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AQUISIÇÕES MUNDIAIS

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A norte-americana Sara Lee informou ontem, que vai comprar a Earthgrains, segunda maior empresa dos EUA no setor de panificados, por US$ 1,7 bilhão. A empresa disse que a compra da Earthgrains vai quadruplicar as suas vendas de panificados (incluindo bolos) nos Estados Unidos, que poderão chegar a US$ 3,4 bilhões por ano. Além do setor de forno e panificação, a Sara Lee produz alimentos à base de carne e também bens de consumo como roupas íntimas. No Brasil, ela é dona da Companhia União, de açúcar e café.

SAFRA AGRÍCOLA CONTRIBUI PARA AS EXPORTAÇÕES

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A safra agrícola e o câmbio depreciado justificam o bom desempenho da balança comercial, especialmente no lado das exportações, em junho, na opinião da diretora do Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior, que divulgou o resultado da Balança Comercial do mês de junho. A soja foi o principal produto agrícola que puxou as exportações. Os dados mostram que as vendas da commodity avançaram 32,7% em relação a junho do ano passado, passando de US$ 345 milhões para US$ 436 milhões. As vendas de farelo de soja aumentaram 30,6%, somando US$ 199 milhões. As exportações totais de produtos básicos subiram 26,5% em junho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O câmbio pode explicar, em parte, este crescimento na média diária dos produtos manufaturados. Nesse segmento, a média cresceu 4,4%, com o resultado passando de US$ 133,9 milhões para US$ 139,8 milhões.

BALANÇA COMERCIAL REDUZ DÉFICIT

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A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 277 milhões no mês de junho, o que reduz o déficit acumulado no ano de US$ 347 milhões, em maio, para US$ 70 milhões. Mesmo com o superávit de junho, os primeiros seis meses do ano foram piores que o mesmo período de 2000, quando a balança terminou com superávit de US$ 784 milhões. As exportações de junho somaram US$ 5,042 bilhões, com uma média diária de US$ 252,1 milhões, a maior média diária já registrada. No semestre, as exportações totalizaram US$ 28,927 bilhões, com média diária de US$ 233,3 milhões de janeiro a junho. As importações de junho foram de US$ 4,765 bilhões, com uma média diária de US$ 238,3 milhões. No semestre, as importações totalizaram US$ 28,997 bilhões, com média diária entre os meses de janeiro a junho de US$ 233,8 milhões.

MERCOSUL QUER FIM AOS SUBSÍDIOS

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O Mercosul vai propor à União Européia (UE) que seja estudada uma fórmula de eliminar as distorções que os subsídios oferecidos aos agricultores europeus causam no comércio desse setor. Os negociadores do Mercosul pediram aos europeus um relatório contendo todas as proteções e incentivos dos itens mais importantes da pauta comercial entre as duas regiões. Conforme os negociadores brasileiros, o problema é que nem os europeus sabem dizer qual o nível real de proteção que oferecem. Segundo os brasileiros, os diferentes benefícios que os produtores europeus recebem tornam a discussão pouco transparente. A UE poderia baixar a tarifa de um produto, mas os subsídios ainda o manteriam artificialmente mais competitivo do que o similar do Mercosul, dizem os brasileiros. Por exemplo, o Brasil produz o açúcar mais competitivo do mundo e esse é o produto mais protegido na Europa. Além de quota para a importação, os europeus aplicam uma tarifa de importação, que chega a 73%. E ainda recebem subsídios para produzir, exportar e estocar. A UE também paga pelo produto preços acima dos praticados pelo mercado internacional, quando o preço cai. O que o Mercosul propôe é converter todos esses benefícios em tarifas, mesmo que sejam muito elevadas. A idéia é ter noção do tamanho da proteção para poder negociar em condição de igualdade.

AUMENTA A COTAÇÃO DO ÓLEO DE SOJA EM CHICAGO

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Os preços do óleo de soja subiram ontem 2,2% na bolsa de Chicago diante da expectativa do mercado de um estoque menor do produto nos Estados Unidos, de acordo com Vinícius Ito, da Fimat Futures. Os contratos para entrega em agosto fecharam em 15,23 centavos de dólar por libra-peso.

