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LEITE: Cooperativas do PR trabalham para conquistar novos mercados

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Na edição desta segunda-feira (20/06), o programa Globo Rural exibiu uma matéria sobre os investimentos realizados por cooperativas paranaenses dos Campos Gerais na industrialização de leite. A reportagem, de autoria do jornalista Hélio Almeida, mostra o trabalho da Castrolanda, em Castro, e da Batavo, em Carambeí. Veja abaixo o conteúdo da reportagem:

Agregação de valor e renda - Cooperativas do centro-sul investem na industrialização da produção. Sem atravessadores, elas agregam valor e aumentam os rendimentos. Os passos que o produtor Sandro Hey dá agora são mais firmes. As 340 vacas que ele tem produzem 14 mil litros de leite em um único dia e fazem do pecuarista, um dos maiores fornecedores da região.  Mas Sandro faz questão de deixar claro que chegou até aqui investindo em qualidade e apostando na cooperativa a qual é associado. "Hoje a cooperativa investe forte no leite e ajuda o produtor com assistência técnica, com cursos, o preço é diferenciado também".

 

União - A máquina não para e foi com a união de mais de 700 produtores que a cooperativa, em Castro, montou há quatro anos, uma fábrica que processa 750.000 litros de leite por dia. O leite é transformado em creme, achocolatado, ganha vida longa e mais valor. Depois de tempos abastecendo grandes laticínios do país, a cooperativa quer conquistar outros espaços e investiu na própria marca para ocupar as prateleiras dos supermercados.

 

Batavo - Há poucos quilômetros, uma outra potência está em construção, um investimento de R$ 60 milhões.

Quando se instalou na região, há 85 anos, a cooperativa montou uma indústria, que foi vendida algumas décadas depois. Mas agora, de olho no bom momento do mercado, ela mostra que ainda tem força e se prepara para a retomada da industrialização. O dinheiro veio dos cerca de 500 associados e outra parte de financiamento junto ao BNDES. A intenção é fabricar leite e leite condensado para outras empresas e no futuro, lançar a marca própria, em homenagem aos primeiros imigrantes holandeses da região.

 

Clique aqui e confira a reportagem do Globo Rural exibida nesta segunda-feira (20/06)

COASUL: 42 anos marcados pelo desenvolvimento

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Passadas mais de quatro décadas da fundação da Coasul, as mudanças promovidas no cenário das regiões onde ela atua são incontestáveis. A coragem dos fundadores, que apostaram no trabalho em conjunto para desenvolver toda uma região de economia baseada na agropecuária apresenta hoje belos frutos, que estão sendo colhidos algumas gerações depois.

Base firme - No dia último dia 21 de junho a Coasul completou 42 anos de existência, com a base firme e dando passos muito importantes rumo a ainda mais desenvolvimento. Seus mais de 4.800 cooperados - que na fundação eram apenas 43 - podem orgulhar-se de comporem uma das maiores e mais importantes cooperativas do estado do Paraná, com unidades em 20 municípios (sendo uma em Santa Catarina). A sede da cooperativa fica em São João, na região Sudoeste.

 

Industrialização - A industrialização, a conquista mais importante dos últimos tempos da Cooperativa, está andando a passos largos, com o início das atividades do Abatedouro de Aves Coasul, ocorrida praticamente no início deste ano. A produção de rações, que já vinha se destacando desde 2004, com a inauguração da primeira fábrica, ganhou ainda mais força com o início das operações da nova planta industrial, no ano passado, e atualmente é uma das principais atividades da Coasul.

 

Produção agrícola - Todo o progresso e a entrada em novas atividades só fez fortalecer a base da Coasul, que sempre foi a produção agrícola. Atualmente a Coasul atende seus cooperados com 21 unidades de recebimento de grãos em 23 entrepostos, onde os produtores têm, além da entrega de seus produtos, toda a assessoria necessária de profissionais qualificados e a disponibilidade linhas completas de sementes, insumos, equipamentos e uma série de outras soluções para suas atividades no campo. Todos são beneficiados pela valorização da produção local, que é transformada em rações e em carne de frango, movimentando a economia, gerando renda e desenvolvimento para toda a região.

