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LEGISLATIVO: Regulamentação do ato cooperativo aguarda apreciação na CFT

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Está em tramitação, na Câmara dos Deputados, o PLP 271/2005, de autoria do ex-deputado Luiz Carlos Hauly (PR), que propõe a regulamentação do conceito "ato cooperativo" e seu adequado tratamento tributário. Atualmente, a matéria aguarda parecer do novo relator, deputado Pepe Vargas (RS), na Comissão de Finanças e Tributação (CFT).  O PLP, prioritário para o sistema cooperativista, esclarece a legislação tributária nas operações praticadas pelas cooperativas, respeitando o sistema operacional adotado pelo cooperativismo, em consonância com o princípio da capacidade contributiva e a legislação em vigor.

Reunião - No primeiro semestre deste ano, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, acompanhado da Assessoria Parlamentar e Coordenadoria Jurídica da instituição, participou de uma reunião com o relator na CFT , deputado Pepe Vargas (RS), para debater os pontos mais importantes do projeto. Durante o encontro, Freitas solicitou urgência no processo de discussão e deliberação do PLP 271/2005, visto que o assunto está pendente desde a Constituição Federal de 1988, causando insegurança jurídica para setor.

 

Tributação adequada- Quando aprovado, o projeto garantirá a correta incidência tributária para todos os ramos e atividades do cooperativismo, evitando a bi-tributação que hoje aflige tanto cooperados quanto cooperativas. Na ocasião, o relator disse estar atento às demandas da OCB e recebeu em seu gabinete materiais referentes ao tema para subsidiar o debate e seu relatório.

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Tramitação - A proposição, que consta na Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011, foi aprovada em 2009 na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) da Câmara dos Deputados, com substitutivo negociado pelo Sistema OCB em parceira com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Assim que passar pela CFT, a matéria seguirá para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) e do Plenário da Casa. (Informe OCB)

BALANÇA COMERCIAL: Cooperativas registram superávit de 37,7% no primeiro semestre

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Mais uma vez, as cooperativas brasileiras superaram os resultados nas vendas ao exterior. Elas fecharam o primeiro semestre de 2011 com crescimento de 37,7% nas exportações, no comparativo com o mesmo período do ano anterior, registrando um total de US$ 2,746 bilhões. Em 2010, o fechamento foi de US$ 1,993 bilhão. Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, a evolução dos indicadores mostra claramente o trabalho de inteligência comercial e o investimento do setor no profissionalismo dos negócios.

Qualidade superior - "O cooperativismo brasileiro tem direcionado os seus esforços para oferecer produtos com qualidade cada vez superior, manter relação comercial com destinos tradicionais. A competência, aliada à manutenção dos preços das commodities, levou a esse crescimento", comenta Freitas.

 

Maior resultado - Considerando a série iniciada em 2005, este foi o maior resultado alcançado. A participação na pauta total das vendas das cooperativas passou de 1,9%, naquele ano, para o patamar de 2,3% em 2011. As importações aumentaram 44,4% e passaram de passaram de US$ 114,3 milhões, em primeiro semestre de 2010, para US$ 165,1 milhões, no mesmo período deste ano.

 

Superávit - Com estes resultados, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,581 bilhões, resultado recorde para o período, superando em 37,3% o de 2010, quando atingiu US$ 1,880 bilhão. A corrente de comércio também apresentou o melhor resultado da série, com US$ 2,911 bilhões e expansão de 38,1% em relação ao período de janeiro a junho de 2010 (US$ 2,108 bilhões).

 

Exportações - Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas, no primeiro semestre de 2011, destacaram-se: café em grãos (com vendas de US$ 382,5 milhões, representando 13,9% do total exportado pelas cooperativas); açúcar refinado (US$ 377,1 milhões, 13,7%); soja em grãos (US$ 342,2 milhões, 12,5%); açúcar em bruto (US$ 321,6 milhões, 11,7%); e farelo de soja (US$ 291,0 milhões, 10,6%).

 

Destinos - Os principais destinos das vendas das cooperativas foram: Alemanha (vendas de US$ 317,6 milhões, representando 11,6% do total); China (US$ 303,2 milhões, 11%); Estados Unidos (US$ 230,4 milhões, 8,4%); Emirados Árabes Unidos (US$ 215,4 milhões, 7,8%); e Países Baixos (US$ 144,8 milhões, 5,3%).

 

Paraná - O Paraná foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas (US$ 1 bilhão), representando 36,7% do total das exportações do segmento. Em seguida aparecem: São Paulo (US$ 815,1 milhões, 29,7%); Minas Gerais (US$ 386,5 milhões, 14,1%); Rio Grande do Sul (US$ 229,4 milhões, 8,4%); e Santa Catarina (US$ 133,8 milhões, 4,9%).

 

Importações - Os principais produtos importados pelas cooperativas, no primeiro semestre de 2011, foram: cloretos de potássio (com compras de US$ 28,8 milhões, representando 17,5% do total importado pelas cooperativas); cevada cervejeira (US$ 23,8 milhões, 14,4%); malte não torrado (US$ 17,6 milhões, 10,7%); diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 11,4 milhões, 6,9%); e ureia com teor de nitrogênio (US$ 8,8 milhões, 5,3%).

 

Compras externas - Nas compras externas das cooperativas, as principais origens, no período, foram: Argentina (compras de US$ 35,4 milhões, representando 21,5% do total); Alemanha (US$ 28,3 milhões, 17,1%); Canadá (US$ 12,5 milhões, 7,6%); Estados Unidos (US$ 11,8 milhões, 7,2%); e Bélgica (US$ 10,1 milhões, 6,1%). Os estados que mais adquiriram no mercado externo, nos primeiros seis meses do ano, foram: Paraná (US$ 87,6 milhões, representando 53,1% do total das importações deste segmento); Santa Catarina (US$ 23,3 milhões, 14,1%); São Paulo (US$ 20,3 milhões, 12,3%); Goiás (US$ 13,3 milhões, 8,1%); e Rio Grande do Sul (US$ 9,1 milhões, 5,5%). (OCB, com informações do MDIC)

 

Clique aqui e veja os dados da balança comercial das cooperativas.

