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COPAGRIL: Participantes do Programa Cooperjovem são premiados

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AVICULTURA: Aprovado relatório sobre sistemas de integração

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A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados aprovou ontem, por unanimidade, o relatório final do anteprojeto da Subcomissão Permanente que trata das relações nos sistemas de integração. Segundo a assessoria do relator do projeto, deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), o documento estabelece condições, obrigações e responsabilidades nas relações contratuais entre integrados e agroindústrias. A ideia é estabelecer as diretrizes para que os contratos fixem "com maior clareza e transparência" responsabilidades e obrigações de cada um.

Fórum - Pela proposta será criado o Fórum Nacional de Integração Agroindustrial, composto de representantes dos produtores integrados, das integradoras e do poder público, para definir políticas nacionais e as diretrizes gerais para o aperfeiçoar os sistemas de integração no país. Além disso, institui Comissões para Acompanhamento e Desenvolvimento da Integração e Solução de Controvérsias. Agora, a proposta deve ir à Comissão de Constituição e Justiça (CCJC), e depois seguirá ao plenário da Câmara. A União Brasileira de Avicultura (Ubabef) considera "essencial" a fixação do marco legal, mas diz que "a futura legislação não pode engessar o dinâmico relacionamento entre produtores e frigoríficos". (Valor Econômico)

MEIO AMBIENTE: Paraná convênio inédito para recolhimento de agrotóxicos

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O governador Orlando Pessuti e o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado, assinaram nesta quarta-feira (15/12), no Palácio das Araucárias, um termo de cooperação técnica com o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev) para recolhimento e destinação ambientalmente adequada de agrotóxicos proibidos por lei, especialmente o hexabenzeno de cloro (BHC), existentes no Estado do Paraná.

Fundamental- "No Paraná o trabalho a favor do meio ambiente não para. A parceria com o Inpev é fundamental para erradicar esse material que está espalhado pelo estado", afirmou o governador. Pessuti lembrou que é a primeira vez que uma ação como essa acontece no Brasil e que novamente o Paraná deve se tornar referência no assunto, principalmente pela forma como a sociedade se organizou para resolver a questão.

Meta - A meta é recolher 630 toneladas de agrotóxicos proibidos por lei e auto-declarados por mais de 2 mil agricultores em todo o Paraná. O levantamento foi realizado no segundo semestre de 2009 e seguiu as determinações da Lei Estadual 16.082/2009. Com a assinatura do termo de cooperação técnica ficam definidas as responsabilidades compartilhadas quanto à mobilização e divulgação para agricultores, recebimento, acondicionamento temporário e transporte para o destino final e a incineração.

Outros parceiros - O Inpev representa a indústria fabricante de agrotóxicos para a destinação das embalagens e é o responsável pela incineração do material, as outras etapas do processo são responsabilidade do estado. Participam da ação o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Instituto Paranaense de Assistência Técnica e de Extensão Rural (Emater), Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).

Planejamento - "Com a assinatura do termo, será iniciado o planejamento das etapas que viabilizarão o recolhimento e a destinação do produto. É uma campanha inédita para recolher e destinar o BHC, veneno é proibido há mais de 20 anos no Paraná, mas que ainda pode ser encontrado em propriedades rurais", explica o secretário do Meio Ambiente, Jorge Callado. "Não é possível falar em sustentabilidade ambiental diante do perigo da contaminação do BHC para a saúde humana e para o meio ambiente. O Governo demonstra preocupação com os agricultores e suas futuras gerações", completou.

Manual - Já está sendo distribuído aos agricultores o "Manual de Orientação para Acondicionamento, Transporte e Destinação do BHC e Agrotóxicos Obsoletos e Proibidos", elaborado pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Cema), para orientar a maneira correta de manipular os agrotóxicos. A cartilha foi desenvolvida com base no programa Poeira (Produtos Obsoletos, Eliminados Integralmente com Responsabilidade Ambiental) e explica todos os procedimentos legais, desde o armazenamento, transporte e meios de proteção para manipular o BHC e outros agrotóxicos. O manual padroniza, no Paraná, os procedimentos de retirada, garantindo aos produtores rurais a não manipulação desses produtos perigosos, o que irá preservar a saúde do agricultor e evitar danos irreversíveis ao meio ambiente.

