PROGRAMA ABC I: Quatro fóruns regionais já capacitaram cerca de 300 profissionais
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{gallery}noticias/2011/Outubro/28/2011102816743/{/gallery}Com a participação, nesta quinta-feira (27/10), de 82 profissionais de assistência técnica, em Palotina, e outros 61, em Londrina, chegou a 293 o número de pessoas capacitadas por meio dos fóruns regionais sobre o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), promovidos pelo Sistema Ocepar, Banco do Brasil, Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná, Associação Paranaense de Planejamento Agropecuário e cooperativas. Os treinamentos começaram a ser realizados na quarta-feira (26/10), por Campo Mourão e Carambeí, com 100 e 60 participantes, respectivamente. Nesta sexta-feira (28/10), eles acontecem em Pato Branco e Maringá. Na segunda-feira (31/10), na Lapa, e no dia 04 de novembro, em Cascavel. Agrônomos do Banco do Brasil estão orientando os técnicos das cooperativas e de outras empresas que atuam na área sobre o Programa ABC, com enfoque especial para a elaboração dos projetos de financiamento.
Palotina - “O BB já preparou seis modelos negociais de projetos abrangidos pelo ABC. Na região Oeste, a necessidade maior é para projetos ligados à correção de solos, biodigestores e suinocultura. Mas há também modelos para recuperação de pastagens degradadas, plantio comercial de florestas, integração de lavoura/pecuária e florestas e regularização ambiental”, disse o analista técnico da Ocepar, Robson Mafioletti, que acompanhou o fórum realizado em Palotina.
Londrina – Na avaliação do superintendente regional do Banco do Brasil em Londrina, Flávio Mazato, essa parceria é fundamental para divulgar o programa e promover o acesso de mais agricultores às linhas de crédito oferecidas pelo ABC. “Os financiamentos do programa são viabilizados apenas por meio dos projetos técnicos, por isso os profissionais devem estar bem preparados para elaborá-los”, ressaltou. Ele disse ainda que são projetos mais complexos por envolverem prazos mais longos de pagamento, de até 15 anos, e, por isso, são submetidos à análise mais criteriosa por parte das instituições financeiras no sentido de verificar a viabilidade financeira e as condições de retorno, a exemplo do crédito imobiliário. Ainda de acordo com ele, o BB já operou R$ 5 milhões pelo programa e há outros projetos em fase inicial de elaboração envolvendo cerca de R$ 15 milhões. “Nos últimos dias vem crescendo bastante a procura por financiamentos do ABC, que hoje é uma realidade. Com essas reuniões, acredito que o ritmo de crescimento do programa vai ganhar ainda mais velocidade”, completou.