COCAMAR II: Fazenda Santa Brígida quebrou paradigmas, segundo a Embrapa

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A Fazenda Santa Brígida, pertencente a Marize Porto Costa, no município de Ipameri, possui 900 hectares, dos quais 600 são mantidos com cultivo de grãos (soja e milho basicamente) e 150 com integração lavoura, pecuária e florestas, sob a coordenação da Embrapa. Na safra que acabou de ser colhida, a média foi de 55 sacas de soja e 150 de milho. Segundo o pesquisador João Kluthcouski, o sistema adotado pela fazenda representou uma quebra de paradigma em relação às demais fazendas na região. Cerca de 80% das pastagens goianas são degradadas. "É inadmissível que essa situação se mantenha, o índice de atraso ainda é muito grande", disse. 

Capim - "A braquiária é um santo remédio", afirmou Kluthcouski, afirmando que esse capim melhora a cobertura do solo, garante mais matéria orgânica, há menor evaporação de água e menor demanda por fertilizantes minerais. Nas lavouras de milho da fazenda, a braquiária é plantada junto com feijão guandu, garantindo um alimento de mais qualidade ao rebanho. "A solução da agricultura está nela mesma", disse o pesquisador, ressaltando: "a matéria orgânica é o coração da agricultura".

 

Eucalipto - Além de faturar mais com a produção de grãos, e de poder explorar a atividade pecuária de forma consorciada, tendo alimento em abundância para isso, o proprietário de uma fazenda que desenvolve a integração pode acrescentar o cultivo de eucalipto, "que é mais uma opção de renda". O eucalipto permite corte já a partir do sexto ano, possibilitando um lucro de R$ 1 mil por hectare, segundo o pesquisador. (Imprensa Cocamar)

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