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COOPERATIVA LAR: UM NOVO PERFIL ECONÔMICO

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Com a finalidade de mudar o seu perfil empresarial, deixando de ser apenas uma sociedade cooperativa agropecuária e passar a ser reconhecida também como uma empresa agroindustrial, os cooperados da Cotrefal decidiram, durante assembléia realizada no último dia 27 de julho, mudar o nome para Cooperativa Agroindustrial Lar. Segundo o presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues, a diretoria concluiu que era preciso fazer alguma coisa para viabilizar os pequenos proprietários, na sua grande maioria cooperados. Somente a produção de grãos não estava sendo suficiente para gerar novas oportunidades, para isto seria necessário investir e ampliar a suinocultura, avicultura, produção de leite, vegetais, mandioca e outros produtos. Com 5.300 cooperados, 1.900 funcionários, 13 entrepostos e com 7 indústrias, a previsão da cooperativa é de faturar neste ano, cerca de R$ 310 milhões.

Modernização - ?Nos últimos anos ? conta Irineo - a Lar realizou importantes investimentos no setor industrial, com visão estratégica para a modernização das atividades e melhoramento da produtividade. Durante vários anos consecutivos, nossos cooperados bateram recordes em produtividade e a cooperativa foi superando suas metas de produção recebida e de faturamento?, lembra. O presidente ressalta que conhecendo as tendências dos consumidores, novos projetos foram concebidos. ?Preparamos a cooperativa para realizar investimentos ousados, mantendo a confiança de todos os parceiros. Hoje reconhecemos que criou-se um ambiente positivo que culminou com a mudança do nome da Cotrefal para Lar, ajustando-se assim ao novo perfil econômico e de seus clientes?, destaca Irineo. O maior faturamento da cooperativa hoje vem do setor industrial, que é comercializado através da marca Lar. Por isso a mudança do nome aconteceu de forma bastante natural.

Desempenho ? Segundo o presidente, todos os investimentos projetados em 2000 foram concluídos no início deste ano, para que a cooperativa pudesse mudar seu perfil e gerar novas oportunidades para seus cooperados. ?Nossa produção de soja foi ampliada, foi necessário investir na indústria, para que pudéssemos processar um farelo diferenciado, o Hypro, farelo com alta proteína e na fábrica de ração também. Estes dois investimentos são resultados da nossa produção de frango que necessitava uma ração melhor. Investimos também na suinocultura, com a construção de uma nova Unidade de Produção de Leitões no valor de R$ 5 milhões, para revigorar este setor. Na indústria de mandioca foram R$ 6 milhões, na indústria de vegetais congelados foram R$ 6 milhões e no setor frango que foram R$ 17 milhões, além da renovação da frota de veículos que consumiram em torno de R$ 3 milhões. Se somarmos todos estes investimentos realizados nos últimos anos mais o que nossos cooperados também realizaram, chegaremos a um total de R$ 50 milhões?, lembra Irineo. E neste primeiro semestre de 2001, com a inauguração da Unidade Desativadora de Grãos, foram investidos mais R$ 1,2 milhão.

Investimentos - A previsão da Lar para novos investimentos neste e no próximo ano (2001/2002) é de aproximadamente R$ 20 milhões, assim distribuídos: R$ 6 milhões em um nova fábrica de ração; R$ 12 milhões no setor avícola, (matrizeiros, ovos férteis e incubatórios) e investimentos na duplicação ou em uma nova Unidade Produtora de Leitões. A meta da cooperativa é que a metade destes investimentos sejam oriundos de recursos próprios e a outra parte em parceria com os municípios da região, já que a Lar é uma grande geradora de impostos e empregos.

Recordes ? A meta da cooperativa para última safra era receber 2,9 milhões de sacas soja, fato este, que por si só bateria todos os recordes anteriores. Mas para surpresa de todos o total recebido superou todas as expectativas, chegando em 3,2 milhões de sacas. A produção de milho atingiu 2,6 milhões de sacas, sendo 800 mil safra verão e 1,8 milhões safrinha. ?Este ano de 2001 foi um ano extraordinário e pretendemos aumentar ainda mais, chegar a 3,3 milhões de sacas de soja e 2,8 milhões de sacas de milho. Nosso cooperado está correspondendo e dá sua contrapartida produzindo de forma eficiente? lembra Costa Rodrigues.

