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Começou nesta quarta-feira (02/02) em Curitiba o Seminário de Diagnóstico Institucional da Secretaria de Infraestrutura e Logística, que discute temas estratégicos para o desenvolvimento do sistema de transportes paranaense abrangendo os modais rodoviário, ferroviário, hidroviário, aéreo e marítimo. O evento segue até esta quinta-feira (03/02), no auditório do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). O secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, abriu o seminário, que tem a participação dos dirigentes das Secretarias de Transporte e Obras, órgãos que deram origem à nova pasta, da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), da Ferroeste S.A. e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
Planejamento integrado - "O Paraná precisa de planejamento integrado e não adianta nada um modal resolver seu problema e outro não resolver o seu. Trabalho com sinergia é fundamental para o desenvolvimento da infraestrutura e da logística paranaense", afirmou o secretário. A integração - disse Richa Filho - deve ser feita com as demais secretarias, cooperativas, federações e o Governo Federal. "Atender o cliente interno e externo é a função dos técnicos em transporte que devem reforçar a área de planejamento e executar as ações com visão global", acrescentou.
Novo modelo - "A proposta do seminário é aproximar a realidade através de um novo modelo de gestão pública, que integre o conhecimento aliado à modernidade, agilidade, inovação e criatividade no trabalho em equipe", disse o diretor-geral da secretaria de infraestrutura e logística, Aldair Wanderley Petry. (AEN)
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As turbulências políticas em países árabes do Oriente Médio e do norte da África, a disputa trabalhista nos portos da Argentina e as adversidades climáticas nos EUA impulsionaram as cotações de soja, milho e trigo a novas máximas em 30 meses nesta quarta-feira (02/02) na bolsa de Chicago. Em torno desse patamar já há alguns meses, os preços desses produtos básicos para a produção de alimentos e rações estão entre os que mais pressionam os índices inflacionários globais e, por serem referenciados em bolsas importantes ao redor do mundo, estão no alvo dos que defendem medidas antiespeculativas capazes de reduzir sua volatilidade nos mercados.
Tensão política - De acordo com traders americanos, a tensão política em países como o Egito está levando grandes consumidores de alimentos como a China a avaliar a ampliação de seus estoques, ao passo que a Argentina, grande exportadora das três commodities, preocupa mesmo com a retomada das operações em portos exportadores, ainda em ritmo lento. A cereja do bolo altista de ontem, contudo, foi mesmo a forte queda das temperaturas em regiões produtoras de trigo nas Grandes Planícies americanas, outra ameaça a já afetada oferta global do cereal.
Trigo - Daí porque o trigo, dos três grãos, ter sido o que mais subiu nesta quarta em Chicago. Os contratos futuros com vencimento em maio - que ocupam a segunda posição de entrega, normalmente a de maior liquidez - encerraram o pregão a US$ 8,94 por bushel, em alta de 3,2% em relação à véspera. No mercado de milho, a valorização da segunda posição (maio), que fechou a US$ 6,7975 por bushel, foi de 0,48%, ao passo que na soja a segunda posição (maio) subiu 0,41% e atingiu US$ 14,54 por bushel.
Milho - Com as novas altas, cálculos do Valor Data mostram que a segunda posição do milho passou a acumular uma variação positiva de 80,66% nos últimos 12 meses. No mesmo período, os papéis do trigo acumulam valorização de 78,27% e os da soja, 55,26%. Ainda segundo o Valor, são patamares bem próximos às máximas históricas de meados de 2008. No caso do trigo, o valor desta quarta é o maior desde agosto daquele ano; no caso de soja e milho, desde julho de 2008.
Inflação - É fato que esses grãos não são os únicos responsáveis pela galopante inflação dos alimentos que preocupa a FAO, o braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação, ou que motiva a cruzada do presidente da França, Nicolas Sarkozy - que em 2011 ocupa a presidência do G20 -, contra os movimentos especulativos nos mercados de commodities. Mas eles são os mais intercambiados entre exportadores e importadores e aqueles que têm nas bolsas vitrines que os mantêm sempre em destaque.
Ação - E é sobre as bolsas que o comissário encarregado de regulação de mercados da União Europeia, Michel Barnier, quer agir. Segundo ele, a UE deve, sim, tornar mais rígida a regulação dos mercados de derivativos agrícolas, uma vez que a especulação financeira está tendo impacto nos mercados físicos de commodities. As reclamações de Barnier foram endossadas pelo comissário agrícola do bloco europeu, Dacian Ciolos, que mais uma vez mostrou-se incomodado com a atuação dos grandes fundos de investimentos em mercados como o de grãos em Chicago. (Valor Econômico, com Bloomberg e Dow Jones Newswires)
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Terraceamento, uso de dejetos da criação de suínos e aves, adubação verde e equipamentos para plantio direto serão expostos pelo Instituto Agronômico do Paraná, no Show Rural Coopavel, que será realizado em Cascavel, de 7 a 11 de fevereiro. "Daremos ênfase às tecnologias conservacionistas. É possível conciliar alto nível de produtividade com respeito ao solo e ao meio ambiente", resume o agrônomo Adelar Motter, coordenador das unidades demonstrativas do instituto no Coopavel.
