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Depois de se reunir na terça-feira (21/12) com o presidente Lula, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, minimizou os efeitos do atraso na votação do Orçamento de 2011, que poderá ficar para o próximo ano. Segundo Bernardo, a presidente eleita, Dilma Rousseff, poderá começar seu mandato sem o Orçamento aprovado, mas não terá problemas para pagar as despesas nem para manter os investimentos do PAC. Os investimentos do PAC-2 poderão sofrer atrasos se o Congresso não concluir a votação este ano. "Se o Congresso aprovar, fica tudo resolvido. Se não aprovar, eu tranquilizei o presidente: a presidente Dilma não vai ter trauma. De fato, ninguém vai morrer se não for aprovado o Orçamento", comentou. Sobre a preocupação de Lula com o PAC, Bernardo disse que a solução criada pelo Congresso resolve o problema: o governo poderá repor, por decreto, as verbas cortadas. "Não há motivo para brigarmos", disse Bernardo. (O Globo)
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A infraestrutura de transporte do Braisl é a pior entre dez das maiores economias (como China, Alemanha e Rússia), sendo superada até mesmo pela da Índia, que é considerada parâmetro negativo para o setor. De acordo com a consultoria Economist Intelligence Unit, faltam investimentos nas malhas rodoviária e ferroviária, são raras as estradas asfaltadas que atendem os padrões de excelência, e problemas de congestionamento são constantes.
Apagão - Para Robert Wood, analista sênior da Economist Intelligence Unit, a malha brasileira corre o risco de "apagão" nos próximos anos, especialmente com a realização da Copa, em 2014, e da Olimpíada, dois anos depois. Segundo ele, falta estratégia de longo prazo para os investimentos e as obras andam muito devagar. "Há muitos entraves burocráticos e os gastos públicos são muito baixos e sofrem com a corrupção." (Folha de S. Paulo)
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A Revista Época publicou, na edição de 10/12, a lista dos 100 brasileiros mais influentes do ano. Coube ao ex-ministro da Agricultura e também deputado federal Reinhold Stephanes (PMDB - PR) traçar o perfil do deputado federal Aldo Rebelo (PC do B - SP), que se destacou pela atuação como relator do Código Florestal. Para Stephanes, a votação do Código Florestal é um dos desafios para o próximo governo. Ele também cita a necessidade de criação de um marco regulatório para fertilizantes e a necessidade de ampliar a logística e infraestrutura de escoamento da produção para baratear os alimentos.
Íntegra do texto - "A formação marxista conferiu ao deputado Aldo Rebelo uma característica marcante que é a de depositar um olhar humanista sobre os acontecimentos do País e do mundo. Afinal, o Marxismo se debruçou sobre mudanças importantes na História através dos tempos que acabaram influenciando o nosso desenvolvimento, como o capitalismo, por exemplo. À medida que o contexto político mundial mudou, com a queda do Muro de Berlim e a globalização, principalmente, Rebelo demonstrou capacidade para se adaptar, com uma nova visão, mas sem perder a essência. Isso ficou claro em, pelo menos, dois episódios recentes: em 2004, quando ocupou o Ministério das Relações Institucionais, ao se posicionar, positivamente, em situações de conflito, como na disputa territorial da reserva indígena Raposa Serra do Sol; e, este ano, ao assumir a relatoria do Código Florestal, na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, na qual se revelou um estudioso da questão. Aldo Rebelo manteve uma postura democrática, aberta ao diálogo e ao entendimento, além de ter a sensibilidade para captar a realidade rural, em centenas de reuniões e visitas pelo interior do País. Isso o tornou um conhecedor da realidade do campo, levando-o a produzir uma proposta com bom-senso, equilíbrio e racionalidade, conseguindo, por meio de uma visão científica, contemplar um modelo que considera as necessidades da produção e do meio ambiente. Lembro, ainda, que esse equilíbrio, aliado à capacidade de articulação e gerenciamento, ele já havia revelado quando exerceu a presidência da Câmara dos Deputados, entre 2005 e 2007."
Link - Confira a publicação no site: http://wwww.revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI194875-17445,00.html
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O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, propôs na terça-feira (21/12) que o agricultor brasileiro negocie diretamente suas desavenças comerciais com os concorrentes e abra mão da intermediação da Organização Mundial do Comércio (OMC). Para ele, o foro internacional demora muito para apresentar soluções. O ministro garantiu que, com o apoio da presidente eleita, Dilma Rousseff, fará uma campanha para promoção da agricultura no exterior com o objetivo de desconstruir teses "mentirosas" de concorrentes em relação à produção nacional.
Reação - Rossi, que assumiu o ministério em maio e permanecerá no próximo governo, orienta os agricultores a deixarem de lado o "discurso da lamentação" e a reagirem para tratar o agronegócio como um "potencial brasileiro". Segundo ele, nem mesmo as queixas em relação à desvalorização do dólar, que torna menos competitivos os produtos brasileiros, deve ser argumento para o setor se acomodar. "Com o câmbio e a logística que temos, estamos quebrando todos os recordes de produção. Imagine quando construirmos um câmbio e uma logística melhores", indagou em entrevista ao Estado.
