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FORMACOOP REALIZA FÓRUM DE INTEGRAÇÃO EM CURITIBA

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Com uma visita ao Porto de Paranaguá, encerrou no final da tarde da última sexta-feira (31), o Fórum de Integração entre profissionais de mercado e de assistência técnica da região Centro-Sul, que contou com a presença de 80 representantes de cooperativas do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. Durante dois dias eles lotaram o auditório da Ocepar em Curitiba, quando ouviram especialistas e dirigentes sobre a inserção das cooperativas como empresa e principal instrumento de serviço ao cooperado no contexto atual. O primeiro painel, que teve como tema ?a assistência técnica como agente de transformação? foi abordado pelo engenheiro agrônomo e assessor da Ocepar, Leonardo Boeche de por Dilvo Casagrande, da Coperalfa de Chapecó, Santa Catarina. Na seqüência foram realizadas duas palestras. A primeira pelo especialista francês, Alain Tanguy, da Cooperativa Nauricia que abordou ?agricultura européia e o modelo francês?. A outra palestra do dia ficou por conta do professor da USP/Esalq, Marcos Jank, que falou sobre ?globalização, protecionismo e perspectivas do cooperativismo agropecuário?.

Segundo dia - Na sexta-feira o dia foi dedicado a experiências e intercâmbios, que aconteceram através de dois painéis importantes. O primeiro, abordou o tema ?buscando a identidade da assistência técnica?, que contou com palestras do vice-presidente da Cocamar, José Fernandes Jardim Júnior e de Agostinho Mário Boggio, da Coopercitrus, de Bebedouro, São Paulo. O segundo painel do dia teve como tema: ?cooperativismo ? resgatando valores através da assistência técnica?, tendo como palestrante do presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini e Fernando Martins, da Cotrijal de Não Me Toque, Rio Grande do Sul. No período da tarde todos os participantes realizaram uma visita ao Porto de Paranaguá, como encerramento deste Fórum realizado pelo Formacoop , com apoio da Ocepar e do Sescoop/PR.

AVICULTURA: C.VALE É A SEGUNDA MELHOR DO BRASIL

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A C.Vale obteve o segundo melhor desempenho do setor avícola, entre cooperativas, no ano 2000, de acordo com o levantamento "Quem é Quem", da Empresa Júnior da Fundação Getúlio Vargas. Publicado na edição de agosto da revista Avicultura Industrial, o estudo avaliou indicadores relativos a estrutura de capital, liquidez, desempenho e rentabilidade. Segundo o levantamento, a C.Vale obteve 67,72 pontos e ficou com apenas 5,24 pontos a menos que a primeira colocada, a Copacol. A nota atribuída à empresa foi 9,28, com uma diferença de 0,72 pontos em relação à cooperativa classificada em primeiro lugar. A C.Vale/Coopervale também destacou-se como a segunda maior cooperativa do setor avícola brasileiro.

JOÃO PAULO RECEBE HOMENAGEM

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Durante a solenidade de premiação aos campeões da 6ª Copa Coamo de Futebol Suíço, o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini fez uma homenagem especial ao engenheiro agrônomo e presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, diante de milhares de pessoas que lotavam o ginásio da Arcam, e que contou com a presença dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, Superintendentes e Funcionários da Coamo, além de prefeitos e presidentes de Câmaras de Vereadores de toda a região, cooperados e familiares. Koslovski recebeu a bola da Copa Coamo e uma réplica do monumento Coamo 30 anos, pela sua dedicação ao cooperativismo e pelo excelente trabalho que vem realizando no comando da Ocepar e do Sescoop/PR, entidades referências para o cooperativismo brasileiro.

MAMBORÊ É CAMPEÃO DA COPA COAMO 2001

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A equipe Fantim "A", de Mamborê, conquistou no último sábado (1º/9) o título de campeã da 6ª Copa Coamo de Cooperados - futebol suíço. Venceu o Bela Vista/Farol de Campo Mourão por 3 a 1, numa decisão emocionante. Em terceiro lugar ficou o Juventude de Boa Esperança e em quarto, a Fazenda Três Estrelas, de Fênix. O atleta e dirigente campeão, Valdemar Fantin disse que "Este é um momento inesquecível, não tenho palavras para dizer o que sinto. Já tinha ficado emocionado quando ganhamos o título regional em Mamborê, depois de três vice-campeonatos seguidos. É fantástico, a Copa Coamo é uma festa maravilhosa. Todos da Coamo estão de parabéns, muito obrigado ao Dr. Aroldo e toda esta grande equipe que fizeram tudo muito bem feito e com o coração. Parabéns Coamo", frisou o cooperado.

