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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) recebeu até a última sexta-feira (29/7) as planilhas atualizadas contendo informações referentes às cooperativas, escolas e professores integrantes do programa Cooperjovem. Em 2010, mais de 77 mil crianças, do 4º ao 9º anos, participaram da iniciativa em 15 estados. O programa fomenta a educação cooperativa nas escolas, tendo como fundamentos principais, a cooperação, o voluntariado, a solidariedade, a democracia, entre outros.
Atualização de informações - A gerência de Promoção Social do Sescoop (Geprom) está responsável pela atualização dessas informações. A analista Ana Luiza Naves ressalta que o cadastro em dia de professores, escolas e cooperativas favorece, por exemplo, a participação em premiações promovidas pelo Sescoop, como o Prêmio Nacional de Redação e o Prêmio Professor Cooperjovem. Além disso, fundamenta discussões sobre futuras melhorias do programa.
Consolidação dos dados - Os dados prestados pelas unidades estaduais serão consolidados a fim de compor relatórios de atendimento e acompanhamento de desempenho. As unidades estaduais que ainda não enviaram as planilhas devem fazê-lo com urgência pelo e-mail
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . Qualquer dúvida ou dificuldade no preenchimento, a Geprom está à disposição pelo telefone: (61) 3217-1549. (Informe OCB)
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O setor de Medicina Preventiva da Unimed Apucarana realizou, nos dias 26, 27 e 28 de julho, o Curso para Cuidadores. As palestras realizadas no Auditório da Unimed capacitaram familiares e trabalhadores domiciliares que atuam no atendimento de pessoas debilitadas que os tornem dependentes de terceiros. Esta edição contou com a participação de 55 pessoas, que receberam orientações e trocaram informações importantes à saúde e promoção da qualidade de vida.
Qualidade das informações - A abertura do evento foi realizada pelo vice-presidente e coordenador dos programas de Medicina Preventiva da Unimed Apucarana, Daniel Blanski, que ressaltou a importância de informações com qualidade para pessoas que necessitam de cuidados. "O objetivo desses cursos é levar informações e capacitar as pessoas que realizam a atividade de cuidado com o outro a identificar sinais importantes à qualidade de vida, favorecendo o trabalho do cuidador e proporcionando o acesso à profissionais especializados", explica Blanski.
Pessoas com demência - O médico neurologista, Eudilson Mendonça, destacou os cuidados necessários para pessoas com demência. Apontou as causas, as etapas e as alterações de comportamento no desenvolvimento das doenças neurológicas. "Compreensão, aceitação, carinho e solidariedade são importantes e fazem diferença", ressaltou o médico. A doença de Alzheimer e os cuidados específicos precisam ser compreendidos dentro do contexto em que se manifestam.
Aspectos psicológicos - A psicóloga Ana Maria Toth contribui com a abordagem de aspectos psicológicos do cuidador. Ressaltou que além das técnicas que o cuidador precisar dominar é preciso que ofereça suporte emocional ao outro. "É preciso ser realista, há um custo emocional de quem cuida", observou a psicóloga. O estresse, os sentimentos e a culpa fazem parte de um processo que necessariamente chegará ao fim.
Relato de experiências - A segunda noite do curso para cuidadores teve início com o relato de experiência da cuidadora Lúcia Faria de Carvalho, cuidando a 9 anos de sua mãe ela aproveitou a oportunidade para buscar informações importantes sobre a fase que está passando, além de compartilhar com os outros participantes as dificuldades que já superou.
Alerta - Os sinais e sintomas de alerta foram os temas da palestra realizada pelo vice-presidente da Unimed Apucarana, Daniel Blanski, interagindo com o público de forma dinâmica ele apresentou os problemas clínicos mais comuns nos idosos. "São sinais de alertas que vocês precisam estar atentos e que podem salvar vidas", enfatizou Blanski.
Abordagem multidisciplinar - A fisioterapeuta Hébila Duarte destacou a abordagem multidisciplinar, observando que determinados cuidados podem evitar complicações futuras e garantem a qualidade de vida do cuidador e do paciente. "O papel do cuidador é estimular o potencial do paciente, pensando no bem-estar e no auxilio das atividades do dia-dia", explicou a fisioterapeuta.
Reflexão - O cuidador Luiz Batista Junior a seis meses exerce a atividade. Seu paciente continua ativo, mas se prepara para o futuro. "Eu vim em busca de orientações, o curso é muito importante para a gente refletir para nós mesmo", disse Junior. A senhora Maria Clara Bueno Lucchesi cuida da mãe de 90 anos e aprendeu dicas importantes. "É a oportunidade de mostrar que há solução para nossas dificuldades", comentou Maria.
Alimentação - No último dia de curso a nutricionista Lorayne Verona realizou orientações alimentares, considerando características do idoso e alterações inerentes do processo de envelhecimento. "A alimentação deve ser equilibrada, não podemos eliminar o prazer de comer", observou. A alimentação por sonda exige cuidados específicos e dietas controladas, indispensável na prevenção de complicações.
