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A Coamo Agroindustrial Cooperativa é a empresa campeã do setor Agricultura do Brasil em 2011. O resultado tem como base o ranking do jornal Valor Econômico, considerado um dos mais importantes do jornalismo econômico do país. Na noite da última segunda-feira (29/08), o diretor-presidente da Coamo, engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini recebeu em nome dos 23.500 cooperados e dos 5.500 funcionários da cooperativa, o prêmio Valor 1000 como Campeã da Agricultura Brasileira, outorgado à Coamo pela sétima vez na história de onze anos da premiação. “Com receita líquida de 4.428,3 milhões, a Coamo manteve sua posição de destaque, é a maior cooperativa do país e pela sétima vez ocupa o posto de campeã, que é um marco entre as companhias premiadas. A Coamo é a empresa que mais vezes venceu o Valor 1000. Além da Coamo, apenas outras três campeãs setoriais (Cielo, Sabesp e Votorantim Cimentos) são também as maiores dos seus setores”, informa Nicolino Spina, diretor executivo do jornal Valor Econômico, que premiou as 25 campeãs setoriais mediante critérios e análises dos balanços consolidados das empresas obedecendo a mudança em curso da legislação contábil.
Importância - O Anuário Valor 1000, com a publicação das empresas campeãs nos 25 setores da economia nacional, destaca a importância e o trabalho desenvolvido pela Coamo em benefício dos seus milhares de produtores distribuídos em três estados brasileiros. “Administrada como empresa, a Coamo tem mantido uma linha contínua de crescimento graças a combinação de um sistema de capitalização constante, boa gestão e investimento em qualificação de pessoal. Também fazem a diferença a obsessão pela qualidade dos produtos e a insistência na honestidade dos propósitos, o que é fundamental para garantir que, em um universo de 23,5 mil cooperados, a marca Coamo continue merecendo a confiança de clientes e consumidores.”
Linhas mestras - Para o diretor-presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, viabilidade econômica e nada de paternalismo são as linhas mestras do modelo de gestão que fez da Coamo uma das maiores empresas do país. No ranking do Valor 1000 computadas as empresas de origem estrangeira e brasileira, a Coamo é a 76ª maior empresa do país e a 5ª maior na região Sul, estando ao lado das paranaenses Copel e Renault. “Sempre tratamos a cooperativa como empresa, sempre trabalhamos com resultados e sempre devolvemos dinheiro ao nosso quadro de cooperados. No nosso caso, a parte social que fazemos é tudo o que leva ao desenvolvimento do cooperado, para aumentar a renda, melhorar a saúde e dar condições de produzir mais com as novas tecnologias. O social não pode comprometer o econômico e ser confundido com o paternalismo”, aponta Gallassini, que destaca o planejamento estratégico, a administração profissionalizada e a grande participação dos associados na Coamo como fatores do sucesso da cooperativa, prestes, em novembro a completar 41 anos de existência.
Outro prêmio - Com sede em Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná e 115 unidades localizadas em 61 municípios do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, a Coamo recebeu também neste mês de agosto, o prêmio de Melhor Empresa do Agronegócio Brasileiro, conforme ranking da Editora Três e da revista Isto É Dinheiro. “Ficamos felizes com esses reconhecimentos por parte da imprensa especializada, os quais partilhamos com os nossos cooperados, diretoria e funcionários. As premiações confirmam que estamos no caminho certo e quem ganha com isso são os produtores associados que contam no dia a dia com a assistência da sua cooperativa que está sempre ao seu lado desde o planejamento e fornecimento dos insumos até a comercialização, industrialização e exportação da sua produção”, comemora Gallassini.
