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FEIJÃO: Área deve encolher 7% no Paraná

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Levantamento feito pelo Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná mostra que a área plantada com feijão no Estado pode encolher 7% neste ano e ficar ao redor de 178,35 mil hectares. Pesquisa realizada em abril já sinaliza que a segunda safra da cultura ocupará uma área menor que no ciclo anterior. A queda na área plantada do feijão é reflexo do recuo dos preços pagos aos produtores paranaenses. Dados do Deral mostram que na semana passada - de 4 a 8 de abril -, o preço médio recebido pela saca foi de R$ 69,35, 4,2% inferior que o registrado na semana anterior. Em abril do ano passado, o produtor do Paraná recebeu, em média, R$ 104,97 pela saca do grão.  (Valor Econômico)

PALESTRA: Em Maringá, FHC defende choque em educação

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O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, considerado um dos intelectuais públicos mais influentes do mundo, proferiu palestra a cerca de 2,5 mil pessoas na noite desta terça-feira (12/04), em Maringá, a convite da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM).  O evento marcou a comemoração dos 58 anos da entidade.

Desafios maiores - Defendendo um "choque na educação", FHC, que completa 80 anos em junho e foi chefe do governo entre 1995 e 2002, disse que o país precisa preparar-se para desafios cada vez maiores. "Temos que fazer isso agora", afirmou, referindo-se a melhoria dos níveis de educação. "Hoje, diferente do que acontecia no meu tempo, a evasão escolar acontece por desinteresse dos alunos. Alguma coisa precisa mudar", comentou o ex-presidente, que fala também em uma flexibilização no ensino superior. "Está tudo muito quadradinho, tem que ser só o que eles oferecem, o estudante não tem opções na grade", acrescentou. FHC fez uma comparação com a realidade agrícola do país para justificar a criação de medidas pró-educação: "O café é o que é por causa do IAC [Instituto Agronômico de Campinas) e a agricultura é o que é por causa da Embrapa". "O mundo é dinâmico e nesse dinamismo podemos ser pegos no contrapé", advertiu.

 

No curto prazo - Mas, para o ex-presidente, o atual governo precisa estar atento, principalmente, "a um vírus que fica no organismo": a inflação. "É um problema que a economia brasileira necessita resolver no curto prazo." Segundo ele, a inflação já atinge níveis preocupantes e o governo não vai conseguir combatê-la rapidamente, pois há uma forte pressão ocasionada pela própria economia em crescimento. "Mas em um ou dois anos temos que ajustar para não perder o controle", argumentou.

 

Agricultura - Em sua palestra, FHC fez poucas citações à agricultura: ele se recordou do grande endividamento do setor no início de seu primeiro mandato, e ressaltou que atualmente o campo não consegue atender o crescimento da demanda por alimentos. "Na China, talvez umas 500 milhões de pessoas tenham melhorado de vida e passaram a colher melhor", ressaltou.

 

Infraestrutura - Sem fazer nenhuma crítica ao último e ao atual governo, ele disse que os aeroportos do país estão acanhados, as estradas deficientes e a energia elétrica em seu limite. "O capital privado precisa participar, o Estado não tem como fazer tudo sozinho. Temos pela frente o grande desafio da Copa e precisamos melhorar a infraestrutura." (Flamma)

FOMENTO: BRDE oferece R$ 100 milhões em crédito na Expolondrina

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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE anunciou que está disponibilizando cerca de R$ 100 milhões em diversas linhas de financiamento durante a ExpoLondrina, de 7 a 17 de abril. Segundo o gerente de planejamento do banco, Thiago Tosatto, estão disponíveis durante a feira todos os programas agrícolas operados pelo BNDES e que permitem financiamentos de máquinas e equipamentos, modernização, benfeitorias e demais investimentos necessários nas propriedades rurais. Além disso, linhas de financiamentos para empresas industriais, como por exemplo, construção, ampliação e modernização das instalações, aquisição de máquinas e equipamentos industriais e capital de giro.