Necessidades especiais - A enfermeira Shyrlei Chiezi finalizou o curso com noções de cuidados a pessoas com necessidade especiais. Reforçando aspectos relacionados ao processo de cuidar, lembrou os participantes da importância do bem-estar e da satisfação no atendimento ao paciente. Com sua experiência profissional de atendimento em hospitais, realizou demonstrações práticas de como agir em situações de rotina e emergência, administrando cuidados indispensáveis a saúde do paciente.
Condição de saúde - A cuidadora Maria das Dores teve sua primeira experiência na profissão quando precisou cuidar da mãe, nas visitas diárias ao hospital aprendeu com a experiência como cuidar de um paciente. Após a morte da mãe passou a atuar profissionalmente como cuidadora. "Participar do curso foi importante, muita coisa já aplicava, mas foi importante para saber que nem tudo é manha, que faz parte da condição de saúde," finalizou Maria. (Assessoria de Comunicação Unimed Apucarana)
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Entre as ações da área de Responsabilidade Social da Unimed do Brasil para este ano está o incentivo para redução e neutralização de carbono. Para isso, uma empresa foi contratada com o objetivo de desenvolver uma ferramenta para calcular a emissão de carbono no Sistema Unimed. A partir dela, será possível avaliar quais são as fontes emissoras e quais as formas para diminuir o impacto das mesmas, depois, neutralizar o restante por meio do plantio de árvores.
Levantamento - Em maio deste ano, o levantamento das fontes emissoras começou a ser feito. O projeto piloto está ocorrendo no Hospital Santa Helena e na Central Nacional Unimed, em São Paulo. Até o final de outubro a ferramenta, que será lançada com o inventário de neutralização da 41ª Convenção Nacional Unimed, deve ser disponibilizada às Cooperativas. A princípio, o recurso poderá ser utilizado para o levantamento das fontes emissoras em três áreas de atuação do Sistema Unimed: operações, recursos próprios e eventos.
Mas, afinal, o que é a neutralização de carbono? - A neutralização de carbono é a tentativa de compensar a emissão de gás carbônico com o plantio de árvores, já que elas são os únicos seres vivos capazes de consumir o CO2 da atmosfera para fazer a fotossíntese. Assim, calcula-se a quantidade de carbono emitida nas atividades e quantas árvores precisam ser plantadas para neutralizar esse valor. Empresas especializadas são responsáveis por fazer essa conta. A preocupação em neutralizar carbono ganhou força com a preocupação com o aquecimento global porque este gás forma uma espécie de barreira que não deixa o calor sair do planeta. Mas, é importante enfatizar que o gás carbono sempre exisitiu na atmosfera, o problema é o excesso dele. (Unimed do Brasil, com informações do Planeta Sustentável)
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Após sofrer novas advertências de autoridades da Rússia por não responder a vários questionamentos técnicos que poderiam encerrar o embargo às carnes brasileiras, o Ministério da Agricultura solicitará o adiamento de restrições temporárias à exportação, feitas a seu pedido, de uma lista de 37 unidades frigoríficas. Uma comitiva brasileira entregou, no dia 6 de julho, em Moscou, uma lista de estabelecimentos que passariam a ter restrições voluntárias e imediatas de embarque. Agora, após reclamações de várias indústrias do setor, a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) pediu a prorrogação do prazo até 30 de agosto. Com autorização expressa da SDA, JBS e BRF já tinham embarcado cargas à Rússia após 6 de julho.
Critérios - O ministério tenta convencer os russos de que a lista de restrição voluntária seguia dois critérios: estabelecimentos que não exportavam há mais de um ano e aqueles que pediram, de forma unilateral, a retirada da lista de habilitação. A SDA afirma que a lista de restrição estaria condicionada à liberação dos 85 frigoríficos embargadas no Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
Lista - O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) informou nesta terça-feira (02/08), em circular interna, que a lista de 37 unidades teria sido "divulgada" pelo Serviço Veterinário da Rússia. Na verdade, a lista foi sugestão da delegação brasileira, composta pelo secretário Francisco Jardim e o diretor Luiz Carlos Oliveira.
Novas explicações - Na semana passada, as autoridades russas cobraram novas explicações da SDA e condicionaram o fim das restrições a "maiores esclarecimentos" das autoridades brasileiras e à apresentação de "documentos adicionais", além da tradução para o russo de textos entregues pelo Brasil. Em carta ao ministério, o vice-chefe do serviço russo, Alexey Saurin, afirmou que manterá as restrições até que sejam resolvidas essas pendências. Os russos apontaram irregularidades como a falta de comprovação de controle em 32 empresas listadas pela SDA.
Erro de interpretação - O diretor do Dipoa, Luiz Carlos de Oliveira, disse que o problema ocorreu por um "erro de interpretação" da documentação por parte dos russos. "Fizemos uma relação de empresas que estavam fora dos padrões. Os 37 frigoríficos tinham problemas graves e sofreram intervenção. Por isso, nós combinamos, no dia 6 de julho, que as empresas ficariam suspensas temporariamente para vendas e os russos dariam a resposta. Depois nós vimos que eles haviam restringido".