Mudança - O ministro está disposto a afastar a visão do produtor que "chora" e o papel de um Estado paternalista para o setor. "Temos de olhar como ganhar mais mercado, aumentar a produção de alimentos, pois o mundo é faminto e isso é uma oportunidade de negócios". Em suas viagens ao exterior, Rossi disse ter se surpreendido com o desconhecimento sobre a produção brasileira. "Eles ainda acreditam em mitos que foram criados por nossos concorrentes, como trabalho escravo e destruição da Amazônia."
Difamação - O governo pretende deixar claro, por exemplo, que a cana-de-açúcar é cultivada a mais de 2 mil quilômetros de distância da Amazônia e que as relações de trabalho no setor estão avançadas. "Somos a terceira agricultura orgânica do planeta, somos o único país do mundo que tem um programa de apoio à sustentabilidade", mencionou. "O que os concorrentes falavam eram mentiras." Rossi também disse que o Brasil é vítima de uma campanha difamatória dos concorrentes na questão da erradicação da febre aftosa. "O Brasil está livre de febre aftosa, isso é inegável. Não devemos entrar em alegações de concorrentes, que usam pretextos sanitários para razões mercadológicas", argumentou. Para ele, o País apenas será livre quando todo o continente estiver afastado da doença. Atualmente, o governo brasileiro fornece doses da vacina contra a aftosa para a Bolívia, a fim de evitar contaminação do gado doméstico. O ministério estuda estender esse trabalho à Venezuela e ao Equador.
Solução rápida - Ainda em relação às carnes, o Brasil não conseguiu resolver um imbróglio iniciado em maio com os EUA, importador de produto enlatado e que acabou na suspensão dos negócios. As divergências entre os países se dão em relação a limites máximos de vermífugo presente nas carnes. Para Rossi, os americanos estão dificultando a possibilidade de um acordo. Ele, no entanto, se diz otimista mais uma vez e acredita numa "resolução rápida" a partir de agora. Apesar de ter comemorado a decisão preliminar da OMC de condenar barreiras ao suco de laranja nacional e julgar ilegais as medidas protecionistas dos EUA, ordenando-as que fossem retiradas, o ministro defendeu que os setores agrícolas que se sintam prejudicados na competição mundial tentem um acordo direto com os concorrentes. "Isso é melhor do que uma disputa na OMC, que pode levar uma década." (O Estado de S. Paulo)
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tem intensificado as ações contra a febre aftosa nos últimos oito anos. No período de 2003 a 2010, os recursos passaram de R$ 3,3 milhões, para R$ 55,9 milhões. O resultado representa crescimento de 1.693,9%. No próximo ano, os investimentos para controlar a doença podem alcançar R$ 59 milhões e serão aplicados no apoio à manutenção e melhoria estrutural dos serviços veterinários, capacitação de pessoal, campanhas de vacinação estratégicas e trabalhos de educação sanitária. No total, serão destinados para a Saúde Animal R$ 93,8 milhões.
Meta é o reconhecimento - "Vamos continuar atuando, principalmente, nas regiões Norte e Nordeste para alcançarmos, até o fim de 2011, o status de país livre de febre aftosa com vacinação. Já o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) deverá ocorrer em 2012", informa o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Francisco Jardim. Neste ano, foram realizadas vacinações oficiais contra a doença no Amapá, nos 12 municípios da Calha do Rio Amazonas e em áreas indígenas de Roraima (nas reservas Raposa Serra do Sol e São Marcos).
Cobertura vacinal - Em relação à cobertura vacinal da primeira etapa da campanha, no primeiro semestre deste ano, o índice alcançou 97,2%. O destaque foi o estado de Mato Grosso, que vacinou 100% dos animais com idade abaixo de 12 meses, em fevereiro, na região de fronteira com a Bolívia, e 99,7% dos animais com menos de 24 meses, em todo o estado, em maio. Segundo o secretário Jardim, a retirada da vacinação deve ser vista com cautela. "É preciso que os serviços veterinários estaduais estejam estruturados, com profissionais capacitados para realizar uma detecção rápida da doença e que o controle de trânsito dos animais seja efetivo", explica. Entre os avanços conquistados neste ano, está o reconhecimento pelos Estados Unidos de Santa Catarina como estado livre de febre aftosa sem vacinação. A decisão é mais um passo para a abertura daquele mercado à carne suína catarinense, pleiteada pelo governo desde 2007.