 

Números - Ao completar 42 anos, a Coasul apresenta os seguintes números: 4.897 cooperados; 1.541 colaboradores; 31 unidades (23 entrepostos, 3 supermercados, 2 fábricas de rações, 1 unidade de beneficiamento de sementes, 1 abatedouro de aves, 1 Centro Administrativo) e está presente em 20 municípios paranaenses. (Imprensa Coasul)

COMMODITIES: Soja encerra semana em queda em Chicago

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As turbulências irradiadas da Grécia e a melhora das condições climáticas nas principais regiões produtoras dos Estados Unidos "uniram forças" e derrubaram as cotações da soja na sexta-feira (17/06) na bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em agosto encerraram a semana negociados a US$ 13,3350 por bushel, em baixa de 16,50 centavos de dólar em relação à véspera e menor patamar da semana. Apesar de ter colaborado para a baixa, a situação climática americana segue a ditar o rumo dos preços pelo lado dos fundamentos de oferta e demanda. No Paraná, a saca de 60 quilos saiu, em média, por R$ 40,69, queda de 0,15% em relação à véspera, segundo levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura do Estado. (Valor Econômico)

COMPETITIVIDADE: Custo Brasil não deixa PIB dobrar, diz estudo

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O Brasil poderia mais que dobrar o Produto Interno Bruto (PIB) por habitante, dos atuais US$ 10 mil para US$ 21,6 mil, e atingir níveis de países como Coreia do Sul e Portugal, se reduzisse as ineficiências que tiram a competitividade do País, aponta estudo da LCA Consultores. "Falta de infraestrutura e complexidade do sistema tributário, que exige 2.600 horas por ano das empresas só para pagar impostos, dividem o primeiro lugar no pódio dos principais obstáculos para ampliar a competitividade", diz o economista responsável pelo estudo, Bráulio Borges. Para chegar a essa conclusão, Borges identificou, com base em análises estatísticas, quais são os fatores cruciais para o deslanche da competitividade e constatou seis pontos fracos que pesam no PIB per capita.

Carga tributária - Além da conhecida falta de infraestrutura, estão nesse rol o tempo gasto pelas empresas para pagar impostos, a carga tributária sobre o lucro das companhias, o tempo para fazer valer o cumprimento dos contratos, o custo para exportar e o tempo para lidar com licenças em geral, sejam elas de ordem ambiental ou um simplesmente um "habite-se" para que a moradia.

 

Informações - O economista explica que, para calcular o PIB per capita "perdido" pelo Brasil, levou em conta informações disponíveis do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional e do Fórum Econômico Mundial para um grupo de 131 países. Concluiu que, se o Brasil tivesse indicadores para esses seis quesitos equivalente à média desse grupo de países, conseguiria agregar US$ 11,6 mil ao PIB per capita anual.

 

Tempo - As 2.600 horas por ano que as empresas brasileiras gastam para cumprir o rito da burocracia no pagamento de impostos faz do País o campeão mundial nesse quesito, ante uma média 284 horas para esse grupo de 131 países. Essa ineficiência reduz em US$ 8 1 mil o PIB per capita do Brasil em relação à média dos 131 países, destaca Borges.

 

Burocracia - Apesar de não ter essa ineficiência traduzida em números, as empresas sentem na prática o impacto da burocracia. A fabricante de autopeças Bosch, por exemplo, tem dois departamentos só para isso, conta a gerente de tributos da empresa, Sheila Pieroni. No departamento tributário, 11 funcionários acompanham diariamente com lupa as mudanças na legislação nos 27 Estados brasileiros para adequar o sistema de recolhimento de impostos da companhia às mudanças.

 

Legislações - "Sendo bem otimista, saem dez novas legislações por dia nas quais são alteradas as formas de tributação do produto", conta a advogada. Ela diz que o trabalho aumentou depois da implantação da substituição tributária, sistema que atribui aos fabricantes a responsabilidade pelo pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) devido pelo seu cliente. "Antes acompanhávamos a legislação de três Estados, onde estavam localizadas as fábricas."

