Notícias representação
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Em função do feriado de fim de ano, não haverá expediente nesta sexta-feira, dia 31 de dezembro, na Ocepar e no Sescoop/PR. As atividades voltam ao normal na segunda-feira, 03 de janeiro. A diretoria, representada pelo presidente João Paulo Koslovski, e por todos os colaboradores do Sistema Ocepar, deseja a todos os cooperativistas, cooperados, lideranças, parceiros e colaboradores, um Feliz Ano Novo e um 2011 repleto de alegria e realizações.
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O portal da Castrolanda na internet ganhou um novo visual. O formato adotado em dezembro pela Cooperativa, evidencia os rumos da Castrolanda e valoriza a marca que apresenta produtos com alvo no consumidor final. O visitante pode conhecer em mais de 30 telas de conteúdos toda a estrutura da Cooperativa que em 2011 completa 60 anos. O formato da página é um projeto coordenado e desenvolvido pela área de comunicação da Cooperativa e toda a estrutura assegura facilidade de navegação e atende as necessidades de quem busca informações corporativas da Castrolanda.
Comercialização - Além de páginas específicas das unidades de negócios da Cooperativa (agrícola, carnes, leite, industrial) a Castrolanda inova com uma área específica para comercialização de animais pela internet. "É uma ferramenta muito importante para que os nossos associados disponibilizem gado leiteiro para venda. Estamos com uma estrutura preparada para o agendamento de fotos dos animais nas propriedades e tenho certeza que a internet é uma excelente ferramenta de exploração comercial do nosso rebanho que tem reconhecimento nacional", disse o coordenador de comercialização de gado da cooperativa, Dirceu Rodrigues.
Notícias - Outro destaque é a parceria com uma das principais agências de notícias do país, a Agência Estado, onde a cada 15 minutos são postadas as principais notícias da hora, tanto nacionais como internacionais. As cotações, previsão do tempo e o programa diário de rádio também foram destacados logo na lateral direita do site.
Interatividade - As informações de relacionamento da cooperativa com o associado ganharam destaque e a interatividade foi valorizada. A tradicional enquete ganhou destaque e os resultados vão ser acompanhados mensalmente no jornal Castrolanda Notícias. Outros canais foram mais bem explorados como o Fale Conosco, SAC (Serviço de Atendimento Castrolanda) e o lançamento da Ouvidoria, mais um canal de atendimento aos interesses dos associados para com a Cooperativa.
Classificados - Os classificados divulgados semanalmente na Circular da Cooperativa ganharam destaque no site. Os associados interessados em comprar, vender ou alugar qualquer produto do meio rural devem solicitar a publicação na área de comunicação da Cooperativa.
Em desenvolvimento - As páginas individuais para a divulgação dos produtos para o consumidor final estão sendo desenvolvidas. Os produtos: cordeiro, leite e batatas vão ganhar um espaço exclusivo com todas as informações pertinentes aos produtos. A Grife Castrolanda também vai ganhar um espaço especial no site. Todos os produtos que divulgam a marca institucional da Cooperativa vão estar expostos na internet. (Imprena Castrolanda)
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A Revista Paraná Cooperativo, editada pela assessoria de Comunicação e Imprensa do Sistema Ocepar, também ganhou um espaço no novo portal da Castrolanda. Ao acessar o link da revista, na parte inferior do site, o internauta confere a versão online em sua formatação original. Isto é possível graças a utilização do sistema Real Paper, desenvolvido pela VS Comunicação. O programa, também utilizado para leitura da revista na página do Sistema Ocepar (www.ocepar.org.br), permite folhear as páginas da publicação com um nível inédito de fidelidade.
Edição especial - A Revista Paraná Cooperativo é publicada mensalmente e distribuída em todo o Estado com as principais notícias do cooperativismo paranaense. Como tradicionalmente acontece, no final do ano, é produzida uma edição especial contendo um resumo das ações de responsabilidade social do cooperativismo paranaense. A circulação desta edição ocorrerá em janeiro de 2011.
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Há mais fatores que indicam que as principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior permanecerão com preços internacionais firmes nos primeiros meses de 2011 do que elementos que sinalizam a possibilidade de uma queda significativa em relação aos elevados patamares atuais. As cotações de soja e milho são as mais elevadas desde julho de 2008, enquanto o suco de laranja oscila em torno de máximas em três anos e meio, o café em mais de 13, o açúcar em três décadas e o algodão em 140 anos. A demanda global por alimentos segue aquecida, puxada por emergentes liderados pela China, e perduram reflexos climáticos negativos sobre a oferta de exportadores como Rússia e Argentina. Ao mesmo tempo, as incertezas financeiras em mercados desenvolvidos como EUA e Europa ainda geram movimentos que deixam como resultado um dólar fraco e atraem grandes fundos de investimentos a mercados como os de grãos, entre outros, cujos fundamentos justificam a ampliação dessas apostas.