Receita líquida - Segundo o Valor 1000, as 171 empresas que atuam diretamente no setor do agronegócio produziram uma receita líquida total de US $ 362,2 bilhões em 2010, valor que corresponde quase 18% do faturamento total das 1000 maiores empresas do Brasil. (Imprensa Coamo)
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Na palestra que fez a 150 convidados na noite de ontem (quarta-feira, 30/8) no projeto “Maringá em Foco”, promovido pela Rádio CBN Maringá, o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, disse que a segurança dos produtores associados “é a palavra chave do cooperativismo”. Como exemplo, citou que mais de 60% da safra de soja entregue pelos cooperados à Cocamar no ciclo 2011/12 ainda não foram comercializados. “Temos agricultores com cinco safras guardadas nos armazéns da cooperativa, é como se fosse uma poupança”, reforçou. Se por um lado isto é bom para os cooperados, que se sentem seguros e tranquilos, de outro é preciso realizar investimentos constantes para ampliar a capacidade de armazenagem (hoje de 950 mil toneladas) e suprir o parque industrial que, só de soja, deve consumir 970 mil toneladas neste ano.
Faturamento - Lourenço confirmou que o grupo Cocamar deverá fechar o ano com um faturamento superior a R$ 2 bilhões, contra R$ 1,596 bilhão de 2010, prevendo chegar a R$ 3 bilhões em 2014 ou 2015. Ele falou também sobre o desequilíbrio no mercado mundial de commodities, que cria oportunidade para a agricultura brasileira, lembrou que o espaço agricultável do país ocupa apenas 7% do território, mencionou a celeuma em torno do novo Código Florestal e, por fim, apontou que a integração lavoura, pecuária e florestas desponta como uma maneira de o Brasil ampliar ainda mais a oferta de alimentos. (Imprensa Cocamar)
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A quarta edição consecutiva do Encontro de Produtores de Café, organizado pela Cocamar, será no Espaço Hangar Eventos em Cianorte no dia 21 de setembro, a partir das 8 horas. O Prêmio Talento de Produtividade vai ser entregue, durante a programação, a cinco produtores que se destacaram este ano na região da cooperativa. Estão previstas duas palestras, a serem proferidas por especialistas da Universidade Federal de Lavras (MG): Fábio Moreira da Silva e Edson Ampélio Pozza, que vão falar, respectivamente, sobre “desafios na mecanização” e manejo de cercospora para a qualidade”. A previsão dos organizadores é que 250 produtores participem. (Imprensa Cocamar)
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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), representando os interesses dos ramos agropecuário e de infraestrutura, propôs mudanças à Resolução Normativa nº 414/2010, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), referentes à classificação das atividades agropecuárias, habilitando-as às tarifas diferenciadas quando do fornecimento e consumo de energia. A Aneel encerra nesta quarta-feira (31/08) o prazo aberto para participação na consulta pública nº 44/2010 com o objetivo de conhecer as necessidades de alterações no texto para que todo o setor seja atendido adequadamente.
Proposições - Conforme explica o analista de Mercados da OCB, Marco Olívio Morato, os artigos 2º e 5º da resolução focam majoritariamente a atividade rural, e foi nesses trechos que a OCB fez as proposições. Marco relata que, para a consulta pública, foi realizada consulta junto às cooperativas dos setores envolvidos e novas sugestões devem ser apresentadas. O analista destaca a importância da participação de todos: “É por meio das necessidades da base que poderemos argumentar junto à agência reguladora para que o instrumento normativo seja adequado à realidade das cooperativas”. (Informe OCB)
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O governo federal fará pressão para que o Uruguai aceite negociar cotas de exportação de leite para o Brasil. Por enquanto, Montevidéu entende que as quantidades vendidas ao país são muito pequenas para serem controladas. Essa percepção esbarra nos produtores brasileiros, que exigem uma limitação do produto vindo do Mercosul com preços mais baixos.
Pressão - O representante da Subcomissão do Leite, deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), disse nesta terça-feira (30/08) que o governo não hesitará em fazer pressão para que essa negociação saia do papel. "O Brasil tem centenas de formas de chamar o Uruguai para a mesa de negociações", afirmou Moreira.
Reunião - Nesta terça, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, reuniu-se com o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Alessandro Teixeira, para discutir problemas de concorrência com países do Mercosul nos segmentos de leite, arroz, suínos e derivados de uva. Durante o encontro ficou acertado que os Ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento, da Fazenda e o Itamaraty vão estruturar algumas ações para aumentar a competitividade dos produtores brasileiros.