PROCAP-AGRO: Cooperativas devem potencializar aplicação de recursos do programa

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Para a safra 2011/2012, o setor cooperativista deve utilizar a totalidade dos recursos programados para capital de giro no Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), ou seja, R$ 1,4 bilhão. No geral, a linha terá R$ 2 bilhões, de acordo com o previsto no novo Plano Agrícola e Pecuário, anunciado pelo governo federal no último dia 17 de junho. Segundo prevê a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), isso deve ocorrer mesmo com as reduções de prazo para reembolso, de seis pra dois anos, e de carência, de dois anos para seis meses.

Dinamismo - Para o analista de Mercados da OCB, Paulo César Dias do Nascimento, os valores previstos e realmente aplicados na última safra mostram que o dinamismo da economia, da agropecuária nacional, é claramente percebido no cooperativismo e deve se repetir. "Na safra 2010/2011, o Procap-Agro foi o programa que mais sobressaiu entre aqueles que utilizam recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, 25% a mais do que foi inicialmente programado. As cooperativas agropecuárias tinham R$ 2 bilhões e aplicaram, na verdade, R$ 2,5 bilhões", ressalta.

 

Alterações - Segundo o analista, o governo foi um forte aliado pela receptividade das propostas de alteração dos entraves do programa. "Há de se considerar nesse contexto a organização do sistema cooperativista. Foi formalizado, em outubro de 2009, um comitê técnico, composto por representantes do cooperativismo, agentes financeiros, entre estes o BNDES, e os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Fazenda, para avaliar a evolução das contratações, a adequação dos normativos até a aplicação dos recursos", comenta.

 

Renda - Paulo César ressalta ainda que a elevação de renda do produtor, em especial, pelas altas precificações das commodities, foi outro fator determinante para os resultados positivos na aplicação. "Com isso, o associado comprou maior quantidade de insumos, utilizou mais os serviços de armazenamento e participou mais de estratégias de comercialização da safra, dinamizando sua relação com a cooperativa", diz.

 

Procap-Agro - O Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) pode ser contratado via integralização de cotas-partes, capital de giro e saneamento financeiro. (Informe OCB)

SESCOOP: Comitê de Monitoramento avança na elaboração de diretriz nacional

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Ainda no segundo semestre de 2011, o cooperativismo brasileiro contará com uma norma orientadora para o monitoramento e desenvolvimento de cooperativas em todo o país. O propósito da diretriz é alinhar os conceitos e entendimentos, oferecendo um instrumento norteador para que todos os estados possam contribuir para o desenvolvimento de suas cooperativas. O Comitê de Monitoramento do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) esteve reunido nesta segunda e terça-feira (25 e 26/7), em Brasília, para dar continuidade ao trabalho. O encontro rendeu avanços significativos no que diz respeito ao aspecto legal do monitoramento e discussão sobre índices de verificação da situação econômica, financeira e de governança das cooperativas.

Evolução - "Esta foi a quarta reunião do Comitê e estamos numa crescente no que diz respeito à elaboração da diretriz, que será de suma importância para o cooperativismo brasileiro", afirmou o professor Davi Costa, da Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace), ligada à Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto (USP/RP). A Fundace é parceira do Sescoop nesse trabalho e também integra o Comitê.

 

Avaliação - A gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Susan Vilela, relata que o modelo proposto pelo comitê deverá ser avaliado pelos presidentes e superintendentes das unidades estaduais da instituição no próximo semestre. Em seguida, uma capacitação junto às unidades estaduais será realizada, em parceria com a Fundace, para implementação da diretriz.

 

Consonância - Susan ressalta, ainda, a importância da relação do trabalho desenvolvido pelo comitê em estreita consonância com o planejamento estratégico do Sescoop. "O Comitê sempre teve a premissa de se preocupar com o simples, básico, mas desde que aplicável e executável, com foco no resultado. Temos feito um exercício com todos os programas e atividades, para mantê-los alinhados ao planejamento, aos indicadores e ao resultado estratégico do Sescoop", conclui.

 

Integrantes - O Comitê de Monitoramento é composto por técnicos de oito unidades estaduais do Sescoop, representando todas as regiões do país, objetivando uma percepção ampla das diversas realidades vividas pelas cooperativas brasileiras. (Informe OCB)

RAMO TRANSPORTE: Representantes do setor se reúnem em São Paulo

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Em busca de soluções e alternativas para o desenvolvimento do cooperativismo de transporte de cargas, cooperativistas de vários estados participaram, nesta terça-feira (26/07), do primeiro encontro de negócios do setor. Douglas Helton Arpini, gestor Financeiro da Cooperativa dos Transportadores do Vale (Cootravale), foi um dos dirigentes que deixou suas atividades em Santa Catarina para fazer parte das discussões.  "O evento proporcionou o contato com pessoas que estão no mesmo ramo e, por isso, enfrentam desafios semelhantes.

Intercooperação - A intercooperação é importante para o crescimento do setor que tem as suas peculiares, por ser tratar de cooperativas", avaliou.  Para ele, eventos desta natureza auxiliam na conquista de novos mercados. A cooperativa que ele representa tem entre seus clientes a Nestlé, Danone, Seara Alimentos, Bunge, Leroy Merlin, Leitbom, Marfrig e Sadia. 

 

Oportunidades comerciais - O I Encontro de Negócios das Cooperativas de Transporte de Cargas ocorreu durante a Agroinsumos Expo&Business, no Expo Transamérica, em São Paulo (SP). A rodada é uma iniciativa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), entidade representativa do setor, e tem como objetivo identificar oportunidades comerciais para as cooperativas e aumentar sua representatividade no mercado.

 

Caminho - O presidente da Cooperativa dos Transportadores Autônomos de Cargas de São Carlos (Coopertransc), Irinaldo Barreto, também aprovou a iniciativa da OCB: "acredito que esse é o caminho. Precisamos conversar sobre as nossas demandas e juntos nos unir para buscar soluções. O cooperativismo de transporte tem a melhor prestação de serviço,o que é um diferencial de mercado. Precisamos agora de linhas de crédito para a renovação de frotas", disse. Em 2010, a Coopertransc foi a vencedora do Prêmio Cooperativa do Ano no ramo transporte com o projeto Renovafrota - A força da cooperação.

