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Em busca de novos conhecimentos. Com este objetivo, o triticultor Fernando Lonardoni foi um dos cerca de 200 cooperados que, ao lado de engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas ligados à Cocamar, participaram na manhã desta quinta-feira (11/08), de um dia de campo sobre a cultura de trigo na Unidade de Difusão de Tecnologia (UDT) da cooperativa em Rolândia, região de Londrina. O evento reuniu também empresas produtoras de sementes, defensivos e fabricantes de implementos.
Novidades - Lonardoni, que cultiva 300 hectares no município, chegou cedo, interessado em conhecer novidades para aplicar em sua lavoura. Ele, que atua com campo de semente, disse que queria examinar o desempenho de variedades e assimilar tecnologias para ampliar a produtividade.
Vitrine tecnológica - Nélson Garcia, de Cambé, onde planta 6 alqueires, conta que não costuma faltar a realizações assim: “São uma vitrine tecnológica, onde o produtor encontra o que há de melhor para produzir mais e com melhor qualidade”.
Parcelas experimentais - Ao todo, foram 13 parcelas experimentais de trigo, cinco delas conduzidas pelo departamento técnico da cooperativa e oito por empresas parceiras, com trabalhos direcionados principalmente em adubação e espaçamentos diferenciados.
Consórcio - O engenheiro agrônomo e coordenador de culturas anuais da Cocamar, Paulo André Machinski, ressaltou o empenho da cooperativa em levar novos conhecimentos aos cooperados. “Essa região tem grande aptidão para a cultura do trigo”, afirmou, enfatizando também a importância da demonstração que foi feita sobre o consórcio milho safrinha e braquiária.
Resultados - Conforme Machinski, a tecnologia implantada há anos por Cocamar, Embrapa e outros parceiros na região noroeste do Paraná, tem apresentados excelentes resultados. A braquiária é cultivada entre as linhas de milho safrinha e o objetivo principal é fazer a cobertura do solo para o ciclo de verão, quando a alta temperatura pode ser danosa às culturas. “Com essa palha, o solo permanece fresco e se mantém úmido por mais tempo após uma chuva, tornando a lavoura menos vulnerável a estiagens de curta e média duração”, explica. (Imprensa Cocamar)
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Cerca de 150 agricultores, profissionais agrícolas e estudantes acompanharam, na quarta-feira (10/08), o Workshop Região Sul de Máxima Produtividade de Soja, em Cascavel, na Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola – Coodetec. Os participantes acompanharam os resultados das últimas edições do Desafio Nacional de Máxima Produtividade, promovido pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb).
Boas práticas - O diretor executivo da Coodetec, Ivo Carraro fez a abertura do evento, enfatizando a importância das boas práticas adotadas pelos campeões de produtividade. “Essa é uma grande oportunidade de aprendizado, de atualização e ver os agricultores atuantes, interessados, se comprometendo a inscrever áreas nos próximos anos. Reforça ainda mais a importância do investimento que fazemos constantemente em tecnologia.”
Caminhos - Segundo o diretor executivo do Cesb, Edeon Vaz Ferreira o principal objetivo do Cesb, na realização deste workshop, é conseguir gerar ações e apontar caminhos para que o sojicultor aumente sua produtividade. “A nossa intenção é estimular o aumento da produção média dos atuais 3.104 kg/ha para 4.000 kg/ha até 2020”, destacou Ferreira. Ainda de acordo com ele, o Desafio de Máxima Produtividade é muito mais que uma competição. “É um estímulo para o desenvolvimento e valorização da cultura.”
Inscrições - No último concurso, 1.185 produtores inscreveram suas lavouras. No Desafio anterior, foram registradas 800 inscrições. Antes destes dois desafios, o Cesb promoveu um concurso piloto em 2009, onde 400 sojicultores competiram. O primeiro colocado da safra 2008/09, alcançou 82,8 sacas por hectare. Neste último concurso, da safra 2010/2011, o 10º colocado produziu 87,5 sacas por hectare, sendo que o primeiro chegou a uma produção de 100,6 sacas por hectare. “O agricultor está conseguindo quebrar a barreira das 90 sacas por hectare. Na safra 2008/09, nenhum participante do concurso superou essa marca; na safra 2009/10, dois produtores conseguiram bater essa produção e, na última safra, oito sojicultores superaram as 90 sacas por hectare”, informou Ferreira.
Campeões de produtividade - Por duas vezes, o paranaense Leandro Ricci, de Mamborê, ficou entre os primeiros colocados. Em 2010, ele venceu o Desafio de Máxima Produtividade com 108,5 sacas de soja por hectare. Em 2011, por menos de uma saca, Ricci foi o segundo colocado, com 100,5 sacas por hectare. O primeiro colocado, Roberto Pelizzaro, é de Correntina/BA, com 100,6 sacas por hectare. De acordo com o presidente do Cesb, os primeiros colocados utilizaram um arranjo de plantas diferentes, o que os destacou diante dos outros participantes do concurso.
