Notícias economia

COCAMAR II: Fazenda Santa Brígida quebrou paradigmas, segundo a Embrapa

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A Fazenda Santa Brígida, pertencente a Marize Porto Costa, no município de Ipameri, possui 900 hectares, dos quais 600 são mantidos com cultivo de grãos (soja e milho basicamente) e 150 com integração lavoura, pecuária e florestas, sob a coordenação da Embrapa. Na safra que acabou de ser colhida, a média foi de 55 sacas de soja e 150 de milho. Segundo o pesquisador João Kluthcouski, o sistema adotado pela fazenda representou uma quebra de paradigma em relação às demais fazendas na região. Cerca de 80% das pastagens goianas são degradadas. "É inadmissível que essa situação se mantenha, o índice de atraso ainda é muito grande", disse. 

Capim - "A braquiária é um santo remédio", afirmou Kluthcouski, afirmando que esse capim melhora a cobertura do solo, garante mais matéria orgânica, há menor evaporação de água e menor demanda por fertilizantes minerais. Nas lavouras de milho da fazenda, a braquiária é plantada junto com feijão guandu, garantindo um alimento de mais qualidade ao rebanho. "A solução da agricultura está nela mesma", disse o pesquisador, ressaltando: "a matéria orgânica é o coração da agricultura".

 

Eucalipto - Além de faturar mais com a produção de grãos, e de poder explorar a atividade pecuária de forma consorciada, tendo alimento em abundância para isso, o proprietário de uma fazenda que desenvolve a integração pode acrescentar o cultivo de eucalipto, "que é mais uma opção de renda". O eucalipto permite corte já a partir do sexto ano, possibilitando um lucro de R$ 1 mil por hectare, segundo o pesquisador. (Imprensa Cocamar)

RAMO CRÉDITO I: Sicredi apresenta novas formas de pagamento para consórcio de imóveis

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O Sicredi conta, a partir de agora, com novas formas de pagamento das parcelas em seu Consórcio de Imóveis. Os associados podem escolher se as parcelas do imóvel pretendido, na faixa de crédito de R$ 115 mil a R$ 230 mil, serão pagas em valores constantes, progressivos ou regressivos. "Com as novas opções de pagamento há uma estimativa de aumento de 20% na procura da modalidade", avalia Romeo Balzan, superintendente de Consórcios do Sicredi.

Simulação - Em uma simulação com um imóvel no valor de R$ 115 mil, o valor progressivo para 120 meses seria de R$ 689,89, na primeira, e R$ 1.552,39 na última. Na opção regressiva o cenário se inverte: a primeira parcela partiria de R$ 1.552,39, enquanto a última apareceria no valor de R$ 689,89, conforme demonstrativo abaixo.

 

Sobre o Sicredi - O Sicredi é um conjunto de 120 cooperativas de crédito, integradas horizontal e verticalmente. A integração horizontal representa a rede de unidades de atendimento (mais de 1.000 unidades de atendimento), distribuídas em 10 Estados* - 881 municípios. No processo de integração vertical, as cooperativas estão organizadas em cinco Cooperativas Centrais, uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo, que controla as empresas específicas que atuam na distribuição de seguros, administração de cartões e de consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br. (Banco Cooperativo Sicredi - Porto Alegre/RS)

INSTITUTO DE ENGENHARIA: Toma posse o novo Conselho Diretor

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Foi realizada, na noite desta segunda-feira (28/03), no Centro de Eventos, em Curitiba, a solenidade de posse do novo Conselho Diretor do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) para o biênio 2011/12. Na presidência assumiu Jaime Sunye Neto, tendo como vice-presidente Cássio José Ribas Macedo. Também foram empossados Nelson Luiz Gomes (vice-presidente administrativo); Celso Pasqual (vice-presidente administrativo adjunto); Alexandre Mattar Sobrinho (vice-presidente financeiro); Celso Fabrício de Melo Jr. (vice-presidente financeiro adjunto). Raul Munhoz Neto (vice-presidente técnico) e Henrique Alberto Mehl (vice-presidente técnico adjunto). No Conselho Deliberativo houve a renovação do terço para o período de 2011 a 2013, sendo que os titulares são Omar Sabbag Filho, Nivaldo Almeida Neto, Rui Medeiros e Walfrito Victorino Ávila e o  suplente Waldir Pedro Xavier Tavares.

GRÃOS: Produtividade eleva projeção para 32,2 milhões de toneladas no PR

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O avanço da colheita da safra de verão 2010/11 no Paraná está revelando ganhos de produtividade nas lavouras de soja e milho. Com isso, o Estado poderá colher 32,2 milhões de toneladas de grãos, o que corresponde a um adicional de 1,3 milhão de toneladas em relação à expectativa de safra do mês passado, que era de uma colheita de 30,9 milhões de toneladas de grãos, entre cereais de verão e de inverno.

