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Os professores das redes escolares que trabalham com o programa Cooperjovem têm até o dia 5 de agosto para se inscreverem na 4ª edição do Prêmio Professor Cooperjovem. A realização é do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Este ano, dois novos critérios fazem parte da pontuação. O primeiro deles é a apresentação de material didático complementar ao fornecido pela unidade nacional do Sescoop, produzido para o desenvolvimento das atividades e que agregue valor ao Programa Cooperjovem. O outro critério de avaliação acrescentado a esta edição diz respeito ao desenvolvimento de trabalhos que promovam a integração entre a cooperativa e a comunidade escolar.
Realização - A gerência de Promoção Social do Sescoop é responsável pela realização do prêmio. Segundo a analista da gerência Ana Luiza Naves, o formato para inscrição continua o mesmo: "Os professores interessados têm até o dia cinco de agosto para enviar as fichas com os dados. Ao longo do semestre, eles desenvolverão os projetos nas escolas e, ao final do semestre, encaminharão para as unidades estaduais os relatórios de execução".
Avaliação - Os projetos desenvolvidos pelos professores passarão pela avaliação de duas comissões, sendo uma na unidade estadual e outra na unidade nacional do Sescoop. "O filtro maior será feito pela unidade estadual, que repassará para nós uma seleção com os três melhores trabalhos, por categoria. Aqui na unidade nacional, a comissão composta por cinco membros, terá o trabalho de selecionar também três finalistas", explica Ana Luiza.
O Prêmio - O Prêmio Professor Cooperjovem tem o objetivo de reconhecer o trabalho e a dedicação dos professores que atuam no programa Cooperjovem, dando visibilidade às boas práticas de ensino aplicadas e disseminando a cultura da cooperação. Nesta 4ª edição, o primeiro colocado ganhará um tablet, o segundo, um notebook e o terceiro, um netbook. (Informe OCB)
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A partir de 1º de agosto, alunos de escolas públicas que atuam com o Cooperjovem poderão se inscrever para a premiação promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Voltado aos alunos da rede de ensino e cooperativas educacionais que fazem parte da 1ª fase do programa, o Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem tem como objetivo fortalecer a aprendizagem dos alunos por meio da produção de textos com temas ligados ao cooperativismo.
Temas distintos - Diferentemente das edições anteriores, em 2011 a competição terá dois temas distintos para cada uma das categorias de participação. Os alunos do 4º e 5º anos (antigas 3ª e 4ª séries) pertencem à categoria I e escreverão sobre o tema "Cooperando para um mundo melhor, preservando o meio ambiente". Os maiores, do 6º ao 9º (antigas 5ª a 8ª), que fazem parte da categoria II, deverão discursar sobre "Juventude: o futuro das cooperativas".
Competição mais justa - A analista da gerência de Promoção Social do Sescoop, (área responsável pela promoção do prêmio), Ana Luiza Naves, explica que a novidade no regulamento tem por objetivo proporcionar uma competição mais justa aos jovens. "Do 4º ao 9º ano temos idades muito distantes entre os alunos. Pensando nisso, a comissão do prêmio optou pela divisão em dois temas. Assim, fica melhor e mais justa a avaliação da equipe julgadora", relata Ana Luiza.
Inscrições - Os alunos deverão se inscrever, a partir do dia 1º de agosto, nas próprias instituições de ensino. Os trabalhos passarão por três avaliações - nas escolas ou cooperativas educacionais, nas unidades estaduais e na unidade nacional do Sescoop. Em cada fase, serão selecionadas as três melhores redações de cada categoria. Em dezembro, a comissão julgadora nacional apresenta o resultado final, com os seis vencedores.