 

Capacitação - Na avaliação do gerente de Mercados da OCB, Gregory Honczar, o encontro ofereceu às cooperativas do ramo boas oportunidades para formar alianças estratégicas, angariar potenciais clientes e parceiros. Para ele, é necessário investir cada vez mais na capacitação do segmento, que vem crescendo nos últimos anos. "É essencial que as cooperativas busquem soluções conjuntas por meio da intercooperação, e também ofertem serviços cada vez mais especializados e de maior custo benefício", diz.

 

Cooperativismo de transporte - Hoje, o Sistema OCB reúne 1.015 cooperativas de transporte e 322 mil associados, e gera 11 mil empregos diretos. O segmento atua no transporte de cargas e de passageiros. Em São Paulo, são 78 cooperativas, 23.701 associados e 975 empregados. (Informe OCB)

ALCOPAR: Fundada há 30 anos, Associação lidera setor de bionergia

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Fundada em 1981, quando o país começava a absorver a necessidade de investir na produção de álcool de cana-de-açúcar como alternativa aos derivados de petróleo, em meio a crise de abastecimento patrocinada pelos países produtores, a Associação dos Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcopar) completou três décadas no último dia 13.

Evento - Para marcar a data, está prevista a realização de um evento em Maringá, com a participação de dirigentes da entidade, representantes das 30 unidades produtoras de álcool e açúcar do Paraná, lideranças nacionais do setor e de outros Estados, além de autoridades e técnicos ligados à pesquisa com cana-de-açúcar.

 

Esteio da economia - Em trinta anos, de um emergente e promissor segmento de destilarias nascido com incentivos do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), a atividade transformou-se em um dos esteios da economia paranaense. São 30 indústrias atualmente, que projetam fechar o ciclo 2011/12 com a produção de 1,6 bilhão de litros de álcool e 3,2 milhões de toneladas de açúcar, resultantes do processamento de 44 milhões de toneladas de matéria-prima. Tudo isso sem contar a cogeração de energia elétrica, uma série de outros subprodutos e também a indústria de biodiesel, em crescimento no Estado. Uma das principais unidades da Petrobras, nessa área, opera em Marialva, região de Maringá.

 

Quarta posição - Depois de permanecer por mais de duas décadas como o segundo maior centro sucroalcooleiro do país, só atrás de São Paulo, o Paraná está na quarta posição, atrás também de Minas Gerais e Goiás, onde a atividade encontrou mais espaço para expandir-se.   Mesmo assim, a influência econômica e social do setor de bioenergia é percebida em mais de 140 municípios paranaenses e, só nas indústrias e canaviais, mais de 85 mil postos de trabalho são oferecidos diretamente. O avanço da mecanização da cultura se dá em regiões de expansão, sem conflito com a mão de obra.  A Alcopar calcula que, considerando também os empregos indiretos, mais de meio milhão de paranaenses estejam envolvidos com a atividade.  

 

Entidade garante conquistas -   O superintendente da Alcopar, José Adriano da Silva Dias, acompanha a história da entidade praticamente desde o seu início. Segundo ele, a associação é um fórum de discussões para o desenvolvimento do setor e, também, um organismo de articulação que, ao longo dos anos, possibilitou importantes conquistas. Entre essas, a criação de empresas como a CPA, situada em Marialva, que é a maior movimentadora de álcool e açúcar do Estado, com terminal no Porto de Paranaguá; a Pasa - Paraná Operações Portuárias S.A., também com terminal de embarque próprio de açúcar a granel no Porto de Paranaguá; e a Álcool do Paraná, que opera o terminal público de embarque de álcool naquele mesmo porto. Mais recentemente, outras duas empresas foram criadas para gerenciar a construção e a operação do poliduto ligando Maringá ao porto paranaense, com extensão de 500 quilômetros, que deve ter sua obra finalizada em 2014/15. O poliduto, segundo Dias, vai eliminar o transporte equivalente a 133 mil caminhões por ano que atualmente ajudam a congestionar o trecho rodoviário.

 

União -  "Uma das principais características dos empresários que atuam no segmento é o espírito de união", destaca Dias. Conforme ele, a atividade paranaense pode ser considerada uma referência para os demais Estados produtores. "O Paraná também teve participação muito ativa nos esforços para congregar todo o setor no país", acrescenta.

 

Mudanças - Nos últimos anos, lembra o superintendente, a indústria de bioenergia do Paraná passou por mudanças que, de certa forma, já eram previstas. Entre elas, a compra de pequenas usinas e destilarias por grupos maiores, e também a chegada do capital estrangeiro. Uma das mais importantes unidades da região de Maringá é, há três anos, controlada por um grande grupo indiano.

 

História - Em trinta anos, a Alcopar foi governada por diretorias comandadas por sete presidentes. Felizardo Meneguetti, do Grupo Santa Terezinha, foi o primeiro, presidindo a entidade de 1981 a 1986, seguido de Eliseu de Paula, da cooperativa Corol, de 1986 a 1989. Em seguida, Ricardo Albuquerque Rezende, do Grupo Sabarálcool, de 1989 a 1995. Ermeto Barea, da antiga Usaciga, de 1995 a 2000, o saudoso Anísio Tormena, da cooperativa Coopcana, de 2000 a 2010. Tormena foi sucedido temporariamente por Paulo Zanetti, da Renuka Vale do Ivaí, e Miguel Rubens Tranin, da Coopagra, eleito para o período 2010/2013. (Imprensa Alcopar)

COODETEC: Cooperativa apresenta novas cultivares em reunião sobre trigo

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Desde esta segunda-feira (25/07), Dourados/MS está recebendo a V Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale. O evento é realizado na Embrapa Agropecuária Oeste com objetivo de discutir os avanços da pesquisa com trigo e triticale no último ano. A V Reunião segue até quinta-feira (28/07).

Integrantes - A Comissão é formada por instituições e empresas de pesquisa ligadas às duas culturas e, todos os anos, os membros se reúnem para avaliar o desempenho e estabelecer diretrizes do trigo e do triticale. Neste ano, o assunto principal é a nova classificação comercial do trigo brasileiro, que entra em vigor em julho de 2012. Em 2010, a Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola - Coodetec coordenou a IV Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale. O evento foi realizado em Cascavel/PR, de 26 a 29 de julho, e reuniu pesquisadores, extensionistas, técnicos e estudantes.