BATAVO, 90 ANOS DE COLONIZAÇÃO E 60 DE COOPERAÇÃO

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Neste sábado, em Carambeí, comemoram-se os 90 anos da chegada dos imigrantes holandeses e 60 anos da Cooperativa Agropecuária Batavo. As primeiras famílias de imigrantes holandeses que chegaram aos campos de Carambeí em 1911 trouxeram junto a fé e a semente do cooperativismo. O duro trabalho realizado por esse grupo de camponeses resultou na criação da primeira cooperativa de produção do Brasil, em 1925. A necessidade de diversificação levou os associados da Batavo a testarem novas alternativas, oportunidade para implantação e desenvolvimento da suinocultura com suporte da fábrica de rações, através de rações balanceadas. A agricultura consolidou-se nesses campos sensíveis à erosão graças ao sistema de plantio direto, que tornou atividade mais rentável e segura, contribuindo com a conservação do solo, proteção do meio ambiente e obtenção de altas produtividades, com exportações de grãos e processamento.

Exemplo para o Brasil - Hoje Carambeí é município graças à riqueza gerada pelos imigrantes holandeses que se instalaram primeiro nessa região e mais tarde em Castro e Arapoti. Através dessas colônias o Paraná aprendeu a adotar tecnologias avançadas, que permitiram alcançar altas produtividades em leite, cereais e carnes. A tecnologia e o modelo cooperativo dessa colônia tem servido de exemplo a todo o Paraná e a outros Estados. O quadro social atual da Batavo é de cerca de 603 associados, que se dedicam à pecuária de leite, agricultura e suinocultura. A maioria dos cooperados(70%) tem área agrícola com menos de 50 hectares mas, através da diversificação e do uso de tecnologias modernas, alcançam alta produtividade no que produzem.

Programa - A solenidade de abertura das comemorações ocorre às 9 horas deste sábado, na Casa da memória, com pronunciamento das autoridades, desfile alusivo aos 90 anos de imigração e 60 da cooperativa. Às 10 30 horas, serão homenageados os antigos moradores, durante a inauguração da Casa da Memória. À noite haverá uma apresentação cultural ?A história de Carambeí?. As solenidades continuam neste domingo e no próximo sábado, com vários eventos.

FÓRUM DE INTEGRAÇÃO FORMACOOP

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TRANSFORMAÇÃO PELA FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO

?É preciso substituir a cesta básica de insumos do produtor rural pela cesta básica do conhecimento?. Só assim será possível transformar viabilizar a agricultura, permitindo que os produtores brasileiros sejam competitivos no mercado globalizado. Este é o recado que o secretário da Agricultura do Paraná, Antonio Leonel Poloni, deu aos mais de 80 participantes do Fórum de Integração entre Profissionais de Mercado e de Assistência Técnica da Região Centro-Sul, na solenidade de abertura. O fórum foi aberto pelo presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, que destacou a importância dos profissionais de assistência técnica nas conquistas do cooperativismo, bem como a sua responsabilidade diante dos desafios que se impõem. Participam do fórum profissionais dos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O fórum, promovido pelo Formacoop, é realizado pela Ocepar e Sescoop Paraná, com apoio das organizações de cooperativas e Sescoop dos Estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Mudar a mentalidade ? O secretário Poloni fez mais que uma palestra de abertura. Insistiu na idéia de que é impossível levar o desenvolvimento ao campo se não houver um comprometimento de todos para a formação e qualificação profissional dos agricultores. Através de exemplos mostrou o descaso de muitos prefeitos e autoridades políticas que se dizem amigos da agricultura na ?hora do recreio? e não ?durante o expediente?. É inadmissível, mostrou Poloni, que prefeituras de municípios que dependem quase 100% da atividade agrícola, tenham menos de 1% de funcionários ligados ao setor agrícola. É a incoerência entre o discurso político da ?hora do recreio? e a prática da ?hora do expediente?.

Temos tecnologia, falta qualificação ? O secretário da Agricultura Antonio Leonel Poloni disse que não nos falta, para alcançar produtividades que nos igualem aos nossos concorrentes, técnicos nem tecnologias. Falta formação e qualificação profissional. E aproveitou seu conhecimento como educador para mostrar a diferença entre essas duas palavras: formação é conhecimento, enquanto qualificação é o complemento educacional ou a atualização tecnológica. Por isso, afirmou Poloni, há uma determinação para que a secretaria atenda, de qualquer forma, todas as demandas por curso de formação. E se a secretaria não tiver recursos, vai buscar parceria com o Senar, Sescoop ou outra instituição.