Classificação - Neste ano, alguns estados evoluíram na classificação contra a febre aftosa. O noroeste do Pará passou de alto para médio risco. O Amazonas e o Amapá deixaram de ser risco desconhecido, passando para alto risco. Assim, o Brasil não tem mais nenhum estado como risco desconhecido. Hoje, 15 unidades da federação já detêm o status de livre de febre aftosa com vacinação: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal. Santa Catarina é o único estado considerado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), como livre de febre aftosa sem vacinação. (Imprensa Mapa)
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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) promove leilão de Valor de Escoamento de Produto (VEP) do milho, nesta quinta-feira, 23 de dezembro. Serão ofertadas 260 mil toneladas de milho dos estoques públicos. Do total, 200 mil toneladas vão para os estados das regiões Norte e Nordeste e 60 mil toneladas para o Espírito Santo, Rio de Janeiro e norte de Minas Gerais. Podem participar produtores e cooperativas de aves, suínos e pecuaristas de leite, indústrias de ração animal e de alimentação humana. O preço de abertura será o resultado da média dos preços de mercado nos cinco dias anteriores ao leilão na região em que o produto está armazenado. A maioria do grão mantido pela Conab é da 1ª safra de 2008/2009 e da 2ª safra (safrinha), plantada em janeiro e fevereiro de 2009. O 2º leilão de VEP de milho está programado para 6 de janeiro de 2011. A quantidade será definida posteriormente pela estatal. (Imprensa Mapa)
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As negociações de trigo e derivados no Brasil praticamente se encerraram, com boa parte dos agentes colaboradores do Cepea entrando em férias coletivas nesta semana. Em muitas regiões, não há sinalizações de preços para nenhum produto. As movimentações, consequentemente, continuam relacionadas aos leilões de PEP - última edição do ano foi realizada no dia 16 - e às importações, diante do avanço da colheita na Argentina.
Agenda - Os leilões de PEP/Trigo serão reiniciados no início do próximo ano. (Com informações Cepea/Esalq)
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Com superávit comercial de US$ 58,2 bilhões neste ano, o agronegócio é mais uma vez a principal fonte de sustentação das contas externas brasileiras, graças ao seu poder de competição. As exportações de alimentos e matérias-primas de origem agropecuária têm sido favorecidas pelos preços internacionais. Mas esse benefício vem sendo contrabalançado em boa parte pela valorização do real, nociva não só à indústria manufatureira, mas também à produção rural e à agroindústria. Não há como desvincular o bom resultado comercial do setor de sua eficiência reconhecida internacionalmente. O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, ressaltou esse desempenho e projetou para este ano um novo recorde de exportação, US$ 75 bilhões, numa entrevista ao jornal Valor.
Segurança para produzir - Convidado para continuar no posto no próximo governo, ele citou esses números para falar de seus planos e transmitir um recado político: o setor precisa de segurança para produzir bem e para ser competitivo. É um lembrete oportuno, a duas semanas da posse da presidente eleita, Dilma Rousseff. O agronegócio, um dos segmentos mais eficientes da economia, continua na mira do Ministério do Desenvolvimento Agrário, do PT, do MST e de outras organizações comprometidas com as bandeiras do atraso. Ele não usou estas palavras, mas foi veemente na defesa de quem realmente produz. Não é justificável, segundo o ministro, a revisão dos índices de produtividade usados para a desapropriação de terras. Uma portaria já passou pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e está engavetada no Ministério da Agricultura, porque o ministro Wagner Rossi se recusou a assiná-la. Seu partido, o PMDB, aprovou em 2009 uma moção contra o aumento dos índices, mas o PT insistiu. A questão é geralmente apresentada como um conflito entre os grandes proprietários, defendidos no Congresso pela bancada ruralista, e os chamados movimentos sociais. Essa forma de apresentar os fatos escamoteia o problema essencial.
Interesse público - O maior interesse em jogo não é o de grupos econômicos ou de organizações privadas, mas o interesse público. A maioria dos brasileiros vive em cidades e depende de uma produção eficiente para ter alimentos abundantes, bons e baratos, acessíveis a qualquer trabalhador. É esta a questão básica. Um fato é inegável: o agronegócio nacional tem proporcionado esses alimentos e também um grande volume de matérias-primas para processamento industrial. Além disso, é competitivo nos mercados globais e suas exportações são a principal fonte do superávit comercial - uma fator importantíssimo para a estabilidade e a segurança econômicas do País. Pode ter havido razão econômica para a reforma agrária há algumas décadas. Mas a agropecuária brasileira transformou-se amplamente nos últimos 40 anos. Modernizou-se tecnologicamente e seus padrões de gestão foram atualizados. O setor produz muito mais que o necessário para abastecer o mercado interno e para atender à crescente demanda internacional. As políticas defensivas adotadas pelas grandes potências concorrentes são um dos melhores atestados dessas grandes transformações.
Agronegócio em alta - Os governantes têm reconhecido essas mudanças e louvado o agronegócio por sua contribuição ao crescimento e à segurança da economia. Mas têm adotado uma política esquizofrênica, acentuada nos oito anos de administração petista. O governo tem uma área encarregada de promover a expansão do agronegócio - o Ministério da Agricultura - e outras empenhadas em fustigá-lo - com os Ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Meio Ambiente na liderança. Ao insistir nas desapropriações, o governo faz uma perigosa confusão entre objetivos. Seu foco deveria ser a criação de condições de emprego para os grupos mais desfavorecidos e, de modo geral, menos preparados para trabalhar numa economia moderna. A agropecuária brasileira se modernizou. Os defensores da reforma agrária continuam no passado. A presidente eleita faria bem ao País se escolhesse o compromisso com a modernidade. (O Estado de S. Paulo)
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A atualização do padrão oficial do trigo e a criação do padrão para o azeite de oliva e para o café torrado e torrado e moído são destaques da classificação de vegetais pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em 2010. Hoje, 69 produtos estão padronizados, sendo 11 hortícolas, 13 beneficiados, 11 processados e 34 não destinados à alimentação humana. Nos dez primeiros meses deste ano, 7,3 mil toneladas de produtos vegetais foram classificados. Entre eles, estão produtos importados como trigo, maçã, pera, algodão em pluma e farinha de trigo, bem como aqueles comercializados internamente e destinados à alimentação humana: arroz, feijão, farinha de mandioca e óleo de soja.
