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INFRAESTRUTURA: Porto inicia reforma geral de instalações e armazéns

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A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) deu início a um conjunto de intervenções e obras para reformar armazéns e outras instalações que estavam deterioradas. O investimento previsto é de aproximadamente R$ 2,8 milhões e as obras de reparo devem durar pelo menos seis meses. "Este trabalho deveria ter sido feito há muito tempo. Além da plasticidade, existem as questões práticas e econômicas", disse o diretor técnico da Appa, Paulinho Dalmaz. Segundo ele, a reforma dá às empresas a garantia de que os produtos armazenados nas instalações do porto não estarão sujeitos à umidade e outros problemas que afetem a qualidade e possam provocar perdas.

Cobertura - Além de recuperar a cobertura das células do silo de 100 mil toneladas (Silão), serão refeitas completamente as coberturas e a pintura de sete armazéns do Porto, que não são arrendados. Outros quatro armazéns do corredor de exportação do porto receberão nova pintura. A reforma deve atingir ainda sanitários, subestações de energia, escritórios e outras instalações de pequeno porte. Também está prevista a reforma e pintura do muro e do alambrado do fechamento da área portuária. Os arrendatários dos demais armazéns também serão orientados e terão um prazo para refazer a pintura das instalações no padrão adotado pela Appa (AEN)

RAMO CRÉDITO: Sicredi oferece nova modalidade de contratação de crédito

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O Sicredi disponibiliza a todas as suas cooperativas o Sicredi Crédito Fácil. O produto traz aos associados benefícios como agilidade e acessibilidade ao crédito. A contratação é simplificada, pode ser realizada 24 horas por dia, sete dias por semana pelo internet banking e também nos caixas eletrônicos presentes nas unidades de atendimento. É preciso apenas simular, escolher a melhor opção de parcelamento e contratar por meio da assinatura eletrônica. Esta nova forma de oferecer crédito atende uma demanda dos associados que acessam os serviços financeiros por meio de canais eletrônicos e fora do horário de abertura das unidades de atendimento do Sicredi. A expectativa é de que mais de 600 mil associados sejam beneficiados com o novo produto em todas as cooperativas do Sistema, totalizando mais de R$ 1,2 bilhão em novos limites pré-aprovados. (Sicredi)

CRÉDITO: Linha do BB em testes libera R$ 875 milhões

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Para Osmar Dias, nova linha ajuda os produtores e fortalece posição do bancoEm seus planos para ganhar espaço em todos os segmentos econômicos da cadeia do agronegócio, o Banco do Brasil anunciou a criação de uma linha de crédito tanto para agroindústrias fornecedoras quanto para compradoras de produtores rurais.

Empréstimos - Em fase de teste nos últimos 60 dias, a linha "Flex Agro" já emprestou R$ 875 milhões para micro e pequenas empresas com negócios ligados ao setor rural até agora. "Essa linha é uma forma de trazer ajuda indireta aos produtores e fortalecer nossas operações na agroindústria. Detectamos uma demanda reprimida muito forte", afirma o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Osmar Dias.

 

Projeção - Nos próximos dias, o banco projete superar R$ 1 bilhão em empréstimos nessa modalidade. O atrativo principal da linha, além da forte disposição do banco em alavancar esses créditos, está na taxa de juros próxima a 1% ao mês - no mercado, essas taxas superam 2,5%. Isso é possível porque a fonte de recursos da linha está dividida entre a poupança rural (com juros subsidiados) e os recursos próprios do BB, emprestados a taxas livres.

 

Política de Estado - A "Flex Agro" segue, segundo Osmar Dias, uma "política de Estado" de amparo a empresas com até R$ 1 milhão de faturamento anual. Mesmo em pouco tempo de operação, esses empréstimos já respondem por 2% da carteira total de crédito do Banco do Brasil. Diante da boa repercussão, o vice-presidente do BB anuncia a estratégia da instituição para esse novo nicho. "Vamos entrar com força para elevar nossa participação nas micro e pequenas empresas e ser o principal agente financeiro desse segmento", afirma Dias.

 

Força - A agressividade do BB nessas operações justifica-se, afirma o executivo, pela força das micro e pequenas empresas na economia, cujo peso nas variadas atividades ligadas ao agronegócio também são relevantes. Ex-senador e duas vezes secretário de Agricultura do Paraná, Osmar Dias defende que a decisão do BB está lastreada na importância dessas agroindústrias. "Queremos alavancar qualidade e quantidade da participação das micro e pequenas na economia", diz. No total, as MPEs respondem, segundo ele, por mais de 80% dos empregos no país, mas detêm apenas 21% do PIB nacional. "É um mercado ainda reprimido", resume o diretor de Micro e Pequenas Empresas, Clênio Severio Teribele.

