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CAMPANHA PROMOVERÁ CARNE

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O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Antonio Poloni, participa hoje (02), em Brasília, do lançamento do Programa de Promoção da Carne Bovina Brasileira no Exterior. O evento acontecerá às 14 horas, no Ministério da Agricultura, e será coordenado pelo ministro Pratini de Moraes. O programa é um plano de marketing que prevê a aplicação de R$ 5 milhões para a divulgação da marca Brazilian Beef na Europa, Ásia e Oriente Médio. O investimento será feito pelo Ministério da Agricultura em parceira com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes Industrializadas, Agência de Promoção de Exportações e Confederação Nacional da Agricultura. Para Poloni, a estratégia de ampliação de mercado para a carne brasileira "reflete o padrão de qualidade do produto nacional". Esse estágio, segundo ele, vem sendo alcançado graças aos investimentos dos governos federal e estadual em sanidade animal. O secretário destacou a contribuição do Paraná para ganhar novos mercados externos. Em maio de 2000, lembrou o secretário, o Estado foi declarado área livre de febre aftosa com vacinação e, no início deste ano, área livre de Peste Suína Clássica - até então duas importantes barreiras para a ampliação dos negócios do Brasil na área de carnes.

ENTRE AS 40 MAIORES EXPORTADORAS, A COAMO

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A Coamo (Cooperativa Agropecuária Mourãoense), é a 39ª exportadora brasileira numa lista de 40, de acordo com levantamento efetuado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, referente aos meses de janeiro a julho deste ano. A cooperativa exportou, segundo a Secex, US$ 116,7 milhões (FOB), sendo uma das oito empresas do setor de alimentos que surge na lista. As 40 empresas exportaram, no período, um total de US$ 28,9 bilhões, contra US$ 26,1 bilhões em igual período do ano passado. As cinco maiores exportadoras foram: Embraer, com US$ 1,543 bilhão; Petrobrás, com US$ 1,506 bilhão; Vale do Rio Doce, com US$ 799 milhões; Volkswagen, com US$ 648 milhões; e Bunge, com US$ 504 milhões. A Sadia, Perdigão, Seara e Coopersucar estão entre as exportadoras do setor de alimentos. No primeiro semestre deste ano as empresas brasileiras exportaram um total de US$ 45,2 bilhões.

MICHELETTO E A COSESP

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O deputado federal Moacir Micheletto se reuniu ontem com o chefe de gabinete do secretário executivo do Ministério da Fazenda, Amaury Bier, para pedir empenho na liberação dos recursos provenientes a Cosesp. Como os secretários executivos do Ministério da Fazenda, Amaury Bier, e do Ministério do Planejamento Guilherme Dias, estavam em Washington, o caso Cosesp só será avaliado na próxima segunda-feira, 6 de agosto. Assim, o deputado Micheletto acordou que já na próxima semana haverá a convocação da Comissão de Controle e Gestão Fiscal (CCF) para analisar o voto sobre a lei 10.253, de 4 de julho, que já foi aprovada pelo Congresso Nacional para liberar os recursos da ordem de 71,13 milhões ao Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), permitindo assim o ressarcimento aos produtores prejudicados pelas geadas do ano passado.

O deputado Micheletto afirmou que o parlamento já fez o seu dever, que era aprovar a lei 10.253. "Eu pensei que o dinheiro dos seguros do Cosesp já estava na conta do produtor rural umas três semanas após a aprovação desta lei"

SICREDI MARINGÁ E RODRIGUES

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A Sicredi Maringá, presidida por Wellington Ferreira, também participou da homenagem feita por um grupo de cooperativas ao presidente da Aliança Cooperativa Internacional, Roberto Rodrigues, na segunda-feira. O brinde, idealizado pelo técnico em heráldica e funcionário da Cocamar, Reinaldo Costa, é uma composição de cristal e ouro que, representa a produção das cooperativas e o idealismo de Rodrigues. Uma vagem de soja de ouro 18 quilates escovado, um grão em ouro polido cravejado, uma placa com o nome das cooperativas, e cristal de rocha, que representa transparência da luz, lembrando o perfil do próprio homenageado. A dedicatória, assinada pelas cooperativas Cocamar, Sicredi Maringá, Coceal, Coopagra, Corol, Nova Produtiva, Coamo, Coopcana, Uniodonto, Cocari e Unimed, diz: "Nossa homenagem ao grande líder cooperativista, Roberto Rodrigues".

