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Dentro da programação da Semana do Meio Ambiente e como parte do projeto "Fazendo Arte com Sabor", desenvolvido por meio de parceria entre o Cesumar e a Cocamar, começou nesta segunda-feira (06/06) uma série de apresentações teatrais que vão ser levadas a 18 escolas do município tratando a questão da reciclagem do lixo e da dengue. A peça foi montada pelos cursos de Ciências Biológicas e Artes Visuais, integrando atores do Grupo Elenco, da Casa da Cultura de Marialva, e estudantes do Cesumar. O estudante de Artes Visuais e diretor do grupo, Alisson da Silva Trindade, conta que buscou montar um texto que fosse de fácil entendimento pelas crianças. "Explicamos o conceito de reciclagem de um jeito que as crianças entendem a importância de cuidar do lixo e, assim, evitar o problema da dengue."
Escolas - Nesta segunda-feira (06/06), a peça foi apresentada nas escolas Machado de Assis, Borba Gato, João Batista, Vitor Beloti, Piveni Piassi e Celestin Freinet, atingindo cerca de novecentos alunos de 1ª à 4ª série. As próximas apresentações serão nos dias 14 e 22 e, até o final, mais de três mil estudantes do ensino fundamental deverão ter assistido à peça.
Despertar - Para a diretora da escola João Batista, Iraína Giovaninetti Coelho, o teatro reforça as atividades desenvolvidas no estabelecimento voltadas ao meio ambiente. "A peça é lúdica e de fundamental importância para despertar o interesse das crianças pelo tema. Com certeza, elas vão ficar mais atentas e valorizar melhor a coleta de lixo." A peça também é apresentada utilizando a linguagem de sinais, um trabalho que foi desenvolvido pelo professor de libras Ricardo Sander. Segundo ele, o objetivo é cumprir a legislação que determina a inclusão dentro dos estabelecimentos de ensino.
Entender - A ideia da apresentação teatral é que as crianças entendam melhor o conceito de reciclagem e possam participar de forma mais ativa e consciente do projeto "Fazendo Arte com Sabor", que propõe a coleta de embalagens cartonadas pelos estabelecimentos participantes do projeto. Segundo a coordenadora do projeto, Kaísa Abeche, as escolas que mais recolherem embalagens, até 31 de agosto, ganham a participação em oficinas de artes que serão ministradas pelos professores e estudantes de Artes Visuais do Cesumar, enquanto as embalagens recolhidas serão destinadas para reciclagem. Este é o segundo ano em que o projeto acontece envolvendo a Cooperativa Cocamar e o Centro Universitário de Maringá. (Assessoria de Imprensa Cesumar)
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Os ministros de Agricultura do G-20, grupo das principais nações desenvolvidas e emergentes do mundo, vão aprovar a criação de um novo mecanismo para melhorar informação e transparência nos mercados de commodities, em uma medida bem mais modesta do que aquelas propostas pela Unctad, por exemplo. O que está em fase final de elaboração é o estabelecimento do Sistema de Informação dos Mercados Agrícolas (Amis, na sigla em inglês), como o Valor já revelou. Sabe-se agora que o foco inicial serão produtos básicos como trigo, milho, arroz e oleaginosas.
Dados - A ideia é que o mecanismo forneça dados sobre os mercados agrícolas globais e melhore a coordenação internacional em períodos de crise. A iniciativa é baseada no Joint Oil Data Initiative (Jodi), lançado por diversas organizações internacionais em abril de 2001 em uma tentativa de melhorar o nível de informações sobre o mercado de petróleo. Os vice-ministros vão fechar o pacote antes da ministerial Agrícola do G-20 prevista para os dias 22 e 23, em Paris. Os mercados de commodities têm sido marcados por enorme volatilidade nos últimos anos, com os preços de alimentos batendo recordes em 2008, depois recuando para voltarem a subir no ano passado.
Atenuante - De acordo com Ken Ash, diretor de Agricultura e Comércio da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o mecanismo poderá atenuar a volatilidade se conseguir evitar, por exemplo, decisões erradas sobre aumentar ou reduzir a produção ou o uso de fertilizantes. (Valor Econômico)
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O mês de maio foi marcado por chuvas muito abaixo da média no Paraná, conseqüência de um bloqueio atmosférico que impediu as frentes frias de avançarem até o Estado. Com isto, estas frentes estão sendo desviadas para o Oceano. Os volumes maiores de precipitação se concentraram no leste, entre a Região Metropolitana de Curitiba e Litoral e no sul e sudoeste do Estado. Nas demais regiões praticamente não choveu. Com isto, a umidade no solo encontra-se muito baixa, principalmente nas áreas de milho safrinha. Nas áreas, onde já foram implantadas as lavouras de trigo, a situação também é preocupante devido à falta de umidade no solo para a germinação. As boas condições climáticas observadas na implantação das lavouras do milho safrinha favoreceram o bom desenvolvimento da cultura, porém, o atraso no plantio e agora, a falta de chuva associada a deficiência hídrica no solo, já começam a causar redução nos índices de produtividade desta cultura.