 

Nova linha - A estratégia do BB no segmento é complementada por uma nova linha dedicada a empresas fornecedoras de licitações públicas. A recém-criada linha "Flex Fornecedor", ainda em fase experimental no banco, busca agregar à carteira de clientes as micro e pequenas empresas ganhadoras de licitações com União, Estados e municípios. Sem limites orçamentários, crédito mínimo de R$ 10 mil por operação e prazo de pagamento atrelado ao contrato de fornecimento, a linha pode atender, em tese, aos 16 Estados cujas folhas de pagamento são administradas pelo BB. "A linha otimiza os resultados porque o banco alcança esse público", afirma Osmar Dias. Lançada na terça-feira, a "Flex Fornecedor" operava em testes em São Paulo e Minas Gerais. "Está girando rápido, é impressionante. Em Tocantins, por exemplo, já tivemos demanda logo no primeiro dia". (Valor Econômico)

FOMENTO: Programa de Microcrédito faz 10 anos com novas perspectivas

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A Agência de Fomento do Paraná (Fomento S.A.) comemorou nesta terça-feira (07/06) a passagem de 10 anos de criação do Programa de Microcrédito Banco Social do Governo do Estado. Nesse período, o Banco Social aplicou R$ 129 milhões no financiamento de 34.356 projetos, que beneficiaram diretamente mais de 226,3 mil micro e pequenos empreendedores paranaenses.

Próxima passo - O próximo passo é levar o programa a todos os municípios do Paraná e alinhar a oferta de crédito com a capacitação dos empreendedores, para fortalecer empreendimentos formais e informais, que representam 99% da base produtiva do Estado. "Vamos usar a experiência do Programa Bom Negócio, da Prefeitura de Curitiba, e fazer parcerias com a Fecomércio, a Faciap, associações comerciais, prefeituras e universidades estaduais para iniciar ainda neste ano um projeto para capacitar empreendedores de todo o Paraná, inclusive por meio da educação à distância", disse o presidente da Agência de Fomento, Juraci Barbosa Sobrinho.

 

Legislação -O secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, afirmou que o Paraná já tem a melhor legislação de apoio à micro e pequena empresa e ao empreendedor individual, e que o objetivo agora é ampliar e incentivar ainda mais esse segmento econômico. "Fortalecendo mais o microcrédito, conciliando incentivo fiscal com crédito e capacitação, vamos fazer com que nossos empreendedores se consolidem e se transformem em uma imensa classe média, para dar estabilidade social e econômica e social para o nosso Estado", disse Hauly.

 

Juros baixos - Referência nacional em programas de microcrédito no Brasil, o Banco Social do Paraná opera com taxas de juros baixíssimas e tem uma das menores taxas de inadimplência. A maior parte dos participantes do programa investe na expansão de atividades. O programa foi criado em 2001 para atender micro e pequenos empreendedores que normalmente não seriam atendidos pelo sistema financeiro tradicional e conta com a parceria das Secretarias de Estado da Fazenda; Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul; Família e Desenvolvimento Social; do Trabalho e Promoção Social; Sebrae-PR e prefeituras.

 

Processo - O processo de obtenção de crédito pelo Microcrédito é bastante simplificado. São necessários apenas os documentos pessoais, no caso de pessoa física, e os documentos básicos, no caso de empresas. O crédito é liberado num prazo entre 10 e 15 dias. Toda a documentação e os procedimentos estão disponíveis no endereço eletrônico da Agência de Fomento: www.afpr.pr.gov.br. O programa está aberto a todos os setores da economia, da agricultura e pequenas indústrias à área de comércio e serviços. Em cada projeto, empreendedores com renda bruta anual de até R$ 360 mil podem obter financiamentos de até R$ 10 mil. O pagamento pode ser feito em até 24 meses, com juros de 0,95% ao mês (mais IOF - Imposto sobre Operações Financeiras). Essa taxa é cinco vezes menor (20%) que a média dos juros de financiamentos para crédito pessoal.