COOPERALFA CRESCE 26%

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Para este ano 2001, o faturamento da Cooperativa Regional Alfa - Cooperalfa, de Chapecó, deverá atingir R$ 350 milhões, ou seja, 26 % a mais do que o ano 2000. Esta projeção foi feita pelo presidente da maior cooperativa singular de SC, Mário Lansnazter, que após incorporação com a Coopersãomiguel (São Miguel do Oeste), é responsável pela maior área de cobertura do Estado, atingindo 60 municípios. A cooperativa tem 10 mil associados, 1.700 dos quais são produtores de suínos.

OSMAR QUER MODERNIZAR LEI TRABALHISTA

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O senador Osmar Dias defendeu, ontem, a necessidade de se modernizar a legislação trabalhista, não para tirar direitos dos trabalhadores, mas para estimular os empresários e proprietários rurais a aumentarem a oferta de empregos formais. "Se temos 50% da mão-de-obra do país na economia informal, está claro que a legislação não é adequada", salientou. Ele apresentou alguns projetos com essa finalidade, entre eles o que dá prazo de cinco anos, ao invés dos atuais 20 anos, para que o trabalhador apresente uma ação cível por acidente de trabalho. Outro desconsidera os benefícios in natura (ex: terra para plantar) no cálculo salarial, de forma que o empregador possa concedê-los sem preocupação com a sua repercussão econômica. Uma terceira proposta diminui a multa sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em 8%, por ano, até chegar a zero. "Essa multa é irreal em tempos de inflação baixa e leva o empresário a preferir o trabalho terceirizado a assinar carteiras de trabalhadores", advertiu.

Mudança gera emprego - Como prova de que uma modificação na legislação trabalhista pode gerar empregos de maneira imediata, Osmar citou a emenda constitucional - aprovada no ano passado - limitando em dois anos o prazo de prescrição dos direitos do trabalhador rural, idêntico ao que vigora para o trabalhador urbano mover ações judiciais. "No Paraná, entre janeiro e maio de 2001, o nível de emprego rural aumentou em 8%, e tenho certeza de que o motivo foi esse", disse. Ele explicou que a Constituição de 1988 tornou imprescritível o prazo para ações cíveis dos trabalhadores no campo, fato que estava levando os proprietários rurais a contratarem bóias-frias ao invés de empregados fixos, com medo de ações trabalhistas, diante da impossibilidade de guardar recibos e notas de todos os seus empregados indefinidamente.

PROTOCOLO GARANTE PREÇO MÍNIMO AO MILHO

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Representantes das entidades produtoras e consumidoras de milho no Estado do Paraná assinaram, ontem, na Ocepar, um protocolo que assegura ao produtor de milho R$ 10,00 por saca de 60 kg entre fevereiro e junho do próximo ano, mediante a instrumentalização de contratos de opção pelo Governo Federal. Desse valor serão descontados os custos operacionais, tributário e previdenciário. O protocolo foi assinado pela Secretaria da Agricultura, Ocepar, a Faep, o Sindicarne, a Associação Paranaenses dos Suinocultores (APS), o Sindileite, o Sindicato da Indústria do Arroz, Milho, Soja e Beneficiamento de Café do Estado do Paraná (Samisca) e Associação dos Abatedouros e Produtores Avícolas do Paraná (Avipar). O protocolo será entregue, no próximo dia 7, em Brasília, ao ministro da Agricultura Pratini de Moraes.