"Com os parâmetros que o ministério define, o consumidor consegue diferenciar a qualidade de um produto, ao valorizar os que possuem menos defeitos como grãos quebrados, ardidos ou mofados", explica o coordenador-geral de Qualidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Fábio Fernandes. Cerca de mil profissionais atuam na classificação desses produtos nas 152 entidades credenciadas pelo Mapa.Análises - Na safra 2009/2010, análises do Ministério da Agricultura para avaliar os limites de resíduos e contaminantes em produtos de origem vegetal constataram que, das 790 amostras coletadas, 92,9% estavam dentro dos padrões. Na ocasião, foram analisadas 18 culturas incluídas no Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC/Vegetal). Para o ciclo 2010/2011, serão coletadas mais de 1,5 mil amostras de 25 culturas, entre grãos, frutas, oleaginosas e hortaliças. Nesta safra, serão examinados sete novos produtos: alho, café, feijão, laranja, pimentão, soja e trigo. Segundo Fernandes, são desclassificados os produtos que apresentam mau estado de conservação, com odor estranho e presença de substâncias impróprias como agrotóxicos e micotoxinas (substância tóxica de origem biológica originária da proliferação de fungos nos produtos vegetais). Todos os produtos vegetais destinados diretamente à alimentação humana, importados ou relacionados à compra e venda do poder público devem ser classificados seguindo o padrão oficial do Ministério da Agricultura. Essas normas estão estabelecidas na Lei n° 9972/2000. (Imprensa Mapa)
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A pedido do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que cobrava maior flexibilidade na execução orçamentária de recursos de grandes obras, a relatora-geral do Orçamento da União, senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), fez no parecer uma importante mudança. Na prática, ela cria uma forma de driblar o caráter anual dos investimentos, com o objetivo final de não prejudicar o andamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por exemplo. A proposta, segundo Serys, permite a revalidação e a continuidade de investimentos plurianuais de grande vulto que estejam em andamento. A regra dá flexibilidade na gestão orçamentária, permitindo ao gestor prosseguir com obras já iniciadas. Na prática, poderão ser revalidados os recursos que foram autorizados, mas sequer foram empenhados (quando há a garantia de pagamento futuro).
Revalidação - Uma obra que foi orçada em R$30 milhões em 2010, por exemplo, mas para a qual o governo só conseguiu empenhar R$20 milhões, sobrariam R$10 milhões que seriam cancelados. Agora, esse valor pode ser revalidado. O texto diz que "fica autorizada a suplementação das ações até o limite de seu saldo orçamentário - valores autorizados e não empenhados - apurado em 31 de dezembro de 2010". Esse recursos devem ser destinados exatamente para a mesma ação e viriam "do excesso de arrecadação de receitas próprias ou vinculadas ou da anulação de dotações do mesmo órgão orçamentário".
Ministro - Em recente visita ao Congresso, Paulo Bernardo defendeu que os investimentos passassem a ser considerados numa categoria especial: um tipo de gasto com vigência não anual. Os investimentos poderiam ser considerados uma categoria de gasto plurianual. Todo ano, você deixa um recurso reservado, mas começa a gastar em setembro. Você leva nove meses para ter uma licença de uma obra", disse o ministro, na época. Serys também incluiu em seu parecer uma proposta que protege as emendas parlamentares, proibindo seu cancelamento. Pela proposta, o governo não pode cancelar emendas individuais e 50% das emendas de bancada. Hoje, o governo apenas bloqueia, mas não cancela os recursos. Mas os parlamentares querem uma garantia de que o governo, se tiver problemas, não cancele simplesmente seus pedidos e use o dinheiro em outras áreas, por meio de créditos suplementares. "Vedamos a utilização como fonte de recursos para abertura de créditos suplementares o cancelamento de dotações incluídas por meio emendas, preservando as emendas individuais e 50% das emendas coletivas, incluindo bancadas e comissões", diz o parecer Serys. (O Globo)
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Sete meses após solucionar uma disputa em torno dos subsídios ilegais dos Estados Unidos à produção local de algodão, o Brasil ganhou outra causa contra o governo americano na Organização Mundial de Comércio (OMC), desta vez em relação às barreiras contra o suco de laranja. Anunciada ontem, a decisão do painel de árbitros da OMC, ainda preliminar e sujeita a recurso, considerou também ilegal o método usado pelos EUA para punir os exportadores brasileiros de suco d e laranja, sob acusação de dumping - venda a preços desleais, abaixo do normal. Os países têm até 15 de janeiro para apresentar comentários à decisão dos árbitros, que só estará disponível, de fato, após 21 de fevereiro. O Itamaraty divulgou nota para afirmar que, embora não possa divulgar a decisão preliminar dos árbitros, mantida sob sigilo, o governo brasileiro recebeu "com satisfação" as determinações do painel de arbitragem, "e espera que sejam confirmadas no informe final".