 

Representantes - Boa parte dos trabalhos científicos, inscritos na V Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale avalia a qualidade tecnológica das cultivares. A Coodetec está representada, neste evento, pelos pesquisadores Francisco de Assis Franco e Volmir Sergio Marchioro, presidente e secretário da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale. Eles apresentarão as novas cultivares de trigo CD, que atendem as atuais exigências do mercado.

 

Base - "A base do programa de Trigo Coodetec está alicerçada no alto potencial de rendimento de grãos e qualidade industrial. Procuramos atender os principais requisitos do produtor e da indústria. Deste modo, oferecemos opções para atender a demanda do agricultor, nas diferentes regiões produtoras", destacou Franco. Neste ano, as cultivares CD 122 e CD 123 estão nas lavouras para multiplicação e, em 2012, estarão acessíveis aos triticultores que buscam por trigo de qualidade para panificação. Estas sementes são indicadas para as regiões I e II do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

 

Extensão de cultivo - Porém, na V Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale, será apresentada extensão de cultivo das duas cultivares para a região III do Paraná.  A CD 122 possui bom tipo agronômico e a CD 123 é um trigo precoce, de baixa estatura. Os dois lançamentos possuem alto potencial de rendimento de grãos e resistência à ferrugem da folha.

 

Multiplicação - Em fase de multiplicação nos campos da Coodetec, estão as cultivares CD 124, CD 151 e CD 154, que também serão apresentadas no evento de Dourados. Com indicação para as regiões I e II do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a cultivar CD 124 vem para fortalecer o segmento de farinhas de trigo pão. Esta cultivar, segundo Franco, possui alto potencial de rendimento de grãos, bom tipo agronômico, boa resistência a giberela e germinação na espiga.

 

Melhoradores - Os trigos CD 151 e CD 154 reforçam o grupo dos melhoradores da Coodetec. São indicados para os estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. A cultivar CD 151, tem alto potencial produtivo, em diferentes localidades das regiões quentes, ampla adaptação e boa sanidade. Este trigo também possui tolerância a calor, a seca e a brusone. Já o trigo CD 154 é caracterizado como cultivar de alto potencial produtivo. Além disso, possui bom tipo agronômico, com destaque no tamanho da espiga.

 

Sobre a Coodetec - A Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola - Coodetec é uma empresa que pertence a 185 mil agricultores filiados a 34 cooperativas no Brasil, que juntas somam um faturamento anual de R$ 25 bilhões. Os produtores, além de contar com um fluxo contínuo de produtos e tecnologias de ponta, têm a oportunidade de apontar suas demandas para definição das linhas de pesquisa.O aumento do potencial produtivo das cultivares de trigo e soja, e dos híbridos de milho da Coodetec, safra após safra, se deve aos trabalhos de pesquisa e melhoramento genético, desenvolvidos para cada região produtora do Brasil e Paraguai, de forma específica. A sede da Coodetec fica na cidade de Cascavel, no Oeste paranaense, onde funciona uma rede complexa de ensaios e um departamento de pesquisa estruturado, com modernos laboratórios de melhoramento genético, biotecnologia, fitopatologia, qualidade de sementes e solos. Outros Centros de Pesquisa da Coodetec estão localizados em Palotina/PR, Goioerê/PR, Rio Verde/GO e Primavera do Leste/MT. (Imprensa Coodetec)

RAMO CRÉDITO: Sicoob entra no mercado de consórcios e planeja estar entre os 10 maiores

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O Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), instituição financeira integrante do maior Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil, o Sicoob, fechou acordo para aquisição da Ponta Administradora de Consórcios Ltda (Consórcio Ponta). A transação foi formalizada nesta segunda-feira (25/07) e vem incrementar os negócios do Sistema, que pretende posicionar o Consórcio Nacional Sicoob entre os dez maiores do ranking nacional.

Pioneira - Há 39 anos no mercado, o Consórcio Ponta foi a primeira administradora de consórcios do Brasil a obter autorização de funcionamento pelo Banco Central (BC), servindo de modelo para a estruturação de outras empresas do segmento. A empresa tem atuação em todo o território nacional, com foco no Distrito Federal e Minas Gerais.

 

Benefícios - De acordo com o presidente da Confederação nacional do Sicoob, José Salvino de Menezes, a aquisição trará benefícios às cooperativas e seus associados. "O Sicoob ganha muito com a aquisição de uma empresa consolidada no mercado de consórcios. A tradição da Ponta Administradora de Consórcios garantirá aos nossos mais de 2 milhões de associados o acesso seguro e vantajoso a mais um produto financeiro", disse Salvino.

 

Fortalecimento - Para o diretor-presidente do Bancoob, Marco Aurélio Almada, o negócio fortalece o Sicoob e otimiza o atendimento aos associados. "Temos trabalhado de forma vigorosa no desenvolvimento de soluções financeiras cada vez mais completas e ajustadas às necessidades dos cooperados. Com a integração do Consórcio Ponta ao Sistema Sicoob, ampliamos as possibilidades de atendimento às cooperativas e reforçamos nosso objetivo de torná-las instituições financeiras plenas no atendimento de seus associados", disse Almada. A conclusão da transação será submetida aos processos de praxe, tais como auditorias nas operações da administradora e aprovação dos órgãos reguladores. (Bancoob)

LEITE: OCB pede atenção do governo para as importações de lácteos

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Os contínuos aumentos das importações de leite em pó têm preocupado o sistema cooperativista lácteo nacional. Esta semana, a Gerência de Mercados (Gemerc) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) elaborou, a pedido do presidente da Subcomissão de Leite da Câmara dos Deputados, deputado Domingos Sávio, um diagnóstico sobre o atual cenário do setor, que servirá como subsídio à análise de comércio exterior do país com o Mercado Comum do Sul (Mercosul).

Impacto - Segundo o gerente de Mercados da OCB, Gregory Honczar, "o governo precisa saber qual o impacto resultante das importações no setor lácteo, para que possa proporcionar um ambiente favorável às discussões entre os países do bloco".  O saldo da balança comercial brasileira desses produtos, no primeiro semestre de 2011, foi deficitário em US$ 217 milhões, valor que só não é pior que o registrado em 2000, ano em que o Brasil ainda figurava como um grande importador e sofria práticas desleais de comércio, como dumping e triangulação.