Entendimento - Para o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, a assinatura deste protocolo comprova o grau de amadurecimento das relações entre os dois setores (produtores e consumidores). "Este acordo, além de garantir um preço mínimo pela saca, evitando uma redução ainda maior da área plantada na próxima safra, fortalece as relações de todas estas entidades", diz. Para ele, o mais importante é que o protocolo reverte a condição pessimista que estava se instalando no setor, trazendo benefícios a toda a cadeia produtiva do milho. "Tanto o industrial como o produtor, terão um cenário estável, garantindo assim matéria-prima ao mercado e com um preço pré-estabelecido com antecedência, sem surpresas futuras", lembra. Na semana passada o Governo Federal já havia atendido ao pedido da Ocepar do aumento do custeio do milho de R$ 200 mil para R$ 250 mil por produtor, como também desvinculou o limite restritivo de teto máximo de financiamento da soja com o milho, permitindo a cumulação de limites para o financiamento de cada cadeia em separado.

O protocolo - Para a viabilização do protocolo deverão ser asseguradas as seguintes condições de mercado, pelo Governo Federal: 1 - Disponibilização, aos produtores e cooperativas, de contratos de opção de venda de milho para os meses de fevereiro, março, abril, maio e junho época de colheita da safra; 2 - Disponibilização, às agroindústrias, cooperativas e produtores independentes, de contratos de opção de compra de milho para os meses de fevereiro, março, abril, maio e junho época de colheita da safra; 3 - Alocação de recursos para carregamento de CPRs (Cédula do Produto Rural) para as agroindústrias, cooperativas e produtores e implementação do PEP, se necessário; 4 - Disponibilização de linha de crédito EGF e NPR, para as agroindústrias e cooperativas, de conformidade com as práticas bancárias e com as normas específicas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura; 5 - Disponibilização às agroindústrias e cooperativas, de linhas de crédito que contemplem investimentos no sistema de recebimento, secagem e armazenamento de milho, a juros de 8,75% ao ano com prazo de 07 (sete) anos.

DEPUTADOS AUMENTAM SUBSÍDIOS AGRÍCOLAS NOS EUA

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O comitê agrícola da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou sexta-feira, em Washington, um projeto de lei agrícola que define subsídios aos produtores rurais ainda mais elevados que os apresentados na proposta inicialmente. O projeto aprovado, chamado de "Ato Agrícola de 2001" (com vigência a partir de outubro de 2002), vai a plenário a partir de setembro, mas depende também de votação no Senado, que poderá ratificar ou alterar a proposta já aprovada na Câmara

O LUCRO DOS BANCOS

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Levantamento realizado pela EFC (Engenheiros Financeiros & Consultores), com base em dados do Banco Central, mostra que a desvalorização acelerada do real e os juros altos propiciaram lucros extraordinários para os bancos. Os maiores beneficiados foram os bancos de capital estrangeiro como Bank Boston e o Citibank, que tiveram uma rentabilidade no trimestre de 97,8% e 53,2%, respectivamente. Dos bancos nacionais, o que se saiu melhor em termos de rentabilidade foi o Itaú, 34,2%, com lucro líquido consolidado no primeiro semestre de R$ 1,457 bilhão. O volume é recorde para o período e representa um crescimento de 82% em relação aos primeiros seis meses do ano passado, quando o lucro foi de R$ 800,2 milhões. Somente neste semestre, o banco superou o lucro de janeiro a setembro nos anos de 1999 e 2000, que foi de R$ 1,454 bilhão e R$ 1,262 bilhão, respectivamente.