ZONEAMENTO AGRÍCOLA

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Esta disponível o zoneamento agrícola das principais culturas do Estado do Paraná, com as épocas de plantio recomendadas, variedades, ciclo das culturas entre outras informações, para consultar essas informações favor acessar o site: www.zoneamentoparana.cjb.net.

ATIVIDADES DA GERENCIA TECNICA E ECONOMICA ? GETEC

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Diversas atividades estão sendo desenvolvidas pela GETEC, neste período, atendendo as solicitações de profissionalização das cooperativas, dentre elas destacamos:

Carnes - Foi realizado ontem o Fórum da Carne, intitulado ?Agronegócio da Carne em Debate?, que teve a participação em sua promoção da Ocepar/Sescoop, Faep e Seab e apoio do Fundepec. Participaram mais de 130 pessoas, representantes da cadeias produtivas das carnes de bovinos, suínos e aves. O evento teve como objetivo mostrar as oportunidades de mercado internacional para a carne brasileira e a oportunidade de investimentos no setor.

Treino Visita em café - Dentro do programa café desenvolvido pela Ocepar/Getec com apoio do Consorcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café da Embrapa, está sendo realizado ontem e hoje, em Londrina, o treinamento dos monitores de transferência de tecnologia ? ?Treino Visita?. Estão participando no evento 40 técnicos das cooperativas, Emater e Iapar. O objetivo do treinamento é dar continuidade no programa de capacitação técnica dos especialistas em café.

Encontro de Produtores de Leite - Nesta sexta-feira será realizado o Encontro dos Produtores de Leite do Sudoeste do Paraná, promovido pela Ocepar/Getec, com apoio das cooperativas Cosaul, Coagro, Camdul, Capeg, Camisc e Sudcoop. Deverão participar 350 produtores da região, tendo como objetivo reciclar e atualizar os produtores nas políticas e programas para o leite em nível regional. O evento contará com a presença do secretário da Agricultura Antonio Leonel Poloni e dirigentes das cooperativas da região. Acampanhará o evento o engenheeiro agrônomo Nelson Costa, da Ocepar/Getec.

Agrônomos - Nesta quinta e sexta, será realizado em Curitiba o Fórum de Integração entre Profissionais de Mercado e de Assistência Técnica da Região Centro Sul , organizado pela Ocepar/Getec, numa promoção do Formacoop ? Programa de Formação Cooperativista que congrega as Organizações das Cooperativas do Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e apoio do Sescoop desses Estados. Do evento, que tem como objetivo atualizar tecnicamente os profissionais da assistência técnica e intercambio de experiências entre os profissionais desses estados, devem participar cerca de 120 profissionais. A coordenação é da Ocepar/Getec, através do engenheiro agrônomo Sandro Back.

Exportações - O Programa de Profissionalização em Exportação, desenvolvido pela Ocepar/Getec, com apoio do Sescoop-PR e Banco do Brasil, é composto por oito módulos, sendo sete teóricos/práticos e o oitavo uma visita técnica internacional. O sétimo módulo do curso será realizado amanhã, em Curitiba, com o tema ?Carta de Crédito?. O oitavo módulo internacional terá inicio no próximo sábado e se estenderá até o dia 10 de setembro, com viagem às principais regiões produtoras de soja e milho nos Estados Unidos, quando os participantes manterão contatos com produtores, cooperativas, e tradings da Bolsa de Chicago. Pela Ocepar/Getec acompanhará o grupo de 22 profissionais o engenheiro agrônomo Robson Mafioletti.

Intercâmbio internacional - O engenheiro agrônomo Flavio Turra, analista técnico econômico da Ocepar/Getec, participa junto com o grupo de dirigente, produtores, técnicos e parlamentares, da viagem técnica internacional da Faep à Europa, que tem como objetivo conhecer, avaliar e comparar os diferentes modelos de agricultura desenvolvidos na Espanha, Portugal, Alemanha, França e Itália. O retorno está previsto para este final de semana.

