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EXPEDIÇÃO SAFRA II: Chuva quebra safra em Mariópolis

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A safra de preços altos, com expectativa de produção e produtividade recordes, já tem também caso de prejuízo. Em Mariópolis (Sudoeste), a Expedição Safra encontrou a primeira confirmação de quebra em lavoura de soja.Com 700 hectares plantados, a fazenda de Nelson de Bortoli foi muito castigada pela ocorrência de 12 dias seguidos de chuva. O produtor conta que o volume de água passou dos 400 milímetros neste período. Uma enxurrada que transformou a esperança de alta produtividade em lágrimas. Bortoli calcula que terá perda total da produção em 500 hectares plantados com soja, um prejuízo estimado em R$ 1,5 milhão até o momento.

Caixa - "Com esse dinheiro eu pretendia fazer a safrinha de soja. Não sei se vou conseguir me segurar com o que tenho em caixa", conta o produtor. Das cerca de 200 mil sacas de soja colhidas em anos normais, 20% já haviam sido comercializadas por meio de contratos antecipados de venda nesta safra. O agricultor acredita que foi o volume equivalente a esse porcentual que ele conseguiu salvar até o momento, cerca de 30 mil sacas.

 

Prejuízo - Bortoli não tem seguro rural e, para piorar a situação, ainda corre o risco de ver o prejuízo aumentar. "Se continuar chovendo, as áreas menos afetadas até agora podem estragar", avalia o agrônomo da Cooperativa Agrícola Mista São Cristóvão (Camisc) Giovani de Bortoli, que faz parte da mesma família do agricultor e presta consultoria à fazenda.

 

Soja ardida - Para ganhar tempo, o produtor decidiu deixar de colher o grão em áreas com total apodrecimento das plantas para se dedicar à retirada de soja dos campos menos comprometidos. Mesmo assim, há muita soja ardida. "Na carga de hoje, pelo menos 10% do volume estava ardido. Sem considerar o nível de pelo menos 1% de impurezas e alto teor de umidade dos grãos", revela o técnico da cooperativa. Segundo ele, outros produtores do município também estão sob ameaça do clima. "Acredito que apenas 5% da área foi colhida na região, o restante ainda corre o risco de quebra", diz o agrônomo. Com expectativa de colheita em cinco dias em Mariópolis, a perspectiva é mais promissora para o milho, que deve ter o melhor rendimento dos últimos anos no Sudoeste.

 

Roteiro - A Expedição Safra percorre nesta semana o Sudoeste do Paraná e o noroeste de Minas. Uma equipe encerrou viagem pelo Piauí e Bahia e segue para os Estados Unidos, onde acompanha, na semana que vem, o Outlook Agricul­tural Forum, promovido pelo departamento de agricultura do país, o USDA. Os jornalistas e técnicos vão apurar as primeiras projeções consolidadas sobre a próxima safra de grãos norte-americana. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

EXPEDIÇÃO SAFRA III: OCB participa de segunda fase da sondagem

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MILHO: Prazo de plantio é ampliado a pedido da Ocepar, Faep e Seab

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estendeu o prazo de plantio do milho segunda safra, mais conhecido como safrinha, atendendo à reivindicação feita em conjunto pela Ocepar, Faep e Seab. "Após a análise por técnicos do Mapa sobre a situação climática no Estado do Paraná, constatou-se que as condições hídricas dos solos, prevalecentes nas principais regiões produtoras do Estado, possibilitam uma ampliação, em caráter excepcional, de 10 ou de 20 dias nos períodos de plantio, de acordo com o tipo de solos e ciclo de cultivar a ser semeado", afirma Adilson Nabuco Barreto, da Coordenação Geral de Zoneamento Agropecuário, vinculada ao Departamento Geral de Risco Rural da Secretaria de Política Agrícola do Mapa. A nova relação dos municípios aptos ao cultivo e os períodos indicados para semeadura foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (16/02), retificando o anexo da Portaria 424, de 18 de novembro de 2010, que aprovou o zoneamento agrícola para a cultura do milho 2ª safra no Paraná, referente ao ciclo 2010/11.