BALANÇA REGISTRA SUPERÁVIT NO ACUMULADO DO ANO

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Pela primeira vez em 2001 o resultado acumulado do ano na balança comercial registra saldo positivo. De janeiro até 29 de julho, o desempenho é superavitário em US$ 148 milhões. Neste período, as exportações somaram US$ 33,494 bilhões contra US$ 33,346 bilhões em importações, segundo dados apresentados pelo Ministério do Desenvolvimento. Na quarta semana de julho, entre os dias 23 e 29, a balança comercial registrou superávit de US$ 289 milhões, resultado de US$ 1,397 bilhão em exportações ante US$ 1,108 bilhão em importações. Com esses números, a balança acumula em julho um superávit de US$ 218 milhões, sendo US$ 4,567 bilhões em exportações contra US$ 4,349 bilhões em importações.

EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS

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Uma nova empresa, de capital aberto ou fechado, deve administrar o programa de reciclagem de embalagens de agrotóxicos, segundo informação do presidente da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Cristiano Walter Simon, divulgada hoje pelo jornal Gazeta Mercantil. Nos últimos três anos o programa recebeu investimentos de R$ 13,3 milhões das indústrias de defensivos, sendo que quase a metade está sendo aplicada neste ano. A Andef contratou uma consultoria para criar o novo gestor do programa, que tanto pode ser uma organização não governamental como uma sociedade civil, que deverá entrar em ação antes da entrada em vigor da lei que determina a coleta e reciclagem das embalagens de agrotóxicos, em 31 de maio do próximo ano. A Ocepar, que está levantando junto às cooperativas as opções de entrega das embalagens, está atenta a tudo que ocorre nesta área, para orientar as cooperativas filiadas.

Destinação - De um total de 107,8 milhões de embalagens produzidas, 54% é de plástico e o restante é composto por metais e cartuchos de cartolina e papelão. O material plástico é transformado em canos condutores de fios elétricos utilizados na construção civil. Atualmente só há uma empresa, em Louveira, autorizada a reciclar embalagens de agrotóxicos no Brasil.

EMATER APROVOU PROJETO DE MODERNIZAÇÃO

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Em reunião realizada ontem, o Conselho de Administração da Emater aprovou o Projeto de Modernização, que inclui a reorganização administrativa e funcional, a implantação de um novo plano de cargos e salários e a implantação de um programa de demissão voluntária. O diretor executivo da Ocepar, José Roberto Ricken, representou a organização na reunião. "Com a reorganização administrativa e funcional a Emater PR se descentraliza, reduz níveis hierárquicos, remaneja recursos e concentra seus esforços na sua atividade fim, estando ainda mais próxima do produtor rural, aumentando sua eficiência e eficácia. Com a eliminação do plano de cargos e salários eliminam-se distorções que causam disfunções e geram dívidas trabalhistas, adaptando-se a nova realidade de mercado e de necessidades à realidade financeira do Estado". O PDV (Plano de Demissão Voluntária) é o terceiro instrumento do projeto de modernização, permitindo que a Emater ajuste o seu tamanho, facilitando o remanejamento de recursos, gerando economia e, principalmente, resolvendo a questão do passivo trabalhista.

Economia - A Emater estima que a partir do 15º mês de implantação do PDV, o Tesouro do Estado estará economizando recursos pela redução do valor da folha de pagamento e, ao final de 35 meses, a economia deverá se situar entre 20 a 30% ao mês, dependendo do número de pessoas que aderir ao PDV. Os funcionários têm prazo até o dia 31 deste mês para aderir ao Plano de Demissão Voluntária, com desligamento a partir de 01 de setembro. As regras a serem obedecidas no PDV estão reunidas em resolução conjunta das secretarias da Agricultura, Administração, Fazenda e Planejamento, aprovadas recentemente. Como incentivo à adesão ao PDV, foi estabelecido o pagamento de 35 parcelas mensais, correspondente a 80% do salário atual, aplicando-se um fator de correlação com tempo efetivo de serviço de cada funcionário. Serão beneficiados como plano os funcionários que têm a partir de 14 anos de casa.