Destaque - O destaque deste ano é a unidade de terraceamento em plantio direto. Muitos produtores estão desmanchando essa proteção contra as enxurradas e substituindo por palhada. Isoladamente, essa técnica não é suficiente para evitar o escorrimento de água, e muitas propriedades têm sulcos de erosão, mesmo em solos com cobertura de palha. O Iapar dá recomendações sobre espaçamento e as melhores alternativas para construção e manutenção de terraços em nível para proteger o terreno contra a erosão superficial.
Cobertura e adubação verde - As plantas para cobertura e adubação verde, integrando sistemas de rotação de culturas, são opções igualmente recomendadas pelos pesquisadores. Os benefícios do uso de crotalária, mucuna, linhaça, guandu e dezenas de outras plantas poderão ser conferidos no Show Rural. De acordo com o pesquisador Ademir Calegari, a utilização dessas plantas beneficia todos os atributos (químicos, físicos e biológicos) do solo; contribui para um maior equilíbrio ambiental e ainda facilita o aumento da biodiversidade - o que estimula a presença de inimigos naturais e, consequentemente, pode diminuir a infestação de pragas, doenças e nematóides nas lavouras comerciais cultivadas em sequência.
Adubo - Outra técnica que contribui para a rentabilidade do produtor e protege o ambiente é usar nas lavouras os resíduos da criação de suínos e aves. De acordo com a pesquisadora Graziela Barbosa, a adubação com esses dejetos, aliada ao plantio direto, pode ser uma alternativa para a redução de custos com adubação mineral. "Também melhora o controle da erosão porque a adição de matéria orgânica no solo amplia a capacidade de retenção e infiltração de água no solo e, consequentemente diminui o escorrimento na superfície", explica.
Cuidado - Graziela alerta que o produtor não pode jogar esses dejetos à vontade. "Trata-se de um resíduo altamente poluente, é preciso aplicar com cuidado para não contaminar o solo e os rios", explica ela. Por isso, as equipes do Iapar vêm há alguns anos estudando a dosagem adequada desses dejetos para cada tipo de solo, de modo a reduzir o uso de adubo mineral e dar um fim nos dejetos de modo seguro ao meio ambiente. Já foi possível obter resultados promissores, que podem ser conferidos no Show Rural.
Agricultura familiar - Desde a década de 70, os pesquisadores do Iapar vêm desenvolvendo e adaptando equipamentos para plantio direto na pequena propriedade. No Show Rural, os pesquisadores apresentam alguns implementos desenvolvidos em duas linhas de trabalho: para produtores que somente dispõem de tração animal e para os agricultores que utilizam tratores de baixa potência. (AEN)
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A draga holandesa que está trabalhando no Porto de Paranaguá já realizou seis viagens para limpar os berços de atracação. Os trabalhos, iniciados segunda-feira (31/01), vão retirar cerca de 110 mil metros cúbicos de sedimentos nos 14 berços de atracação do Porto de Paranaguá.
Percurso - O navio leva cerca de uma hora e meia para percorrer o trecho a ser dragado. Com a cisterna cheia, a draga precisa viajar 45 quilômetros para despejar o material coletado. A viagem de ida e volta dura aproximadamente quatro horas e meia. Chegando à área de despejo, a draga leva 15 minutos para descarregar os sedimentos dragados, por aberturas submersas do navio.
Ciclos - Por dia, a draga realiza quatro ciclos e trabalha ininterruptamente. A previsão é que os trabalhos estejam concluídos em 12 dias. A primeira etapa da dragagem está acontecendo do berço 9 ao 14 - que compreendem o Corredor de Exportação. Depois disso, serão dragados os berços de 1 a 9. Por último, será feita a dragagem entre os berços 14 ao 17. Após a finalização de cada trecho de dragagem, será realizada batimetria - que é uma representação gráfica do relevo do fundo do mar - para verificar se a profundidade máxima foi atingida.
Custo - A dragagem dos berços de atracação está sendo realizada em caráter emergencial e custará R$ 2,5 milhões para ser realizada. O Ibama emitiu licença emergencial para realização dos trabalhos. Há pelo menos seis anos não era realizada a dragagem dos berços em Paranaguá. (AEN)
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Os preços das principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil tiveram nova alta em janeiro. Cálculos do Valor Data baseados nas médias mensais dos contratos futuros de produtos negociados na bolsa de Chicago (soja, milho e trigo) e de Nova York (açúcar, algodão, cacau, café e suco de laranja) mostram que todos encerraram janeiro com ganhos em relação a dezembro. As altas variaram de 3,57% (cacau) a 9,51% (algodão). Quase todos, com exceção do cacau, se valorizaram em relação às médias de janeiro do ano passado. No caso do algodão, as cotações dobraram.
Controle - A elevação dos preços dos alimentos e a instabilidade política que ela pode causar estimulam pressões pela criação de mecanismos de controle. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, enviou carta à presidente Dilma Rousseff na qual reitera que o G-20, sob sua presidência este ano, terá como uma de suas prioridades reduzir a volatilidade dos preços. A França caminha em direção a propostas de intervenção direta nos mercados, das quais o Brasil discorda.