Tratamento e plantio diferentes - “O Leandro Ricci, por exemplo, alcançou 100,5 sacas de soja por hectare em 10 hectares e no restante da área (100 ha) produziu 68 sacas. O tratamento e o plantio foram diferentes. Usou o dobro de adubo, dobro da população, com melhor distribuição, em um solo originalmente fértil. Podemos alcançar esses índices e estamos buscando isso. Através dessas discussões, pretendemos desenvolver um pacote de tecnologias, que irá propiciar estes elevados índices de produtividade”, argumentou Orlando Martins, presidente do Cesb.
Aplicação das tecnologias - Para Edeon Ferreira, a tecnologia utilizada nestes talhões participantes do concurso deve ser levada também para as demais áreas da lavoura. “Na verdade, as áreas do Desafio, são áreas de teste. É um laboratório. A preocupação do produtor deve ser na lavoura. É necessário ver se é economicamente viável a aplicação destas tecnologias no restante da área.” A meta do Cesb é alcançar 1,5 mil áreas no Desafio de Máxima Produtividade em 2012. “Quanto mais gente, maior a chance de aumentar a produtividade.”
Ideias - Carraro ainda reforçou que eventos como o Workshop Região Sul de Máxima Produtividade de Soja, realizado na cooperativa, é uma oportunidade de levar ideias até a pesquisa. “Essa interação, entre profissionais e agricultores, possibilita novos direcionamentos. Precisamos quebrar antigos paradigmas e mostrar que é possível produzir mais e melhor, através de novas técnicas. No fim, todos ganham.” (Imprensa Coodetec)
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Novas estimativas sobre oferta e demanda de grãos nos Estados Unidos e no mundo divulgadas na manhã desta quinta-feira (11/08) pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) deram fôlego extra às cotações internacionais de commodities como milho, soja e trigo.
Milho - O principal impacto do levantamento foi no mercado de milho, já que os ajustes promovidos pelo USDA resultaram em uma queda de 17,9% na previsão para os estoques finais americanos nesta safra 2011/12 na comparação com a previsão de julho. Houve ganhos em outras frentes, mas a deterioração da oferta no maior país produtor do grão do mundo resultou em baixa de 1% no cálculo do USDA para os estoques finais globais na temporada, que agora deverão ficar 6,8% menores que em 2010/11.
Contratos futuros - Nesse contexto, os contratos futuros do milho fecharam o pregão da bolsa de Chicago em forte alta - dezembro subiu 24,5 centavos de dólar (3,7%), para US$ 7,14 por bushel - e puxaram também o trigo, que pode ser usado como substituto do milho tanto na alimentação humana quanto em rações. Conforme o Valor Data, os contratos de segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez) do milho em Chicago passaram a acumular valorização de 12,18% neste ano.
Efeitos do clima nos EUA - Para analistas do Rabobank, instituição financeira de origem holandesa com forte presença no setor de agronegócios, inclusive no Brasil, o relatório do USDA confirmou os efeitos deletérios das adversidades climáticas em regiões produtivas americanas e abriu espaço para que novas máximas históricas de preços sejam alcançadas em Chicago - o recorde atual é de junho passado.
Correções - O USDA também promoveu correções no quadro de oferta e demanda do trigo, mas menos expressivas. De qualquer forma, o órgão baixou suas estimativas para produção e exportações dos EUA. O volume dos estoques finais mundiais em 2011/12 foi ampliado em relação à projeção de julho em 3,7%, mas na comparação com 2010/11 ainda há queda de 1,5%. Em Chicago, os papéis para dezembro subiram 13,75 centavos de dólar (1,91%) e fecharam a US$ 7,33 por bushel. Em 2011, a queda acumulada da segunda posição ainda é de 10,69%, segundo o Valor Data.
Soja - No caso da soja, o USDA cortou sua previsão para a safra americana em 2011/12 em 5,2%, o que se refletiu em estimativas menores tanto para as exportações do país quanto para a produção mundial. Com isso, os estoques finais mundiais deverão ser 1,6% menores que os previstos em julho e quase 11% inferiores aos do ciclo 2011/12. Na bolsa de Chicago, os futuros reagiram positivamente e fecharam com ganhos . Os contratos com vencimento em setembro subiram 29,25 centavos de dólar (2,26%), para US$ 13,2475 por bushel, e conforme o Valor Data a baixa acumulada em 2011 passou a ser de 5,58%. (Valor Econômico)
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Na quinta-feira (11/08), cooperados da região de Rolândia participam de um dia de campo sobre trigo, promovido pela Cocamar. Com a expectativa de reunir 200 convidados, entre produtores e técnicos, o evento será realizado na Unidade de Difusão de Tecnologia (UDT) situada na PR 170, saída para São Martinho, a partir das 9 horas. O engenheiro agrônomo Paulo André Machinski, coordenador técnico de culturas anuais, explica que os participantes vão conhecer novas variedades de trigo, entre tecnologias para a cultura, difundidas por empresas parceiras. No local será feita, também, uma demonstração do consórcio milho e braquiária, cuja principal finalidade é a produção de palha para cobrir o solo durante o período de verão.