Estoques - Conforme as estimativas mais recentes do Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês), nesta safra 2010/11, em fase final de colheita no Hemisfério Norte e de plantio no Hemisfério Sul, a produção mundial de trigo e grãos forrageiros, incluindo o milho, alcançará 1,725 bilhão de toneladas, para um consumo total de 1,786 bilhão. Se confirmado o cenário, os estoques voltarão a cair, o que já ocorreu em 2009/10 em relação ao ciclo anterior. Como informou na quarta-feira o Valor, o total de investimentos financeiros nos mercados de commodities em geral, inclusive não agrícolas, soma US$ 360 bilhões, ante US$ 10 bilhões há uma década, e conforme o banco Barclays Capital, de Londres, o fluxo líquido de aportes adicionais nos índices de commodities deve fechar o ano próximo de US$ 60 bilhões.
"Agroinflação" - Dispostas as cartas conhecidas na mesa, restam ao crescente número de observadores preocupados com a novamente galopante "agroinflação" global a expectativa de que as medidas que vêm sendo adotadas pelo governo chinês para frear a inflação de fato arrefeçam o apetite do gigante e a esperança de que mais esse ciclo agrícola ascendente perca força ainda no primeiro semestre, com as definições sobre a próxima safra de cereais e grãos (2010/11) no Hemisfério Norte - que tende a ser grande justamente em virtude da tendência de que os preços estejam remuneradores quando os produtores decidirem quanto vão plantar. Certezas "altistas" e dúvidas "baixistas" também norteavam os cenários traçados pelos especialistas em commodities agrícolas no fim de 2009. A diferença básica é que as perspectivas apontavam para uma oferta global gorda nos primeiros meses de 2010. A bonança se confirmou e os preços chegaram a ceder um pouco, apesar da China, mas vieram os problemas climáticos sobre a produção de grãos na região do Mar Negro a partir do fim do primeiro semestre e novas disparadas aconteceram.
Bolsa de Chicago - Para efeito da inflação dos alimentos, soja, milho e trigo, referenciados na bolsa de Chicago, são os produtos agrícolas cujas altas aprofundadas pela crise na Rússia, que brecou suas exportações, e pela menor produtividade nos EUA mais preocupam. Mas também boa parte das mais importantes "soft commodities" (açúcar, algodão, café e suco de laranja), balizadas em Nova York, tiveram a oferta de exportadores - o Brasil entre eles - reduzidas por problemas climáticos e subiram com força em 2010. A exceção foi o cacau, que mesmo assim encerra o ano com potencial para subir com mais uma crise política em seu principal exportador, a Costa do Marfim. Levantamento do Valor Data com base nas médias mensais dos contratos de segunda posição de entrega (normalmente a de maior liquidez) das oito commodities agrícolas citadas mostra que todas subiram em dezembro (médias até o dia 29) na comparação com novembro e que sete delas encerrarão o mês com cotações mais elevadas que em dezembro de 2009.
Maiores altas - Na relação anualizada, o maior salto, de 77,05%, é o do algodão, seguido por café (53,20%), milho (44,28%), trigo (43,39%), soja (26,91%), suco (21,57%) e açúcar (14,70%). O cacau aparece com baixa de 10,84%. O petróleo, uma das commodities preferida dos investidores, sobe 18,01% em Nova York no confronto entre as médias dos meses de dezembro; o ouro, que ganhou força com os tropeços e tombos europeus, sobe 23,37%. Instados a explicar a onda de valorização das matérias-primas básicas para a produção de alimentos, analistas, economistas e executivos das grandes tradings mundiais de grãos têm se esforçado para lembrar que os preços mantiveram-se relativamente acessíveis nas últimas três décadas e que todo ciclo, de alta ou de baixa, um dia termina. Em sua mais recente declaração pública, o CEO da americana Bunge, o brasileiro Alberto Weisser, previu preços ainda elevados em 2011, mas vislumbrou uma acomodação já em 2012.
Médias em dezembro - É difícil precisar, mas as contas do Valor Data baseadas nas médias de preços praticadas em dezembro em Chicago e Nova York sugerem que o ciclo ascendente atual já dura pelo menos seis anos, apesar de a volatilidade ter aumentado proporcionalmente ao crescimento das apostas dos fundos de investimentos nesses mercados. Uma tabela que cruza as oscilações das oito commodities do levantamento em 12, 24, 36, 48, 60 e 72 meses produz, no total, 48 variações, certo? Dessas, apenas três são negativas: a do cacau em relação a dezembro de 2009 (10,84%), a do trigo sobre dezembro de 2007 (15,06%) e a do suco na comparação com dezembro de 2006 (19,25%). As demais 45 variações resultantes são positivas. A maior delas é a do açúcar, que fecha este dezembro com preço médio 210,99% superior ao de dezembro de 2004. Não por acaso a FAO, o braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação, começou a externar sua preocupação com mais veemência nas últimas semanas. Em meio a tantas valorizações, as importações globais de alimentos poderão superar US$ 1 trilhão em 2010, marca só registrada em 2008, por causa das disparadas de preços que antecederam a quebra do banco Lehman Brothers.