Tranquilidade - "Essa medida traz mais segurança e tranquilidade aos produtores do Paraná, possibilitando o acesso aos financiamentos, ao Proagro (Programa de Garantia da Atividade Agropecuária) e ao seguro rural", afirma o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski.

 

Ofício - A Ocepar, a Faep e a Seab solicitaram a ampliação do prazo de cultivo do milho safrinha no Paraná por meio de ofício enviado, no dia 10 de fevereiro, ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi; ao Diretor do Departamento de Gestão de Risco Rural, Welington Soares de Almeida; ao Secretário de Política Agrícola, Edilson Guimarães, e ao Coordenador-Geral do Zoneamento Agropecuário, Gustavo Bracale. O pedido foi feito para amparar os produtores que estão tendo dificuldades em implantar a lavoura dentro do período de zoneamento agrícola estabelecido anteriormente pela Portaria 424, devido ao excesso de chuvas.

 

Clique aqui e confira na íntegra as retificações realizadas na portaria 242

COAMO: Encontro expõe novidades para produtores rurais

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A cada ano, produtores rurais gastam milhares de litros de inseticidas e herbicidas para minimizar as perdas com pragas que atacam as lavouras. E são problemas que podem influenciar para uma redução de produtividade. Com o desenvolvimento da biotecnologia, o produtor começa a viver uma nova realidade, com menos uso de agrotóxicos e a promessa de melhores resultados. A biotecnologia é um dos temas tratados no 23º encontro de cooperados na Fazenda Experimental da Coamo, que terminou ontem para os produtores. Hoje o evento será direcionado para técnicos e parceiros da cooperativa.

Biotecnologia - O presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, acredita que a biotecnologia é uma grande ferramenta e que tende a eliminar o uso de defensivos agrícolas. "Usa-se muito menos defensivos agrícolas e com isso a planta não sofre, assim como o solo. É muito bom para o meio ambiente", comenta. Ele revela que existem vários experimentos sendo mostrados, e que são ferramentas que facilitam a vida do produtor rural.

Segundo o dirigente, na área da Coamo o cultivo de soja transgênica, por exemplo, já chega a 93%. "A soja transgênica é mais produtiva. Ainda temos cooperados que cultivam soja convencional. Temos as duas alternativas e é o produtor quem decide", diz.

 

Novidades - O coordenador geral do encontro, o engenheiro agrônomo Joaquim Mariano da Costa, observa que quando se fala em biotecnologia muita gente já pensa em soja transgênica e os primeiros produtos que vem a mente são o glifosato e o herbicida. "Hoje temos muitas novidades e outros produtos. A biotecnologia não está voltada somente para os herbicidas. São milhares de litros de agrotóxicos que serão reduzidos porque o produtor não vai mais precisar aplicar inseticidas para matar a lagarta da soja, por exemplo."

 

Conforto - Na visão dele a biotecnologia traz conforto aos produtores rurais que deixam de fazer várias aplicações de produtos químicos nas lavouras. "O custo de produção é menor e é por isso que os produtores estão optando por essa ferramenta. Ainda existem lavouras convencionais, mas a tendência é que a cada ano a área com sementes geneticamente modificadas aumente. E nós que somos consumidores dos produtos também somos beneficiados devido ao uso menor de agrotóxicos", salienta.

 

Adepto - O produtor rural Antonio Gancedo é um dos adeptos ao cultivo de soja transgênica. Ele comenta que 90% da área é destinada ao produto, e que planta a soja convencional somente em uma pequeno lote que tem menos incidência de ataques de pragas. "A opção pela soja transgênica é devido ao controle de ervas daninhas", frisa. Ele destaca que participou da maioria dos encontros realizados pela Coamo. "O encontro é a escola para o homem do campo. É quando nos reciclamos com as novidades", pondera.

 

Encontro - O encontro recebeu uma média de 600 produtores rurais por dia. São associados de todas as regiões da área de ação da Coamo, no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul que uma vez por ano deixam a propriedade para conhecer as novidades da tecnologia agrícola e pecuária apresentadas no evento. "É um dia de trabalho para os agricultores", resume o presidente da Coamo. "Também é uma oportunidade deles estarem em contato direto com o pesquisador que criou a tecnologia, avaliando as novidades e apresentando demandas para a criação das novas técnicas para a agricultura e a pecuária", complementa Gallassini.