Inflação - A alta das commodities ajudou a deteriorar as expectativas de inflação. A previsão do IPCA subiu de 5,53%, na semana passada, para 5,64%, segundo o boletim Focus, do Banco Central. (Valor Econômico)
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O ano de 2010 foi considerado um dos melhores da história da Cocamar que, nesta terça-feira (1º/02), a partir das 10 horas, reúne associados na Associação Cocamar, em Maringá, para a realização da Assembleia Geral Ordinária de prestação de contas daquele exercício. A expectativa é que participem cerca de 300 produtores representando todos os municípios da região de abrangência da cooperativa, situados nas regiões norte e noroeste do Estado.
Pre assembleias - A Assembleia foi precedida de 39 reuniões preparatórias promovidas com os cooperados em suas comunidades, oportunidade em que, entre outros assuntos, eles conheceram os números do ano passado e também as projeções para 2011.
Faturamento recorde - O faturamento recorde de R$ 1,596 bilhão, 18% maior que o de 2009 (R$ 1,363 bilhão), poderá evoluir para R$ 2 bilhões neste ano, sustentado principalmente pelo maior recebimento de produtos agrícolas. Os volumes de soja atingiram 908 mil toneladas, o maior de todos os tempos, o mesmo acontecendo com os de milho, 426 mil toneladas, e laranja, 4,8 milhões de caixas de 40,8 quilos. As entregas de café, por sua vez, foram de 254 mil sacas beneficiadas, enquanto que as de trigo, 94 mil toneladas.
Desafios - Em editorial no relatório que será distribuído aos cooperados, o presidente da cooperativa, Luiz Lourenço, ressalta que 2010 foi um bom ano para o setor, favorecido pelo clima, o inverso de 2009, quando, por falta de chuvas, a agricultura regional teve as maiores quebras da história. Deixa claro, no entanto, que "2011 apresenta novos desafios para um setor que se sobressai na economia brasileira e precisa receber a merecida atenção dos novos governantes". "Além da questão ambiental", cita o presidente, "é preciso superar a deficiência logística, repleta de gargalos que nos condenam a ser menos competitivos, ao mesmo tempo em que, com o apoio da pesquisa, precisamos ampliar a área cultivada e ensaiar novos saltos de produtividade." (Imprensa Cocamar)
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Os armazéns de grãos e produtos agrícolas vão passar por ajustes de acordo com as normas previstas para garantir o certificado de qualidade. Desde o último mês de dezembro, esses estabelecimentos têm maior prazo para obter a certificação. Nesta semana, a Comissão Técnica Consultiva do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras iniciou a revisão dos requisitos técnicos obrigatórios e recomendados para certificação de unidades armazenadoras, conforme as necessidades apresentadas pelos próprios armazéns. O trabalho deve ser concluído em 180 dias.
Relatório - A Comissão tem até o dia 12 de junho para apresentar o relatório com os novos parâmetros técnicos e operacionais para a Certificação de Unidades Armazenadoras em todo o território nacional. "O nosso objetivo é revisar aquelas normas que algumas unidades não estão conseguindo implantar", destaca a coordenadora-geral de Infraestrutura Rural e Logística da Produção do Ministério da Agricultura, Maria Auxiliadora Domingues de Souza.
Requisitos - Os requisitos analisados vão desde as instalações físicas dos escritórios dos armazéns até os sistemas de medição de temperatura e umidade dentro das unidades. Para a coordenadora, com essa ação, o ministério quer tornar viável a implantação do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras. Quando totalmente implantado, o sistema vai melhorar a qualidade dos armazéns brasileiros. A mudança evitará perdas na produção e garantirá a qualidade dos grãos
Maior prazo - O Ministério da Agricultura prorrogou o prazo para certificação dos armazéns, por meio da Instrução Normativa nº 41, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 15 de dezembro de 2010. A regra aumenta os prazos e prevê também a revisão das normas para os requisitos técnicos obrigatórios ou recomendados. Esses itens determinam as adequações estruturais, tecnológicas e de capacitação técnica para que as unidades armazenadoras possam obter a certificação.
Análise - A análise das unidades será realizada pelos auditores técnicos de organizações acreditadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Eles vão avaliar requisitos como a adoção de sistemas de higienização da estrutura e de temperatura dos grãos e as condições estruturais de armazenagem. Além de evitar perdas na produção, a avaliação pretende melhorar a qualidade e a quantidade dos grãos e capacitar os profissionais que atuam no setor.
Recadastramento - A instrução também prevê o recadastramento dos armazéns, no período de 2012 a 2017, em seis etapas, sendo 15% das unidades nas cinco primeiras, e 25% na sexta etapa. As unidades armazenadoras mais antigas, de difícil ou impossível adequação às normas da certificação, ganharam mais cinco anos de prazo para promover as intervenções necessárias à desativação ou utilização exclusiva em caso de atendimento emergencial.