Pragas secundárias - Está sendo realizado esta semana, dias 28, 29 e 30, curso sobre pragas secundárias em Toledo, Campo Mourão e Guarapuava, dirigido para profissionais da assistência técnica da Coamo. Os eventos estão sendo realizados pela própria Coamo, com apoio da Ocepar/Getec e Sescoop-Pr.

DRT PARANÁ QUER SOLUÇÕES EM PARCERIA

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O presidente da Ocepar e o assessor Leonardo Boesche se encontram, na manhã desta quarta-feira, com o Delegado Regional do Paraná, Celso Soares da Costa, onde discutiram assuntos de interesse das duas instituições. Koslovski convidou o delegado para participar da reunião da Diretoria da Ocepar no próximo dia

13 de setembro, onde será discutida uma pauta de trabalho. Celso Soares da Costa assumiu a Delegaria Regional do Trabalho no último mês de abril e definiu como uma das prioridades de atuação a busca de soluções através do diálogo e participação de toda a sociedade. ?A nossa preocupação à frente da DRT é ter uma gestão onde o diálogo e a forma de encaminhamento dos problemas são as mais abertas, buscando elucidar, resolver as pendência de forma a mais conscienciosa, sempre marcado pelo diálogo?. Ele afirma em vez de apenas buscar o cumprimento da lei, a DRT quer transmitir a informação, as normas de segurança, quer trabalhista, legal, de medicina do trabalho, muitas vezes desconhecidas. ?Muitas vezes sempre se descumpre a lei não porque se quer descumpri-la, mas porque não se tem o desconhecimento de como deve ser?, frisou o delegado Celso Soares da Costa

Parceria e cooperativismo ? O delegado já tem uma boa relação com o cooperativismo, tendo atuado no BNCC, quando surgia o cooperativismo de crédito. ?Sou um estudioso do cooperativismo, tenho respeito muito grande ao que é o cooperativismo, como forma social de organizar as forças produtivas. É uma das formas de organização que merecem um olhar todo especial de quem se encontra no comando de uma instituição como a DRT. Pretendemos uma aproximação técnica e política com a Ocepar, que representa o cooperativismo e que merece todo o respeito?. O Delegado Regional do Trabalho pediu aos dirigentes de cooperativas que o ajudem ? em nossa gestão, onde queremos melhorar as relações com o setor cooperativo; por isso vamos precisar de ajuda, compreensão e apoio. Estamos de passagem e queremos deixar uma marca mais positiva, fazendo uma caminhada juntos. Assim eu já me sentiria completamente contemplado nessa missão?, frisou.

FÓRUM DA CARNE ABRE NOVAS PERSPECTIVAS DE MERCADO

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Produtores e industriais do setor de carnes do Paraná conheceram, ontem, as limitações e perspectivas dos mercados interno e externo, durante o fórum ?Agronegócio da carne em debate?, realizado no auditório da Ocepar. Mais de 130 pessoas compareceram ao fórum, promovido conjuntamente pela Ocepar, Faep e Secretaria da Agricultura, com apoio do Sescoop-PR e Fundepec-PR. ?O evento foi interessante na medida que propiciou conhecimento geral das três cadeias. A agora nos devemos partir para um aprofundamento de cada cadeia especificamente, discutindo os aspectos da produção, da tributação, da industrialização e verificando os entraves do processo comercial a nível interno e externo?, afirmou o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski. Os secretários da Agricultura e da Indústria e Comércio, respectivamente Antonio Poloni e Eduardo Sciara, o presidente da Faep, Ágide Meneguette, e os presidentes ou representantes das várias entidades do setor de carnes compareceram ao fórum: Hugo Rodacki (Apac); Paulo Muniz (Avipar); Romeu Royer (APS), Péricles Salazar(Sindicarne); Iwao Miamoto (Apasem) José Lupion (Ceasa); Newton Pohl Ribas (APCBRH); Evaldo Barbosa (Codapar) e José Geraldo Alves (Emater).