 

Estações - Tradicionalmente, o encontro da Coamo é dividido em estações, onde os cooperados acompanham, em didática simples e direta, verdadeiras aulas tecnológicas. "Escolhemos os temas que julgamos de maior relevância para o momento atual vivido pelos cooperados, diante dos mais de 150 trabalhos de pesquisa desenvolvidos aqui na fazenda experimental, em parceria com os órgãos oficiais", destaca Joaquim Mariano Costa.

 

Temas - Os temas deste ano são os seguintes: integração lavoura/pecuária - resultados finais da pesquisa; resposta de híbridos de milho no controle químico de doenças; variedades de soja da Embrapa, Fundação Meridional, FT Sementes, Syngenta, Nidera, TMG, Coodetec, Brasmax e Monsoy; novidades da agricultura de precisão; plantabilidade de milho e soja; invasoras potencialmente resistentes e manejo químico; biotecnologia - novas alternativas e manejo de plantas voluntárias; híbridos de milho e tecnologia de produção; influência das culturas de inverno sobre as invasoras de verão; e milho transgênico no manejo de pragas. (Tribuna do Interior)

INFRAESTRUTURA: Secretário defende Ferroeste como elo entre Paranaguá e MS

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O secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, afirmou nesta terça-feira (15/02) que o oeste do Paraná precisa de ligações viárias eficientes tanto com o Porto de Paranaguá quanto com as regiões produtivas do Mato Grosso do Sul e Paraguai. Richa Filho está em Brasília e acompanha representantes de cooperativas em reunião na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Nesta quarta-feira (16), ele participa da reunião dos governadores do Paraná e Mato Grosso do Sul com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento.

Desenvolvimento - "A extensão da Ferroeste S.A. até Guaíra e, posteriormente, até Dourados (MS) consolidará o desenvolvimento econômico e a logística da indústria moageira e também permitirá o fortalecimento dos terminais exportadores de grãos e farelos no Estado", afirmou José Richa Filho. Segundo o secretário, o desenvolvimento da infraestrutura viária do Paraná deve ser multimodal, e a ferrovia usada para diminuir os custos e aumentar a competitividade do setor produtivo. "A ferrovia é a melhor opção para o transporte de grandes volumes a grandes distâncias", ressaltou Richa Filho.

 

Mato Grosso - A extensão da Ferroeste também foi destacada como decisiva para o fortalecimento da economia do Mato Grosso do Sul pelo governador do Estado, André Puccinelli. Falando na Assembléia Legislativa do Mato Grosso do Sul, na manhã desta terça-feira (15), ele destacou que pretende dar atenção especial aos modais de transporte e a projetos estratégicos de grande porte "para atração de novos empreendimentos".

 

Ferroeste - O presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro, que viaja quarta-feira (16) a Brasília, entende que o esforço dos dois governos junto ao Ministério dos Transportes é para que as obras do ramal entre Cascavel e Guaíra sejam contempladas no PAC-2 (Programa de Aceleração do Crescimento), assim como de Guaíra a Dourados (MS). Para o presidente da Ferroeste, o projeto é importante para os dois estados. "São os grandes celeiros do Brasil, com produção em toda a área de influência da ferrovia, incluindo Paraná, Mato Grosso do Sul e Paraguai, que chega a 16 milhões de toneladas por ano".

 

Modernização - Richa Filho lembra que o terminal da estrada de ferro, em Cascavel, fica estrategicamente localizado à beira da BR-277 para receber os produtos das regiões oeste e sudoeste do Paraná, de estados e países vizinhos. "Além do calcário e dos fertilizantes, fundamentais para a produção agrícola, pode vir a se tornar um centro distribuidor de mercadorias transportadas por contêineres", afirmou. O secretário considera que o desenvolvimento da ferrovia deve estar em sintonia com os modais rodoviário e marítimo.