Temperaturas - As temperaturas no Estado apresentaram valores abaixo da média em maio, sendo que no começo e no final do mês a entrada de massas de ar frio, de forte intensidade, causaram queda acentuada nas temperaturas, com formação de geadas, principalmente, no centro-sul do Paraná. Nas áreas de milho safrinha, apesar de apresentarem temperaturas baixas para a época do ano, não foram observadas geadas.
Neutralidade climática - No decorrer dos meses de junho e julho de 2011, deve correr uma transição das condições de "La Niña" para uma situação de neutralidade climática. Em maio, observamos uma diminuição nas anomalias negativas de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) na Região do Pacífico Equatorial. Esta região ainda continua com anomalias negativas (abaixo da média) na maior parte daquela região, porém, a área com temperaturas abaixo da média vem diminuindo em relação aos últimos meses, conforme podemos observar na figura 01. Os modelos de previsão climática seguem mostrando uma tendência para uma fase neutra (nem El Niño e nem La Niña) a partir do segundo semestre deste ano, conforme podemos observar na figura 02.
Precipitações - Com uma tendência de neutralidade climática, influenciando o clima no decorrer deste inverno, os prognósticos para os próximos meses são de que as precipitações continuam com um padrão de distribuição muito irregular e apresentem volumes abaixo do esperado para a época do ano.
Temperaturas - As temperaturas devem continuar apresentando valores abaixo da média no Paraná, consequência da entrada de massas de ar frio mais intensas e mais secas no decorrer dos próximos meses. Devem ocorrer geadas mais significativas no Centro-sul do Paraná, no decorrer de junho. Também não descartamos a ocorrência de geadas nas áreas mais a Oeste e Norte do Estado. (Luiz Renato Lazinski/ Meteorologista INMET/MAPA)
Figura 01 - Anomalia da temp. da superfície do mar, semana de 22.05.2011 a 28.05.2011. Fonte: CPC/NOAA.
Figura 02 - Prognóstico da anomalia da temperatura da superfície do mar. Fonte: CPC/NOAA).
Fonte: CPC/NOA
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Vários eventos estão sendo promovidos pelas cooperativas em todas as regiões do Estado, com apoio do Sescoop/PR. Clique aqui e confira a programação.
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O presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, participa nesta quarta-feira (01/06) de evento organizado pela John Deere em Ipameri (GO), na Fazenda Santa Brígida, sobre o sistema de integração lavoura, pecuária e floresta preconizado pela Embrapa Arroz e Feijão. A programação prevê a presença, também, do vice-presidente de agronegócios do Banco do Brasil, Osmar Dias, além de especialistas.
Modelo nacional - A 200 km de Goiânia, a Fazenda Santa Brígida, considerada uma referência nacional em integração, recebeu em março último a visita de dirigentes, técnicos e cooperados da Cocamar. De seus 920 hectares, 600 já foram recuperados e são mantidos com agricultura e pastagens entremeadas de florestas de eucaliptos. Tudo começou com uma pequena área na safra 2006/07. Na última safra de verão, a produtividade média foi de 55 sacas de soja e 150 de milho.
Média - O gerente da fazenda, Anádio Ribeiro, conta que a propriedade consegue a média de 2,5 unidades animais (UA) por hectare: na região, o comum é 0,3 a 0,4 UA. O gado nelore entra em maio, com peso ao redor de 420 quilos, e sai em julho, direto para o confinamento. No pasto, engorda 1 quilo em média por cabeça/dia. Depois, mais 30 a 40 dias de confinamento e sai com 520 a 530 quilos por cabeça, uma pela outra.