Comércio e serviços - Também há financiamentos disponíveis para o setor de comércio e serviços. Os juros, informa Tosatto, giram entre 6,5% e 11,5% ao ano. O presidente da Sociedade Rural do Paraná (SRP), Gustavo Andrade e Lopes, ressaltou que o foco da feira é o agronegócio regional, mas há oportunidades em todos os segmentos econômicos. Como exemplo, ele citou o fato de o BRDE ofertar financiamentos de qualquer tipo de produção. "Isso movimenta toda a economia regional, pois são financiamentos em várias linhas de crédito", afirmou. (AEN)

INFRAESTRUTURA I: Depois de um mês, fila de navios volta a andar

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Depois de três dias sem chuva, navios graneleiros que aguardavam ao largo há mais de um mês finalmente conseguiram deixar o Porto de Paranaguá na tarde desta quarta-feira (06/04). A fila, contudo, não tem data para acabar. No final do dia, embarcações que chegaram à baía paranaense no dia 15 de março ainda esperavam vaga para carregar soja e farelo. No total, 30 navios aguardam liberação para atracar e outras 3 embarcações devem chegar nas próximas 48 horas, conforme informações da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).

Um milhão de toneladas - Operadores portuários ouvidos pela Gazeta do Povo relataram à reportagem que, entre soja, milho, farelo e trigo, Paranaguá teria deixado de embarcar cerca de um milhão de toneladas de granéis em março por causa das chuvas. Quando começa a chover, os trabalhos são interrompidos. Em condições normais, os navios graneleiros precisam aguardar em média 120 horas para atracar em Paranaguá. Das 30 embarcações que estavam fundeadas ontem, entretanto, apenas cinco chegaram à baía paranaense nos últimos cinco dias. Entre chegada, atracação, carregamento e partida, o processo que levaria uma semana agora gasta um mês.

 

Capacidade plena - A Appa informou que os três berços do corredor de exportação de grãos de Paranaguá voltaram a operar com capacidade plena nesta semana, mas que, mesmo com clima bom nos próximos dias, a normalização dos embarques ainda deve levar mais "algum tempo". Sem chuva, o porto tem capacidade para embarcar até 100 mil toneladas de granéis por dia. Para encher os 30 navios fundeados atualmente em Paranaguá seriam necessários 1,8 milhão de toneladas de soja, o equivalente a cerca de 12% da produção paranaense neste verão, que segundo a Expedição Safra Gazeta do Povo soma 14,5 milhões de toneladas da oleaginosa. Esse volume está represado nos armazéns de cooperativas, cerealistas e tradings.

 

Acúmulo - Por meio de sua assessoria, a Appa relatou que o movimento "acumulou um pouco" neste mês por causa dos atrasos de março, quando as chuvas provocaram os desmoronamentos que interditaram a BR-277. Por outro lado, a concentração de navios é considerada "normal para este período do ano". As senhas do Carga On-Line, sistema que gerencia o fluxo de veículos até o porto, estão sendo distribuídas normalmente.

Apesar da fila de navios, não há concentração de caminhões no Porto de Paranaguá. Os operadores afirmam que será necessário ao menos uma semana de sol para aliviar o congestionamento no mar.

 

Exportações - O problema não deve prejudicar o desempenho das exportações de soja e milho por Paranaguá, dizem os analistas. "Houve cooperativa que não conseguiu cumprir contrato de exportação de 180 mil toneladas no prazo", disse Nilson Hanke, assessor técnico da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), sem citar o nome da empresa. "No geral, não tivemos problemas significativos até agora", ponderou.

 

Safra - De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), 15% da soja e 35% do milho ainda estão no campo no estado. Perto de metade da safra paranaense de grãos de verão já foi comercializada. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

INFRAESTRUTURA II: Cai demanda por armazéns

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Apesar do aumento de 5% na produção de soja no Paraná (14,57 milhões de toneladas), os armazéns estão menos sobrecarregados do que no ano passado. Isso porque a produção de milho caiu 18,5% (a 5,52 milhões de t), conforme a Expedição Safra Gazeta do Povo. Somando os dois produtos, o volume deste ano é 540 mil t menor.