 

Departamento Fiscal - Além do departamento tributário, a empresa tem um departamento fiscal. É uma equipe de quase 50 pessoas encarregadas de apurar os tributos. Sheila conta que uma mesma informação é remetida à Receita Federal de quatro formas diferentes: eletronicamente, por meio do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped); em papel, que é a nota fiscal; na Declaração de Tributos Federais, que é mensal e na declaração de Imposto de Renda, anual. (Agência Estado)

ABAG: Associação cria Comitê de Financiamento do Agronegócio

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Um dos grandes desafios da política agrícola nacional é dar acesso aos agricultores a novos financiamentos. As operações de crédito rural não tem alcançado a meta proposta pelo Plano Agrícola e Pecuário (PAP) dos últimos anos. Agora, apesar do PAP 2010/11 colocar R$ 123 bilhões (sendo 107 bilhões para agricultura comercial e 16 bilhões para familiar) como valor orçado para aplicação, nada garante definitivamente a sua execução.

Esgotamento - Com claros sinais de esgotamento do modelo de crédito rural implantado há mais de quatro décadas, a apreensão dos produtores e de todas as cadeias produtivas é cada vez maior com relação aos títulos de financiamento disponíveis para operações. Com o objetivo de estudar o potencial da utilização e o aprimoramento destes títulos, com vista à maior difusão dos seus benefícios para o produtor rural, a Abag - Associação Brasileira do Agronegócio reuniu diversos elos das cadeias produtivas e criou o Comitê de Financiamento do Agronegócio.

Destaques - Temas como Central de risco, Sistema Nacional de Crédito Rural, Sistema Privado e Seguro foram destaques nos primeiros encontros do Comitê, que reúne os mais renomados executivos do mercado financeiro e do agronegócio. "Com a área agrícola estabilizada há cinco anos, a ABAG entende que não há outra forma para crescer se não forem sanados os problemas que impedem a ampliação do crédito rural. O caminho encontrado pela entidade foi a criação de um Comitê para elaborar propostas concretas que serão dirigidas ao Executivo e ao Legislativo", explica Carlo Lovatelli, Presidente da entidade.

Quadro multidisciplinar - Os participantes formam um quadro multidisciplinar bastante diversificado, composto por executivos de primeira linha das áreas de seguros, financeira, de insumos, bem como dirigentes de entidades de peso. "Para fazer mais do que estamos fazendo é uma questão de detalhes, faltam algumas peças e falta um grupo que consiga juntar todas as pontas para levar ao governo uma proposta bastante consistente", diz o presidente do Comitê, Alexandre Figliolino, Diretor do Itaú BBA e da Abag.

Próximo encontro - A próxima reunião do grupo acontece no dia 21 de junho, na sede do Itaú BBA. O encontro terá a participação do Secretário Nacional de Política Agrícola, José Carlos Vaz, que apresentará as mudanças previstas no Manual de Crédito Rural já para a safra 2011/12. (Assessoria Imprensa Abag)

INFRAESTRUTURA E LOGISTICA: IAP concede licença ambiental para o asfaltamento da Estrada Boiadeira

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 O secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, anunciou nesta quinta-feira (16/06) que o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) liberou a licença ambiental para a pavimentação da BR-487, conhecida como "Estrada Boiadeira" - obra esperada há décadas pela região Noroeste do Paraná. "Com a obra, a região terá uma nova ligação viária com o Mato Grosso do Sul e, por extensão, com as indústrias moageiras de Ponta Grossa", disse Richa Filho.

Circulação - A rodovia beneficiará a circulação de pessoas e mercadorias entre o Paraná e o Mato Grosso do Sul, aumentando as condições logísticas de diversos municípios em torno de dois importantes polos econômicos do Estado: Umuarama e Campo Mourão. A obra, já licitada, está sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que deverá definir nas próximas semanas os prazos para início e execução da pavimentação dos dois trechos: Umuarama-Porto Camargo e Umuarama-Tuneiras do Oeste.

