MILHO SAFRINHA II: Reajustes dos valores do grão não eram esperados

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Um fator interessante em relação ao mercado do milho é que não havia nenhuma perspectiva para a melhoria dos preços como acabou acontecendo. Segundo Robson Mafioletti, analista técnico econômico da Ocepar, existem diversos fatores internos e externos que influenciaram neste espaço de tempo. Entre os pontos a serem destacados, estão a intervenção governamental quando os estoques estavam elevados e a queda de produção na safra dos Estados Unidos, que ao invés dos 339 milhões de toneladas aguardados, acabou ficando na casa dos 316 milhões. ''O apoio governamental para a exportação, principalmente relacionado à produção do Mato Grosso, foi muito importante'', analisa Mafioletti.

Quebra de safra - Outro fator que acabou auxiliando nos preços foram a quebra de safra na Rússia, Cazaquistão e Argentina. ''Quem plantou se deu muito bem, tanto o milho quanto a soja, não ficou ruim para ninguém. Muito disso é pelo fato do La NiÀa não ter se concretizado. Neste momento, o cenário é extremamente positivo, mas não podemos deixar de pensar nos próximos seis meses'', ressalta Robson.

 

Japão - A cautela do especialista é justificada principalmente porque o Japão é o maior comprador de milho do mundo, importando por volta de 16 milhões de toneladas anualmente. Após o desastre natural que atingiu o país, além do eminente problema nuclear que a região está enfrentando, fica a incógnita de como vão continuar essas importações. ''Pode ser que nada mude, mas não sabemos qual é a situação exata dos portos no país''. (Folha Rural / Folha de Londrina)

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