Colheita - A colheita do trigo começou a ser realizada nos últimos dias a colheita de trigo em Rolândia. As primeiras áreas estão rendendo entre 110 e 130 sacas por alqueire, produtividade considerada boa pelo departamento técnico da Cocamar. As áreas mais adiantadas estão localizadas na região do Barreiro e quilômetro 9. A qualidade do grão também é boa - o PH está na média de 78. Na região de Rolândia foram cultivados aproximadamente 16 mil hectares, mas os bons resultados obtidos até o momento, segundo os técnicos, não devem ser registrados em todas as plantações, uma vez que parte delas foi atingida por geadas, principalmente as localizadas em áreas mais baixas. (Imprensa Cocamar)
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Para o coordenador de culturas perenes da Cocamar, engenheiro agrônomo Leandro Cezar Teixeira, a ação integrada de cooperativas, empresas e instituições da região para mobilizar produtores e investir em uma pulverização dos pomares de laranja, nos últimos dias, "ficou dentro das expectativas". O objetivo foi combater o psilídeo, o inseto causador do greening, a pior doença da citricultura mundial, que avança nas regiões produtoras do país. Segundo Teixeira, a largada do "arrastão", na última segunda-feira, acabou prejudicada pela chuva, mas nos dias posteriores o tempo firme contribuiu para a execução do trabalho, que ainda devem continuar, em algumas localidades, ao longo desta semana. (Imprensa Cocamar)
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Uma sucessão de eventos climáticos - como estiagem em maio, geadas severas no final de junho e excesso de chuvas em julho - reduziu a produção de grãos da safra 2011 no Paraná. Por conta disso, o Estado que liderava a produção de grãos no País, passou para a segunda colocação no ranking dos maiores produtores, conforme pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao mês de julho, divulgada nesta terça-feira (09/08).
Colheita - Conforme a pesquisa, o Paraná deverá colher 30,47 milhões de toneladas de grãos - 7,6% a menos do que indicava a previsão anterior, de 33 milhões de toneladas, divulgada antes das geadas. Com isso, o Estado tem participação de 19,2% da produção nacional. O estado do Mato Grosso, que vinha em segunda colocação no ranking, passa a ter uma participação de 19,6% na safra 2011, com uma produção de 31,16 milhões de toneladas de grãos.
Produção nacional - A queda na produção de grãos no Paraná influenciou na redução da expectativa da produção nacional 2011. A sétima estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas indica uma produção esperada neste ano de 158,8 milhões de toneladas, 6,2% maior que a safra recorde de 2010, que foi de 149,6 milhões de toneladas. A previsão anterior era colher 161,2 milhões de toneladas no País.
Geadas - No final do mês de junho, as geadas prejudicaram principalmente a produção de milho da segunda safra e o trigo no Paraná. Segundo o IBGE, com relação à segunda safra de milho, a produção prevista de 21,2 milhões de toneladas apresenta redução de 11% em comparação à estimativa de junho.
Principal responsável - O Paraná, segundo produtor nacional nesta safra, foi o principal responsável por este decréscimo, já que, neste mês, mostra uma significativa queda na produção, de 30,2%, estimada agora em 5,2 milhões de toneladas, decorrente da estiagem em maio, geadas dos dias 27 e 28 de junho e chuva excessiva no momento da colheita, em julho.
Área perdida - Ainda segundo o IBGE, da área plantada de 1.720.526 hectares, 124.913 hectares foram totalmente perdidos em função dessas geadas, reduzindo a área produtiva para 1.595.613 hectares - número 7,9% inferior ao do mês passado. O mesmo ocorreu com o rendimento médio esperado, que caiu 24,3%. A colheita iniciada em junho desenvolveu-se de forma lenta em julho, totalizando até o final do período apenas 13% da área prevista.
Trigo - A exemplo do ocorrido com o milho, as fortes geadas verificadas nos dias 27 e 28 de junho prejudicaram muito as lavouras paranaenses de trigo que se encontravam em fases de frutificação e de floração, ocasionando uma perda total de área de 34.845 ha. A estimativa atual aponta para a colheita numa área de 983.881 ha, representando uma redução de 4,2%, bem como a diminuição da produtividade esperada em 5,6%.
Reavaliada - Com isso, a produção de trigo foi reavaliada para 2,5 milhões de toneladas, uma redução de 9,6% em função das adversidades (estiagem e geadas) fazendo com que a participação do Paraná, na produção nacional do trigo reduza de 57,0% para 49,2%, mantendo o estado ainda o maior produtor do grão no País.
Culturas de verão - As culturas de verão estão com as colheitas praticamente concluídas, sem alterações, com um volume recorde de 15,44 milhões de toneladas de soja, 9,6% acima da safra anterior (2010), quando foram colhidas 14,1 milhões de toneladas. (AEN)
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O embargo sanitário russo decretado em 2 de junho, e que vigora desde o dia 15 do mesmo mês, trouxe grandes prejuízos para as exportações de carnes do Brasil. Em julho, as vendas de carne suína para a Rússia despencaram quase 80% e as exportações de frango caíram de 7 mil toneladas/mês para 3 mil. Mas, representantes brasileiros dos setores se dizem otimistas com relação ao fim do embargo e já preveem que a medida deve cair até a próxima semana.
Convicção - ''Por hora, tenho convicção pessoal que o embargo cairá em breve, não mais que nos próximos 15 dias, em virtude das respostas dadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) à Rússia sobre os aspectos técnicos levantados anteriormente'', afirmou à FOLHA o presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra.
