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História - Desde 1988 venho participando do Grupo de Jovens, que aconteciam bimestralmente. No final do ano acontecia o Encontro de Encerramento, com entrega de certificados, gincana, escolha da rainha e baile. Minha motivação aumentava por dois motivos: desenvolvimento das habilidades pessoais e intelectuais, e também o círculo de amizades, no qual desenvolvia relacionamento humano. Sendo importantíssimo para o meu "eu", convidei colegas para que também participassem, continuando a cada ano conhecendo pessoas diferentes, trocando experiências tanto sobre a propriedade, como a comunidade e amigos.
Apoio familiar - Com o passar do tempo percebi que a família me incentivava a participar, porque nos cursos aprendíamos sobre os valores sociais, humanos e familiares, ajudando no entendimento familiar. Fui percebendo cada vez mais a importância da família no meio em que vivo, pois ela é a base para qualquer ideal.
A confiança que os pais me depositavam fazia com que me responsabilizasse pelas atitudes e então valorizava cada vez mais a eles, e antes de tomar qualquer decisão, consultava-os para ver se estava no caminho certo. Estando em casa, convivendo com a família, estudando, gostando da "roça", sentava do lado do pai para aprender a fazer cálculos, por interesse e por perceber que o pai gostava que eu dava atenção a isso, que é fundamental numa propriedade. E ficava feliz em saber que meus pais gostavam do meu envolvimento e interesse de ver o desenvolvimento e o crescimento da atividade, pois normalmente os filhos de agricultores têm vergonha ou escondem que são filhos de agricultores. Um exemplo: Dois jovens se conhecem e o rapaz pergunta onde você mora. Ela responde: Tal comunidade. Ele pergunta: - O que você faz? Ela: - Nada. - Como nada? Tirar leite, varrer o pátio, limpar a casa é fazer nada?
Caminho na cooperativa - Como estava estudando, também fui vendo que podia participar ainda mais da cooperativa e dar minha contribuição. Participando com os jovens era importante e valioso para mim e, com o passar do tempo, me prontifiquei para a coordenação dos Jovens na Unidade durante dois anos. Após fui coordenadora dos jovens da cooperativa toda, que é dividida em Unidades e cada unidade tinha sua coordenação, onde tive oportunidade de participar de várias reuniões ordinárias do conselho de administração, naquela época estava fazendo faculdade e vi que as coisas na vida não são só acaso e nem difíceis. O que precisamos é sonhar, e sonhar muito, ser perseverantes, nos dedicar, empenhar, estudar e lutar pelo que queremos. Jamais desanimar e muito menos desistir, pois nem sempre está tudo bem. Por outro lado, se as coisas são conseguidas facilmente não damos valor. Um exemplo disso: se alguém te dá R$ 100,00, é capaz de você gastar em festa; e se você tiver que trabalhar para ganhar isso, você tem que comprar algo de valor, pelo esforço que fez para ter isso.
Motivação - Participando destas reuniões me motivei ainda mais, então conversei com meus pais, do interesse que tinha em me associar na cooperativa e fui me envolvendo cada vez mais, participando das reuniões com cooperados, me candidatei a secretária do Comitê Regional, ficando por dentro de todos os assuntos relacionados com a propriedade. No ano seguinte me candidatei ao Conselho Fiscal, onde fui secretária e vi que não é fácil, pois a vida é uma escola e nunca sabemos tudo. Mas era em equipe, onde ninguém era melhor que ninguém e continuamos junto com os jovens onde, se tinha algo que podia ajudar, estava disposta, afinal a base na Cooperativa são os jovens. Ali foi o início de tudo e, com o passar do ano vi que não era tão difícil e tínhamos cursos de formação de conselheiros. Chegando ao final do ano, os demais colegas me falaram que eu deveria tentar reeleição, pois acreditavam que eu teria capacidade para a coordenação. Ali me deparei comigo. Como é bom ganhar um elogio, reconhecimento pela sua dedicação. Então confiei e consegui e hoje sou coordenadora do Conselho Fiscal, do que me orgulho muito.
Conclusão - Acredite em você, faça o que gosta e se precisar até o que não gosta. Valorize sua família e acima dela Deus, pois a família é a base para o aprendizado na escola da vida, seguir uma religião, pois os caminhos são muitos para o mesmo Jesus Cristo, que é Deus. Ter um ideal na vida, lutar, prezar pelo que você deseja fazer e ser na vida.