Ligação direta - Devido à grande concentração pecuária no Noroeste do Paraná e no Mato Grosso do Sul, a BR-487 ficou conhecida como Estrada Boiadeira. A via faz a ligação direta entre a região produtora de grãos Dourados (MS) e o centro moageiro dos Campos Gerais, no Paraná. A Boiadeira tem 595 km, dos quais 470 km no Paraná. "O Paraná está resgatando uma obra que por muito tempo esteve apenas no planejamento viário. Com isso, consolida uma política intermodal de desenvolvimento que se completa com outras ações em andamento, como a dragagem do Porto de Paranaguá, a contratação do projeto de viabilidade técnica, econômica e ambiental para a extensão da Ferroeste e o Plano Aeroviário do Estado", acrescentou o secretário da Infraestrutura e Logística.

BR 158 - O IAP também liberou a licença ambiental para pavimentação da BR-158 entre Campo Mourão, Roncador e Palmital. A obra beneficiará a região central do Estado, ligando uma extensa região produtiva ao restante da malha viária estadual e federal. "Com as licenças ambientais, o governo do Estado faz sua parte e trabalha em parceria com o governo federal para modernizar o sistema viário estadual", afirma Richa Filho. (AEN)

SAFRA 2011/12: Com crédito de R$ 123 bilhões, agropecuária vai buscar reforço

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A agropecuária brasileira terá crédito de R$ 123 bilhões na próxima safra, o maior orçamento já conferido ao setor. O anúncio deve ser feito nesta sexta-feira (17/06) pela presidente Dilma Rousseff, em Ribeirão Preto (SP), no lançamento do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2011/12. Os bancos vão disponibilizar R$ 107 bilhões à agricultura comercial, 7% a mais do que em 2010/11. Os outros R$ 16 bilhões, destinados à agricultura familiar, devem ser confirmados em 30 de junho, também pela presidente, em Francisco Beltrão, no Paraná. Às vésperas do lançamento do PAP, o setor produtivo avalia que o orçamento determinado pelo governo será pouco para sustentar a contínua expansão da produção. A meta do país é passar de 161 milhões para 176 milhões de toneladas de grãos ao ano dentro de uma década.

Reajuste - "Houve só o reajuste da inflação do último ano", disse o presidente da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ágide Meneguette, referindo-se aos R$ 7 bilhões acrescentados ao orçamento da agricultura comercial. O setor esperava R$ 120 bilhões para a produção comercial e cerca de R$ 20 bilhões para a agricultura familiar. O juro padrão deve ser mantido em 6,75% ao ano, com taxas a partir de 0,5% para os pequenos produtores.

Maior - O crédito rural para 2011/12 é quatro vezes maior que o de 2002/03, início do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Equivale a 12 vezes a arrecadação do governo do Paraná neste ano. O último aumento expressivo no PAP foi em 2009/10, de 38%. No plano a ser anunciado nesta sexta, o reajuste fica abaixo do aumento verificado na produção de grãos -8,2% em 2010/11, atingindo 161 milhões de toneladas, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Limite - Os produtores terão de recorrer mais a recursos próprios ou contratos com juros acima de 12% ao ano, afirma o economista Pedro Loyola, especialista em crédito rural e coordenador da Faep. Haverá maior disputa por recursos também devido a mudanças no sistema de financiamento, acrescenta. Ele refere-se à extensão do limite individual para R$ 650 mil em todas as culturas. "Com a nova regra, um produtor de alho pode acessar o mesmo volume de recursos que um produtor de soja" , cita. A ampliação dos financiamentos para as culturas menos expressivas sem a elevação dos valores globais espalha a falsa impressão de que há mais crédito disponível, argumenta.

Economia - O orçamento do PAP influencia diretamente a economia do Paraná, estado líder na produção de grãos (20%). Pela participação na atividade e pela concentração de pequenos e médios produtores, o estado é o que mais utiliza o crédito rural. A estimativa do setor produtivo é que o Paraná deve acessar perto de R$ 25 bilhões em 2011/12. Oito em cada dez produtores tomam algum tipo de financiamento e 40% dos recursos usados no cultivo são do crédito rural, avalia a Faep.