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Sensibilidade - Honczar destaca a sensibilidade do segmento, principalmente a conjuntura momentânea de mercado: "os Estados Unidos, por exemplo, já defenderam a produção interna em momentos de apreciação cambial. Atualmente, com a desvalorização do dólar americano frente a grande parte das moedas, o país ganhou competitividade e passou a ser um dos maiores players do mercado internacional.

 

Produção brasileira - A produção brasileira de leite, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), apontou crescimento de 5,3% ao ano, no período de 1999 a 2009, atingindo pouco mais de 29 bilhões de litros no último ano. Observando somente o leite inspecionado, 8,3 bilhões de litros passaram pelas cooperativas em 2010. O setor responde por aproximadamente 40% do total inspecionado no país. (Informe OCB)

CARNES: Rússia decide reduzir cotas de importação

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A Rússia vai reduzir em 32,2% sua cota global de importação de carne suína para 2012, e em 28,5% a cota de importação de carne de frango, numa clara retaliação à demora de países exportadores em dar o apoio final à sua entrada na Organização Mundial do Comércio (OMC). "Se não completamos logo nossa entrada na OMC, as cotas vão cair mais, isso é claro", disse ao Valor o principal negociador russo, Maxim Medvedkov, ontem em Genebra, enquanto fazia pressão para tentar fechar um acordo nas próximas duas semanas.

Cota global - Ele confirmou que a cota global de importação para carne suína cairá de 472,2 mil toneladas atualmente para 320 mil toneladas no ano que vem. Haverá outra cota de 30 mil para cortes específicos de suíno. O presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, reagiu à decisão russa: "A prioridade da Abipecs é ampliar os mercados asiáticos, reduzindo a ainda grande dependência do mercado russo", afirmou.

 

Frango - No caso do frango, a cota global declinará de 350 mil toneladas para 250 mil toneladas. Em relação à cota de carne bovina, Medvedkov não se pronunciou. Mas a tendência, segundo fontes do mercado, é que o nível atual seja mantido, até porque os russos não têm a produção interna necessária.

 

Sinal - O primeiro-ministro Vladimir Putin já tinha dado na sexta-feira o sinal de redução de cotas para 2012, vinculando indiretamente a medida à demora nas negociações na OMC. "Estamos considerando outras opções nas negociações na OMC, mas que só será possível em caso de um acordo geral, que beneficie nossa indústria", afirmou Putin, segundo agências de notícias.

 

Oferta melhor - Medvedkov disse que Moscou está "considerando" uma oferta "melhor" no caso da carne suína para o período 2013-2017, uma vez que a Rússia seja aceita como sócia da OMC. "Em vez de 320 mil (a cota de 2012), consideramos cota de 400 mil como oferta de compromisso", afirmou. Isso significa ainda um corte significativo em relação à cota atual e sobretudo em relação à oferta de 532 mil toneladas que os russos mencionavam em 2008.

 

Pressa - Em todo caso, os russos têm pressa. "Nossa expectativa é de fechar um acordo sobre as carnes nas próximas duas semanas", disse, no exato momento em que a conversa foi interrompida pela chamada da ministra de Desenvolvimento, Elvira Nabiullina, no celular. A ministra tem afirmado que, se os termos gerais de um acordo não forem acertados até o fim deste mês, a entrada da Rússia pode atrasar pelo menos até 2013.

 

Eleição presidencial - No ano que vem, a Rússia terá eleição presidencial e a capacidade de o governo fazer concessões diminui bastante. Mas a possibilidade de Moscou ser aceito na OMC até o fim deste ano parece pequena. Esta semana, as negociações sobre carnes continuarão provavelmente sem avanços.

 

Garantia - Medvedkov insistiu que não há nenhuma garantia de que os Estados Unidos e a União Europeia vão abocanhar 60% das cotas para suínos e frango, como têm reclamado o Brasil e outros parceiros. "Queremos estabelecer termos justos de comércio para os principais exportadores de carnes para nosso mercado", disse. "O Brasil, sobretudo, tem insistido em que não haja cota e sim um sistema de importação unicamente baseado em tarifas. Isso é um problema para nós, porque o sistema de cotas nos dá uma certa proteção".

 

Transição - "Uma vez que entrarmos na OMC, nossos produtores precisarão de um período de transição para concorrer com o produto estrangeiro. Por isso, estamos concordando em sistema unicamente de cotas após 2020", acrescentou. "Nossos produtores de suínos investiram muito para aumentar a produção O que queremos é dar a possibilidade a eles de se adaptarem até 2020 e estar em condições de competir".

 

Dimensão maior - O problema envolvendo o acesso de carne suína ao mercado russo está tomando uma dimensão cada vez maior. Agora, senadores americanos pediram para a Casa Branca endurecer as condições de acesso da Rússia na OMC, alegando que Moscou vem descumprindo o que tinha prometido aos produtores americanos.

 

EUA - Os EUA alegam que a Rússia tinha prometido cota específica de 100 mil toneladas para os americanos, em 2008, e agora baixou para 57.500 toneladas, quase metade do que tinha sido acertado. Outro problema é sobre as regras sanitárias e fitossanitárias (Acordo SPS). "Nos comprometemos em cumprir plenamente com as regras da OMC", afirmou Medvedkov. No entanto, parceiros querem que Moscou elimine uma série de medidas antes de entrar na entidade global.