Efeito cumulativo - O BHC, ao entrar em contato com a pele, tem efeito cumulativo, causando danos irreversíveis ao sistema nervoso central do homem. Entre os sintomas estão convulsões, dores de cabeça, tremores, arritmia e até morte. Para o meio ambiente, os danos também são graves. Se entrar em contato com o solo, o BHC pode contaminar a terra por mais de 100 anos.

Sobre o Inpev - O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev) é uma entidade sem fins lucrativos que representa a indústria fabricante de defensivos agrícolas em sua responsabilidade de destinar as embalagens vazias de seus produtos de acordo com a Lei Federal nº 9.974/2000 e o Decreto Federal nº 4.074/2002. A lei atribui a cada elo da cadeia produtiva agrícola (agricultores, fabricantes, canais de distribuição e poder público) responsabilidades que possibilitam o funcionamento do sistema de destinação de embalagens vazias. O instituto foi fundado em 14 de dezembro de 2001 e entrou em funcionamento em março de 2002. Atualmente, possui 84 empresas e sete entidades de classe do setor agrícola como associadas. (AEN)

LEITE II: Após ano atípico, 2011 deve começar mais equilibrado

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Após muitos altos e baixos, o mercado do leite começa a mostrar sinais de estabilidade neste mês e deve voltar aos trilhos em 2011. Levantamento divulgado no início da semana pelo Conselho Paritário de Produtores e Indústrias de Leite (Conseleite) do Paraná mostra que a cotação do produto deve continuar sustentada até o final do ano. O órgão projeta para dezembro preço médio de R$ 0,6595 para o leite padrão no Paraná. Apesar de ser 1,4% menor que o praticado no mês passado, o valor fica 30% acima do apurado no final de 2009.

Boas margens - "2010 foi um ótimo ano, com boas margens para o produtor, principalmente no primeiro semestre", afirma Henrique Costales Junqueira, gerente da Castrolanda. Dados do Conseleite confirmam a avaliação do técnico. O preço médio do litro do leite padrão aumentou 10%, passando de R$ 0,57 em 2009 para R$ 0,63 em 2010. Entre janeiro e outubro deste ano, os valores finais apurados pelo conselho ficaram abaixo dos preços projetados em apenas três ocasiões.

Preços firmes - E os preços devem continuar firmes em 2011, preveem analistas. "Se a economia continuar bem, a tendência é que a demanda interna continue aquecida, mas a produção não deve crescer tanto quanto neste ano", justifica Junqueira. Segundo ele, a previsão de recuo na captação no próximo ciclo é um dos pilares de sustentação dos preços neste encerramento de ano. "Os laticínios estão mantendo as cotações altas agora porque querem estar bem posicionados para enfrentar a estagnação no ano que vem", diz.

Menor oferta - O analista da consultoria Scott Rafael Ribeiro de Lima Filho frisa, contudo, que os preços firmes projetados para 2011 podem não se traduzir em ganhos para o produtor. Ele explica que a queda das cotações entre maio e agosto, aliada à elevação dos custos de produção, apertou a relação da troca entre leite concentrado e ração. Com margens mais estreitas, os produtores reduziram o investimento na produção, o que deve resultar em menor oferta no próximo ano, pontua.

Custo dos insumos também subiu, diz produtor - Os pecuaristas dos Campos Gerais estão satisfeitos os preços do leite deste ano, cerca de 8% acima dos valores praticados durante 2009. No entanto, afirmam que a elevação dos custos abocanhou parte dos ganhos. Eles relatam estar gastando até R$ 0,70 para produzir um litro de leite, que é vendido a R$ 0,78 em média na região. (Gazeta do Povo)

AGRONEGÓCIO I: CNA projeta avanço acelerado do campo

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O atual cenário de picos históricos nos preços das commodities, consumo interno aquecido e custos de produção em baixa devem manter o agronegócio brasileiro em acelerada expansão acima da média histórica em 2011. As previsões da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), divulgadas ontem, incluem um cenário de forte demanda externa, sobretudo na China, o que continuará a ajudar o setor mesmo com o dólar barato.