 

Novo momento - Para Richa Filho, o Paraná começa a viver novo momento no setor ferroviário, que pode trazer impactos econômicos e sociais favoráveis. O secretário deu como exemplos a implantação da ferrovia Paranaguá-Curitiba, no século 19, a ligação ferroviária São Paulo-Rio Grande, que cortou o Paraná de Itararé a União da Vitória, passando por Ponta Grossa, já no início do século 20, seguida por outras ligações, como a que une Curitiba a Guarapuava, na década de 1950, a conclusão da Central do Paraná, na década de 1970, e a inauguração da Ferroeste, no final do século passado. "O século 21 pode trazer a redenção para o setor ferroviário no Estado", afirmou José Richa Filho. (AEN)

FUNDAÇÃO ABC: Especialistas apresentam novidades no Show Tecnológico

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SHOW RURAL III: Agricultura de baixa emissão de carbono é tema de reunião

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SHOW RURAL V: Iapar e Coopavel firmam parceria para a integração lavoura-pecuária

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Os presidentes do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Florindo Dalberto, e da Coopavel, Dilvo Grolli, assinaram nesta quinta-feira (10/02) convênios de cooperação técnica para aumentar a competitividade agrícola do Paraná. Entre as parcerias, firmadas durante o Show Rural, em Cascavel, está a que prevê a integração da lavoura com a pecuária. Participaram da solenidade o secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, e diversos deputados e lideranças do setor agropecuário. O sistema de integração combina as explorações pecuária e agrícola (incluindo cultivos florestais) visando melhorar os resultados da propriedade como um todo. A prática também favorece as condições físicas e químicas do solo e proporciona a diminuição de pragas, doenças e plantas daninhas nas culturas de verão.

Interação - O secretário Norberto Ortigara afirma que o convênio é importante porque resgata e amplia a interação do Iapar com o setor produtivo. O presidente do Iapar, Florindo Dalberto, defendeu a formação de redes de parcerias para levar os resultados da pesquisa aos agricultores. Já o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, disse que o convênio, de base científica, vai atender aos desafios não apenas na alternativa da integração lavoura-pecuária, mas também da produção de madeira, feijão e uma nova âncora para o desenvolvimento regional: a fruticultura.

 

Cooperação - Foram assinados dois acordos. O primeiro, mais amplo, tem como objetivo desenvolver atividades em colaboração para a promoção dos interesses comuns às duas instituições. Por meio de programas de trabalho, serão desenvolvidos estudos e atividades como capacitação de recursos humanos, intercâmbio de informações técnico-científicas, promoção de seminários e encontros técnicos para divulgação e discussão de resultados dos projetos de investigação científica.

 

Capacitação - O segundo acordo, mais específico, prevê a capacitação do corpo técnico da Coopavel em integração lavoura-pecuária, a partir do acompanhamento e monitoramento de uma Rede de Propriedades de Referência de associados da cooperativa. Nessas propriedades, pesquisadores do Iapar e técnicos da Coopavel vão instalar unidades demonstrativas que vão funcionar como uma espécie de escolas de campo.

 

Presenças - Também estavam na solenidade os deputados federais Eduardo Sciarra e Alfredo Kaefer, do Paraná, e Moreira Mendes (Rondônia), que também é presidente da Frente Parlamentar Agropecuária; Evandro Rogério (secretário de Estado do Esporte), Otamir Cesar Martins (diretor-geral da Secretaria Estadual da Agricultura - Seab) e o chefe do Núcleo Regional da Seab de Cascavel, Vanderley Campos. Estavam presentes ainda os diretores do Iapar Armando Androcioli, de Pesquisas, e Adelar Motter, de Recursos Humanos e Negócios Tecnológicos, bem como os responsáveis pela gerência do projeto, pesquisador Elir de Oliveira, pelo Iapar e, pela Coopavel, agrônomo Itacir Afonso Tosin. (AEN)

INFRAESTRUTURA: Porto de Paranaguá aumenta exportação de granéis em 55%

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O Porto de Paranaguá exportou, em janeiro deste ano, 976,34 mil toneladas de granéis sólidos - farelo de soja, milho, trigo, soja e açúcar. O resultado é 55% maior que o registrado no mesmo período do ano passado: 628,54 mil toneladas. Os números refletem a confiança de armadores e operadores no Porto de Paranaguá, que, na manhã desta quinta-feira (10/02), já restabeleceu as atividades em sua totalidade após o término da dragagem emergencial de manutenção dos berços de atracação.