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a) Desvinculação do teto de financiamento do milho da soja, permitindo-se o limite de até R$ 150 mil para a soja e mais até R$ 250 mil para milho;
b) Aumento do limite de R$ 200 para R$ 250 mil por produtor.
Além dessas propostas, o Ministério está trabalhando para que os Estados maiores produtores e consumidores, formalizem compromisso de apoiar a comercialização pagando aos produtores na colheita um preço considerado remunerador. O Ministério deverá reunir a cadeia do milho na próxima semana para ajustar os acordos setoriais, bem como definir o lançamento de contratos de opção para a safra 2001/02.
A título informativo repassamos na seqüência alguns quadros de oferta e demanda, preços e estoques de milho.
Em nível mundial, o quadro de oferta e demanda, abaixo, apresenta redução do estoque final de 156,382 para 141,953 milhões de toneladas, que o menor volume dos últimos cinco anos. A causa dessa redução está relacionada ao aumento do consumo que passou de 598,864 para 611,861 milhões de toneladas.
(Tabela)
Em termos de Brasil, de acordo com o quadro de oferta e demanda citado a seguir, a produção da safra 2000/01 deve atingir 41,009 milhões de toneladas, superior em quase 10 milhões de toneladas à produção obtida na safra anterior. Verifica-se também um aumento no consumo de 34,48 para 36,236 milhões de toneladas. Cabe destaque para as exportações de 3,0 milhões de toneladas. Quanto ao indicativo de estoque final de 3,083 milhões de toneladas é possível que esse valor venha a ser menor, devido ao aumento do interesse nas exportações.
(Tabela)
O quadro seguinte demonstra o balanço de oferta e demanda por Estado. Neste quadro, destaca-se o Paraná como maior produtor, consumidor e exportador.
(Tabela)
No quadro da demanda setorial, abaixo, o que se destaca é o crescimento do consumo da avicultura, que é o setor maior consumidor, seguido da suinocultura.
(Tabela)
No quadro de importações, abaixo, observa-se que mesmo nos períodos de colheita tem ocorrido importações elevadas, o que nos leva a concluir que o mercado usa desse expediente para balizar os preços internos.
Quanto as importações regionais, verifica-se a dependência do nordeste no milho importado, bem como a redução dos volumes importados nos dois últimos anos por aquela região, devido basicamente a concessão do PEP para levar milho do centro - oeste para o nordeste.
(Tabelas e Gráficos)
No quadro e gráfico seguintes, demonstramos a relação preço milho/soja, onde se constata que em termos médio a paridade é de 2:1, ou seja, o preço de 2 sacos de milho equivale ao preço de 1 saco de soja.
(Tabela) e (Gráfico)
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a) Desvinculação do teto de financiamento do milho da soja, permitindo-se o limite de até R$ 150 mil para a soja e mais até R$ 250 mil para milho;
b) Aumento do limite de R$ 200 para R$ 250 mil por produtor.
Além dessas propostas, o Ministério está trabalhando para que os Estados maiores produtores e consumidores, formalizem compromisso de apoiar a comercialização pagando aos produtores na colheita um preço considerado remunerador. O Ministério deverá reunir a cadeia do milho na próxima semana para ajustar os acordos setoriais, bem como definir o lançamento de contratos de opção para a safra 2001/02.
A título informativo repassamos na seqüência alguns quadros de oferta e demanda, preços e estoques de milho.
Em nível mundial, o quadro de oferta e demanda, abaixo, apresenta redução do estoque final de 156,382 para 141,953 milhões de toneladas, que o menor volume dos últimos cinco anos. A causa dessa redução está relacionada ao aumento do consumo que passou de 598,864 para 611,861 milhões de toneladas.
(Tabela)
Em termos de Brasil, de acordo com o quadro de oferta e demanda citado a seguir, a produção da safra 2000/01 deve atingir 41,009 milhões de toneladas, superior em quase 10 milhões de toneladas à produção obtida na safra anterior. Verifica-se também um aumento no consumo de 34,48 para 36,236 milhões de toneladas. Cabe destaque para as exportações de 3,0 milhões de toneladas. Quanto ao indicativo de estoque final de 3,083 milhões de toneladas é possível que esse valor venha a ser menor, devido ao aumento do interesse nas exportações.
(Tabela)
O quadro seguinte demonstra o balanço de oferta e demanda por Estado. Neste quadro, destaca-se o Paraná como maior produtor, consumidor e exportador.
(Tabela)
No quadro da demanda setorial, abaixo, o que se destaca é o crescimento do consumo da avicultura, que é o setor maior consumidor, seguido da suinocultura.