Mais prazo - O diretor afirmou que o ministério enviará nesta quarta-feira (03/08) a carta aos russos pedindo mais prazo para uma nova vistoria nos 37 frigoríficos. Oliveira disse ter havido confusão com as datas. "Eles publicaram uma carta no dia 29 de julho dizendo que a restrição para as 37 plantas valeria a partir do dia 6 de julho. No dia 6, ainda estávamos lá. Estamos mandando um documento para pedir que seja mantido o que foi combinado em Moscou", disse.
Propostas - A proposta do Brasil à Rússia foi feita com base em duas listas: de empresas aptas a exportar e as com restrições temporárias. "Quando verificássemos que estava tudo certo liberaríamos as vendas para os russos. O problema é que eles querem critérios de análise laboratorial que não seguem os exames de praxe", afirmou Oliveira. (Valor Econômico)
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Com renúncia fiscal estimada em R$ 24,5 bilhões até o fim de 2012, o governo lançou, nesta terça-feira (02/08), 35 medidas para estimular investimentos e diminuir os efeitos negativos do câmbio sobre a indústria, após uma queda de braço entre a equipe econômica e a ala desenvolvimentista. A medida provisória e os decretos que compõem o Plano Brasil Maior não haviam sido divulgados até o fechamento desta edição.
Reintegra - A medida mais elogiada pelos empresários só foi sacramentada no fim de semana: a restituição em espécie, aos produtores de bens manufaturados, do equivalente a 3% de suas exportações como forma de compensar o pagamento de tributos ao longo da cadeia que não são desonerados pelos benefícios em vigência. O mecanismo, batizado de Reintegra, tem aplicação imediata e os pagamentos devem começar em 90 dias. Com base nas atuais vendas ao exterior, devolverá cerca de R$ 4 bilhões por ano aos exportadores.
Devolução imediata - "Não é crédito tributário. É devolução imediata", disse o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. Pesos-pesados da indústria, convidados a assistir ao lançamento do Plano Brasil Maior, deixaram o Palácio do Planalto perguntando-se se a restituição pode gerar questionamentos na Organização Mundial do Comércio (OMC). "Tomamos toda a cautela para que as medidas não sejam interpretadas como subsídio", disse Pimentel.
Mantega - Considerado um dos mais resistentes a ampliar o leque de medidas, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi quem apresentou os detalhes do plano. Para ele, a atual situação de crise econômica nos países ricos "será prolongada" e não deverá melhorar, pelo menos, nos próximos dois anos. Por isso, o governo buscará garantir que o mercado interno "pertença à indústria brasileira e não aos aventureiros que vêm de fora."
Margem de preferência - Além de reforçar sua estrutura de defesa comercial, a presidente Dilma Rousseff assinou decreto para regulamentar a lei que institui margem de preferência de até 25% para produtos e serviços nacionais nas licitações públicas. O foco maior será dado nas indústrias de defesa, medicamentos, têxteis, calçados e tecnologia de informação. Bancos estatais foram orientados a exigir o uso de fornecedores locais. Um exemplo são os financiamentos do programa Minha Casa, Minha Vida. Construtoras que tomarem linhas oferecidas pela Caixa não poderão mais usar materiais importados.
Desoneração tributária - No entanto, os anúncios que mais chamaram a atenção foram as desonerações tributárias, principalmente a restituição de 3% aos exportadores de manufaturados. "Mais importante que o percentual é o mecanismo", definiu o vice-presidente executivo da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Ralph Lima Terra. O próprio mecanismo, porém, ainda não está detalhado. O sistema será montado, pela Receita Federal e pelo Ministério do Desenvolvimento, em até 90 dias. Haverá uma lista, com restituição de 0,5% até 3%, restrita a bens manufaturados. Os pedidos de reembolso devem ser feitos à Receita.
Outras medidas - Além do Reintegra, houve outras três grandes medidas de desoneração. A isenção de IPI para bens de capital, material de construção e caminhões e veículos comerciais leves, com vigência até o fim de 2011, foi estendida por mais um ano. Haverá ainda a possibilidade de usar imediatamente, e não mais em 12 meses apenas, o crédito de PIS/Cofins sobre as compras de bens de capital. Finalmente, o governo prometeu zerar o passivo estimado em R$ 19 bilhões de pedidos de ressarcimento de PIS/Cofins cobrados nas exportações.
Processamento automático - Como sinal de que as exportações não vão se decepcionar novamente, Mantega anunciou que, a partir de outubro de 2011, empresas com escrituração fiscal digital terão processamento automático dos pedidos de ressarcimento e pagamento em 60 dias. A partir de março de 2012, a escrituração digital será obrigatória para todas as companhias.
Cálculo - Mas o alívio tributário total pode ser relativizado. Embora o cálculo de desonerações divulgado oficialmente atinja R$ 24,5 bilhões, o governo inclui na conta a renúncias já feitas de R$ 3,8 bilhões até julho. Ou seja, o pacote ficou em R$ 20,7 bilhões. Outras medidas, como a adoção de uma "estratégia nacional de exportações" e a criação de um "conselho nacional de desenvolvimento industrial", foram interpretadas pelos empresários mais como um pacote de boas intenções do que como benefícios concretos. "É matéria requentada", disse o executivo da Abdib.