Metas - A ampliação dos prazos dá condições à unidade para alcançar metas mais próximas da realidade do complexo armazenador do país. Com isso, a iniciativa privada não extrapola sua capacidade de investimentos. O setor privado é responsável por mais de 95% da capacidade de armazenamento instalada no Brasil. "As diversas manifestações de reconhecimento da importância da medida recebidas pelo ministério demonstram a confiança do setor na orientação dos processos de qualificação da atividade armazenadora", ressalta Maria Auxiliadora. Para ela, essas ações colocam o Brasil na vanguarda da atividade frente aos concorrentes internacionais
Acesso - Os armazenadores e demais interessados do sistema podem acessar o site do ministério clicando em Serviços > Certificação > Unidades Armazenadoras, para consultas sobre normas e procedimentos para a obtenção do certificado. (Mapa)
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Produtores e cooperativas de café terão mais prazo para contratar financiamentos destinados a operações de vendas futuras do produto. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a prorrogação da data de vencimento da linha de crédito para 30 de junho de 2011. Antes, o limite para contratação era 1º de dezembro de 2010. "O governo identificou que ainda há demanda pelo financiamento, já que o preço do grão está favorável no mercado internacional, e queremos estimular a participação dos produtores nos mercados futuros e de opções", informa o diretor do Departamento do Café do Ministério da Agricultura, Robério Silva.
Linha - A linha de crédito de R$ 50 milhões foi criada em agosto de 2010. Os recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) do Ministério da Agricultura podem ser usados para o financiamento de margens de garantia e de ajustes diários em operações de vendas futuras, realizadas por bolsas de mercadorias e de futuros. A margem de garantia é o valor exigido de todos os clientes para cobrir os riscos dos contratos em aberto. Os ajustes diários são decorrentes das oscilações de preços do produto negociado, com base nas expectativas de oferta e demanda desse mercado. O crédito também pode ser utilizado na aquisição de prêmios de contratos de opções de venda. Opção é uma modalidade de contrato futuro em que se negocia determinada commodity por um preço pré-fixado.
Estoques públicos - O CMN aprovou também a ampliação do prazo para que indústrias de café possam acessar o recurso do Fundo de Aquisição de Café (FAC) para compra de estoques públicos do produto. O prazo passou de 30 de janeiro para 30 de abril de 2011. Hoje, existem 486 mil sacas de café no estoques do Funcafé. O Conselho ainda criou linha de crédito de investimento para a recuperação de lavouras de café atingidas por granizo em Minas Gerais, a partir de 1º de outubro do ano passado. Cada produtor terá R$ 400 mil de limite de empréstimo com prazo de pagamento de seis anos. O fundo tem R$ 40 milhões disponíveis para a concessão do crédito. O novo prazo é até 30 de abril deste ano. "Temos que ficar atentos a problemas climáticos que podem atingir regiões localizadas e estarmos prontos a agir para proteger os produtores afetados", diz Silva.
Cacau - A renegociação de dívidas dos produtores de cacau também teve seu prazo alterado pelo CMN. Os interessados terão agora até 31 de maio de 2011 para manifestarem interesse em aderir ao processo de renegociação; até 30 de junho de 2011 para a liquidação da operação ou amortização mínima exigida do mutuário como condição para renegociação de suas dívidas; e os agentes financeiros até 31 de julho de 2011 para formalizarem as renegociações. Acesse a íntegra dosvotos agrícolas do Conselho Monetário Nacional (Mapa)
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A Cooperativa Agroindustrial Copagril começou a receber a produção da safra 2010/2011. O primeiro registro aconteceu na tarde da última quinta-feira (27/01), quando cerca de 500 sacas de soja oriundas da propriedade do associado Valdemar Schefer, situada na região de Novo Três Passos, foram entregues na unidade de recebimento de Marechal Cândido Rondon. O produtor atingiu produtividade de aproximadamente 140 sacas por alqueire. Já nos próximos dias, praticamente toda a área de atuação da Copagril estará em processo de colheita e, de forma simultânea,os agricultores deverão iniciar o plantio do milho safrinha. Segundo o relatório divulgado pelo Departamento de Economia Rural, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, a safra 2010/2011 que começa a ser colhida nessa semana e se intensifica nas primeiras semanas vem acompanhada da perspectiva de bons preços e mercado aquecido. (Imprensa Copagril)
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Uma missão de agricultores norte-americanos, formada por cerca de 20 pessoas, entre diretores, executivos e produtores ligados à Illinois Soybean Association, inicia uma visita ao Paraná neste sábado (29/01). O grupo permanece no Estado até o dia 09 de fevereiro. No dia 03, os norte-americanos vão conhecer o Porto de Paranaguá e o Mercado Municipal de Curitiba. No dia 04, estarão reunidos com representantes da Ocepar, Faep e Seab, na sede da organização das cooperativas. À noite, a delegação assiste à palestra do agricultor Franke Dijkstra sobre sua experiência de plantio direto, agricultura sustentável e cooperativismo, em Ponta Grossa. No dia 05, eles visitam a Fundação ABC, a Castrolanda e propriedades rurais da região dos Campos Gerais. No dia 07, vão prestigiar o Show Rural Coopavel, em Cascavel. (Imprensa Capal)
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A colheita da safra de grãos de verão 2010/11 está começando no Paraná, devendo se intensificar a partir de fevereiro. Simultaneamente à colheita, o agricultor paranaense já começa a plantar o milho da segunda safra em todo o Estado. Relatório divulgado nesta quinta-feira (27/01) pelo Departamento de Economia Rural, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, estima que o Paraná deverá colher cerca de 19,85 milhões de toneladas de grãos, volume 7% menor que na safra anterior (2009/10). Porém, a colheita está apenas iniciando e os avanços de produtividade por causa do clima propício podem revelar uma produção maior no decorrer do ano, explicou o diretor do Deral, Otmar Hubner.