SUDOESTE REALIZA ENCONTRO DE PRODUTORES DE LEITE

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Com a presença de aproximadamente 300 participantes, foi realizado na última sexta-feira (31), em São João, o Encontro dos Produtores de Leite do Sudoeste do Paraná. Este evento foi promovido pela Ocepar/Sescoop, e contou com o apoio das cooperativas Coasul, Coagro, Camisc, Capeg e Sudcoop. Toda a organização ficou sob a responsabilidade da Coasul (anfitriã), destacando-se pela qualidade do atendimento aos participantes, recebendo elogios pelo excelente trabalho, tendo à frente o seu presidente Paulino Fachin. Além de lideranças e técnicos de toda região, também prestigiaram o evento, o secretário da Agricultura, Antonio Leonel Poloni e o vice-presidente da Ocepar, Ari Antônio Reisdoerfer e o gerente técnico e econômico, Nelson Costa.

NELSON TUREK ACEITA SUGESTÕES AO PROJETO DO ALGODÃO

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O deputado estadual Nelson Turek vai incluir no seu projeto de lei de incentivo à produção de algodão as sugestões apresentadas. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski levou propostas de incentivo fiscal ao setor industrial, discutidas e aprovadas com a Faep e com as secretarias da Agricultura e Indústria e Comércio. A proposta da Ocepar, Faep, Seab e Secretaria da Indústria e Comércio defendem o estabelecimento de crédito fiscal às indústrias, dependendo da destinação do algodão: 80% de crédito do ICMS devido na saída do produto da indústria de fiação e tecelagem; 85% na saída do produto da indústria de confecção e 75% na saída da pluma de algodão para outros Estados.

Proalpar ? Essas sugestões estão contidas no Programa de Incentivo à Industriaqlização do Algodão do Paraná (Proalpar), que visa aumentar a produção de matéria-prima no Estado, fortalecer as indústrias já instaladas, atrair novas e gerar desenvolvimento social e econômico, através da geração de emprego, criando um pólo têxtil no Paraná. Acredita-se que o Proalpar permitirá aumentar a produção de algodão em pluma do Paraná de 80 para 120 mil toneladas. Estima-se, ainda, que a implementação do programa permtirá um aumento de 22 mil para 50 mil o número de empregos no setor, bem como expandir em 20% a arrecadação de ICMS no setor têxtil.

Retomada na produção ? Depois de plantar mais de 4 milhões de hectares de algodão na década de 70, o Brasil reduziu drasticamente a área nos anos 90. Mas retomou o plantio, com 837 mil hectares na última safra. A proposta de lei a ser apresentada pelo deputado Nelson Turek argumenta que o incentivo vai permitir que o algodão volte a ter a importância econômica da década passada. O Proalpar, por sua vez, justifica que o Mato Grosso adotou um programa semelhante, em conseqüência aumentando a produção de 30 mil para 480 mil toneladas. (tabela)

IBGE: SAFRA 18% MAIOR

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A safra de 2001 poderá alcançar 98,298 milhões de toneladas, segundo estimativa do mês de julho realizada pelo IBGE. Esse resultado é 18,08% superior ao registrado no ano passado, quando a safra foi de 83,250 milhões de toneladas. Em relação à estimativa de junho, de 97,979 milhões de toneladas, houve alta de 0,33%. A região Sul será responsável por 49,349 milhões de toneladas; a Centro-Oeste deterá 28,129 milhões; a Sudeste ficará com 12,409 milhões de toneladas; a Nordeste será responsável por 6,276 milhões, enquanto que a Norte somará 2,135 milhões de toneladas.