(Tabela)
No quadro de importações, abaixo, observa-se que mesmo nos períodos de colheita tem ocorrido importações elevadas, o que nos leva a concluir que o mercado usa desse expediente para balizar os preços internos.
Quanto as importações regionais, verifica-se a dependência do nordeste no milho importado, bem como a redução dos volumes importados nos dois últimos anos por aquela região, devido basicamente a concessão do PEP para levar milho do centro - oeste para o nordeste.
(Tabelas e Gráficos)
No quadro e gráfico seguintes, demonstramos a relação preço milho/soja, onde se constata que em termos médio a paridade é de 2:1, ou seja, o preço de 2 sacos de milho equivale ao preço de 1 saco de soja.
(Tabela) e (Gráfico)
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A equipe da S3 Turismo receberá os passageiros no aeroporto de Guarulhos para embarque em vôo com destino a Seul.
Dia 12/10 (SEX) - SEUL
Chegada, recepção e traslado para o hotel escolhido.
Dia 13/10 (SAB) - Manhã livre. City tour à tarde.
Dia 14/10 ao 17/10 - Dias livres para participação no evento.
Dia 18/10 (QUI) - SEUL / SÃO PAULO
Saída do hotel. Traslado com assistência da equipe da S3 Turismo ao Aeroporto Internacional de Seul.
Dia 19/10 (SEX) - Chegada ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. Fim dos nossos serviços.
O PROGRAMA INCLUI
* Passagem aérea em classe econômica no trecho São Paulo / Seul / São Paulo
* Hospedagem sem café da manhã por seis noites no hotel escolhido
* Transporte aeroporto/ hotel e hotel / aeroporto
* Passeio mencionado no roteiro no dia 13/10
* Seguro viagem
* Acompanhamento de guias brasileiros durante todo o roteiro
Obs: Serviços acima válidos desde que a S3 Turismo consolide um grupo mínimo de 20 passsageriros.
O PROGRAMA NÃO INCLUI
* Taxas de aeroporto e excessos de bagagem
* Despesas com passaporte e visto americano.
* Despesas de caráter pessoal
* Passeios opcionais
* Inscrição no ICA General Assembly
* Responsabilidade dessa Operadora por alterações de vôos eventualmente impostas pelas Cias. Aéreas
PARTE AÉREA + PARTE TERRESTRE
(passagem aérea, hospedagem e serviços)
GRAND INTER-CONTINENTAL HOTEL 5*
Distância do COEX : 5 min. Caminhada
Em apto. duplo por pessoa USD 3,120.00
Em apto. individual USD 3,681.00
COEX INTER-CONTINENTAL HOTEL 5*
Distância do COEX : 5 min. Caminhada
Em apto. duplo por pessoa USD 3,120,00
Em apto. individual USD 3,734.00
NOVOTEL AMBASSADOR HOTEL 4*
Distância do COEX: 15 min de carro
Em apto. duplo por pessoa USD 2,654.00
Em apto. individual USD 3,081.00
HOTEL ELLELUI 4*
Distância do COEX: 10 min. de carro
Em apto. duplo por pessoa USD 2,506.00
Em apto. individual USD 2,880.00
SAMJUNG HOTEL 3*
Distância do COEX: 15 minutos de carro
Em apto. duplo por pessoa USD 2,380.00
Em apto. individual USD 2,605.00
Os preços estão expressos em dólar turismo.
Estes valores estão sujeitos a reajustes sem prévio aviso em função da política comercial dos fornecedores dos serviços terrestres/aéreos e ou variação cambial significativa entre as moedas envolvidas.
RESERVAS E PAGAMENTOS
formas de pagamento sob consulta
ROTEIROS OPCIONAIS
* NEW YORK
* SÃO FRANCISCO
* MIAMI
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O erro da Rodada Uruguai do Gatt - Pedro de Camargo Neto afirma que os países em desenvolvimento não podem repetir o erro do acordo feito na Rodada Uruguai do Gatt, quando expuseram sua agricultura à concorrência dos subsídios, beneficiando essencialmente os países ricos. Camargo prefere defender a liberalização econômica, pois as exportações agrícolas são, para a maioria dos países em desenvolvimento, o único caminho para combater a pobreza, gerando empregos.
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Pequenas empresas - O Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, instituído pela Lei n.º 9841, de 5 de outubro de 1999, regulamentada pelo Decreto n.º 3.474, de 19 de maio de 2000, vem concretizar o anseio do segmento dos micro e pequenos empresários, no sentido de estabelecer um espaço para debates referentes ao crédito, à concessão de tratamento jurídico diferenciado, ao desenvolvimento empresarial, à capacitação, ao comércio exterior e outros temas relevantes.
