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Soja orgânica e florestamento - Nas últimas semanas a Unicastro recebeu a visita de representantes de compradores franceses interessados na soja orgânica que já é produzida em cerca de 300 hectares, por um grupo de cooperados. O presidente da Unicastro, Jorge Takemasa, afirma que a cooperativa pretende expandir a produção de soja orgânica e para isso está buscando a concretização de novos contratos de venda. Um outro produto diferenciado produzido pelos cooperados é a soja para consumo humano, a "natto" (fermentada), que é largamente consumida no Japão. Embora a soja e o milho sejam o negócio principal dos cooperados, a cooperativa está buscando novos nichos de mercado para produtos que possam ser produzidos pelos seus cooperados. Por outro lado, um grupo de 26 cooperados, está adquirindo áreas de terra, de custo adequado, para fazer reflorestamento, tendo sido implantados, até o momento, cerca de 150 hectares. "Isso é uma espécie de aposentadoria para os integrantes do grupo", afirma o presidente Jorge Takemasa.
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O social com o resultado econômico - Uma das grandes mudanças ocorridas nos últimos anos foi no setor de leite, onde a cooperativa continua apoiando aos cooperados com o fornecimento de ração, mas a comercialização é feita diretamente pelos produtores com diversas empresas. No setor de suínos, que também tem uma grande importância econômica, a cooperativa realiza a comercialização para os cooperados, cabendo aos compradores ir buscar os animais em cada propriedade. Diante da instabilidade da economia, a diretoria da cooperativa adotou critérios rígidos de administração, permitindo uma certa folga diante da possibilidade de imprevistos. O presidente Arie W. Bronkhorst defende a idéia de que a filosofia social do cooperativismo seja praticada com os resultados econômicos da empresa cooperativa. "De 1990 para cá, em função da globalização dos mercados, as cooperativas foram obrigadas a uma difícil competição. Por isso, tiveram que mudar sua atuação de filosofia social para competição empresarial, onde a parte social só pode ser atendida com os resultados econômicos da empresa".
Cooperados apóiam ajuda - Foi aprovada, em Assembléia Geral, a sugestão de cooperados para que a cooperativa ajude cooperados que necessitem alcançar escala de produção para se viabilizarem economicamente. No entanto, essa ajuda ficou condicionada ao alcance, pela cooperativa, de bons resultados econômicos, traduzidos em índices de liquidez: 1,20 de liquidez seca; 1,50 de liquidez corrente; e 1,20 de liquidez geral. A cooperativa ainda vai estabelecer os demais critérios para prestação de ajuda aos cooperados, sendo que o primeiro é a necessidade do cooperado obter escala de produção.
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Transferência de tecnologia - O gerente do Departamento Veterinário da C.Vale/Coopervale, Fernandes Luiz Dotto, afirma que o encontro objetiva transferir tecnologia e mostrar as tendências do mercado para que os produtores de leite melhorem seu desempenho e acompanhem a evolução do setor. Esse encontro também servirá para discutir os desafios do setor e mostrar os animais dos produtores que transformaram a região oeste do Paraná na maior bacia leiteira do Estado. A Mostra da Bezerra, amanhã, deve reunir 101 animais de 23 produtores do sistema de integração leiteira da C.Vale/Coopervale.
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Desafios - A opinião é unânime de que a agricultura brasileira tem que aumentar suas exportações, a exemplo do milho este ano, buscar transformar produtos típicos de mercado interno em produtos de exportação. A carne bovina deve exportar este ano U$ 1,0 bilhão e a previsão é de U$ 1,20 bilhão para o ano que vem, a carne de frango deverá exportar mais de U$ 1,0 bilhão em 2001 e está com um crescimento continuado. Já a carne suína está apresentando expressivo crescimento de suas exportações este ano, devendo fechar o ano com U$ 170 milhões, mas queremos igualar suas exportações às das carnes de frango e de bovino, segundo o Ministro Pratini de Moraes. Arroz, milho e algodão apresentam potencial e devem ser explorados.
Metas - A produção brasileira estimada para a safra 2001/02 é de 100 milhões de toneladas, foram colhidas 97,4 milhões de toneladas nessa safra. As exportações de carnes devem chegar este ano a U$ 2,8 bilhões e para o próximo ano a U$ 3,6 bilhões. As exportações do agronegócio serão em 2001 de U$ 20,9 bilhões e a previsão é de U$ 22 bilhões. O saldo da balança será de U$ 15 bilhões este ano e deve chegar a U$ 17 bilhões em 2002.