Qualidade para ganhar mercado ? Depois de ganhar a batalha da sanidade no caso do gado bovino, o Paraná, como os demais Estados, precisa ganhar a batalha da qualidade, superando todos os problemas referente à produção, industrialização, embalagens, transportes, comercialização, inclusive certificação dos produtos. Esse pode ser o resumo das conclusões tiradas das várias conferências proferidas durante o simpósio da carne. Amilcar Gramacho, diretor de comercialização do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, falou da atuação sanitária; Aloísio Tupinambá relatou a ação governamental na reconquista de bons mercados perdidos. Há muito que aprender e corrigir para ?arrumar a casa?, permitindo que se inicie um sério programa de exportações, mostraram Cláudio Martins, da Abipec e Abef, e Milton Dalari, consultor de empresas. Ênio Marques, da Abiec, discorreu sobre o programa de promoção às exportações que está sendo desenvolvido, com a missão, entre outras, de dizer aos europeus que produzimos carne de boi alimentado com capim e que o ?Brazilan Beef? tem qualidades inigualáveis. Hoje vende-se carne commoditie e não produto com marca, o que traria grandes vantagens econômicas.

Ocupar espaços ? É preciso ocupar o espaço perdido, especialmente na União, por países que tiveram problemas sanitários. Para isso, a Ocepar, Seab e Faep vão continuar discutindo a questão, agora com seminários específicos para cada um dos sub-setores de carnes: bovinos, suínos e aves. Ao mesmo tempo, a Ocepar pretende estimular as cooperativas do Paraná a ampliarem o nível de industrialização de seus produtos. Uma das estratégias é desenvolver programas de estímulo à exportação de carnes, considerando que o Paraná tem matéria-prima (soja e milho) abundante e conseguiu superar a barreira da sanidade animal, disse o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski. Esses espaços já vêm sendo ocupados: levantamento da Secretaria de Produção e Comercialização mostra que o volume de exportações de carnes do Brasil já cresceu 31% nos últimos 12 meses, passando de 1,37 milhão para 1,8 milhão de toneladas. Mas o faturamento não evoluiu nessa proporção, apesar da desvalorização cambial. O Brasil faturou o equivalente a US$ 2,4 bilhões com a exportação de carnes nos últimos 12 meses que corresponde a um incremento de 26% sobre o período anterior, quando o faturamento foi de US$ 1,9 bilhão.

MAIS ESTADOS EXPORTAM FRANGO

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A Comissão Européia (CE) ampliou a lista de regiões brasileiras habilitadas a exportar carnes frescas de aves para União Européia, incluindo o Distrito Federal e os Estados de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso. A decisão foi tomada a partir da visita de uma missão européia aos serviços de defesa sanitária dessas unidades da federação no ano passado. Com isso, a partir de 1º de setembro a carne de ave proveniente do DF e desses três Estados estará apta à exportação, desde que o animal tenha sido abatido em indústrias habilitadas pela CE localizadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, que já contam com frigoríficos autorizados a vender o produto para a Europa. Uma nova missão européia virá ao Brasil para avaliar as condições dos estabelecimentos instalados nos estados da região Centro-Oeste e, posteriormente, habilitá-los para exportação. A ampliação da região autorizada a vender carnes frescas de aves para a UE permitirá um incremento do potencial de exportação. O plantel do DF, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso chega a 314 milhões de aves. De janeiro a junho de 2001 as exportações de carne de frango para a Europa alcançaram US$ 218,3 milhões, ante US$ 78,4 milhões em igual período no ano passado. (Fonte: Ministério da Agricultura).

PROGRAMA PARA EXPORTAR LEITE

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A exportação do excesso de leite, que está deprimindo os preços internos, deve ser a solução encontrada por representantes dos produtores, indústrias, cooperativas e governo. Um plano está sendo discutido para permitir a exportação de 50 mil toneladas anuais de leite em pó, equivalente a 4% da produção nacional de 13 bilhões de litros que passam pela inspeção federal. (Fonte: Gazeta Mercantil de 28/08). O governo promete criar linhas de financiamento para facilitar a exportação. A Nestlé deve exportar leite em pó para sua subsidiária Mexicana.

CAI IMPORTAÇÃO DE ALGODÃO

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A maior oferta de algodão no Brasil e o dólar valorizado contribuíram para a queda de 68% das importações do produto neste ano. De janeiro a julho, as despesas foram de US$ 78 milhões, em comparação com US$ 244,5 milhões do mesmo período de 2000, segundo a Cia. Nacional de Abastecimento (Conab). Depois de amargar uma gravíssima crise no setor por causa das importações que prejudicaram toda a cadeia, da produção às confecções, nos últimos anos o Brasil retomou a produção, plantando 837 mil hectares na última safra, contra 823 mil na safra 99/00. Apesar do pequeno aumento da área em relação a da safra 1999, o Brasil colheu 25% a mais em função do aumento da produtividade. Veja os números comparativos entre área e produção no Brasil e Paraná.(tabela)