Discussão - O governo brasileiro deve discutir, em janeiro, com os produtores nacionais de cana de açúcar, a conveniência de abrir outra frente de questionamento a barreiras comerciais dos Estados Unidos, questionando na OMC os entraves nos EUA para importação de etanol. No caso do suco de laranja, o Brasil questionou uma prática da política comercial americana já condenada em casos com outros países, o chamado "zeroing", ou "zeragem". Por ela, para verificar se determinado produto é importado com preços artificialmente baixos, as autoridades dos EUA ignoram as importações que tenham sido praticadas acima do preço normal. Com esse método, a média calculada para os preços de importação é deprimida, e as sobretaxas aplicadas aos produtos condenados por dumping ficam maiores do que seriam necessárias para impedir prejuízos aos produtores locais.
"Zeragem" - A prática da "zeragem" é usada em outros produtos, como siderúrgicos, e já rendeu condenações aos EUA na OMC, que levaram inclusive parceiros comerciais como a União Europeia e o Japão a serem autorizados a retaliar comercialmente os americanos. Embora os EUA tenham evitado aplicar a "zeragem" em novos processos, o método é usado para processos antigos que sofrem revisão. É o caso do suco de laranja do Brasil, que recebe sobretaxas de até 4,81%, para proteger competidores da Flórida. Na avaliação dos técnicos brasileiros, se os preços de importação médios fossem calculados pelo método convencional, sem "zeragem", seria difícil aos americanos constatar dumping nas importações. Após a entrega do relatório dos árbitros da OMC, em fevereiro, os Estados Unidos poderão apelar da decisão. Pelos prazos concedidos na OMC a esse tipo de disputa, a decisão final só deve sair mesmo no segundo semestre de 2011, mas o caso é visto pelo Brasil e pelos produtores como uma vitória importante contra barreiras ilegais dos EUA ao comércio, e um passo para reduzir as incertezas nas operações de venda aos americanos. (Valor Econômico)
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A seca que assola as regiões agrícolas da Argentina faz os produtores brasileiros esticarem os olhos sobre as oportunidades oferecidas por uma possível frustração de safra no país vizinho. Além de a notícia ser favorável ao aumento das cotações de soja e milho, o mercado internacional provavelmente recorreria à produção brasileira para suprir a demanda tradicionalmente atendida pela Argentina. O cenário pode ser comparado ao do ciclo 2008/09, quando o Brasil elevou suas exportações em 4 milhões de toneladas de soja e 2,7 milhões de toneladas de milho sobre o ano anterior, devido à forte redução na produção do país portenho. Se confirmado, pode repetir essas marcas.
Chuvas - Para superar os estragos causados pela estiagem deste ano, as lavouras argentinas necessitam urgentemente de bons volumes de chuvas, mas os radares meteorológicos não prospectam previsões favoráveis para o país. De acordo com o último panorama climático divulgado pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires, o volume das precipitações de dezembro deve chegar a 50 milímetros, no máximo, até quinta-feira, dia 23. Já as temperaturas podem ultrapassar os 35° Celsius em algumas regiões agrícolas e ficar entre 25° C e 30°C em outras. O produtor Juan Trosseiro, da província de Córdoba, conta que o milho tem sido o mais prejudicado pela escassez de água. Trosseiro ainda não conseguiu contabilizar as perdas, mas garante que a produção será muito menor do que o estimado inicialmente. "O milho está florescendo com baixa altura e as plantas de um mesmo lote estão desiguais em termos de tamanho. Também percebi que falta sincronia entre a floração masculina e feminina", observa. Segundo ele, a chuva está 150 milímetros abaixo do normal em suas propriedades neste ano. Nas áreas plantadas com soja, o desenvolvimento está bom, de uma forma geral, relata o argentino. A falta de água, contudo, já fez surgir algumas pragas típicas, que por enquanto não representam forte ameaça. "Precisamos mesmo é de boas chuvas", ressalta Trosseiro.
Brasil - Motivo de especulação no mercado, a possível quebra de safra na Argentina é sinônimo de oportunidade para os produtores brasileiros. O país é o segundo maior exportador mundial de milho e terceiro de soja. Em 2008/09, quando a colheita rendeu 33 milhões de toneladas de soja, contra expectativa inicial de 55 milhões de toneladas, as exportações de soja do país caíram bruscamente. Aedson Pereira, analista de grãos da AgraFNP, conta que, em média, a Argentina destina 12 milhões de toneladas de soja para o mercado externo, mas em 2009 o volume caiu para 8,3 milhões de toneladas. Resultado: os preços para embarque nos portos brasileiros subiram proporcionalmente. De acordo com o analista, os valores passaram de US$ 368/tonelada na colheita para US$ 440/tonelada em agosto de 2009. Dois meses antes desse pico de preço, o Brasil atingiu o maior valor volume de exportações mensais ao embarcar 6,2 milhões de toneladas de soja. (Gazeta do Povo)
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O mascote Incrível Café volta às televisões brasileiras, desta vez com uma campanha publicitária que estimula o consumo do produto, misturado ao leite, entre crianças e adolescentes. A primeira etapa começou a ser veiculada em canais de TV aberta na segunda-feira, 20 de dezembro. A propaganda mostra as qualidades do produto, considerado um excelente estimulante, dando às pessoas ânimo e energia. O comercial, com duração de 30 segundos, será reproduzido até 27 de dezembro. Uma segunda etapa da campanha publicitária está prevista para ser veiculada no início de 2011. A peça publicitária, financiada com recursos de aproximadamente R$ 2 milhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) do Ministério da Agricultura, diz que até duas xícaras de café com leite podem ser consumidas por crianças e adolescentes por dia, preferencialmente durante o dia para não afetar o sono.