Preços - O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, ressalta que a colheita está ocorrendo num clima de preços bons para a maioria dos produtos, mas houve queda acentuada nos preços da batata, cebola e feijão, que vem sendo motivos de preocupação por causa dos prejuízos ao agricultor.
Soja - A colheita de soja já iniciou no Oeste do Estado, devendo se intensificar a partir de fevereiro. A estimativa de produção aponta para uma produção de 13,79 milhões de toneladas do grão no Paraná, que é a segunda maior produção de soja já obtida no Estado. A produção recorde foi obtida no ano passado, quando foram colhidas 13,93 milhões de toneladas de soja no Paraná. Segundo Hubner, nesta safra o potencial das lavouras está bom e aponta para uma superação dos resultados obtidos no ano passado.
Milho - A produção de milho deve atingir 5,34 milhões de toneladas, 21% menor que no ano passado quando foram colhidas 6,78 milhões de toneladas. Mas o rendimento esperado da cultura é bom, em torno de 7.600 quilos por hectare. Segundo Hubner, na safra 2010/11 a área plantada com milho na safra de verão alcançou apenas 735 mil hectares no Estado, a menor área plantada desde a década de 60. Em relação à safra passada, a redução de área foi de 18%, provocada pelos baixos preços na época de plantio e também pela preferência do produtor paranaense em plantar a soja nessa época do ano.
Feijão - O feijão foi um pouco prejudicado pelas chuvas na colheita, o que frustrou a expectativa de produção em algumas regiões. Porém, o levantamento do Deral aponta para uma produção 11% maior em relação ao ano passado. Para a safra 2010/11 deverão ser colhidas 541,56 mil toneladas do feijão da primeira safra, contra 489,59 mil toneladas colhidas em igual período do ano passado.
Milho safrinha - Como consequência da queda da área plantada com milho na safra de verão, está crescendo a área ocupada com a cultura no período da safrinha, que vai de janeiro a junho. Na safra 2011, a área plantada com milho safrinha no Paraná já representa o dobro da área ocupada com a cultura durante o período tradicional de plantio do milho que é a safra de verão.
Área - O relatório do Deral aponta que o plantio com milho safrinha no Estado deve atingir 1,51 milhão de hectares, que representa um aumento de 11% sobre a área ocupada em igual período do ano passado que alcançou 1,36 milhão de hectares. Considerando as condições normais de clima desde o plantio, passando pelo desenvolvimento vegetativo até o ciclo final da colheita, a expectativa de produção para o milho safrinha é de 6,62 milhões de toneladas, também superando o volume de produção da safra normal. (AEN)
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A temida ‘safra do La Niña' começou a ser colhida no Paraná nesta semana com potencial para novo recorde de produção, puxado pela soja. Embora a maior parte das lavouras de verão ainda necessite de água, as expectativas atuais superam todas as projeções de quebra lançadas na época do plantio. Até mesmo em regiões onde havia maior risco de redução na produção, como o Oeste do estado, o cenário é considerado positivo. "Se continuar chovendo regularmente, é possível que alcancemos a produtividade do ano passado, que foi excepcional", afirma Álvaro Treméa, técnico do Departamento de Economia Rural (Deral) em Cascavel.
Enchimento de grãos - Segundo ele, menos de 1% da área foi colhido na região porque há muitas plantações ainda em fase de enchimento de grãos. "Acredito que precisamos de mais uns 20 dias de chuvas", disse. As previsões meteorológicas indicam que não faltarão precipitações até o final do ciclo atual. Na última safra, a média de produtividade foi de 57 sacas de soja e de 165 sacas de milho por hectare no Oeste paranaense.
Ubiratã - Em Ubiratã, divisa do Noroeste com o Oeste do estado, os primeiros talhões de soja superprecoce, plantados em 1.º de outubro do ano passado, renderam 59 sacas por hectare. Quem começou a colheita com o pé direito foram os irmãos Marcos e Maurinho Rosseto. Até ontem, eles tinham colhido 20 de um total de 1,9 mil hectares. Os Rosseto aproveitam o clima também para iniciar o plantio do milho de inverno, que deve cobrir toda a área disponível. Os tratores com plantadeiras percorrem o campo logo atrás das colheitadeiras.
Sudoeste - As máquinas também começam a entrar nas lavouras de verão do Sudoeste. Na região de São João, o milho vem sendo colhido primeiro. Segundo Paulo Roberto Fachin, gerente técnico da Cooperativa Agroindustrial (Coasul), o cereal pode atingir produtividade recorde. Em 2009/10, o rendimento médio foi de 185 sacas por hectare. O produtor Deyves Zolete conta, porém, que sua colheita começou com 170 sacas/ha. Para a soja, que teve média de 66 sacas por hectare no ciclo passado, ainda não há previsão consolidada.