BC PREVÊ CRESCIMENTO DE 3,50% NA ECONOMIA EM 2002

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As estimativas de crescimento para a economia no ano que vem foram revistas em pesquisa semanal feita pelo Banco Central - BC - junto a instituições financeiras de 3,60% para 3,50%. Para este ano, as projeções de mercado permaneceram em 3%. As projeções para o déficit da balança comercial neste ano foram revisadas de US$ 1,4 bilhão para US$ 1,3 bilhão e ficaram inalteradas na aposta de uma estabilidade para o ano que vem. Para 2002, as apostas de mercado permaneceram em torno de um déficit em transações correntes de US$ 27 bilhões.

AGRICULTURA, IMPORTANTE GERADORA DE EMPREGOS NO PR

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Mais empregos no interior e na capital. O Paraná ocupa a melhor posição entre os Estados do Sul, atrás somente do Espírito Santo no ranking de empregos formais (com carteira assinada). Esse é o quinto mês consecutivo com taxa de crescimento positiva, gerando 22,82 mil postos de trabalho. E novamente a agricultura influência estes índices, devido ao período de safra principalmente de soja e milho, que movimenta também os setores de transportes e as industrias de alimentação. Enquanto a agricultura gerou 8,9 mil empregos, transportes e comunicações criaram 4,10 mil, esses foram os setores que mais influenciaram o desempenho positivo da geração de postos de trabalho no Estado do Paraná.

ALGUMAS DAS MEDIDAS DO PACOTE TRIBUTÁRIO

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A equipe econômica do governo federal estuda a possibilidade de baixar uma série de medidas nas áreas tributárias, dentre elas:

ICMS - Envio de emenda constitucional ao Congresso, criando o ICMS Único, que unificará as cobranças das alíquotas do imposto em cinco classes de produtos. Essa medida tem por objetivo principal acabar com a chamada "guerra" fiscal entre os Estados, impedindo assim que cada unidade da federação não possa mais legislar sobre tal matéria.

CPMF - A contribuição será cobrada até o final de 2004, com alíquota de 0,38%.

Energia - A alíquota do PIS/Cofins será zero para carvão, gás de usina e energia.

Exportações - Através de Medida Provisória, o governo baixou normas que permitem o ressarcimento do PIS/Cofins através de um crédito presumido do imposto sobre produtos industrializados (IPI).

PLANO AGRÍCOLA - SAFRA 2001/2002

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Hoje, as 17 horas o presidente Fernando Henrique Cardoso, lançará o Plano Safra 2001/2002. Dentre as medidas a serem anunciadas, consta a dotação de recursos na ordem de R$ 14,6 bilhões ( R$ 11, 29 bilhões da safra passada); elevação do limite de financiamento para soja, milho, algodão; reforço de recursos para os programas de mecanização, leite, solos, fruticultura, pastagens e de programas regionais tipo ovinocultura e outros. Também deverá ser anunciado uma linha de recursos para compra de geradores elétricos e para construção de silos e armazéns nas propriedades rurais. As taxas de juros deverão permanecer as mesmas. Em nosso informe de amanhã, divulgaremos maiores detalhes daquilo que deverá ser anunciado hoje pelo presidente.

SOLENIDADE MARCARÁ OS 30 ANOS DA OCEPAR E O 79º DIA INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO

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Em comemoração ao Dia Internacional do Cooperativismo e dos 30 anos de fundação da Ocepar, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos fará o lançamento de um Carimbo Oficial que marcará estas três décadas de história da Ocepar. Este lançamento acontecerá na próxima quinta-feira, dia 5 de julho, quando dirigentes, autoridades e demais convidados estarão reunidos no auditório da Ocepar, em Curitiba, participando da solenidade de aniversário da entidade e das comemorações antecipadas do 79º Dia Internacional do Cooperativismo, que na realidade acontece em todo o mundo no primeiro sábado de julho, e que neste ano cairá no próximo dia 7. Além do presidente da Ocepar/Sescoop-PR, João Paulo Koslovski e de todos os vice-presidentes, estão confirmadas as presenças do presidente da ACI, Roberto Rodrigues, da OCB, Márcio Lopes de Freitas, do Senador Osmar Dias, deputados estaduais e federais e do palestrante convidado, José Roberto Mendonça de Barros. Neste mesmo dia acontecerá a inaugraução da Galeria dos Presidentes da Ocepar e o lançamento do livro "Cooperativismo: filosofia de vida para um mundo melhor", de autoria do professor Albino Gawlak e de Fabianne Allage y Ratzke. O Secretário Antônio Leonel Poloni participará do encerramento do evento.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO

14h00 - ABERTURA

João Paulo Koslovski - Presidente da Ocepar; Márcio de Freitas - Presidente da OCB; Roberto Rodrigues - Presidente da ACI; autoridades convidadas

Ato comemorativo aos 30 anos da Ocepar, com lançamento do carimbo comemorativo pela Empresa Brasileira de Correios.