2014 - O Plano Brasil Maior define dez metas até 2014. A primeira delas busca ampliar o investimento fixo de 18,4% para 22,4% do PIB. Os gastos da iniciativa privada com ações de pesquisa e desenvolvimento devem saltar dos atuais 0,59% para 0,90%. A participação brasileira nas exportações mundiais, de 1,36% do total, chegaria a 1,60%.
Eixos - Um dos eixos da nova política industrial, o BNDES prorrogou prazos e ampliou linhas existentes. Pimentel afirmou que o governo usará a autorização legal já concedida ao Tesouro de emitir títulos públicos para fazer novos aportes de recursos ao banco. O Congresso liberou o Tesouro a se endividar em R$ 55 bilhões para esta finalidade. Mas, desse total, somente R$ 30 bilhões foram efetivamente usados. Segundo ele, a intenção é emitir todo o valor restante, ou R$ 25 bilhões.
BNDES - O BNDES estendeu, até o fim de 2012, o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e incluiu setores como o de equipamentos de TIC (tecnologia da informação e comunicação) produzidos no país com tecnologia nacional e o de ônibus híbridos. Em outro programa, o BNDES Revitaliza, promete apoio a setores mais afetados pela valorização cambial, com orçamento de R$ 6,7 bilhões e taxa fixa de juros de 9% ao ano, válido até dezembro de 2012.
Mercosul - O governo incluiu nas medidas duas discussões ainda indefinidas no âmbito do Mercosul: a negociação de um novo acordo automotivo e o aumento das tarifas de importação do bloco contra mercadorias nas quais há surtos de importação, principalmente da China. A proposta brasileira é aumentar, de cem para 200 produtos, a lista de exceções à tarifa externa comum (TEC). O governo argentino vê a ideia com cautela. (Valor Econômico)
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Congresso dos Estados Unidos enterrou a possibilidade de uma moratória dos EUA ao aprovar um pacote para redução no déficit nesta terça-feira (02/08). Mas as incertezas permanecem sobre uma possível redução no rating do crédito do país norte-americano. O presidente dos EUA, Barack Obama, saudou o comprometimento em cortar o déficit, obtido com dificuldade, como "um primeiro passo importante". O acordo eleva o teto da dívida de 14,3 trilhões de dólares após a aprovação do plano pelo Senado norte-americano em uma votação de 74 a 26.
Sacrifícios partilhados - Porém, sinalizando possíveis batalhas políticas sobre cortes nos gastos e reformas tributárias adiante, Obama disse que os sacrifícios precisam ser partilhados equitativamente pela sociedade norte-americana, incluindo os mais ricos."Todos terão que contribuir, e isso é apenas o justo", disse o presidente em um pronunciamento da Casa Branca após o Senado aprovar o acordo para redução da dívida.
Aprovação final - A aprovação final do Congresso foi concluída apenas algumas horas antes da expiração do prazo para que o Tesouro pudesse fazer empréstimos. Esperava-se que Obama, que buscará obter um segundo mandato no ano que vem, lavrasse imediatamente o acordo nesta terça-feira. Sua assinatura traçaria uma linha abaixo de meses de disputas partidárias sobre a estratégia a ser adotada sobre a dívida, que ameaçou levar os mercados financeiros ao caos e pôs em xeque a posição dos norte-americanos como a superpotência econômica mundial.
Maior obstáculo - Havia pouco suspense sobre o desenrolar da votação no Senado, controlado pela maioria democrata. O projeto superou seu maior obstáculo no fim da segunda-feira, quando a Câmara dos Deputados, com maioria republicana, aprovou o plano, apesar de alguma resistência dos conservadores do Tea Party e do desapontamento de liberais democratas.
Alcance - A incerteza permanece, no entanto, sobre o alcance do acordo orçamentário na contenção do déficit a fim de satisfazer as principais agências de classificação de risco, que ameaçaram reduzir a nota de "AAA" dos EUA. Tal piora na nota elevaria os custos de empréstimos e funcionaria como outro peso para a hesitante economia. A agência Standard and Poor's afirmou em meados de julho que havia 50 por cento de chance de um corte no rating dos EUA nos próximos três meses caso formuladores de polícias fracassassem em formular um plano de cortes expressivos no déficit. (Reuters / Gazeta do Povo)
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Será realizada, na sexta-feira (05/08), na sede da Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu, a aula inaugural da Pós graduação em Energias Renováveis, com ênfase em Biogás. A abertura oficial do curso acontece com a presença do diretor presidente da Itaipu Binacional, Jorge Miguel Samek, do diretor presidente do Parque Tecnológico de Itaipu, Juan Carlos Sotuyo, do superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken, e do Superintendente ISAE/FGV, Norman de Paula Arruda Filho. Na sequência, o superintendente da Coordenadoria de Energias Renováveis, Cícero Bley Junior, fará a apresentação do curso. No sábado (06/08), os alunos terão uma aula sobre cooperativismo.
O curso - Cerca de 30 profissionais de cooperativas do Paraná estão matriculados na especialização, que é resultado de parceria entre o Sistema Ocepar, Fundação Getúlio Vargas e Itaipu Binacional. O curso terá duração de aproximadamente 20 meses, totalizando 446 horas/aula.