Prêmios - Os prêmios, tanto para a categoria I quanto para a categoria II, são:
1º lugar - um netbook e viagem à Brasília para um passeio com foco em cidadania e cooperativismo
2º lugar - um videogame
3º lugar - uma bicicleta
Diferenças - O Sescoop promove duas premiações relacionadas ao programa Cooperjovem: Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem e Prêmio Professor Cooperjovem. O Prêmio Professor Cooperjovem, como o próprio nome já diz, é voltado aos professores que atuam com o programa nas escolas, realizando projetos didáticos com as turmas. A finalidade é o reconhecimento desses profissionais e o fortalecimento da qualidade, o aperfeiçoamento, a inovação e o contínuo sucesso do trabalho deles nas escolas. O Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem é voltado aos alunos das escolas participantes, e tem por objetivo fortalecer a aprendizagem dos alunos, por meio das redações produzidas por eles, sempre com temas relacionados à cultura da cooperação.
Mais informações - Para mais informações, acesse: http://premioderedacaocooperjovem.brasilcooperativo.coop.br/(Informe OCB)
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O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) promove nesta terça e quarta-feira (19 e 20) o 19º Seminário do Programa de Bolsas de Iniciação Científica (ProICI). De acordo com o coordenador do Programa, Laerte Filippsen, o Programa busca despertar nos alunos a vocação científica em todas as áreas do conhecimento. Filippsen diz ainda que o Seminário é uma forma de avaliar as pesquisas que foram desenvolvidas durante o período de vigência da bolsa de iniciação científica.
O Programa - O programa desenvolvido entre 2010 e 2011 mobilizou mais de 50 pesquisadores orientadores na instituição. Perto de completar 20 anos, o Programa de Iniciação Científica do Iapar, que começou com 12 bolsas, já recebeu mais de 600 estudantes de graduação. Vários pesquisadores (com doutorado) aprovados no último concurso público realizado pelo instituto frequentaram antes esses mesmos campos e laboratórios o que, de acordo com o diretor de recursos humanos do Iapar, Adelar Motter, representa "o maior retorno que uma instituição pode obter com um programa dessa natureza". (AEN)
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A segunda edição da revista "Saber Cooperar", publicada em junho, traz, em sua matéria de capa, uma matéria especial sobre o lançamento do Programa Aprendiz Cooperativo, promovido pelo Sescoop no mês de abril, durante o Encontro de Coordenadores da Aprendizagem, em Brasília. O programa, de abrangência nacional, pretende viabilizar a inserção de milhares de brasileiros no mundo do trabalho e assegurar a formação de mão de obra de qualidade para o futuro. Cada estado deverá desenvolvê-lo a partir das características e especificidades de suas cooperativas, mas de forma alinhada à diretriz sistêmica nacional.
Formação - A proposta é ir além de atender a uma exigência legal, já que a contratação e a matrícula nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem de aprendizes na faixa dos 14 e 24 anos é obrigatória nas empresas, inclusive nas cooperativas, numa proporção de 5% a 15% do total de trabalhadores em funções que exijam formação profissional. Os participantes serão estimulados a desenvolver seus potenciais humano, social, cultural e profissional. Também serão disseminados os valores cooperativistas. A ideia é que, ao final do contrato, o jovem esteja capacitado a atuar, tanto na própria cooperativa, quanto em outras empresas.
Primeira experiência profissional - Foi o que aconteceu com Marcelo Zonta, que, em 2007, foi contratado como aprendiz na Copacol, de Cafelândia, Oeste do Paraná. Hoje, aos 20 anos, ele atua como auxiliar de Recursos Humanos na cooperativa. "Eu tinha 17 anos e nunca havia trabalhado. Foi como aprendiz que tive minha primeira experiência profissional. Concluí o ensino médio e aprendi tudo que sei agora. Realmente foi uma oportunidade muito importante para mim", contou ele à reportagem da revista. "Não tratamos esse programa apenas como uma obrigação legal, mas como algo de responsabilidade social", disse ainda o coordenador de Aprendizagem da Copacol, Valdeci Aparecido de Oliveria, ao Saber Cooperar. A publicação destaca o pioneirismo das unidades do Sescoop dos estados do Paraná e São Paulo em desenvolver a formação de aprendizes.