Ações - Mendes Ribeiro cobrou um conjunto de ações em até 30 dias. O intuito é fazer com que as mudanças tenham efeito ainda no ano de 2011. Além disso, ficou decidida a realização de uma audiência com a iniciativa privada para a discussão do assunto.
Preços - O deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), disse que não poderá haver aumento dos preços nas prateleiras. Caso o consumidor seja afetado, as importações irão aumentar ainda mais. Segundo ele, apoiou os produtores nacionais e disse que o ministério vai acompanhar toda a negociação.
Desestímulo - Para o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim, é impossível ser competitivo em um mercado sem a restrição das cotas, pois isso desestimula a cadeia produtiva brasileira. (Valor Econômico)
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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, afirmou que pretende inaugurar uma nova concepção de gestão, com políticas agrícolas que protejam os produtores antes de momentos de crise. A declaração foi feita na abertura da reunião ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri), realizada nesta terça-feira (30/08), em Brasília. “Temos que nos antecipar à crise e ter políticas agrícolas para quem quer produzir. Temos que trabalhar muito e estou disposto a isso. Esse ministério é dos pequenos, dos médios e dos grandes (produtores) - é de todos. Não podemos excluir ninguém”, declarou.
Demandas - Mendes Ribeiro Filho solicitou que os secretários estaduais elaborem uma pauta com as suas principais demandas para que o ministério possa desenvolver projetos que atendam às necessidades específicas de cada região. “Vou investir em programas que façam com que o pequeno possa crescer, porque eu não vou ter grande produtor se o pequeno não for incentivado. Juntos vamos realizar um grande trabalho”, salientou.
Eleição - Durante a reunião foi realizada a eleição da nova presidência que comandará o Conseagri de 2011 a 2013. Hoje a presidente do Conselho é a secretária de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias. Ela será substituída pelo secretário de Estado de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária da Bahia, Eduardo Seixas de Salles. O vice-presidente no período será o secretário de Estado de Produção Rural do Amazonas, Eron Bezerra. (Mapa)
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O secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Manoel Bertone, afirmou que o governo vai adotar, em breve, medidas de incentivo fiscal para os produtores de cana-de-açúcar que produzam etanol. O anúncio foi feito durante entrevista coletiva para divulgar o segundo levantamento da safra 2011/2012 de cana-de-açúcar da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), realizada nesta terça (30/08).
Complemento - As medidas complementam o Plano Agrícola 2011/2012, que incluiu uma linha de crédito de R$ 1 milhão, por produtor, durante quatro anos, para renovação de canaviais. “Os canaviais, por parte dos produtores individuais, já foram contemplados, mas entendemos que também é preciso renovar os referentes às usinas”, explicou Bertone.
PIS/COFINS - Segundo Bertone, as medidas, em estudo pelo governo, incluem a concessão de crédito presumido de PIS/COFINS – na prática, uma redução do tributo – para a cana destinada ao etanol. O mesmo benefício já existe para a produção de açúcar. “Vamos nos concentrar em medidas que aumentem a competitividade e reduzam os custos de produção do etanol. É compromisso do governo federal discutir equalização das alíquotas de ICMS nos estados produtores para dar competitividade ao setor”, afirmou. Qualquer mudança nas alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias, no entanto, depende de decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). As medidas foram discutidas nesta terça, segundo o secretário, em reunião no Palácio do Planalto. Depois da reunião, o governo anunciou que vai reduzir de 25% para 20% a proporção da mistura de etanol anidro na gasolina a partir de 1º de outubro.
Expectativas - O secretário de Produção e Agroenergia disse que as expectativas de produção para o próximo ano são de normalização da safra. “Esperamos que a safra seja normal, mas vai depender muito do clima do próximo ano”, afirmou. O secretário também explicou que já há uma retomada no interesse de instalação de novas plantas produtoras. Os novos investimentos devem contemplar a produção dos três subprodutos da cana - o álcool anidro, o hidratado e o açúcar.