Respostas técnicas - Ele apontou que o Mapa elaborou um conjunto de respostas técnicas comprovando que o Brasil está empenhado em satisfazer as aspirações russas. Uma das medidas adotadas foi a atualização da lista de empresas exportadoras, mantendo apenas as que estão operando de fato, ''visto que algumas já estavam inativas''. ''Isso deu uma mostra clara que não há nenhuma vontade de blefar, mas sim de oferecer empresas idôneas e em condições de cumprirem as exigências russas'', avaliou.
Treinamentos - Segundo Turra, o Ministério da Agricultura também se apressou em oferecer treinamentos para os fiscais brasileiros atenderem à demanda da Rússia. ''Eles (Rússia) criaram uma série de exigências adicionais e o Mapa já se adequou preparando seus fiscais'', disse. ''Tudo isso me leva a crer que tecnicamente estamos satisfazendo as exigências dos russos e politicamente não há nenhum interesse em manter esse embargo'', afirmou.
Inverno russo - A proximidade do inverno russo é outro fator que pode estimular o fim do embargo. ''Para eles também a hora é agora porque o inverno dificulta muito os transportes e, se o embargo continuar, terão dificuldades para suprir os estoques'', reiterou. Turra comentou, ainda, que a Rússia sabe que a carne brasileira (tanto a suína, quanto a bovina e de aves) tem ótima aceitação pelo consumidor russo. ''Portanto, há todo um clima para que aconteça a abertura'', comentou.
Desajustes - O presidente da Ubabef avaliou que em um período relativamente curto, o embargo causou grandes desajustes para o Brasil. A média normal de exportação de carne de frango, por exemplo, era de 7 mil toneladas/mês antes do embargo e depois dele, em julho, caiu para pouco mais de 3 mil toneladas/mês em julho. ''Embora isso represente menos de 1% do que exportamos em carne de frango, é significativo'', observou. Segundo ele, quem mais perdeu foi o Paraná e o Rio Grande do Sul.
Autoridade russa - Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, o fim do embargo depende somente da decisão da autoridade russa. ''Entendemos que se trata mais de uma questão burocrática e de desencontro entre autoridades sanitárias do que de fato uma questão técnica sanitária'', avaliou. Segundo ele, é preciso que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ofereça atenção e prioridade para esta questão e agilize uma solução.
Rumores - Camargo disse ter esperança de solução ainda nesta semana. De acordo com ele, há rumores de que a exportação seria liberada novamente no início deste mês, talvez no dia 10. ''Estamos acreditando nisso'', concluiu. (Folha de Londrina)
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Um novo e forte cliente deve alterar o perfil do consumo do milho plantado em solo paranaense. A multinacional norte-americana Cargill vai iniciar a produção da fábrica de amido e adoçante no segundo semestre de 2013 no complexo industrial de Castro, nos Campos Gerais. Logo no começo da operação, a unidade vai consumir uma média de 800 toneladas do grão por dia. A capacidade instalada é para processar 3,2 mil toneladas diárias de milho. Como hoje 70% do milho paranaense são destinados à ração animal, a entrada em operação da multinacional promete mudanças no setor produtivo, com reflexos inclusive na soja, e no preço da commodity.
Oferta de grãos - Um dos argumentos do presidente da Cargill no Brasil, Marcelo Martins, para a escolha pelo Paraná, e num segundo momento por Castro, que bateu cidades como Ponta Grossa e Londrina, é a oferta de grãos. O Paraná produziu ano passado, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), 13,6 milhões de toneladas de milho, ou seja, em torno de 24% da produção nacional. Foram 6,78 milhões de toneladas na primeira safra e 6,82 milhões na safrinha.
Perfil - Como a região dos Campos Gerais produz essencialmente na safra de verão, devido aos riscos da cultura com a probabilidade de geadas, a demanda gerada pela Cargill pode alterar o perfil da produção. "A área existente na região tem condição de avançar em 50% na produção de milho e isso pode ser alcançado com a rotatividade nas áreas de soja. Não seria a substituição da soja pelo milho, mas a maior rotatividade, e eu vejo isso como positivo", comenta o presidente da cooperativa Castrolanda, Frans Borg.
Preço - O preço do produto também deve ter reflexos. "A Cargill vai ampliar o leque para o produtor e o milho vai ser mais disputado, o que deve mexer no preço; ele pode dobrar de valor. Com certeza, isso vai refletir no preço internacional do milho, não só aqui", aposta o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara. "Num primeiro momento, a produção deverá ser pequena para atender a demanda da fábrica e, assim, o preço vai reagir, mas tudo vai depender da demanda", acredita Borg.
Preferência - Martins esclarece que a preferência será pelo milho paranaense. "Por questão de logística, vamos privilegiar os produtores da região, mas nossas relações em longo prazo podem se estreitar com outros produtores, é uma tendência natural", afirma. A região de Castro tem 450 produtores de grãos, incluindo o milho. A unidade, que terá sua construção iniciada em janeiro de 2012, vai produzir ingredientes à base de milho para atender à indústria alimentícia, na produção de produtos lácteos, balas, confeitos e pães, ao setor químico, como na indústria de papel e na nutrição animal.
