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O comportamento do mercado do leite em 2010 tem deixado os produtores e consumidores confusos. Em um ano totalmente atípico, os preços oscilaram às avessas, baixando no inverno e subindo no verão. Neste último trimestre, as cotações voltam a ganhar impulso em pleno início de safra. Intensas no campo, as oscilações foram ainda mais fortes no varejo. O litro do leite, que chegou a subir mais de 30% ao produtor, subiu mais de 40% nos supermercados do Paraná nos primeiros seis meses deste ano. O caminho de volta dos preços, a partir de maio, foi igualmente conturbado, com quedas de, respectivamente, 7% e 18%, conforme levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Os atuais reajustes seguem a mesma lógica: com peso maior para o consumidor.
Longa vida - O litro do leite longa vida, que custava cerca de R$ 1,50 no começo de 2010, superou R$ 2 em Curitiba em maio. Atualmente, após sete meses de queda, custa em média R$ 1,60, segundo acompanhamento realizado pelo serviço Disque Economia, da Prefeitura. Ao produtor, a indústria paranaense, que chegou a pagar mais de R$ 0,80 pelo alimento, hoje oferece menos de R$ 0,70. Apesar de superar em até 30% a cotação vigente no campo nesta mesma época do ano passado, o valor atual é inferior ao custo de produção, estimado em R$ 0,71/litro pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Clima - Por trás das oscilações, os efeitos do clima. O La Niña mexeu com a oferta e bagunçou o planejamento da indústria e do produtor. "O clima foi o grande balizador do mercado do leite no segundo semestre de 2010. O tempo seco atrasou a implantação das pastagens de verão no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país e, com isso, o aumento na captação, que costuma começar em agosto, neste ano teve início apenas em novembro. Esse atraso manteve as cotações firmes durante a entressafra, quando deveriam cair", relata Rafael Ribeiro de Lima Filho, analista da consultoria Scott.
Hipóteses - "São várias hipóteses que podem explicar a média de bons preços pagos ao produtor neste ano, entre elas o clima. Há quem diga que o preço subiu porque o mercado pensou, de forma equivocada, que faltaria leite", observa Henrique Costales Junqueira, gerente da Castrolanda.
Início do ano - A situação atual é parecida com a do início do ano, quando, prevendo dificuldade de abastecimento, a indústria elevou os preços pagos ao produtor. Mas a expectativa não se confirmou. "Entramos em 2010 com estoques altos e produção crescente. Só no primeiro semestre, a captação de leite aumentou 10% no Brasil", lembra. Na avaliação do analista, o clima desfavorável no início do segundo semestre irá comprometer o crescimento da produção brasileira, que deve ser de apenas 2% em 2010. (Gazeta do Povo)
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Parte das sobras projetadas pela Coamo para 2010 será antecipada pela cooperativa aos seus 22,7 mil associados. Serão R$ 25 milhões. O dinheiro corresponde a cerca de 25% do valor total das sobras que devem destinadas aos cooperados no primeiro trimestre do ano que vem, quando a Coamo fará o anúncio do resultado financeiro do exercício de 2010. O pagamento da antecipação acontece amanhã (15/12), simultaneamente, nas 113 unidades Coamo, em 63 municípios do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Bem-vindo - O diretor-presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, afirma que este dinheiro extra é sempre bem-vindo, sobretudo no final do ano, porque garante as festas da família e movimenta comércio nas regiões onde a cooperativa está inserida. O repasse antecipado, de acordo com Gallassini, será feito aos produtores na proporção da movimentação de cada um deles durante o ano com os produtos soja, milho, trigo e também insumos. "Este é como se fosse o 13º do produtor rural", comemora o dirigente da Coamo, que completou em novembro 40 anos de fundação. (Imprensa Coamo)
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O Brasil mantém-se à frente no seleto grupo dos maiores produtores mundiais de alimentos. E pode avançar ainda mais, ampliando sua participação no mercado. Essa é a avaliação do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wagner Rossi, ao fazer um balanço dos oito anos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Novo status - Ele considera que é possível ao país atingir um novo status, levando-se em consideração os índices de desenvolvimento, terras agricultáveis e adoção de tecnologia agrícola desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). "Não há dúvida de que a agricultura brasileira tem condições de continuar competitiva e na vanguarda, principalmente em função das pesquisas genéticas, da produção racional e equilibrada, com foco na preservação do meio ambiente", aponta Wagner Rossi.
