SEGURO RURAL: Ocepar reivindica aumento de recursos para subvenção ao prêmio

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O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) está solicitando ao governo federal a alocação de mais R$ 496 milhões para subvenção ao prêmio do seguro rural, de modo que possa ser disponibilizado no orçamento da União de 2012 o total de R$ 670 milhões necessários para a agricultura brasileira. Na Lei Orçamentária Anual (LOA) foram aprovados somente R$ 174 milhões. "Esse é um dos menores valores dos últimos anos e permite a cobertura com seguro rural de apenas 6% da área agrícola nacional. Portanto, o Brasil necessita ampliar a dotação de verbas para apoio ao seguro rural. O setor produtivo tem como meta atingir, nos próximos três anos, um nível de proteção com seguro subvencionado para 50% da área utilizada para a produção agropecuária no País", afirmou o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.

Ofício - A Ocepar encaminhou um ofício com o pleito aos ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho; da Fazenda, Guido Mantega, e da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Também, para o diretor executivo e para o secretário de Política Agrícola do Mapa, Caio Rocha e José Carlos Vaz, respectivamente, senadores e deputados federais paranaenses. No documento, a entidade lembra que o aumento dos recursos é fundamental nesse momento, especialmente porque muitos produtores contabilizam prejuízos decorrentes da severa estiagem que atingiu a região Sul do país "Assim, redobra-se a preocupação com os elevados riscos enfrentados pelo setor e pela fragilidade dos instrumentos de cobertura disponibilizados pelo governo. No Paraná, por exemplo, a Secretaria Estadual de Agricultura estima perdas na ordem de cinco milhões de toneladas de grãos. A seca afetou grandes regiões produtivas paranaenses", ressalta Koslovski. 

Indispensável - Ainda de acordo com ele, além de propiciar compensação financeira ao agricultor em casos de adversidades climáticas, o seguro rural, com recursos orçamentários suficientes para uma ampla cobertura da safra, é indispensável para evitar as constantes renegociações de dívidas rurais. "Não podemos continuar com tamanha instabilidade. A atividade rural é de risco e necessita contar com o apoio de políticas públicas que permitam o mínimo de garantia para a sua consecução", completou o presidente da Ocepar.

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