A Cooperativa Integrada, com sede em Londrina e atuação no Norte, Noroeste e Oeste do Estado, assumiu ontem as atividades da unidade industrial de milho da Setti Alimentos, situada em Andirá. "A produção de milho dos nossos cooperados cresceu muito nas últimas safras e o recebimento, o armazenamento e a colocação do produto no mercado estavam se tornando difíceis. Com o arrendamento da indústria, estaremos agregando valor à produção e, além disso, teremos condições de resolver essas dificuldades", afirma o presidente Carlos Yoshio Murate. A unidade industrial de Andirá gera 99 empregos diretos. Sua capacidade de processamento é de 200 mil sacas de 60 kg de milho por mês, dando origem a 11 tipos de produtos destinados às indústrias de alimentos, bebidas e fábricas de ração para animais. O faturamento da empresa gira em torno de R$ 3,5 milhões mensais, de acordo com o superintendente da Integrada Jorge Hashimoto. O presidente da Integrada, Carlos Murate, informa que a empresa estava fechada há cerca de um mês e o arrendamento foi deferido pelo juíz de Direito da Comarca de Andirá no último dia 22 deste mês. "Vamos manter os empregos dos funcionários da indústria que, inclusive, já retomaram às atividades ontem, depois da decisão que nos foi concedida pela juíza daquela comarca", afirmou o presidente.

Romano Marabelli, presidente da Organização Internacional de Epizootias-OIE, entidade que congrega mais de 150 países do mundo no controle da qualidade e sanidade dos produtos pecuários, virá a Curitiba no próximo sábado (30), quando participará no Palácio Iguaçu, as 10h30 de uma reunião técnica de trabalho, com o governador Jaime Lerner, o Secretário da Agricultura, Antônio Leonel Poloni e diversas lideranças agropecuárias. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski fará um discurso de saudação ao ilustre visitante em nome do sistema cooperativista paranaense.

Atendendo uma solicitação feita pela Ocepar e pela OCB, o Conselho Monetário Nacional (CMN) prorrogou o Recoop e o PESA, com vencimento em 27 de junho, para 27 de dezembro de 2001. O Decreto prorrogando é de número 3.850.

O deputado federal Moacir Micheletto informou, ontem à noite, ao presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, que o Projeto de lei 23/01, que autoriza a liberação de R$ 71 milhões para o Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR), foi aprovado pelo plenário do Congresso Nacional juntamente com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Agora o projeto será encaminhado para a sanção do Presidente da República. "Só temos que agradecer o empenho e o esforço realizado pelo deputado Moacir Micheletto e de seus assessores, no sentido de que este importante projeto fosse aprovado, antes do início do recesso parlamentar. Já estamos nos mobilizando para que a Presidência da República sancione o mais rápido possível e que se resolva de uma vez por todas o sofrimento daqueles agricultores que sofreram danos com as geadas na safra do ano passado", lembrou Koslovski.

Pagamento das indenizações - O deputado Moacir Micheletto também informou ao presidente da Ocepar, que em conversa com o presidente da Cosesp, Edson Tomaz, soube que o prazo dado pela companhia de seguros para repassar as indenizações aos agricultores será de três semanas, pois, a grande maioria dos processos dos produtores que serão indenizados estão prontos.

O assessor jurídico da Ocepar esteve ontem (27) no Tribunal Regional Federal da 4º Região, com sede em Porto Alegre, para acompanhar o julgamento do incidente de inconstitucionalidade argüido pelo Juiz Amir Sarti. No entanto, em função de uma reestruturação daquele Tribunal, Sarti não compõe mais a turma de Direito Tributário e, desta forma, a relatoria ficará a cargo do Juiz Luiz Carlos Lugon. O Dr.Lugon garantiu à Assessoria Jurídica da Ocepar que analisará o caso no mais curto espaço de tempo e acredita que levará a julgamento na primeira oportunidade, que será dia 29 de agosto, pois as sessões da Corte Especial ocorrem na última quarta-feira do mês e em julho o Tribunal estará em recesso. A Ocepar continua acompanhando o andamento do processo para comunicação às filiadas. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, entende que o reconhecimento da inconstitucionalidade da cobrança do PIS/Cofins é imprescindível para o cooperativismo.