 

Negociações - Negociações bilaterais entre o Brasil e Rússia ocorrerão ainda esta semana em Genebra. Indagado sobre o embargo temporário à entrada de carnes procedentes de 85 frigoríficos brasileiros, Medvedkov insistiu que isso não tem vínculo com a negociação na OMC. O prazo dado por Moscou para responder ao Brasil se acabava o embargo ou o mantinha expirou na sexta-feira, sem nenhuma resposta por parte dos russos. (Reuters / Valor Econômico)

AFTOSA: Vacinação atinge 97% do rebanho

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Em maio deste ano, mais 4 milhões de bovinos e bubalinos receberam a vacina contra a febre aftosa no Paraná. O número representa 97% do rebanho do estado, estimado em 9,3 milhões de cabeças, conforme a Secretaria Estadual da Agricultura (Seab). No início da campanha, o órgão esperava que a vacinação alcançasse 4,3 milhões de cabeças. De acordo com o Departamento de Fiscalização e Defesa Agrope­­cuária (Defis), pelo menos 14,4 mil propriedades que têm animais enquadrados no perfil para vacinação (de 0 a 24 meses de vida) ainda não imunizaram seu rebanho. Com isso, os proprietários ficam sujeitos a multa, prevista na legislação em R$ 96,09 por cabeça.Apesar de o Paraná não estar com todo o rebanho imunizado, o resultado da campanha é considerado bom pelo diretor do Defis, Marco Antonio Teixeira Pinto, porque "o índice é reconhecido como satisfatório pelas organizações internacionais de saúde animal." A segunda etapa da campanha está prevista para o período de 1º a 30 de novembro de 2011. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

BRDE: Banco poderá emprestar R$ 1 bilhão para incentivar a agropecuária no PR

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O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e o diretor de Acompanhamento e Recuperação de Crédito do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Nivaldo de Assis Pagliari, negociaram nesta segunda-feira (25) um plano de ações de apoio à agricultura, pecuária e agroindústria paranaenses. O banco tem cerca de R$ 1 bilhão para apoiar atividades na área do agronegócio e quer o apoio da secretaria para o fomento e a organização dos produtores.

Linhas de crédito - A proposta consiste na celebração de convênios que deverão contemplar com linhas de crédito iniciativas de fomento à fruticultura, ovinocaprinocultura e pecuária leiteira; de incentivo à recuperação de solos e cultivo de florestas e à irrigação e construção de poços artesianos. Todas as ações deverão ser executadas na região Centro-Sul do Estado.

 

Convênios - Conforme a negociação,deverão ser ajustados convênios de cooperação técnico-financeira entre o governo do Estado e o BRDE, com a participação do Instituto Emater, como prestador de serviços de assistência técnica, das cooperativas de crédito Sicredi, Cresol baser, Sicoob e de cooperativas agropecuárias paranaenses. O BRDE vai operar com linhas de crédito previstas nos planos safras para a agricultura empresarial, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e da agricultura familiar, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, ofertadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

 

Programas - O programa de modernização e fortalecimento da fruticultura no Paraná visa apoiar com linhas de crédito a implantação e reforma de pomares e melhoramento ou reconversão de espécies de frutas. Os recursos serão aplicados na instalação, ampliação e modernização de unidades armazenadoras, limpeza e transformação das frutas. Outro projeto prevê a modernização e fortalecimento da ovinocaprinocultura e da pecuária leiteira, com apoio à construção e modernização de benfeitorias, aquisição de equipamentos, adequação sanitária, tratamento de dejetos, além da aquisição de matrizes e reprodutores.

 

Condições - Os financiamentos previstos para esses programas terão taxas de juros de 1% até 6,75% ao ano e prazo total de 96 a 120 meses para pagamento, incluindo carência de até 36 meses. Os empreendimentos individuais serão contemplados com valores entre R$ 130 mil e R$ 600 mil por beneficiário. Os empreendimentos coletivos serão contemplados com linhas de crédito até o valor de R$ 1,2 milhão.

 

Integração lavoura pecuária - O apoio do BRDE visa ainda apoiar a implantação e modernização dos sistemas integrados lavoura-pecuária e floresta e ainda a recuperação de áreas degradadas e correção de solos no Paraná. Para essas atividades o limite por beneficiário vai de R$ 130 mil até R$ 1 milhão por ano-safra. Para o secretário Norberto Ortigara, não há dúvidas que a intervenção técnica consistente na produtividade da pecuária de corte pode transformar regiões onde a produtividade das pastagens é baixa em áreas altamente promissoras.

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Iniciativas semelhantes - Ortigara disse que já viu iniciativas semelhantes em Goiás, onde extensas áreas infestadas de cupins foram transformadas em pastagens de elevada produtividade. Ele citou pesquisas que estão sendo feitas pelo Iapar no município de Xambré com incentivo à lavoura-pecuária e florestas que estão sendo bem sucedidas.

 

Florestas comerciais - De acordo com a diretoria do BRDE, o banco também está disposto a financiar a implantação e manutenção de florestas comerciais ou destinadas à recomposição da reserva legal ou de áreas de preservação permanente. O limite por beneficiário é de até R$ 1 milhão por ano-safra com taxas de juros de 5,5% ao ano.

 

Irrigação - O banco também quer financiar a implantação de sistemas de irrigação para produtores rurais e financiamento para perfuração e instalação de poços artesianos nas propriedades. (AEN)

LOGÍSTICA: Cresce movimentação de carga em Antonina e Paranaguá

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Os portos de Paranaguá e Antonina movimentaram 13% mais carga de janeiro a junho deste ano. De acordo com a administração dos dois canais de importação e exportação, a Appa, o volume total de mercadorias chegou a 19,9 milhões de toneladas, contra 17,68 milhões de toneladas registradas nos primeiros seis meses de 2010. Somente a exportação de soja cresceu 15% ao alcançar 3,95 milhões de toneladas embarcadas. As vendas externas de açúcar também apresentaram significativo incremento em relação ao ano passado, de 22%, e chegaram a 1,58 milhão de toneladas. O Porto de Paranaguá é hoje líder nacional de exportação de farelo de soja, com 37% do volume total, e também de importação de fertilizantes, com 44% das compras do país. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

AGRONEGÓCIOS: Paraguai retomará exportações de soja pelo Porto de Paranaguá

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As exportações de soja paraguaia pelo Porto de Paranaguá voltarão a ser realizadas a partir de agosto, de acordo com a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). O Paraguai deixou de exportar soja pelo porto há oito anos devido a políticas públicas do estado do Paraná que dificultaram o escoamento de cargas, como a proibição do embarque de soja transgênica em 2003, liberado três anos depois.