Integrada - Na Cooperativa Integrada de Londrina, o planejamento para receber a safra ajudou a evitar prejuízos aos produtores rurais. Segundo o gerente de logística, Celso Otani, a cooperativa teve que ampliar os locais de recebimento dos grãos diante da colheita concentrada. "Tivemos atrasos no cronograma de saída também para o mercado interno", acrescenta. Isso porque, os processadores de grãos também não conseguiam escoar seus produtos.

 

Outras cooperativas - A Coopavel, de Cascavel, informou que não está enviando grãos ao Porto de Paranaguá. "O que nós tínhamos para enviar já foi", disse o presidente da cooperativa, Dilvo Grolli. Na C. Vale, de Palotina, a prioridade agora é o mercado interno, que está remunerando melhor. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

CONJUNTURA: Dívida do governo com seguro rural já alcança R$ 162 milhões

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O governo deixou de pagar os subsídios ao seguro rural desde setembro de 2010. De lá para cá, acumulou uma dívida de R$ 162,7 milhões com seguradoras e resseguradoras nacionais e internacionais. As empresas cobrem os riscos do produtor, mas precisam receber do governo a subvenção de metade dos prêmios de cada apólice. O Ministério da Agricultura informa ter pago apenas R$ 35 milhões dos R$ 198 milhões contratados no ano passado. Os recursos foram cortados do orçamento do ministério porque essa rubrica não tem "blindagem" contra eventuais contingenciamentos, como ocorre com os recursos da Embrapa e da defesa agropecuária.

Bloqueado - Para piorar o cenário, o orçamento de 2011, estimado em R$ 406 milhões, também foi duramente bloqueado por determinação da presidente Dilma Rousseff. Desse valor, "sobraram" apenas R$ 132 milhões. E esses recursos foram liberados apenas no fim de março, bem depois do auge da demanda por seguro rural. Isso significa um risco para as lavouras de milho safrinha e trigo, sobretudo em Goiás e Mato Grosso do Sul. Se houver um "veranico" anormal neste inverno, os produtores correm "sérios riscos" de ter prejuízos. E, junto com eles, bancos, fornecedores e o próprio governo. No Sul do país, o seguro oficial (Proagro) tem uma cobertura mais ampla, o que diminui um eventual impacto meteorológico.

 

Análise - O Ministério da Fazenda informa que a questão está sob análise do Tesouro Nacional. O Ministério da Agricultura pressiona o Ministério do Planejamento a "desbloquear" parte do orçamento. Maior operadora do setor, a Aliança do Brasil, subsidiária do Banco do Brasil, tem buscado auxílio direto no governo para receber sua parte. As resseguradoras são as mais afetadas, já que assumem 90% dos riscos das operações. E também são credoras desses 90%.

 

Demanda - Para 2011, a demanda das empresas ao Ministério da Agricultura era de R$ 528 milhões. Mas o corte de metade do orçamento aprovado para este ano deve reduzir o total disponível para menos de R$ 40 milhões, estimam especialistas na área. "Estamos tentando resolver. O governo pode 'blindar' esses recursos", disse uma fonte graduada do governo. O "calote" oficial em um programa considerado fundamental pelo setor também prejudica a imagem do país como destino de investimentos de gigantes do setor segurador. Foram anos de vaivéns até o desenho do atual programa, criado em 2003.

 

Descaso - As seguradoras consideram um "sinal trocado" o descaso do governo com o programa de subsídios ao seguro rural. Isso porque o governo aprovou no Congresso um "fundo de catástrofes" para socorrer o setor em ocasiões de sinistros generalizados. Prometeu capitalizar o fundo em R$ 3 bilhões nos próximos anos.

 

Preocupação - "Isso nos preocupa muito porque pode assustar os projetos dos resseguradores no Brasil e os aportes de nova tecnologia", diz o consultor da francesa Scor Brazil, Frederico Domingues. O seguro precisa de "estabilidade legal e financeira" para garantir segurança aos investimentos. Nos bastidores, fontes das empresas seguradoras informam que "alguns novos projetos" de grandes companhias estavam prontos para aportar no Brasil. Mas algumas delas desistiram dos investimentos por falta de estabilidade no mercado nacional.