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Uma média de 27 novos pontos de atendimento de cooperativas de crédito é inaugurada todos os meses. É o que indica um levantamento feito pela Gerência de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), divulgado nesta segunda-feira (01/08), em Brasília (DF). Os números são relativos ao primeiro semestre de 2011 e mostram que, de janeiro a junho deste ano, foram criados mais de 160 novos pontos.
Elevação da média - "Com isso, elevamos a média mensal registrada nos últimos dois anos, de 20 pontos para 27. Entre dezembro de 2009 e 2010, por exemplo, inauguramos um total de 249 espaços, ou seja, um novo ponto a cada dia útil", explica Sílvio Giusti, gestor da área na OCB. Para ele, os indicadores mostram uma expansão significativa do cooperativismo de crédito, que amplia gradativamente sua participação no Sistema Financeiro Nacional. "Assim, levamos os produtos e serviços a número maior de pessoas. Sem falar na ampliação de acesso ao crédito e à poupança", diz Giusti.
Papel social - Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, os resultados também confirmam o papel social desempenhado pelo setor. "Estamos em 45% dos municípios brasileiros, com praticamente 4,7 mil pontos de atendimento, em locais onde outras instituições financeiras dizem não ter interesse em atuar. Todos esses dados mostram que o cooperativismo de crédito tem sim uma participação importante no desenvolvimento socioeconômico do país, estimulando o empreendedorismo local e auxiliando diretamente na criação de oportunidades de negócio e distribuição de renda com inclusão financeira", ressalta.
Potencialização - Freitas destaca ainda a contribuição do segmento para potencializar ainda mais o setor produtivo. "Colaboramos também para uma tomada de um crédito produtivo orientado, com a canalização, inclusive, de recursos das linhas de crédito oficiais. Além disso, oferecemos um atendimento mais personalizado, mais dos nossos associados", comenta.
Cooperativismo de crédito - Hoje, as 1.370 cooperativas de crédito do país atendem a 5,1 milhões de associados e geram 56.178 empregos diretos. (Informe OCB)
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O Programa Minha Casa, Minha Vida 2 foi discutido na tarde desta segunda-feira (01/08) pelo superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) , Renato Nobile, e a gerente de projetos da Secretaria de Habitação do Ministério das Cidades, Maria do Carmo Avezani. O objetivo do encontro foi debater a forma de participação das cooperativas de crédito nas ações, autorizada em junho deste ano, com a sanção da Lei 12.424/11 pela presidente Dilma Rousseff. A legislação permite às organizações operar no financiamento de habitações e obras previstas no programa.
Portaria - Na reunião, Maria do Carmo reconheceu a importância do setor nesse cenário e disse que dentro de 60 dias deve ser publicada uma portaria regulamentando a operacionalização do setor. A iniciativa, que prevê a construção e reforma de dois milhões de moradias até 2014, poderá beneficiar mais de 5 milhões de associados das cooperativas de crédito, segundo levantamento feito pela OCB. Também participaram da reunião a assessora Parlamentar da instituição, Tânia Zanella, e o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito Sílvio Giusti. (Informe OCB)
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"A intenção é alinhar questões estratégicas da unidade nacional com os estados, relacionadas à área contábil", afirma o coordenador de Processos Financeiros do Sescoop, Carlos Baena. O IV Encontro Nacional de Contadores, organizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), vai reunir contadores, auditores e técnicos das áreas financeiras das unidades estaduais e nacional entre os dias 8 e 10 de agosto, em Brasília (DF).
Mudanças nas regras - Baena explica que com a promulgação da lei nº 11.638/2007, que aperfeiçoou os mecanismos contábeis previstos no normativo anterior (lei 6.404/1976), algumas regras mudaram. "Por isso, surgiu a necessidade de aprofundar os conhecimentos sobre o assunto, para que empresas e profissionais possam se adequar à nova realidade", avalia. As alterações atingem, fundamentalmente, os itens forma de classificar, contabilizar e elaborar demonstrações contábeis.
Programação - Na programação do evento estão previstas palestras sobre as novas regras contábeis e legislações vigentes, destacando as alterações estruturais em pontos como ativo imobilizado e intangível, práticas contábeis aplicadas ao Sescoop e procedimentos e obrigações acessórias, pertinentes ao Sistema "S". Haverá, também, debates entre os 45 profissionais das áreas contábil, financeira e de auditoria das unidades estaduais e nacional participantes do encontro.
Expectativas - De acordo com Baena, o encontro, que tem o conteúdo programado para atender demandas das unidades estaduais do Sescoop, este ano superou as expectativas da organização. Foram disponibilizadas dez vagas a mais que o inicialmente planejado, totalizando 45 inscritos. Os participantes podem contar com o apoio logístico da gerência Financeira da instituição para a reserva de hotéis, marcação de passagens, detalhes sobre a programação e material didático entrando em contato com a técnica Alessandra Araújo, pelo e-mail
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Em sua 15ª edição, o Prêmio da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) já se consagrou como um reconhecimento das ações de educação, boas práticas agrícolas e de responsabilidade socioambiental realizadas junto a trabalhadores rurais e suas famílias. Para aprimorar tal iniciativa, a Gerência de Desenvolvimento de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileira (OCB), instituição apoiadora da ação, recebeu nesta segunda-feira (01/08) o gerente de Educação da associação, José Annes Marinho.