Consumidor internacional - Para o diretor do segmento de amido e adoçante da Cargill na América Latina, Gonzalo Petschen, a produção está focada no mercado interno do ramo alimentício, mas a unidade também aposta no consumidor internacional. Nesse sentido, o secretário estadual de Fazenda, Luiz Carlos Hauly, vislumbra o potencial do estado. "O Paraná precisa agregar valor ao seu produto primário e a instalação da Cargill é o primeiro passo", argumenta. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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"Em segurança, imprudência não combina com inteligência". Esse foi o tema da 10ª Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat) realizada pela cooperativa Integrada nas Unidades Industriais de Milho de Andirá e Cambará (UIM 1 e 2). O evento também marcou a comemoração dos 10 anos de funcionamento da indústria e reuniu colaboradores das duas unidades. "Esta é a primeira vez que a Sipat é realizada de forma unificada. É uma alegria muito grande, pois a UIM está completando uma década de funcionamento com excelentes perspectivas de futuro", destacou Aldo Alves.
Capacitação - A Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat) é realizada em todas as grandes empresas e organizações do país. Na Integrada não é diferente. O objetivo da Sipat é capacitar os colaboradores para evitar acidentes e promover a discussão sobre qualidade de vida no ambiente de trabalho. Pela manhã, com o acompanhamento de Eva Silva, enfermeira do trabalho na cooperativa, 120 colaboradores fizeram testes de diabetes e exames para medir a pressão arterial. Além disso, 40 colaboradores da UIM em Cambará participaram da doação de sangue.
Palestras - No período da tarde, mais de 200 funcionários assistiram a palestras sobre motivação pessoal, meio ambiente, qualidade de vida e também sobre adoção de medidas seguras para prevenção de acidentes. Durante o dia, os participantes ainda participaram de um coquetel e de sorteios de diversos presentes. "O objetivo principal da Sipat é prevenir acidentes de trabalho. Mas, aproveitamos esse momento para trabalhar com outros temas do cotidiano e que também contribuem para evitar acidentes", lembra Rogério Amâncio, técnico em segurança no trabalho na UIM.
Unidade Industrial de Milho - A Unidade Industrial de Milho, em Andirá, processa 12 mil toneladas de milho por mês. Os produtos da UIM são utilizados em diversos setores da indústria de alimentos e bebidas, como cereal matinal, biscoitos, cervejaria e panificação e massas. A UIM também possui uma unidade de extração de óleo em Cambará, responsável pela produção mensal de cinco mil toneladas de óleo bruto de milho. Uma nova unidade industrial também está em construção, com previsão de aumentar a capacidade de produção para 20 mil toneladas mensais. (Imprensa Integrada)
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As precipitações ocorridas em julho ficaram acima da média em todo o Paraná, porém, continuaram seguindo o mesmo padrão irregular dos últimos meses. As chuvas concentraram-se mais no início e final do mês. O maior volume de precipitação ocorreu no final de julho e início de agosto, devido à presença de uma frente fria que ficou estacionária sobre a Região Sul do Brasil durante alguns dias. Neste período, os acumulados passaram dos 200 mm na região central do estado e dos 100 mm nas demais regiões do Paraná.
Temperaturas - As temperaturas observadas também apresentaram valores um pouco acima da média em todo o estado. Durante o mês de julho observamos os extremos de temperatura se acentuando, períodos de temperatura acima da média para época do ano, intercalados com períodos de temperaturas muito baixas. Os dez primeiros do mês foram marcados por temperaturas muito baixas, devido à presença de massas de ar frio, que predominaram sobre a Região Sul do Brasil, registrando mínimas abaixo de zero e formação de geadas, principalmente no centro-sul e sudoeste do Paraná. Após a passagem das massas de ar de origem polar, a massa de ar mais quente e seca da região central do Brasil passou a influenciar o clima no estado, elevando as temperaturas e deixando o clima mais seco. A chegada de uma nova frente fria, no final do mês, provocou outra queda acentuada nas temperaturas.
Clima no mundo - As condições climáticas globais seguem mostrando que o comportamento das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial encontram-se dentro da normalidade nas regiões central e oeste do Oceano, configurando, assim, uma situação de neutralidade dos fenômenos climáticos, conforme podemos observar na figura 01. Os prognósticos climáticos de longo prazo continuam indicando para os próximos meses que a evolução das anomalias das temperaturas superficiais do oceano tendem a uma condição de normalidade ou muito próxima a esta. Sendo assim, a tendência para os próximos meses é de continuidade desta situação de neutralidade (nem El Niño e nem La Niña).
Longo prazo - Segundo os prognósticos de mais longo prazo, observados na figura 02, alguns Centros de Previsão Climática já admitem a volta de uma "La Niña" fraca, no início do próximo ano. Com isto, a previsão climática para a estação inverno/primavera continua mantendo chuvas dentro da média para o mês de agosto, mas com distribuição ainda muito irregular. A partir da primavera, as chuvas devem ocorrer de forma mais constantes e abundantes, devendo ficar acima da média. Vale salientar que o mês de agosto, no Paraná, é um dos meses menos chuvosos e que nossa primavera é uma estação muito chuvosa, sendo que nesta, as chuvas devem ficar acima da média. A ocorrência de queda de granizo é maior em anos como este, em que estamos numa situação de neutralidade climática.