Levantamento - O levantamento foi divulgado nesta sexta-feira (25/03) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. De acordo com o diretor do órgão, Otmar Hubner, havia uma preocupação no início da colheita da safra de verão por causa do excesso de chuvas registrado em janeiro e início de fevereiro, mas depois as condições climáticas melhoraram e estão permitindo uma boa colheita.

 

Tecnologia - Hubner lembrou que, além das boas condições de clima, a eficiência do produtor paranaense na aplicação de tecnologia contribuiu para o bom rendimento das lavouras. O Paraná está colhendo novamente uma safra recorde de soja, em torno de 14,67 milhões de toneladas, um aumento de 730 mil toneladas em relação à expectativa que havia no mês passado, quando se projetava colher 13,94 milhões de toneladas. A produtividade da soja também é superior às anteriores: a média passou de 3.190 quilos por hectare no ano passado para 3.260 quilos por hectare neste ano.

 

Crescimento - Em relação à safra passada (2009/10), o crescimento da produção de soja no Paraná é de 5%, aponta o levantamento do Deral. No ano passado foram colhidos 13,92 milhões de toneladas do grão.

 

Milho - O milho da primeira safra é outra lavoura que está revelando bons índices de produtividade. Com isso, a expectativa de colheita cresceu de 5,39 milhões de toneladas no mês passado para 5,71 milhões de toneladas agora, em março. O clima colaborou com o desenvolvimento da lavoura e a produtividade aumentou de 7.568 quilos por hectare no ano passado para 7.714 quilos por hectare este ano.

 

Safrinha - O milho safrinha, ou da segunda safra, já está com 87% plantado e a projeção do Deral aponta para um crescimento de 50 mil hectares na área ocupada em relação à expectativa anterior. Até o mês passado previa-se plantar 1,57 milhão de hectares de milho safrinha no Paraná e este mês a expectativa é plantar 1,62 milhão de hectares. Os produtores se animaram com a reação nos preços do grão e apostaram no plantio do milho safrinha, disse Hubner. As condições das lavouras estão boas e a previsão é colher 7,09 milhões de toneladas, volume acima da safra principal de milho que é a de verão.

 

Feijão - O feijão da segunda safra já se encontra quase totalmente plantado e a cultura está ocupando uma área de 178.357 hectares, 7% abaixo da área plantada em igual período do ano passado, que foi 191.137 hectares. Mas a projeção de produção é 8% maior passando de um volume produzido de 294.621 toneladas no ano passado para 318.549 mil toneladas este ano. O Paraná é o maior produtor de feijão do País e produz três safras por ano. No total devem ser produzidos este ano 858.498 toneladas, 8,4% superior às três safras passadas, que somaram 792.010 toneladas. (AEN)

PRODUÇÃO: Tecnologia diminuirá gastos para o produtor rural

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Os produtores rurais vão poder reduzir os gastos no plantio de milho, cana-de-açúcar, arroz e trigo, com o emprego de tecnologia à base de inoculante ─ bactérias que fixam nitrogênio no solo. Esse tipo de produto é empregado com sucesso no cultivo da soja desde a década de 70. A Instrução Normativa Nº 13, publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira (25/03), moderniza o registro desses produtos no Brasil, melhorando as regras existentes para produção, pesquisa e importação.

Fertilizantes nitrogenados - De acordo com o coordenador do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas do Ministério da Agricultura, Hideraldo Coelho, os inoculantes diminuem bastante a quantidade de fertilizantes nitrogenados usada na lavoura. "No cultivo de soja, por exemplo, os agricultores chegam a gastar, em média, R$ 15 por hectare. Entre os que não aderem à tecnologia, os custos podem chegar a aproximadamente R$ 700,00 por hectare, calculam os especialistas da área", diz Hideraldo Coelho.

 

Material biológico - Diferentemente da adubação mineral, os inoculantes têm como base material biológico. Além de mais baratos, os produtos não causam danos ao meio ambiente. "A fixação biológica de nitrogênio pelas plantas leguminosas pode suprir a adubação mineral dependendo da espécie e sistema de cultivo", explica o coordenador.

 

Novas normas - As novas normas para o registro do material produzido, importado e comercializado em território nacional incluem os micro-organismos aprovados para uso e as orientações para embalagens. "O pedido de registro deverá conter a relação das matérias-primas utilizadas na fabricação e as suas funções, bem como a espécie de micro-organismo utilizado e a qual cultura se destina", informa Coelho.