Negociadas - De acordo com o diretor de Comércio Exterior da Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu (Acifi), Mario Alberto Camargo, já estão negociadas cerca de 30 mil toneladas de soja para serem exportadas pelo Porto de Paranaguá. "A nossa previsão é que, até o final de 2011, sejam escoadas por Paranaguá 100 mil toneladas de soja paraguaia", disse. Segundo Camargo, existe uma demanda reprimida no Paraguai que permite a movimentação de até 1 milhão de toneladas por ano de soja por meio do porto.

 

Mais segurança - Camargo afirma que a mudança na administração portuária e das políticas públicas do governo paranaense têm transmitido mais segurança aos empresários paraguaios. "Com este trabalho integrado em várias frentes conseguimos demonstrar que é mais competitivo exportar a soja paraguaia por Paranaguá. Mas o fator preponderante nesta escolha é que o empresário não tem mais medo de escoar pelo terminal porque sabe que não serão criados mais entraves como no passado", disse.

 

Infraestrutura - Em oito anos sem escoar pelo Porto de Paranaguá, os paraguaios desenvolveram infraestrutura para atender a demanda de exportação da soja produzida no país, segundo a Appa. "Há oito anos, antes da exportação da soja pelos paraguaios ser interrompida em Paranaguá, o Paraguai tinha apenas um porto fluvial. Hoje, são oito. Por isso, nosso trabalho tem sido mais complicado, para oferecer alternativas mais competitivas", explicou Camargo. (Agência Estado)

CONJUNTURA: Ajuste fiscal atinge 67,8% da meta para o ano

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Com o superávit primário de R$ 10,48 bilhões registrado em junho, o maior para este mês, as contas do governo central acumularam saldo de R$ 55,5 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que corresponde a 67,8% da meta fiscal prevista para 2011. O superávit dos seis primeiros meses deste ano foi 123% maior do que o resultado obtido no mesmo período de 2010.

Desempenho - Mesmo com esse excepcional desempenho fiscal até agora, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, não se comprometeu ontem com a obtenção de superávit primário maior que os R$ 81,8 bilhões previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o governo central este ano. "Estamos mirando a meta", disse. "Nem mais, nem menos".

 

Um pouco maior - Eventualmente, explicou, o superávit do governo central poderá ser um pouco maior, para compensar uma frustração do resultado dos Estados e municípios. O governo central compreende o Tesouro Nacional, o Banco Central e a Previdência Social. Se a arrecadação federal ficar acima do previsto, Augustin disse que o governo "avaliará o que fazer". No primeiro semestre deste ano, a arrecadação foi superior à previsão em R$ 3,8 bilhões, o que levou o governo a elevar suas despesas no mesmo valor.

 

Gastos obrigatórios - O governo alega que aumentou apenas os gastos obrigatórios, mantendo o contingenciamento de R$ 50,1 bilhões das despesas discricionárias. "O corte permanece, não há nenhuma intenção de flexibilizar isso", afirmou Augustin. O secretário do Tesouro também não vê necessidade de alterar a trajetória da política fiscal para que ela ajude um pouco mais no controle da inflação. "No início do ano, fizemos uma avaliação correta de utilizar a política fiscal para evitar um superaquecimento da economia. O corte de R$ 50 bilhões foi bastante relevante e ele teve um impacto fiscal contracionista mais rápido no início e um pouco menor na sequência", afirmou.

 

Mercado de trabalho - Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que participou nesta segunda-feira (25/07) de um evento com empresários em São Paulo, a arrecadação cresce, principalmente, devido ao dinamismo do mercado de trabalho. "É o aumento da formalização da mão de obra, puxada pelo mercado domestico ainda forte, que tem ampliado a arrecadação, não a elevação de alíquota de imposto."

 

Meta fiscal - Ao mesmo tempo, Mantega avalia que a meta fiscal será cumprida. "O gasto público deve crescer menos que a variação do PIB, este é um princípio salutar para a equipe econômica do governo."

 

Primeiro semestre - No primeiro semestre deste ano, as despesas do governo cresceram menos, em termos nominais, do que a expansão da economia. A elevação dos gastos governamentais foi de 10,8%, enquanto o crescimento estimado para o PIB foi de 12,3%, de acordo com dados divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). A receita total (do Tesouro e da Previdência) aumentou 20,3% na mesma comparação, o que explica o forte resultado fiscal obtido. O governo está, portanto, contendo os gastos, em vez de cortá-los, ajudado pela excepcional arrecadação.

 

Dado negativo - O dado negativo apresentado nesta segunda por Arno Augustin foi sobre os investimentos públicos, que apresentaram expansão de apenas 1,5% no primeiro semestre deste ano, em comparação com igual período do ano passado. O secretário disse que esse comportamento reflete, em parte, a base de comparação, pois 2010 foi ano eleitoral e as regras eleitorais obrigaram o governo a concentrar os dispêndios nos primeiros seis meses do ano. "O investimento vai reagir no segundo semestre deste ano.

 

Máquina pública - Os gastos com o custeio da máquina pública, por sua vez, cresceram 12,6% em termos nominais no primeiro semestre, em comparação com igual período do ano. Mesmo assim, o secretário reafirmou sua previsão de que os investimentos crescerão mais do que a expansão nominal da economia este ano e as despesas de custeio, menos.

 

Funcionalismo público - Mesmo com a decisão do governo Dilma Rousseff de não conceder aumentos salariais e nem realizar novos concursos, a despesa com o pagamento do funcionalismo público federal apresentou aumento de 11,3% nos seis primeiros meses deste ano, passando de R$ 78,2 bilhões em 2010 para R$ 87 bilhões, ou seja, R$ 8,8 bilhões a mais. O Tesouro explicou que esse aumento reflete as reestruturações de carreiras realizadas em anos anteriores. (Valor Econômico)

NEGOCIAÇÃO: Cresce preocupação com impasse da dívida nos EUA

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O temor dos investidores diante do impasse nos EUA quanto ao aumento do limite de endividamento federal cresceu ontem, à medida que líderes políticos americanos continuam defendendo soluções conflitantes para evitar um possível calote da dívida em agosto. A ausência de sinais públicos de progresso na solução do impasse sobre o teto da dívida emitidos pelos partidos Republicano e Democrata lançou uma sombra sobre os mercados em todo o mundo, tendo os investidores frustrados abraçado ainda mais ativos seguros.