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Importação e exportação - Em relação à importação de etanol, Manuel Bertone afirmou que foi preciso importar etanol, mas o objetivo do governo é aumentar a produção com novos investimentos. “O objetivo é ter novas indústrias, cerca de 15 unidades por ano, produzindo de 3 a 4 milhões de toneladas por unidade. Este é um crescimento que hoje a gente não está vendo se concretizar”, explica. Segundo ele, a medida de redução do etanol na mistura da gasolina anunciada ontem pretende diminuir a demanda por álcool anidro em 160 milhões de litros por mês. (Mapa)
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A produção nacional de cana-de-açúcar a ser moída pela indústria sucroalcooleira na safra 2011/2012 deve chegar a 588,9 milhões de toneladas. O resultado é 5,6% inferior ao registrado no ciclo passado, que chegou a 623,9 milhões de toneladas. Os números fazem parte do segundo levantamento da safra, divulgado nesta terça-feira (30/08) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Fatores - A queda da produção se deve à baixa na produtividade, causada por diversos fatores, principalmente climáticos, como a estiagem de abril e outubro de 2010, a escassez de chuva em maio deste ano, a ocorrência de geada nos estados de São Paulo, Mato Grosso e Paraná, além do florescimento excessivo. A falta de renovação dos canaviais e a redução do uso de insumos também colaboraram para a queda.
Processamento - Do total de cana a ser esmagada, 51% (300,6 milhões t) são destinados à produção de 23,6 bilhões de litros de etanol. Desse volume, 14,5 bilhões de litros são do tipo hidratado e 9,1 bilhões do anidro. Os 49% (288,2 milhões t) restantes vão para a produção de 37 milhões t de açúcar, inferior em 2,8% à safra passada, quando foram produzidas 38,1 milhões de toneladas.
Área - No que se refere à área destinada ao setor, a pesquisa chega a 8,4 milhões de hectares ou ao equivalente a 4,7% a mais que a da safra anterior. O estado de São Paulo ocupa a maior parte, com 4,4 milhões hectares ou 52,6% do total nacional. Em seguida, vêm Minas Gerais (759,2 mil ha), Goiás (672,4 mil ha), Paraná (612,2 mil ha), Mato Grosso do Sul (481 mil ha), Alagoas (455,5 mil ha) e Pernambuco (325 mil ha).
Pesquisa - A pesquisa de campo foi realizada por 44 técnicos, que visitaram 411 unidades produtoras entre os dias 31 de julho a 13 de agosto, além de contatos com representantes de entidades de classe, associações e cooperativas em todos os estados produtores. (Mapa)
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O governo prepara um programa fiscal de maior fôlego para ser executado durante o mandato da presidente Dilma Rousseff. O aumento de R$ 10 bilhões no superávit primário deste ano, anunciado na segunda-feira (29/08), foi um passo que marca a decisão da presidente de avançar na organização das contas públicas do país, informaram assessores oficiais. "A ideia é fazer um programa fiscal crível e exequível para conquistar a confiança da sociedade e, com isso, dar musculatura para o Banco Central (BC) poder reduzir as taxas de juros", disse uma fonte que esteve com Dilma nos últimos dias.
Medidas - Isso implicará uma série de medidas que devem envolver desde a extinção gradativa da dívida pública indexada à taxa básica de juros, a Selic, à limitação do crescimento do gasto de custeio, por lei, em percentuais inferiores ao crescimento do PIB. Programa-se, ainda, para o próximo ano, a desindexação da caderneta de poupança, que passaria a ser atrelada à Selic.
Folha de salários da União - Assim como o governo se empenhou na votação da criação do fundo de previdência complementar para os servidores públicos, ele quer, também, induzir o Congresso a aprovar projeto de lei que limita o aumento da folha de salários da União, enviado em 2007. Junta-se a essas iniciativas a possibilidade de preparar outro projeto de lei para frear o aumento dos gastos de custeio.
Custeio - Nos últimos anos, o custeio (sem as despesas com a folha de salários), cresceram muito acima da variação do PIB. No ano passado, enquanto os gastos com custeio subiram 17,2%, o aumento nominal do PIB foi de 14,8%. Em 2009, a expansão de 14,2% no custeio também foi muito superior ao PIB, e assim por diante. A área econômica gostaria de impor um teto, inferior à performance do produto interno, para a alta dessas despesas.