Consumo - Segundo a pesquisa Tendências do Consumo de Café 2009, realizada pela Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), os jovens são os que menos consomem café no Brasil. Os números mostram que, na faixa etária de 15 a 19 anos, 35% não consomem café; de 20 a 26 anos, são 20%; de 27 a 25 anos, 12%; de 36 a 50 anos, 11%; e 22% entre aqueles com mais de 50 anos. Diversas entidades parceiras do Ministério da Agricultura também realizam projetos direcionados ao aumento do consumo para até duas xícaras de café com leite entre jovens e alunos de escolas públicas. Projetos criados pela Abic em 2006, como o Café na Merenda e Saúde na Escola, desenvolvem hábitos de alimentação saudável, divulgam os benefícios do café na prevenção de doenças e na melhoria do aprendizado escolar. Os programas contam com apoio de empresas torrefadoras, cooperativas de leite e de café e instituições de ensino de Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso. A ideia é estimular o consumo de café com leite na merenda dos estudantes e formar consumidores conscientes. (Imprensa Mapa)
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Pela primeira vez e em plena era da agroenergia, o Paraná direcionou a maior parte da sua safra de cana para a produção de açúcar - 53% dos canaviais foram tiveram essa destinação. O etanol, anidro e hidratado, absorveu 47% da colheita paranaense, revela levantamento da Associação dos Produtores de Bioenergia do Paraná (Alcopar). Encerrada nesta semana, a safra 2010/11 rendeu ao estado 3,1 milhões de toneladas de açúcar. O mercado internacional aquecido estimulou a produção do alimento, que, mesmo diante de um recuo de 2,4% na moagem de cana, deu um salto de 27,7% neste ano no Paraná.
Processamento - A indústria sucroalcooleira paranaense processou 44,5 milhões de toneladas de cana, cerca de 15% a menos que o previsto. O clima seco durante o desenvolvimento da lavoura e o excesso de chuva durante a colheita prejudicaram a produtividade agrícola e reduziram a capacidade de processamento das usinas. O rendimento industrial maior compensou parte das perdas no campo, mas não segurou a queda na produção de etanol. Segundo a Alcopar, a quantidade de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) dos canaviais paranaenses aumentou 5,77% neste ciclo, para 136,9 quilos por tonelada. Mas a moagem menor e a preferência pelo açúcar levaram a um corte de 11,7% na produção de álcool, que caiu de 1,885 bilhão de litros em 2009 para 1,665 bilhão neste ano.
Usinas - "Estávamos contando com uma produção maior. Como o mercado está muito enxuto, sem sobras, as cotações do açúcar e do etanol subiram. Mas o benefício do preço alto não chegou às usinas. Apesar do resultado econômico da safra ter sido bom, não se traduziu em resultado financeiro porque a produção caiu", argumenta José Adriano da Silva Dias, superintendente da Alcopar. Com menos matéria prima-disponível, muitas usinas tiveram que terminar as atividades mais cedo neste ano. A safra paranaense, que geralmente começa em abril, foi antecipada pelo clima seco, que fez com que a cana ficasse pronta para o corte mais cedo neste ano. A partir de outubro, foram as chuvas que paralisaram a colheita, fazendo com que 20 das 29 unidades em funcionamento no Paraná encerrassem as operações antecipadamente. Segundo a Alcopar, o Paraná tem 30 unidades de processamento de cana, 1 desativada. Do total, 25 têm flexibilidade produtiva, ou seja, podem optar pela produção de açúcar ou de álcool, sendo que 2 plantas que até a safra passada operavam apenas como destilarias começaram a produzir o alimento neste ano. Esse seria, segundo Dias, um dos motivos para o crescimento da produção de açúcar do estado em um ano de queda na moagem.