Importação de US$ 859 milhões em 96 - A maior área plantada de algodão no Brasil foi na safra 71/72, com 4,6 milhões de hectares, com uma produção de 680 mil toneladas, caindo para 827.300 hectares na safra 96/97 e produção de apenas 305.100 toneladas. A área foi de 878.000 hectares em 97/98 e de 693.900 em 98/99. No entanto, a produção foi crescendo em função do aumento da produtividade. A importação, em conseqüência do desestímulo à produção interna, chegou ao patamar mais alto em 1996, no valor de US$ 859 milhões. As conseqüências do desestímulo foram a liquidação de empresas e o êxodo rural.

LEILÃO DE CONTRATOS DE OPÇÃO DE MILHO

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Ministério da Agricultura anunciou ontem novos leilões de contratos de opção de vendas de milho, para prevenir a redução da área do produto e garantindo a comercialização com preços mais firmes e rentáveis. Os leilões de opção de venda de milho terão preço de abertura de R$ 10,00 a saca, com vencimento de fevereiro a junho de 2002. No total, o governo se dispõe a comprar 3 milhões de toneladas de milho e espera com essa medida estimular e garantir a liquidez do produto, informou ontem a este jornal Sílvio Farnese, assessor de política agrícola do Ministério da Agricultura. Já no primeiro leilão, marcado para a primeira semana de setembro, em dia ainda a ser anunciado, serão ofertadas 600 mil toneladas. O gerente técnico da Ocepar, Nelson Costa, afirma que a volta dos leilões deve contribuir para evitar uma queda substancial no plantio. A desvinculação entre o milho e a soja para o financiamento agrícola, anunciado recentemente pelo ministério, também deve facilitar a comercialização do milho, afirmou Costa. ??Agora o produtor tem o limite de R$ 250 mil para o milho e R$ 150 mil para a soja, e não mais R$ 200 mil, incluindo os dois produtos??. O técnico também acredita que o mercado estará mais aquecido no início da safra e que os preços variem de R$ 11,50 a R$ 12,00. (Fonte: Folha do Paraná ? 28/08)

MERCADOS FUTUROS NA ACP

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A Câmara Setorial de Agronegócio do Paraná da Associação Comercial do Paraná promove o ?Seminário sobre Mercados Futuros e Opções da Agropecuária?, no próximo dia 31 de agosto (sexta-feira) das 08h00 às 12h00 e das 13h30 às 18h00, no Auditório da ACP ? 9º andar, sito na Rua XV de Novembro, 621. O objetivo é divulgação dos mercados futuros como estratégia de comercialização e planejamento financeiro. O seminário é direcionado aos profissionais das áreas financeira e comercial de organizações privadas e estatais, agrícolas, industriais, comerciais e financeiras, estudantes universitários das áreas de administração, comércio exterior, economia e contabilidade. Será conduzido pelo professor Pedro V. Marques, Ph. D. (University of Kentucky, EUA), Pós-Doutorado (Colorado State University, EUA), diretor de Educação Continuada do CEPEA/ESALQ/USP. A participação é gratuita mediante inscrição na Bolsa de Mercadorias do Paraná. Informações: fone (41) 335-3322 ? Fax (41) 335-5774 ? e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

FÓRUM DE INTEGRAÇÃO DO FORMACOOP

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Com o objetivo de levar o público alvo (pessoal de mercado e de assistência técnica) a refletir sobre a inserção de sua área no contexto mundial e da cooperativa como empresa e instrumento de serviço ao cooperado, será realizado em Curitiba, no auditório da Ocepar, nos dias 30 e 31, o Fórum de Integração entre Profissionais de Mercado e Assistência Técnica da Região Centro Sul. O fórum é promovido pelo Formacoop e Ocepar, com apoio da Ocesc, Ocesp e Ocergs.

Programação:

Dia 30 - Abertrua, às 8:30 horas

* 9:00 horas - Painel I - Assistência Técnica como Agente de Transformação, por Leonardo Boesche, da Ocepar, e Dilvo Casagranda, da Cooperalfa.

* 10:00 horas - Palestra Agricultura Européia, o Modelo Francês, por Alain Tanguy, Coopérative Nauricia, região de Champagne.