O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, mais uma vez convoca as cooperativas agropecuárias, principalmente àquelas que atuam nos setores de aves, suínos e leite, que mobilizem seus associados para vir à Curitiba nesta sexta-feira, participar da solenidade de assinatura, no Palácio Iguaçu, as 14h00, do Projeto de Lei 219/01 - Lei Brandão, de autoria do deputado estadual e presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão. A previsão da Ocepar, e das demais entidades que integram a Frente Pelo Desenvolvimento da Agropecuária e Agroindustrialização do Estado do Paraná é que aproximadamente 67 ônibus com mais de 2.400 produtores se façam presentes.

Roteiro dos ônibus - Todos os ônibus que estão vindo com produtores do interior do Estado, estão sendo orientados para que, ao chegar a Curitiba, se dirijam ao Restaurante Madalosso, em Santa Felicidade, onde será feita a concentração. Por volta das 13h00, todos os ônibus, acompanhados por batedores da Polícia Militar e do Diretran, irão até o Palácio Iguaçu, onde acontecerá a solenidade de assinatura da Lei Brandão. É importante que sejam providenciadas faixas e que os produtores venham identificados com camiseta e bonés de suas cooperativas de origem. Uma boa viagem a todos.

Com a finalidade de discutir os trabalhos realizados até agora e os caminhos que poderão ser trilhados daqui para frente pela Fetrabalho-PR, reuniram-se na última quinta-feira (21), em Curitiba, o presidente da entidade e da Cepropar, Giovani Lima, da Cooproserv, Paulo Roberto de Carvalho, Cícero Isolani de Souza, da Gerência de Desenvolvimento Humano e os técnicos Izaias Lopes e Eugen N. Goss, da Gerência de Desenvolvimento e Monitoramento do Sescoop-PR. Foram criadas duas comissões, com o objetivo de fazer um levantamento da situação atual da Federação e sugeriu um plano de metas e atuação interna e externa. Hoje e amanhã as comissões se reúnem e na primeira quinzena de julho, a Fetrabalho-PR deverá convocar uma reunião geral das cooperativas filiadas para tomarem conhecimento do projeto de reestruturação. Para Giovani, a finalidade é defender os interesses comuns das filiadas, troca de informações, prestação de serviços, assessoramento jurídico e contábil, remunerados com valores acessíveis.

O Sicredi Central-Pr, com apoio do Denacoop, realiza nesta sexta-feira (29), nas dependências da Ocepar, seminário estadual das cooperativas de crédito do Paraná. Participarão presidentes, diretores executivos e gerentes de negócios das 28 cooperativas de crédito que compõem o Sicredi do Estado. O seminário objetiva disponibilizar novas idéias e ferramentas na área comportamental e de desenvolvimento dos negócios do sistema, bem como a busca constante da capitalização e seu crescente comprometimento com as comunidades onde está inserido. Constam do programa palestra "desenvolvimento de talentos", painel de depoimentos "gente que faz", projeto "desenvolvimento de cooperativas" e relato sobre assuntos de interesse do sistema, pelos membros do comitê assessor de negócios do Bansicredi, além da apresentação do tema capitalização do Sicredi e projeto de combate ao uso das drogas, com envolvimento da comunidade, prefeituras e escolas.

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou substitutivo ao Projeto de Lei do senador Alvaro Dias, que estabelece a obrigatoriedade de aplicação de 22%, no mínimo, do orçamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no financiamento de projetos do setor agro-industrial no País. O substitutivo obriga ao banco enviar ao senado, anualmente, informações sobre as operações efetuadas no período. A matéria agora vai à discussão no plenário. Segundo Álvaro, o projeto visa corrigir distorção no direcionamento que o banco tem dado aos seus empréstimos, socorrendo grandes empresas industriais, algumas delas multinacionais e estrangeiras, para viabilização de mega projetos e para privatização, enquanto evita conceder empréstimos a empresas da agroindústria, alegando escassez de garantias.

A Sicredi Maringá inaugurou, na última sexta-feira (22), as novas instalações em Paranavaí. A inauguração contou com a presença do presidente da Sicredi Maringá, Wellington Ferreira, dos presidentes da Sicredi Central, Seno Cláudio Lunkes e da Cocamar, Luiz Lourenço, além de líderes da comunidade. Cerca de 300 pessoas compareceram ao evento. A agência, situada no centro da cidade, tem 300 metros quadrados e foi estruturada com zelo especial por ser "agência piloto no Estado do Paraná", de acordo com o novo padrão definido para o Sicredi dos quatro Estados onde atua. O investimento na agência justifica-se em função do grande crescimento no número de cooperados no município e ao volume de operações de crédito que realizam, inclusive no recebimento de contas e pagamento de aposentados.