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As orientações de plantio da canola em seis estados brasileiros foram publicadas na edição desta quinta-feira (30/12), do Diário Oficial da União. O estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) refere-se às cultivares adequadas para plantio e às condições climáticas e de solo para safra 2010/2011. A publicação oficial traz, ainda, as diretrizes para o cultivo de feijão 3ª safra no Paraná. As recomendações para o plantio da canola no Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás podem ser encontradas nas portarias nº 462 e nº 467. Com o zoneamento agrícola, é possível identificar os municípios e os períodos de semeadura, em condições de baixo risco climático. A canola é originária de regiões de clima temperado frio e se adapta bem às condições climáticas do Sul do Brasil, com tolerância às baixas temperaturas. Recentemente, a cultura foi introduzida no Centro-Oeste, cultivada na entressafra de soja, milho e algodão. No Brasil, a oleaginosa foi desenvolvida por melhoramento genético, sendo conhecida como canola de primavera.
Feijão 3ª safra - Cultivado tanto por pequenos quanto por grandes produtores em todo o país, o feijoeiro possui sistemas de plantio que atentem sistemas altamente tecnificados e aqueles com menor uso tecnológico. De acordo com a portaria nº 461, a temperatura é considerada o elemento climático de maior influência para o feijão. A recomendação é que o plantio não ocorra em locais extremamente quentes, o que prejudica o florescimento e a frutificação. No período de floração, é preciso que os termômetros marquem, no mínimo, 12ºC. No Paraná, a safra 2009/2010 de feijão 3ª safra alcançou 7,1 mil toneladas, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). (Imprensa Mapa)
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* Luiz Renato Lazinski
Durante o mês de dezembro, foram observadas precipitações acima da média histórica, na maior parte das áreas produtoras de grãos do Brasil. No Sul, as precipitações registraram valores acima dos 300 mm na maior parte da região, sendo que este valor, representa quase o dobro do que era esperado para a época do ano, a exceção ficou para o centro-sul do Rio Grande do Sul, onde as precipitações, continuaram muito irregulares e abaixo da média. Nas regiões Sudeste, Centro-oeste e áreas produtoras de grãos do Nordeste, as chuvas também foram bem distribuídas e acima da média na maior parte destas regiões, mantendo excelentes condições hídricas no solo, para o bom desenvolvimento das lavouras. Mais uma vez vale ressaltar, que para o Centro-sul do Brasil, muitas destas precipitações estão vindo acompanhadas de temporais, rajadas de ventos fortes e ocasionalmente com queda de granizo. A formação de áreas de convergência de umidade, favoreceram a ocorrência de chuvas de forte intensidade, que excederam a climatologia, mantendo as chuvas acima da média para o mês de dezembro.
A exemplo dos últimos meses, as temperaturas continuaram apresentando grandes amplitudes, com mudanças bruscas e os extremos se acentuando, no Sul do Brasil, em conseqüência da entrada de massas de ar frio, ainda com forte intensidade. Em meados de dezembro, grande parte da região Sul, apresentou queda acentuada de temperatura, com declínios superiores a 12°C, em menos de 24 horas. Na região central do Brasil, as temperaturas vem mantendo os padrões médios, para a época do ano.
O fenômeno climático "La Nina", que vem sendo classificado como um episódio de intensidade moderada a forte, persiste com anomalias de até -02°C nas temperaturas das águas superficiais no Oceano Pacífico Equatorial, numa extensa área daquele Oceano, conforme podemos observar na figura 01. Os modelos de previsão climática continuam mostrando a continuidade do La Nina, pelo menos, até o segundo semestre de 2011, conforme podemos observar na figura 02.
No Centro-sul do Brasil, para os próximos meses, seguem os prognósticos de precipitações abaixo da média, porém, com uma distribuição mais irregular, intercalando períodos de muita chuva com períodos maiores de pouca ou nenhuma precipitação. Para a região Centro-oeste, áreas agrícolas do Nordeste e maior parte da região Sudeste as chuvas que voltaram ao normal no decorrer de novembro e dezembro, devem continuar com o mesmo padrão, ou seja, chuvas bem distribuídas, abundantes e acima da média.
Quanto às temperaturas, vamos continuar observando mudanças bruscas, em função da entrada de massas de ar frio, que ainda devem ocasionar grandes variações, acentuando os extremos, no Centro-sul do Brasil. Nas demais regiões as temperaturas seguem os padrões normais para a época do ano.
* Luiz Renato Lazinski
Meteorologista
INMET/MAPA
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A justificativa das indústrias brasileiras que dão preferência para o trigo importado, em detrimento ao produto nacional, é de que atualmente há mais facilidade de crédito para comprar o produto no mercado externo que o câmbio está favorável às importações. Outro argumento refere-se à baixa qualidade trigo nacional, fato que não condiz com a realidade, como comprova levantamento feito pela gerência técnica e econômica do Sistema Ocepar (Getec). As análises das 135 amostras referentes as 550 mil toneladas de trigo do Paraná vendidas nos últimos leilões de PEP, apresentaram um valor médio de Força de Glúten (W) de 273 e de Falling Number (FN) de 319, o que caracteriza trigo de excelente qualidade.