Mato Grosso - Em Mato Grosso, líder na produção de soja (28%), apesar da dependência de financiamentos, o volume tomado do sistema oficial deve ser menor que o do Paraná. Os produtores mato-grossenses cultivam áreas maiores mas, em menor número, tomam parcela menos expressiva do crédito rural, por também estarem sujeitos ao limite individual de R$ 650 mil.

Cooperativas - As cooperativas também mostram-se insatisfeitas com o volume de recursos anunciado pelo governo. "Ainda esperamos alguma surpresa antes do anúncio oficial do plano. Os R$ 107 bilhões para a agricultura comercial e os R$ 16 bilhões para a familiar não atendem à necessidade do setor", afirma o gerente técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Flávio Turra. "Os programas de financiamento direcionados às cooperativas terão R$ 550 milhões a menos do que na última safra", acrescenta. Em 2010/11, as empresas contaram com R$ 4 bilhões.

Mercado - Na avaliação dos representantes dos produtores, o mercado está se encarregando de estimular a produção. Os preços da soja e do milho subiram 29% e 70% no último ano, atingindo R$ 40 e R$ 23 a saca de 60 quilos, respectivamente. (Gazeta do Povo)

TRANSPORTE FERROVIÁRIO: Agronegócio quer monitorar custos

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Representantes de sete cooperativas e quinze empresas de insumos e grãos aprovaram ontem, em Curitiba, projeto que cria um programa de computador para simular o custo do transporte ferroviário conforme o trecho e o volume da carga. O grupo de usuários das ferrovias operadas pela América Latina Logística (ALL) quer ter um preço próprio de referência.

Pesquisa - O primeiro passo do projeto foi a contratação de uma pesquisa a ser desenvolvida pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), ligada à Universidade de São Paulo (USP). Mais de R$ 200 mil estão sendo investidos nesta fase inicial do projeto. Os pesquisadores vão trabalhar com dados das próprias empresas e cooperativas interessadas em conhecer melhor os custos ferroviários.

 

Dados técnicos - O setor informa ainda que os dados técnicos são importantes nas discussões políticas e econômicas junto ao governo sobre o uso da malha ferroviária no estado. Os pesquisadores deverão avaliar também quanto o agronegócio gasta em transporte ferroviário e qual a viabilidade da construção de novas rotas. (Gazeta do Povo)

SOJA: Começa período de vazio sanitário no Paraná

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Começou nesta quarta-feira (15/06) o período de vazio sanitário de soja proposto pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab). A medida proíbe o plantio ou manutenção de plantas vivas de soja no Paraná até o dia 15 de setembro. Segundo a engenheira agrônoma Maria Celeste Marcondes, responsável pela área de Grandes Culturas do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária da Seab, o objetivo é evitar ou retardar ao máximo o aparecimento do fungo causador da ferrugem asiática, doença que ataca a cultura e causa sérios prejuízos econômicos aos produtores.

Perdas - "É importante lembrar que a proibição visa evitar perdas na produção e que o vazio sanitário é de interesse do proprietário, que vai evitar prejuízos causadas pelo fungo. Durante esse período de 90 dias, a Seab fará fiscalização para garantir que nenhuma área rural tenha plantas vivas de soja", esclarece Maria Celeste.

Autuação e multa - O produtor que não atender às determinações poderá ser autuado e multado em valores que variam de R$ 50 a R$ 5 mil, conforme estabelece a lei 11.200/97, de Defesa Sanitária Vegetal. Os casos mais graves de desrespeito podem levar à interdição da propriedade rural e à proibição de acesso ao crédito rural. No ano passado, o Defis emitiu 134 autos de inflação, a partir de ações de fiscalização abrangendo uma área de 4.236 hectares, além de rodovias e ferrovias.