Aperfeiçoamento constante - Para o gestor de Mercados da OCB, Gregory Honczar, "o processo é dinâmico e exige aperfeiçoamento constante, afinal, trata-se de uma premiação importante, que, ao longo do ano, mobiliza canais de distribuição, cooperativas e centenas de profissionais que têm um objetivo em comum: difundir os princípios das boas práticas agrícolas", diz.
Estímulo - A premiação, que já existe há 14 anos, estimula esses profissionais a percorreram fazendas e pequenas propriedades agrícolas a procura de exemplos que divulguem a saúde no campo e a importância da conscientização socioambiental, da sustentabilidade. (Informe OCB)
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Responsável por mais da metade do Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário do Paraná, o setor cooperativista do estado está cada vez mais bilionário. Nos últimos três anos, o número de cooperativas com faturamento igual ou superior a R$ 1 bilhão quase dobrou, subindo de cinco em 2008 para oito no ano passado.
Industrialização - O salto tem sido impulsionado por investimentos em industrialização, realizados principalmente através de linhas de crédito desenhadas especialmente para atender às necessidades do setor, como o Programa e Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção (Prodecoop) e do Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap/Agro).
Tendência - Como a meta de industrialização cooperativista evolui dois pontos porcentuais a cada ano, a tendência é que novas unidades apareçam no ranking das cooperativas bilionárias, prevê a Organização das Coopeativas do Paraná (Ocepar). "Das 82 unidades instaladas no Paraná, 35 tem agroindústria de diferentes tamanhos", revela Flávio Turra, gerente técnico e econômico da entidade.
Estreia - Depois de se aproximarem da marca de R$ 900 mil em receita no ano passado, Frimesa e Coopavel prometem estrear neste ano na lista de cooperativas que faturam R$ 1 bilhão. Com estratégias comerciais direcionadas ao mercado doméstico, a Coopavel, instalada em Cascavel (Oeste do estado), busca ao máximo a agregação de valor e a diversificação da fonte de renda. Sustentado no aumento da produção de frango (8%), venda de insumos (10%) e de recepção de grãos (10%) o faturamento da cooperativa deve alcançar R$ 1,1 bilhão até o fim deste ano, prevê o diretor-presidente, Dilvo Grolli.
Commodities - O resultado é atribuído não somente aos investimentos realizados nos últimos anos, mas também à alta internacional das commodities, que fortaleceu financeiramente a cooperativa, afirma o dirigente. "Tomamos o valor máximo liberado pelas linhas do governo. Só do Prodecoop, foram R$ 10 milhões. Agora, estamos investindo mais R$ 40 milhões em um moinho de trigo, que deve entrar em funcionamento até junho de 2012", conta Grolli.
Impacto negativo - Se a valorização da soja e do milho contribuiu para o desempenho da Coopavel neste ano, para a Frimesa a alta dos grãos pesou negativamente nos custos de produção. Concentrada na industrialização de carne suína e de leite, a cooperativa teve seu potencial de faturamento limitado em 2011. Mesmo assim, pretende chegar à receita de R$ 1 bilhão. "A meta era crescer 20% em faturamento, mas não conseguiremos cumpri-la. Tivemos de segurar o estoque de carnes para vender no segundo semestre, quando a demanda aumenta por causa das festas de fim de ano", lembra Valter Vanzella, diretor-presidente da empresa.
Consolidação gradativa - Na avaliação de Turra, o processo de transformação de matérias-primas deve se consolidar gradativamente no estado e a tendência é que as cooperativas que já industrializam parte ou totalmente sua produção diversifiquem os negócios. Para processar 50% da produção cooperativista, meta traçada até 2015, o setor precisa investir R$ 1,5 bilhão por ano, calcula. Sozinho, o sistema faturou R$ 21 bilhões em 2010, 10% mais do que no ano anterior, segundo dados da Ocepar. Para 2011, a meta é alcançar R$ 23 bilhões. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A falta de investimentos no setor sucroenergético deve levar o Brasil a se tornar importador de etanol. Para evitar desabastecimento durante o período de entressafra de cana-de-açúcar, no início do ano que vem, o país deve buscar no exterior cerca de 650 milhões de litros, multiplicando por nove o volume importado em 2010 (75,6 milhões de litros). Especialistas alertam que o descompasso entre oferta e demanda, que vem ocorrendo desde o ano passado, tende a tornar a balança comercial do produto deficitária nos próximos anos.
Mais que o dobro - De janeiro a junho deste ano, 406,9 milhões de litros do combustível entraram no país, mais que o dobro do volume total importado entre 2000 e 2009, de acordo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Usinas, tradings e distribuidoras já teriam firmado contratos para outros 250 milhões de litros. Segundo informações da Bioagência, empresa que negocia a produção de 26 usinas do Centro-Sul do país e detém 8% do mercado nacional, as cargas devem começar a chegar aos portos brasileiros entre o fim deste mês e o início de setembro. "A probabilidade de continuarmos importando etanol nos próximos anos é muito grande", adverte o diretor da empresa, Tarcilo Rodrigues.