Trigo ? A produção de trigo para a safra de 2001 atingirá cerca de 3,5 milhões de toneladas em comparação com 1,6 milhão de toneladas registrados no ano anterior. Em 2000 a produção de trigo, concentrada no Paraná e Rio Grande do Sul, foi seriamente afetada por problemas climáticos como geada.

RECURSOS PARA O LEITE

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No começo de setembro, o sistema financeiro terá R$ 200 milhões para apoiar a comercialização de leite e derivados. A decisão foi tomada ontem (30) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), atendendo uma proposta do Ministério da Agricultura, informa a edição de hoje da Gazeta Mercantil. Os recursos serão liberados mais cedo este ano porque não houve a tradicional queda na produção na entressafra, o que reduziu as cotações dos produtos lácteos. No ano passado, R$ 120 milhões foram liberados para o setor a partir de outubro. O crédito para financiamento de estocagem de derivados de leite utiliza verbas das exigibilidades bancárias (25% dos depósitos à vista). Além de fornecer crédito para cooperativas, será oferecido financiamento também para as indústrias, que poderão obter empréstimos pagando juro anual de 8,75%, por meio de operações com Duplicata Rural (DR) e Nota Promissória Rural (NPR). As indústrias só poderão obter esses tipos de financiamento se comprovarem o uso de recursos para adquirir leite in natura dos produtores.

MOSTRA AVALIA TECNOLOGIA PARA ARENITO

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Com apoio da Cocamar, está sendo realizado nesta sexta-feira, 31 de agosto, em Umuarama, a 1ª Mostra Tecnológica de Inverno, promovida pelo IAPAR, Emater-PR, Prefeitura de Umuarama e núcleo local da Associação de Engenheiros Agrônomos. A mostra está instalada na antiga Escola Agrotécnica Federal de Umuarama. O objetivo da mostra é apresentar os últimos resultados obtidos pela pesquisa durante a safra de inverno visando o processo de recuperação de áreas de pastagens degradadas e a integração lavoura-pecuária nas propriedades da região do arenito caiuá.

DEBATE SOBRE SAFRA NA TELEVISÃO, NESTE DOMINGO

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O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, participou de gravação, na manhã desta sexta-feira, do programa Globo Comunidade, discutindo a nova safra. Participaram da gravação o diretor do Deral (Secretaria da Agricultura),. Richardson de Souza, e o presidente da Fetaep, Antonio Zarantonello.

PAZZIANOTTO DIZ QUE A CLT NÃO ACOMPANHOU MUDANÇAS

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Ao receber um grupo de estudantes de Direito da Universidade Metropolitana de Santos, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Almir Pazzianotto, disse que a legislação precisa acompanhar as rápidas mudanças que ocorrem na economia e se refletem nas relações de trabalho. Segundo o ministro, a CLT, de 1943, não acompanhou essas mudanças. A Internet, a seu ver, é exemplo disso. Ela abre o caminho para novas formas de trabalho e, no entanto, na CLT não há uma única linha a seu respeito. O presidente do TST não defende, porém, a elaboração de nova CLT. Entende já haver passado a época das grandes codificações, de elaboração sempre demorada e que, quando aprovadas, já estão envelhecidas, tal a velocidade das mudanças na economia e na sociedade. Para o ministro Almir Pazzianotto, em vez de nova CLT, é melhor modificar a vigente nos pontos que se fazem necessários, sobretudo aqueles que engessam as relações de trabalho, tornam-se fontes de litígios, prejudicam a criação de empregos, dificultam as negociações, e prejudicam a competitividade do Brasil no mercado mundial.

AGRICULTURA EUROPÉIA, OMC E OGMs

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Não há motivo para temer os organismos genéticamente modificados, mas é preciso aprender a usá-los. No entanto, é difícil conviver com o fato de que a produção de OGMs está atrelada a uma certa dependência dos agricultores com as empresas que produzem esses novos organismos. Essa é a opinião, resumida, do pesquisador geneticista francês Alain Tanguy, diretor de comunicação e de relações com os associados da cooperativa Naurícia (região de Champagne) a respeito dos transgênicos. Alain Tanguy veio a Curitiba para falar sobre ?Agricultura européia, o modelo francês?, no Fórum de Integração entre Profissionais de Mercado e de Assistência Técnica da Região Centro Sul?, promovido pelo Formacoop e realizado pela Ocepar e Sescoop-PR.