Sensibilização - Na matéria, a coordenadora do programa no Sescoop/PR, Vanessa Cristófoli, explica que a experiência no Estado iniciou em 2006 e que, na época, foi realizado um trabalho de sensibilização nas cooperativas paranaenses para estimulá-las a aderir ao projeto. Atualmente, o Jovem Aprendiz Cooperativo conta no Paraná com 30 cooperativas parceiras e atende ao todo 482 alunos aprendizes nas áreas administrativa e industrial. A matéria lembra que em outros estados brasileiros, as unidades do Sescoop também já executam ações individuais de aprendizagem mas, com o lançamento do Programa Aprendiz Cooperativo, o Sescoop Nacional visa ampliar a prática da formação técnico-profissional focada no cooperativismo a todos os pontos do País.
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A 4ª edição do Prêmio Professor Cooperjovem tem novidades. Realização anual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), a premiação de 2011 apresenta dois novos quesitos de avaliação, e o que resume as mudanças é a palavra inovação.
Critérios novos - Este ano, dois novos critérios fazem parte da pontuação. O primeiro deles é a apresentação de material didático complementar ao fornecido pela unidade nacional do Sescoop, produzido para o desenvolvimento das atividades e que agregue valor ao Programa Cooperjovem. O outro critério de avaliação acrescentado a esta edição diz respeito ao desenvolvimento de trabalhos que promovam a integração entre a cooperativa e a comunidade escolar.
Realização - A gerência de Promoção Social do Sescoop é responsável pela realização do prêmio. Segundo a analista da gerência Ana Luiza Naves, o formato para inscrição continua o mesmo: "Os professores interessados têm até o dia cinco de agosto para enviar as fichas com os dados. Ao longo do semestre, eles desenvolverão os projetos nas escolas e, ao final do semestre, encaminharão para as unidades estaduais os relatórios de execução".
Avaliação - Os projetos desenvolvidos pelos professores passarão pela avaliação de duas comissões, sendo uma na unidade estadual e outra na unidade nacional do Sescoop. "O filtro maior será feito pela unidade estadual, que repassará para nós uma seleção com os três melhores trabalhos, por categoria. Aqui na unidade nacional, a comissão composta por cinco membros, terá o trabalho de selecionar também três finalistas", explica Ana Luiza.
O Prêmio - O Prêmio Professor Cooperjovem tem o objetivo de reconhecer o trabalho e a dedicação dos professores que atuam no programa Cooperjovem, dando visibilidade às boas práticas de ensino aplicadas e disseminando a cultura da cooperação. Nesta 4ª edição, o primeiro colocado ganhará um tablet, o segundo, um notebook e o terceiro, um netbook. (Informe OCB)
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O mês de junho foi novamente marcado por fechamentos de grandes contratos pela Uniodonto Curitiba. Entre as novas empresas beneficiárias, a Supermax Brasil Importadora S/A, que está há 10 anos no mercado e comercializa para toda a América Latina luvas para procedimentos cirúrgicos e não-cirúrgicos. Com um centro de distribuição próprio, localizado em Curitiba, a empresa conta com representantes comerciais em todas as regiões do Brasil.
Benefícios - A partir de agora, os colaboradores da Supermax de Curitiba contam com todos os benefícios e diferenciais oferecidos pelo plano odontológico da Uniodonto Curitiba. "O custo e o atendimento por parte da Uniodonto foram os diferenciais para fecharmos esse contrato. Pelo que já conheço do trabalho da Uniodonto, será muito bom para os colaboradores", afirmou Marcia Kissilevitch, do setor de Recursos Humanos da Supermax. Da mesma maneira que a Supermax reconhece os serviços oferecidos pela Uniodonto Curitiba, a cooperativa prestigia os produtos por ela comercializados. A Supermax é uma das fornecedoras de mercadorias para a loja Dental Uni.