 

Recursos - "Cada novo projeto que aprovamos injeta novos recursos na economia regional, fortalece a base produtiva e formaliza novos negócios, o que leva à inserção de milhares de paranaenses no mercado de trabalho formal de trabalho, contribuindo para o resgate da cidadania e da qualidade de vida do empreendedor e de sua família", afirma a diretora de Operações da Agência de Fomento, Cristina Stephanes, que administra o programa de Microcrédito. "É gratificante participar desse trabalho porque a gente vê o resultado de forma concreta no dia a dia de cada beneficiado", disse o agente de crédito Fábio Fratta, da Agência do Trabalhador de Curitiba, que atua no Microcrédito desde 2009. (AEN)

MAPA: Produtores utilizam R$ 76 bi do crédito rural

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A aplicação do crédito rural na agricultura empresarial, entre julho de 2010 e abril de 2011, foi de R$ 76,4 bilhões do total de R$ 100 bilhões disponíveis para a safra atual. Se comparado com mesmo período da safra passada, quando foram liberados R$ 64 bilhões, houve crescimento de 19 % nas aplicações de custeio, comercialização e investimento no setor.

Juros - "A taxa de juros subsidiada das linhas de crédito rural possibilita a contratação de mais crédito para o produtor rural, a cada safra, junto ao governo federal. Esse dinheiro destina-se a investimentos em tecnologia no campo e ao aumento contínuo da produção", afirma a coordenadora de Crédito e Financiamento da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Miriam Custódio.

 

Custeio e comercialização - Os recursos destinados ao custeio e à comercialização alcançaram R$ 57 bilhões no período, o que representa 75% do valor previsto para a safra (R$ 75,5 bilhões). A taxa de juros aplicada na concessão do crédito varia de 6,25% a 6,75 % ao ano.

 

Investimentos - Para os programas de investimento, foram disponibilizados R$ 18 bilhões na safra 2010/2011. Desse total, R$ 10,5 bilhões são destinados às ações que utilizam recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - Moderfrota, Moderagro, Moderinfra, Produsa, Propflora, Prodecoop, Moderfrota Pronamp, Procap-Agro e Programa ABC. Já foram financiados R$ 4 bilhões do montante disponível. No mesmo período da safra 2009/2010, foram utilizados R$ 3 bilhões para esses programas.

 

Linhas especiais - Com relação ao total previsto para investimentos com linhas de crédito especiais a juros controlados (R$ 6,4 bilhões), foram aplicados R$ 8 bilhões. Somente o Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK) aplicou R$ 4,9 bilhões, com juros de 5,5% ao ano, para compra de máquinas agrícolas.  Se comparado com julho a abril de 2009/2010, houve  crescimento de 40%.na liberação de recursos dessa linha especial.

Cooperativas - Quanto ao crédito rural destinado a cooperativas, o Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) liberou R$ 2,3 bilhões, o que representa um aumento de 656 %, se comparado com mesmo período da safra anterior, no qual o valor liberado foi de R$ 316 milhões. Outros R$ 977 milhões foram contratados pelo Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), que equivalem a 49% do previsto (R$ 2 bilhões).

 

Médio produtor - Por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), forram liberados R$ 985 milhões, entre julho de 2010 e abril de 2011, para os médios produtores rurais. No custeio e comercialização do programa, o valor financiado chega a R$ 3,1 bilhões, ou 79% do previsto para o período (R$ 3,9 bilhões). Os recursos liberados representam aumento de 51,6 %, na comparação com o mesmo período de 2009/2010. (Mapa)

INFRAESTRUTURA: Bom Dia Paraná discute os desafios do Porto de Paranaguá

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O programa Bom Dia Paraná está discutindo os desafios enfrentados pelo Porto de Paranaguá, um dos mais importantes no transporte de grãos no país. Na edição desta segunda-feira (06/06), os repórteres Carolina Wolf e Adriano Cordeiro mostraram como funcionam os portos da Holanda e Alemanha, considerados entre os mais eficientes do mundo e as diferenças existentes em relação ao de Paranaguá. A reportagem também cita dados levantados pela Ocepar e traz como entrevistado o superintendente adjunto da organização, Nelson Costa, que aponta os principais gargalos existentes no porto paranaense e as soluções para superá-los.

Clique aqui e confira na íntegra a matéria sobre o tema

PEQUENO AGRICULTOR: Agricultura familiar pode ajudar no combate à inflação

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Em um cenário de restrições ao crédito e aumento de inflação e de juros, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, acredita que a manutenção do volume de R$ 16 bilhões para financiamento da agricultura familiar na safra 2011/2012 é um estímulo à produção e à economia do país. O crédito para os agricultores familiares, destaca ele, teve redução nas taxas de juros, que serão de 1% ao ano para empréstimos até R$ 10 mil e 2% acima disso.

Segurança alimentar - "Queremos aumentar a produção de alimentos em um cenário de inflação sem que as pessoas precisem abandonar a área rural para ir morar nas cidades. É a segurança alimentar dos produtores, das classes populares e um rebate na inflação", afirmou Florence à Agência Brasil.O ministro disse que a presidenta Dilma Rousseff garantiu que não faltarão recursos para financiamento da agricultura familiar caso a demanda aumente na safra 2011/2012. Segundo ele, a expectativa é que o volume de crédito cresça com a simplificação de algumas operações e chegue, no mínimo, a R$ 12 bilhões.