Profissionalização - O presidente da Emater, Rubens Niederheitmann, afirmou que a modernização da Emater passou a ser discutida com os principais parceiros, inclusive a Ocepar, quando assumiu a presidência da empresa, em 1999. A empresa queria saber o que os parceiros desejam da Emater. Com base nesse levantamento, a Emater montou um plano que envolvia, além da reorganização funcional, um plano de cargos e salários moderno e o Plano de Demissão Voluntária, com o objetivo de solucionar o passivo trabalhista criado com os sucessivos planos econômicos, tornando a empresa mais leve, ágil e voltada para o atendimento da demanda do Estado (extensão rural aos programas de governo) e dos parceiros, aproveitando todo o conhecimento e potencial técnico de sua equipe. Esse programa de modernização já está em andamento especialmente junto aos parceiros, onde a Emater tem procurado realizar contratos condicionados a resultados. Entre os muitos exemplos de sucesso de resultados Rubens cita o aumento de até 100% na produção de milho e feijão entre assistidos, só através do uso de tecnologias, e de 19 % na produção de leite entre pequenos produtores de leite da cooperativa Castrolanda, que estavam quase inviabilizados. " A Emater é um órgão contribuinte do desenvolvimento rural e devemos atuar como tal", frisa Rubens, lembrando que a empresa está se modernizando para prestar os serviços que o cliente quer e como precisa. A modernização vai permitir mudar o perfil dos extensionistas, valorizando o bom trabalho que prestam no campo. Em outras palavras, o objetivo é prestar melhores serviços, com mais agilidade, a custos menores, resolvendo o passivo trabalhista criado ao longo dos últimos planos econômicos. "Nosso enfoque será o resultado", frisa o presidente Rubens Niederheitmann.

RECOOP: COOPERATIVAS QUEREM AGILIZAR CONTRATAÇÃO DE RECURSOS

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Representantes do Conselho Especializado do Ramo Agropecuário da OCB estiveram reunidos ontem e hoje na sede da Ocepar, em Curitiba, com a finalidade de elaborar uma proposta que venha facilitar a contratação, pelas cooperativas, de recursos do Recoop junto às instituições financeiras. Até segunda-feira, das 322 cooperativas brasileiras que tiveram seus projetos aprovados pelo Comitê Executivo do Recoop, apenas 148 (46%) tiveram seus projetos parcialmente contratados junto aos agentes financeiros. Destas, 29 são cooperativas paranaenses. Do total de recursos disponibilizados pelo governo ao programa, R$ 2,1 bilhões, apenas 18% foi utilizado até o momento.

Na opinião dos integrantes do grupo de trabalho, os bancos não estão colaborando com o processo, muito pelo contrário, a cada dia aumentam as exigências para contratarem os projetos das cooperativas. Com isto, no lugar de revitalizar as cooperativas agropecuárias, o Recoop está servindo para solucionar os problemas do sistema financeiro, pois os recursos deferidos para o alongamento de dívidas (Pesa e Cotas Partes) é superior aos recursos alocados para a revitalização.

Flexibilização - Segundo o vice-presidente da Ocepar e representante do ramo agropecuário no Conselho da OCB, Luiz Roberto Baggio, muitos entraves estão inibindo a efetiva realização do Recoop e, por isso, o grupo de trabalho está fazendo um redesenho do atual projeto para apresentar uma proposta que flexibilize mais a execução do Recoop em todo o país. "Entre os principais pontos que dificultam estas negociações com os bancos podemos relacionar as garantias exigidas, apresentação de certidões negativas em decorrência das dívidas junto ao INSS, laudos de avaliação com valores abaixo do preço de mercado, exigência do aval pessoal dos diretores, entre outros", lembra Baggio.

Comitê - Alguns integrantes do grupo de trabalho continuam reunidos nesta quarta-feira, para a elaboração do documento final que deverá ser apresentado na próxima reunião do Comitê do Recoop, no próximo dia 7 de agosto em Brasília. É este comitê que analisará a proposta do grupo de trabalho, integrado por Luiz Roberto Baggio e Ramon Belisário (OCB), Antonio Borges (OCG), Paulo Roberto da Silva (Ocergs), Yuri Costa (Ocesp), Luiz Carlos Colturato (Sescoop), e Gerson Lauermann e Juacir Wischneski (Ocepar/Sescoop-PR).

