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EXPEDIÇÃO SAFRA: França questiona subsídios ao campo

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Os comerciantes de cereais da França - maior produtor e exportador de grãos da União Europeia (UE) - pressionam o comando do bloco a rever o pagamento de subsídios aos agricultores em nome da sustentabilidade do agronegócio. O posicionamento contradiz a política mantida desde os anos 60 pela UE e coincide com uma das principais reivindicações de países como o Brasil.

Política agrícola - "A política agrícola desenvolvida há 50 anos foi boa para que conseguíssemos estruturar a produção, elevar a renda do campo, alcançar segurança alimentar e não depender tanto das importações, mas não nos parece coerente continuar ajudando os produtores por quedas de preços que ocorreram 20 anos atrás", disse à Expedição Safra Gazeta do Povo Leandro Pierbatisti, analista de mercado e exportações da France Export Céréales, associação que funciona como uma janela para o mercado externo.

 

Dilema - A reivindicação dos exportadores põe o governo francês diante de um dilema. Ou agrada ao setor, que compete no mercado de commodities, ou aos produtores agrícolas, que não dispensam o repasse de dinheiro público anual. A França distribui cerca de 10 bilhões de euros em subsídios agrícolas por ano, conforme o Ministério da Agricultura e Pesca. "99% dos produtores recebem algum tipo de ajuda, com repasses em valores que variam muito, mas que ficam em torno de 20 mil euros por produtor", aponta Sylvain Maestracci, diretor do setor de Grandes Culturas.

 

Posicionamento UE - Apesar de o país ter autonomia para definir o sistema de distribuição interna dos subsídios, uma mudança na política pública depende do posicionamento da UE. Os administradores do bloco vêm implantando uma série de mudanças no sistema e tendem a limitar os repasses aos patamares atuais, ou seja, em cerca de 50 bilhões de euros - que representam 45% do orçamento coletivo. Em passagem pela sede da UE, em Bruxelas, a Expedição Safra apurou que as mudanças estão em pauta, mas que as discussões podem se estender indefinidamente.

 

Competitividade - A competitividade dos produtos a serem exportados pela Europa é colocada em xeque num ano em que os 27 países do bloco esperam produzir 282 milhões de toneladas na temporada agrícola 2011/12. Trata-se de uma safra cheia, apesar de o volume representar 55% do que o Brasil está colhendo sozinho no ciclo 2010/11.

 

Liderança - A França é líder de produção no continente europeu - colhe um quarto da safra de cereais, que chega a 285 milhões de toneladas ao ano. O país planta em 49% de seu território, com unidades de 80 hectares em média. O campo concentra apenas 1,9% da população economicamente ativa (que é de 27,8 milhões de pessoas), mas produz o dobro do consumo interno e o suficiente para que o país seja o maior exportador do bloco e, assim, tenha um posicionamento diferente dos parceiros vizinhos. À França, interessa que a União Europeia possa oferecer grãos de forma competitiva no mercado externo.

 

Ao bom - Este ano deve ser especialmente bom para as exportações francesas. A própria Europa consome a maior parcela da produção agrícola da França, que exporta também para o Norte da África, explorando o mercado de países com população crescente. Os franceses sentem-se otimistas a partir da tendência de consumo firme em países como a Itália. "Nossa dificuldade em expandir continuamente as vendas ao mercado externo têm origem no clima e nas próprias regras da União Europeia e do país", afirma Jacques Mathieu, diretor geral da Arvalis, instituto privado que trabalha com pesquisas para ampliação da produtividade rural.

 

Expedição na UE - O roteiro da Expedição Safra Gazeta do Povo pela União Europeia termina nesta semana. Durante 15 dias, os técnicos e jornalistas percorreram Alemanha, Holanda, Bélgica e França para produção de reportagens sobre o potencial do velho continente diante do agronegócio brasileiro. As visitas incluíram portos, indústrias, fazendas de leite, carne e grãos, além de órgãos públicos e privados que dirigem e debatem a Política Agrícola Comum (PAC). Confira as reportagens nas próximas edições do caderno Caminhos do Campo, publicado às terças-feiras pela Gazeta do Povo. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