 

Preços mínimos - Na próxima safra, a principal política para o setor será a de garantia de preços mínimos específica para o setor familiar, com aquisição direta dos produtos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), quando necessário. Com isso, destaca o ministro, o agricultor que não conseguir vender sua produção no mercado pelo preço mínimo, poderá recorrer à política de garantia de preço. Além de ajudar no combate à inflação, a agricultura familiar representa hoje um importante setor da economia brasileira, reunindo cerca de 4,3 milhões de famílias que respondem por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e têm 84% dos estabelecimentos rurais. "A agricultura familiar é um pilar para a produção de alimentos e o desenvolvimento do país." (Agência Brasil)

PIB: Agropecuária é destaque na economia brasileira

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A agropecuária se destacou entre as atividades econômicas que aumentaram a participação no Produto Interno Bruto (PIB) do último trimestre de 2010 para o primeiro de 2011. O setor registrou avanço de 3,3 %, seguido da indústria (2,2%) e dos serviços públicos como comércio, transporte, armazenagem e correio (1,1%). Os dados das contas nacionais foram divulgados nesta sexta-feira (03/06), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Primeiro trimestre - O setor da agropecuária também cresceu se comparado o primeiro trimestre de 2010 com o mesmo período de 2011. O setor subiu em valores correntes de R$ 41,7 bilhões para R$ 45,6 bilhões (variação de 3,1 %). De acordo com relatório do IBGE, o crescimento da participação de um trimestre para outro se deve ao aumento da produção e ao desempenho de diversos produtos agrícolas. As lavouras brasileiras que se destacaram foram o algodão, com 69,5%, arroz (18,4%), milho (3%), soja (6,3%) e o fumo (16,3%).

 

Crédito - O coordenador de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, José Gasques, afirma que "devido ao aumento do volume de crédito disponível ao produtor, foi possível ampliar o investimento em tecnologia e aumentar a produção dos produtos brasileiros". A economia brasileira cresceu 1,3 % (R$ 939,6 bilhões) no primeiro trimestre deste ano sobre o quarto de 2010. O PIB do país cresceu 4,2 %, se comparado o primeiro trimestre de 2011 com o de 2010, que registrou R$ 835,2 bilhões. (Mapa)

INFRAESTRUTURA: Porto de Paranaguá bate recorde na importação de fertilizantes

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A importação de fertilizantes pelos portos de Paranaguá e Antonina atingiu recorde histórico no primeiro quadrimestre deste ano. De janeiro a abril, entraram pelos portos paranaenses 3,05 milhões de toneladas de fertilizantes. O número ultrapassa em 27% o volume registrado nos quatro primeiros meses de 2008, quando os portos paranaenses registraram o recorde anterior, importando 2,4 milhões de toneladas do produto. Os dois terminais responderam em 2010 por aproximadamente 50% das importações de fertilizantes do Brasil.

Navios maiores - De acordo com o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, as melhorias que estão sendo feitas no Porto de Paranaguá permitem que navios de maior capacidade operem no terminal. "Estamos apenas começando a implantar os projetos de melhoria previstos para os dois terminais. A dragagem, realizada no início do ano, possibilitou atingirmos estes números porque melhoramos as condições técnicas de operação do Porto. Agora, com a aprovação do EIA/RIMA, será possível melhorar ainda mais, com a dragagem de aprofundamento", disse, referindo-se à aprovação pelo Ibama, esta semana, do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental da obra.

 

Granéis - O recorde na importação de fertilizantes acompanha o ritmo das exportações de graneis. Os navios que trazem os fertilizantes retornam carregados de graneis, completando o ciclo de comércio marítimo. "Esta é a real finalidade de um porto: tornar-se um bom instrumento que permite operações em duas vias, na importação e na exportação de produtos. Temos melhorado nosso desempenho, o que está permitindo alcançar estes índices, tanto na exportação de grãos como na importação de fertilizantes", disse o superintendente da Appa, Airton Vidal Maron. Em maio, o Porto de Paranaguá atingiu recorde histórico também na exportação de graneis. Foram cerca de 1,8 milhão de toneladas de soja e farelo de soja exportadas num único mês.

