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Ainda com relação as comemorações dos 30 anos da Ocepar e do Dia Internacional do Cooperativismo, registramos aqui a mensagem enviada pelo presidente da Coatipar - Cooperativa de Assessoria Técnica em Informática do Paraná Ltda., Leonardo R. M. Matt, que além de elogiar a organização do evento realizado pela Ocepar, no último dia 5 de julho, ele faz questão de relembrar uma frase utilizada pelo secretário da Agricultura do Estado do Paraná, Antônio Leonel Poloni: "o cooperativismo precisa, antes de mais nada, existir entre as cooperativas". Para Leonardo, esta frase sinaliza, que além de alianças e parcerias entre as grandes cooperativas, serve também como uma tentativa de apoio às pequenas e novas, que é o caso das cooperativas de trabalho. "Nesse sentido, talvez a Ocepar pudesse criar algum mecanismo de incentivar e encorajar para que as grandes e consolidadas cooperativas contratassem as pequenas e novas cooperativas de trabalho em seus serviços de apoio, que usualmente buscam (contratam) junto ao mercado", lembra.
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Redução de custos - Na opinião do instrutor João Ruiz, que é professor da Fundação Getúlio Vargas e consultor de empresas, a gestão estratégica de custos para o sistema cooperativista é de extrema importância, pois na atualidade, o lucro é cada vez menor e, consequentemente, estes profissionais têm a missão de identificar como os recursos relativos a mão-de-obra, equipamento e toda a parte estrutural da cooperativa, estão sendo utilizados e consumidos. "Os sistemas tradicionais financeiros não mais ajudam na identificação e na solução de redução de custos. Novas sistemáticas, novos procedimentos devem ser adotados para que possibilitem o êxito. É isto que abordamos neste fórum, como cada vez mais otimizar os recursos disponíveis e gerencia-los de uma forma mais eficiente e eficaz".
Cabeças pensantes - Para o diretor executivo da Ocepar, José Roberto Ricken, que participou dos dois dias de evento, o fórum é importante para que estes executivos se atualizem. "Realizamos eventos como este, nos mesmos moldes, só que destinado também aos presidentes das cooperativas, pois eles é que são a cabeça pensante da empresa e precisam estar permanentemente atualizados, em sintonia com tudo que acontece. O instrutor deixou bem claro que nós não precisamos fazer bem feito aquilo que não é necessário, temos que fazer absolutamente aquilo que é fundamental", lembrou.
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Sicredi Medianeira - Atualmente a Sicredi Medianeira atende seus 7.600 cooperados através de 13 agências e seus ativos superam a casa dos R$ 75 milhões.
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ÁGUIAS, POMBAS E AVESTRUZES
O megaevento organizado pela Aliança Cooperativa Internacional e pela OCB no Rio de Janeiro em dezembro passado, com mais de 3 mil participantes de cerca de 78 países, mostrou uma dura realidade: o cooperativismo no mundo e no Brasil não reagiu homogeneamente às importantes mudanças determinadas pela globalidade econômica e pelo liberalismo comercial.
Tais fenômenos, empurrados pela impressionante rapidez das comunicações, exigiram adequações de todos os setores sociais e econômicos sob o signo da competitividade, em que qualidade de produtos e serviços, preços, custos de produção, tecnologia, produtividade, eficiência e marketing passaram a ser objetivos habituais.
Ocorre que esses objetivos só são alcançáveis quando há gerência competente, administração profissional e capaz, ágil e com visão global.
No caso das cooperativas de qualquer ramo as exigências são ainda mais imperiosas, em função do modelo tradicional de administração conservadora em que as decisões são tomadas com lentidão e em função da agressão que sofrem por parte das empresas concorrentes.
As cooperativas que se deram conta dessa mudança de ambiente e conseqüente necessidade de adaptação, modernizaram seus procedimentos e, sem perder de vista os valores e princípios da cooperação, cresceram no mercado de forma espetacular. Transformaram-se em verdadeiras águias comerciais, usando todos os mecanismos conhecidos no mercado capitalista para melhorar seus serviços aos associados.
É o caso das cooperativas de seguro dos Estados Unidos e do Japão, das cooperativas de grãos do Canadá, de leite da Dinamarca e Nova Zelândia, das cooperativas de consumo da Suécia, Finlândia e Noruega (hoje unidas em joint ventures como verdadeiras transnacionais), dos bancos cooperativos da França, Holanda, Alemanha, das cooperativas de cana da Austrália, de trabalho da Itália e da Espanha.
Muito bem administrada, estão combatendo a exclusão social em seus países, gerando empregos e assim defendendo a democracia e a paz. Como tal se constituem em pombas mensageiras de tranqüilidade social e do progresso coletivo, merecendo o apoio de governos preocupados com a estabilidade socioeconômica e com a organização da sociedade.
Mas em muitos países o cooperativismo continua estacionário. Os discursos em defesa da doutrina são formidáveis, mas não se dão passos concretos na direção da modernização da gerência. Os líderes ficam reclamando do governo, queixando-se da concorrência, da difamação a que são submetidos, dos cooperados que não aparecem, dos maus funcionários, de seus representantes nos legislativos, das suas sogras e do clima.
E nada fazem. Não cuidam de fusões e incorporações para reduzir custos e aumentar o poder de barganha. Não estruturam suas gestões em termos empresariais. Não investem em marketing, não trombeteiam a beleza da diferença cooperativa. Não treinam seus recursos humanos nem fazem alianças estratégicas e gastam tempo e dinheiro em seminários e congressos com excelentes teses, belas conclusões e poucas ações.
Nesse caso, as cooperativas ficam de avestruz, a cabeça no buraco, com as vergonhas expostas.
No Brasil temos tudo: águias, pombas e avestruzes.
É bem verdade que nos falta uma legislação adequada, o que marginaliza as cooperativas de trabalho, de crédito, de turismo e impede o nascimento das cooperativas de seguro.
Mas os dirigentes precisam sair do discurso e ir para a ação executiva logo, logo. E aí nosso movimento prestará extraordinários serviços a todas as categorias econômicas do país, como acontece em todo o mundo. O potencial do cooperativismo brasileiro é formidável.
Caso isso não ocorra, assistiremos ao naufrágio de muito mais cooperativas do que se pode imaginar. (Roberto Rodrigues é presidente a ACI - Aliança Cooperativa Internacional)
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Primeiros finalistas - Depois da regional Vale do Ivaí, foi a vez da regional Centro apontar no último sábado os seus campeões para a fase final da Copa Coamo de Cooperados - futebol suíço. A região Centro contou com a participação de 1,4 mil atletas e dirigentes representantes de 92 equipes participantes nos municípios de Pitanga, Manoel Ribas, Cândido de Abreu, Palmital e Boa Ventura, totalizando 121 jogos em mais de 50 horas de jogos. Para o presidente da Coamo, Aroldo Gallassini, "Tudo correu muito bem na regional Centro, um sábado muito bonito, milhares de pessoas nos locais da nossa Copa Coamo. Uma festa muito bonita com a grandeza e competência da família Coamo", disse entusiasmado.
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