14h30 - 1ª CONFERÊNCIA

"Cenário econômico atual e perspectiva 2001" - José Roberto Mendonça de Barros, economista e professor da USP

16h00 - 2ª CONFERÊNCIA

"O cooperativismo como instrumento de desenvolvimento econômico e social", Roberto Rodrigues - Presidente da ACI

17h30 - SESSÃO SOLENE

Ato comemorativo do 79º Dia Internacional do Cooperativismo;

Lançamento do Livro "Cooperativismo: filosofia de vida para um mundo melhor", de autoria do professor Albino Gawlak e da psicóloga Fabianne Allage Y Ratzke;

Inauguração da galeria: "Presidentes da Ocepar ".

NOVO PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO TERÁ R$ 16,6 BILHÕES

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O governo federal destinará R$ 14,7 bilhões para o Plano Agrícola e Pecuário 2001/2002, com um acréscimo de 30% em relação ao ano passado, quando foram alocados R$ 11,3 bilhões. Considerando-se os retornos e re-empréstimos para financiamento rural, no ano agrícola 2001/2002, o fluxo de recursos deverá alcançar R$ 16,6 bilhões. Esses recursos financiarão as operações de custeio e investimento dos produtores rurais e não incluem os programas específicos da agricultura familiar. Além de aumentar a produtividade, a produção e a exportação agrícola, e fomentar investimentos regionais e setoriais, o governo quer garantir a geração de emprego e renda no campo. Com a ampliação do crédito, a intenção do governo é estimular uma produção de 100 milhões de toneladas de grãos.

Dos R$ 14,7 bilhões, R$ 11,4 bilhões serão liberados aos produtores com juros fixos de 8,75% ao ano, ou seja 78% dos recursos, significando um acréscimo de 41% sobre o ano anterior. Outros R$ 3,3 bilhões serão financiados com taxas diferenciadas, dependendo da fonte de recursos, como Fundos Constitucionais, Funcafé, Finame Especial entre outros.

Além do aumento dos recursos para custeio e investimento, o governo também está ampliando os recursos para comercialização da safra. Serão destinados R$ 3,1 bilhões, o que significa 50% de aumento sobre o ano anterior. Os recursos serão aplicados por ocasião da colheita, por meio de mecanismos como os Contratos de Opção, Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) e Aquisições do Governo Federal (AGF), entre outros. O Plano Agrícola e Pecuário contempla ainda a programação financeira para as lavouras de café, safra 2002/2003. Para este setor, estão previstos recursos no valor de R$ 700 milhões.

Os agricultores terão substancial aumento de crédito para custeio, por beneficiário/ano, dos principais produtos. O algodão passará de R$ 300 mil para R$ 400 mil. O limite de custeio para a soja será de R$ 200 mil contra os R$ 100 mil da safra passada no Centro-Oeste, Norte, sul do Maranhão, do Piauí e da Bahia, e aumentará de R$ 60 mil para R$ 150 mil nas demais regiões do país.

Para a fruticultura, o limite de financiamento de custeio passou de R$ 60 mil para R$ 150 mil, o amendoim, de R$ 40 mil para R$ 150 mil, a pecuária e outras culturas, de R$ 40 mil para R$ 60 mil. As plantações irrigadas de arroz, feijão, mandioca, milho, sorgo e trigo continuarão com financiamento de R$ 300 mil. Para o cultivo convencional de milho, o governo manteve o custeio em R$ 200 mil e para as culturas de sequeiro do arroz, feijão, mandioca, sorgo e trigo o financiamento ficou em R$ 150 mil.

INVESTIMENTO AGRÍCOLA

O Plano Agrícola e Pecuário destina também R$ 2,2 bilhões de crédito de investimento para continuação de ações em regiões e atividades consideradas prioritárias pelo governo. A maioria dos programas teve aumento no limite de crédito por beneficiário: Prosolo de R$ 40 mil para R$ 80 mil; Propasto de R$ 50 mil para R$ 150 mil; Programa de Aqüicultura, no qual foram incluídas novas espécies, de R$ 40 mil para R$ 80 mil; Programa de Fruticultura de R$ 40 mil para R$ 100 mil; Proleite de R$ 40 mil para R$ 60 mil, no qual foram incluídos os financiamentos para compra de equipamentos de geração de energia alternativa à eletricidade convencional. Para os programas de Modernização da Vitivinicultura, de Sistematização de Várzeas na metade sul do Rio Grande do Sul e do Procaju foram mantidas as mesmas regras e o mesmo volume de recursos do ano anterior.