Tecnologia reflete no campo- A qualidade do trigo paranaense é resultado dos investimentos realizados nos últimos em tecnologia para cultivares. No Paraná e no Rio Grande do Sul, por exemplo, os cultivares da classe pão ou melhorador representavam 53% das áreas na safra de 2008. Em 2010, esse percentual aumentou para 79%, sendo que no Paraná para a safra 2011 a expectativa é que o cultivo de variedades da classe pão e melhorador chegue próximo a 100%.
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Incentivados pelo governo, os produtores brasileiros iniciaram um movimento para aumentar a produção interna. A meta era atingir a esperada autossuficiência na produção de trigo, reduzindo a dependência pelo produto importado. Mas a falta de liquidez está causando um movimento inverso, marcado pela redução na intenção de plantio. Em 2010, o Paraná, estado que responde por cerca de 60% da produção nacional do cereal, diminuiu em 11% a área plantada de trigo. Segundo o superintendente estadual da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Lafayete Jacomel, a tendência para a próxima safra é que o produtor plante menos trigo que na safra 2010. "Ainda estamos trabalhando com estimativas, mas a tendência é que o percentual de redução na área de plantio varie de 10% a 15%", calcula. Segundo Jacomel, o triticultor deve migrar para o milho safrinha, em função dos melhores preços pagos e melhor liquidez.
Importância - A produção de trigo é estratégica para o Brasil. Matéria-prima de produtos de consumo diário da população, como pães, massas e biscoitos, o trigo é a principal alternativa de plantio para o período de inverno, garantindo, portanto, renda para milhares de famílias que vivem no campo. "Apesar da grande relevância para sociedade, a triticultura encontra dificuldades para sobreviver no Brasil", lamenta o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.
Mercosul - O dirigente lembra que no final da década de 80, quando já se vislumbrava a possibilidade da criação do Mercosul, uma visão focada no potencial de venda de bens industrializados para a Argentina resultou em procedimentos contrários à produção nacional de trigo, privilegiando as exportações dos bens manufaturados no âmbito regional e usando a triticultura como moeda de troca. Esta política deve ser revista no âmbito do Mercosul conforme prevê a Lei 8096/90, que privatizou a comercialização do trigo no País, e que em seu § 2º do Artigo 1º, define: "O Governo federal estabelecerá as cláusulas de salvaguardas necessárias à competitividade da triticultura e indústria nacionais."
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Os leilões de PEP (Prêmio de Escoamento de Produto) realizados pelo governo federal para amparar a comercialização da safra de trigo terão continuidade em janeiro, segundo informou o superintendente estadual da Conab, Lafayete Jacomel. Segundo ele, nas operações realizadas até o momento foi comercializado cerca de 80% do volume ofertado pelo Paraná. "Ainda não atende a demanda, por isso concluindo os PEPs que já estão programados, faremos uma análise juntamente com o setor produtivo para verificar a necessidade de novos leilões", disse Lafayete.
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Mesmo desanimados com a fraca liquidez do trigo, os produtores paranaenses investiram em tecnologia e, por conta disso, colheram uma safra recorde. Segundo dados da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), divulgados na terça-feira (28/12), a safra de trigo atingiu uma produção de 3,37 milhões de toneladas no Paraná, o maior volume já produzido no Estado e de melhor qualidade. "O trigo é a nossa única preocupação, pois os preços praticados não estão remunerando o produtor", disse o secretário de Agricultura, Erikson Camargo Chandoha. "Neste final de mandato, estamos dando uma atenção especial à safra de trigo. O produtor merece uma renda melhor para sua atividade, mas o trigo não foi contemplado com a recuperação dos preços e essa é sua verdadeira preocupação", completou o secretário.
Reivindicação - Segundo Chandoha, a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), a exemplo de entidades que representam o setor produtivo, como o Sistema Ocepar, também está reivindicando junto ao Governo federal uma política para o trigo, que contemple o reajuste do preço mínimo do grão, o apoio e disponibilização de instrumentos de garantia de preços e de comercialização através do Prêmio de Escoamento da Produção - PEP e ainda a busca de salvaguardas contra as importações de trigo. (Com informações AEN)
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A Sicredi Fronteira está completando 20 anos. Para comemorar a data, foi realizado um evento em Capanema com a presença diversas autoridades locais e representantes do cooperativismo paranaense. O Sistema Ocepar foi representado pelo superintendente adjunto, Nelson Costa.
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O Ministério da Agricultura reconheceu na terça-feira (28/12) mais 18 municípios como livres de febre aftosa com vacinação. O novo status sanitário das localidades nos estados de Tocantins, Bahia, Rondônia e Amazonas foi publicado na Instrução Normativa nº 45. Os oito municípios baianos e sete tocantinenses, agora declarados livres da doença com vacinação, estão situados em uma zona de proteção que fica na divisa com Maranhão, Piauí e Pernambuco, estados com status de risco médio para aftosa. "Vamos manter um sistema diferenciado de fiscalização e vigilância nessa zona, para proteger a área livre", explica o coordenador do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Plínio Lopes.