Entre a razão, a emoção e a dependência - Para Tanguy, a discussão dos organismos genéticamente modificados deve estar mais voltada às consequências dessa dependência dos agricultores com os fornecedores de sementes do que com os possíveis males causados pelos OGMs. Afirmou, no entanto, que essa é uma opinião particular, como pesquisador da área de genética, lembrando que há um pouco de comoção nas discussões desse fato, onde a sociedade aplaude, por exemplo, a experiência do médico Fischler que, com medicamentos produzidos com a ajuda da genética curou pessoas que viviam em ??bolhas?? por causa da baixa resistência imunológica, mas critica quando se extrai da folha do fumo um susbsituto para a hemoglobina humana. A produção de transgênicos está liberada pela União Européia e a França já homologou algumas variedades de cereais, mas proibiu o plantio por causa de pressões e ações legais que vem sofrendo. No Paraná, para evitar a dependência dos agricultores com as empresas que produzem as sementes de OGMs, a Coodete tomou a iniciativa, obtendo autorização governamental para realizar experimentos.

Os problemas da agricultura francesa ? No fórum, Tanguy falou das dificudades enfrentadas pelos agricultores franceses face às alterações sofridas no mercado globalizado. Até 1980 a agricultura era tutelada pelo governo, quando passou a integrar as políticas para a agricultura coordenadas pela União Européia. A partir daí, face às novas regras, houve queda significativa dos preços agrícolas e consequênte êxodo rural, onde 50% dos agricultores abandonaram a atividade. O problema da queda dos preços agrícolas é resolvido parcialmente através da indenização compensatória, que também é questionada ano a ano, sendo a França o país que mais recebe recursos da UE para compensar seus agricultores. Embora o tamanho médio das propriedades tenha aumentado em função do abandono da atividade por parte dos agricultores, os custos de manutenção se elevaram e a receita diminuiu por causa da constante queda nos preços recebidos.

União para defesa e segurança alimentar ? Na França há cerca de 2 milhões de pessoas vivendo ou trabalhando em 600 mil estabelecimentos agrícolas. O PIB agrícola soma cerca de US$ 30 bilhões e representa apenas 2% do PIB total. Apesar das dificuldades, a França continua sendo o segundo maior exportador mundial de produtos agrícolas. Em função das dificuldades do setor, a agricultura francesa se uniu na defesa dos seus interesses, montando um poderoso lobby na busca de modificações que permitam uma vida melhor aos agricultores. A multifuncionalidade é a nova palavra que surgiu para identificar a agricultura racional voltada para o meio ambiente, para a segurança alimentar e valorização da vida rural. As organizações agrícolas francesas justificam com a segurança alimentar a defesa a necessidade de proteger o sistema agrícola.

Queda de renda ? O engenheiro agrônomo Alain Tanguy mostrou aos profissionais da assistência técnica das cooperativas que a queda de renda na agricultura não é um privilégio nos países em desenvolvimento. Há diferenças muito grandes de renda entre regiões e, nas mesmas regiões, entre atividades. Na palestra que fez mostrou o exemplo de um agricultor de cereais que, em 100 hectares, tem uma renda anual entre 200 a 250 mil francos (entre US$ 28 a 35 mil). Por outro lado, um criador com 60 vacas de leite recebe apenas 80 mil francos (11 mil dólares).

Exigência do mercado ? Enquanto os agricultores buscam novos nichos de mercado, as empresas também buscam produtos diferenciados para atender aos consumidores. A agricultura racional, que atende às normas voltadas à segurança alimentar e ecológicas, poderia ser uma opção, mas apresenta o dobro do custo da tradicional, enquanto os consumidores não estão dispostos a pagar tanto. A cooperativa Naurícia, por exemplo, recentemente fez um contrato de fornecimento de trigo à Nestle, onde deve cumprir exigências muito rígidas relacionadas com resíduos de produtos utilizados nos tratamentos de pragas e doenças. A companhia está disposta a pagar apenas 15% a mais para receber o trigo com menos no máximo 10 ppb(dez partes por bilhão) de resíduos de metais pesados, micotoxinas e outros produtos utilizados no tratamento. Isso equivale a 1 grama em 50 caminhões de trigo. Para produzir esse trigo, a ser destinado à produção de alimentos infantis, os produtores e a cooperativa se obrigam a seguir uma série de recomendações técnicas, permitindo a completa rastreabilidade do produto.