MODERFROTA

Diante dos resultados alcançados nos dois últimos anos pelo Moderfrota, o governo decidiu injetar mais R$ 900 milhões de recursos para empréstimos do programa no período 2001/2002. Os produtores com renda bruta anual de até R$ 250 mil continuarão pagando encargos de 8,75% ao ano e os demais, 10,75%.

NOVOS PROGRAMAS

O governo destinou ainda R$ 230 milhões para novas linhas de crédito para investimentos na modernização e aumento da competitividade da agropecuária brasileira. Por isso, alocou R$ 100 milhões para a construção de armazéns nas fazendas, com financiamento de R$ 100 mil por ano para produtores e associações rurais.

O Programa de Apoio à Floricultura contará com R$ 30 milhões em 2001/2002, com crédito de R$ 50 mil por beneficiário. O objetivo é melhorar a qualidade e produtividade do setor para que possa elevar as suas exportações e substituir importações.

Além disso, o governo criou uma linha de financiamento no montante de R$ 100 milhões, a juros fixos de 8,75% ao ano para investimentos em geral, no âmbito do PROGER RURAL, no Banco do Brasil.

FINAME ESPECIAL

Novos itens serão financiados pela Finame Agrícola Especial. Por intermédio dessa linha de crédito os produtores poderão, a partir de agora, obter recursos destinados a aquisição de equipamentos para a avicultura, suinocultura, beneficiamento de sementes, beneficiamento e agroindustrialização de frutas (packing house) e produtos apícolas, além de implantação e modernização de frigoríficos com atuação municipal ou estadual e beneficiamento e conservação de pescados.

PREÇOS MÍNIMOS

Os preços mínimos de garantia de alguns produtos também foram reajustados no Plano Agrícola e Pecuário. O algodão teve um aumento de 6%, o alho 3,2%, o milho 2%, o sisal 10,5%, a soja 4,9% no Centro-Sul e 5% no Norte-Nordeste e o sorgo 2%. Os preços mínimos foram mantidos para o arroz longo fino, o feijão e a mandioca e seus derivados (farinha e fécula). Já o preço mínimo do arroz longo em casca sofreu uma redução de 5%. Existe uma nítida preferência dos consumidores pelo arroz longo fino em detrimento do arroz longo.

SÍNTESE DO PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO 2001/2002

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1. FINANCIAMENTO RURAL

O fluxo de recursos, considerando-se os retornos e re-empréstimos, para financiamento rural, no ano agrícola 2001/2002, deverá alcançar R$ 16,6 bilhões. Para atingir este montante será colocado à disposição dos produtores um total de R$ 14,7 bilhões.

Os recursos a juros de 8,75% ao ano, serão elevados para R$ 11,4 bilhões, contra R$ 8,1 bilhões no ciclo anterior. Isto representa um incremento de 41%, em relação aos programados para o ano agrícola passado e, 108%, se a comparação cobrir dois anos. Nestes valores não estão incluídos os montantes destinados aos programas de financiamento da agricultura familiar.

(Tabelas)

* FINAME ESPECIAL - Inclusão de novos itens

Para ampliar a gama de beneficiários deste Programa foram incluídos, entre os itens financiáveis, equipamentos para:

o Avicultura e Suinocultura;

o Unidades de Beneficiamento de Sementes (UBS);

o "Packing houses" para as agroindústrias frutícola e apícola;

o Implantação e Modernização de Frigoríficos com atuação em âmbito municipal ou estadual; e,

o Beneficiamento e conservação de pescados.

* PROGER RURAL - Programa de Geração de Emprego e Renda - Redução nos encargos financeiros para Investimentos:

Os recursos do FAT destinados a financiamentos de investimentos através do PROGER RURAL não têm sido utilizados devido à magnitude dos encargos financeiros: TJLP + adicional de convênio dos bancos, que resulta em, no mínimo, 13% a.a.

A partir desta safra, serão destacados recursos de R$ 100 milhões anuais para estas operações, que serão equalizados pelo Governo e emprestados à taxa efetiva de juros de 8,75% ao ano.