Lei - O vazio sanitário foi instituído por lei no Paraná pela resolução 120 de 2007, atendendo uma solicitação dos próprios produtores. A medida é uma forma eficaz de evitar a disseminação do fungo que provoca a ferrugem asiática e ataca principalmente a safra normal da soja durante o verão. Os fungos sobrevivem durante o inverno nas plantas remanescentes de soja viva, em áreas cultivadas, em carreadores e estradas. (AEN)

INFRAESTRUTURA: Ferroeste já tem 145 empresas interessadas em fazer parcerias

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Já chega a 145 o número de empresas interessadas em estabelecer parcerias e sondar oportunidades de negócios com a Estrada de Ferro Paraná Oeste - Ferroeste. O número foi revelado nesta quarta-feira (15/06) pelo presidente da companhia, Maurício Querino Theodoro, depois de mais duas reuniões de trabalho, em Curitiba, com investidores internacionais. "Isso demonstra a confiança do mercado, nacional e internacional, no governo Beto Richa", ressaltou Theodoro.

Parcerias - De acordo com o presidente da Ferroeste, as empresas e instituições bancárias do Brasil e do exterior que têm procurado estreitar relações com o governo do Paraná, com a Secretaria de Infraestrutura e Logística e com a Ferroeste manifestam interesse em investir na ferrovia e estabelecer parcerias em várias áreas. Segundo ele, muitos também são fornecedores de equipamentos, vagões, locomotivas e serviços. Os investidores, potenciais parceiros e fornecedores querem conhecer os projetos ferroviários do Estado, feitos em parceria com o governo federal e a Valec. Também realizam sondagens de investimentos futuros nos projetos de expansão da ferrovia para o Mato Grosso do Sul e o Porto de Paranaguá.

Espanha - Pela manhã, a reunião do presidente da Ferroeste foi com um grupo de espanhóis, na sede da empresa, em Curitiba, com a participação do diretor de Produção da empresa, Mauro Fortes Carneiro. Os visitantes eram o presidente do Grupo S90, Juan Antonio Martín, e o diretor da empresa, Gilmar Palenske. Também estavam presentes os representantes da Firmes y Asfaltados del Sul (Faz), Matías Arrom Quetglas, e da MAB Obras Públicas, Iñigo Uriarte.

BRDE - À tarde, no Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), o presidente da Ferroeste participou de encontro com o consultor jurídico e representante do Banco de Infraestrutura, Inovação e Desenvolvimento da Itália (BIIS), Rodrigo Pironti. O objetivo foi discutir parcerias com a instituição financeira italiana, que está interessada em projetos de infraestrutura tanto na área privada quanto governamental, no Paraná.

Participantes - Estavam presentes na reunião com o BIIS os diretores do BRDE Jorge Gomes Rosa Filho (financeiro) e Nivaldo Assis Pagliari (recuperação de crédito). Também participaram o diretor-geral da Secretaria de Infraestrutura e Logística, Aldair Wanderlei Petry, e os presidentes da Sanepar, Fernando Ghignone, da Codapar, Silvestre Staniszewski e da Compagas, Luciano Pizzatto. Entidades como a Alcopar, Copel, Secretarias da Fazenda e de Indústria e Comércio, além da prefeitura de Curitiba e Agência de Desenvolvimento municipal.

Outro encontro - Na terça-feira (14/06) já havia sido realizado outro encontro, na Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral, com a participação da Associação Comercial do Paraná (ACP) e empresas norte-americanas interessadas em tratar de investimentos e parcerias logísticas com a Ferroeste. (AEN)

SEGURO RURAL: Portaria interministerial autoriza pagamento de valores pendentes

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Foram publicadas, no Diário Oficial da União (DOU) do dia 10 de junho, a Portaria Interministerial n° 280, dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão, e a Portaria n° 281, do Ministério da Fazenda, que autorizam o pagamento dos valores pendentes à subvenção do seguro rural - R$ 163 milhões, relativos ao exercício de 2010. "Do total de R$ 192,3 milhões em subvenções do referido ano, apenas R$ 36 milhões foram pagos às seguradoras, até o momento", lembra o gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra. A Coordenadora de Planejamento, Operação do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural do Ministério da Agricultura, Ana Carolina Mera, informou que os repasses financeiros deverão ocorrer nos próximos dias.