Municípios - Na Bahia, a partir de hoje, passam a ser consideradas livres de aftosa com vacinação: Buritirama, Casa Nova, Campo Alegre de Lourdes, Formosa do Rio Preto, Mansidão, Pilão Arcado, Remanso e Santa Rita de Cássia. Em Tocantins estão com o novo status sanitário: Barra do Ouro, Campos Lindos, Goiatins, Lizarda, Mateiros, Recursolândia e São Félix do Tocantins. Além dos municípios da Bahia e Tocantins, uma área de 1.987 Km² na região norte de Porto Velho (Rondônia) e parte dos municípios de Canutama e Lábrea, no Amazonas, também foram declarados livres de febre aftosa com vacinação.
Controle - De acordo com o coordenador, o trânsito de animais entre os estados com risco médio e os municípios declarados como livres terá controle mais rigoroso. Para ingresso na zona livre de febre aftosa, o Ministério da Agricultura exigirá que os animais permaneçam isolados por 30 dias na origem e mais 14 dias no destino, além de se submetam a testes sorológicos para a doença. O Ministério da Agricultura aguarda agora resposta ao pleito encaminhado à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para reconhecimento internacional dessas regiões como zona livre de febre aftosa com vacinação. Em fevereiro de 2011, o relatório brasileiro será analisado por uma comissão científica e, se aprovado, o reconhecimento ocorrerá em maio, durante a assembleia geral da entidade.
Classificação - Em 2010, outros estados evoluíram na classificação de risco para febre aftosa. O noroeste do Pará passou de alto para médio risco. O Amazonas e o Amapá deixaram a condição de risco desconhecido, passando para alto risco. Assim, o Brasil não tem mais nenhum estado como risco desconhecido. Hoje, 15 unidades da federação são consideradas livre de febre aftosa com vacinação: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal, além dos municípios de Guajará e Boca do Acre, no Amazonas, e a região centro-sul do Pará. Santa Catarina é o único estado considerado pela OIE, como zona livre de febre aftosa sem vacinação. (Imprensa Mapa)
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A bancada da agropecuária se mobiliza para ver aprovado o novo Código Florestal (PL 1876/99) no início da próxima legislatura, logo que o Congresso retornar do recessoInterrupção temporária das atividades legislativas. Não havendo convocação para sessão legislativa extraordinária, o recesso da Câmara e do Senado será de 18 a 31 de julho e de 23 de dezembro a 1º de fevereiro. O substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) está pronto para ser votado no plenário da Câmara. Vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária, o deputado Homero Pereira (PR-MT) lembra que diferentes líderes partidários já apresentaram requerimento de urgência para a proposta de mudança da legislação florestal brasileira. "Em junho, vence o decreto presidencial (Decreto 7029/09) que torna obrigatória a recomposição da reserva legal em todo o País, e isso vai ser uma catástrofe. Nós vamos diminuir a área plantada, vai aumentar o preço do alimento. É uma coisa inconsequente que nós temos de tentar superar", alerta Pereira. "Daqui até maio, no máximo, esse projeto precisa estar sancionado para trazer mais segurança jurídica aos produtores rurais, assentados, pequenos produtores, enfim, a todas as pessoas que dependem da legislação ambiental", acrescenta.
Preservação - Defendido por ruralistas e criticado por ambientalistas, o relatório de Aldo Rebelo sobre a reforma do Código Florestal prevê que propriedades de até quatro módulos fiscais não precisarão cumprir os percentuais mínimos de preservação previstos para cada bioma. Em áreas maiores, o proprietário será obrigado a recompor apenas as parcelas de reserva que excedam a quatro módulos. No caso da Amazônia, por exemplo, os produtores deverão manter pelo menos 80% das suas terras cobertas com vegetação nativa. Outro ponto polêmico refere-se à autorização para desmatamento. O relator prevê a proibição de abertura de novas áreas para agricultura e pecuária por cinco anos, com exceção daquelas com autorização para desmatar expedida ou protocolada até a data da promulgação da lei. Aldo Rebelo propõe, ainda, que as terras em uso até julho de 2008 sejam reconhecidas e regularizadas. Se for aprovado pela Câmara, o projeto de novo Código Florestal ainda precisará passar pelo Senado para virar lei. (Agência Câmara)
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Nos últimos dois anos, o Ministério da Agricultura aplicou R$ 5,6 milhões em ações de fomento ao cooperativismo. O foco do governo é incentivar a capacitação técnica, a inserção do setor no mercado internacional e a integração entre cooperativas. "O mercado está globalizado, existe um aumento de consumo mundial de alimentos e as cooperativas são responsáveis por 40% da produção agropecuária do Brasil", afirma o diretor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo do Ministério da Agricultura, Daniel Amin. O diretor informa que, em 2010, as cooperativas devem responder por US$ 4 bilhões em exportações, 11% a mais que o registrado em 2009 (US$ 3,6 bilhões).