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Problema estrutural - O problema é estrutural e tem origem em 2006, quando a expansão mal planejada provocou excesso de oferta, deprimiu os preços do açúcar e do etanol e fez com que as usinas começassem a ter dificuldades para saldar dívidas. Em 2008, quando começava a se ajustar, o setor foi surpreendido pela crise internacional, que secou o crédito e obrigou empresas a engavetar projetos de investimento.
Renovação - "Desde então, não conseguimos mais renovar os nossos canaviais. Com isso, a produtividade caiu de 95 toneladas para 76 toneladas por hectare e o ATR (quantidade de açúcar da matéria-prima) também diminuiu", relata o representante da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) em Ribeirão Preto (SP), Sérgio Prado. Ele lembra que o problema foi agravado pelo excesso de chuvas em 2009, secas em 2010 e geadas neste ano.
Moagem - Nas contas da Unica, as indústrias da região Centro-Sul do país - com cerca de 90% da produção brasileira - terão disponíveis para a moagem 533,5 milhões de toneladas de cana, 4,2% menos do que o processado na safra passada (556,94 milhões). É a primeira queda desde o surgimento dos carros flex, em 2003. E há quem acredite que o aperto na oferta de matéria-prima será ainda maior. "O mercado acredita que vamos chegar a, no máximo, 515 milhões de toneladas", revela Arnaldo Corrêa, gestor de riscos da Archer Consulting.
Menos etanol - Qualquer que seja o número final, irá redundar em uma produção menor de etanol. Mesmo considerando a projeção conservadora da Unica, haverá déficit na oferta do combustível, que deve recuar a 22,5 bilhões de litros para um consumo estimado 2 milhões de litros/mês, ou 24 bilhões de litros/ano."As importações resolvem momentaneamente a situação, mas não equacionam o problema no médio e longo prazo", declara Corrêa.
Novas lavouras - O ponto zero para que o mercado do etanol comece a sair da crise é a recuperação dos canaviais. "O que precisamos hoje não são novas usinas, mas sim novas lavouras", diz Prado. Segundo o governo, a indústria sucroenergética brasileira trabalha hoje com 20% de sua capacidade produtiva ociosa. Se houvesse matéria-prima disponível, poderia moer 150 milhões de toneladas de cana adicionais. "Visitei, nas últimas semanas, várias regiões de produção de São Paulo e vi que o replantio de áreas envelhecidas está ocorrendo", conta o representante da Unica. "O problema é que essas novas áreas só entrarão em produção daqui a 18 meses e, pelo menos até lá, a oferta vai continuar apertada", observa. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza leilões para a comercialização de 140 mil t de trigo; mais de 1 mil t de feijão; 62 mil t de milho; e 165 mil t de arroz nesta semana. Os grãos negociados são provenientes dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Goiás e Minas Gerais.
Operações de venda - A partir das 9h desta quarta-feira (03/08), está programada uma operação de venda de 43 mil t de trigo safra 2008/2008 dos estados do Paraná e Rio Grande do Sul. Após o término do primeiro leilão, serão comercializadas 97 mil t do grão produzidas em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. Os interessados devem estar cadastrados na bolsa por meio da qual pretendam realizar a operação. Outro requisito para participar é estar em situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab (Sircoi).
Pepro - Na quinta-feira (04/08), será realizado um leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) para escoamento de 140 mil t de arroz em casca oriundo dos três estados da região Sul e de Mato Grosso do Sul. Outras 25 mil t do produto em casca beneficiado, produzidos no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, serão negociadas em uma operação de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP). Os grãos adquiridos nas operações de PEP e Pepro não podem ter como destino final a região Nordeste, Sul, Sudeste, Centro-Oeste; os estados de Tocantins, Pará, Roraima; nem os países Argentina, Paraguai, Uruguai e Suriname.
Feijão e milho - Após o término dos leilões de arroz, serão realizadas operações de venda de quase 2 mil t de feijão e 62 mil t de milho. Os interessados na venda de milho devem ser cooperativas e/ou produtores de aves, suínos, bovinos (de leite e de corte), indústrias de insumo para ração animal ou alimentação humana à base do grão. (Mapa)
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O comércio entre o Brasil e a Argentina atingiu níveis recordes em julho, com um volume de US$ 3,566 bilhões, representando um aumento de 23,9% em comparação com igual mês de 2010. As importações brasileiras de produtos argentinos somaram US$ 1,525 bilhão, com um aumento de 21,9%. Trata-se do maior valor da série histórica, segundo a consultoria argentina Abeceb, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Barreiras - Apesar das barreiras comerciais do país vizinho, as exportações brasileiras ao mercado argentino aumentaram 25,5%, atingindo o valor de US$ 2,041 bilhões, o segundo mais alto da série. "O resultado comercial da Argentina com o Brasil apresentou um déficit de US$ 516 milhões em julho, o que implica um aumento de 37% em comparação com o mesmo mês do ano passado", diz a Abeceb.