Ocupados - Nesta quinta-feira, todos os berços de atracação do Porto estavam ocupados por 16 navios. Em Antonina, outros dois navios estão atracados, movimentando fertilizantes. "Vamos seguir a orientação do governador Beto Richa de recuperar o tempo perdido. Esta primeira ação de restabelecimento das profundidades para melhor atender a safra é fundamental para que o Porto de Paranaguá volte a apresentar condições operacionais adequadas para todos os seus usuários", disse o superintendente Airton Vidal Maron.

 

Milho - O aumento nas exportações de granéis sólidos foi impulsionado pela movimentação do milho. No primeiro mês de 2011, foram exportadas quase 300 mil toneladas do produto, enquanto que no mesmo período de 2010 foram cerca de 108 mil toneladas exportadas. Outro destaque foi a exportação do farelo de soja, que saltou de 186,8 mil toneladas em janeiro de 2010 para 286,2 mil toneladas este ano.

 

Dragagem - Com a conclusão da dragagem, os berços de atracação do Porto de Paranaguá voltam a ter suas profundidades originais: de oito, dez e 12 metros. Há pelo menos seis anos os berços não apresentavam condições ideais para movimentação de mercadorias, fazendo com que muitas embarcações deixassem o Porto de Paranaguá com menos carga do que o normal. A medida de dragar os berços foi a primeira tomada pela Appa com o objetivo de melhor atender a safra 2011, que promete ser recorde.

 

Projeções  - De acordo com a projeção da safra 2010/11, divulgada esta semana pela Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), o Paraná deve liderar a produção nacional de grãos, com uma previsão de produção de 30,94 milhões de toneladas. O destaque, segundo a Conab, será a soja que, no Paraná, deve alcançar uma produção de 14,2 milhões de toneladas. Para atender esta demanda e dar agilidade ao escoamento da safra, a Appa iniciou uma série de medidas. "A dragagem foi a primeira e mais importante ação", explica o superintendente. Agora, a Appa está concluindo as reformas e melhorias no pátio de triagem, além de já ter feito toda a manutenção nos shiploaders, nos armazéns da faixa portuária e no Silo Público, o "silão". (AEN)

GRÃOS: Conab reavalia colheita e Paraná volta a liderar produção

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A reavaliação da projeção da safra 2010/11 da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) recolocou o Paraná na liderança da produção nacional de grãos, com uma previsão de produção de 30,94 milhões de toneladas de grãos. O volume é 1,3% inferior à safra anterior, mas o avanço da colheita pode revelar melhores produtividades para o milho e para a soja, que impulsionaram a produção de grãos no Estado, afirmou o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

Agregação de valor - Para a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, mais importante que esse ranking de produção é intensificar a agregação de valor à produção para beneficiar o produtor e toda a cadeia produtiva, disse o diretor do Departamento de Economia Rural (Deral), Otmar Hubner. "Mas é interessante notar que um estado tão pequeno, com apenas 2,3% do território nacional, consiga manter essa liderança na produção por tanto tempo", disse.

 

Otimista - A reavaliação da Conab no cenário nacional está ainda mais otimista. A projeção aponta para uma colheita de 153,1 milhões de toneladas, volume 2,6% maior que a safra passada, quando foram colhidas 149,2 milhões de toneladas. Segundo Hubner, o início de colheita está apontando para uma boa safra, mas a concretização do resultado depende da continuidade de tempo bom e também do desempenho da segunda safra de milho, que será determinante para manter o Paraná na liderança da produção de grãos.