Exportação - Para ampliar a participação do setor nas vendas externas, o ministério investiu R$ 500 mil em missões internacionais organizadas em 2009 e 2010. Neste ano, empresários brasileiros e técnicos do governo estiveram no Canadá, Estados Unidos, China, Japão, Argélia, Egito e Emirados Árabes. Nos Estados Unidos, por exemplo, um grupo de cooperativas do setor lácteo queria aprimorar o conhecimento sobre o tratamento dado ao soro de leite. O produto, resultado da produção de queijos, tem grande impacto ambiental e ao mesmo tempo uma elevada concentração de proteínas, nutriente essencial para o organismo. De acordo com Amin, o país norte-americano tem uma grande fábrica de proteína de soro onde há especialistas no processo produtivo com redução aos danos ambientais. Como resultado, o setor já promoveu várias reuniões com uma empresa argentina que manifestou interesse em abrir uma indústria no Brasil em conjunto com cooperativas nacionais. O projeto será implementado a partir de 201 1. No ano passado, China, Chile e Espanha receberem delegações do governo federal e integrantes de cooperativa de diversos setores. Na China, que é o maior mercado mundial para os produtos do agronegócio brasileiro, os empresários conheceram o sistema produtivo de aves e grãos, criando, assim, a abertura para realização de negócios. Hoje, algumas cooperativas que já vendiam seus produtos para Hong Kong estão fechando negócio com os chineses, quadruplicando o volume de suas vendas para a Ásia.
Integração - A integração entre cooperativas por meio de formação de consórcios e da agroindustrialização também faz parte das políticas do Ministério da Agricultura para o setor. Criado em 2009, o Programa de Integração Agroempresarial (Interagro) reúne os setores das cadeias produtivas para gerar escala e fazer com que as cooperativas tenham acesso a diferentes tipos de mercado. "Com isso, instituímos a cooperação interempresarial, com objetivo de aproximar produção, indústria e distribuição para que todos trabalhem coletivamente, ainda que juridicamente de forma autônoma", explica Daniel Amin. Desde que foi instituído, o programa destinou R$ 2,6 milhões em ações que prevêem a elaboração de um plano de negócios conjunto e a contratualização das relações empresariais.
Consórcio - O Interagro permitiu a união de 14 cooperativas. Conforme o diretor do Mapa, o consórcio, representa a maior aliança da América Latina com mais de 80 mil produtores vinculados. Sua atuação é mais focada em grãos. Ele destaca também outro exemplo de consórcio bem sucedido no sul do Piauí com pequenas cooperativas de mel. Com a atuação conjunta, os produtores conseguiram ganho de 98% nas receitas e, hoje, vendem diretamente ao mercado norte-americano e europeu. A partir desse trabalho, o Mapa busca a geração de escala nas cooperativas, aumentando o volume de vendas, estabilizando o produto e reduzindo custos, o que garante a concorrência no mercado.
Projetos - O ministério também fomenta mais onze projetos de consórcio em todo o país, alguns em processo final: suco de frutas em Pernambuco e Bahia; flores e plantas ornamentais no Ceará; frutas em Pernambuco, suco de frutas em Alagoas; cacau na Bahia; lácteos no Espírito Santo; maçã em Santa Catarina e Rio Grande do Sul; café em São Paulo; suínos em São Paulo; castanha e guaraná no Amazonas; e Açaí no Amapá. Foram investidos cerca de R$ 220 mil em cada um desses projetos.
Gestão - Outra ação desenvolvida pelo Denacoop é o Programa de Profissionalização da Gestão nas Cooperativas (Profcoop), uma parceria do Ministério da Agricultura com a Fundação Dom Cabral. O programa leva a gestão de qualidade para dentro das cooperativas, para que os cooperados possam trabalhar em rede. Também prevê a realização de um curso de capacitação, com duração de um ano. O treinamento inclui desenvolvimento de custos, análise de balanço, marketing, liderança, realização e formalização jurídica das relações. "Esses módulos são voltados para líderes e cargos de gestão nas cooperativas como também para funcionários de nível médio, aqueles que fazem a cooperativa funcionar", conta Amin. (Imprensa Mapa)
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O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu à Administração do Porto de Paranaguá (PR) a licença ambiental para dragagem e manutenção dos berços de atracação. Cerca de 110 mil metros cúbicos de sedimentos deverão ser retirados dos berços com a operação, que começa no início de 2011. De acordo com anúncio do superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Mário Lobo Filho, as obras serão concluídas no primeiro trimestre do ano que vem. Os custos estimados da operação são de R$ 3,3 milhões. As obras poderão ser contratadas e executadas em caráter emergencial. Após a assinatura do contrato de dragagem, a empresa tem 10 dias para começar a obra e 10 para finalizar. Com a dragagem, o berço voltará a ter a profundidade original, que foi modificada devido ao acúmulo de sedimentos, e os navios não precisarão depender da maré para atracar. (Imprensa CNT)
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O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) inaugurou na segunda-feira (27/12) novos equipamentos que devem aumentar de 32 movimentos de carga e descarga feitos por hora para 40 movimentos horários. As aquisições fazem parte do projeto de expansão do TCP, que prevê investir, até 2012, R$ 141 milhões na instalação de maquinário portuário e na realização de obras de infraestrutura, incluindo a construção de um terceiro berço de atracação, conforme contrato firmado com a Administração dos Portos Públicos do Paraná. Esta primeira etapa coloca em funcionamento o quarto portêiner do terminal, um guindaste de grande porte utilizado para carregar e descarregar contêineres em navios, e dois reach stackers (guindastes sobre rodas para manobra da carga).