 

Saiba mais - Após a fotossíntese, a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) é considerada o mais importante processo biológico fundamental para a vida. A FBN é o processo que captura o nitrogênio presente na atmosfera e o converte em formas que podem ser utilizadas pelas plantas.

 

Simbiose - Em termos de agricultura, a simbiose entre bactérias fixadoras de nitrogênio (denominadas rizóbios e bradirizóbios) e plantas leguminosas (família à qual pertencem a soja, o feijão e a ervilha) é a mais importante. Após a formação de nódulos nas raízes dessas plantas, a bactéria passa a fixar o nitrogênio atmosférico e a planta o transforma em compostos orgânicos, diminuindo uso de adubos nitrogenados. No Brasil, graças ao processo de FBN, a inoculação substitui totalmente a necessidade do uso de adubos nitrogenados nas lavouras de soja.

 

Programa ABC - A disseminação desta técnica é uma das ações previstas no Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) do Ministério da Agricultura. O objetivo do programa é promover ações na agropecuária nacional para atingir as metas acordadas na conferência de Copenhague, em 2009. O uso de inoculantes evita a contaminação da água pelo nitrato existente nas fórmulas de adubo nitrogenado e contribui para reduzir a emissão de gases do efeito estufa. (Mapa)

PARANÁ COMPETITIVO: Evento discute gargalos da infraestrutura no Estado

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Os secretários da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, e da Infraestrutura e Logística, Pepe Richa, iniciam nesta sexta-feira (25/03) a primeira reunião da câmara de Infraestrutura do programa Paraná Competitivo, que busca aumentar a competitividade da economia do Paraná nos mercados nacionais e internacionais. O objetivo é diagnosticar e debater soluções para os principais gargalos logísticos e de infraestrutura do Estado. O encontro vai reunir cerca de 30 representantes do poder público estadual, federal e municipal; das federações, associações e sindicatos; do setor privado entre eles concessionárias, empresas de telefonia; usuários e outras entidades ligadas ao tema.

Linha de ação - A câmara de infraestrutura é a terceira linha de ação do Paraná Competitivo. Ao todo são cinco vertentes, a primeira, concluída recentemente, foi a parte fiscal que modernizou e flexibilizou a política fiscal do estado. A câmara de Internacionalização, que foca no aumento da representatividade do Paraná nos mercados internacionais, deve ser concluída em breve com a criação da Agência de Internacionalização do Paraná. Há também mais duas linhas do programa que devem iniciar em breve: a de mão-de-obra para qualificar melhor os trabalhadores e a de desburocratização que vai trabalhar na agilidade dos trâmites legais para as empresas instaladas no Estado.

 

Serviço - Reunião do Paraná Competitivo de Infraestrutura / Data: sexta-feira (25/03) / Horário: 15h /

Local: Rua Iguaçu, 420 - Secretaria de Infraestrutura e Logística / 5º andar - Sala 18. (Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul)

HEMISFÉRIO NORTE: Estados Unidos iniciam plantio 2011/12

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Os agricultores norte-americanos deram a largada ao plantio da safra 2011/12 e, nas próximas semanas, vão tirar a limpo as divergências entre as projeções de aumento na produção de grãos. Os números mais otimistas, divulgados pelo Departamento de Agricultura (USDA), indicam que o milho está recebendo 1,5 milhão de hectares extras enquanto a soja avança 200 mil hectares nos Estados Unidos.

Realinhamento - Já com base em informações colhidas entre os produtores, o USDA divulga na semana que vem uma bateria de números que promete realinhar o mercado de grãos. Trata-se do primeiro relatório trimestral de plantio de 2011, aguardado com ansiedade pelos traders que operam na Bolsa de Chicago. Essas estimativas são consideradas mais confiáveis do que as projeções do mês passado apresentadas pelo USDA no Agricultural Outlook Forum.

 

Apostas - As apostas oficiais de fevereiro apontaram para o plantio de 37,2 milhões de hectares de milho e 31,5 milhões de hectares de soja. Os números foram considerados altos por analistas, que agora esperam revisões. No ano passado, segundo o USDA, os produtores norte-americanos plantaram 35,7 milhões de hectares de milho e 31,3 milhões de hectares de soja.

 

Para baixo - Estimativas divulgadas por consultoria privadas nas últimas semanas confirmam a tendência de uma revisão para baixo, particularmente no milho. A corretora Allendale aposta em, respectivamente, 36,9 milhões e 31,2 milhões de hectares. Para a consultoria Informa Economics serão 37,1 milhões e 30,4 milhões de hectares. Na avaliação da publicação Farm Futures, 36,99 milhões e 31,77 milhões de hectares.