WERNER ALERTA PARA CADASTRAMENTO DE IMÓVEIS RURAIS

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Foi sancionada no dia 28/08, pelo Presidente da República, lei que cria o Sistema Público de Registro de Terras e institui um Grupo de Trabalho formado por representantes de vários ministérios e instituições para, no prazo de 180 dias, elaborar uma proposta de minuta para a regulamentação da lei, e definir como será estruturado o Cadastro Nacional de Imóveis Rurais - CNIR, que unificará os dados de todos os cadastros de imóveis rurais. Com o novo sistema, os imóveis rurais passam a ser identificados por meio de um código único, que permitirá o cruzamento de informações do Incra, da Secretaria da Receita Federal, dos cartórios e dos demais órgãos participantes, como Ibama, Funai e órgãos estaduais de terras. O Governo Federal espera reverter o domínio de algo por volta de 150 milhões de hectares, que de acordo com estimativas, são fruto de grilagem, conseguida com violência e desrespeito às leis do País. O cadastramento exigirá a localização geográfica e a área total do imóvel, com memorial descritivo georreferenciado (imagens de satélites), com as coordenadas geográficas, distinguindo relevos, rios, altitudes etc.), o que facilitará a definição da malha fundiária brasileira, para evitar fraudes e superposição de áreas. Os proprietários dos imóveis rurais com área de até quatro módulos fiscais estarão isentos de qualquer custo financeiro para a elaboração do memorial descritivo.

Alerta - O deputado federal Werner Wanderer alerta que, ?esta lei torna mais importante que os proprietários rurais da faixa de fronteira providenciem, com urgência, o requerimento junto ao Incra, para a confirmação dos títulos de venda ou concessão de terras a eles feitas pelo Estado, pois o prazo encerra em dezembro próximo. Se perderem esse prazo, vai ficar muito mais difícil para atender as exigências do novo Sistema de Registro de Terras?.

ENCONTRO DE PRODUTORES DE LEITE

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Nesta sexta-feira será realizado, em São João, o Encontro dos Produtores de Leite do Sudoeste do Paraná, promovido pela Ocepar/Sescoop, com apoio das cooperativas Coasul, Coagro, Camdul, Capeg, Camisc e Sudcoop. Deverão participar 350 produtores da região, tendo como objetivo reciclar e atualizar os produtores nas políticas e programas para o leite em nível regional. O evento contará com a presença do secretário da Agricultura Antonio Leonel Poloni e dirigentes das cooperativas da região. Acampanhará o evento o engenheeiro agrônomo Nelson Costa, gerente Técnico e Econômico da Ocepar.

COAMO: AVANÇO TECNOLÓGICO RECONHECIDO

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Recentemente, a Coamo foi reconhecida entre as empresas brasileiras mais inovadoras na área de tecnologia da informação. A revelação foi baseada no levantamento da revista Information Week Brasil, do grupo It-Mídia. De acordo com a pesquisa, a Coamo é a 37ª colocada no ranking das empresas do país ? entre as 100 mais inovadoras, pertencentes a diversos setores da economia, como comércio, indústria, finanças e seguros, telecomunicações e serviços. No segmento ?comércio? onde está inserida, a Coamo conquistou excelente resultado, obtendo a 3ª melhor colocação, ficando atrás somente da Companhia Brasileira de Distribuição (grupo Pão de Açúcar) e Lojas Colombo.

Preparada para os desafios - Para o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, a boa colocação da cooperativa ?mostra que estamos no caminho certo, com a utilização de equipamentos de última geração visando o suporte à estrutura organizacional para prestação de bons serviços aos nossos cooperados?. Segundo Gallassini, a Coamo é uma empresa preparada para os desafios dos novos tempos. ?Os bons resultados consolidam o trabalho desenvolvido pela cooperativa, sempre com visão administrativa e planejamento estratégico para a satisfação do nosso quadro social?, conclui.