 

Habilitadas - Estão habilitadas a operar no programa as seguradoras Aliança do Brasil, Allianz, Mapfre, Nobre, Porto Seguro e UBF. As resseguradoras autorizadas são Catlin, Everest, Hannover, IRB Brasil, Lloyd's, Münchener, Partner, Scor Brazil, Swiss Re e XL Re. (Valor Econômico)

TRIGO I: Manutenção do preço mínimo para safra 2011 desagrada produtores

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Os preços mínimos do trigo não serão alterados na safra 2011. A manutenção dos valores foi aprovada na reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) e será anunciada oficialmente pelo Ministério da Agricultura nos próximos dias. "Quando fizemos a avaliação de custo variável julgamos conveniente manter os atuais patamares", afirmou uma fonte do ministério à Agência Estado.

Repercussão- A decisão desagradou aos produtores, que reivindicavam ao menos a reposição dos 10% no preço mínimo, referentes à redução feita pelo governo em 2010. De acordo com o engenheiro agrônomo da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Robson Mafioletti, os produtores locais reivindicavam reajuste de 12,7%. Com isso, o preço mínimo do trigo pão tipo 1 passaria de R$ 477/tonelada para R$ 537,50/tonelada (28,62/saca para 32,25/saca). "Desta forma, seria possível praticamente cobrir o custo operacional do trigo, que é R$ 33,21/saca no Paraná", argumenta. O custo operacional inclui sementes, adubo e agrotóxicos, por exemplo. Há vários níveis de preços mínimos, de acordo com a qualidade do cereal. O preço de referência é de US$ 477 por tonelada para o trigo pão tipo 1.

 

Sinais - Segundo Mafioletti, membros do ministério já indicavam que os valores não seriam alterados. "Já tínhamos alertado o governo sobre os riscos de manter os preços no mesmo patamar e de ficarmos dependentes da importação." O Paraná tem área prevista de trigo de 1,041 milhão de hectares em 2011, 11% menor que a do ciclo passado, conforme dados do Departamento de Economia Rural da Secretaria de Agricultura (Deral/Seab).

 

Impacto - O presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro), Rui Polidoro Pinto, afirma que a medida terá impacto na safra e deve fazer com que os produtores reduzam o plantio no ciclo 2011/2012. A expectativa inicial é que a área semeada iguale os 767 mil hectares do ano passado. A federação irá solicitar uma audiência com o ministro Wagner Rossi na próxima semana para tratar da questão. "Queríamos a recuperação das perdas. Se sobe o preço lá fora e o custo de produção interno também, que estímulo os produtores terão para plantar?", questiona. No Rio Grande do Sul, o custo operacional é de R$ 32/saca.

 

Ações jurídicas - No ano passado, os preços foram reduzidos em 10% e anunciados a dois meses da colheita, o que gerou, inclusive, ações jurídicas por parte dos produtores para anular a decisão. Essa foi a primeira vez em que houve uma redução de valores na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) desde sua criação, em 1943. (Com informações da Agência Estado)

PROJEÇÃO: Cooperativas do PR querem movimentar R$ 30 bi em 2011

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As cooperativas do Paraná devem movimentar mais de R$ 30 bilhões em 2011, segundo estimativa da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). O volume representaria um aumento de 10% em relação ao registrado em 2010, de R$ 28 bilhões. O valor representa cerca de 30% da movimentação econômica do cooperativismo brasileiro no ano passado, segundo a Ocepar. No comparativo com o montante de 2009 - R$ 24,9 bilhões - o setor apresentou um aumento de 12%. O Sistema Ocepar divulgou ontem sua prestação de contas, durante Assembléia Geral Ordinária que reuniu 71 dirigentes cooperativistas do Estado, em Curitiba.

Agropecuária - ''As cooperativas representam 56% de tudo o que produz a agropecuária do Estado'', salienta o superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken. Segundo ele, o crescimento registrado em 2010 foi impulsionado pela safra com grande volume de produção e pelos investimentos feitos em agroindústria no Estado. ''As cooperativas investiram R$ 1,1 bilhão em infraestrutura'', informa. De acordo com Ricken, os investimentos também devem ser os responsáveis pelo bom resultado esperado para 2011, ''principalmente no setor de carne e frango'', relata.