Faturamento - Diante desse conjunto de fatores amplamente positivo, o faturamento dos 25 principais produtos agropecuários deve atingir R$ 252 bilhões neste ano e o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio crescerá entre 7% e 7,8%, superando a marca de R$ 800 bilhões, estima o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-USP). Além disso, as exportações devem somar US$ 76,7 bilhões, com um superávit de US$ 63,4 bilhões neste ano, segundo a CNA.

2011 - E o bom desempenho do agronegócio em 2010 deve ser repetido em 2011. Aos fatores positivos, soma-se a existência de estoques mundiais de alimentos em baixa e a tendência de elevação no consumo das famílias. A CNA prevê faturamento bruto superior a R$ 261 bilhões. E as exportações devem atingir o novo recorde histórico de US$ 77,8 bilhões, com um saldo positivo de US$ 66,5 bilhões. "Mas se a China crescer abaixo de 8% em 2001, pode haver problemas", analisou a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (DEM-TO). A volta da inflação e uma desaceleração econômica mundial também poderiam afetar as boas previsões da CNA para o setor.

Dentro da porteira - Em 2010, a grande força do agronegócio esteve dentro das chamadas porteiras das fazendas. Foi a agropecuária, cuja expansão deve chegar a 9,2%, quem puxou o rendimento do setor. Esse crescimento, se confirmado, ficaria muito acima da média histórica de 7,9% registrada pela agropecuária desde 2002. Em 2009, houve um retrocesso de 5,5% no PIB da agropecuária em razão da crise financeira internacional - antes, em 2008, o segmento havia expandido 7,9%.

Setembro - Na análise da CNA, o agronegócio acelerou seu crescimento a partir de setembro, alcançando 4% no acumulado de 2010. O bom desempenho é atribuído à aceleração dos preços em várias atividades agropecuárias. Ao mesmo tempo, houve um crescimento significativo no setor industrial. Na ponta dos insumos, os volumes em alta e preços em baixa marcaram o período. Para os fertilizantes, a alta produção e a aceleração dos preços têm reduzido a queda no faturamento da indústria. O cenário das indústrias de ração inclui expansão do faturamento com forte expansão da produção, o que amenizou o recuo dos preços.

Crescimento - Em setembro, o PIB do agronegócio cresceu 1,12%. Os negócios da agricultura avançaram 1,29% no mês, o melhor desempenho do ano que fica ainda melhor quando comparado ao recuo de igual período de 2009. Assim, o crescimento do segmento no acumulado de 2010 chega a 4,46%. O setor de insumos teve desempenho mais modesto no mês, mas positivo - 0,35%, o que reduziu para 1,40% a taxa negativa do ano. Na indústria, a expansão foi mais significativa, de 7%. A distribuição cresceu 5,1% e o segmento básico avançou 1,74%.

Pecuária - No agronegócio da pecuária, o desempenho positivo chegou a 0,72% em setembro, ampliando para 3,24% o crescimento acumulado em 2010. A performance deve-se ao segmento básico, que expandiu-se 1,02% no mês e acumula 5,78% no ano. No segmento de insumos, a taxa mensal atingiu 0,63% e a anual, 3,55%. Mesmo mais modesto, o segmento da distribuição manteve crescimento - 0,61% no mês e 1,79% no ano. Na contramão, o segmento industrial segue na contramão teve retração de 0,69% no mês. (Valor Econômico)

AGRONEGÓCIO II: Governo prevê salto no valor da produção

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O cenário positivo para o agronegócio do país traçado nesta quarta-feira (15/12) pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) foi reforçado pela divulgação, pelo Ministério da Agricultura, de mais uma projeção para o valor bruto da produção (VBP) das 20 principais lavouras agrícolas nacionais em 2011, que "ganhou" cerca de R$ 10 bilhões em relação à estimativa de novembro. Nas novas contas do departamento de planejamento estratégico do ministério, o VBP do universo pesquisado alcançará R$ 185,2 bilhões no ano que vem, 7,08% a mais que o valor previsto para este ano (R$ 172,9 bilhões) e 4,2% acima da máxima histórica alcançada em 2008 (R$ 177,7 bilhões).