 

Ações - A determinação do governador Beto Richa de melhorar a capacidade operacional dos portos paranaenses tem balizado as ações da administração portuária. Para atender à crescente demanda por fertilizantes, a Appa está atracando, simultaneamente, até cinco navios para descarga do produto, apesar de existirem no cais comercial apenas dois berços preferenciais para movimentação de fertilizantes. Fora isso, o Porto dispõe ainda do terminal Fospar, exclusivo para movimentação de fertilizantes, e o terminal da Ponta do Félix, em Antonina, que também está movimentando fertilizantes em dois berços de atracação.

 

Líder - O Porto de Paranaguá é líder nacional na importação de fertilizantes. Em 2010, os portos de Paranaguá e Antonina importaram aproximadamente 50% de todo fertilizantes no Brasil. (AEN)

PIB: Economia brasileira cresce 1,3% no primeiro trimestre

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O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas no país, cresceu 1,3% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o trimestre anterior, informou nesta sexta-feira (03/06) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O maior destaque, de acordo com o IBGE, foi a agropecuária, que registrou aumento de 3,3% no volume do valor adicionado. Em seguida, aparecem a indústria, com expansão de 2,2%, e os serviços, com elevação de 1,1%.

2010 - Em relação ao primeiro trimestre de 2010, o PIB registrou aumento de 4,2%. Nessa base de comparação, os serviços foram a atividade econômica com maior expansão (4%). A indústria cresceu 3,5% e a agropecuária, 3,1%. O IBGE informou também que revisou o dado relativo ao quarto trimestre de 2010 em relação aos três meses anteriores. O dado previamente divulgado apontava uma expansão de 0,7%, mas na verdade o crescimento ficou em 0,8%. (Agência Brasil)

PLANO SAFRA 2011/12 II: Governo divulga principais regras aprovadas pelo CMN

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Os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; da Fazenda; e do Desenvolvimento Agrário anunciaram nesta terça-feira, 31 de maio, as principais medidas do Plano Agrícola 2011/2012, aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), na quinta-feira (26/5). As respectivas resoluções estão publicadas no site do Banco Central. "As medidas visam a permitir que os agentes financeiros possam iniciar as contratações da nova safra já no dia 1º de julho, conforme determinação do Ministro Wagner Rossi", informou José Carlos Vaz, Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. De acordo com a orientação do ministro, imediatamente após o início da operacionalização do Plano Safra 2011/2012, o governo começará a implementação de ajustes estruturais no modelo de gestão da política agrícola.

Inovações - Entre as inovações do Plano Safra 2011/2012, está a criação de duas linhas de crédito, à taxa de juros fixa de 6,75% ao ano: uma linha de até R$ 1 milhão para lavouras de cana; e outra, de até R$ 750 mil, para a pecuária, destinada à aquisição de reprodutores e matrizes bovinas ou bubalinas. Também foi criada uma Linha Especial de Crédito (LEC) para a cultura da laranja, no valor de até R$ 30 milhões por agroindústria.

 

ABC - O programa ABC passará a incorporar as linhas de crédito do Propflora e do Produsa, com redução da taxa de juros para 5,5% ao ano. Também foram fixados os preços mínimos para as culturas de verão, regionais e da sociobiodiversidade da safra 2011/2012; e para as culturas das regiões Norte e Nordeste da safra 2012.

 

Limite - O Plano Agrícola 2011/2012 trará a simplificação nas normas do crédito rural e a melhoria das condições de taxas e limites para os produtores. Foi fixado um limite único de R$ 650 mil, em apenas uma faixa, para o financiamento de custeio de todas as culturas e atividades, em substituição aos limites anteriores, por produtos. "Cada produtor vai saber qual é o máximo que pode tomar emprestado, independente da atividade que está financiando", explicou José Carlos Vaz. Com isso, o governo vai estimular uma maior diversificação da atividade agrícola, já que hoje a maior parte dos financiamentos é destinada a commodities ou produtos para exportação. "Vamos ter mais crédito, com taxas mais baratas, para quem produz para o mercado interno", completou Vaz.

 

Investimento - Ainda para incentivar e estimular a produção, o limite de financiamento de investimentos, com recursos obrigatórios do crédito rural, foi elevado de R$ 200 mil para R$ 300 mil. Os programas agrícolas financiados com recursos do BNDES sofreram ajustes que facilitam a operacionalização pelas instituições financeiras e o acesso pelos agricultores. Entre outras medidas, as federações e confederações de cooperativas agrícolas passarão a ter acesso às linhas do Procap-Agro, desde que atuem nos moldes de cooperativas centrais.

 

Cooperativas - O Procap-Agro recebeu o reforço de R$ 350 milhões, remanejados do Prodecoop, a serem aplicados ainda na safra atual. O Moderagro, que financia a aquisição de corretivos agrícolas, teve os limites elevados de R$ 300 mil para R$ 600 mil, nos contratos individuais; e de R$ 900 mil para R$ 1.200 mil nos coletivos.