Companhias - Lourenço foi a Goiás acompanhado do superintendente de Operações Arquimedes Alexandrino e dos cooperados Rogério Magno Baggio (integrante do Conselho de Administração), de Paranavaí, Fábio Alvarenga, de Paranacity, e Abílio Lopes, de Umuarama. (Imprensa Cocamar)
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A família Santos fez bonito no último domingo (29/05), na 1ª edição da Prova Rústica de Ivaiporã - Pare de Fumar Correndo. A Universidade Estadual de Maringá, que tem um campus em Ivaiporã, levou para a cidade a tradicional corrida que acontece em Maringá há anos e que combate o tabagismo. Mais de 400 atletas participaram da prova rústica, que foi disputada em sete categorias no masculino e feminino. Edvando, a esposa Maria Madalena e a filha Ana Paula, que são patrocinados pela Unimed Maringá e a Associação dos Corredores de Rua de Maringá, ocuparam as primeiras colocações no pódio em suas categorias. Ana Paula e Edvando venceram, respectivamente, na categoria juvenil (15 a 17 anos) e veterano A (40 a 49 anos) a prova de 5 mil metros. Já Maria Madalena ficou em 2º lugar na categoria veterano A (40 a 49 anos). (Imprensa Unimed Maringá)
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Depois da lua-de-mel com o clima na safra 2010/11 e nos primeiros meses deste ano, quando as chuvas possibilitaram a melhor colheita de grãos de todos os tempos, os produtores das regiões norte e noroeste do Paraná se deparam, outra vez, com um problema que na última década foi causadora de muitos prejuízos: a estiagem. Quem conseguiu semear a chamada safrinha de milho mais cedo - até o final de fevereiro -, está sofrendo menos, pois ainda foi beneficiado por chuvas. O fato é que os mais precoces representam apenas uma pequena parte da área cultivada na região.
São Jorge do Ivaí - É o caso de São Jorge do Ivaí, onde se calcula que 10% do total do milho esteja na fase final de granação (enchimento de grãos). "A perda nessa fase é menor", afirma o técnico agrícola Gilberto Zanzarini, da Cocamar. Como não chove com intensidade desde o final de abril e 70% das lavouras estão em período de granação - quando mais necessitam de água, a situação é preocupante. "A formação das espigas fica comprometida", acrescenta o técnico. Os restantes 20%, em plena fase de desenvolvimento vegetativo, são os mais afetados pela estiagem.
Previsão menor - A possível quebra da safra regional ocorre num momento em que o mundo estima uma produção menor da produção global de grãos. O Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês), ajustou para baixo sua estimativa para a produção mundial de trigo e grãos forrageiros como o milho nesta safra 2011/12. Apesar de a correção ter sido pequena e de não ter resultado em redução das projeções de estoques, as novas previsões podem representar sustentação extra para as cotações desses produtos no mercado internacional, que já está particularmente sensível a quaisquer cortes na oferta tendo em vista em reservas em geral abaixo das médias históricas, conforme publicou o Valor Econômico na última sexta-feira (27/05). (Imprensa Cocamar)
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Os produtores paranaenses que cultivaram soja na safrinha 2011/12 devem respeitar o período de vazio sanitário a partir de 15 de junho até 15 de setembro deste ano. A medida, anunciada pela Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), exige que as lavouras do estado fiquem totalmente limpas de plantas que se mantiveram vivas no campo mesmo após a colheita. A adoção do vazio sanitário pretende prevenir a disseminação da ferrugem asiática, doença que compromete a produtividade dos grãos conforme o grau de incidência. Em 2010/11, o Paraná cultivou 4,67 milhões de hectares com a oleaginosa e produziu mais de 14 milhões de toneladas, conforme levantamento da Expedição Safra Gazeta do Povo. O número é 5% superior ao alcançado na temporada 2009/10 e mantém a liderança do estado na produção de grãos e a segunda colocação no ranking da soja no país. Na última safra de verão, o Brasil produziu cerca de 71 milhões de toneladas de soja, com um sistema de controle da ferrugem aperfeiçoado desde 2001. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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O superintendente da Cooperativa Integrada, Jorge Hashimoto, revela que na área de atuação da cooperativa - Norte e Oeste do Estado - houve uma redução de 30% na venda de sementes de trigo nesta safra, em relação à anterior. ''As sementes que sobraram estão sendo vendidas como trigo para a indústria'', relata. Para ele, a explicação para a redução é simples: os agricultores buscam a atividade que é mais rentável e que traz mais segurança. ''O maior problema é a comercialização. O trigo não tem liquidez, o que deixa os produtores bastante preocupados'', alega.
Rotação de culturas - Hashimoto ressalta que, apesar dos preços do milho estarem em patamares mais favoráveis, o plantio do trigo é importante para manter a rotação de culturas. ''O trigo é muito importante para a Integrada. No frio, o trigo é mais adequado e menos arriscado do que o milho'', avalia. Segundo ele, é necessária uma política mais firme na questão da comercialização para mostrar ao triticultor que é possível fazer parte do negócio.