* CAFÉ - Reformulação das normas de crédito

o Foram disciplinados financiamentos dentro do Programa e alocados os seguintes recursos:

* R$ 153 milhões para comercialização da safra 2000/2001;

* R$ 167 milhões para custeio da safra 2001/2002;

* R$ 256 milhões para a colheita da safra 2001/2002.

o Criada linha de crédito específica para viabilizar aquisições de CPR, amparando a comercialização antecipada da produção.

o Prorrogado por mais 180 dias o prazo de resgate dos financiamentos concedidos para estocagem de café tipo exportação.

3. PROGRAMAS DE INVESTIMENTO COM RECURSOS DO BNDES

O montante de recursos destinados ao crédito de investimento a juros de 8,75% ao ano, com recursos do BNDES, foi elevado para R$ 2.310 milhões, que representa um acréscimo de 12,1 % sobre os R$ 2.060 milhões alocados no ano-agrícola anterior. Somando-se os recursos dos Fundos Constitucionais, PROGER Rural e FINAME Especial, serão destinados R$ 3.860 milhões para investimento na agropecuária brasileira em 2001/2002.

3.1 AJUSTES NOS PROGRAMAS EM ANDAMENTO

Serão destinados, nesta temporada, R$ 2.180 milhões para a continuação de programas de investimento específicos para regiões e atividades consideradas prioritárias pelo Governo nas safras anteriores, à taxa de juros de 8,75% a.a. Dos 11 programas em andamento, 3 permanecem sem modificações: cajucultura, vitivinicultura e sistematização de várzeas. Os demais sofrerão ajustes, abaixo sumarizados, objetivando melhor atender às necessidades dos produtores:

* PROSOLO - Programa de Incentivo ao Uso de Corretivos de Solo

O PROSOLO terá o limite de financiamento aumentado de R$ 40 mil para R$ 80 mil, por beneficiário/ano.

* PROPASTO - Programa de Recuperação de Pastagens Degradadas

O PROPASTO terá o limite de financiamento aumentado de R$ 50 mil para R$ 150 mil, por beneficiário/ano.

* Programa de Apoio ao Desenvolvimento da AQÜICULTURA

Os recursos alocados para este Programa serão elevados de R$ 50 milhões para R$ 70 milhões.

O limite de financiamento por beneficiário/ano será aumentado de R$ 40 mil para R$ 80 mil. Serão incluídas, a partir deste ano as seguintes espécies: Carpas, Tambaquis/Pacus, Trutas, Surubins e Camarões de água doce.

* MODERFROTA - Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas, seus implementos e Colheitadeiras

Este Programa, terá a alocação de R$ 900 milhões de recursos novos para empréstimo na temporada 2001/2002.

* Programa de FRUTICULTURA

O Programa terá o limite de financiamento aumentado de R$ 40 mil para R$ 100 mil, por beneficiário/ano.

O prazo de pagamento será aumentado de até 6 anos para até 8 anos, incluindo até 3 de carência.

* Programa de Desenvolvimento da APICULTURA

A sistemática de financiamento do programa será alterada para admitir a concessão de crédito coletivo de até R$ 150 mil/ano, quando o empréstimo tiver finalidades comuns, observados os limites individuais de cada beneficiário.

* Programa de Desenvolvimento da OVINOCAPRINOCULTURA

O prazo de pagamento deste Programa será aumentado de 5 anos para até 8 anos, incluindo até 3 de carência.

A abrangência passa a ser nacional, mas pelo menos 50% dos recursos destinados ao Programa devem continuar sendo aplicados na Região Nordeste.

PROLEITE - Programa de Modernização da Pecuária Leiteira

O PROLEITE terá o limite de financiamento aumentado de R$ 40 mil para R$ 60 mil por beneficiário/ano.

Foram incluídos como itens financiáveis os equipamentos de geração de energia alternativa à eletricidade convencional.

3.2 NOVOS PROGRAMAS DE INVESTIMENTO

O Governo aplicará R$ 230 milhões, em 2001/2002, em novos programas de apoio a atividades e produtos estratégicos para a modernização e aumento da competitividade da agropecuária brasileira. Além do PROGER Rural, já mencionado, que contará com R$ 100 milhões, estão sendo lançados os seguintes programas:

* Programa de Construção de Armazéns nas Propriedades Rurais

Serão destinados R$ 100 milhões em empréstimos para a modernização e construção de armazéns nas fazendas. Os produtores rurais e suas associações, em todo o território nacional, poderão financiar até R$ 100 mil por ano.