EXPEDIÇÃO SAFRA II: Equipe chega a centro de decisões da União Europeia

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A Expedição Safra percorre, nesta semana, o centro de decisões da União Europeia,Bruxelas, na Bélgica, e visita o país campeão do bloco em produção agrícola, a França. Com uma equipe da Gazeta do Povo e outra da TV Paranaense, o grupo de jornalistas produz reportagens sobre o mercado que mais impõe exigências para a importação de produtos brasileiros com o apoio de técnicos da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Entrevistas -  Nos últimos dias, foram entrevistados produtores de grãos, leite e carne, executivos dos portos de Hamburgo (Alemanha) e Roterdã (Holanda), além de empresários de companhias de importação de grãos e da indústria do café. Nesta semana, em Bruxelas, serão visitados representantes do Brasil na União Europeia que discutem as questões do agronegócio, bem como diretores do setor que atuam na mesa executiva do bloco econômico, que abrange 27 países. A equipe ouve, ainda na Bélgica, representantes das cooperativas europeias. Na França, o roteiro inclui o Ministério da Agricultura, o Porto de Montoir e fazendas de cereais.

 

Brasil - A Expedição Safra 2010/11 começou em setembro do ano passado, percorrendo 12 estados brasileiros - uma vez no plantio e outra na colheita -, Estados Unidos, Argentina e Paraguai. Em sua quinta edição, é a primeira vez que o projeto é estendido à Europa, para abordar as questões que envolvem a ampliação dos negócios agropecuários do Brasil com o velho continente. Ao todo, estão sendo percorridos perto de 60 mil quilômetros de estradas. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

FOMENTO: Microcrédito aumenta em 50% o número de operações em 2011

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O agricultor Oracílio de Souza, morador de Palmas, no Sul do Paraná, onde produz mandioca para atender restaurantes e supermercados da região, é um dos mais novos beneficiados pelo Programa de Microcrédito mantido pela Agência de Fomento Paraná S.A. (Fomento S.A.). Em abril, ele apresentou um projeto e conseguiu um financiamento no valor de R$ 10.000,00 para comprar uma câmara fria usada. O contrato é um entre 450 aprovados nos quatro primeiros meses deste ano no Paraná - volume 50% superior ao mesmo período do ano passado. No total, foram liberados R$ 2,5 milhões em financiamentos de pequenos empreendimentos. "Esperamos manter essa tendência e ultrapassar os 2.500 projetos neste ano", afirma Andreas Jumes, gerente operacional do programa.

Diferença - Criado para atender micro e pequenos empreendedores desassistidos pelo sistema financeiro tradicional, o programa tem feito a diferença na vida e nos negócios de muitos paranaenses. A câmara fria adquirida por Oracílio de Souza, por exemplo, vai permitir estocar por mais tempo e carregar uma quantidade maior de mandioca, que ele beneficia para vender descascada e embalada, sem correr o risco de o produto estragar por falta de refrigeração e conservação.

 

Sonho - "A câmara fria reduz bastante a perda de produtos", explicou Oracílio. "O microcrédito concretizou um sonho. Comprei um equipamento essencial para meu empreendimento e a taxa de juros permite pagar sem comprometer o orçamento", disse ele. O agricultor vai pagar o financiamento em 24 meses, com taxa de juros de 0,95% ao mês. Otimista com o negócio, ele espera multiplicar seu faturamento, que hoje é de R$ 2.400,00 mensais, para uma produção de 1.500 quilos de mandioca, vendida a R$ 1,60 por quilo. "Em alguns anos serei um empresário de sucesso, com uma empresa com bases sólidas, graças ao microcrédito", disse Oracílio, que agora é Empreendedor Individual (EI).

 

Modelo - O Programa de Microcrédito do Paraná é modelo para diversos estados e tem taxas baixíssimas de inadimplência - 2,7%, contra uma média de 4,5% nos programas nacionais do gênero. A operacionalização é de responsabilidade da Fomento S.A., em parceria com a Secretaria de Estado do Trabalho e Emprego, Sebrae-PR (Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa) e prefeituras municipais. Em 10 anos de existência o programa já financiou 34.300 projetos, que somam R$ 128 milhões.

 

Municípios - Hoje, o programa está presente em 160 municípios e o governo estadual está estimulando outras prefeituras a fazer a adesão ao sistema. "Basta que o município manifeste o interesse em fazer o convênio e indique um agente de crédito para atuar como operador do programa", explica Andreas Jumes. A Fomento S.A., a Secretaria do Trabalho e o Sebrae fornecem os cursos necessários para capacitação e treinamento para a operacionalização do programa nos municípios.