Mercado - Em relação às expectativas para a próxima safra de inverno, Hashimoto acredita que o mercado pode se aquecer devido à redução da produção. ''Com os problemas climáticos nas principais áreas produtores de trigo dos Estados Unidos e da Europa e a redução de áreas no Brasil, o mercado interno e internacional pode se aquecer e os preços podem melhorar no ano que vem'', comenta.
Outras regiões - Em contraposição, no Noroeste e Centro-Sul do Paraná e Norte de Santa Catarina - regiões de atuação da Coamo Agroindustrial Cooperativa - a redução do plantio de trigo foi de apenas 2,1% em relação à safra anterior. ''A nossa região é tradicional em plantar trigo, por isso a redução foi menor. Além disso, a área já vinha diminuindo lentamente nos anos anteriores, por isso o número não foi tão alto nesta safra'', analisa o supervisor da gerência técnica da Coamo, Luiz Carlos de Castro.
Tendência - Segundo ele, além da dificuldade de comercialização do trigo e dos bons preços do milho safrinha, a diminuição de área no Paraná se deve também a nova classificação do trigo, que foi adiada para 2012, e deixou dúvidas no setor. Para Castro, a tendência é a estabilização da área plantada com trigo no Estado. ''Acredito que a tendência agora é estabilizar. Mas se a comercialização piorar, a área pode reduzir'', avalia. (Folha Rural / Folha de Londrina)
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Com o objetivo de informar sobre as melhoras maneiras de proceder com o diesel e lubrificantes e por ser parceira nos postos Copagril com a Petrobrás, foi desenvolvido a palestra Qualidade, condicionamento e armazenamento de diesel e biodiesel, linha de lubrificantes Lubrax e suas aplicações. O evento foi realizado no anfiteatro do Sicredi em Marechal Cândido Rondon e contou com a participação de mais de 300 pessoas, entre associados, motoristas, mecânicos, frentistas e transportadores. A palestra foi ministrada pelo engenheiro mecânico Antonio Alexandre Correio, que é profissional de produtos BR distribuidora.
Abertura - O evento foi iniciado com a composição de uma frente de honra composta pelos profissionais representantes da Petrobrás na região e pelo diretor vice-presidente da Copagril, Elói Darci Podkowa. Antonio Alexandre iniciou sua palestra apresentando um relato histórico sobre o óleo diesel, posteriormente como foi o processo de evolução do combustível e foi abordando aspectos de armazenamento, qualidade, linha de lubrificantes e o como o uso de combustível da BR podem fazer a diferença na vida útil dos motores.
Economia - "As pessoas costumam me perguntar qual é a economia que se tem utilizando combustíveis de postos com bandeira BR e eu responda da seguinte forma. A economia global atinge em torno de 3%, mas da maneira em que, como se trata de, no caso óleo diesel com qualidade comprovada pelo programa de olho no combustível, além de render um pouco há mais, não se tem o tempo parado com o maquinário, ou seja, menos tempo em oficinas, menos custo com isso, mas tempo trabalhando, essa é a principal economia conseguida com os produtos da BR", enalteceu o palestrante respondendo a um dos questionamentos.
Estocagem - Outro ponto importante da palestra abordou sobre a estocagem do óleo diesel e seus procedimentos. "Poucas pessoas sabem, mas o óleo diesel é recomendado ser estocado no máximo por dois meses, pois após isso ele sofre alterações e pode vir a prejudicar o motor, principalmente os bicos injetores", ressaltou o palestrante que ainda enfatizou, "recomendamos aos produtores que evitem estocar o óleo diesel em tanques de plástico e alumínio, pois ambos vão alterar a composição do combustível, o mais aconselhável é os tanques metálicos".
Envolvimento - Após a apresentação, foi aberto a perguntas, que prontamente foram atendidos. Na sequência, foram sorteados prêmios aos participantes, que após foram brindados com coquetel. "Estamos realmente satisfeitos com o trabalho desenvolvido pela Copagril, a casa cheia hoje demonstrou o envolvimento de todos para que fosse possível transmitirmos as informações aos envolvidos, isso comprova essa grande parceira", concluiu Antonio Alexandre. A Copagril possui na atualidade três postos de combustíveis da bandeira BR, em Marechal Cândido Rondon, Margarida e Entre Rios do Oeste. (Imprensa Copagril)
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O Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês), ajustou para baixo sua estimativa para a produção mundial de trigo e grãos forrageiros como o milho nesta safra 2011/12. Apesar de a correção ter sido pequena e de não ter resultado em redução das projeções de estoques, as novas previsões podem representar sustentação extra para as cotações desses produtos no mercado internacional, que já está particularmente sensível a quaisquer cortes na oferta tendo em vista as reservas em geral abaixo das médias históricas.