Soja - Como o de 2008, o novo recorde será puxado pela soja. Para a oleaginosa, carro-chefe do agronegócio brasileiro, o ministério projeta VBP de R$ 46,7 bilhões, 5,8% maior que o estimado para 2010. Mas para a soja o valor é 2,7% inferior ao de 2008, quando as cotações internacionais alcançaram pico histórico. Apesar do elevado patamar praticado atualmente, os preços na bolsa de Chicago, por exemplo, ainda estão quase 20% inferiores do que os níveis de meados de 2008.

Cana - Nas contas do ministério, a cana aparece em segundo lugar no ranking, com VBP previsto em praticamente R$ 33 bilhões em 2011, 2,2% mais que em 2010. Se confirmado, o valor, neste caso, será o maior já apurado, com grande influência da valorização do açúcar no exterior. Milho e café vêm em seguida.O avanço da cana ajudará a inflar o valor bruto da produção das 20 principais lavouras agrícolas em São Paulo e no Sudeste. Para a região, o ministério calcula R$ 52,4 bilhões, 11,9% acima de 2010 e também um novo recorde. Entre as regiões do país, em seguida aparecem Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Mais em www.agricultura.gov.br (Valor Econômico)

RAÇÃO ANIMAL: Rossi derruba registro prévio de aditivos

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O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, assina nesta quinta-feira (16/12) uma instrução normativa para abolir o registro prévio de aditivos, ingredientes, suplementos, concentrados e "premix" usados em rações animais. A medida, a primeira ação da planejada "modernização" do ministério, beneficiará quatro mil empresas e milhares de produtos.

Antecipação - Rossi antecipou essa medida porque uma portaria anterior obrigava as empresas a renovar esses registros até o dia 18 de dezembro. "Antecipamos essa parte da reforma para essa obrigação. É o primeiro passo da desburocratização", disse. "Agora, a empresa fará um documento para dar informações e nós agiremos com inspeções e auditorias".

Novas regras - Pelas novas regras, um responsável técnico da empresa fará relatório completo com informações como croqui do rótulo do produto e formulações, mas não será obrigado a obter aprovação do governo. Os documentos serão mantidos atualizados pela empresa e o ministério fará auditorias periódicas. Um sistema eletrônico dará transparência aos processos. Se houver inconsistências, o governo dará um alerta e, em último caso, a empresa será obrigada a fazer recall do produto. (Valor Econômico)

 Clique aqui e confira a íntegra da Instrução Normativa Nº 42

CANA-DE-AÇÚCAR: Publicado zoneamento agrícola para o cultivo dacultura

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A lista dos municípios em condições climáticas mais favoráveis para o cultivo da cana-de-açúcar na Paraíba e no Rio Grande do Norte foi publicada pelo Ministério da Agricultura, nesta quarta-feira (15/12). O zoneamento agrícola para a safra 2010/2011 nesses estados está no Diário Oficial da União, nas portarias nº 438 e 439. A cana-de-açúcar no Brasil é destinada, em grande parte, à produção de açúcar e de etanol e, em menor escala, à alimentação animal e fabricação de aguardente. A planta é da família das gramíneas e apresenta alta eficiência de conversão de energia radiante em energia química, quando cultivada em condições de elevada temperatura e radiação solar intensa, associadas à disponibilidade de água no solo.A temperatura é um dos elementos climáticos mais importantes na produção da cana-de-açúcar. A taxa máxima de crescimento da cultura é atingida quando a temperatura média fica entre 30ºC e 34ºC. Baixas temperaturas tornam o plantio da cultura inviável, principalmente se houver geadas. (Mapa)

TRIGO I: Setor produtivo quer implantação de nova política para a cultura

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TRIGO II: Prêmios de leilão PEP sofrem pequena alteração

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) promove, nesta quinta-feira (16/12), o quarto leilão de trigo da safra 2010, na modalidade Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), quando serão ofertadas 470 mil toneladas, das quais 190 mil toneladas do Paraná. Em comunicado emitido nesta terça-feira (14/12), foram divulgados os valores dos prêmios para a operação. Houve uma pequena alteração em relação aos pregões anteriores, mas que ainda não contempla o pleito do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), que havia solicitado ao governo federal um aumento dos prêmios.