 

Processo simplificado - O processo de obtenção de crédito é bastante simplificado, sendo necessário apresentar ao agente local apenas os documentos pessoais, no caso de pessoa física, e os documentos básicos no caso de empresas. O crédito é liberado num prazo entre 10 e 15 dias, dependendo da agilidade do cliente. O programa está aberto a todos os setores da economia, da agricultura e pequenas indústrias à área de comércio e serviços. Em cada projeto, empreendedores com renda bruta anual de até R$ 360 mil podem obter financiamentos de até R$ 10.000,00. O pagamento pode ser feito em até 24 meses, com juros de 0,95% ao mês (mais IOF - Imposto sobre Operações Financeiras). Essa taxa é cerca de cinco vezes menor que a média dos juros de financiamentos para crédito pessoal.

 

Site - Toda a documentação e os procedimentos estão disponíveis no endereço eletrônico da Agência de Fomento Paraná S.A.: www.afpr.pr.gov.br. (Banco Social). (AEN)

ECONOMIA: Projeção para inflação oficial este ano volta a cair e chega a 6,31%

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A projeção de analistas do mercado financeiro para a inflação oficial neste ano caiu pela segunda semana seguida. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,33% para 6,31%, segundo o boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC) feita com base em projeções para os principais indicadores da economia. Para 2012, a estimativa para o IPCA permanece em 5%.

Meta - Apesar da queda, a estimativa para o IPCA neste ano está longe do centro da meta de inflação de 4,5%, mas dentro do limite superior de 6,5%. Cabe ao BC perseguir a meta de inflação e, para isso, o principal instrumento usado é a taxa básica de juros, a Selic. Na avaliação dos analistas, essa taxa, atualmente em 12% ao ano, deve encerrar 2011 em 12,50% ao ano. A previsão para o final de 2012 é de 12,25% ao ano.

 

IPC-Fipe - O boletim Focus também traz projeção para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que neste ano deve ficar em 5,90%, contra 5,82% previstos anteriormente. Em 2012, a expectativa para esse índice passou de 4,78% para 4,79%. A estimativa para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu de 7% para 6,94%, neste ano. No caso do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), passou de 6,92% para 6,81%. Para esses dois índices, a previsão para 2012 é 5%.  A estimativa dos analistas para os preços administrados subiu de 4,80% para 4,95%, em 2011, e permanece em 4,50%, no próximo ano. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros. (Agência Brasil)

BNDES: Banco quer moderar participação no crédito para o setor produtivo

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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou hoje que a instituição quer "moderar" a sua participação na concessão de crédito para o setor produtivo. Segundo ele, os desembolsos do BNDES, este ano, ainda serão um pouco maiores que em 2010 porque há um ciclo de investimento muito forte no País. No entanto, ele destacou que o governo está tentando estimular que o mercado financeiro assuma maior participação nessa função.

Momento atual - Coutinho admitiu, no entanto, que o momento atual não é favorável para a ampliação da presença do setor privado no financiamento do setor produtivo, devido ao aumento dos juros. Para 2012, ele acredita que o mercado privado de crédito será reforçado. "Na hora que houver a sinalização de que os juros poderão cair, o mercado vai crescer fortemente", afirmou. Ele destacou que o governo espera que haja uma procura maior pelo mercado de debêntures, com perfil de mais longo prazo.

 

Crescimento - Coutinho disse, ainda, que os investimentos no País, este ano, crescerão em torno de 10% em relação a 2010, portanto acima da expansão do Produto Interno Bruto (PIB). Ele também estima que os investimento do BNDES em infraestrutura também cresçam nesta mesma ordem.

 

PSI - Ao ser questionado sobre o aporte de R$ 55 bilhões que o Tesouro Nacional fará no BNDES para financiamentos dentro do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), Coutinho disse que os recursos serão transferidos "na medida da necessidade". O Tesouro emitirá títulos do governo ao longo do ano para captar esses recursos, que irão reforçar o caixa do BNDES para permitir a realização de financiamentos subsidiados pelo governo para a compra de máquinas e equipamentos. (Agência Estado)

IBGE: País dever ter safra recorde de grãos e PR mantém a liderança nacional

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O Paraná caminha para colher uma safra recorde de grãos e se mantém na liderança da produção nacional, que este ano também será recorde. A quarta estimativa da safra de cereais, leguminosas e oleaginosas, relativa ao mês de abril, divulgada nesta terça-feira (10/05) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta para uma produção nacional de 158,7 milhões de toneladas, superior em 6% à safra recorde de 2010, que foi de 149,7 milhões de toneladas.