Centro-Sul - De acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), a moagem de cana no Centro-Sul deve atingir 560 milhões de toneladas, abaixo da previsão inicial (610 milhões de toneladas), mas acima das 541,5 milhões de toneladas da safra 2009/10. Conforme a entidade, o aumento da moagem e a melhora na qualidade da matéria-prima possibilitaram às usinas ampliar a produção de açúcar (em 20,6%) e etanol (14%). Até novembro, a indústria havia processado 33 milhões de toneladas do alimento e 24,7 bilhões de litros de combustível. Diferente do Paraná, o mix produtivo continua mais alcooleiro no Centro-Sul. A maior parte da cana colhida na região (55%) foi utilizada na produção de etanol e 45% para o açúcar, de acordo com a Unica. (Gazeta do Povo)
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Foram prorrogadas para o dia 15 de janeiro as inscrições para a segunda edição do Desafio Nacional de Máxima Produtividade Safra 2010/2011. O concurso, promovido pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), tem o objetivo de incentivar os produtores da oleaginosa a ampliar o potencial de cultivo na propriedade a partir do uso e da difusão de técnicas inovadoras. "É uma forma de estimular a melhora da produtividade", explica Rosemeire Santos, superintendente técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), uma das entidades que apóia a iniciativa. O prazo de inscrição havia terminado na última quarta-feira (15-12), mas o CESB decidiu estender o período por mais um mês diante do atraso do plantio em algumas regiões do País. Poderão participar do desafio produtores e consultores técnicos de todas as regiões do País, que concorrerão em duas categorias: área irrigada e não-irrigada. Os vencedores serão premiados com uma viagem técnica de sete dias aos Estados Unidos em 2011, para aprendizado e troca de experiências com sojicultores norte-americanos. O regulamento do Desafio Nacional de Máxima Produtividade pode ser visto no site http://www.desafiosoja.com.br. (Imprensa CNA)
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Um 2011 melhor que 2010. É o que aponta a sondagem da Fundação Getulio Vargas (FGV), que ouviu 829 indústrias, em outubro e novembro, que respondem por R$452 bilhões em vendas. Pela pesquisa, 55% das companhias pretendem investir mais em 2011 do que este ano - o maior nível da série iniciada em 2005. Em 2010, eram 48%. E 26% esperam ampliar em mais de 20% os investimentos em 2011. "A indústria, especialmente a de bens duráveis com perspectivas de investimento acima da média, mostra mais confiança na economia. O que também é resultado da força do mercado interno brasileiro", disse Aloisio Campelo, economista da FGV, acrescentando que eventos com Olimpíadas e Copa contribuem para dar mais fôlego ao setor.
Projeções - O otimismo também está nas projeções de faturamento. Subiu de 69% para 72% - o segundo maior nível da série - a proporção de empresas que esperam mais vendas em 2011. Também são favoráveis as expectativas de contratações no ano que vem. Segundo a FGV, subiu de 40% para 43% a parcela das empresas que deve abrir vagas no próximo ano. (O Globo)
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Os agricultores brasileiros contrataram R$ 41,8 bilhões para financiamento de custeio, investimento e comercialização no período de julho a novembro deste ano. Esse valor corresponde a aproximadamente 42% do total de R$ 100 bilhões programados no Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2010/2011 para financiar a agricultura empresarial neste ciclo. O resultado é 15,3% maior do que o registrado no mesmo período da safra 2009/2010, quando foram liberados R$ 36,2 bilhões, do total de R$ 93 bilhões. A avaliação das contratações do crédito agrícola, atualizada mensalmente, é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura.
Custeio e comercialização - As aplicações nos programas destinados ao custeio e à comercialização, a juros controlados de 6,75% ao ano, atingiram R$ 32,1 bilhões. Os financiamentos concedidos ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) totalizaram R$ 2,1 bilhões. No período, entre os financiamentos de investimento teve destaque o Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK), que contabilizou R$ 2,6 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas, a juros de 5,5% ao ano. Os investimentos com recursos obrigatórios, contratados pelos agricultores em valores de até R$ 200 mil, alcançaram R$ 2 bilhões. (Imprensa Mapa)
Confira a tabela de aplicação dos recursos do crédito agrícola
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A ferrugem asiática da soja preocupa a maioria dos agricultores. O fungo causador da doença provoca a queda das folhas e prejudica a formação dos grãos, derrubando drasticamente a produtividade das lavouras em até 70%, quando comparadas áreas tratadas e não tratadas com fungicidas.Tradicionalmente o produtor usa apenas o calendário e seu conhecimento prático para decidir a hora certa para aplicar fungicidas, o que muitas vezes causa perdas irreparáveis na lavoura. A cada ano se torna mais difícil usar o conhecimento do passado para prever o momento ideal para aplicar fungicidas.
Primeiros focos - No Paraná, a doença chegou mais cedo do que o esperado na última safra. Os produtores foram surpreendidos pela doença em meados de outubro de 2009, enquanto em anos anteriores os primeiros focos da doença eram percebidos apenas em janeiro. Para a safra 2010/11 os cooperados da Cooperativa Agroindustrial (Coopavel) estarão munidos de uma ferramenta que auxiliará na prevenção da doença. A BASF, uma das empresas líderes no segmento de defensivos agrícolas, instalou três plataformas Yield Max em filiais da Cooperativa.