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Ainda falta um ano e meio para o governo FHC terminar, de modo que é um pouco cedo para fazer um balanço completo do seu desempenho. Mas já se pode ter uma boa idéia dele e talvez a palavra mais adequada para defini-lo seja desperdício. É inegável que o Presidente Fernando Henrique conseguiu extraordinários avanços nestes 7 anos. A estabilização da moeda, o ajuste fiscal, a retomada dos assentamentos rurais, a lei de responsabilidade fiscal, as privatizações, entre outros, são pontos mais que conhecidos.
Mas, o Presidente, desperdiçou talento nas privatizações ao deixar muitas dúvidas como, por exemplo, o uso de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para financiar empresas estrangeiras para comprar ótimas estatais como a Vale do Rio Doce, ou áreas estratégicas, como a energética, que não investiu e nos deixou no escuro. Além disso, onde estão a fundamental reforma tributária, a reforma política, o ajuste previdenciário? E, sobretudo, onde está um plano de desenvolvimento? O Presidente tem desperdiçado inteligência, sua cultura, carisma e liderança, atendendo a um grupo de ministros burocratas. Gente séria, bem intencionada (mas, como sabemos, o inferno está cheio deles), cuja grande preocupação é fazer fluxo de caixa. Toda empresa precisa de um bom contador, mas ela só vai para a frente se tiver gente visionária, capaz de criar condições de investimentos para gerar receita, emprego, produção.O mesmo é necessário com governos.
O que lhe faltou então, para FHC fazer um governo que o colocaria na posição de um líder mundial? Teve apoio popular, teve apoio no Congresso, teve tudo para fazer um governo fantástico e desperdiçou a oportunidade.
Quem sabe ? No caso específico da agricultura, a explicação pode ser claramente compreendida através de um incidente político. Recentemente, o Presidente, desgostoso com a atuação de um determinado partido da base aliada, disse que os integrantes deste partido possuidores de cargos no governo deveriam "tomar o caminho da roça". É o subconsciente funcionando? É assim que ele vê a agricultura, como um setor marginal, atrasado , o desterro ideal para desafetos. Desconsidera que o agronegócio representa 25% do total da produção nacional, gera 37% dos empregos do país e 40% das nossas exportações, sendo o único grande setor superavitário da balança comercial. Por isto não implantou as Dez Bandeiras do Agronegócio definidas, a seu pedido, pelo Fórum Nacional da Agricultura que ele mesmo criou.
Menos mal que, neste resto de governo, e graças ao esforço extraordinário do Ministro Pratini de Morais, da Agricultura, temos um pouco mais de crédito para a safra 2001/2002. Mérito para o Ministro que venceu as barreiras da área econômica. Mas o Presidente, mais uma vez, errou quando disse que, com este recurso, a agricultura realizaria seu antigo sonho de produzir 100 milhões de toneladas. O sonho é dele. Porque os agricultores sonham em produzir 300, 400 milhões de toneladas e alimentar o mundo todo. Mas, para tanto, é preciso uma política de renda para o campo. E isto já é um problemão para os burocratas, porque implica em desenvolvimento ...
Não se pode, contudo, perder a esperança pois ainda há tempo para fazer coisas definitivas, como o seguro rural e subvenções sociais para o pequeno produtor. Além disso, o Presidente continua inteligente, culto, tem poder e tem feito um discurso muito bom no que tange às negociações internacionais (OMC, Alca). Vale lembrar, ainda, que haverá eleição no ano que vem, e, para ganhá-la , é preciso fazer coisas que gerem emprego, produção, renda, impostos, excedentes exportáveis e riqueza para o País. E FHC sabe que só a agropecuária e os agronegócios podem fazer isto com rapidez. (OESP - SUPLEMENTO AGRÍCOLA - 25.07.2001)
*Roberto Rodrigues é engenheiro agrônomo e agricultor, presidente da ACI - Aliança Cooperativa Internacional e da ABAG - Associação Brasileira de Agribusiness e professor de economia rural da UNESP/Jaboticabal.