Extremos - As temperaturas devem continuar apresentando os extremos observados nos últimos meses, intercalando períodos um pouco mais quentes para a época do ano com quedas acentuadas de temperaturas, devido à entrada de massas de ar frio muito intensas. Durante os meses de agosto e setembro devem ser observadas formação de geadas nas áreas mais altas do estado. (Luiz Renato Lazinski/ Meteorologista / INMET/Mapa)
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As rachaduras nas contas americana e europeia e os danos que elas podem provocar em uma economia global ainda convalescente após a crise financeira de 2008 derrubaram as cotações da maior parte das commodities agrícolas na quinta-feira (04/08) no mercado internacional. Afora as incertezas sobre o futuro da demanda, pesou para a queda de preços nas bolsas de Chicago e Nova York, principais referências para o comércio de matérias-primas, a valorização do dólar diante de outras moedas, já que o movimento corrói a competitividade das exportações dos EUA.Quedas - Negociados em Chicago, milho, trigo e soja, as commodities agrícolas de maior liquidez, registraram quedas entre 2% e mais de 3% em seus contratos futuros mais negociados. A maior baixa foi a do trigo, único componente do trio que acumula variação negativa em seus contratos de segunda posição de entrega em 12 meses na bolsa. Diante do cenário sombrio para a demanda imaginado pelos analistas, as previsões de melhora do clima nas principais regiões produtoras americanas colaboraram para as retrações do milho e da soja e formaram a "tempestade perfeita" que arrastou também o trigo.
Fatores negativos - E outros fatores negativos para os preços de cereais e oleaginosas também emergiram. Na Rússia, por exemplo, a colheita de grãos ganhou ritmo na última semana e já supera 37 milhões de toneladas; na França, a produção de trigo, cevada e canola deverá ser maior do que a esperada. Apesar da conjunção, o banco de investimentos Goldman Sachs elevou ontem suas estimativas para as cotações de milho, trigo e soja nos próximos três, seis e 12 meses, principalmente porque a produtividade da atual safra americana de milho deverá ser menor do que a prevista. (Valor Econômico, com Reuters e Dow Jones Newswires)
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Nesta sexta-feira (dia 05), começa a 7ª Expolapa, um verdadeiro festival cultural de inverno no estádio do Esporte Clube Avaí, na Lapa/PR, e que reúne grandes nomes do sertanejo regional. Nesta edição, as cooperativas Bom Jesus e Sicredi Planalto das Araucárias PR/SC, participam com um estande conjunto, divulgando os principais produtos e serviços que movimentam a economia da região.
Satisfação - Para o presidente das duas cooperativas, Luiz Roberto Baggio, é uma satisfação participar desta grande festa na Lapa, uma vez que a cidade foi considerada a capital brasileira da cultura em 2011. "Tanto a Bom Jesus, como o Sicredi, são empreendimentos cooperativos que atuam em prol do desenvolvimento da comunidade, seguindo fielmente os princípios cooperativistas", declara.
Força Premiada - Baggio reforça ainda que no evento a Sicredi estará reforçando aos visitantes os benefícios da campanha Força Premiada. "Na principal campanha do cooperativismo de crédito deste ano, quanto mais o cooperado utiliza os serviços, mais chances ele tem de ganhar prêmios incríveis; lembrando que as chances aumentam, pois os associados recebem vales-brindes para concorrer a diferentes prêmios na hora, além de cupons para os grandes prêmios", afirma.
Participação - Para participar, o associado deve utilizar os produtos e serviços que incluem o Poupedi Sicredi, fundos de investimento, cartões de débito e crédito, seguros, previdência, consórcios, entre outros. Cada valor específico em operações financeiras realizadas por meio desses produtos gera um cupom para concorrer. Com duração até dezembro, a Promoção Força Premiada Sicredi realizará um total de 473 sorteios e distribuirá cerca de 900 prêmios, entre eles, 5 picapes Toyota Hilux no final da promoção. As operações também garantem ao associado tentar a sorte com vale-brindes, que dão direito a prêmios como camisetas, bolas de vôlei, canecas, bonés, bolsas térmicas, pen-drives e até iPods, totalizando mais de 100 mil itens. Mais informações sobre a campanha no site: sicredi.com.br
Sobre o Sicredi - O Sicredi é um conjunto de 120 cooperativas de crédito, integradas horizontal e verticalmente. A integração horizontal representa a rede de unidades de atendimento (mais de 1.100 unidades de atendimento), distribuídas em 10 Estados* - 881 municípios. No processo de integração vertical, as cooperativas estão organizadas em quatro Cooperativas Centrais, uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo, que controla as empresas específicas que atuam na distribuição de seguros, administração de cartões e de consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br.