Clique aqui e confira a íntegra das Portarias nos 280 e 281

FERROVIAS: Novo marco regulatório deve sair em julho

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A Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) deve apresentar no dia 20 de julho a versão final do novo marco regulatório para o setor ferroviário. Segundo o diretor-geral da agência, Bernardo Figueiredo, a expectativa é de que o relatório que está sendo preparado pela ANTT sobre as audiências públicas seja publicado e aprovado até esta data. "Temos muito material para ser trabalhado, mas estamos seguros de que vamos ter um modelo com segurança jurídica", disse Figueiredo durante evento sobre logística promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Pulo (Fiesp).

Oposição - A maior oposição às mudanças estabelecidas pelo novo marco - metas de investimento por trecho, regras para o compartilhamento de infraestrutura entre concessionárias e normas para defesa dos usuários de ferrovias - é das concessionárias de ferrovias, que criticam as alterações em relação aos contratos já assinados.

 

Risco - Segundo o diretor-geral da ANTT, porém, não há riscos de contestação do novo marco na Justiça. "Não estamos inovando nem rasgando contratos. O processo de discussão foi muito maduro." Para Luiz Henrique Baldez, presidente da Agência Nacional dos Usuários do Transporte de Carga (Anut), o modelo atual faz com que os ganhos de produtividade das concessionárias não sejam repassados para os usuários. "Não houve transferência de ganhos, e o consumidor ficou com o custo das tarifas elevadas", disse ele. (Valor Econômico)

MILHO I: Preço dobra em Chicago e amplia os custos no Brasil

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A escalada das cotações do milho parece não ter fim. O aperto nos estoques da safra 2011/12 dos Estados Unidos, promovido pelo Departamento de Agricultura do país (USDA) na semana passada, levou o grão para o mais alto patamar registrado na Bolsa de Chicago (CBOT): US$ 7,85 por bushel (25,4 quilos). Nos últimos 12 meses, o valor médio do produto mais que dobrou no exterior, para a alegria dos produtores agrícolas. A cadeia de carnes, porém, em especial os criadores de suínos, amargam prejuízos cada vez maiores diante do encarecimento da principal matéria-prima da ração animal. No Brasil, a dificuldade do dólar em ultrapassar a barreira dos R$ 1,60 no câmbio interno impede que os preços do cereal subam na mesma proporção, embora remunerem mais do que há um ano. Se comparado a junho de 2010, o preço médio mensal do grão acumula alta de 70% no Paraná, contra 122% na bolsa norte-americana.

Liquidação financeira - Mesmo com fundamentos mais positivos que em 2008, ano histórico para as commodities agrícolas, a forte alta do milho deixa, por outro lado, os participantes do mercado mais suscetíveis a uma liquidação financeira, avalia Glauco Monte, consultor em gerenciamento de risco da FC Stone, de São Paulo. Principais responsáveis pelos altos e baixos na bolsa, os fundos de investimento detêm hoje cerca de 470 mil contratos de milho, o equivalente a cerca de 60 milhões de toneladas do produto, revela o consultor. "É um valor muito alto. Diante de qualquer crise, eles (fundos) podem vender parte desse volume e causar pressão sobre os preços". Para se prevenir de eventuais desvalorizações, Monte recomenda que os produtores que ainda não venderam nenhuma parte da safra fechem negócios equivalentes ao custeio e carreguem maior parcela da produção de safrinha para frente.

 

Otimismo - A perspectiva otimista do mercado se deve a um desequilíbrio no quadro de oferta e demanda norte-americano. "Ainda não conseguimos enxergar um ‘teto' para o milho. O contrato julho, por exemplo, precisa subir até conseguir segurar definitivamente a demanda", analisa Monte. Ele lembra que as exportações de milho dos Estados Unidos já foram reduzidas, mas há somente rumores de que o consumo interno no país esteja em desaceleração. Em seu último relatório, o USDA aumentou sua estimativa de uso de milho para a fabricação de etanol combustível, de 127 milhões de toneladas para 128 milhões de toneladas. Para a indústria de ração, contudo, houve redução do consumo, provocado pela alta do milho. De acordo com Monte, a valorização do cereal vai fomentar a substituição do grão por outros produtos, como o trigo e o sorgo, por exemplo, na fabricação de ração animal.