 

Médio produtor - Para reforçar o apoio ao médio produtor rural, a renda bruta anual para enquadramento no Programa Nacional de Fortalecimento do Médio Produtor Rural (Pronamp) passou de R$ 500 mil para R$ 700 mil. Além de José Carlos Vaz, participaram da coletiva os secretários de Agricultura Familiar, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Laudemir André Müller; e o secretário-adjunto de Política E conômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt. (Mapa)

PLANO SAFRA I: Limite de crédito agrícola é unificado em R$ 650 mil

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O governo unificou o limite de crédito para todas as culturas e atividades agrícolas em R$ 650 mil, conforme divulgação feita nesta terça-feira (31/05) por representantes dos ministérios da Agricultura e da Fazenda. O novo teto passa a valer em 1º de julho, quando começa oficialmente no Brasil um novo ciclo de produção. Até agora, só contavam com essa quantia as culturas de soja, milho e algodão. Para o feijão e o arroz, por exemplo, o produtor tinha acesso a um crédito máximo de até R$ 500 mil com condições diferenciadas. A cana-de-açúcar contava com um limite de R$ 250 mil e as demais culturas, R$ 200 mil. "Com a unificação tentamos tirar um pouco da concentração em algumas culturas", explicou o secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt.

Detalhamento - O detalhamento dessa nova linha, no entanto, será apresentado na divulgação do Plano de Safra 2011/2012. O anúncio ainda não foi marcado oficialmente, pois está em fase de acerto de agenda com o Palácio do Planalto. Segundo o novo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, a divulgação deverá ser feita no período de 10 a 17 de junho.

 

Outras linhas - O governo também ampliou de R$ 200 mil para R$ 300 mil o limite de financiamento de investimento ao amparo de recursos obrigatórios ao crédito rural. Decidiu ainda criar uma linha de crédito, no valor de R$ 750 mil, para a aquisição de reprodutores e matrizes bovinas e bubalinas.

LEC - Também consta desses ajustes para custeio, investimento e comercialização a criação de uma Linha Especial de Crédito (LEC) para a laranja. A LEC já existe para várias culturas, mas não enquadrava a produção de citros. O valor desta linha é de até R$ 30 milhões. O governo elevou ainda os parâmetros considerados no financiamento a cooperativas para pré-custeio ou para a aquisição de insumos e bens para fornecimento aos cooperados.

 

Classe média - Para a classe média rural, o governo optou por ampliar de R$ 500 mil para R$ 700 mil a renda bruta anual para o enquadramento no Pronamp. Nesse programa, o limite de crédito para custeio foi elevado de R$ 275 mil para R$ 400 mil e o de investimento, de R$ 200 mil para R$ 300 mil. (Agencia Estado)

EXPEDIÇÃO SAFRA II: Soja convencional se perde no caminho

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O caminho da soja convencional é longo e cheio de desvios. Dos campos de produção à ração que bovinos, suínos e aves consomem na Europa, o desafio é a segregação. Da indústria da carne ao consumidor, a questão é a diferença de preço. Na última safra, faltou soja convencional no Brasil. A cooperativa Coamo não conseguia fornecedores para cumprir contratos de exportação. O pagamento de adicional de R$ 2 por saca não tem sido suficiente para deter o avanço da produção transgênica. Por razões agronômicas e estratégicas, os Campos Gerais, no Paraná, e o Norte de Mato Grosso, seguem como referência de produção convencional, aproveitando esse mercado.

Suficiente - Se fosse totalmente segregada, a produção de 18 milhões de toneladas de soja convencional pelo Brasil (25% da safra) seria mais do que suficiente para atender a Europa. Porém, não é isso que ocorre. O Porto de Nantes (França) recebeu, pela primeira vez, três navios de soja da Índia, que carregavam ao todo 210 mil toneladas de produto convencional, contou Laurent Buvry, chefe do Serviço Comercial da Autoridade Portuária. "Seis anos atrás, ninguém plantava soja transgênica no Brasil. Neste ano, recorremos à Índia. No ano que vem, teremos problemas. A Índia está crescendo e seu consumo interno também", avalia.

 

Destino - Depois de embarcada em navios, a soja e o farelo de soja convencionais chegam sem problemas a seu destino. Mas os produtores de bovinos, suínos e aves europeus não fazem questão de alimentar o plantel com o produto. "Não recebo subsídios como em outros setores e, assim, tenho que reduzir meus custos ao máximo. Além disso, o consumidor não está disposto a pagar mais pela carne de animais que não consomem produtos transgênicos", disse o suinocultor Timo Schlesselmann, de Goldenstedt (Alemanha).