Produção - A produção paranaense de soja tem condições de alcançar recorde mesmo que a produtividade caia 4%, considerando que a área cultivada foi 4,5 % maior, atingindo 4,67 milhões de hectares. Todas as estimativas públicas e privadas indicaram queda na produtividade de pelo menos 3%. Com ajuda do clima, a colheita pode atingir 14 milhões de toneladas, volume próximo do apontado pela Expedição Safra Gazeta do Povo no início da temporada. O milho teve redução de 18,4% na área plantada, conforme o mesmo indicador, o que deve impactar a produção. Se a produtividade se mantiver, a colheita deve atingir 5,52 milhões de toneladas. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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O já esperado excesso de chuvas para a época de colheita tem preocupado os produtores de Mato Grosso. Além de os trabalhos estarem atrasados no campo, os agricultores veem a janela para o plantio do milho safrinha ficar cada vez mais apertada. Em algumas regiões do estado, as sementes do cereal de inverno são normalmente plantadas até o final de janeiro. Até agora, porém, a alta umidade impede que as colheitadeiras entrem nas lavouras de soja e as tradings compradoras temem que parte da produção fique ardida.
Levantamento - De acordo com o último levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a colheita da oleaginosa foi concluída em apenas 1,3% da área no estado até o fim de semana passado. O índice atual está 5,1 pontos porcentuais atrás do registrado em 2010. O atraso deve-se em boa medida ao plantio tardio, ocasionado pela falta de chuvas em setembro de 2010. Não bastasse isso, a segunda safra de algodão também está sob ameaça do clima. Com somente 71% da área total (safrinha e safrão) plantados até o momento, a produção da pluma corre o risco de ficar abaixo da prevista inicialmente, por conta das constantes chuvas. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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As economias emergentes tiveram destaque no primeiro dia de encontro do Fórum Econômico Mundial de Davos (Suíça). Em sua inauguração, o fórum ressaltou que o crescimento global foi possível pelos impulsos das economias emergentes asiáticas e latino-americanas, da Alemanha e pela recuperação dos Estados Unidos. Mas o fórum também deu destaque à crise de endividamento da zona do euro e aos problemas dos países periféricos da Europa. Os economistas reunidos em Davos ressaltaram que as expectativas de crescimento para este ano são positivas, apesar de ainda existir um elevado nível de incerteza.
Crescimento fraco - O professor de Economia da Universidade de Nova York Nouriel Roubini - famoso por ter antecipado a crise financeira mundial - previu um crescimento fraco nos próximos três anos nos Estados Unidos, Europa e Japão e manifestou dúvidas em relação à Alemanha, apesar de o país ter crescido 3,6% no ano passado. Segundo Roubini, o mercado imobiliário teve uma nova queda nos EUA e não há perspectivas de redução do elevado déficit fiscal americano a longo prazo.
Espanha - Além disso, o analista alertou no Fórum de Davos, assim como no ano passado, para o perigo de que a Espanha necessite de um resgate, devido às graves consequências que isso teria para a coesão da zona do euro, já que se trata de sua quarta economia. Em um dos primeiros encontros do fórum de Davos, no qual se analisou a situação da economia global, Roubini afirmou que "a Espanha é muito grande para cair".
Subprime - O analista econômico americano, um dos destaques no fórum de Davos, previu a recessão econômica pelo colapso das hipotecas lixo (subprime), algo que foi considerado exagerado na ocasião, mas que um ano depois foi confirmado com a eclosão da crise financeira. Em 1971, o fundador do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, convidou cerca de 440 empresários de todo o mundo a Davos para debater a situação da economia global. Após 40 anos, são 2,5 mil os convidados, entre executivos de grandes empresas e líderes políticos, econômicos e financeiros.
Delegações - A crescente importância de economias emergentes como China e Índia se reflete no aumento de suas delegações em Davos, cuja presença este ano é mais forte do que nunca. Os EUA têm o maior grupo de participantes, apesar de a presença da Índia ter aumentado para 140 pessoas e a da China já representar 5,3% do total. O modelo econômico da China, que vivenciou um extraordinário crescimento, é insustentável, segundo o ex-vice-presidente do Banco Central chinês, Zhu Min, atualmente assessor do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Presenças - Estão presentes em Davos alguns executivos-chefes e presidentes de grandes bancos internacionais que estiveram ausentes por dois anos por causa da crise financeira. Participam do fórum os presidentes do banco americano JP Morgan, Jamie Dimon; do suíço UBS, Oswald Grübel; e do Citigroup, Vikram Pandit.
Elite empresarial - A elite empresarial do Fórum Econômico Mundial de Davos constatou o avanço da América Latina na nova ordem mundial, em meio à migração do poder das potências tradicionais do Ocidente para as economias emergentes do sul e do leste. "Esta é a década da América Latina, com o Brasil organizando a Copa do Mundo (de 2014) e os Jogos Olímpicos (2016). E na Ásia, não se trata apenas de Índia e China, mas também de lugares como Paquistão, Bangladesh, Tailândia", disse o diretor-executivo da WPP, o segundo maior grupo de publicidade do mundo, Martin Sorrell, em um dos painéis de debate de Davos.
Otimista - No mesmo sentido, o presidente do Citibank, William Rhodes, afirmou estar "otimista" sobre a situação econômica da América Latina, região a qual qualificou "sem dúvidas" como o mercado emergente da década, juntamente à Ásia. "O que estamos vendo é uma desaceleração no mundo ocidental e o crescimento dos mercados emergentes. É uma mudança completa na balança do poder", assegurou, por sua vez, o presidente da companhia indiana de informática Wipro, Azim Premji.