Total - Conforme levantamento divulgado pelo IGC na quinta-feira (26/05), a produção global deverá somar 1,803 bilhão de toneladas, 5 milhões a menos que o estimado em abril. Em relação ao cálculo da entidade para o ciclo 2010/11 (1,733 bilhão de toneladas), ainda há um aumento de 4%. Como a previsão para o consumo mundial foi reduzida para 1,812 bilhão de toneladas - eram 1,818 bilhão em abril -, ainda 1,3% superior ao de 2010/11, a estimativa para os estoques de passagem foi elevada para 338 milhões de toneladas em 2011/12, 4 milhões a mais que o previsto em abril. Apesar desse aumento, a queda na comparação com o ciclo passado chega a quase 3%, ou 10 milhões de toneladas.
Trigo - A redução da estimativa do IGC para a produção global de trigo e grãos forrageiros refletiu sobretudo o corte efetuado pelo órgão na produção de trigo. Em relação à estimativa de abril, o novo número para o cereal é 5 milhões de toneladas menor. No caso do milho, o novo levantamento trouxe poucas novidades e ajustes para produção, comércio e consumo. Mas a resultante dessas correções mínimas foi positiva para os estoques de passagem. O IGC acredita que as reservas ficarão em 116 milhões de toneladas, ante as 11 milhões estimadas em abril. Em 2010/11, foram 121 milhões, sempre conforme o órgão.
Preços - Em sua análise sobre preços, o conselho destacou que, pelo lado dos fundamentos, as preocupações com o clima adverso em regiões importantes de produção do Hemisfério Norte ganharam fôlego. Nesse ponto, as atenções estão nos Estados Unidos e na região do Mar Negro, onde a forte estiagem do ano passado derrubou as colheitas e abriu espaço para as disparadas das cotações de trigo, milho e soja a partir de julho. Mas o IGC ponderou que as influências externas a informações sobre oferta e demanda de cada mercado, como a queda dos preços internacionais do petróleo, voltaram a dar o tom.
Arroz - Para o arroz, o conselho ainda não trouxe previsões para 2011/12, e no relatório de quinta-feira promoveu apenas uma leve redução na estimativa de estoques de passagem, agora calculados em 96 milhões de toneladas - nível histórico até elevado. (Valor Econômico)
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O atraso do plantio de trigo em áreas das Planícies do nordeste dos Estados Unidos alimentou preocupações em relação ao futuro da produção no país e impulsionou as cotações do cereal na quinta-feira (26/05) nas bolsas americanas. Em Chicago, os contratos para setembro - que ocupam a segunda posição de entrega, normalmente a de mais liquidez - encerraram o pregão a US$ 8,63 por bushel (27,2 quilos), alta de 17,50 centavos de dólar. Com isso, mostram cálculos do Valor Data, a valorização da segunda posição em 2011 chegou a 5,15%; em 12 meses, a alta atinge 80,17%.
Milho - O milho também subiu em Chicago por conta de notícias ligadas ao clima em regiões dos EUA. Nesse caso, porém, o problema não é a estiagem nas Planícies, mas o excesso de chuvas em regiões do Meio-Oeste. De qualquer forma, os futuros de segunda posição (setembro) subiram 3,50 centavos de dólar e fecharam a US$ 7,1825 por bushel (25,2 quilos). De acordo com o Valor Data, a segunda posição do milho na bolsa de Chicago acumula ganhos de 12,84% no ano e de 88,52% em 12 meses. A soja seguiu a trilha e trigo e milho. (Valor Econômico, com Dow Jones Newswires)
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A estiagem de 30 dias nas lavouras de Campo Mourão, na Região Centro-Oeste do estado, deixa os agricultores preocupados com uma possível perda de produtividade, principalmente no milho safrinha, que é uma cultura mais adaptada ao verão. Os cereais de inverno como o trigo são mais resistentes à falta de água. No plantio do milho, a expectativa dos produtores rurais era de colher 83 sacas (4,98 mil quilos) por hectare, mas a escassez fez essa estimativa cair. "Acredito que já perdi 20% da produtividade por falta de chuva", diz o agricultor Marcelo Riva. Ele plantou 125 hectares de aveia e 125 hectares de milho. Como o trigo, a aveia é mais resistente à seca. "Além de o milho não se desenvolver, sem umidade não posso combater adequadamente as pragas que estão atacando a lavoura. Se chover nos próximos dias, recuperamos a aveia, o milho não", lamenta o produtor.