Paraná - Os valores do lote paranaense são diferenciados por região. Para a região 1, o prêmio máximo será de R$ 79,00 por tonelada quando for destinado aos estados de Amazonas (AM) e Pará (PA); R$ 78,00 por tonelada para Rio Grande do Norte (RN), Ceará (CE), Piauí (PI) e Maranhão (MA); de R$ 76,00 por tonelada para Alagoas (AL), Pernambuco (PE) e Paraíba (PB) e de R$ 74,00 por tonelada quando destinado para qualquer outro destino, exceto as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, AL, AM, CE, MA, PB, PE, PI e RN. O maior prêmio para a região 2 será de R$ 56,00 por tonelada quando destinado ao  PA e AM; R$ 55,00 por tonelada quando o destino for RN, CE, PI e MA e de R$ 0,53 por tonelada para AL,PE e PB . A região 1 é composta por municípios mais distantes do porto de Paranaguá. Fazem parte da região 2 os municípios paranaenses mais próximos de Paranaguá.

Vendas - Nos três leilões PEP de trigo realizados até o momento foram comercializadas 1.038.250 toneladas dos três estados do Sul, o que representa 83,7% das 1.240.000 toneladas ofertadas. Desse total, foram negociadas 366.250 toneladas do Paraná, ou seja, 73,2% das 500 mil toneladas do lote paranaense. "Os triticultores do Paraná estão com dificuldades em comercializar a safra. As vendas estão em ritmo lento e ocorrendo basicamente por meio dos leilões PEP e também para pagar dívidas junto aos fornecedores de insumos. Há necessidade do governo continuar promovendo os leilões e também de fazer ajustes, principalmente nos prêmios, para que ocorra uma reação dos preços no mercado interno", avalia o gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra.

Clique aqui e confira o Comunicado da Conab sobre os prêmios do leilão PEP de trigo

COOPAVEL II: Funcionários são homenageados

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BOM JESUS: Cooperativa transforma dados em decisões inteligentes

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Como gerenciar 3.700 sócios em mais de dez municípios no Paraná, garantindo a segurança e eficiência no recebimento e distribuição de cereais e insumos e, ainda, bem administrar um faturamento de cerca de R$ 250 milhões ao ano? O gerente de Informática e Tecnologia da Informação (TI) da Cooperativa Agroindustrial Bom Jesus, Walmir Hoffmann Stanula, tem a receita. "É preciso ter informação e pessoas", afirmou Stanula durante a primeira edição do Road Show, promovido pela Datacoper, em Cascavel, oeste paranaense, no último dia 2 de dezembro.

Gestão - "A cooperativa começou com apenas 18 produtores associados, em 1952. Com o passar dos anos, ganhamos mais sócios, a equipe cresceu e hoje figuramos, até, entre as 100 maiores empresas do Estado e entre as 400 maiores do País no setor do agronegócio. Com o crescimento percebemos que era necessário dinamizar e melhorar os processos de gestão da cooperativa. Nossos planejamentos estratégicos ou análises de resultados que, antes eram feitos à mão ou em planilhas simples do Excel, agora contam com as habilidades da tecnologia da informação", disse Walmir Stanula.

Uso - O gerente da Cooperativa Bom Jesus foi um dos convidados da Datacoper para participar do evento e mostrar a usabilidade de sistemas especiais que facilitam a gestão no agronegócio. Stanula mostrou alguns dos benefícios do Vistra BI, solução que utiliza o conceito de Business Intelligence para transformar dados de diferentes áreas e fontes em informações, análises e processos inteligentes que facilitam a tomada de decisão nos negócios. "O software do BI permite a geração de informações, tanto para gerenciar o desempenho da organização quanto para visualizar estratégias", explica o gerente de produtos da Datacoper, Ricardo de Almeida Pereira.

Gerenciamento das informações - "Com o auxílio do Vistra, conseguimos gerenciar melhor as informações de todos os setores da cooperativa. Inclusive, o software permite que sejam identificados processos diferentes dos previstos, gerando avisos em forma de alertas nos relatórios diários dos diretores e gerentes. Com isso, conseguimos um maior controle da cooperativa. Outro atrativo que permitiu ainda maior organização dos processos internos foi a possibilidade de realizar agendamento de tarefas. Hoje, não conseguimos mais trabalhar sem esses relatórios dinâmicos, já esperamos pelas informações diárias que o software nos fornece", avalia Stanula.