* Programa de Apoio à Floricultura

Serão destinados R$ 30 milhões para acelerar o desenvolvimento do setor, melhorar a qualidade e produtividade, aumentar as exportações e substituir importações. Os beneficiários terão limite de financiamento de até R$ 50 mil por ano.

4. APOIO À COMERCIALIZAÇÃO

* Definição e anúncio antecipado do Programa de Apoio à Comercialização da Safra 2001/2002, indicando as prioridades para efeito de sustentação de preços aos produtores;

* Aumento no total de recursos de R$ 2.053,0 milhões para R$ 3.070,0 milhões (50% de acréscimo)

APOIO À COMERCIALIZAÇÃO DA SAFRA 2001/2002 Em Milhões de R$

INSTRUMENTOS

PROGRAMADO

VARIAÇÃO

2000/2001

2001/2002

(%)

OPÇÕES-LANÇAMENTO

1.314

1.970

50%

AQUISIÇÕES (AGF E OPÇÕES)

739

1.100

49%

TOTAL

2.053

3.070

50%

* Alterações nos Preços Mínimos de Garantia de alguns produtos, conforme tabela a seguir, objetivando adequá-los à realidade atual e às perspectivas de mercado. Os demais permanecem constantes.

(Tabela)

PROIBIDA A IMPORTAÇÃO DE DERIVADOS DE CARNE DO CANADÁ E EUA

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A Agência Canadense de Inspeção Alimentar informou nesta terça-feira (3), que o Brasil proibiu a importação de gado vivo de Canadá e dos Estados Unidos, além de sêmen e embriões dos animais, devido a temores de incidência da encefalopatia espongiforme bovina (BSE), ou doença da vaca louca. "As autoridades brasileiras nos disseram que têm uma suspensão", disse Frederique Moulin, veterinária e gerente da divisão de saúde da agência. "Os EUA estão incluídos também", disse, mas acrescentou que o Brasil ainda tem de notificar oficialmente a interdição que aparentemente começou no dia 27 de junho. Segundo Moulin, o bloqueio foi uma surpresa, uma vez que o Canadá é considerado livre desta doença. Ela disse que o Canadá alertou sobre o bloqueio a seus exportadores, que vendem cerca de 1 milhão de dólares canadenses (US$ 600 mil) de derivados de carne anualmente ao Brasil. O Canadá suspendeu temporariamente a importação de derivados de carne do Brasil em fevereiro pelos mesmos motivos. Os dois países também estão travando uma disputa comercial envolvendo subsídios à suas respectivas indústrias de aeronaves.

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SAFRA AGRÍCOLA CONTRIBUI PARA AS EXPORTAÇÕES

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A safra agrícola e o câmbio depreciado justificam o bom desempenho da balança comercial, especialmente no lado das exportações, em junho, na opinião da diretora do Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior, que divulgou o resultado da Balança Comercial do mês de junho. A soja foi o principal produto agrícola que puxou as exportações. Os dados mostram que as vendas da commodity avançaram 32,7% em relação a junho do ano passado, passando de US$ 345 milhões para US$ 436 milhões. As vendas de farelo de soja aumentaram 30,6%, somando US$ 199 milhões. As exportações totais de produtos básicos subiram 26,5% em junho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O câmbio pode explicar, em parte, este crescimento na média diária dos produtos manufaturados. Nesse segmento, a média cresceu 4,4%, com o resultado passando de US$ 133,9 milhões para US$ 139,8 milhões.

BALANÇA COMERCIAL REDUZ DÉFICIT

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A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 277 milhões no mês de junho, o que reduz o déficit acumulado no ano de US$ 347 milhões, em maio, para US$ 70 milhões. Mesmo com o superávit de junho, os primeiros seis meses do ano foram piores que o mesmo período de 2000, quando a balança terminou com superávit de US$ 784 milhões. As exportações de junho somaram US$ 5,042 bilhões, com uma média diária de US$ 252,1 milhões, a maior média diária já registrada. No semestre, as exportações totalizaram US$ 28,927 bilhões, com média diária de US$ 233,3 milhões de janeiro a junho. As importações de junho foram de US$ 4,765 bilhões, com uma média diária de US$ 238,3 milhões. No semestre, as importações totalizaram US$ 28,997 bilhões, com média diária entre os meses de janeiro a junho de US$ 233,8 milhões.