Plantações - Dependendo do volume e da temperatura, a chuva também prejudica as plantações de inverno. O agricultor Amarildo Walker afirma que não sabe se reza para chover ou para que a estiagem continue por mais alguns dias. "Estou em uma sinuca de bico. Se não chover, a espiga não grana e a produtividade cai. Se chover e esfriar muito, perco toda a lavoura", explica. Walker plantou 36,3 hectares de aveia e 84,7 hectares de milho. Ele acrescenta que, por falta de chuva, o combate aos insetos com o uso de agrotóxicos fica comprometido. "A lagarta está devorando o milho e o espigão, atacando a aveia", reclama. Walker esperava colher médias superiores às da safra passada. "Se continuar sem chuva, a expectativa do início do plantio vai despencar", pondera. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A próxima edição do Ciclo de Palestras Gazeta do Povo, programada para dia 1.º (quarta-feira), será realizada no principal centro produtivo da nova fronteira agrícola brasileira - o município de Luís Eduardo Magalhães (Bahia). O vice-presidente do Price Futures Group, Jack Scoville, vem dos Estados Unidos especialmente para falar da "nova era de mercado e novo patamar de preços das commodities agrícolas". A sustentação dos preços e as perspectivas para a safra 2011/12 de milho e soja serão avaliadas pelo diretor de Agronegócio do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom), Giovani Ferreira. Os produtores do Paraná poderão acompanhar as discussões pelo Caminhos do Campo, na versão impressa e na internet (www.gazetadopovo.com.br/caminhosdocampo).
Entrevista - Confira abaixo a entrevista com Jack Scoville, vice-presidente do Price Futures Group, de Chicago (IL).
Caminhos do Campo - Qual a importância de iniciativas como esta, de promover debates globais sobre a agricultura? O que você espera encontrar aqui no Brasil?
Jack Scoville - Fomentar esse tipo de discussão é extremante importante. A demanda internacional continua crescendo e cabe aos participantes da indústria encontrar soluções mais eficientes para atender a esse consumo. Quanto ao que espero encontrar no Brasil, sei que irei visitar uma exposição importante no país, então espero ver as mais modernas tecnologias agrícolas em equipamentos e sementes.
Caminhos do Campo O clima tem dado bastante trabalho aos produtores do mundo todo. Muita chuva nos Estados Unidos, pouca na Europa, estiagem no Brasil... Como isso tem impactado os preços dos grãos?
Jack Scoville Sempre que o clima é ruim para a agricultura, tende a impulsionar o mercado. Tivemos uma safra de milho menor que o esperado nos Estados Unidos no ano passado e é por isso que os preços estão assim tão altos. E continuam subindo justamente porque o clima tem dificultado o plantio da soja e do milho aqui. Acredito que as cotações permanecerão elevadas, mas também muito voláteis enquanto o clima continuar imprevisível assim.
Caminhos do Campo Conforme a tecnologia agrícola avança, as lavouras tendem a ficar cada vez menos suscetíveis a intempéries climáticas ou o clima continuará tendo grande peso na formação de preço dos grãos?
Jack Scoville - O clima será sempre um grande problema para o agricultor. A tecnologia pode ajudar as plantas a suportar a períodos mais longos de seca, mas nada cresce sem água. Na medida em que a tecnologia, incluindo as sementes transgênicas, torna-se mais aceita e difundida no campo, podemos mitigar os efeitos do clima, mas não eliminá-los totalmente. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Agricultores, agrônomos, técnicos e gerentes da Copagril de Marechal Cândido Rondon acompanharam, na última semana, palestra técnica sobre o posicionamento de cultivares de soja e híbridos de milho CD. Na ocasião, um público de mais de cem pessoas recebeu informações e recomendações da equipe técnica da Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola - Coodetec.
Resultados - Na cultura da soja, além dos posicionamentos técnicos, foram apresentados os resultados alcançados com a variedade CD 250RR-STS. "Os participantes demonstraram muito interesse pela cultivar. O plantio antecipado da CD 250RR-STS permite o plantio de milho safrinha na melhor época", garantiu o supervisor de vendas da Coodetec, Martim Herpich.