Mais equipamentos - Segundo a diretoria do Porto, nos próximos dois anos, outros dois portêineres serão contratados e, assim, o Terminal dobrará o número de equipamentos deste tipo em atividade. Também estão planejadas as compras de seis transtêineres (utilizados para empilhar e estocar contêineres na área de armazenagem do TCP); 10 terminal tractors (caminhões específicos para o transporte de contêineres dentro do Terminal); e 10 terminal trailers (carretas para movimentação da carga conteneirizadas). Fazem parte dos investimentos, ainda, a instalação de mais 528 tomadas para o funcionamento de contêineres refrigerados, chamados de refeer. Com isso, subirá de 2.812 para 3.340 o número de pontos de energia disponíveis para manter cargas congeladas. O projeto, a longo prazo, é que sejam 4 mil tomadas e, assim, o TCP se consolide como o maior Terminal de Contêineres em número de tomadas da Costa Brasileira.
Expansão - Os investimentos já foram aprovados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e pelo Conselho de Autoridade Portuária (CAP). A ampliação do cais em 315 metros, que permitirá a atracação simultânea de três navios porta-contêineres nos 880 metros de cais destinados ao TCP, colocará Paranaguá entre os maiores portos de cargas conteneirizadas da América Latina. A estimativa é que a produtividade aumente 50% nos próximos dois anos e que o Paraná passe a responder pela movimentação de 1 milhão de contêineres já em 2012. Com isso, o Estado deve ampliar sua participação no cenário nacional, que hoje, com média de 700 mil contêineres movimentados por ano, é de 7%. Além da construção de um terceiro berço de atracação, a empresa vai construir na extremidade leste estruturas independentes da linha do cais para receber navios de veículos. Serão três douphins de atracação e um douphin de amarração, seguindo e replicando o modelo já existente. As obras dependem da licença de operações emitida pelo Ibama, que é separada da solicitada pela Appa para as obras de dragagem do porto.
Recorde - Entre janeiro e novembro deste ano, o TCP movimentou mais de 614 mil TEUs (unidades de contêineres de 20 mil pés). O número já é 7% maior que o registrado no mesmo período de 2009. A expectativa é alcançar, até dezembro, um crescimento de 12% na comparação com o ano passado, quando foram 606 mil unidades. Para 2012, com todas as melhorias implementadas, a previsão é dobrar esta quantidade. (AEN)
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O Plenário do Congresso Nacional aprovou na semana passada o relatório do Orçamento da União para 2011 com emendas que atendem a uma série de reivindicações do setor agropecuário. Uma das emendas garantiu recursos adicionais de R$ 300 milhões para a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), que contará, no total, com R$ 5,2 bilhões no ano que vem. Segundo a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), "é a partir da definição desse montante que o governo federal pode estabelecer os mecanismos de apoio à comercialização da produção agrícola". Deputados e senadores também garantiram recursos extras de R$ 206 milhões para subvenção do seguro rural, que contará com R$ 406 milhões em 2011. Na prática, a subvenção barateia o custo de contratação do seguro rural pelos produtores. Ainda sobre o seguro rural, o Congresso Nacional aprovou a alocação de R$ 500 milhões para o Fundo de Catástrofe, que dará cobertura a seguradoras e resseguradoras em casos de catástrofe climática. A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, foi relatora do projeto que cria o Fundo de Catástrofe na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. O texto que cria o Fundo de Catástrofe foi sancionado pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em agosto deste ano.
Fundo - Também foi aprovada, na semana passada, a emenda que garante R$ 100 milhões para o Fundo Garantidor do Agronegócio. A questão da logística também foi contemplada. Deputados e senadores aprovaram, ainda, uma emenda de R$ 237 milhões para estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para hidrovias e rodovias de acesso aos portos do norte e do nordeste. Antes de ser aprovado no Plenário, o relatório final do Orçamento foi aprovado na Comissão Mista de Orçamento (CMO). (DCI - Diário do Comércio & Indústria)
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O agronegócio vai sustentar em 2010 superávit da balança comercial brasileira pelo décimo ano consecutivo, de acordo com relatório do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Desde 2001, quando o saldo das exportações sobre as importações voltou a ficar positivo, os embarques do setor vêm crescendo a ponto de compensar os déficits dos demais setores com folga. Depois da queda no superávit registrada ano passado - de 9,82% no agronegócio e de 23,08% no total nacional -, os embarques de produtos do campo voltaram a crescer em 2010. A tendência é que o recorde de 2008, com saldo de US$ 59,99 bilhões, seja superado com tranquilidade. As contas que consideram o período de janeiro a novembro deste ano chegam a um saldo positivo de US$ 58,33 bilhões. O valor é 6,18% maior que o saldo de US$ 54,93 registrado nos 12 meses de 2009 e deve chegar a US$ 62 bilhões no fechamento das contas de 2010.