Novas agências - Após a inauguração da agência em Paranavaí, nos próximos 30 dias serão inauguradas as novas agências da Sicredi Nova Esperança, com 200 metros quadrados e de Atalaia, com 180 metros quadrados.

Sicredi Maringá - Atualmente a Sicredi Maringá atende seus 6.213 cooperados através de 14 dependências e administra cerca de 40 milhões de reais.

Deverá ser votado às 19:00 horas de hoje o Projeto de Lei 23/01, de autoria do Poder Executivo, que destina R$ 71 milhões para reforço ao Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR). O presidente da Companhia de Seguros do Estado de São Paulo (Cosesp), Edson Tomaz, que esteve em Brasília para acompanhar a votação do projeto de lei, que deveria ter ocorrido ontem, ficou um tanto frustrado com a não votação. Tomaz foi recebido pelo deputado Moacir Micheletto, que afirmou ao presidente da Cosesp acreditar que o projeto seja aprovado nas sessões do Congresso que estão sendo realizadas nesta semana.

A Lei Brandão, projeto de lei que equipara o ICMS do setor de carnes e leite do Paraná com o de São Paulo, foi aprovado nesta tarde pela Assembléia Legislativa, conforme informou o autor do Projeto deputado Hermas Brandão, ao presidente da Ocepar. O projeto foi aprovado ontem (26) em segunda discussão, com a inclusão de emendas, apresentadas pelo deputado Orlando Pessuti, que incluem a carne de peixe e fazem pequenas alterações que não prejudicam a essência do projeto. A redação das emendas e a votação foram acompanhadas pelas lideranças do setor - Ocepar, Faep, Sindicarne, Sindileite, APS, Avipar, Fepac e demais entidades que representam produtores, criadores e agroindústrias do setor de carnes e lácteos -, que acompanharam a redação final do documento aprovado em terceira votação.

Esperadas 3 mil pessoas na sanção do projeto - São esperadas cerca de 3 mil pessoas, vindas de todo o Estado, para acompanhar a assinatura do Projeto de Lei pelo governador Jaime Lerner, durante solenidade a ser realizada às 14 horas desta sexta-feira no Palácio Iguaçu. Caravanas de ônibus estão sendo organizadas pelas entidades ligadas ao setor, para trazerem a Curitiba agricultores, prefeitos e lideranças do setor agropecuário. Essa presença à solenidade de sanção da lei é um indicativo da importância, para o Paraná, da equiparação do ICMS da carne, derivados e leite em pó. Há uma grande expectativa quanto aos efeitos benéficos da medida, como a geração de empregos e renda em função da retomada de muitos negócios e do resgate da competitividade dos produtos do Paraná no mercado.

Na semana de 18 a 24 de junho, a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 25 milhões. Na semana anterior, a balança havia registrado um superávit de US$ 111 milhões. Além dos números da semana, o governo informou que revisou o resultado de maio da balança comercial, elevando de US$ 11 milhões para US$ 211 milhões o superávit do mês. Com o novo número de maio, o déficit acumulado no ano está agora em US$ 212 milhões.

Uma missão comercial russa chegou ontem ao Brasil para visitar a indústria exportadora de suínos e frangos do oeste catarinense. Além de conhecer o processo de produção, os russos vieram negociar diretamente com os frigoríficos brasileiros, sem a necessidade de intermediação de tradings européias.

Os exportadores de produtos agrícolas anteciparam a fixação de preços estimulados pelo câmbio, que atingiu na semana passada o mais alto patamar no Plano Real. A valorização do dólar nas três primeiras semanas de junho acelerou as vendas externas de açúcar, de soja e de café, produtos beneficiados pela desvalorização cambial.

Segundo matéria de uma página, publicada no caderno de economia da Folha de São Paulo, as cooperativas de crédito das empresas, os juros caminham na contramão do mercado. "Enquanto as taxas para empréstimos pessoal e financiamento têm subido nos bancos, nas financeiras e nos crediários das lojas, nas cooperativas elas têm diminuído". Um dos exemplos é a CooperMerck, cooperativa dos funcionários do laboratório Merck Sharp & Dohme, onde em abril, os juros para empréstimo pessoal caíram de 2% para 1,5% ao mês mais TR. Na cooperativa do grupo Algar, até o ano passado, os juros eram de 3,5% ao mês, mas em janeiro deste ano passaram para 2,9% e, neste mês, sofreram nova queda - estão em 2,5%. Isso é possível porque as cooperativas não captam dinheiro no mercado financeiro e não visam lucro. Formadas pelos funcionários das empresas, seu capital é composto pelos depósitos dos associados. E somente a eles são concedidos os empréstimos.