Outras cultivares - Também foram apresentadas as cultivares: CD 237RR, que é resistente aos nematoides de galha; CD 241RR, que apresenta crescimento indeterminado com bom engalhamento e ainda é uma excelente opção para o plantio antecipado; e, CD 236RR STS, para plantio em época normal. Além disso, os técnicos da Coodetec falaram sobre o lançamento das cultivares CD 215RR e CD202RR, muito aguardadas pelos produtores que já plantavam as versões convencionais.
Buva - Os interessados em combater a buva das lavouras tiveram a oportunidade de entender um pouco mais sobre o sistema STS. "Essa tecnologia, desenvolvida pela Coodetec, garante controle da famosa erva daninha, que é capaz de comprometer boa parte da produção", frisou Herpich.
Milho - Os participantes do evento da Copagril também receberam informações sobre os híbridos de milho CD. Foram apresentados os híbridos CD 384 Hx, com foco em alta produção de grãos para o plantio de verão; D 397 YG, híbrido para alto investimento e plantio para silagem com alto potencial produtivo; e, CD 308, para mercado de silagem de médio investimento. "Como o mercado de sementes não para e o agricultor é exigente, a Coodetec já prepara novos lançamentos para as próximas safras. Estamos apostando em híbridos produtivos, resistentes a doenças e estresses abióticos. Já temos sementes de alta qualidade no mercado, como os híbridos CD 393 e CD 316, que também foram lembrados durante o evento em Marechal Cândido Rondon", finalizou o supervisor de vendas. (Imprensa Coodetec)
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Nos últimos dois anos, em razão do clima favorável e da adoção de melhor tecnologia por parte dos produtores, orientados pela Cocamar, houve um crescimento na produtividade das lavouras de soja na região. No ciclo 2009/10, foram 3.070 quilos por hectare, quantidade que subiu para 3.310 quilos em 2010/11. No entanto, há sempre novos conhecimentos a incorporar. Saber mais sobre a adequada regulagem das plantadeiras e o controle do percevejo, por exemplo, pode fazer uma grande diferença.
Encontro - Para discutir esses e outros assuntos, a Cocamar promove nesta quinta-feira (26/05) em Maringá, o Encontro de Produtores de Soja. Com a participação exclusiva de cerca de 350 participantes convidados, entre cooperados e técnicos, o evento será realizado na parte da manhã no salão social da Associação Cocamar. Há duas palestras programadas: a primeira às 9h45 com Afonso Peche Filho, pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), que vai falar sobre regulagem de plantadeiras e profundidade de semeadura; e às 11h, Jurema Fonseca Rattes, especialista da Universidade de Rio Verde (Fesurv), aborda o combate ao percevejo, em especial da espécie Euchistus heros), e estratégia de controle de altas populações.
Luta constante - A busca pelo aumento da produtividade das lavouras "é uma luta constante", afirma o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, que vai participar da solenidade de abertura do Encontro, às 9:30h. Segundo ele, há sempre novas tecnologias e informações a acrescentar. (Imprensa Cocamar)
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Impulsionada pelo ritmo positivo do mercado de aves e suínos no Brasil, a AveSui 2011, maior feira latino-americana da indústria de aves, ovos e suínos, registra balanço positivo, segundo os organizadores, com público de 18 mil visitantes participantes das plenárias e da feira de negócios que lotaram o Centro de Convenções Centro Sul, em Florianópolis (SC), de 17 a 19 de maio. Segundo levantamento realizado pela organização com os expositores, o volume de negócios gerados neste ano foi de R$ 400 milhões, crescimento de 5 % em relação à edição de 2010.
Debate - O balanço feito sobre a programação do X Seminário Internacional de Aves e Suínos também sinaliza para um saldo positivo das palestras e mesas de discussão que reuniram especialistas de países da América Latina, Ásia e Europa com objetivo de debater temas diversos ligados a produção e comércio de produtos dos setores avícola e suinícola mundial.
Especialistas - O Painel Conjuntural de Mercado, que abriu a programação da AveSui 2011, reuniu especialistas como Larry Rohter, jornalista e autor do livro Brazil on the Rize; Fernando Pereira, presidente do grupo Agroceres/Multimix; Marcus Vinícius Pratini de Moraes, ex-ministro da agricultura e atual membro do conselho de administração do Grupo JBS; e a jornalista e cientista política Lucia Hipólito. Na pauta: os caminhos para o Brasil se consolidar como grande fornecedor mundial de carne de frango e suína nos próximos anos.