Milho e soja - A safra paranaense de grãos é impulsionada pela produção de milho e soja. O milho produzido na segunda safra (safrinha) já supera a safra de verão, considerada a principal. A soja alcançou o patamar de produção de 15 milhões de toneladas. Mesmo sendo o segundo produtor nacional de soja, o Paraná é responsável por quase 6% da produção mundial, informou o diretor do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Otmar Hubner.

 

Reavaliação positiva - O IBGE fez uma reavaliação positiva para os principais grãos produzidos no País no mês de abril e constatou um aumento de 2% sobre a estimativa da produção de grãos feita em março. A colheita das principais culturas temporárias de verão, com ênfase para a soja, milho e o arroz, encaminha-se para o final, sendo que daqui para frente estão em desenvolvimento as culturas da segunda safra e estão sendo plantadas as lavouras de inverno.

 

Liderança nacional - Nessa avaliação do IBGE, o Paraná mantém a liderança na produção nacional de grãos, com uma participação de 20,6%, seguido pelo Mato Grosso, com 19,9%, e Rio Grande do Sul, com 17,0%. A produção esperada no Paraná é de 32,61 milhões de toneladas se forem confirmadas as safras de milho da segunda safra e o trigo.

 

Colheita - Com a colheita praticamente concluída, a produção de soja esperada pelo IBGE é de 15,2 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 7,6% em relação à produção do ano passado, que atingiu 14,09 milhões de toneladas e que também foi recorde. Em relação à estimativa de março, a produção de soja aumentou em 3,3% devido ao avanço de produtividade, que chegou a 3,3 mil quilos por hectare - a maior já alcançada até agora.

 

Clima e tecnologia - Segundo Hubner, a produção recorde de soja deve-se às boas condições de clima e à tecnologia aplicada pelo produtor paranaense, que elevou a produtividade. No entanto, na safra 2010/11 foram plantados 4,58 milhões de hectares de soja, a maior área plantada no Estado. A expectativa é que a cultura gere uma boa renda para o produtor este ano em função dos bons preços no mercado internacional.

 

Milho - A colheita de milho da primeira safra encaminha-se para a fase final e o IBGE fez uma reavaliação positiva também para essa cultura em todas as grandes regiões produtoras do País. No Paraná, a área plantada teve um acréscimo de 2,1%. Com a manutenção do quadro climático favorável para a cultura, o rendimento médio foi revisto para 7.749 kg/ha, um aumento de 0,5%, gerando um ganho de produção de 2,5% em relação a março, o que aumentou o volume de produção para 5,85 milhões de toneladas.

 

Segunda safra - Para a segunda safra de milho, a expectativa de produção no Paraná é de 7,32 milhões de toneladas, volume que supera a produção da primeira safra. As duas safras de milho devem totalizar um volume de 13,18 milhões de toneladas, um aumento de 3% em relação à previsão do mês anterior. Se a safrinha de milho for confirmada, também será recorde, disse Hubner. A cultura está em desenvolvimento vegetativo e pode sofrer perdas com a ocorrência de geadas ou de falta de chuvas, o que poderá frustrar a expectativa de safra, ponderou o diretor do Deral. Segundo o IBGE, o Paraná poderá atingir uma participação de 29,7% da produção nacional, com uma área de plantio de 1,65 milhão de hectares, cerca de 2,0% maior que a informada no mês passado. A produtividade esperada é de 4.422 quilos por hectare, também considerada recorde para esse período do ano.

 

Feijão e trigo - A produção total de feijão no Paraná, considerando as três safras plantadas no Estado, também se encontra em fase de conclusão e aponta para uma colheita de 827.528 toneladas, volume 4,5% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Porém, em relação à estimativa do mês anterior, a expectativa de colheita caiu 3,4%.