 

Setor - Segundo o levantamento da Ocepar, o Paraná possui 236 cooperativas, de 11 diferentes segmentos da economia. No total, o setor reúne 632 mil cooperados, quantidade 10% maior do que em 2009. Apenas em 2010, 97 mil pessoas aderiram ao cooperativismo. O superintendente da Ocepar afirma que a cadeia de cooperativas do Paraná envolve cerca de 1,5 milhão de pessoas. Em 2010, o setor gerou 5.772 novos empregos.

 

Outros ramos - Segundo Ricken, apesar do segmento de agropecuária ser o de maior destaque dentre as cooperativas, o aumento no número de cooperados se deve, principalmente, ao crescimento das cooperativas de crédito. ''As cooperativas de crédito são o ramo que mais cresce e mais absorve cooperados'', ressalta.

 

Números - As exportações feitas pelo setor atingiram US$ 1,64 bilhão em 2010. De acordo com a Ocepar, o cooperativismo paranaense também recolheu R$ 1 bilhão em tributos e distribuiu R$ 662,25 milhões em sobras. Entre 2001 e 2010, o número de cooperativas passou de 193 para 236 e o de associados, de 246 mil para 632 mil. A geração de empregos diretos cresceu de 30.421 para 63.500 e o faturamento expandiu de R$ 7,95 bilhões para R$ 28 bilhões.

 

Diretoria - O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, foi reconduzido ao cargo durante a Assembleia. A homologação ocorreu logo após a eleição e posse dos membros da nova diretoria da Ocepar para a gestão 2011/2015. (Folha de Londrina)

RAMO CRÉDITO III: Atraídos pelas vantagens do cooperativismo

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Ser cliente e dono ao mesmo tempo é uma das vantagens do cooperativismo de crédito elencadas pelo empresário Gustavo Calderaro e Silva, proprietário do Mr. Cuca que há cerca de sete anos é cooperado do Sicoob Norte do Paraná. ''São inúmeros os benefícios desse sistema com relação às instituições financeiras tradicionais'', considera.

Sobras - Enquanto as despesas com taxas de serviço em bancos convencionais não retornam ao cliente, na cooperativa parte delas é compensada por meio da divisão das sobras. ''Dependendo do número de cotas, com o valor distribuído é possível cobrir todas as despesas do ano e ainda resta um excedente'', afirma Calderaro.

 

Maior proximidade - Outra vantagem, segundo ele, é o relacionamento mais próximo com a diretoria, o que facilita o acesso e aprovação aos serviços, como linhas de crédito, por exemplo. ''Além disso, os recursos captados pelo banco ficam na própria cidade para fomentar os negócios locais, o que desenvolve a economia'', pontua. O horário de atendimento estendido é outro diferencial positivo.

 

Capitalização - Na divisão das sobras realizada pelo Sicoob Norte do Paraná na semana passada, o microempresário Reinaldo Garcia da Silva, do Depósito Maria Cecília - Zona Norte de Londrina, cooperado há 10 meses, recebeu R$ 350, que já investiu na capitalização. ''Com a quantidade excessiva de impostos e contribuições que pagamos atualmente, qualquer dividendo que venha a sobrar já é lucro'', considera. Ele acredita que para esse ano o lucro será maior devido à prospecção geral da cooperativa e também porque pretende investir mais.

 

Cooperativismo - O conceito de cooperativismo, no qual os serviços são oferecidos em melhores condições para os associados, motivou Marcos Fabian Holzmann, da Teixeira Holzmann, a migrar do serviço bancário convencional para o Sicoob, há dois anos. ''A prática de taxas mais favoráveis e menos impactantes são outro ponto bastante positivo'', diz. Holzmann acredita que, a exemplo da Alemanha e outros países, a tendência é que em alguns anos as cooperativas ocupem grande espaço do setor financeiro. (Folha de Londrina)

BRDE: Banco tem nova diretoria no Paraná

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O administrador de empresas Jorge Gomes Rosa Filho e o contador Nivaldo Assis Pagliari, servidores estaduais indicados pelo governador Beto Richa para representar o Estado na diretoria do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), assumiram os cargos nesta sexta (01/04), em Curitiba. Pagliari assumiu a Diretoria de Acompanhamento e Recuperação de Créditos e Rosa Filho a diretoria financeira. Eles foram empossados pelo presidente da instituição, Renato de Mello Vianna,em cerimônia com a presença do secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros; e do secretário Especial para Assuntos Estratégicos, Edson Luiz Casagrande.