Dez mercados emergentes mais atrativos - Em meio aos diversos sinais sobre o avanço latino-americano, um estudo divulgado em Davos dos grupos de logística Agility e Transport Intelligence afirma que três países da região - Brasil, México e Chile - estão entre os dez mercados emergentes mais atrativos do mundo para investimentos no setor. O Brasil ocupa o terceiro lugar nesta lista, atrás de China e Índia, enquanto o México está em sétimo lugar e o Chile em nono, segundo o relatório "Olhando além dos BRIC: novas estrelas do amanhã". (G1.com / Gazeta do Povo)
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O mundo caminha para uma crise alimentar que ameaça causar instabilidade política, e é necessário impedir a especulação com o preço das commodities. O diagnóstico é de Jacques Diouf, diretor-geral da FAO, o braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação, e vem na esteira da pressão na mesma direção exercida pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, que ocupa a presidência do G20 em 2011 e fez do tema uma de suas principais bandeiras.
Preços - "Os preços mais altos e voláteis continuarão nos próximos anos se deixarmos de combater as causas estruturais dos desequilíbrios no sistema agrícola internacional", afirmou Diouf ao jornal japonês "Nikkei". Em entrevista por escrito, o senegalês disse que o mundo pode estar à beira de outra grave crise alimentar, e que os subsídios e tarifas sobre produtos agrícolas têm papel importante na distorção do equilíbrio entre oferta e procura. A França é o país da União Europeia que mais concede subsídios a seus agricultores.
Relatório - Em relatório publicado recentemente, a FAO informou que seu índice global de preços de alimentos bateu recorde em dezembro, superando inclusive os níveis de 2008, quando uma alta generalizada no custo da alimentação desencadeou distúrbios em diversos países. Devido a adversidades climáticas em países produtores e exportadores, os preços de vários grãos, que já estão elevados, podem subir ainda mais neste ano.
Mais pobres - Diouf lembrou que as populações mais pobres novamente serão as mais afetadas, e que isso "vai gerar instabilidade política em [alguns] países e ameaçar a paz e a segurança mundiais". Como Sarkozy, Diouf afirmou que há "uma necessidade premente de novas medidas de transparência e regulamentação para lidar com a especulação sobre os mercados futuros de commodities agrícolas". O presidente francês destacou no início da semana que até no mercado financeiro há mais controle do que nas commodities.
Aumento - A FAO estima que nos próximos 40 anos será necessário um aumento de 70% na produção agrícola mundial e de 100% nas nações em desenvolvimento para atender à demanda derivada do aumento populacional. Para isso, calcula Diouf, é preciso uma verba de US$ 44 bilhões por ano em ajuda oficial ao desenvolvimento agrícola. Os investimentos privados, por sua vez, terão de passar de US$ 60 bilhões para US$ 200 bilhões por ano. Esses recursos, acrescentou, devem ser usados para financiar pequenas obras de controle hídrico, silos, estradas vicinais, portos pesqueiros e abatedouros nos países em desenvolvimento. (Reuters / Valor Econômico)
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Será realizada nesta terça-feira (25/01) a primeira reunião do Grupo de Trabalho que irá tratar sobre as pendências ambientais dos Portos de Paranaguá e Antonina com o finalidade de tornar mais rápida a regularização ambiental dos portos paranaenses. O grupo - formado por membros da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e do Instituto das Águas do Paraná - foi instituído após reunião entre o superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Airton Vidal Maron, o secretário do Meio Ambiente, Jonel Nazareno Iurk, o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto e o diretor de Gestão de Bacias Hidrográficas do Instituto das Águas do Paraná, Everton Costa Souza.
Regularização - De acordo com o diretor técnico da Appa, Paulinho Dalmaz, o grupo de trabalho terá como ação principal auxiliar a autarquia na regularização ambiental junto ao Ibama. "Vamos somar forças com o objetivo de agilizar a obtenção destes documentos e procurar atender com a maior rapidez possível as demandas dos órgãos competentes para que regularizemos de uma vez por todas a situação dos portos paranaenses", disse.
PEI - A primeira ação a ser executada pelo Grupo é adequar o Plano de Emergência Individual (PEI), necessário para atender a resolução 398/08 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que trata de incidentes de poluição e vazamentos em águas sob jurisdição nacional. A Appa entregou o PEI ao Ibama ainda em 2010, obedecendo o cronograma de prazos e exigências estipuladas no Termo de Compromisso firmado entre os dois órgãos no final de julho do ano passado.
Readequações - Também já foram entregues o Relatório de Controle Ambiental (RCA) e o Plano de Controle Ambiental (PCA). O Ibama se pronunciou sobre os documentos entregues pela Appa e solicitou algumas readequações que precisam ser feitas até o final de fevereiro. Os três documentos - PEI, RCA e PCA - são necessários para que a Appa obtenha a licença de operação junto ao Ibama. (AEN)
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A Secretaria de Infraestrutura e Logística realiza, nos dias 2 e 3 de fevereiro, o Seminário de Diagnóstico Institucional, que discutirá ações para desenvolver o sistema viário paranaense nos modais rodoviário, marítimo, ferroviário, hidroviário e aéreo. O evento terá a participação dos dirigentes das secretarias de Transportes e Obras, órgãos que deram origem à nova pasta, da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), da Ferroeste S.A. e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). "É o momento de assumir uma nova identidade com valores calcados na ética, na busca de resultados, na motivação e no trabalho de equipe", destaca o diretor-geral da Infraestrutura e Logística Aldair Wanderley Petry. Segundo ele, o encontro visa a integração entre as unidades e a modernização da gestão pública através da agilidade, inovação e criatividade.