COOPERLAC, COOPERATIVISMO COMO SOLUÇÃO

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Com o encerramento das atividades da Coopagro, em 1995, produtores da região de Toledo, Oeste do Estado, buscaram novas alternativas para continuar na atividade. Aqueles que produziam grãos foram atendidos pela Coamo, enquanto que os produtores de suínos e de leite passaram a ser atendidos pela Sudcoop. Como uma cooperativa central não pode operar diretamente com o produtor, um grupo de 29 suinocultores e leiteiros dos municípios de Toledo, Nova Santa Rosa e São Pedro do Iguaçu, se reuniu e constituiu, em 15 de julho de 1997, a Cooperlac (Cooperativa dos Produtores de Suínos e Leite do Oeste do Paraná.a própria cooperativa), filiada à central Sudcoop.

Alternativa - Segundo o presidente Edemar Rockenbach, um dos fundadores da Cooperlac, ?apesar da experiência anterior, os produtores concluíram que o cooperativismo era a única saída para que pudessem viabilizar suas propriedades e continuar na atividade?. Hoje ela conta com 1.030 cooperados que atuam em aproximadamente 20 municípios da região, produzem 2,4 milhões de litros/mês, ou seja, uma média diária de 80 mil litros e de cinco mil suínos mensais. Toda a produção é entregue para a cooperativa central, Sudcoop de Medianeira. Cerca de 60% dos cooperados são pequenos, 35% médios e apenas 5% são considerados como grandes.

Sobras e confiança - Com uma administração enxuta, com apenas 17 funcionários, a Cooperlac no ano passado obteve um faturamento de R$ 24 milhões, gerando uma sobra de R$ 139 mil. Deste total, R$ 62,5 mil (45%) foram distribuídas aos cooperados durante a última Assembléia Geral Ordinária. ?Sabemos que é um valor pequeno, mas que representa muito para os cooperados, afinal, conseguimos encerrar o ano sem prejuízos e atendendo as necessidades de nossos cooperados?, lembra o presidente.

Resistências ? ?No início, durante a constituição da cooperativa ? conta Rockenbach ? encontramos muita resistência, que aos poucos foi sendo substituída pela confiança em nossa administração. Diariamente somos procurados por produtores querendo se associar, além de receber visitas de outras cooperativas co-irmãs querendo saber qual o segredo do nosso êxito?, conta. E para fortalecer estes intercâmbios dentro do sistema cooperativista e mostrar a realidade fora da região, recentemente um grupo de 42 produtores participaram da 1ª Agroleite, exposição de gado leiteiro da cooperativa Castrolanda, em Castro. ?Hoje, já somos, em volume, a principal bacia leiteira do Paraná. Levamos então nossos cooperados para conhecer uma região que é campeã em produtividade. Visitamos propriedades e pudemos trazer alguns exemplos de Carambeí e de Castro para nossa realidade?, conta Edemar.

Empréstimos ? Dentro desta mesma filosofia de investir cada vez mais na atividade, a cooperativa criou, em maio do ano passado, um programa chamado Plano de Aquisição e Repasse de Novilhas e Vacas Leiteiras. Este programa consiste no repasse, dentro da área de ação da cooperativa, de animais excedentes dos produtores que investiram no melhoramento genético de seus plantéis. ?A finalidade é preservar o material genético evitando a transferência para outras regiões. Procuramos comprar novilhas e vacas que estão sobrando nos plantéis de nossos cooperados e repassamos, através de empréstimos em equivalência leite por dois anos, para produtores interessados. Cada associado pode comprar apenas cinco animais, para que todos possam ter a mesma oportunidade?, conta Edemar.

Futuro ? Com relação ao futuro, tanto das cooperativas de leite como do próprio sistema cooperativista, Edemar afirma que muita coisa tem que mudar. ?Com o mundo globalizado as cooperativas precisam se unir mais, trabalhar em parceria, caso contrário, todas elas, irão sucumbir. No setor de laticínios precisamos fortalecer nossas estruturas e unirmos forças em torno de uma só marca, racionalizar custos, tanto industriais, distribuição e comercialização. Mudar também a mentalidade dos cooperados, transformar o tirador de leite em verdadeiros produtores de leite, assim, estaremos cumprindo com nosso papel?, afirma.