 

Soja - O destaque fica para a soja, que na safra 2010/11 pode alcançar novo recorde de produção tanto no Paraná como no País. Na estimativa de safra, publicada no mês passado, a Conab previa uma produção de 13,9 milhões de toneladas do grão no Estado. Na reavaliação de janeiro, a projeção avançou para uma produção de 14,2 milhões na safra 2010/11. Se esse volume for alcançado, certamente será mais uma safra recorde no Estado, disse Hubner. No País, a Conab está prevendo a colheita de 70,1 milhões de toneladas do grão, volume 2% maior que na safra passada, quando foram colhidas 68,7 milhões.

 

Milho - A estimativa de produção de milho da primeira safra é 22,2% menor em relação ao mesmo período do ano passado. O volume cai de um total de 6,87 milhões de toneladas na safra anterior para 5,34 milhões de toneladas na safra 2010/11. A queda na produção é decorrente da redução de área plantada, que foi 18,6% menor em relação à safra anterior. Os produtores estavam desestimulados com os baixos preços do grão que vigoraram até o segundo semestre do ano passado e, como já vem acontecendo no Paraná, resolveram apostar no plantio da soja no verão para intensificar o plantio de milho no período da safrinha. Para a segunda safra de milho, a previsão de produção da Conab aponta para um volume de 6,59 milhões de toneladas, praticamente o mesmo da safra anterior, cujo desempenho foi considerado excelente em rendimento. O plantio já iniciou no Paraná e por enquanto o clima está colaborando.

 

Feijão - Segundo a Conab, os bons preços do feijão na comercialização da safra anterior influenciaram positivamente o crescimento do plantio. Aproximadamente 60% das lavouras da primeira safra de feijão já estão colhidas, com uma pequena parte da produção apresentando algum tipo de perda na qualidade, em função da grande quantidade de chuvas no momento da colheita. A estimativa de produção para o feijão da primeira safra aponta para um volume de 542,8 mil toneladas, volume 11% superior à safra em igual período do ano passado que foi de 489,2 mil toneladas. Para o feijão da segunda safra, já em fase de plantio, a estimativa é manter a área plantada em torno de 190,6 mil hectares, com uma perspectiva de produção de 343,5 mil toneladas, 15,5% a mais sobre a produção do ano passado, que alcançou 297,3 mil toneladas. Hubner ressalva que esse resultado pode ser concretizado em condições normais de clima desde o plantio até a colheita. (AEN)

INFRAESTRUTURA: Porto de Paranaguá conclui dragagem dos berços de atracação

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A dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá foi concluída. Foram retirados 110 mil metros cúbicos de sedimentos dos 14 berços do cais. A medida vai permitir que o escoamento da safra aconteça de maneira mais rápida e eficaz, já que há seis anos não era realizada a dragagem do Porto. A notícia da conclusão da dragagem foi comemorada por lideranças do agronegócio que se reuniram com o governador Beto Richa nesta quarta-feira (09/02) em Cascavel, no Show Rural Coopavel. O governador disse que a medida é o primeiro passo para tornar o Porto de Paranaguá mais competitivo, rentável e pronto para trabalhar em parceria com o setor produtivo paranaense.

Louvável - O presidente da Coopavel, Dilvo Groli, agradeceu ao governador Beto Richa pela postura firme e dinâmica em realizar a dragagem no Porto de Paranaguá já nos primeiros dias de seu governo. "Realizar a dragagem em tão curto espaço de tempo é louvável e mostra o compromisso do governo com o setor produtivo paranaense", disse.

 

Integração ferroviária - Beto Richa disse ainda que, em parceria com o governo do Mato Grosso do Sul, retomará o projeto de integração ferroviária entre os dois estados. "O Mato Grosso do Sul quer escoar a safra pelo Porto de Paranaguá. Vamos priorizar e incentivar a criação desta ferrovia para promover o desenvolvimento do Paraná e do Porto de Paranaguá. Esta ação será muito importante para o setor agropecuário paranaense", disse o governador.