 

Exigência - Na França, na Holanda e na Alemanha, as rações de bovinos e aves também só são livres de organismos geneticamente modificados (OGMs) quando o comprador exige, constatou a Expedição Safra. Ao consumir alimento transgênico, os animais não se tornam geneticamente modificado, é claro. Porém, estão expostos à mesma situação que o consumidor europeu, que não abre mão do princípio da precaução. A prática, no entanto, não atende esse cuidado.

 

Contra - Nem todos os consumidores europeus são contra os transgênicos. "Não faço questão de optar pelo convencional, minha opção é pelo produto de minha preferência e de preço justo", afirma Benoit Thibault, técnico agrícola que atende produtores da cadeia da carne livre de OGMs. Um quilo de filé de frango pode custar R$ 27 na França, 35% a mais que o produto convencional. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

CICLO 2010/11: Falta de chuva deve afetar safrinha de milho do país

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A falta de chuvas em regiões produtoras de milho safrinha do país deve afetar a colheita neste ciclo 2010/11. Ainda não há estimativas precisas, mas produtores de Mato Grosso, por exemplo, falam em perdas de até 50% em relação ao que esperavam produzir. As áreas mais afetadas são aquelas plantadas mais tarde, no fim de março. "As lavouras [com colheita prevista] para o fim de agosto, começo de setembro, estão fadadas a não colher nada", disse Paulo Molinari, da Safras & Mercado.

Estimativa - A consultoria deve rever sua estimativa de produção para a safrinha de milho no país, que era de 24 milhões a 24,5 milhões de toneladas para algo entre 21 milhões e 22 milhões de toneladas. A safrinha passada ficou em 23 milhões. "Haverá perda, mas não se pode esquecer que a área plantada foi muito grande", observou Molinari. Pelos números da Safras, a área de safrinha no país foi de 5,35 milhões de hectares no ciclo 2010/11, alta de 10,4% sobre o plantio anterior. Esse avanço foi estimulado pela alta dos preços do grão, puxados pelo mercado internacional e demanda. Em 12 meses, o indicador de preços Esalq/BM&FBovespa para o milho subiu 53,54%, de acordo com cálculo do Valor Data.

 

Paraná - No Paraná, o segundo maior produtor de milho safrinha do país, as lavouras mais atingidas pela estiagem estão no norte, pois parte delas foi semeada já na segunda quinzena de março.

 

Imea - Em Mato Grosso, produtores falam em perdas de até 50%, mas o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) ainda não aponta números, apesar de reconhecer que há prejuízos. Na região de Lucas do Rio Verde, as perdas são da ordem de 50%, segundo o produtor rural Clóvis Cortezia. Para Eraí Maggi, o maior produtor de soja, algodão e milho do país, a queda de produtividade também será grande. A estiagem que persiste desde abril deve reduzir a produção de milho em cerca de 40% no Estado, afirma ele.

 

Irreversível - "Houve perdas e é irreversível. [Mas] Depende muito da região", afirma Maria Amélia Tirloni, analista de grãos do Imea. O norte e o oeste de Mato Grosso são os mais prejudicados, acrescenta. Ela pondera, no entanto, que se houver chuvas esta semana os efeitos da estiagem podem ser amenizados.

Produção - Por enquanto, o Imea mantém a previsão de produção de 7,5 milhões de toneladas em uma área plantada de 1,8 milhão de hectares. O rendimento médio considerado é de 72 sacas por hectare, o mesmo da safrinha da temporada 2009/10. "Deve ser menor do que isso", diz a analista, referindo-se à estimativa de produção.

 

Preços - O fim da colheita da safra de verão e as incertezas em relação à safrinha já afetam os preços, segundo Molinari. No oeste do Paraná, os preços saíram de R$ 25,50 a R$ 26 por saca para R$ 27 a R$ 28, segundo a Safras. Em Mato Grosso, os preços ficaram estáveis na última semana, conforme o Imea. Em um ano, porém, a alta chama a atenção. Segundo o instituto, na região de Sorriso, a saca de milho saiu de R$ 7 em maio de 2010 para R$ 19 atualmente, alta de 271%. (Valor Econômico)

PREÇOS I: Commodities seguram inflação

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A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou para 0,43% em maio, após registrar alta de 0,45% em abril. O IGP-M é uma das principais referências para os contratos de aluguel. O resultado surpreendeu o mercado, que apostava num aumento de 0,55%. No acumulado dos últimos 12 meses até maio, o índice registrou expansão de 9,77%, ficando abaixo dos 10% pela primeira vez nos últimos seis meses. No ano, a alta é de 3,33%.