 

Rotação - Os reportes que chegam do campo, contudo, não indicam uma tendência clara. "Parei de fazer milho sobre milho há três safras. Neste ano, vou manter minha rotação de 50/50", diz um produtor da Dakota do Sul. "Vou cobrir 30% da minha área com milho e 70% com soja", conta outro agricultor do Nebraska. "Vou plantar milho em 70% da minha área", afirma um produtor de Ohio. "Já tomei a minha decisão. Vou de soja em 100% dos meus 730 hectares", revela outro agricultor da mesma região. Essas intenções de plantio vêm sendo contrapostas pelos produtores na internet.

 

Sul - Enquanto o quadro pauta grupos de discussão, as máquinas percorrem os campos na porção sul do país. O consultor Jack Colmen mostra em fotografias que os agricultores Hank e Byron Kelly aproveitam as chuvas de março para antecipar o plantio do milho em Thornton, Mississipi. Com 5% do cereal no campo até a semana passada, o estado norte-americano espera queda de 15% a 20% na área destinada à soja e ao milho neste ano, devido ao avanço do algodão. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

CEDRAF: Secretário defende união de esforços para fortalecer a agricultura familiar

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A superação das dificuldades enfrentadas pela agricultura familiar no Paraná depende da unificação das agendas das instituições do governo do Estado, do governo federal, dos municípios e das instituições que representam a iniciativa privada e os movimentos sociais. A mensagem defendendo a união de ações é do secretário da Agricultura e presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Cedraf), Norberto Ortigara, que nesta terça-feira (22/03) presidiu a primeira reunião do conselho.

Composição - O Cedraf é composto por 33 entidades do governo, iniciativa privada e movimentos sociais, e deverá ganhar mais duas representações com a entrada da Câmara Setorial da Juventude Rural e da Cooperativa Central dos Assentados da Reforma Agrária.

 

Fórum qualificado - Para Ortigara, o Cedraf é o fórum qualificado para discussões que tem como objetivo o avanço da agricultura familiar. Ele salientou que vai conduzir as ações em nome do Estado, o que é responsabilidade do governo, independente das questões partidárias. Assim como Ortigara, 50% dos integrantes do conselho estavam participando da reunião pela primeira vez, em função do processo de renovação do órgão.

 

Presenças - Participaram da reunião o delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no Paraná, Reni Denardi, o presidente da Associação dos Municípios do Paraná e prefeito de São Jorge do Patrocínio, Claudio Palozi, entre outras lideranças.

 

Assistência técnica - A preocupação dos conselheiros é a manutenção da assistência técnica pública nos municípios. Ortigara lembrou que o governo do Estado autorizou a reposição de quadros da Emater-PR, numa programação de 100 novos técnicos por ano até atingir o limite de funcionários que a legislação permite.

 

Estratégias - Como representante do governo, Ortigara expôs as estratégias que vão favorecer o desenvolvimento da agricultura familiar e o enfrentamento de suas dificuldades no Paraná. Ele destacou a necessidade de levar uma condição de vida melhor para as famílias do campo, proprietários e trabalhadores rurais. Segundo o secretário, haverá mais atenção aos jovens e idosos no campo, por meio de programas de qualificação técnica e geração de renda para complementação de aposentadorias dos idosos.

 

Estradas rurais - Na questão da infraestrutura, Ortigara anunciou que a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento vai concentrar esforços na readequação de estradas rurais, que ajudam as propriedades a ganhar competitividade. Assumiu o compromisso de constituir cerca de 60 patrulhas rurais por meio de consórcios municipais que irão atuar na readequação de estradas.

 

Outras preocupações do governo que deverão ser enfrentadas para melhorar a competitividade da agricultura familiar são o investimento em transporte por ferrovias e em armazenagem. Ortigara admitiu que atualmente o déficit de armazenagem ultrapassa 10 milhões de toneladas e que a intenção do governo é atrair investimentos para ajudar a conservar e proteger a safra e evitar a armazenagem em caminhões. (AEN)

MAPA: Alterado controle sanitário na fronteira de MS

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento redefiniu nesta terça-feira (22/03), os procedimentos de vigilância veterinária que serão executados nas áreas de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e a Bolívia. A medida foi publicada no Diário Oficial da União, por meio da Instrução Normativa n° 13. As mudanças estão relacionadas ao reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em fevereiro de 2011, da região de fronteira internacional do estado (antiga Zona de Alta Vigilância - ZAV) como livre de febre aftosa com vacinação.