Decorlux - Em junho a Decorlux Material Elétrico também passou a ser beneficiária da Uniodonto Curitiba. A empresa está há 13 anos no mercado e preocupa-se com seu papel social e com a qualidade de vida de seus colaboradores. Para isso, oferece um plano de saúde e agora também odontológico, extensivo aos familiares. "Optamos por oferecer o plano odontológico, que é mais um benefício para os colaboradores. Acreditamos que quando se investe em pessoas, se investe na empresa em busca de resultados. A escolha do Plano Uniodonto aconteceu por ser uma das operadoras mais conhecidas e oferecer um ótimo preço. Há também um grande número de Cirurgiões-Dentistas para realizar atendimento", afirma Suelen Fátima Ferraz, responsável pelo departamento de recursos humanos da Decorlux. (Imprensa Uniodonto Curitiba)
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Por terem vivido muitos anos em meio à mata, o produtor João Franchetti e a esposa Aparecida, de Atalaia, aprenderam a amar a natureza. Em sua propriedade de 25 alqueires, adquirida na década de 50, quatro são de mata intocada e um alqueire foi plantado com mata ciliar. As quatro casas da família ficam praticamente junto a uma "floresta", sendo rodeadas de árvores frutíferas. Acordar com o canto dos passarinhos faz parte do dia a dia da família. Atraídos pelas frutas, tem de tudo no sítio: curruíra, sanhaço, guaxo, joão-de-barro, canário da terra, pica-pau e tucanos. "É só ter fruta no jeito", diz o produtor. Aparecem por lá, também, animais como quati, capivara, paca, ratão do brejo e até jaguatirica. As casas são abastecidas por uma mina. Para isso, um rodão manda água para uma caixa. Na década de 60, quando não havia energia elétrica, a família construiu uma pequena barragem no rio Jacupiranga, que corta a propriedade, e instalou um rodão com um gerador. "Era uma luz fraquinha, mas muito melhor que as lamparinas", completa. (Imprensa Cocamar)
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Será aberto esta quarta-feira (06/07), às 18h, em Curitiba, o Congresso Nós Podemos Paraná, com representantes de várias instituições voltadas para o desenvolvimento do estado. O evento prossegue nesta quinta-feira (07/07). O Movimento Nós Podemos Paraná foi criado em 2006 com o principal objetivo de concentrar esforços em prol dos Objetivos de Desenvolvimentos do Milênio (ODM), estabelecidos pela ONU na cúpula do Milênio 2000, em Nova York, quando líderes de 189 países oficializaram um pacto para priorizar a eliminação da fome e da extrema pobreza até 2015.
Desenvolvimento local - Com articulações da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep); apoio do Serviço Social da Indústria (SESI/PR), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/PR) Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Universidade da Indústria (Unindus), Observatório Regional Base de Indicadores de Sustentabilidade (Orbis) e Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE), o Movimento sensibiliza e mobiliza cidadãos a contribuírem com o desenvolvimento local.
Paraná - Para o Estado do Paraná alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio em 2015 significa tirar da linha da pobreza cerca de 2,5 milhões de pessoas, colocar 700 mil jovens a mais, por ano, para concluir o Ensino Fundamental, mais de 3.400 crianças não morrerão antes do primeiro ano de vida e cerca de 2 milhões de cidadãos passarão a ter acesso a rede de água em suas casas.
Público - O Congresso é aberto a empresas, instituições, professores, alunos, sociedade civil, voluntários, entre outros.
Serviço - Congresso Nós Podemos Paraná / Dias 6 e 7 de julho / Local: Cietep / Abertura no dia 6 às 18hs / Endereço: Av. Comendador Franco, 1.341 - Jardim Botânico, Curitiba / PR / Mais informações no site
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Uma escola onde os pais têm a oportunidade de participar do projeto pedagógico, avaliar a metodologia de ensino e decidir a melhor forma de aplicação dos recursos. E os alunos aprendem noções de cidadania e cooperação. Apesar de pouco difundido, este modelo é realidade no Brasil e pode ser encontrado nas cooperativas educacionais. No Brasil, há 302 cooperativas de pais, professores e alunos. Quatro delas funcionam no Paraná. As escolas cooperativas diferenciam-se por procurar envolver os pais na educação dos filhos e reinvestir sobras financeiras na expansão da infraestrutura ou na compra de materiais com vistas a melhorar a qualidade de ensino ofertada.