Contatos - Os novos diretores começaram os trabalhos fazendo contatos para fortalecer e aumentar a atuação do banco. Pela manhã, junto com o presidente do BRDE, reuniram-se com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, para conversar sobre novos projetos e ampliação de parcerias entre as instituições.

 

Codesul - Na segunda-feira (04/04), os diretores paranaenses reúnem-se com os governadores do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul), em Porto Alegre, para tratar de assuntos de interesse dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Os novos diretores assumem no ano em que a instituição completa 50 anos. Em todos esses anos de trabalho, o BRDE trouxe mais de R$ 65 bilhões de recursos para a Região Sul. (AEN)

AGO III: Dados revelam crescimento do setor na última década

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Além dos números do ano passado, a Ocepar também apresentou na AGO a evolução do cooperativismo paranaense na última década. Entre os anos de 2001 e 2010, o número de cooperativas passou de 193 para 236 e o de associados, de 246 mil para 632 mil. A geração de empregos diretos cresceu de 30.421 para 63.500 e o faturamento expandiu de R$ 7,95 bilhões para R$ 28 bilhões. Já as exportações saltaram de US$ 633,8 milhões para US$ 1,64 bilhão, sendo que as cooperativas têm ofertado cerca de 45 produtos para mais de 90 países. Os investimentos do cooperativismo paranaense superaram os R$ 8 bilhões nesse período, aplicados principalmente em agroindústrias e novos serviços aos seus associados. Atualmente, 40% do faturamento do setor é oriundo dos produtos processados ou elaborado. Nos últimos dez anos, o setor registrou aumento de 540 mil para 1,4 milhão de postos de trabalhos gerados, congregando 2,3 milhões de paranaenses.

Indicadores sociais - A preocupação com cidadania, meio ambiente, bem-estar social, saúde e qualidade de vida dos cooperados, funcionários, comunidade, clientes e fornecedores também faz parte da cultura cooperativista. O investimento total com indicadores sociais das cooperativas, somente em 2010, chegou a R$ 3,17 bilhões.

 

Outros ramos  - Na área de saúde, o cooperativismo também apresentou crescimento e atualmente é responsável por mais de um milhão e 350 mil paranaenses. Também houve avanço no ramo crédito, que somou mais de R$ 6 bilhões em ativos e aplicações em financiamentos que superaram R$ 3 bilhões, investimentos superiores a R$ 200 milhões e presença de aproximadamente 17% na concessão de crédito rural no Paraná.

 

Profissionalização - Segundo o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski,  o trabalho realizado pelo cooperativismo paranaense está alicerçado na profissionalização constante promovida com apoio do Sescoo/PR que, de 1999 a 2010, executou mais de 25 mil atividades possibilitando o treinamento de 900 mil pessoas, totalizando investimentos no valor de R$ 62 milhões.

BRDE: Financiamentos geram 32 mil novos empregos no Paraná

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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) divulgou o Balanço 2010, que dá conta de um volume total de R$ 1,83 bilhões em novas operações de crédito. O Estado do Paraná foi o que obteve a maior participação nas contratações totais do BRDE (47,4%), num total de R$ 867,5 milhões, que devem gerar arrecadação anual adicional de R$ 76,1 milhões em ICMS, com geração de 32 mil empregos, sendo mais de 6 mil diretos.

Demandas de 2011 - Segundo o gerente de operações da Agência do banco de fomento no Paraná, Paulo César Starke Junior, o BRDE está pronto para atender as demandas por crédito em 2011. "A meta é atingir um bilhão de reais este ano em operações no Paraná e Mato Grosso do Sul, estado onde o banco opera desde 2009. Temos linhas como o PSI - Programa de Sustentação do Investimento que está garantida até o final do ano pelo BNDES, com juros fixos de 6,5% ao ano. Além disso, o BRDE vai intensificar as operações de investimentos em agroindústria, armazenagem e infraestrutura, incluindo o corredor de logística para exportação Curitiba-Paranaguá, redes de comércio varejista e energia. Financiar estes projetos é uma das especialidades do BRDE", conclui Paulo César Starke Junior.