 

Corte - Apesar de manter uma projeção de safra recorde para o milho, o USDA cortou cerca de 8 milhões de toneladas da estimativa divulgada mês passado. Com isso, a atrasada safra 2011/12 dos Estados Unidos deve alcançar 335,3 milhões de toneladas, volume que é insuficiente para deixar a relação de estoque e consumo do país em situação confortável. O recuo na produção fez com que os estoques finais do ciclo fossem reduzidos em 5 milhões de toneladas.

 

Área menor - A queda na estimativa de produção está atrelada à menor área plantada com o cereal no país. O excesso de chuvas não permitiu que cerca de 5% do terreno ao grão fossem semeados. O diretor da Informa Economics FNP, José Vicente Ferraz, lembra, contudo, que os preços altos deixam os norte-americanos valentes a ponto de assumir maior risco em plantar fora da janela ideal. "Tecnologia eles têm se quiserem plantar o que faltou", complementa.

 

Comum - O analista da Safras & Mercado, de Porto Alegre (RS), Élcio Bento, concorda que há possibilidades de os norte-americanos ultrapassarem a janela de plantio e complementa que as volatilidades em Chicago são comuns para esta época do ano. "É tempo de colheita da safra de inverno de trigo e de desenvolvimento da de primavera. Por isso o mercado de clima ‘corre solto'. A alta recorde do milho, aliás, é que segura as valorizações do trigo neste momento", conclui. A soja, que é plantada ao mesmo tempo em que o cereal nos Estados Unidos, também tem no milho um fundamento altista, embora sofra desvalorizações. "Não fosse o milho, a soja e o trigo estariam caindo mais", conclui. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

MILHO II: Chuvas amenizam risco no Paraná

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As chuvas que caíram em pontos isolados do Paraná nas últimas semanas trouxeram alívio às lavouras de milho do estado. O volume de precipitações chegou a 80 milímetros em pontos isolados. Para retomar efetivamente as expectativas otimistas de produtividade, porém, a safra paranaense ainda precisa espantar o fantasma da geada. "Essa é a maior preocupação do produtor no momento, ainda mais porque estamos diante de um inverno rigoroso", conta Margorete Demar­chi, agrônoma do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria Estadual Estado da Agricultura (Seab). Ela lembra que por enquanto não há nenhum alerta para a ocorrência do fenômeno, mas que maior parte do grão ainda está suscetível ao clima. Relatório de acompanhamento de safra da Seab aponta que 65% da área no Estado estão em frutificação ou maturação, fases em que as plantações mais necessitam de água. De todo modo, o boletim destaca que cerca de 70% das lavouras estão em boas condições de desenvolvimento e somente 5% estão em estado considerado ruim. Puxada pelas regiões Oeste e Sudoeste, que tradicionalmente plantam milho mais cedo, a colheita alcança 2% da área do Paraná. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

SAFRA 2010/11: Presidente da OCB avalia números divulgados pela Conab

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O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, concedeu entrevista ao programa Globo Rural sobre a estimativa da safra de grãos divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quarta-feira (08/06). A matéria, divulgada nesta quinta-feira (09/06), aponta que a safra de grãos 2010/2011 é a maior de todos os tempos: 161,5 milhões de toneladas, 12,2 milhões de toneladas a mais que na passada, o que representa um aumento de 8,2%. A maior responsável pelo crescimento foi a soja, que terá produção de 74 milhões, 990 mil toneladas, aumento de 9,2% em relação ao período anterior.

Mato Grosso - Na mesma matéria, o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso, Rui Prado, comemorou os bons resultados, mas está preocupado com a comercialização da safra. "Em parte, isso é positivo, porém tem efeitos que não são tão favoráveis, por exemplo, com relação ao câmbio. O real está muito valorizado frente ao dólar e isso tira a nossa competitividade com os outros países exportadores". A preocupação do presidente da OCB vai além. "Nós precisamos de uma política de comercialização não só imediatista, que garanta não só a comercialização, mas mercado para as safras e para os produtos agrícolas brasileiros".  Clique aqui e acesse a matéria na íntegra.  (Informe OCB)