Unidade - "O serviço veterinário oficial manterá uma unidade veterinária em cada município da região de fronteira com, no mínimo, dois médicos veterinários, além de postos fixos e equipes móveis de fiscalização atuando de forma permanente", informa o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques. A partir de agora, a região será denominada zona livre de febre aftosa, porém continuará contando com atenção especial, para evitar a reintrodução da doença. Os pecuaristas dessa região terão mais agilidade nos processos de comercialização do rebanho e poderão destinar os animais a mercados que exigem procedência de áreas livres da febre aftosa.

 

Disponíveis - A identificação de todas as propriedades rurais e mapas com os limites da região deverão estar disponíveis nos escritórios de atendimento à comunidade. Além disso, esses locais deverão dispor de adequada estrutura e comunicação. "O serviço veterinário oficial também deverá manter o cadastro georreferenciado de todas as propriedades e a identificação individual de bovinos, búfalos, ovinos e caprinos", acrescenta Marques.

 

Sistema - O sistema de fiscalização e acompanhamento da vacinação contra a doença continuará efetivo, porém com maior delegação de responsabilidades aos produtores e entidades privadas. O serviço veterinário estadual terá de estabelecer um plano específico de monitoramento que deverá conter, por exemplo, inspeção em propriedades consideradas de maior risco sanitário e fiscalização de trânsito, com definição de procedimentos e metas. O plano será submetido à avaliação da Secretaria de Defesa Agropecuária.

 

Limites - Os limites da nova zona livre de febre aftosa permanecerão inalterados, abrangendo uma faixa de aproximadamente 15 km de largura, a partir da fronteira internacional em 13 municípios. São eles: Antônio João, Aral Moreira, Bela Vista, Caracol, Coronel Sapucaia, Corumbá, Japorã, Ladário, Mundo Novo, Paranhos, Ponta Porá, Porto Murtinho e Sete Quedas. (Mapa)

PROJEÇÃO: FAO vê aumento na safra de cereais

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A produção global de cereais deve aumentar 3,4% este ano, de acordo com estimativa anunciada hoje pela Agência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), podendo atenuar o ritmo de alta dos preços.Após um forte recuo no rastro do tsunami no Japão, os cereais voltaram a obter preços elevados em razão da baixa de estoques. No caso do milho, os estoques representam agora 14% do consumo anual, num nível historicamente baixo. A FAO estima que a produção de cereais em 2011 poderá chegar a 676 milhões de toneladas, numa alta em resposta aos fortes preços e recuperação em áreas afetadas pela seca em 2010, especialmente na Rússia. Na América do Sul, a entidade observa que as perspectivas são pouco favoráveis para a colheita de milho na Argentina e Uruguai por causa de efeitos de La Niña. No Brasil, em contrapartida, as condições são favoráveis para o desenvolvimento da expansão de cereais. Em todo caso, a fatura de importação de países com déficit de alimentos continuará a subir este ano. (Valor Econômico)

MILHO SAFRINHA II: Reajustes dos valores do grão não eram esperados

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Um fator interessante em relação ao mercado do milho é que não havia nenhuma perspectiva para a melhoria dos preços como acabou acontecendo. Segundo Robson Mafioletti, analista técnico econômico da Ocepar, existem diversos fatores internos e externos que influenciaram neste espaço de tempo. Entre os pontos a serem destacados, estão a intervenção governamental quando os estoques estavam elevados e a queda de produção na safra dos Estados Unidos, que ao invés dos 339 milhões de toneladas aguardados, acabou ficando na casa dos 316 milhões. ''O apoio governamental para a exportação, principalmente relacionado à produção do Mato Grosso, foi muito importante'', analisa Mafioletti.

Quebra de safra - Outro fator que acabou auxiliando nos preços foram a quebra de safra na Rússia, Cazaquistão e Argentina. ''Quem plantou se deu muito bem, tanto o milho quanto a soja, não ficou ruim para ninguém. Muito disso é pelo fato do La NiÀa não ter se concretizado. Neste momento, o cenário é extremamente positivo, mas não podemos deixar de pensar nos próximos seis meses'', ressalta Robson.