* 14:00 horas ? Palestra Globalização, Protecionismo e Perspectivas do Cooperativismo Agropecuário, por Marcos Jank - USP/ESALQ.

DIA 31 - Intercâmbio de Experiências

* 08:30 horas - Painel II - Buscando a Identidade da Assistência Técnica, por Agostinho Mário Boggio - Coopercitrus, Bebedouro, SP e José Fernandes Jardim Junior ? Cocamar.

* 10:30 horas - Painel III - Cooperativismo: Resgatando valores através da Assistência Técnica, por Fernando Martins, da Cotrijal (Não Me Toque, RS), e José Aroldo Gallassini ? Coamo (Campo Mourão)

* 14:00 horas - Saída para visita ao Porto de Paranaguá

OSMAR DIAS DEFENDERÁ ALTERAÇÃO NA LEI 8.212

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O senador Osmar Dias se reuniu, ontem, com o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, com o susperintendente da Unimed, Manoel de Almeida Neto, com o presidente da Uniodonto, Luiz Francisco Gianini, com o presidente da Fetrabalho, Giovani M. Lima Santos e com assessores, visando discutir as alterações necessárias na legislação previdenciária no que se refere ao custeio da previdência social, onde as cooperativas de trabalho e saúde estão sendo sobrecarregadas com pagamento de tributos extras de 15% em relação a outras empresas prestadoras de serviços. A Assessoria Jurídica da Ocepar lembra que as modificações introduzidas pela Lei 9.876/99 foram especialmente gravosas para as sociedades cooperativas, praticamente afastando-as do mercado. A lei determina que os encargos sociais decorrentes de prestação de serviços, através de sociedades cooperativas, passem a constituir ônus do respectivo tomador, a quem cabe recolher 15% sobre o valor total da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços. O assunto será levado à discussão com a OCB, para que a proposta do senador represente os interesses do cooperativismo brasileiro.

Fora do mercado ? Com essa determinação legal, as cooperativas de trabalho e saúde foram sendo, sistematicamente, marginalizadas pelos tomadores de serviços, que preferem contratar sociedades mercantis ou civis cuja tributação não fique ao encargo do cliente, mas da própria prestadora, ao contrário do que ocorre com as cooperativas. Há caso de concorrentes das cooperativas que aproveitam para divulgar, em suas campanhas de marketing, esse diferencial de 15% a seu favor. Da reunião de ontem com o senador Osmar Dias ficou acertada a redação de uma proposta de alteração da legislação, a ser apresentada no Congresso.

ENCONTRO DE JOVENS AGRICULTORES

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De 11 a 13 de setembro ocorre, no Hotel Fazenda Fonte Colina Verde, em São Pedro (SP), o VI Encontro Estadual de Jovens Agricultores, promovido pela Ocesp e Sescoop SP. O presidente da Aliança Cooperativa Internacional, Roberto Rodrigues fará a palestra de abertura. Em seguida, a Cooperativa Paulista de Teatro apresenta a peça teatral ?Águas de Lixo?. Entre os temas do encontro estão as palestras Água: a Iminência da Escassez?; Direito Ambiental; Destinação Final de Embalagens de Agrotóxicos; Experiência de Vida de um Jovem Agricultor; Motivando-se para a Organização Social.

BRASIL PEDE ESCLARECIMENTOS SOBRE SUBSÍDIOS DA SOJA

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O governo Brasileiro enviou, na semana passada, correspondência à Organização Mundial do Comércio, formalizando consulta prévia sobre o programa de incentivos do governo dos EUA sobre os subsídios concedidos aos produtores americanos de soja. O Brasil desconfia que os EUA não estão respeitando o teto para os subsídios aos produtores de soja, o que acaba deprimindo o preço do produto no mercado internacional, com prejuízos diretos aos produtores brasileiros. O Ministério da Agricultura estima que o Brasil já teve um prejuízo estimado em US$ 1 bilhão, em um ano, por conta da redução dos preços da soja. Pedro Camargo Neto, diretor do Ministério da Agricultura, disse que se o Brasil não ficar satisfeito com as explicações, solicitará abertura de um painel de arbitragem para o caso. Depois, o Brasil vai contestar o protecionismo europeu na comercialização da produção agrícola, especialmente café, açúcar e têxteis, anuncia Camargo. (Fonte: Gazeta Mercantil de 27/08).