O Sistema - O Yield Max é um sistema que integra a coleta e processamento de dados climáticos com o conhecimento técnico BASF para definição do momento preventivo ideal para aplicação de fungicidas. O sistema funciona da seguinte maneira: após instalada na lavoura, a plataforma coleta e armazena as variáveis climáticas, que são automaticamente repassadas para um servidor central. Ao receber os dados, o servidor realiza o processamento das informações e calcula a probabilidade de ocorrência de doenças. Com essa informação e o conhecimento técnico da BASF, os agrônomos avaliam as condições da lavoura e fazem a recomendação de aplicação. Como o cálculo do coeficiente de risco (CR) da doença é feito para cada talhão (área monitorada), o sistema Yield Max aumenta a precisão dos resultados para a tomada de decisão do melhor momento preventivo. Lançado em 2007 em parceria com a empresa de tecnologia Olearys SA, a BASF oferece o sistema para as culturas de soja, tomate e maçã e já está proporcionando um verdadeiro salto tecnológico na agricultura brasileira. O sistema Yield Max cobre cerca de 20 macrorregiões do sul e cerrado formando uma verdadeira rede de plataformas agroclimáticas.
Instalação - Na região da Coopavel, as estações foram instaladas em três propriedades agrícolas nos municípios paranaenses de Vera Cruz do Oeste, Espigão Azul e Catanduvas. "Com a instalação das estações teremos cerca de 80% da área de atuação da Coopavel monitorada, auxiliando os cooperados em uma ação preventiva contra doença", afirma Eduardo Fadel Gobbo, gerente de Vendas da BASF. O objetivo é oferecer ao agricultor uma tecnologia que auxilia no diagnóstico antecipado da sua lavoura e traga ganhos de produtividade aos sojicultores.Informações - O engenheiro agrônomo da Unidade Coopavel de Vera Cruz do Oeste, Daniel Frizon, acredita que os primeiros indícios da doença irão aparecer entre o final de dezembro e início de janeiro para a safra de soja 2010/11. As informações sobre os coeficientes de risco estarão disponíveis nas filiais da Coopavel que estão cobertas pelas estações e servirão como auxilio para monitoramento de outros cooperados. "Os agrônomos da cooperativa poderão auxiliar os produtores da área monitorada a aplicar o fungicida preventivamente, evitando grandes perdas na sojicultura", finaliza o representante técnico de Vendas da BASF, Ricardo Mayer. (Imprensa BASF)
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Foi publicado no Diário Oficial da União nº 242 desta segunda-feira (20/12) a resolução que regulamenta o licenciamento ambiental de atividades de significativo impacto ambiental. Pelo texto da resolução, um empreendimento é considerado como de significativo impacto ambiental quando os estudos de impactos ambientais (EIA/RIMA) assim o considerarem (as atividades com necessidade de EIA/RIMA foram estabelecidas pela resolução nº 1 de 1986 do Conama). Esses empreendimentos poderão somente operar depois de anuência do órgão responsáveis pela administração da Unidade de Conservação (UC). Os responsáveis pela administração das UCS são os órgãos executores do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, ou seja, Instituto Chico Mendes e Ibama, em caráter supletivo, e os órgãos estaduais e municipais na função de implementadores do SNUC (art. 6º da Lei 9985 / 2000).
Procedimentos - Empreendimentos sujeitos a EIA/RIMA realizados nas zonas de amortecimento em uma faixa de 3.000 metros de largura a partir da UC estarão sujeitos à autorização acima mencionada. Entretanto, a largura dessa faixa poderá ser diferente, se assim o plano de manejo da UC determinar. Esse procedimento deverá ser seguido pelo prazo de cinco anos. A resolução excetuou as reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs), as Áreas de Proteção Ambiental (APA) e as Áreas Urbanas Consolidadas do procedimento de licenciamento. Para o caso de empreendimentos não sujeitos a EIA/RIMA, o órgão licenciador deverá dar ciência ao administrador da UC quando o empreendimento licenciado puder causar impacto direto na UC, estiver localizado na zona de amortecimento ou em distância de até 2000 metros da UC, quando essa não tiver sido estabelecida em plano de manejo da UC em prazo de cinco anos.
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O zoneamento agrícola para orientar o plantio de trigo de sequeiro foi publicado no Diário Oficial da União de sexta-feira, 17 de dezembro. O estudo aponta municípios em condições mais propícias para a cultura no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O trigo irrigado também ganhou normas para o plantio do grão nas mesmas unidades da Federação, com exceção dos estados da região Sul. Nas áreas tradicionais de cultivo comercial do trigo de sequeiro, os maiores riscos de perda de produção estão relacionados ao excesso de chuva na colheita, temperaturas elevadas e falta de água. O zoneamento identifica os períodos de semeadura do cereal em condições de baixo risco climático
Cana-de-açúcar - Os municípios de Alagoas, Pernambuco e Sergipe que poderão plantar a cana-de-açúcar na safra 2010/2011 também estão listados na publicação desta sexta-feira. A cana no Brasil é destinada, em grande parte, à produção de açúcar e de etanol e, em menor escala, à alimentação animal e fabricação de aguardente. A planta é da família das gramíneas e apresenta alta eficiência de conversão de energia radiante em energia química, quando cultivada em condições de elevada temperatura e radiação solar intensa, associadas à disponibilidade de água no solo.
O Ministério da Agricultura divulgou também a lista de municípios do Rio de Janeiro e do Espírito Santo aptos ao plantio de feijão. (Imprensa Mapa)
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