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Suínos - O presidente da C.Vale/Coopervale revelou, ainda, que começarão em 2001 as obras de uma unidade de produção de leitões em Vila Floresta, interior de Palotina. A unidade, quando totalmente implantada irá aumentar em oito vezes o número atual de suínos produzidos pelos integrados.
Abatedouro - Os planos da C.Vale/Coopervale prevêem também o início das obras da central de armazenagem, no Parque Industrial, em área próxima ao abatedouro de aves. A central terá silos metálicos, com capacidade para 100 mil sacas cada, e irá receber a produção de grãos que atualmente não pode ser armazenada nas unidades de recebimento por falta de espaço físico. O valor total a ser investido pela C.Vale/Coopervale nos novos projetos em 2001 é superior a R$ 20 milhões. Lang observa que o objetivo dos investimentos é ampliar as alternativas de produção dos associados para permitir que eles diversifiquem as atividades e aumentem a renda familiar.
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Mostra - Esta primeira mostra tem como objetivo de levar ao conhecimento público todo este trabalho solidário e fazer com que outras pessoas também se integrem neste movimento, que conta hoje aqui no Estado, com o apoio de mais de 40 organizações públicas e privadas, unidas em torno do Coep-Paraná. Através de painéis, pode ser vista todas as ações do comitê, que acontecem de forma conjunta, onde as empresas parceiras realizam diversos programas sociais, entre os quais se incluem: alfabetização de adultos, treinamentos de adolescentes, cursos de informática, musicalização infantil, oficinas culturais, distribuição de alimentos, doações, etc. Esta exposição será itinerante e percorrerá durante o mês de agosto, diversas entidades que integram a entidade.
Concurso - Conceição de Maria Contin, secretária executiva do Coep-Paraná, lembra que para este ano de 2001, o comitê nacional elegeu a juventude como foco de suas ações, por isso, além da mostra itinerante, acontecerão atividades voltadas aos jovens. "Realizaremos um concurso de redação junto aos alunos das 4ª e 8ª séries da rede estadual de ensino e um grande debate com os estudantes de escolas particulares. É importante conscientizar os jovens sobre as questões relacionadas à solidariedade, pobreza, fome, dentre outras. Eles serão os protagonistas desta Semana Nacional de Mobilização pela Vida, para que despertem atitudes de cidadania e de ações voluntárias", frisou.
Parceiras - São as seguintes empresas que participam deste comitê: Bacen, Banco do Brasil, Banestado, Caixa Econômica Federal, Ceasa, Cefet, CIEE/PR, Codapar, Cohapar, Comunidade Solidária, Conab, Copel, Correios, Dataprev, Emater-PR, Embrapa, FUNASA, Funai, Fundepar, Ibama, IBGE, Incra, Infraero, INSS, Ministério da Agricultura, Ministério do Trabalho (DRT/PR), Ocepar/Sescoop/PR, Pastoral da Criança, Pastoral do Menor, Petrobras, Sanepar, Serpro, SMAB, SEAB, Secretaria de Estado da Criança e Assuntos da Família, SERT, SEED, SEET, SESA, SEJU, TRT, UFPR, Universidade Tuiuti e Hospital de Clínicas de Curitiba
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Ministério da Fazenda - Em companhia do presidente da OCB, Márcio Freitas Lopes e do coordenador do ramo agropecuário, Luiz Roberto Baggio, o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski participou de uma audiência com o assessor do Ministério da Fazenda, Gerardo Fontelles, quando na oportunidade foi apresentado detalhes do Programa Cooperativo de Infra-estrutura e Agroindustrialização, que entre seus objetivos, pretende alavancar recursos para um maior desenvolvimento no setor. A proposta foi muito bem recebida pelo assessor do ministério. Na mesma ocasião foi entregue um "redesenho" do Recoop, com o objetivo de atender todas as cooperativas com os recursos que ainda estão disponíveis. Fontelles, que também é o coordenador do Comitê do Recoop afirmou que iria encaminhar a proposta para o gabinete da Casa Civil da Presidência da República. Também foi apresentada pelas lideranças cooperativistas um pleito de aproximadamente R$ 100 milhões junto ao BRDE para que atenda as demandas das cooperativas que participam do programa de revitalização (Recoop). O presidente da Ocepar oficiou um convite para que Gerardo Fontelles seja um dos expositores do 1º Seminário de Cooperativismo para a Magistratura Paranaense, que está sendo organizado pela Ocepar e pelo Sescoop-PR.