 

Banco público - O BRDE é um banco público de fomento que atua no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A agência do Paraná contabiliza também a atuação do Banco em Mato Grosso do Sul, estado onde o BRDE se instalou em março de 2009. (Assessoria de Imprensa BRDE)

COCAMAR: Revista Amanhã põe cooperativa na elite da governança climática

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"Sustentabilidade, ambiente que contagia" é o tema de uma reportagem publicada na edição deste mês da Revista Amanhã, de Porto Alegre, especializada na economia do Sul do país. A matéria relaciona 38 empresas que classifica como "a elite da governança climática" da região, entre as quais está a Cocamar Cooperativa Agroindustrial. A publicação ressalta nas páginas 42 e 43 que as companhias, cada vez mais, adotam critérios socioambientais para selecionar fornecedores e parceiros de negócios, com políticas bem definidas.

Ações - Na cooperativa, diversas ações integram um programa consistente que inclui desde campanhas voltadas para a comunidade, a iniciativas de grande dimensão ambiental. Entre estas, a integração lavoura e pecuária (de que a Cocamar é pioneira na região noroeste do Estado), que incorpora pastagens degradadas ao processo produtivo, recuperando a fertilidade do solo e revitalizando a economia regional. Por sua vez, a introdução do plantio de capim braquiária nos meses de inverno, de forma solteira ou em consórcio com o milho, se soma também à proteção do solo nesse período e, como palhada de cobertura, durante os meses de verão, o que ameniza o impacto das enxurradas e, por outro lado, de estiagens. Tudo isso sem falar da reciclagem de resíduos sólidos e de embalagens cartonadas, do fio socioambiental, da usina de cogeração de energia (cujo combustível é o bagaço de cana) e do premiadíssimo programa Cultivar, em que alunos da APAE e internos da Penitenciária Estadual de Maringá participam da produção de mudas que são destinadas a produtores, para a recomposição de matas ciliares.  (Imprensa Cocamar)

COLÔNIA CENTENÁRIA I: A reconstrução da terra pelos imigrantes holandeses

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De campo infértil para um dos solos mais valorizados do Brasil. De região pobre e de futuro incerto para a bacia leiteira mais produtiva do país. A transformação dos Campos Gerais, que ajudou a estruturar a agropecuária do Paraná, é o principal motivo de comemoração da festa do centenário da imigração holandesa, que começa amanhã, em Carambeí.

Pioneiros - Os primeiros imigrantes chegaram dois anos antes de 1911 à região, mas foi nesse ano que as famílias começaram a se aglomerar nas terras hoje cercadas de prosperidade. A partir de uma fazenda de 10 mil hectares comprada em pedaços, eles literalmente reconstruíram, na nova pátria, a terra que cultivam desde então, mostram relatos dos descendentes e documentos expostos no Parque Histórico de Carambeí, onde ocorrem as comemorações. "Depois do fracasso da imigração para Irati (1909), onde não se conseguiu estruturar a produção rural e houve muitas mortes e desistências, as famílias holandesas procuraram campos abertos. E vieram para cá.

 

Primeiras terras - Com um novo grupo de imigrantes, compraram as primeiras terras. Tudo começou do zero, sem qualquer planejamento", relata Dick Carlos de Geus, filho de imigrantes e ex-presidente da cooperativa Batavo. Ele conta que, junto com seus pais, trabalhou na época em que o leite era tirado à mão. Atualmente, a Batavo investe R$ 35 milhões numa usina de beneficiamento de leite em que o produto não terá contato com o ar da ordenha às embalagens.

 

Produção de leite - A atividade mais tradicional - a produção de leite - começou com vacas mestiças, de baixo rendimento. Só três décadas depois da formação do aglomerado de imigrantes foram trazidas da Holanda, por um novo grupo de famílias, animais da raça holandesa. Desde então, o rebanho vem sendo geneticamente melhorado anualmente. Hoje o índice médio chega a 20 litros de leite por animal, alcançando 40 litros em algumas propriedades - recorde nacional.