Características - O Diagnóstico Institucional foi elaborado com a finalidade de identificar as características estruturais dos órgãos e seu funcionamento. O trabalho, coordenado pelo gabinete do secretário José Richa Filho, compreende o sumário executivo, visão sistêmica do órgão, aspectos estratégicos, aspectos econômico-financeiros, administrativos e operacionais, situações críticas, projetos, propostas e prioridades. "A importância do Porto de Paranaguá e dos rios navegáveis para a economia, o trabalho da ferrovia estadual em favor dos produtores, a necessária facilitação da circulação de pessoas e mercadorias pelas rodovias e a agilidade que os aeroportos trazem para a logística estadual serão potencializados com o Plano de Governo da secretaria de Infraestrutura e Logística na gestão 2011-2014", ressalta Petry.
Ações - O Diagnóstico Institucional da Secretaria de Infraestrutura e Logística dará suporte ao processo de consolidação das informações internas e auxiliará na definição de rumos da administração. Entre os pontos estratégicos que os técnicos detalharão nos dias 2 e 3 de fevereiro, no auditório do DER, estão as ações fundamentais para o desenvolvimento econômico como a implantação de sistemas de transporte de alta eficiência, incluindo dutos. A ampliação da capacidade de exportação, o aumento do fluxo de cargas aéreas e as facilidades viárias necessárias para aumentar a competitividade das empresas paranaenses também serão temas abordados.
Outros temas - O evento discutirá ainda as instalações para o aumento do fluxo de turistas, incluindo demandas para a Copa do Mundo de 2014 e das viagens de negócios, e a eliminação de gargalos logísticos. Com o Diagnóstico Institucional a secretaria estabelecerá o contrato de gestão com os dirigentes, baseado na cobrança de resultados. (AEN)
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Aloísio Araújo, economista da Fundação Getulio Vargas (FGV), apoia a presidente da República, Dilma Rousseff, no seu propósito de desonerar a folha salarial do país. Ele diz que a medida vai promover a continuidade do processo de aumento da formalização da força de trabalho no país e aumentar a competitividade da indústria lá fora. "O governo Dilma, para ter um sucesso comparável ao de Lula, precisa de coisas novas. A desoneração da folha é uma coisa muito positiva e vai fazer avançar o crescimento do emprego formal. A formalização que ocorreu no governo Lula foi espetacular." A seu ver, a indústria será o setor mais beneficiado com a medida.
Proposta - Em estudo recente sobre o tema, o economista propõe uma redução entre 5% a 8% sobre o total dos tributos básicos (INSS, salário-educação e sistema S) que oneram o empregador, correspondentes a quase 30% sobre o valor do salário pago ao empregado. Na sua avaliação, esse é um bom corte, pois, em vez dos R$ 30 o empregador passa a pagar R$ 25 ou R$ 22 em relação aos tributos básicos, uma redução de 16% a 26%. Esses cortes, porém, têm de ser feitos gradual e parceladamente, pois eles implicam perda de receita da Previdência, que terão de ser substituídas por outras fontes, avisa Araújo. "Trata-se de uma negociação política complexa, pois há muitos interesses em jogo", avisa.
Semelhante - "A minha proposta é semelhante à do governo, que defende corte de 8,5% dos impostos cobrados do empregador nos próximos cinco anos, reduzindo o percentual do INSS de 20% para 14% e cortando o tributo sobre educação, de 2,5%". Ele sugere, sem dizer percentuais, o corte sobre o percentual do INSS pago pelo empregador, o fim dos 2,5% do salário educação e a redução ou até mesmo a extinção do Sistema S.
Absurdo - "É um absurdo os 2,5% do salário-educação serem cobrados do empregador. Esse tributo deveria ser custeado por todo o mundo", diz, ao se referir ao imposto. No caso do Sistema S, Araújo acha melhor que haja uma redução de alguns desses tributos e que eles sejam incorporados ao bolo tributário para discussão no Orçamento. O professor do Instituto de Matemática Aplicada (Impa) lembra que no caso da perda de receita do INSS, a aposentadoria rural poderia ser retirada das contas da Previdência, já que o trabalhador rural não paga aposentadoria. "A conta da aposentadoria do trabalhador rural poderia ser transferida para a rubrica de benefícios sociais, pois é disso que se trata."
Reforma - Araújo, que foi um dos consultores do governo Lula no caso da Lei de Falência, é um defensor das reformas micros, para dar maior eficiência à economia. "Além da desoneração da folha, defendo também a simplificação de impostos, como no ICMS, homogeneização do tributo nos Estados. É preciso caminhar um pouco nisso, apesar da questão também depender de acordos políticos. O momento é o melhor possível, porque o governo começa com apoio popular e não há escassez de recursos. A economia está crescendo e é hora de colocar o Brasil no cenário mundial em maior igualdade em relação a seus competidores mais ferozes, como China e Índia", afirma o economista da Fundação Getulio Vargas. (Valor Econômico)