 

Agência de Desenvolvimento - O governador anunciou ainda, durante o Show Rural,  que nos próximos dias serão encaminhados para a Assembleia Legislativa os projetos para a criação da Agência Paraná Desenvolvimento e do Instituto de Defesa Sanitária. Richa disse que as duas novas estruturas são parte do conjunto de ações que o governo está fazendo para fomentar a produção no Paraná e que atendem a compromisso assumido com entidades representativas do setor agropecuário. (Com informação da AEN)

IBGE: Indústria do PR tem maior expansão desde 1992

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A indústria paranaense teve o quinto melhor desempenho de 2010 entre as 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Depois da retração de 2,1% sofrida em 2009, o ano da crise, a produção estadual cresceu 14,2% no ano passado. A expansão, superior à da média da indústria brasileira (10,5%), foi a mais forte desde 1992, quando teve início a série do IBGE. Além do Paraná, outros quatro estados tiveram índices superiores à média nacional: Espírito Santo (22,3%), Goiás (17,1%), Amazonas (16,3%) e Minas Gerais (15,0%).

Veículos - A indústria de veículos foi o segmento que mais contribuiu para que o estado crescesse acima da média nacional. A produção das montadoras aumentou 57,6%, consolidando 2010 como o melhor ano da história do polo automotivo da Grande Curitiba. Na sequência, as maiores expansões se deram nos ramos mobiliário, com alta de 28%, de máquinas e equipamentos (24,5%) e de produtos de metal (21,6%).

 

 

Mercado - "Em 2009, o parque industrial automotivo estava voltado para o mercado externo. No ano passado, o setor direcionou uma fatia maior da produção para o mercado interno e o restante continuou para o mercado externo, que contou com a recuperação internacional", diz o economista Roberto Zürcher, da Federação das Indús­­trias do Estado do Paraná (Fiep). Entre os 14 ramos analisados, apenas dois sofreram retração no estado: refino de petróleo e álcool - cuja produção caiu 8,4%, influenciada por uma parada de manutenção na refinaria Repar, de Araucária - e produtos químicos (-14,0%).

 

Infraestrutura - Para o professor de Economia Evaldo Alves, da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-Eaesp), alguns estados cresceram mais em razão da melhor infraestrutura. "O Espírito Santo investiu bastante em portos e o Amazonas tem a estrutura de transporte natural dos rios, que facilita o escoamento. Se o Paraná tivesse uma boa situação nesta área, a indústria do estado cresceria ainda mais", afirma.

 

Oscilação - Apesar do bom desempenho no acumulado de 2010, as indústrias do Paraná passaram por altos e baixos ao longo do ano (veja gráfico nesta página). Para Zürcher, essa "montanha-russa" está relacionada diretamente aos períodos de safra no estado. "O Paraná tem um polo automotivo importante, que faz com que o estado não seja tão dependente da agricultura como antigamente. Mes­­mo assim, ainda sente quando ocorre boa safra. Os diferentes períodos no campo são os responsáveis por esse sobe e desce", ex­­plica Zürcher. "Tanto que, para o Paraná continuar a crescer, é fundamental que não ocorra ex­­cesso de chuva ou seca."

 

Dezembro - Depois de crescer 11,7% em no­­vembro, a produção do Paraná recuou 5% em dezembro, o segundo pior índice do país no mês. A produção industrial caiu em 11 dos 14 locais pesquisados. Além do Paraná, os destaques negativos foram Rio de Janeiro (com queda de 5,7%), Bahia (-3,9%), Goiás (-3,8%) e Rio Grande do Sul (-3%). Segundo o economista da Fiep, a explicação está nas férias coletivas das empresas. "A partir de novembro, o polo industrial diminuiu a produção por causa das férias coletivas, que se estendem até janeiro. Historicamente, fevereiro é um mês de baixa produção por ser curto. As empresas só retomam 100% em março."

 

Projeções - Para Zürcher, os investimentos que as empresas estão fazendo nas suas plataformas produtivas demostram que a expectativa de cres­­cimento é boa. "O desempenho do setor de equipamentos é um sinal do que pode acontecer no futuro. As empresas estão com­­pran­­do máquinas para melhorar ou aumentar a produção", aponta.