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Quem integra o fundo - Formam o Fundepec diversas entidades: a Federação da Agricultura do Estado do Paraná - Faep, Organização das Cooperativas do Estado do Paraná - Ocepar, Federação Paranaense de Criadores - Fepac, Sindicato da Indústria da Carne e Produtos Derivados do Estado do Paraná - Sindicarne, Associação Paranaense de Criadores de Búfalos - ABUPAR, Associação Paranaense de Avicultores - APAVI, Associação Paranaense de Suinocultores - APS, Sindicato dos Produtores de Gado de Corte e Gado de Leite do Paraná - SPGCGLP, Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Paraná - Sindileite, Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa - APCBRH e Associação dos Abatedouros e Produtores Avícolas do Paraná - Avipar.
Nova mentalidade - O Fundepec foi concebido dentro de uma nova realidade de pensamento, segundo o qual os produtores, os empresários rurais e os consumidores são co-responsáveis pelas condições sanitárias das lavouras e dos rebanhos. Como representante da iniciativa privada, o fundo contratou, em 1997, uma consultoria para auxiliar a elaboração de um novo sistema de defesa sanitária, envolvendo governo e entidades agropecuárias. O projeto resultou na criação do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa), que congrega representantes da iniciativa privada (Fundepec) e do Estado. A necessidade de conquistar o status de área livre de febre aftosa e ampliar os mercados para os produtos paranaenses levou o Fundepec a promover, em 1998 e 1999, uma série de seminários regionais de conscientização e mobilização que culminaram na criação dos conselhos municipais de defesa agropecuária (Conesa), que hoje funcionam em mais de 150 municípios. Entre outras ações, o fundo pressionou para o aumento do quadro de técnicos da Defesa Agropecuária no Paraná, e depois promoveu o treinamento e qualificação desses técnicos contratados pelo governo do Estado. Sua preocupação principal hoje é estar vigilante para manutenção e ampliação das conquistas obtidas na área de sanidade.
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Pronaf investimentos - O Paraná deverá continuar recebendo a maior fatia dos recursos do Pronaf Investimentos: cerca de 60% do total de recursos oferecidos em todo o Brasil, ou R$ 84 milhões. Cada produtor pode obter de R$ 1.500,00 a R$ 4.000,00 por operação.
Pronaf custeio - O banco aguarda a publicação, pelo Banco Central, das normas de equalização das taxas de juros pelo Tesouro, para então passar a operar. Na última safra foram aplicados no Paraná R$ 284 milhões e espera-se que esse montante seja mantido. "Não sabemos ainda o montante correto; estimamos que teremos pelo menos o mesmo montante do ano passado. Acreditamos que em 15 dias deve estar publicada a portaria que normatiza a equalização das taxas", frisou o superintendente do Banco do Brasil no Paraná, João Carlos de Mattos. Ele considera que esses recursos têm um grande alcance social, pois beneficiaram, na última safra, 108 mil famílias.
Arenito Caiuá - O Banco do Brasil também anunciará, nas próximas semanas, a liberação de recursos para o projeto do Arenito Caiuá e Programa Paraná Pecuária.
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Nova indústria - No dia 28, sábado, a Cotrefal inaugurará a Unidade Desativadora de Grãos para a produção de soja desativada e farelo integral de soja, com capacidade para até 500 toneladas/dia. O processo é de pré-cozimento a vapor e retirada do vapor a vácuo, retirando também as impurezas e as toxinas, tornando o produto mais palatável e de melhor digestão para os animais, dispensando a proteína animal na formulação de rações para aves, suínos e gado leiteiro. Com estes produtos, a Cotrefal pretende dinamizar a produção de animais "biológicos", ou seja, carne sem hormônios e proteína animal (farinhas de osso, vísceras, penas).
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Preço ideal - Nas discussões ocorridas pela manhã ficaram evidentes duas posições: a necessidade de se fechar um acordo para evitar a importação de milho na próxima safra; a dificuldade em estabelecer esse preço. Houve um certo consenso de que o preço deve ficar entre R$ 10,00 e R$ 10,50, tendo como parâmetro o relação entre o preço da soja e milho. No entanto, os técnicos se reúnem nesta tarde para estudar mais profundamente essa questão e chegar a um acordo que beneficie os dois lados da cadeia produtiva. Se o preço oferecido ao produtor não for adequado, este poderá optar pelo plantio da soja.
Dificuldades - A definição de um preço que agrade aos dois setores é vital, segundo entende o presidente da Ocepar, enquanto os produtores dependem dos consumidores (indústrias de frangos, suínos e bovinos), estes dependem, para pagar, das condições dos mercados interno e externo. "Buscar o ponto de equilíbrio é o nosso desafio. Não podemos prejudicar quem planta, nem inviabilizar a suinocultura, a avicultura e a pecuária de corte e leite", frisou.