Opção - Como o sistema é cooperativista, os pais têm a opção de associar-se às escolas ao matricular os filhos. Para isso, paga-se uma cota-parte - em algumas delas com valor simbólico. O valor da mensalidade é calculado conforme a necessidade de funcionamento da escola e, por isso, pode ser menor que a média do mercado. Quando o filho deixa a escola, em alguns casos os pais levam o que restou do capital investido. No entanto, atraídos pelo modelo participativo, muitos continuam cooperados.
Modelos - Permanecer na cooperativa mesmo não tendo mais o filho na escola é comum no Colégio Cooperativa de Foz do Iguaçu. Na cooperativa iguaçuense, nove dos 26 fundadores ainda estão ligados à escola, apesar de o próprio estatuto prever o afastamento após a formação dos filhos. Com 340 cooperados - a maioria pais de alunos -, o Colégio Cooperativa foi fundado em 1995 por iniciativa de engenheiros da Itaipu Binacional, que fizeram a proposta para um grupo de pedagogos. A ideia era criar uma escola mais aberta, cidadã e com participação dos pais de alunos. "Chamamos os pais não para dar bronca, mas para eles entenderem como está caminhando a escola", diz a diretora pedagógica e uma das fundadoras da escola, Marieta Caponi Zabot.
Alunos - Hoje a escola tem 500 alunos da educação infantil ao ensino médio e oferece aulas em turno integral, com atividades esportivas e artísticas, incluindo dança e música. Em sala de aula, com média de 20 a 25 alunos no ensino fundamental e 30 a 35 alunos no ensino médio, os princípios cooperativistas são trabalhados na disciplina de filosofia. "Temos um grupo em que todo mundo sente-se responsável", diz o diretor presidente da cooperativa, Emerson Fulgêncio de Lima.
Coopermundi - Outra cooperativa educacional paranaense é a Coopermundi, de Dois Vizinhos, na região Sudoeste. A cooperativa surgiu em 1997 para administrar uma antiga escola com dificuldades financeiras e poucos alunos. Com o tempo, a instituição transformou-se. Lá todos os pais, professores e funcionários são sócios, num total de 398 cooperados. A cota-parte para entrar na cooperativa tem valor simbólico: R$ 36. E há 13 anos o colégio reinveste as sobras no próprio patrimônio.
Participação - Nas reuniões, há participação de pelo menos 90% das famílias. "Os pais não são meros pagantes de mensalidades. Quando se tem um problema, não tem aquela cultura de quem é o culpado", diz a diretora pedagógica do Colégio Coopermundi, Ivanete Perondi Bachi.
Ceilin - Em Curitiba, funciona a única cooperativa do estado voltada para o estudo de línguas, a Cooperativa de Educadores e Instrutores de Línguas (Ceilin). O sistema cooperativo foi adotado por permitir maior autonomia de cada cooperado. "Você é dono de uma empresa onde recebe pela produtividade que tem", diz o diretor-presidente Roberto Oliveira Souza Júnior.
Lapa - A outra escola cooperativa paranaense fica na Lapa. Criada em 1994, a Cooperativa Educacional da Lapa tem 190 alunos, do ensino infantil ao médio. No colégio, além das disciplinas tradicionais, há projetos de Educação para o Trânsito, Música e Escola no Campo. As turmas são de no máximo 20 alunos e a cota-parte para os associados é de R$ 100.
Número 1 - Primeira cooperativa educacional do Brasil, criada em 1981, a Escola Um, situada em Resende (RJ), tem 400 alunos. Não há calendário de provas fixo e a avaliação é contínua. E os professores têm motivação extra na sala de aula. "Há espaço para a auto-realização do professor", diz a diretora Maria Ivoneide Bezerra Pereira.O estado de São Paulo é outro que se destaca no setor do cooperativismo educacional. Hoje, são cerca de 50 cooperativas em funcionamento, uma delas de línguas. No último Enem, 26 cooperativas educacionais de São Paulo tiveram posição de destaque. Entre elas estão a Nova Geração Cooperada, na cidade de Birigui, a Educativa, em São Carlos, e a Coopel, em Leme, que obtiveram o 1.º lugar no exame.