 

Japão - A cautela do especialista é justificada principalmente porque o Japão é o maior comprador de milho do mundo, importando por volta de 16 milhões de toneladas anualmente. Após o desastre natural que atingiu o país, além do eminente problema nuclear que a região está enfrentando, fica a incógnita de como vão continuar essas importações. ''Pode ser que nada mude, mas não sabemos qual é a situação exata dos portos no país''. (Folha Rural / Folha de Londrina)

BRDE: Renato de Mello Vianna toma posse como presidente do banco

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O advogado Renato de Mello Vianna tomou posse como presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), nesta quinta-feira (17/03), na sede da instituição em Porto Alegre.  Renato Vianna irá ocupar o cargo até 14 de julho de 2012, período que cabe ao Estado de Santa Catarina à presidência do BRDE, levando em conta o sistema de rodízio que regra a ocupação do quadro diretivo do banco entre os Estados controladores da instituição (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

Honra - "Tenho a honra de retornar a presidência do banco no ano em que a instituição completa 50 anos. Ninguém tem dúvida sobre o importante papel do BRDE como banco de fomento, e na promoção do desenvolvimento dos três Estados do Sul e também de Mato Grosso do Sul9. Nesse momento, temos que manter nosso objetivo tanto na oferta de crédito a médio e longo prazo, como também, no aumento do número de nossas operações. O nosso elogiável quadro técnico, tenho certeza, é que nos garantirá sucesso nessa missão", garantiu Renato Vianna, que também irá acumular a Diretoria Financeira.

 

Sucesso - Ao transmitir o cargo ao novo presidente, José Moraes Neto, ex-presidente do BRDE, que assume a Diretoria de Acompanhamento e Recuperação de Créditos, desejou ao novo mandatário do cargo sucesso no comando do Banco nos próximos 16 meses, lembrando que "essa é uma prática democrática da instituição e que respeita o rodízio entre os Estados controladores", disse José Moraes. (Imprensa BRDE)

COMMODITIES: Depois do susto, grãos voltam a subir nos EUA

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O mercado de commodities parece ter superado o susto do início da semana, quando o preço de todos os grãos negociados nas bolsas americanas tiveram quedas expressivas. O temor que os recentes desastres ocorridos no Japão atrapalhassem a recuperação da economia mundial deu lugar novamente aos efeitos dos fundamentos que já vinham garantindo suporte às cotações e voltaram a se destacar. Na bolsa de Chicago, os preços da soja para entrega em julho subiram 3,7% a US$ 13,435 por bushel. Essa foi a maior alta em dois meses, sustentada pela expectativa de que a demanda por soja americana aumentará, isto que a produção no Brasil será prejudicada pelo excesso de chuvas que atinge o país. Analistas disseram à Bloomberg que as chuvas foram fortes o suficiente para danificar as estradas que ligam as regiões produtoras aos portos, limitando os embarques.

Milho e trigo - Ainda em Chicago, as cotações do milho e do trigo retomaram o movimento de alta, depois da queda dos últimos dois dias. Os contratos de milho para julho subiram ontem 4,8% para US$ 6,5375 por bushel, enquanto os de trigo com o mesmo vencimento subiram 7,1%, a US$ 7,4525 por bushel. O relatório semanal de exportações americanas divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apresentou dados animadores para os dois cereais. As exportações de trigo foram de 858,2 mil toneladas na semana encerrada em 10 de março, aumento de 31% sobre a semana anterior.

 

Vendas em dobro- No caso do milho, as vendas semanais mais que dobraram de uma semana para outra, sendo que um único negócio de 116 mil toneladas foi fechado para ser entregue até o fim de agosto para um destino desconhecido. "Os dados de exportação sugerem que a demanda está melhorando", disse Mark Schultz, analista da Northstar Commodity à Bloomberg.

 

Nova York - Em Nova York, o café subiu pelo segundo dia seguido, resultado do tom positivo do mercado. Os contratos para maio subiram 2,1% (555 pontos) para US$ 2,709 por libra-peso. Sobre o Japão, o mercado já começa a reduzir os temores em relação a um possível desastre nuclear. "Quando a situação se estabilizar no Japão, eles terão que elevar suas compras durante o processo de reconstrução das áreas mais atingidas", disse Tim Hannagan, analista da PFGBest à Bloomberg. (Valor Econômico)

INFRAESTRUTURA: BR-277 é liberada e Porto volta a receber caminhões normalmente

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A emissão das senhas para caminhões carregados de granéis irem ao Porto de Paranaguá já está normalizada. Com a liberação da BR-277 no Km-26 para tráfego contínuo em pista simples, a expectativa é que nesta sexta-feira (18/03) a estrada volte a receber fluxo normal de veículos. "O esforço conjunto do Governo do Paraná, da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística e da Ecovia permitiu que fosse realizado um rápido restabelecimento das vias de acesso ao porto. Nossa operação não foi prejudicada em nenhum momento e, a partir de agora, vamos começar a recompor os nossos estoques", disse o superintendente Airton Vidal Maron.