 

Trigo - A produção de trigo deverá ser menor este ano em função do desestímulo do produtor com a falta de liquidez na hora da comercialização. Segundo o IBGE, a área plantada caiu 12%, passando de 1,17 milhão de hectares plantados no ano passado para 1,03 plantados este ano. Com a redução de área, a produção esperada também é menor, devendo cair de 3,44 milhões de toneladas colhidas no ano passado para 2,85 milhões de toneladas, uma queda de 17% na produção. Até o momento, cerca de 30% da área prevista já se encontra plantada e espera-se que as condições climáticas transcorram dentro da normalidade. De acordo com o IBGE o Paraná deve ser responsável por 56,7% da produção nacional de trigo.

 

Cana-de-açúcar - Para a cana-de-açúcar cultivada no Paraná o IBGE está prevendo uma produção de 54,5 milhões de toneladas, volume 12,8% maior em relação à produção do ano passado que atingiu 48,3 milhões de toneladas. O aumento de área plantada foi de 3,7%, passando de 625.835 hectares cultivados em 2010 para 648.903 hectares cultivados em 2011. (AEN)

FEIJÃO: Clima beneficia 66% das lavouras do Paraná

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A maior parte dos 170 mil hectares de feijão que o Paraná cultiva nesta 2.ª safra encontra-se em boas condições, o que pode praticamente compensar redução de 11% no plantio, conforme novo relatório do Departamento de Economia Rural (Deral), órgão da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Os técnicos informam que 66% das lavouras estão bem, 28% em condições medianas e apenas 6% têm aspecto ruim. Os números referem-se aos 75% da safra que ainda não foram colhidos. Perto de 14% do volume esperado nesta colheita já foram vendidos. Apesar da redução na área plantada, se as condições climáticas forem favoráveis, informa o Deral, a produção será apenas 2% inferior à da 2.ª safra de 2010, alcançando 289 mil toneladas. Sem a estiagem que prejudicou a cultura no ano anterior, espera-se avanço em produtividade. A colheita deve evoluir gradualmente: um terço das plantas estão em maturação e um terço em frutificação. Na região Norte do estado, as colheitadeiras já percorreram 42% das lavouras. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

RAMO SAÚDE: Encontro das Unimeds dos estados do Sul acontece em junho

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Estão abertas as inscrições para o 6º Encontro das Unimeds do Polo Mercosul e 19º Suespar (Simpósio das Unimeds do Estado do Paraná). O evento que reunirá as Unimeds dos estados do Sul acontecerá de 23 a 25 de junho de 2011, no Mabu Thermas e Resort, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Os colaboradores das singulares dos três estados do Sul contam com subsídio de 30% nos valores do pacote para o evento. (Confira no site www.unimed.com.br/suespar)

Programação - Maior e mais importante evento do Sistema Unimed do Sul do país, o encontro compreende uma extensa programação, composta por palestras, debates e reuniões técnicas. Serão ao todo 15 minieventos com temas abrangendo todos os setores da Cooperativa e que foram escolhidos após uma ampla consulta às Singulares e às Federações dos três estados do Polo Mercosul. Além dos temas técnicos, haverá também a oportunidade de se ouvir e discutir temas mais abrangentes,  entre eles uma palestra voltada a economia, com a presença do ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola.

 

Informações - Mais informações e eventuais dúvidas, contate o Setor de Eventos da Unimed Paraná, pelo endereço eletrônico Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou por meio do telefone (41) 3219 1531. (Imprensa Unimed Paraná)

COMMODITIES: Soja encerra semana em alta na bolsa de Chicago

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Após registrarem quedas nas quatro primeiras sessões da semana passada na bolsa de Chicago, as cotações da soja encerraram a sexta-feira (06/05) em alta, ainda que modesta e insuficiente para compensar as perdas anteriores. Os contratos com vencimento em julho subiram 4,25 centavos de dólar e alcançaram US$ 13,26 por bushel. O fato de o clima em regiões dos Estados Unidos que estão plantando milho ter melhorado influenciou a valorização, uma vez que, segundo traders ouvidos pela Dow Jones Newswires, esse fator pode restringir a área de soja. Em Rondonópolis (MT), as oferta de compra ficaram em R$ 38 por saca de 60 quilos da oleaginosa, mas os vendedores pediam R$ 39, conforme o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea/Famato).