Vantagens - A tecnologia do BI aliada às pessoas, complementa o gerente da Cooperativa Bom Jesus, melhora o desempenho da gestão como um todo e, conseqüentemente, fortalece o agronegócio. "E o melhor de tudo: o sistema nos permite autonomia na elaboração das planilhas, gráficos, cubos e outras funcionalidades. Podemos escolher os dados conforme a necessidade de cada pessoa que vai ter acesso restrito as informações dentro da cooperativa. Essa flexibilidade na visão dos documentos e atualizações diárias integradas a outros sistemas (como a intranet, por exemplo), nos dá segurança para decidir estrategicamente."

Participantes - Participaram do Road Show, em Cascavel, mais de 30 empresas ligadas ao agronegócio do Brasil e do Paraguai. Na avaliação do presidente da Datacoper, Cezar Bernardon, o evento possibilitou que dúvidas fossem esclarecidas sobre soluções em tecnologia da informação que facilitam contato, assistência, controle, interação e até as vendas de empresas do setor e ao produtor rural. "Além dos exemplos de clientes que utilizam os sistemas, nossos técnicos explicaram, por meio de palestras, o funcionamento dos sistemas. Os participantes se mostraram bastante entusiasmados com as soluções para o agronegócio e, nossa previsão é levar o Road Show para outras cidades da fronteira com o agronegócio", assinala. (Assessoria de Imprensa Datacoper)

C.VALE: Dia de Campo será realizado em janeiro

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AGENDA PARLAMENTAR: OCB e Frencoop divulgam programação da semana no Congresso

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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Agenda da Semana , referente ao período de 13 a 17 dezembro, com as deliberações pertinentes ao cooperativismo no Congresso Nacional, com sugestões de pareceres e propostas do Sistema. (Assessoria Parlamentar OCB)

MILHO: Conab promove leilão de VEP

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza leilão de Valor de Escoamento de Produto (VEP), no dia 22 de dezembro (quarta-feira), para a venda de 260 mil toneladas de milho dos estoques públicos. Do total, 200 mil toneladas do grão serão escoadas para os estados das regiões Norte e Nordeste e 60 mil toneladas para o Espírito Santo, Rio de Janeiro e norte de Minas Gerais. Podem participar produtores e cooperativas de aves, suínos e pecuaristas de leite, indústrias de ração animal e de alimentação humana. O preço de abertura será o resultado da média dos preços de mercado nos últimos cinco dias anteriores ao leilão na região em que o produto está armazenado. A maioria do grão mantido pela Conab é da 1ª safra de 2008/2009 e da 2ª safra (safrinha), plantada em janeiro e fevereiro de 2009. O 2º leilão de VEP de milho está programado para 6 de janeiro de 2011. A quantidade será definida posteriormente pela estatal. (Mapa)

CAFÉ: Produto brasileiro abastece mercado mundial

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O Brasil é o único país produtor de arábica no mundo com crescente produção, o que vem garantindo o abastecimento do mercado cafeeiro mundial. A afirmação é do secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone, que divulgou o 4º e último levantamento da safra de café 2009/2010, nesta terça-feira (14/12), em Brasília. Os números, levantados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicam a colheita de 48 milhões de sacas, aumento de 21,9% em relação ao ciclo anterior. Somente para exportação, foram destinadas mais de 32,5 milhões de sacas.

Volume recorde - "Alcançamos um volume recorde de exportações, numa safra que também foi bastante significativa, o que vai consolidando a posição brasileira de líder no mercado mundial", destaca o secretário. Segundo Bertone, os problemas na produção em grandes países fornecedores, como a Colômbia e vizinhos centro-americanos, levam o Brasil a garantir o abastecimento mundial de café.

 

Bom cenário - O secretário lembra que essa foi uma safra com bom cenário. Primeiro, em relação aos preços favorecidos e motivados pelo aumento do consumo interno e externo. Depois, a aceitação do café brasileiro na Bolsa de Nova York. Para Bertone, o ano também trouxe bons frutos no que se refere à inclusão do grão nos blends internacionais.