 

Grãos - A produção de grãos, que hoje é a principal fonte de renda dos descendentes holandeses, se expandiu só a partir da década de 1950, quando os produtores começaram a plantar arroz. As áreas foram mecanizadas e a agricultura entrou em crise com a degradação dos solos, na década de 60. Só a partir de 1976, com a adoção do plantio direto na palha - que dispensa o revolvimento e aumenta a fertilidade do solo - a colônia ampliou a produtividade, que hoje beira 10 mil quilos por hectare de milho e 3,5 mil quilos/ha de soja.

 

Valorização das terras - A 200 quilômetros do Porto de Paranaguá e a 30 quilômetros do polo moageiro de Ponta Grossa, as fazendas se valorizaram a ponto de raramente trocarem de mãos. O preço de um hectare passa de R$ 30 mil, valor comparado ao da região mais fértil do Paraná (Oeste). Os 150 mil hectares que pertencem aos cooperados da Batavo se tornaram intocáveis, pelo cuidado exigido no sistema do plantio direto e pelo valor de cada área.

 

Recorde - "Levamos 60 anos para ter o melhor rebanho leiteiro do país e um dos mais competitivos do mundo. Neste ano, a produção de grãos deve bater nossos recordes", afirma Gaspar de Geus, vice-presidente da Batavo, que deixa a sede da empresa diariamente para trabalhar nos preparativos da festa do centenário no Parque Histórico. Ele relata que a cooperativa deve fa­­turar R$ 850 milhões neste ano - R$ 170 milhões a mais que em 2010.

 

Serviço - A festa do centenário da imigração holandesa que inaugura o Parque Histórico de Carambeí começa nesta sexta-feira (01/04) à noite com encontro das lideranças do cooperativismo e palestra com Carlos Alberto Sardenberg. A programação segue até segunda-feira 04/04), incluindo campeonato de dirt jump bike, free style motocross e show com Sérgio Reis. Mais informações: www.parquehistoricodecarambei.com.br. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

INCRA: Celso Lacerda assume presidência do Instituto

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COCAMAR I: Grupo conhece integração lavoura, pecuária e floresta, em Goiás

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Um grupo formado por cerca de 40 integrantes, entre dirigentes, técnicos e cooperados da Cocamar, esteve  no interior de Goiás, nos dias 24 e 25 de março, onde conheceu o programa de integração lavoura, pecuária e floresta desenvolvido pela Embrapa. No primeiro dia, a delegação participou de um encontro com lideranças e pesquisadores em Caldas Novas e, no segundo, deslocou-se à fazenda Santa Brígida, em Ipameri. 

Baixa emissão - Em Caldas Novas, a Embrapa apresentou o programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), lançado pelo governo federal, como parte das metas para redução de carbono anunciadas pelo país em Copenhague, no ano de 2009. Na oportunidade, o coordenador de manejo sustentável de sistemas produtivos do Ministério da Agricultura, Elvison Nunes Ramos, detalhou o plano nacional de consolidação de uma economia de baixa emissão de carbono na agricultura. Entre as principais medidas previstas, a redução em 80% do desmatamento ilegal na Amazônia e 40% no Cerrado, a recuperação de pastagens degradadas, o sistema de integração lavoura, pecuária e floresta e a ampliação do plantio direto com qualidade.

 

Metas - Até 2020, o país prevê recuperar 15 milhões de hectares de pastos degradados, implantar 4 milhões de hectares de integração lavoura, pecuária e floresta, acrescer mais 8 milhões de hectares de plantio direto com qualidade, e fazer a fixação biológica de nitrogênio em 5,5 milhões de hectares. O presidente e o vice-presidente da Cocamar, Luiz Lourenço e José Fernandes Jardim Júnior, acompanharam o grupo do Paraná, Estado que contou com outros representantes, entre eles o secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, o presidente do Iapar, Florindo Dalberto, e o presidente da Emater, Rubens Niederheitmann. Alysson Paolinelli, ex-ministro da Agricultura em cuja gestão foi desbravado o cerrado para a introdução do moderno cultivo de grãos, também compareceu. (Imprensa Cocamar)