Clima nos EUA  - O clima melhorou em regiões produtoras dos Estados Unidos e fortaleceu o movimento de liquidação de contratos iniciado na quinta-feira (05/05) e ampliado em diversos mercados de commodities na sexta. Resultado: as cotações do grão com vencimento em julho fecharam a semana com mais uma forte queda, de 22,50 centavos de dólar, a US$ 6,8625 por bushel. Analistas consultados pela Dow Jones Newswires realçaram que o progresso no plantio da safra 2011/12 nos EUA com a melhora do clima foi mais flagrante em Iowa, mas que a relação entre oferta e demanda no país segue justa. No Paraná, a saca de 60 quilos do milho ficou, em média, em R$ 24,17, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura do Estado. (Valor Econômico)

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ECONOMIA: Balança comercial tem superávit de US$ 969 milhões no início de maio

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O superávit comercial da primeira semana de maio ficou em US$ 969 milhões, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (09/05) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No período, as exportações chegaram a US$ 5,290 bilhões, com média por dia útil de US$ 1,058 bilhão. As importações ficaram em US$ 4,321 bilhões, com média diária de US$ 864,2 milhões. No acumulado de janeiro até a primeira semana de maio deste ano, as exportações totalizaram US$ 76,695 bilhões (média de US$ 891,8 milhões por dia útil). As importações, nesse período, ficaram em US$ 70,697 bilhões, com média por dia útil de US$ 822,1 milhões. Com isso, o superávit comercial no acumulado do ano chegou a US$ 5,998 bilhões, contra US$ 2,682 bilhões registrados em igual período de 2010. (Agência Brasil)

MEIO AMBIENTE: Programa Proesas é apresentado ao ministro da Agricultura

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O secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jonel Iurk, e o presidente do Instituto das Águas do Paraná, Márcio Nunes, apresentaram esta semana o Programa Estadual de Águas e Saneamento Rural (Proesas) ao ministro de Agricultura, Wagner Rossi, em Brasília.

Qualidade de vida - O programa, lançado pelo governador Beto Richa em abril, compreende uma série de ações conjuntas entre secretarias de Estado, autarquias e empresas mistas visando à melhoria da qualidade de vida no meio rural. Ele reunirá um conjunto de medidas fiscais, sociais e ambientais destinadas a melhorar a vida das famílias que vivem no campo e incentivar a preservação ambiental e o aumento da produtividade. Entre as medidas estão a compensação financeira para o produtor que preservar nascentes de água, a construção de moradias rurais, a conscientização sobre manejo do solo e a implantação de sistemas comunitários de água tratada e saneamento.

 

Sustentabilidade - "O Proesas vem ao encontro da necessidade de desenvolver a economia e promover o bem-estar social, mas sem esquecer das questões de sustentabilidade", ressaltou Iurk. "Esse programa irá marcar a história do Paraná. A transversalidade é a palavra-chave do Proesas e vamos unir esforços pelo bem daqueles que mais precisam", ressaltou Nunes. O ministro Rossi disse que o Proesas "é um projeto de política pública de qualidade e altíssimo alcance social, ambiental e econômico".

 

Audiência pública - Também presente ao encontro, o deputado federal Moacir Micheletto sugeriu discutir o Proesas em audiência pública na Comissão da Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Capadr) da Câmara. Segundo o deputado, "este projeto merece ser apresentado também ao Ministério da Fazenda, onde poderia receber apoio dos programas de investimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)". "Trata-se de um projeto magnífico que contará com todo o nosso apoio", ressaltou.

 

Presenças - Participaram da audiência o diretor presidente da Cohapar, Mounir Chaowiche; o diretor presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski; o diretor da Faep João Luiz Rodrigues Biscaia; e a gerente adjunta de Operações do BRDE, Carmem Rodrigues Truite. (AEN)

COAMO I: Nova UBS será inaugurada em Manoel Ribas

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A Cooperativa Coamo Agroindustrial inaugura, nesta quinta-feira (05/05), às 15h, a sua mais nova e moderna Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS), localizada em Manoel Ribas, na rodovia PR 466. KM 128, s/nº, na comunidade rural de Furnas. O superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, participa do evento.

BOVINOS: Três novas linhas vão financiar a pecuária

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O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, anunciou, nesta terça-feira (03/05), durante a abertura da Expozebu, em Uberaba (MG), que o Plano Safra 2011/12 terá três linhas de crédito específicas para a pecuária bovina. A razão para o lançamento de linhas só para o segmento, segundo o ministro, é que "a pecuária não tem um sistema de apoio no que diz respeito ao seu financiamento. A expansão da pecuária brasileira está a exigir essa mudança", disse, em nota.