Âncora - O agronegócio funciona como âncora da balança comercial de duas formas: revertendo índices negativos ou compondo a maior parcela do saldo positivo. Conforme os números dos últimos dez anos, apenas em 2005 e 2006 o superávit do agronegócio foi menor do que o superávit total do Brasil. Mesmo nesses dois anos, o setor foi responsável por 85,7% e 92,1% do saldo da balança comercial, respectivamente. Nos outros oito anos desta década, o resultado do setor foi maior, o que significa que, se as importações e as exportações se igualassem, o país voltaria a enfrentar déficit, como ocorreu por seis anos consecutivos de 1995 a 2000. Em 2001, o saldo do agronegócio foi sete vezes maior que o nacional, numa diferença de US$ 2,69 para US$ 19,06 bilhões.
Importações - As importações do agronegócio também são recordes neste ano. Houve ampliação no saldo de cereais, farinhas e preparações (10,7%) e no de produtos florestais (64,1%) em relação a 2009. Entre os produtos do setor mais importados estão trigo, papel e pescado. Com gasto de US$ 12,05 bilhões até novembro, o agronegócio está importando 35,6% mais neste ano. Os demais setores ampliaram a compras no exterior em 45,6%, atingindo US$ 154,02 bilhões. O resultado é que as importações totais passam de US$ 166 bilhões, valor 43,9% acima do registrado na mesma época do ano passado pelo país. Para o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, os números mostram que, mesmo com o real valorizado, "o agronegócio vai bater novo recorde". A previsão do Mapa é de resultado ainda melhor em 2011, com a ampliação do Valor Bruto da Produção Agrícola (VBP) de R$ 173 bilhões para R$ 185 bilhões.
Crescimento - Para a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora a Kátia Abreu (DEM-TO), o agronegócio está retomando a linha de crescimento interrompida logo após os recordes de 2008. Ela considera que 2010 vai representar crescimento de 7% no Produto Interno Bruto (PIB) do setor, que deve atingir R$ 972 bilhões, conforme estudo encomendado pela CNA à Fundação Getúlio Vargas. A cana-de-açúcar vem sendo decisiva para os resultados deste ano, com aumento de 44,6% na receita das exportações de janeiro a novembro. O faturamento do setor sucroalcooleiro com as vendas para o exterior chegou a US$ 12,61 bilhões, ante US$ 8,72 bilhões registrados em igual período de 2009. O setor registrou redução nos embarques de etanol (-31,6%) e ampliação nos de açúcar (+57,6%). Houve ampliação ainda nas exportações de produtos florestais (29,7%), carnes (16,7%), café (31,1%). Esses produtos compensaram redução de 2% nos embarques do complexo soja, que arrecadou US$ 16,52 bilhões até o mês passado e ainda pode fechar o ano com índice crescente. (Gazeta do Povo)
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A exemplo de vários de seus antecessores, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, reivindica a participação do setor produtivo nas discussões e decisões do setor de florestas plantadas. "É um pedido justo e razoável de um setor que contribui muito para o agronegócio. Vou levar isso adiante com a presidente Dilma Rousseff", disse o ministro em entrevista ao jornal Valor Econômico. De acordo com a reportagem, as normas e regras para o segmento estão hoje sob o comando do Ministério do Meio Ambiente. A disputa pelas florestas plantadas ganha relevância em razão do volume de investimentos, nacionais e estrangeiros, e das discussões ambientais, sobretudo as questões vinculadas à reforma do Código Florestal Brasileiro. As empresas do segmento projetam investir R$ 14 bilhões no plantio de florestas e aquisição de terras até 2014. Estima-se a necessidade de até 2 milhões de hectares.
Apoio - Em sua gestão (2003-2007), o ex-ministro Roberto Rodrigues tinha apoio do então chefe da Casa Civil, José Dirceu, para a transferência. Mas a queda de Dirceu com o escândalo do "mensalão" complicou a situação. O Ministério do Meio Ambiente resistia, o que deve ocorrer agora com a nova titular Izabella Teixeira. Apoiado pela associação das empresas florestais (Abraf), que inclui pesos-pesados como Votorantim, Gerdau, Veracel, Ripasa, Suzano, Duratex, Acesita, Stora Ensoe Klabin, Rossi avalia que a transferência de ministério reduziria as amarras burocráticas e daria mais visibilidade ao setor.
Metas da agricultura - O ministro declarou ainda que o planejamento para as florestas plantadas está ligado às metas assumidas pelo governo na convenção do clima em Cancún, no México. A agricultura tem como metas recuperar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas, ampliar em 4 milhões de hectares a chamada integração lavoura-pecuária-floresta e elevar em 3 milhões de hectares a área das florestas plantadas. "O programa ABC contempla as necessidades de apoio ao setor", defende Rossi, em referência ao programa "Agricultura de Baixo Carbono" anunciado em julho. As empresas do setor apoiam o deslocamento para o Ministério da Agricultura. Hoje, segundo a Abraf, são necessárias 32 licenças e registros diferentes do plantio ao corte das árvores. O setor diz que o Meio Ambiente tem excessivo enfoque na preservação da Amazônia. "Precisamos mais vibração e menos cobranças do governo", afirma o diretor-executivo da Abraf, Cesar Augusto dos Reis. (Com informações do Valor Econômico)