LFTs - As LFTs foram criadas em 1986, numa situação de enorme instabilidade, quando se temia uma crise financeira na saída do congelamento de preços do Plano Cruzado. Seria preciso aumentar a taxa de juros para conter a volta da inflação e apenas os títulos públicos com prazos de vencimento superiores a um ano eram indexados a índices de preços. O governo, na ocasião, optou pela criação de um título indexado à taxa de juros Over/Selic, seguro e com alta liquidez, que sobrevive até hoje. O estoque de LFTs, segundo dados de julho, soma R$ 552 bilhões, o que corresponde a um terço do total da dívida mobiliária.
Redução - O Tesouro Nacional pretende reduzir gradualmente as novas emissões desses papéis. Como cerca de 80% da dívida pré-fixada vence nos próximos quatro anos, a tendência é que, no futuro, ela passe a ter a mesma representatividade, no estoque geral da dívida pública, que os títulos cambiais têm hoje. Esse seria um processo saudável para dar maior espaço aos títulos privados e melhor administração da dívida pública.
Caderneta de poupança - A presidente sabe que, para o BC poder reduzir mais a taxa de juros, o governo terá que patrocinar a desindexação da remuneração da caderneta de poupança. A poupança rende, por lei, a variação da Taxa Referencial (TR) mais 6,17% ao ano, além de ser isenta do Imposto de Renda. Essa rentabilidade cria um piso para a Selic.
Medida temporária - Em 2009, quando a taxa de juros era declinante, o então presidente Lula se viu diante da possibilidade de bater nesse piso e criar uma grande migração dos fundos de investimentos para as cadernetas. Para não enfrentar o discurso da oposição, de que ele iria "garfar" a poupança dos mais pobres, a saída foi preparar uma medida temporária: cobrar o IR sobre os depósitos acima de R$ 50 mil a partir de uma Selic inferior a 10,5% ao ano. À beira de um novo ciclo de redução da Selic, o problema ressurge. Não de imediato, mas para 2012.
Próximos passos - Esses são alguns dos próximos passos que o governo pensa em tomar. Dilma estaria propensa, segundo interlocutores, a se valer da credibilidade que adquiriu junto à sociedade, nas últimas semanas, para lidar com questões até então vistas como de difícil aprovação no parlamento. A maneira como lidou com os casos de corrupção mais recentes teria lhe dado apoio popular suficiente para avançar num programa fiscal mais estrutural.
Mudança - Em novembro de 2005, quando era ministra-chefe da Casa Civil, Dilma classificou de "rudimentar" a discussão sobre um plano de ajuste fiscal de longo prazo, que na época estava em discussão com o então ministro da Fazenda Antonio Palocci, o ex-ministro Delfim Netto e o economista Fábio Giambiagi. Segundo assessores do governo, não foi a presidente que mudou, mas as condições objetivas do país e da economia global. (Valor Econômico)
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O Sistema Ocepar elaborou um documento que está sendo entregue a parlamentares, autoridades dos governos federal e estadual e lideranças. O material mostra as ações positivas desenvolvidas pelos agricultores no sentido de conciliar a produção de alimentos com a preservação da natureza, traz uma análise dos impactos causados pela legislação ambiental vigente na atividade agropecuária e as propostas do setor para o aperfeiçoamento do texto sobre o novo Código Florestal Brasileiro que está sendo discutido pelos senadores. A Ocepar também produziu um vídeo /documentário de 13 minutos, com depoimentos de produtores sobre a situação que eles vivem no dia a dia em relação à atual lei ambiental e os pontos defendidos pelo cooperativismo paranaense em relação ao tema.
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A 32ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Culturas de Inverno será realizada nesta quarta-feira (31/08), das 14h às 18h, no estande do Ministério da Agricultura montado na Expointer, em Esteio (RS). O Sistema Ocepar será representado pelo analista técnico e econômico Robson Mafioletti. Durante o encontro serão discutidos temas ligados à produção integrada do trigo; apoio à comercialização da safra 2011/12, conjunturas estaduais e internacional do trigo e resolução da Anvisa que estabelece limites máximos tolerados para micotoxinas em alimentos.