Renovação de pastagens - Uma das linhas de crédito será destinada à renovação de pastagens, com o objetivo de melhorar o rendimento da atividade. Correção de solo, adubação, manejo e melhorias genéticas serão contempladas. As outras duas linhas financiarão a retenção e a aquisição de matrizes. Conforme Rossi, o volume de recursos e os prazos ainda estão sendo definidos com o BNDES e o Banco do Brasil. O ministro observou que o ciclo produtivo da agricultura é de no máximo um ano enquanto o da pecuária dura de quatro a cinco anos, daí a necessidade de um sistema de financiamento próprio para a criação de bovinos.  (Valor Econômico)

PREÇOS AO CONSUMIDOR: OCDE registra inflação de 2,7% em 33 economias

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Os preços ao consumidor em 33 economias que fazem parte da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apresentaram em março sua maior alta em 12 meses desde outubro de 2008, com os segmentos de energia e alimentos liderando o avanço. Segundo dados divulgados hoje pela OCDE, os preços ao consumidor subiram 2,7% nos 12 meses encerrados em março, superando a alta de 2,4% registrada até fevereiro. O Brasil não é um dos membros regulares da OCDE. Em 12 meses até março, os preços dos alimentos avançaram 3,2% e os valores da energia saltaram 12,4% nos 33 países - ambos acima da altas de 3,1% e 10,2% registradas, respectivamente, até fevereiro. Houve sinais de que os preços de outros bens e serviços também subiram em ritmo mais acelerado. O núcleo do índice de preços ao consumidor, que exclui alimentos e energia, avançou 1,4% nos 12 meses até março, ante taxa de 1,3% em fevereiro. (Agência Estado / Gazeta do Povo)

RAMO CRÉDITO IV: Sebrae aprova 18 pré-projetos de cooperativismo de crédito

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Com o objetivo de incentivar boas práticas em cooperativismo de crédito, o Sebrae vai investir R$ 2,5 milhões em projetos voltados para micro e pequenas empresas. A diretoria da instituição aprovou 18 pré-projetos que serão aperfeiçoados pelas unidades estaduais para que os participantes possam receber os recursos. Esses projetos envolvem 115 cooperativas de crédito e 73 outros parceiros.

Pré-seleção - Os escolhidos participaram da pré-seleção feita pela instituição por meio do edital da Chamada Interna de Projetos Fomento às Boas Práticas em Cooperativas de Crédito, lançado em fevereiro. A instituição vai liberar até R$ 250 mil por estado. As unidades estaduais e terceiros devem complementar o volume. As unidades do Sebrae têm até 13 de junho para enviar os projetos consolidados. Em 12 de agosto a diretoria executiva do Sebrae vai oficializar a aprovação final dos projetos que, a partir daí, receberão os recursos. O volume deverá ser aplicado até o fim de 2014. (Folha de Londrina)

AGRISHOW II: Roberto Rodrigues lança livro no evento

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Roberto Rodrigues escolheu a Agrishow, mais precisamente o stand da  Secretaria Estadual da Agricultura, para lançar seu 7º livro: "Caminhando contra o vento". O livro é uma coletânea de artigos publicados por Rodrigues em jornais, revistas e sites do agronegócio nos últimos 30 meses. Desta vez há um capítulo especial com os "causos" escritos por ele para a Revista Globo Rural, no qual conta histórias que presenciou ou escutou sobre a vida simples do interior brasileiro. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas e o superintendente, Renato Nobile, participaram o lançamento às 17h desta segunda-feira (02/04). A publicação traz análises, propostas e idéias sobre os principais temas relacionados com o setor rural que ele acompanhou em seus 45 anos de profissão como agricultor, engenheiro agrônomo, professor universitário e líder setorial.

Currículo -  Roberto Rodrigues presidiu instituições como OCB,  Sociedade Rural Brasileira, Associação Brasileira de Agribusiness, Aliança Cooperativa Internacional , entre outras; foi também Secretário de Agricultura de São Paulo , quando trouxe a Agrishow para Ribeirão Preto, e Ministro de Estado da Agricultura . Atualmente é o Coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas, Presidente do Conselho Superior de Agronegócio da FIESP e continua professor do Departamento de Economia Rural da UNESP/Jaboticabal. (Informe OCB)