HOMENAGEADO, RODRIGUES FALA DA IMPORTÂNCIA DA COOPERAÇÃO

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O presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Roberto Rodrigues, esteve em Maringá na última segunda-feira, em visita à Cocamar, quando plantou uma muda de árvore cabriúva que inaugurou a avenida Costância Pereira Dias, que dá acesso ao parque industrial da cooperativa. Outras 61 crianças também plantaram uma árvore cada, também numa homenagem a Rodrigues, que em suas palestras costuma falar da importância do homem, em sua vida, plantar pelo menos uma árvore. Em seguida Roberto Rodrigues proferiu palestra para 500 cooperados, técnicos e convidados, quando falou da importância do movimento cooperativista, que hoje reúne cerca de 800 milhões de pessoas em todo o mundo.

Guarda-chuva - Rodrigues enfatizou que o cooperativismo é hoje um grande guarda-chuva, capaz de enfrentar o agressivo processo de globalização dos mercados, que defende o lucro a qualquer preço e tende a isolar os países mais pobres. "Essa guerra comercial é tão violenta e perniciosa que leva à exclusão social e à concentração de renda, o que significa uma ameaça à democracia e à paz social". Lembrou que o sistema cooperativista era considerado, no passado, como a terceira mão do desenvolvimento. "Com a globalização, os países mais fortes passaram a jogar como se o cooperativismo tivesse acabado". "Mas hoje - continua ele - percebe-se nitidamente que as cooperativas são a única força capaz de remar contra essa maré, pois têm o objetivo, justamente, de promover a união de pessoas, gerando bem estar e felicidade entre elas". Por isso, ao mesmo tempo em que países privilegiados como os EUA apregoam a globalização, por outro lado vai ganhando importância o que já está sendo chamado de a "segunda onda do cooperativismo".

Globalização -Rodrigues cita justamente os EUA como exemplo de nação interessada em aniquilar outros mercados. Segundo ele, tanto os americanos quanto os europeus cortejam o mercado brasileiro para despejar os seus produtos, e a Alca (Associação de Livre Comércio das Américas) é exemplo disso. Quanto a Alca, considera que o governo brasileiro vem atuando com lucidez e firmeza, não aceitando negociar enquanto perdurarem os generosos subsídios concedidos aos produtos agrícolas americanos. Por outro lado, o Congresso dos EUA pretende discutir, nos próximos meses, uma proposta para elevar ainda mais os subsídios ao campo, a partir de 2003. Em 11 anos seriam destinados US$ 180 bilhões em ajuda aos agricultores daquele país, mais de US$ 17 bilhões por ano. Isto garantiria uma ajuda de mais de US$ 12 por saca de 60 quilos para cada produtor de soja. "Comparando com o subsídio que se dá ao produtor brasileiro, que é zero, isto vai significar um desastre para nós", frisou Rodrigues, concluindo que está havendo uma grande reação internacional a essa proposta, inclusive por parte de países europeus.

Homenagem a Rodrigues - Durante a solenidade realizada na Cocamar, Roberto Rodrigues recebeu uma das mais importantes homenagens já prestadas pelo cooperativismo paranaense. As cooperativas Cocamar, Cocari, Coamo, Corol, Copagra, Coceal, Nova Produtiva, Unimed, Uniodonto e Coopcana entregaram ao presidente da ACI um troféu simbolizando as ações do cooperativismo. Coube aos presidentes da Cocamar, Luiz Lourenço, e da Ocepar, João Paulo Koslovski, proferirem discursos em homenagem a Rodrigues. Lourenço falou da importância de Rodrigues na defesa e valorização do sistema cooperativista. O presidente da Ocepar, por sua vez, destacou as funções ocupadas por Rodrigues e a sua dedicação pessoal direcionada ao desenvolvimento do sistema cooperativista. João Paulo Koslovski destacou os seguintes pontos de Rodrigues:

* Capacidade enorme de articulação e criação, sempre disposto a ajudar, jamais tendo se negado a participar de palestras e eventos para cooperados, jovens, mulheres e dirigentes.