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Para um público formado por convidados especiais, a Rádio CBN Maringá promove nesta terça-feira (30/08), às 19h, no Haddock Buffet, em Maringá, mais uma edição do projeto “CBN em Foco”, que terá como palestrante o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço.
Commodities - Em sua apresentação, Lourenço vai falar sobre o desempenho da cooperativa e a perspectiva de fechar o ano com um faturamento superior a R$ 2 bilhões, contra R$ 1,6 bilhão que o grupo registrou em 2010. O dirigente deve incluir, ainda, considerações sobre o mercado mundial de commodities, cujos estoques são baixos, enfatizando o fim da era do alimento barato. Para completar, está prevista uma rápida abordagem a respeito do que ele considera “uma revolução no agronegócio brasileiro”: o programa de integração lavoura, pecuária e floresta que, em alguns anos, poderá ampliar a produção e a produtividade das safras brasileiras, bem como a oferta de proteína animal.
Grãos - Segundo Luiz Lourenço, apesar de o Brasil registrar safras recordes de grãos, os volumes ainda são acanhados. E, explica, avanços podem ser obtidos aproveitando-se apenas a abundância de pastagens degradadas, sem necessidade de desmatar. Preconizada pela Embrapa, a integração lavoura, pecuária e floresta tem no presidente da Cocamar um de seus entusiastas, revelando-se um programa que confere estabilidade econômica ao produtor e sustentabilidade ao agronegócio. (Imprensa Cocamar)
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A Cocamar está presente no ranking das 100 empresas brasileiras mais inovadoras no uso de Tecnologia de Informação (TI). Essa lista é organizada anualmente pela Revista InformationWeek Brasil com o objetivo de “reconhecer, distinguir e premiar o uso inovador de tecnologias da informação em benefício dos negócios das empresas”. O estudo que dá origem ao ranking é realizado em parceria com a Deloitte e tem conquistado prestígio e reconhecimento entre os profissionais de TI dos diversos setores da economia.
Aguardado - Hoje “As 100+ Inovadoras” constitui premiação esperada pelo mercado e se tornou objeto de desejo das principais empresas do país. Mais de 300 CIOs participam do estudo, sendo que o ranking das 100 mais inovadoras é gerado com base em critérios rigorosos como o processo de inovação, papel da TI e um case de inovação na empresa. A divulgação é publicada na edição de setembro da InformationWeek Brasil. (Imprensa Cocamar, com informações da Revista Information Week Brasil)
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A cooperativa Batavo está retornando ao mercado varejista após um intervalo de 15 anos, que começou em 1997, quando a Parmalat se tornou acionista majoritária da indústria de laticínios estruturada pelos imigrantes holandeses. A marca Batavo hoje pertence à Brasil Foods (leia mais no quadro ao lado). A primeira etapa do novo projeto agroindustrial se concretiza no dia 15 de setembro, quando a cooperativa inaugura uma nova indústria, em Ponta Grossa (Campos Gerais), a 20 quilômetros de sua sede e a 120 quilômetros de Curitiba. “A Batavo ficou fora da industrialização por todos esses anos. Nós precisamos agregar valor, e não ficar apenas na produção”, aponta Renato Greidanus, presidente da Batavo e neto de um dos fundadores da cooperativa.
Industrialização - Inicialmente, a nova fábrica vai industrializar o leite – concentração, pasteurização, cifagem, condensação e UHT (leite longa vida) – antes de entregar aos parceiros clientes, que usam marcas próprias. O retorno ao mercado varejista, ainda sem data marcada, será com a marca Frísia, menção à região da Holanda de onde vieram muitos imigrantes que colonizaram Carambeí e também dos primeiros animais da raça holandesa. “Planejamos voltar a ser uma cooperativa agroindustrial, buscando participar do mercado da porteira para fora. Isso vai nos dar segurança para o processo de produção e aumentar a renda da cooperativa e dos associados”, afirma Greidanus.