Carga Online - As senhas estão sendo liberadas pelo sistema Carga Online, que faz o gerenciamento do fluxo logístico dos veículos até o porto, estabelecendo quotas diárias de recebimento de caminhões e vagões para cada terminal/operador, dimensionando os fluxos e diminuindo filas. As cargas só são liberadas para virem ao porto quando existe local disponível em armazém para receber o produto e navio nominado para receber a carga.

 

Pátio de triagem - O pátio de triagem do Porto de Paranaguá recebeu 522 caminhões da meia-noite do dia 16 até às 7h desta quinta-feira (17/03). Durante a manhã, 200 caminhões ocupavam o pátio de triagem, sendo que o normal neste período do ano é receber 1.200 caminhões/dia. O corredor de exportação embarcou 35,5 mil toneladas de granéis na quarta-feira (16/03), produtividade ainda baixa se comparada com o dia anterior e causada pela chuva que prejudicou os embarques. Em dias normais, com condições climáticas adequadas, são movimentadas 100 mil toneladas por dia de granéis no porto.

 

Tráfego - De acordo com as informações da Ecovia, na quarta-feira, 3.960 caminhões passaram pela BR-277 nos dois sentidos, o que representa 60% do fluxo normal para o período. Com a liberação para tráfego nos dois sentidos no km-26, a BR-277 continuará com 17 quilômetros de lentidão e tráfego em pista simples. Mas a expectativa da concessionária é diminuir este trecho gradativamente no menor espaço de tempo possível.

 

Trem - A ALL segue fazendo testes nos trechos de instabilidade da ferrovia ao longo da Serra do Mar. A previsão é de retomada das atividades nesta sexta-feira (18/03). (AEN)

BOLSA DE CHICAGO I: Pânico após terremoto derruba preço dos grãos

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Dividido entre fundamentos e especulações, o mercado de grãos vive dias de alta volatilidade na Bolsa de Chicago. O terremoto que atingiu o Japão na semana passada e a crise nuclear que ameaça o país estão fazendo as cotações da soja e do milho trabalharem em ritmo de montanha russa, reagindo com oscilações intensas a cada notícia que chega do oriente. A oleaginosa, que começou o mês na casa dos US$ 14, atingiu o limite de baixa e rompeu a barreira dos US$ 12 na terça (15/03), voltou a operar acima de US$ 13 nesta quarta-feira (16/03) e terminou o dia valendo US$ 12,87 por bushel (27,2 quilos), o equivalente a US$ 28,39 a saca de 60 quilos. O cereal recuou ao menor patamar em mais de dois meses, saindo de mais de US$ 7 no início de março para US$ 6,165 o bushel (25,4 quilos) nesta quarta, ou US$ 14,56 a saca.

Onda de venda - "O terremoto causou colapso não apenas nos reatores nucleares da usina de Fukushima, mas também nos preços futuros dos grãos. Especuladores acharam mais seguro vender primeiro e perguntar depois. Isso provocou uma onda de venda de contratos agrícolas na terça e outra no final do pregão de quarta, após leves altas na sessão noturna e durante boa parte do pregão diurno", relata o analista Jack Scoville, vice-presidente do grupo Price Futures, de Chicago.

 

Impacto - Ele explica que, num primeiro momento, a tragédia japonesa impactou os preços dos grãos em duas frentes: alimentando a aversão ao risco nos mercados financeiros globais e disseminando preocupações com uma possível diminuição ou até suspensão temporária das importações de commodities agrícolas pelo país asiático.

 

Fuga de capital - Após a primeira explosão na usina de Fukushima, no sábado (12/03), fundos de investimento procuraram por ativos mais seguros, provocando fuga massiva do capital especulativo das commodities agrícolas. O movimento teria sido engrossado por seguradoras, que precisam liquidar suas posições enquanto os preços ainda estão altos para fazer caixa a fim de honrar as pesadas indenizações a que serão submetidas.

 

Demanda - Do lado da demanda, o temor inicial era de que o comércio de grãos fosse comprometido pela destruição de portos, armazéns e indústrias de processamento de grãos no Nordeste do Japão. A agência Reuters reportou nesta quarta que o desembarque em Kashima e outros portos japoneses foi suspenso e que, por isso, cargas de milho vindas dos Estados Unidos e de soja da América do Sul estariam tendo dificuldade para chegar ao país. Maior importador mundial de milho, o Japão detém 17% do comércio global do cereal. Por isso, uma interrupção nas compras teria impacto severo para os exportadores de milho, como Estados Undidos, Brasil e Argentina.