Balança comercial argentina - balança comercial argentina com o Brasil acumula um déficit de US$ 2,96 bilhões nos primeiros sete meses de 2011. Neste período as exportações brasileiras para a Argentina acumularam alta de 32,2% enquanto as importações do Brasil de produtos argentinos cresceram 19,5%. Para o economista da Abeceb Maurício Claverí, "o comércio vai muito bem porque ambas as economias estão crescendo: a Argentina crescerá 7,5% enquanto o Brasil ficará acima de 4% (neste ano)". Ele disse que "as barreiras têm efeito parcial, mas o impacto pode ser melhor dimensionado quando se observa a desaceleração da importações da Argentina de produtos brasileiros, que vinham crescendo a um ritmo mensal de 30% e agora está em 20%". (Agência Estado)
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O plantio da soja foi antecipado no Paraná, atendendo a pleito das cooperativas do Paraná. A Portaria nº 275, com as novas datas, foi publicada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na última sexta-feira (29/07). Pelo zoneamento anterior, as primeiras lavouras podiam ser implantadas no Estado a partir do dia 1º de outubro, como no caso do município de Guaíra, Oeste do Estado, cuja semeadura poderá ser realizada nesta safra a partir do dia 20 de setembro, para solos do tipo 3 e variedades dos grupos II e III, de acordo com a nova portaria. "Nós havíamos solicitado a antecipação do cultivo da soja em pelo menos 10 dias, especialmente para as regiões Norte, Oeste, Centro e Noroeste, para permitir que o produtor possa, na sequência, plantar o milho safrinha até o final de fevereiro, que é a melhor época para implantação dessa lavoura", explica o gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra. Ainda de acordo com ele, a semeadura da soja deverá ocorrer de forma distribuída no período recomendado pelo Mapa, com a maior concentração em meados de outubro. A expectativa é de que a oleagionosa ocupe no Paraná cerca de 4,5 milhões de hectares na safra 2011/12.
Outras medidas - O novo zoneamento da soja divulgado pelo Mapa contempla ainda outras reivindicações do setor cooperativista, como a eliminação de "janelas", ou seja, intervalos existentes nos prazos de plantios em alguns municípios paranaenses. Também houve a inclusão de municípios que se localizam em regiões produtoras de soja mas que antes não eram contemplados pelo zoneamento.
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Os produtores de soja dos municípios de Francisco Alves, Cafezal do Sul, Iporã e Altônia, localizados na região de Umuarama, no noroeste paranaense, foram finalmente atendidos pelo Ministério da Agricultura, que alterou a data para o plantio de soja determinado pelo zoneamento agrícola e climático para o solo de tipo 2 e o grupo de cultivares do grupo II e III. Durante os últimos oito anos, eles só podiam plantar a partir de 1º de novembro nos dois primeiros municípios e a partir de 11 de novembro nos dois últimos. Com a mudança, cuja reivindicação vinha sendo liderada por Cocamar e Ocepar com apoio técnico do Instituto Agronômico do Paraná e Embrapa, a data passou para o mês de outubro nessas localidades. Na última sexta-feira (29/07), o Ministério da Agricultura divulgou a portaria 275/2011, oficializando a alteração.
Distorção - Até então, quem plantasse fora da época determinada, não tinha direito a cobertura do seguro em caso de intempérie. "Fica corrigida uma distorção", afirma o engenheiro agrônomo Aparecido Carlos Fadoni, gerente do departamento de Produção Agrícola da Cocamar. Segundo ele, os produtores estavam impossibilitados de aproveitar a melhor época para o plantio.
"A luta valeu" - Em setembro do ano passado, Fadoni, acompanhado dos agricultores João Wilton Bonamim, Alécio Andreato e Albertino Afonso Branco, esteve mais uma vez na Embrapa para pleitear a mudança. "A luta valeu", destaca Albertino Branco. "Agora, vamos poder antecipar o plantio buscando uma melhor produtividade, sem contar que cultivando dentro do período do zoneamento vamos ter direito ao seguro". O gerente da Cocamar em Iporã, Eleutério Roncato Neto, explica que, antes da alteração, quem plantava fora do prazo assumia todos os riscos. "Agora os produtores vão trabalhar mais tranquilos, pois serão amparados em caso de frustração de safra". Segundo ele, a próxima batalha é pelo zoneamento do milho safrinha, que ainda não existe para a região.
Revisão anual - O zoneamento agrícola foi usado pela primeira vez no ano de 1996 para a cultura do trigo. Recebe revisão anual e é publicado na forma de portarias, no Diário Oficial da União e no site do Ministério da Agricultura. Atualmente, os estudos de zoneamentos agrícolas de risco climático já contemplam 40 culturas, sendo 15 de ciclo anual e 24 permanentes, além do zoneamento para o consórcio de milho com braquiária. É um instrumento de política agrícola e gestão de riscos na agricultura. São analisados os parâmetros de clima, solo e de ciclos de cultivares, a partir de uma metodologia validada pela Embrapa. (Imprensa Cocamar)
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