 

Potencial - Evaldo Alves, da FGV, acredita que alguns estados têm potencial para crescer dois dígitos neste ano. Mas questiona se o Brasil terá fôlego para repetir o índice. "A média nacional deste ano deve ficar abaixo de 2010. Acredito que o crescimento da produção fique entre 6% e 7%, embora alguns estados possam ter desempenho superior ao do ano passado", diz. Mas, para o economista, se não houver investimento em infraestrutura, a indústria vai sofrer. "O setor portuário continua sendo o ponto de estrangulamento no Brasil", alerta Alves. "Em breve, outra limitação nacional será na área de energia, caso não ocorram investimentos." (Gazeta do Povo)

RAMO CRÉDITO I: Sicredi é destaque no grupo de elite das instituições Top5 do BC

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Pelo terceiro ano consecutivo, o Sicredi figura entre as cinco melhores instituições em projeções econômicas do Brasil e inicia 2011 com Top5 de janeiro nos indicadores IPCA e Taxa de Câmbio, conforme ranking divulgado nesta quarta-feira (09/02) pelo Banco Central (BC).

Precisão e consistência - No ranking de 2010, que analisou mais de 100 instituições financeiras e empresas de consultoria, o Sicredi foi premiado por sua precisão e consistência nas projeções encaminhadas semanalmente para o Banco Central do Brasil. A proposta da autoridade monetária é identificar e premiar as instituições participantes do Sistema Expectativas de Mercado mais bem posicionadas nos rankings mensais ao longo do ano.

Modelos e análises - Paulo Barcellos, Diretor de Economia e Riscos do Banco Cooperativo Sicredi, explica que as projeções realizadas são resultantes de modelos econométricos e análises muito detalhadas sobre as variáveis, cujos resultados vêm sendo bons e reconhecidos não só pelo Banco Central, mas também por veículos como a Agência Estado. "Esse resultado, novamente reconhecido pela autoridade monetária, demonstra a consistência do Sicredi em antecipar eventos futuros, baseados em projeções econométricas e avaliações qualitativas", destaca.

Ambiente favorável - Para 2011, Barcellos aponta um ambiente favorável para os negócios. "Temos algumas incertezas sobre a economia internacional, em particular sobre a situação na Europa e nos EUA, mas acreditamos que o crescimento mundial, incluindo países emergentes, deva ficar próximo de 5%, o que é muito bom", indica. No Brasil, o mercado interno está muito aquecido, com geração líquida de empregos formais acima de 2 milhões por ano, o que mantém as vendas no varejo elevadas e oportunidades para as Cooperativas que fazem parte do Sicredi. "O Banco Central terá o desafio de evitar uma aceleração da inflação, especialmente com a elevação da Selic, o que fará o PIB crescer ao redor de 4%", acredita.

Impacto - Essas projeções têm impacto inclusive nos produtos e serviços oferecidos pelo Sicredi a seus associados. Segundo as estimativas da área de Economia e Riscos, com o crescimento do poder de compra interno, da geração de empregos, um bom cenário para o agronegócio, entre outros, o Sicredi tem um ambiente muito propício para continuar a crescer e ganhar market share.

Sobre o Sicredi - O Sicredi é um conjunto de 119 cooperativas de crédito, integradas horizontal e verticalmente. A integração horizontal representa a rede de unidades de atendimento (mais de 1.000 unidades de atendimento), distribuídas em 11 Estados* - 881 municípios. No processo de integração vertical, as cooperativas estão organizadas em cinco Cooperativas Centrais, uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo, que controla as empresas específicas que atuam na distribuição de seguros, administração de cartões e de consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br. (Imprensa Sicredi)

* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia, Goiás e Bahia.

SHOW RURAL III: Melhorias na infraestrutura do parque

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SHOW RURAL IV: Ornamentação de flores lembra mapa mundi

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O principal jardim do Show Rural Coopavel e que todo ano serve de destaque para quem sobe até o mirante traz neste ano a imagem do mapa mundi, com os cinco continentes e destaque para o Brasil. A ideia dos organizadores é chamar a atenção para a globalização do agronegócio. Os laços comerciais estão cada vez mais estreitos e a busca de informação pelos agricultores é o diferencial neste mercado competitivo. Para fazer a imagem do mapa mundi foram utilizadas 40 mil mudas de sálvias azuis, 15 mil dálias, 60 mil alisson-flor de mel e 12 mil flox, totalizando 127 mil flores.