Dólar - O dólar caiu para um mínimo histórico contra o franco suíço, ao passo que o ouro teve uma alta recorde. Títulos do Tesouro dos EUA com longos prazos de vencimento perderam valor, ao passo que em todo o mundo as bolsas de valores permaneceram sob pressão. "O temor de uma possível ruptura da negociação sobre o teto da dívida está visivelmente contaminando os mercados", disse David Rosenberg, economista-chefe da Gluskin Sheff & Associates.

 

Teto - O Fundo Monetário Internacional (FMI) reiterou que os EUA precisam elevar o teto de endividamento rapidamente, pois uma perda de confiança na dívida soberana americana teria efeitos graves para o resto do mundo.

 

Propostas conflitantes - Os líderes republicanos na Câmara dos Deputados e líderes democratas no Senado estavam trabalhando em propostas conflitantes para elevar o teto de endividamento de 14,3 trilhões e controlar os futuros déficits americanos. Não ficou claro se as duas podem ser harmonizadas em tempo suficiente para que o Congresso vote sobre a legislação antes de 2 de agosto, data após a qual os EUA poderão deixar de honrar sua dívida e outras obrigações.

 

Limite em etapas - Os republicanos querem elevar o limite da dívida em etapas, inicialmente apenas até o início de 2012, seguida por uma reforma mais abrangente dos gastos no longo prazo. Os democratas e a Casa Branca têm se oposto inflexivelmente a um aumento do limite de endividamento de curto prazo e querem uma solução que vigore além das eleições presidenciais de novembro do ano que vem.

 

Cortes - O plano do presidente da Câmara, John Boehner - em duas etapas -, limitar-se-ia a elevar o limite de endividamento dos EUA em até US$ 1 trilhão, e posteriormente em US$ 1,6 trilhão, de acordo com assessores republicanos citado pela Bloomberg. O plano exigiria US$ 1,2 trilhão em cortes de gastos na primeira fase e US$ 1,8 trilhão na segunda, disseram assessores.

 

Apoio - Harry Reid, líder da maioria democrata, está buscando apoio à sua própria proposta de elevação do limite de endividamento de uma só vez e, em contrapartida, redução, ao longo da próxima década, de US$ 2,7 trilhão do déficit orçamentário projetado. Nos voláteis negócios da madrugada, o rendimento dos títulos de 30 anos subiu 8 pontos base. A bolsa de Nova York fechou em queda nesta segunda-feira. (Valor Econômico)

AGENDA: Ocepar realiza Fórum dos Presidentes nesta quinta e sexta

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Cerca de 100 dirigentes cooperativistas são esperados, nesta quinta e sexta-feira (28 e 29/07), em Curitiba, para o Fórum de Presidentes das Cooperativas Paranaenses. O evento é promovido pelo Sistema Ocepar em comemoração ao 89º Dia Internacional do Cooperativismo. O presidente João Paulo Koslovski fará a abertura às 18h30. Na sequência, o governador Beto Richa vai apresentar as propostas de políticas públicas do governo do Estado. Haverá ainda a entrega do 8º Prêmio Ocepar de Jornalismo.

Programação - O Fórum prossegue no dia 29 com a apresentação da palestra "O contexto macroeconômico: como lidar com as incertezas", ministrada pelo professor José Pascoal Rosseti, pesquisador e docente da Fundação Dom Cabral, atuando em programas de gestão avançada e nos MBAs executivo e empresarial. Em seguida, o professor Lélio Lauretti vai falar sobre "Ética nas organizações: desafios à frente". Lauretti é economista, com cursos de especialização em Mercado de Capitais pela Fundação Getúlio Vargas e Administração para Presidentes, pela Harvard Business School.

PRÊMIO OCEPAR: Comissão julgadora conclui análise dos trabalhos inscritos

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FÓRUM DOS PRESIDENTES: Fórum vai reunir dirigentes cooperativistas nesta quinta e sexta

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Cerca de 100 dirigentes cooperativistas são esperados, nesta quinta e sexta-feira (28 e 29/07), em Curitiba, para o Fórum de Presidentes das Cooperativas Paranaenses. O evento é promovido pelo Sistema Ocepar em comemoração ao 89º Dia Internacional do Cooperativismo. O presidente João Paulo Koslovski fará a abertura às 18h30. Na sequência, o governador Beto Richa vai apresentar as propostas de políticas públicas do governo do Estado. Haverá ainda a entrega do 8º Prêmio Ocepar de Jornalismo.

Programação - O Fórum prossegue no dia 29 com a apresentação da palestra "O contexto macroeconômico: como lidar com as incertezas", ministrada pelo professor José Pascoal Rosseti, pesquisador e docente da Fundação Dom Cabral, atuando em programas de gestão avançada e nos MBAs executivo e empresarial. Em seguida, o professor Lélio Lauretti vai falar sobre "Ética nas organizações: desafios à frente". Lauretti é economista, com cursos de especialização em Mercado de Capitais pela Fundação Getúlio Vargas e Administração para Presidentes, pela Harvard Business School.

COCAMAR II: Na lista das maiores, é a empresa mais bem posicionada de Maringá

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Na lista das 1.000 Maiores e Melhores Empresas do Brasil, divulgada pela Revista Exame, da Editora Abril, a Cocamar aparece na 339ª posição, com vendas de R$ 1,4 bilhão em 2010. O montante leva em conta apenas os números da cooperativa, sem o faturamento da coligada Transcocamar, que foi de cerca de R$ 150 milhões. Com ele, o total chega a R$ 1,596 bilhão.

Cidade - É a empresa mais bem colocada de Maringá, que tem outras três pontuadas no ranking: a Usina Santa Terezinha (334ª), Frangos Canção (855ª) e a Cia. Sulamericana de Distribuição (930ª). Esta última resultou da fusão de dois grupos de supermercados (São Francisco e Canção). Em 2011, quando planeja faturar R$ 1,9 bilhão individualmente e R$ 2,1 bilhão na soma do grupo, a Cocamar deve avançar várias posições na lista. O salto se deve, em parte, à presença da cooperativa a partir de meados de 2010 também na região de Londrina. No total, conta com 54 unidades operacionais que prestam atendimento a mais de 10 mil produtores associados. (Imprensa Cocamar)