Commodities agrícolas - Para analistas, o recuo em maio foi pontual e ocorreu principalmente por causa da queda nos preços de commodities agrícolas. Esses produtos, porém, voltaram a subir na última semana de maio. Como o IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência, a nova alta dos alimentos só deve ter impacto no índice de junho. "O resultado foi muito influenciado pela queda das commodities agrícolas, o que acabou trazendo o índice para um patamar abaixo do que o mercado estava esperando", afirma Ariadne Vitoriano, economista da Rosenberg & Associados. "A maior parte do IGP-M é composto pelo índice de preço do atacado, então é um índice que está mais sujeito às oscilações de câmbio, por exemplo."

 

Variação negativa - Dos três indicadores que compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) foi o único que registrou variação negativa na comparação com o mês anterior - de 0,29% para 0,03%. Tanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) quanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentaram alta na troca de mês (veja no gráfico), mas o recuo do IPA, que tem peso de 60% na composição do IGP-M, foi o suficiente para fazer o índice desacelerar. Os itens que mais pesaram na queda do IPA foram algodão (-3,96% em abril para -27,67% em maio), milho em grão (1,56% para -1,50%) e bovinos (-0,24% para -1,75%). As mercadorias que mais influenciaram positivamente o índice foram o minério de ferro (0,59% para 9,30%) e a cana-de-açúcar (3,88% para 12,28%)

 

Focus - A desaceleração do IGP-M coincidiu com o quarto recuo seguido na projeção do mercado para a inflação em 2011. O boletim Focus divulgado ontem mostra que os economistas reduziram a estimativa para o IPCA de 6,23% para 6,27% - o que deixaria a inflação dentro da margem estipulada pelo Banco Central. A meta do BC é de inflação de 4,5% ao ano, com teto de até de dois pontos porcentuais (6,5%). (Gazeta do Povo)

PREÇOS II: BC prevê inflação 'próxima a zero'

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O diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Mendes, previu nesta segunda-feira (30/05) que a inflação vai ficar "próxima a zero nos próximos dois a três meses". O motivo, diz, é a tendência já demonstrada de "inflexão" dos preços dos alimentos. "A tendência é de acomodação", disse. Para Mendes, a pressão dos alimentos foi responsável por acelerar a inflação desde o final de 2010 em razão da alta dos preços internacionais das commodities. Tal tendência, porém, já mostra uma "dinâmica" diferente, segundo Mendes. Isso, diz, já mexeu com as expectativas futuras de inflação e levou analistas a estimarem taxas mais baixas do que há alguns meses.

Preocupação - Cresce preocupação de consumidor com preçosSegundo Mendes, o principal instrumento para conter a demanda - e consequentemente a inflação - é a taxa de juros. As chamadas medidas macroprudenciais são expedientes "adicionais" e têm como objetivo primeiro "controlar o mercado de crédito", com mecanismos como compulsórios mais elevados. Tais medidas, porém, "ajudam também a controlar a demanda".

 

Previsão do PIB - O Ministério da Fazenda reduziu a estimativa de crescimento do PIB deste ano de 5% para 4,5%, segundo publicação bimestral do boletim "Economia Brasileira em Perspectiva". A publicação é referente aos meses de janeiro e fevereiro. A redução fica em linha com a previsão divulgada pelo Ministério do Planejamento em 20 de maio. No entanto, segundo o Banco Central, o PIB deve ficar em 4%.Segundo o relatório, após o crescimento de 7,5% em 2010, o ano de 2011 iniciou-se com ajustes na política econômica visando à acomodação do ritmo de atividade econômica a taxas de crescimento sustentáveis e à convergência da inflação para a meta de 4,5% em 2012.

 

Estímulos - Em 2010, o governo iniciou a retirada de estímulos adotados para enfrentar a crise nas políticas fiscal e monetária. "Como resultados dessas medidas, a economia brasileira cresceu abaixo do seu potencial nos últimos dois trimestres do ano passado e deve continuar desacelerando em 2011, fechando o ano com expansão de 4,5%", ressalta o boletim.

 

Primeiros dados - Para o ministério, os primeiros dados de 2011 sobre a atividade econômica ainda não mostram de maneira clara o ritmo dessa desaceleração esperada, por causa das defasagens envolvidas nas medidas adotadas e também em virtude das mudanças estruturais em andamento na economia brasileira. Na sexta-feira (03/06), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o resultado do PIB do primeiro trimestre. Segundo o mercado financeiro, a estimativa é de que o crescimento no período seja de 1,4%, ante os 0,7% registrado no último trimestre de 2010. (Folhapress)