 

Opiniões divididas - Agora, contudo, as opiniões começam a se dividir. "É possível que parte da demanda seja perdida no curto prazo, mas os piores cenários apontam para uma redução de 2,5 milhões de toneladas. Se isso ocorrer, elevaria os estoques de milho dos EUA para algo entre 19,1 milhões e 19,7 milhões de toneladas, uma situação ainda muito apertada e, portanto, positiva para os preços", ameniza Scoville. Ele explica que, ainda que haja redução nas importações japonesas, a queda deve ser pontual e momentânea."Eventualmente essa demanda vai voltar, ao menos parte dela. Afinal, as pessoas precisam comer e os japoneses vão querer alimentos limpos", pontua.

 

Fim - Há quem acredite que o tsunami japonês terá vida ainda mais no mercado de grãos. É o caso de Terry Roggensack, da consultoria Hightower Report, de Chicago, para quem a temporada de liquidações já teria chegado ao fim. "Acredito que, no médio prazo, as commodities agrícolas não serão significativamente afetadas pela situação no Japão", considera. Para Roggensack, o agravamento da crise nuclear seria positivo para o mercado de grãos. "Se uma nuvem de radiação se propagar no Japão, atingindo também a Coreia do Sul e a Ásia como um todo, mudaria a psicologia do mercado, que passaria a ver os Estados Unidos como uma fonte segura de alimentos livres de radioatividade", explica. Nesse caso, o Brasil também poderia ser beneficiado, pois colhe neste ano uma safra recorde de grãos e tem excedente exportável de soja e milho para atender a parte da demanda extra. (Gazeta do Povo)

INFRAESTRUTURA: Porto de Paranaguá volta a liberar chegada de caminhões

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) recomeçou nesta quarta (16/03) a liberar senhas para caminhões que transportam a safra de grãos voltarem a deixar os armazéns dos exportadores em direção ao terminal paranaense. A liberação de senhas estava interrompida desde o dia 9, primeiro em razão da fila que tinha se formado ao longo do acostamento da BR-277 e, depois, devido às chuvas que derrubaram pontes e provocaram deslizamento de terra sobre a pista.

Gradativa - Segundo a Appa, as senhas serão liberadas de forma gradativa, conforme a necessidade do estoque nos armazéns do porto. O maior problema enfrentado pelos caminhoneiros fica entre os quilômetros 26 e 29 da BR-277, em razão de problemas estruturais em uma ponte. Nesse local, os carros precisam se deslocar um a um pela única pista que permite passagem. A subida e a descida são alternadas.

Fila - De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), havia fila até o km 30. Havia um intervalo no trecho de serra e a fila voltava a se formar do km 50 ao 59. Uma nova interrupção ocorria por conta do posto da PRF e da praça de pedágio e os caminhões voltavam a se acumular no km 61.

 

Caminhões - De acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas (Setcepar), cerca de três mil caminhões circularam em direção a Paranaguá nesta terça (15/03), nos dois sentidos. Esse volume é 48% da movimentação normal da safra.

 

Armazenagem - O recomeço do transporte da safra, ainda que de forma lenta, pode ajudar os produtores e cooperativas que já começavam a ficar preocupados com o armazenamento dos grãos. O maior problema era sentido nas regiões oeste, centro-oeste e sudoeste do Paraná, onde a colheita já ultrapassa 70%. De acordo com o analista técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Robson Mafioletti, o Estado tem capacidade para 25,5 milhões de toneladas, dos quais 55% estão em cooperativas.

 

Gargalo - "Se houvesse um fluxo normal não teríamos problemas este ano", acredita Mafioletti. De uma safra prevista de cerca de 31 milhões de toneladas, aproximadamente 22 milhões entram no primeiro semestre. Mas nos armazéns já há produto de safras anteriores. Por isso a interrupção do transporte para Paranaguá preocupa. "A situação tem que se resolver o quanto antes, senão dá gargalo", disse o analista da Ocepar.

 

Trens - Os trens da América Latina Logística (ALL), que também estavam impedidos de descer ao litoral desde sexta-feira passada, em razão de problemas causados pelas chuvas, voltaram a fazer o transporte hoje, segundo a assessoria de comunicação da empresa. Os trens levam cerca de 30% da safra. Além disso, o tempo permaneceu bom no litoral do Paraná, garantindo que os embarques de grãos em navios fossem feitos normalmente.

 

Embarques - Nos últimos dias, em razão da chuva, eram embarcadas, em média, 25 mil toneladas, o que representa 25% da capacidade diária. Nesta terça (15/03), com a melhora do tempo, já foi possível embarcar 48,6 mil toneladas. De acordo com a assessoria da Appa, dois navios de soja e um de milho estão sendo carregados nesta quarta. Ao largo, 24 navios aguardavam a vez para atracar no cais e carregar granéis. Todos estão dentro do prazo de contratação. (Agência Estado)