Sobre a Bom Jesus - A Cooperativa Agroindustrial Bom Jesus possui 3.900 associados e tem unidades em 12 municípios com 20 estruturas para recebimento de cereais e repasse de insumos, além da sede administrativa, nas seguintes cidades: Lapa, Balsa Nova, Contenda, São Mateus do Sul, São João do Triunfo, Antônio Olinto, Quitandinha, Paulo Frontin, Mallet, Irati, Palmeira e Rebouças. (Imprensa Sicredi / Bom Jesus)
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Geada amplia riscoEnxurrada dá novo tombo na produçãoApesar das chuvas excessivas registradas nos últimos dias, para a meteorologia, o período é de neutralidade climática. Conforme o agrometeorologista da Somar Marco Antonio dos Santos, esse comportamento deve seguir até o final de setembro. "Estamos passando por uma transição climática. Isso mantém as condições normais para todas as regiões do país", diz.
Fortes indícios - Após analisar os radares meteorológicos, Santos diz que há fortes indícios de que o fenômeno La Niña volte a influenciar o clima no Brasil durante a safra de verão 2011/12. O fenômeno costuma deixar o clima mais seco na região Sul do país e, segundo Santos, pode causar problemas aos produtores durante o desenvolvimento da próxima safra. "A previsão indica, contudo, que a La Niña vai chegar apenas no final do ano. Com isso, as chuvas para o plantio estão garantidas", ameniza. Já a região Centro-Oeste deve ter chuvas dentro da normalidade ao longo da primavera. No ciclo 2010/11 o clima no Brasil mais contribuiu do que prejudicou os resultados da safra, que rendeu mais de 175 milhões de toneladas de grãos, conforme estatísticas oficiais. (Gazeta do Povo)
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A análise sobre os baixos estoques internacionais de grãos foi um dos destaques da 14ª edição do Diálogo Internacional de Produtores de Oleaginosas (IOPD - sigla em inglês), realizado no Canadá. As reservas disponíveis atualmente atendem apenas a 20% da necessidade mundial. "Isso coloca o país dentro de um cenário de oportunidades e responsabilidades", avalia o diretor executivo da Aprosoja, Marcelo Duarte, que participou das discussões.
Biocombustível - O grande risco apontado por Duarte são os reflexos que isso poderá provocar no programa brasileiro de biocombustível. Outro fator também que poderá incidir sobre a oferta de grãos são as barreiras impostas pela União Europeia dentro da Diretiva de Energias Renováveis (Red, em inglês).
Cotações em alta - Nesse ritmo mundial de baixa produtividade, as cotações da soja no Brasil seguem em alta e as negociações estiveram mais aquecidas nos últimos dias, apesar de vendedores brasileiros ainda estarem cautelosos após as retrações de preços. Entre os fatores apontados como determinantes para este cenário mundial da agricultura estão o crescimento acelerado da renda de países em desenvolvimento, como China, o processo de urbanização acelerado e a combinação do uso de produtos agrícolas para a produção de biodiesel.
Estoques apertados - De acordo com o diretor executivo da Aprosoja, não há perspectiva de que os estoques aumentem, pois a produção não segue o mesmo ritmo do aumento da demanda. "Vamos conviver com os estoques apertados por muito tempo ainda", avalia.
Demanda mundial - A demanda mundial de biodiesel no ano de 2010 foi de 18 milhões de toneladas métricas. A produção utiliza 11% do volume mundial de óleos vegetais. Em termos mundiais, ainda há especulação quanto ao tamanho da safra norte-americana e ao ritmo de compras da China - posicionados hoje como os responsáveis pela grande demanda mundial, consumindo algo em torno de 5 milhões de toneladas por ano de grãos.
Novos eventos - Além da análise sobre os estoques internacionais de soja, a edição deste ano do Diálogo Internacional de Produtores de Oleaginosas discutiu alternativas de soluções técnicas a favor da aprovação de novos eventos de biotecnologia. O evento tratou também das perspectivas para a safra 2011/12, traçou uma avaliação sobre a Rodada de Doha e debateu ainda a Política Agrícola Comum (Cap, na sigla em inglês), o programa agrícola de subsídios do bloco europeu.
Delegação - A delegação da Aprosoja que participou no Canadá do evento contou com a presença do presidente da entidade, Glauber Silveira, e com o diretor do Fundo de Apoio à Cultura da Soja (Facs), Ricardo Tomczyk. (Aprosoja)
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Cerca de 200 pessoas participaram do 2º Fórum de Liderança Cooperativista, promovido pela Coasul Cooperativa Agroindustrial no último dia 30 de julho. O evento foi realizado em São João (PR), com a presença de coordenadores dos Comitês regionais e dos Grupos Cooperativistas de Jovens e Feminino, Diretoria, Conselho Fiscal, Jovens Líderes e colaboradores. Para o diretor presidente da cooperativa, Paulino Capelin Fachin, o objetivo, além de reunir as lideranças da cooperativa, foi também demonstrar a importância que elas têm para o futuro da Coasul.
Palestras - Na ocasião, foram ministradas duas palestras: uma sobre Desafios da Industrialização com o diretor presidente da Coopavel, de Cascavel (PR), Dilvo Grolli; e a outra sobre Sucessão familiar no Agronegócio com o professor Éber Silva Junior. "O aperfeiçoamento e a aquisição de conhecimento por parte dos nossos líderes só tem a contribuir com o desenvolvimento da Coasul. As palestras que oportunizamos para eles nesse dia com certeza trarão frutos para o sucesso deles e de toda a comunidade no dia-a-dia na propriedade. Planejarmos a próxima safra sabendo como será o clima ou o que esperar dele e também do mercado de grãos sem duvida dá mais subsídios na hora de plantar", completa Fachin.