Meta - Com o funcionamento da unidade, a meta da cooperativa é ultrapassar o faturamento de R$ 1 bilhão em 2013. A estimativa é de que sejam atingidos R$ 850 milhões neste ano. A Batavo investiu R$ 60 milhões na construção da fábrica. A capacidade inicial de concentração será de 400 mil litros de leite ao dia, com previsão de 1 milhão de litros ao dia em janeiro de 2012. No total, são cinco silos de 200 mil litros, três destinados a leite cru e os outros dois para pasteurizado.
Maquinário - Parte do valor foi investida em maquinário de alta tecnologia da Tetra Park, líder mundial em soluções no processamento e envase de produtos. De acordo com a cooperativa, o sistema é um dos mais modernos do Brasil e vai permitir a fabricação de diversos produtos: leite pasteurizado integral, semidesnatado e desnatado, creme de leite pasteurizado e cru, leite concentrado integral, semidesnatado e desnatado, leite cru resfriado, leite condensado e leite longa vida.
Empregos - A fábrica deve empregar aproximadamente 85 pessoas de forma direta e gerar outros 510 empregos indiretos. A construção está sendo concluída em pouco mais de um ano. Os 560 associados da Batavo produzem 300 mil litros/dia – 110 milhões de litros ao ano. Além de leite, a cooperativa produz grãos, bovinos de corte, suínos, aves e ovos. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Discutir a quantidade máxima de leite em pó uruguaio que deve ser importada pelo Brasil, para que a produção nacional não seja prejudicada. Com esse objetivo, a Subcomissão do Leite da Câmara dos Deputados promove nesta terça-feira (30/08), em Brasília (DF), uma reunião para tratar do assunto, e o setor cooperativista participará dos debates. As discussões também contarão com a presença dos ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, além de outros representantes do setor privado lácteo e dos próprios parlamentares integrantes da subcomissão.
Teto - A ideia, segundo o analista de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) Gustavo Beduschi, é definir o teto e apresentar a proposta ao Uruguai para, então, iniciar efetivamente o processo de negociação. “Essa mobilização faz parte de um acordo comercial entre os setores privados brasileiro e argentino, e brasileiro e uruguaio, com a anuência dos respectivos governos, que, nesse caso, participam como observadores. Nossa intenção é não prejudicar a produção no Brasil com a importação do produto originário de outros lugares”, diz Beduschi.
Acordo - O acordo, como explica o analista da OCB, teve início em 2009, em função da crise financeira mundial, o que levou a um desaquecimento da demanda. “Com isso, 9.7 mil toneladas de leite em pó argentino entraram no Brasil, ocasionando um desequilíbrio do mercado interno. Esse foi o motivo que nos levou a estabelecer o teto de importação. Fechamos esse acordo com a Argentina, em abril de 2009, e já o renovamos uma vez. Hoje, permanece ainda o valor estabelecido até 30 abril de 2011, de 3.300 mil toneladas, até que fechemos um novo acordo. Estamos em processo de negociação”, comenta.
Produção brasileira - Enquanto isso, a produção de leite no Brasil continua crescendo, conforme indica levantamento feito pela Gerência de Desenvolvimento de Ramos e Mercados da OCB, com base em dados estatísticos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na média dos últimos 20 anos, o crescimento anual foi de praticamente 5%, fazendo com que a produção dobrasse nesse período, passando de 14,5 bilhões de litros em 1990 para 29 bilhões em 2009. Hoje, o Brasil ocupa a sexta posição entres os maiores produtores mundiais de leite, ficando atrás apenas dos países da União Europeia, Estados Unidos, Índia, China e Rússia, aparecendo antes da Nova Zelândia, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
Preço ao produtor - Sobre o preço pago ao produtor, o valor praticado atualmente para a média Brasil é de R$ 0,8650 por litro de leite, conforme o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz Queiros (Cepea/Esalq). Ele está acima do máximo contabilizado em 2010, de R$ 0,8300 em valores deflacionados, que, até então, correspondia a maior elevação de preços observada na série desde 2000. (Informe OCB)