Unanimidade - Os palestrantes foram unânimes em destacar os esforços feitos pelo Brasil para avançar nas negociações bilaterais com países potenciais clientes da carne suína e de frango, mas apontaram para os gargalos no campo das políticas públicas e falhas na infraestrutura que limitam o potencial exportador do país, além de promover perdas de parte da produção agrícola, situação motivada principalmente pela falta de investimentos e excesso de burocracia.
Câmbio - Outro assunto também bastante explorado está relacionado ao câmbio valorizado, fator que se por um lado limita a ação de empresas brasileiras que atuam na exportação de commodities agrícolas, por outro surge como uma excelente oportunidade que grupos nacionais invistam na aquisição de ativos de empresas em outros países, como já tem ocorrido com as companhias do setor de alimentos que adquiriram empresas nos EUA e UE.
Momento favorável - Segundo Andrea Gessulli, diretora da AveSui, a feira retratou o momento favorável das duas cadeias. Hoje a carne de frango é a principal proteína animal consumida pelo brasileiro e a carne suína, cada vez mais, ganha espaço no mercado interno e também no internacional, haja vista que recentemente foi conquistada a abertura do mercado chinês.
Troca de informações - "Além de viabilizar contatos que resultarão em novas parcerias no decorrer do ano. A feira proporcionou a oportunidade de troca de informações entre produtores e expositores. Além disso, todos os participantes saíram de Florianópolis com uma bagagem maior, já que as informações transmitidas aos visitantes são dos maiores especialistas em produção de aves e suínos", conclui Andrea.
Próxima edição - A AveSui América Latina 2012 já está marcada. O evento será realizado entre 02 e 04 de abril, no pavilhão amarelo do ExpoCenter Norte, em São Paulo (SP). (Assessoria de Imprensa AveSui)
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A superintendência estadual do Banco do Brasil no Paraná realiza, na sexta-feira (27/05), em Paranavaí, Noroeste paranaense, a solenidade de apresentação do programa de desenvolvimento do arenito caiuá, que prevê a ampliação de linhas de crédito para apoiar as principais atividades agropecuárias da região. Será a partir das 14h30, no Teatro Municipal Dr. Altino Afonso Costa. O Sistema Ocepar será representado no evento pelo diretor José Fernandes Jardim Júnior, também vice-presidente da Cocamar. Cento e sete municípios integram a região do arenito caiuá em uma área de 3,2 milhões de hectares onde existem várias associações e cooperativas ligadas à agricultura, com grande capacidade de investimento em segmentos como bovinocultura, cafeicultura, fruticultura, cana-de-açúcar e avicultura de corte. A Ocepar é uma das entidades parceiras dessa iniciativa.
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A Europa está revendo suas previsões para a safra 2011/12 devido ao clima seco, que põe em risco o desempenho das lavouras. As expectativas iniciais eram de safra cheia. Porém, o continente, que produziu 290 milhões de toneladas de grãos duas safras atrás, corre o risco de colher menos de 285 milhões de toneladas, como ocorreu no ano passado, apontam os dados das organizações que representam produtores e cooperativas da França, Alemanha e Holanda.
Produtividade - A falta de chuva enfrentada na safra passada e na atual impede que a França – principal produtor agrícola da Europa – avance em produtividade. No caso do trigo, os produtores franceses alcançam 9 mil quilos por hectare – três vezes mais do que as melhores lavouras no Brasil. Mas, no gráfico da evolução do rendimento, a linha da produtividade parou de subir, apresentando oscilações com baixas nos períodos mais secos.
Importações - Apesar do risco de queda na produtividade, o continente ainda espera suprir a maior parte de sua demanda interna e informa que as importações devem apresentar estabilidade. As próximas semanas são consideradas decisivas. Há regiões com déficit de chuva de até 60% nos últimos dois meses. As plantações em início de ciclo, no entanto, seguem verdes. A meteorologia prevê que a estiagem persistirá até meados de junho.
Trigo - Mesmo que a demanda interna seja atendida, o quadro pode sustentar altas nas cotações internacionais do trigo. A colheita já chegou a 150 milhões de toneladas em 2008/09 mas, no ciclo 2011/12, tende a ficar em 139 milhões. As exportações do bloco podem cair de 22 milhões para 18 milhões de toneladas de trigo, prevê o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o USDA.
Soja - No mercado da soja (grão e farelo) – principal produto agrícola que o Brasil exporta para a União Europeia –, o clima europeu tem influência limitada. A produção da Europa cobre apenas 400 mil hectares e as importações – de 13 a 15 milhões de toneladas ao ano – é que sustentam a demanda no velho continente pelo grão. A previsão mais pessimista é que neste ano a importação seja de 13 milhões de toneladas. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)