Ministério da Agricultura - Como já noticiamos no Paraná Cooperativo de ontem (9), o presidente da Ocepar acompanhou o secretário da Agricultura, Antonio Leonel Poloni e lideranças de entidades que representam a cadeia produtiva do milho e deputados, para a entrega do Protocolo do Milho e do projeto do Arenito Caiuá, entre outros pleitos ao ministro da Agricultura, Pratini de Moraes. Segundo Koslovski, o ministro disse que as demandas do projeto (arenito) serão atendidas e na medida que surgirem dificuldades pede para que seja rapidamente informado para que se busque soluções. Com relação ao milho, o ministro se comprometeu em viabilizar as sugestões que foram apresentadas e elogiou o protocolo que foi assinado no Paraná. Apenas disse que terá dificuldades na alocação de recursos para investimentos na infra-estrutura de recepção/secagem e armazéns para as indústrias. Sobre o contrato de opção, Pratini pediu as lideranças um prazo de oito dias para manifestar posição.
Leite - Também foi solicitado ao ministro, Pratini de Moraes, que seja antecipado o EGF no setor lácteo, diante das dificuldades que o setor sinaliza. Este mesmo assunto foi pauta de reunião entre a Ocepar e demais entidades do setor lácteo na sede da CNA em Brasília, ontem (8), quando foi divulgada uma nota conjunta, a qual, publicamos trechos na edição de quarta-feira deste informativo. Participaram também desta audiência os deputados federais, Moacir Micheletto, Abelardo Lupion, Dilceu Sperafico e Osmar Serraglio.
Denacoop - Também no ministério da Agricultura, o presidente da Ocepar, acompanhado pelo deputado federal, Moacir Micheletto, manteve contato com o secretário de Desenvolvimento Rural, Manoel Antonio Rodrigues Palma e com o diretor do Denacoop, Adelar Cunha, quando discutiu a liberação do convênio que se encontra no poder de tal secretaria.
Senado - Durante sua estada em Brasília, o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski e o coordenador nacional do ramo agropecuário da OCB e vice da Ocepar, aproveitaram para manter contato com algumas lideranças políticas, entre elas, o senador Osmar Dias. Koslovski realizou convite para que o senador fosse um dos palestrantes do 1º Seminário de Cooperativismo para a Magistratura Paranaense. Também foi solicitado que Osmar apresente projeto de lei que venha resolver de uma vez por todas o impasse criado com a lei 9.876 e que prejudica sobremaneira os ramos de saúde e de trabalho. O Senador disse que está a disposição para que representantes destes ramos do cooperativismo, através da Ocepar, marquem uma reunião para apresentar propostas para confecção de tal lei. Koslovski aproveitou a oportunidade para saber como está o projeto da Lei Cooperativista, de autoria do senador e que atualmente tramita pelo Senado.
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Decisões da Reunião da Comissão Nacional de Pecuária de Leite daConfederação Nacional da Agricultura (CNA)
Nos meses de julho e agosto os preços recebidos pelos produtores de leite, em todo o Brasil, tiveram forte declínio. A queda na remuneração chegou a 30% em algumas bacias leiteiras, com produtores recebendo menos de R$ 0,30 por litro de leite. Além do mais, os consumidores não se beneficiaram integralmente da redução do preço do leite in natura, uma vez que os derivados lácteos estão com preços estáveis ou com ligeira queda.
Embora o crescimento da produção possibilite o pleno abastecimento do mercado doméstico, as compras externas de produtos lácteos - mesmo com uma queda de 50% - continuam ocorrendo a preços superiores aos recebidos pelos produtores nacionais. Esse quadro evidencia uma ação organizada das indústrias para reduzir artificialmente os preços pagos ao produtor brasileiro.
Diante desse fato, representantes dos produtores e de suas cooperativas, reunidos na CNA, decidiram:
* Solicitar ao Governo que convoque, imediatamente, reunião da cadeia produtiva do leite, com o objetivo de corrigir as atuais distorções do mercado;
* Solicitar ao Governo a renovação imediata de linha de crédito, com juros fixos de 8,75% a.a., para estocagem do excedente da produção;
* Solicitar a inclusão de derivados lácteos nos programas sociais do Governo Federal, dando-se preferência aos produtos elaborados com matéria-prima local.
* Estudar alternativas de curto prazo para incentivar o incremento das exportações de derivados lácteos;
* Estudar a formalização de denúncia ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e ao Ministério Público de abuso de poder econômico por parte das grandes indústrias de laticínios.
Brasília, 7 de agosto de 2001.