* Como presidente da OCB, deixou marcas profundas, como o X Congresso Brasileiro do Cooperativismo; a abertura obtida junto ao Executivo e Legislativo; as conquistas obtidas na Constituição de 1988 e a profissionalização do sistema.

* Na ACI, realizou um trabalho fantástico junto aos governos de diversos países, demonstrando a importância do cooperativismo; inseriu a ACI na Organização Mundial do Comércio.

* Rodrigues é uma referência de competência, honestidade, profissionalismo e dedicação, sempre voltado ao bem comum. É reconhecido mundiamente como professor, agricultor, empresário, consultor e sobretudo como cooperativista. "No cooperativismo do Paraná nós nos orgulhamos muito em termos em nosso meio um cooperativista como o Roberto, pessoa maravilhosa como ser humano e como profissional".

CONSELHOS DO SESCOOP-PR

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Os Conselhos Administrativo e Fiscal do Sescoop Paraná realizaram, ontem, em Curitiba, a sua reunião de análise das contas e trabalhos da instituição. O Conselho Administrativo do Sescoop, integrado por José Aroldo Gallassini, Ari Reisdoerfer, Wilson Thiesen e Alfredo Eduardo Ferro, avaliou os balancetes do segundo trimestre deste ano, os projetos, o trabalho da auditoria interna e resoluções internas. O Conselho Fiscal, integrado por Luiz Francisco Gianini, Renato José Beleze e Agnaldo Rodrigues, analisou os procedimentos contábeis do Sescoop.

FÁBRICA VIRA COOPERATIVA

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O premiado jornalista paulista Ricardo Kotscho contou, no jornal Folha de São Paulo do dia 29 (domingo), a história "Operários salvam e tocam fábricas falidas". A matéria traduz, de forma coloquial, a transformação da metalúrgica Conforja em cooperativas. A resposta a uma pergunta do jornalista, dada por um trabalhador, resume a responsabilidade do operário com a gestão da cooperativa. - O que muda na vida de um operário que, de uma hora para a outra, deixa de ser empregado para se tornar um dos donos da fábrica onde trabalhava?, pergunta Ricardo Kotscho. - "Não é que agora a gente se sinta dono. Sinto-me é responsável pelo destino da empresa", resume o torneiro-mecânico José Epifânio da Silva, 49, mineiro de Piranga, um dos 300 operários-patrões que formaram quatro cooperativas e assumiram a Conforja, quando a metalúrgica, após quase meio século de atividades, faliu em março de 1999.

Unisol - Esses operários-patrões constituíram a Unisol (União e Solidariedade das Cooperativas do Estado de São Paulo) e agora se preparam para disputar, nos leilões judiciais, a propriedade definitiva das empresas que lhes foram provisoriamente arrendadas pelos síndicos das massas falidas. Localizada próxima ao centro de Diadema, numa área de 124 mil metros quadrados, a ex-Conforja já recuperou 60% da sua capacidade de produção, embora esteja trabalhando hoje com metade dos 600 empregados que restavam na época da falência (em 1976, a fábrica chegou a ter 1.800). Mas, a constituição da cooperativa não foi tarefa fácil, pois muitos empregados não sabiam como funcionaria a nova empresa e tinham medo do futuro. Essa rejeição foi superada graças à determinação das lideranças. A constituição de cooperativas para assumir esse e outros negócios surgiu como a melhor alternativa diante da fábrica que estava falindo. (Se desejar íntegra da reportagem, solicite: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..