 

Competitividade - O governo busca a consolidação da competitividade da cafeicultura brasileira, que cresce em qualidade e quantidade, de forma gradual e baseada em procedimentos de produção sustentáveis em termos sociais e ambientais. Bertone informa que 2010 foi um ano positivo para produtores e empresas, pois os preços melhoraram já no início da safra. "Os agricultores estão mais propensos aos investimentos do que no passado, o que significa que os preços atuais começam a superar os custos de produção", diz.

 

Leilão de café - A Conab vai realizar um leilão de 50 mil sacas de café no início de janeiro. O estoque é do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). O Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) liberou, em maio do ano passado, a retomada da venda dos estoques antigos de café, que foram adquiridos antes de 1989. O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, autorizou o reinício das vendas desses estoques, na semana passada, em decorrência do atual comportamento de preços e da necessidade de liberação de alguns armazéns. É um leilão que não interfere no comportamento do mercado. Como o volume de café é pequeno, o CDPC recomendou a venda gradativa. De acordo com Bertone, a reação do mercado será monitorada e, se houver necessidade, os leilões serão suspensos. (Mapa)

POLÍTICA AGRÍCOLA II: Menos burocracia para registro de produtos

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Em uma tentativa de reduzir a burocracia em seus procedimentos internos, o Ministério da Agricultura passará a adotar prazos máximos para a análise de pedidos de registro de produtos. A medida deve marcar o início da nova etapa da gestão do ministro Wagner Rossi, confirmado no cargo pela presidente eleita Dilma Rousseff na semana passada. "Estamos pensando em um prazo máximo de seis meses para responder às empresas, às cooperativas e aos produtores rurais que solicitam o registro de algum produto", informou Rossi ao Valor. O ministro afirmou que a resposta "terá que estar em cima da minha mesa" nesse prazo. "Temos que modernizar o ministério, como determinou a presidente Dilma. E essa questão dos prazos é fundamental para criar uma rotina mais profissional".

Exigências - Atualmente, é obrigatório registrar, credenciar ou inscrever milhares de produtos. De agrotóxicos, alimentos e aditivos para animais, passando por empresas de aviação agrícola, bebidas, vinhos, sementes, mudas, fertilizantes, inoculantes e corretivos até material genético, produtos veterinários e cultivares. Pela lei, estão incluídos todos os rótulos e memoriais descritivos de produtos sob controle do Serviço de Inspeção Federal (SIF).

Pontuais - Nos planos de Wagner Rossi, estão ainda "alterações pontuais" em sua equipe de secretários e diretores, inclusive de empresas estatais e vinculadas. O seu partido, o PMDB, pressiona para emplacar alguns cargos estratégicos. Integrantes da bancada ruralista também querem indicar nomes.Com alguns nomes "na cabeça", mas sem confirmar ninguém, o ministro prefere aguardar o sinal verde da presidente eleita. Mas Rossi já fez algumas avaliações internas. "O presidente da Embrapa não sai. Ele está na metade de seu mandato de três anos e é essencialmente técnico", diz. Mas pode haver, segundo fontes do governo, alterações na diretoria executiva da Embrapa.

Conab - Na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), cujos cargos de direção são bastante cobiçados por parlamentares, existem fortes pressões pela substituição do atual presidente Alexandre Magno Aguiar. O posto deve servir para atender ao PMDB, mas o PT também reivindica o comando da estatal. Nas secretarias e diretorias do ministério, as mudanças ainda dependem da composição política, afirmou o ministro. Em alguns cargos, porém, devem permanecer técnicos de carreira. No Congresso, informa-se que o mais cotado para assumir a Secretaria-Executiva, a "cozinha" do ministério, é o atual deputado Silas Brasileiro (PMDB-MG). Mas, como ele ficará sem mandato a partir de janeiro, é possível que Silas dê vez a indicações da bancada na Câmara. O atual secretário de Defesa Agropecuária, Francisco Jardim, também está cotado para o cargo. (Valor Econômico)

MAPA: Zoneamento de risco climático é ampliado

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A atividade agrícola está sujeita a fatores de risco que fogem ao controle do agricultor. Os riscos mais relevantes para a produção e produtividade das culturas e com reflexos negativos na renda do produtor rural são os decorrentes de fenômenos climáticos adversos. O zoneamento agrícola de risco climático, instituído em 2005, tem o objetivo de orientar os agricultores, agentes financeiros e seguradoras sobre a melhor época de plantio e tecnologia a ser adotada na condução das lavouras, de forma a evitar que eventuais adversidades climáticas atinjam as plantações em suas fases fenológicas mais sensíveis. São indicadas também as cultivares adaptadas às diversas regiões brasileiras.  Cada estudo é divulgado anualmente no Diário Oficial da União sob a forma de portarias ministeriais. Foram publicadas 2.038 portarias desde 2003.