Enem - No Paraná, apenas a Coopermundi participou formalmente do Enem e conquistou o primeiro lugar no município de Dois Vizinhos. Também ficou entre as 10 melhores escolas da Região Sudoeste. Nas demais escolas do estado, os alunos fizeram o exame por iniciativa própria. (Gazeta do Povo)
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Pelo quinto ano consecutivo, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) promove o Prêmio de Redação do Programa Cooperjovem. A ação tem como objetivo fortalecer a cultura da cooperação, incentivando os alunos a refletirem, debaterem e produzirem textos relacionados ao cooperativismo. As escolas podem enviar as redações até o dia 4 de novembro deste ano.
Temas - A edição 2011 trabalhará com dois temas para atender às faixas etárias do público do Programa Cooperjovem: a categoria I será dirigida aos alunos matriculados no 4º e 5º ano do ensino fundamental, e o tema será "Cooperando para um mundo melhor, preservando o meio ambiente". A categoria II é direcionada àqueles matriculados do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, e o tema será "Juventude - o futuro das cooperativas".
Seleção - Os textos serão selecionados em três etapas: a seleção local realizada pela unidade de ensino; a etapa estadual, pela unidade do Sescoop no estado; e a etapa nacional, que será no Sescoop, em Brasília (DF). Serão premiadas as três melhores redações selecionadas em âmbito nacional, em cada uma das categorias.O primeiro lugar será premiado com um netbook e uma viagem para Brasília, com foco em cidadania e cooperativismo. O segundo lugar receberá um videogame e o terceiro, uma bicicleta. (Informe OCB)
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A difusão da cultura da cooperação na formação de cidadãos conscientes das questões coletivas e comunitárias é um processo que tem começado cedo em algumas escolas. Baseado na integração entre escola, família e comunidade, o programa "A união faz a vida", desenvolvido pelo Sistema de Cooperativas de Crédito (Sicredi), pretende construir valores de cooperação e cidadania em crianças de escolas municipais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso.
Sicredi - Por meio de parcerias com prefeituras, o programa já atende cerca de 200 mil alunos do maternal à 4.ª série, capacitando os professores para agregarem os princípios do cooperativismo e do empreendedorismo às disciplinas tradicionais. "Queremos gerar cidadãos mais conscientes e socialmente responsáveis, e fazer com que eles aprendam que, unindo forças, é possível buscar as soluções que não vêm do poder público", explica a assessora de programas sociais do Sicredi Maringá, Maria Rosângela de Freitas. Fátima Gouvêa Dias é a assessora pedagógica responsável pela capacitação das três escolas londrinenses em que o programa está sendo implantado. "O trabalho com os professores é feito através de oficinas. Eles passam a estimular os alunos a criarem projetos cooperativos, cujos temas são sugeridos pelas próprias crianças", explica. O resultado são iniciativas de proteção ao meio ambiente, reciclagem, reaproveitamento de alimentos, entre outras.
Humanização - Segundo Fátima, o efeito mais marcante da metodologia é a humanização. "Isso implica em libertar estes alunos da perspectiva individualista. Estamos formando indivíduos qualificados para o exercício da humanidade". Para ela, isso certamente será refletido na vida profissional desses alunos. "A empregabilidade está cada vez mais ligada à questão do comprometimento e o desejo de cooperar com o grupo em que se está envolvido", acrescenta.
Contribuições - O trabalho de inserção do cooperativismo nas escolas tem de ser essencialmente voltado para o professor. "A criança começa aprendendo a dividir o doce com o colega através do professor, que é um agente de disseminação. Ele tem que transformar princípios em atividades práticas para que a criança compreenda o conceito", lembra a gerente de formação e qualificação profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Andrea Sayar. Segundo ela, iniciativas de cooperativismo em escolas já mostraram contribuições para a menor evasão escolar e melhoria no desempenho dos alunos. "Os programas com essa tônica tem uma incrível capacidade transformadora." (Gazeta do Povo)