PROGRAMA ABC II: Copagril e Banco do Brasil assinam acordo de parceria

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A Copagril e o Banco do Brasil oficializaram, nesta terça-feira (18/10), no centro administrativo da cooperativa, em Marechal Cândido Rondon (PR), um convênio para que os produtores rurais associados tenham acesso facilitado para adesão ao Programa Agricultura de Baixo Carbono, o ABC, do governo federal. Trata-se da oferta de linha de financiamentos para o investimento em ações que proporcionem a redução da emissão de gases de efeito estufa.  Através deste convênio, os associados contarão com assistência técnica da cooperativa visando à elaboração de projetos, com o objetivo de acessar os recursos federais. Durante o ato de parceira entre ambas as instituições, estiveram presentes o superintendente regional do Banco do Brasil, Marcos Antonio Kateski; o gerente geral da agência, Luiz Carlos Siqueira; o gerente de negócios Amaury Thomas Matei e o engenheiro agrônomo responsável pela apreciação dos projetos na região, Afonso Schneider. Pela Copagril estiveram a diretoria executiva, Ricardo Sílvio Chapla, Elói Podkowa e Márcio Buss, além dos gerentes das unidades da cooperativa de toda a região.

 

Programa - O crédito poderá ser utilizado pelos produtores associados para atender a necessidade de madeira (lenha) utilizada na avicultura, para aumentar a produção de leite, recuperar algum passivo relacionado à produção de dejetos suínos, entre outras produções. “O ABC é muito importante, pois trabalhamos há muitos anos para termos algum programa que possibilitasse a Copagril, por intermédio dos seus associados, se enquadrar cada vez mais na produção com baixo nível de carbono, atendendo às exigências ambientais, tanto na questão pastagem como de reflorestamento. Estamos felizes porque os recursos já estão disponíveis”, enalteceu o diretor presidente Ricardo Chapla. A partir de agora, a expectativa é de que os associados procurem a equipe técnica da Copagril para obter as informações visando iniciar a elaboração dos projetos para encaminhá-los o quanto antes ao Banco do Brasil. “É uma grande oportunidade que o produtor tem, principalmente considerando o prazo e as taxas de juros, que são compatíveis com as nossas atividades, apontou Chapla.

 

Recursos - Segundo os representantes do Banco do Brasil, os recursos já estão disponíveis para serem liberados aos beneficiários, uma vez que tem como fonte de recursos a poupança ouro. Essa linha de crédito tem o objetivo contribuir para o cumprimento dos compromissos firmados pelo governo brasileiro na Conferência de Copenhague (2009), tais como diminuir em até 38,9% a emissão de gases de efeito estufa e reduzir em 80% o desmatamento da Amazônia até 2020. O programa é destinado a produtores pessoas físicas e jurídicas e suas cooperativas, com taxa de juros de 5,5% ao ano.

 

Projetos financiáveis - Ainda de acordo com eles, será possível financiar até R$ 1 milhão por beneficiário por ano-safra, independente de outros créditos concedidos ao amparo de recursos controlados do crédito rural. Poderá ser usado em diversos investimentos como recuperação de áreas de pastagens degradadas; implantação e melhoramentos de sistemas orgânicos de produção agropecuária e de sistemas de plantio direto na palha; implantação e melhoramento de sistemas de integração lavoura-pecuária, lavoura-floresta, pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta. Mais ainda poderá ser implantada na manutenção e manejo de florestas comerciais, inclusive as destinadas ao uso industrial.

 

Mais florestas - Dentro da cooperativa, para atender a demanda dos associados e ser mais prático de passar as informações sobre os recursos, o programa recebeu o nome Mais Florestas Copagril. Assim, todos os associados interessados em participar do programa devem procurar sua Unidade mais próxima e verificar com a assistência técnica mais informações para que seja possível elaborar os projetos e encaminhá-los. (Imprensa Copagril)

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