Industrialização - "A industrialização é o grande desafio das cooperativas Paranaenses". Esta é a afirmação do diretor presidente da Coopavel, Sr. Dilvo Grolli. Para ele nos últimos 30 anos as cooperativas ficaram especialistas em grãos. "A produtividade no Estado é alta e isto se deve a assistência técnica oferecida pelas cooperativas e pelo esforço que o cooperativismo fez para alavancar esses números", destaca. Na região sudoeste do Paraná a agricultura vem de pequenas propriedades e conforme Grolli enfatiza o modelo de subsistência e rentabilidade baseada em grãos não é mais suficiente, "é preciso então agregar valor a essas matérias primas". Fazendo isso, Grolli acredita que a cooperativa faz com que haja a fixação do homem no campo.
Primeiro passo - O presidente da Coopavel falou também do momento pelo qual a Coasul está passando: "primeiro você tem que mudar o modelo de propriedade para criação de frangos, criar um modelo de profissional que trabalha dentro do frigorifico, abrir um mercado para colocar o teu produto, criar uma logística e etc. Tudo isso vai se consolidar com o tempo, cinco, 10 anos". Para ele esta é uma fase "muito bonita" e que vai dar sustentabilidade ao agronegócio na região Sudoeste. "Á Coasul é um exemplo para as demais cooperativas numa região que não tinha uma indústria de frango do cooperativismo. Por determinação dela e vontade própria implantou o projeto", completa.
Sucessão no agronegócio - Na segunda palestra do fórum, o professor Éber Silva Junior, destacou que o produtor tem um negócio familiar. "A propriedade tem que ser administrada como um negócio e não como a maioria faz como administra a família e acaba misturando, por exemplo, as contas. Por isso não estão preparados em termos de gestão dessa propriedade e por consequência não preparam os sucessores, seja a esposa ou os filhos", explica Silva. Para o professor o principal problema é que os pais não preparam e nem incentivam os filhos para a atividade. "Como o pai muitas vezes não explicou, não acompanhou, não ensinou, sempre reclamou da atividade, o filho acaba querendo seguir uma carreira diferente", afirma. (Imprensa Coasul)
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Apesar das perdas com a geada, o milho continua sendo uma boa opção de plantio no norte pioneiro, seja no verão como no inverno. E quanto maior a tecnologia empregada, melhor será a produtividade. Esse foi o foco do Dia de Campo de milho realizado pela Cooperativa Integrada em Bandeirantes e que apresentou as novidades de oito empresas de híbridos. "Quanto mais conhecimento, maior será a chance de sucesso. O grande objetivo da assistência técnica da cooperativa é difundir novas tecnologias para que nossos associados aumentem a produtividade", comenta o engenheiro agrônomo da Integrada, Vauller Furtado.
Adubação - Todos os materiais foram plantados em começo de março, utilizando adubo com formulação 10/15/15, no volume de 800kg por alqueire, mais duas adubações de cobertura. "Esse é um manejo adequado para a região e queremos mostrar que, investindo em adubação, a cultura responde com produtividade", afirma Furtado.
Participantes - Mais de 130 pessoas participaram do evento. Entre eles estava o produtor Luiz Ronqui, de Andirá. Ele plantou mais de 190 hectares de milho nesta safra. Apesar da perda de 20% da área com geada, ele não desanima e vai continuar investindo na cultura. "Sempre invisto na safrinha, pois nosso clima é favorável e investir em tecnologia dá retorno. É melhor você diminuir a área plantada do que retirar tecnologia", comenta Ronqui. Para ele, é importante participar de eventos como os dias de campo da Integrada. "Aqui podemos observar os materiais plantados em condições de clima e solo parecidos com o nosso. Isso é importante para tomarmos a melhor decisão na hora de plantar", acredita Luiz Ronqui.
Evento também aborda tecnologia de aplicação - Além da difusão de tecnologia, o Dia de Campo da Integrada também reforçou a importância do uso correto dos bicos aplicadores na hora da pulverização. Através do Programa Interação, a Integrada levou o técnico da Emater de Maringá, Allain Zola, para explicar a importância da manutenção dessas peças para o bom funcionamento dos pulverizadores. "O custo de um bico de aplicação é de R$ 0,01 por alqueire, muito mais baixo que o prejuízo causado por uma má aplicação", explica Zola.
Prejuízo ecológico - Além do prejuízo econômico, há também o prejuízo ecológico já que uma aplicação mal conduzida pode trazer sérios danos às lavouras vizinhas e à natureza. "Temos sérios problemas causados pela deriva, principalmente no uso do 2,4 D. Por isso o governo do Paraná lançou a campanha Acerte o Alvo para conscientizar os produtores sobre os cuidados na aplicação através da capacitação dos profissionais técnicos", explica o técnico da Emater. (Imprensa Integrada)