Ampliação - Ao longo dos oito anos do governo Lula, os estudos de zoneamento agrícola de risco climático vêm sendo gradativamente ampliados para novas culturas e unidades da federação. O número de culturas estudadas aumentou mais de 400%, saltando de nove para 40, beneficiando 23 estados e o Distrito Federal.

Além de revisar periodicamente os estudos divulgados, o Ministério da Agricultura tem dado prioridade a novos zoneamentos para culturas com potencial para produção de biocombustíveis, como dendê, girassol e mamona. "Tudo isso foi feito em conformidade com o Plano Nacional de Bioenergia, além de dedicar especial atenção às culturas de interesse regional, de que são exemplos o açaí, cacau, coco, milheto e pupunha", informa Welington Soares de Almeida, diretor do Departamento de Gestão do Risco Rural do Ministério da Agricultura.

Seguro rural - O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) permitiu ampliar a oferta de seguro rural a todas as regiões produtoras. Na modalidade de seguro rural agrícola, o mecanismo está presente em 18 estados, beneficiando 76 culturas. O programa também beneficia as modalidades de seguro rural pecuário, aquícola e de florestas. Ao pagar parte do prêmio do seguro rural, o governo incentiva os produtores a contratarem essa modalidade de garantia para sua atividade rural. Sem o benefício da subvenção e diante do alto custo das apólices, o acesso ao seguro rural seria impeditivo. Com a contratação de seguro, os produtores serão indenizados pelas perdas nas lavouras causadas por intempéries, incêndios e outros acidentes previstos nas apólices, contando com recursos para retomar suas atividades na safra seguinte. Desde sua criação, em 2005, o programa beneficiou 145 mil produtores, garantindo capitais de R$ R$ 23,3 bilhões e proporcionou cobertura para uma área de cerca de 16 milhões de hectares de lavouras. (Mapa)

PODER EXECUTIVO: Ruralistas apostam em ganho de força política

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O agronegócio pode ter em 2011 a maior representatividade política no Poder Executivo já registrada desde a "invenção" da agricultura tropical, com a criação da Embrapa, em 1972. A avaliação é do presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Cesário Ramalho, que enxerga nos interlocutores do setor em Brasília importante canal para permitir o crescimento do setor nos próximos anos. "Há seis anos a agricultura brasileira não cresce. As safras oscilam conforme as condições climáticas e as tecnologias aplicadas, mas não houve nenhuma expansão de área representativa nesse período", disse Ramalho. Ele atribuiu a dificuldade em crescer às limitações impostas por decisões de caráter ambiental e à insegurança jurídica gerada por invasões de terras.

Fraqueza - Segundo Ramalho, uma das grandes fraquezas do agronegócio em todo país - a dificuldade de ser ouvido pelas instâncias mais altas do Executivo - tende a ser, pelo menos em parte, superada a partir da gestão da presidente Dilma. Ele afirmou que o setor mantém um bom relacionamento Antonio Palocci, nome já indicado para assumir a Casa Civil. O vice-presidente Michel Temer também é considerado um importante elo entre o setor e a presidência da República. "O agronegócio precisa ter um poder político semelhante a seu poder econômico. "Queremos que a presidente Dilma valorize o setor, o Ministério da Agricultura e nesse sentido foi importante o fato de ela ter mantido o [Wagner] Rossi no cargo", disse Ramalho.

Pontos críticos - Em encontro com Rossi, na semana passada, Ramalho elencou dois pontos mais críticos que precisam ganhar ênfase na gestão do ministro no próximo governo. O primeiro são as discussões relacionadas ao meio ambiente, entre as quais a necessidade de recompor as reservas, mesmo para propriedades que desmataram antes mesmo da lei. O segundo ponto envolve as questões relacionadas ao MST e ao índice de produtividade. (Valor Econômico)