Produção - O governo estima que, na safra agrícola 2010/2011, a colheita de grãos pode chegar a 149,1 milhões de toneladas, caso as condições climáticas se mantenham favoráveis. Wagner Rossi destaca que tais fatores levaram o Brasil ao desenvolvimento acelerado de sua produção agrícola e a uma situação praticamente única no mundo: a autossuficiência em todos os produtos da cesta básica, com exceção do trigo. "Mesmo assim, a produção tritícola nacional é suficiente para atender metade do consumo interno", ressalta.
Exportador - Segundo Rossi, além de produzir a maioria dos alimentos que consome, o Brasil ainda é o maior exportador mundial do complexo soja (grão, farelo e óleo), carnes, açúcar e produtos florestais. No ranking mundial, o país ocupa a liderança na produção de açúcar, café em grãos e suco de laranja, e a segunda posição em soja em grãos, carne bovina, tabaco e etanol.
Força econômica- O agronegócio, que inclui toda a cadeia produtiva, desde o campo até o consumidor, é um dos motores da economia brasileira, responsável por 25% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e um terço dos empregos. Em 2009, a produção agropecuária representou 42% das exportações, com US$ 64,7 bilhões dos US$ 152,2 bilhões exportados pelo Brasil. Entre janeiro e novembro de 2010, as vendas a países renderam US$ 70,3 bilhões na balança comercial. "Nossa expectativa é que o superávit supere os US$ 60 bilhões", destaca Wagner Rossi.
Balanço - Ele considera animador e positivo o balanço da agricultura brasileira nos últimos oito anos. Em 2003, o Brasil colheu 123,2 milhões de toneladas de grãos. Neste ano, 149 milhões de toneladas, um incremento de 21% na produção. "O melhor é que esse resultado vem do aumento de produtividade", explica, citando que a área plantada teve variação de 17% no período.
Área - Segundo os dados do Ministério da Agricultura, em 2003, a lavoura ocupava área de 40 milhões de hectares. Em 2010, representa 47 milhões de hectares. Na previsão da próxima safra agrícola, essa área praticamente se mantém, apesar do aumento previsto da produção. Isso significa que o Brasil produz mais alimentos numa área que se mantém constante - ou seja, o crescimento das safras se deve ao aumento da produtividade.
Medidas específicas - O ministro Wagner Rossi destaca que a política agrícola do governo Lula, a partir de 2009, adotou medidas específicas para estimular a classe média rural, as cooperativas e a agricultura sustentável. "O governo intensificou as medidas que buscam aprimoramento e expansão do apoio à preservação do meio ambiente, com a criação de linhas de crédito e novos programas de incentivo à adoção de práticas conservacionistas, incluindo a recuperação de áreas degradadas e a redução da emissão de gases que provocam efeito estufa", afirma.
Exemplos - Ele cita como exemplos, os programas Agricultura de Baixo Carbono (ABC), de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) e de Incentivo à Produção Sustentável do Agronegócio (Produsa). "Com esses programas, o governo federal dá uma efetiva demonstração de comprometimento com a sustentabilidade ambiental do agronegócio", avalia o secretário de Política Agrícola. (Mapa)
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O Banco do Brasil ampliou a proteção de sua carteira de crédito rural ao "blindar" essas operações com mecanismos de mitigação contra riscos climáticos e oscilações de preços ("hedge") em 518,3 mil contratos. Mesmo sem uma medida oficial do governo, que ainda discute a substituição do tradicional subsídio à produção por mecanismos de proteção de mercado, o banco está próximo do "risco zero" na agricultura familiar e tem avançado para reduzir a exposição da carteira no segmento empresarial. No geral, 25% das operações de crédito rural do BB estão cobertas por instrumentos de mitigação contra prejuízos financeiros e 55,5% contra perdas climáticas.
Familiares - O avanço do BB na proteção dos empréstimos rurais é liderado pelos produtores familiares. Até novembro, 95,5% dos 391,5 mil contratos tiveram proteção de clima e 91,15% adotaram um "hedge" de preço. Isso equivale a R$ 2,8 bilhões em proteção. Apenas 13,8 mil contratos não usaram esses mecanismos de mercado."O papel fundamental do banco é demonstrar o lado positivo, difundir e formar essa consciência de proteção", afirma o vice-presidente de Agronegócios do BB, Luís Carlos Guedes Pinto.
Empresarial - Na agricultura empresarial, o ritmo é mais lento. A carteira de 126,8 mil contratos tem 45% da safra protegida de catástrofes climáticas e 7% das oscilações de preço. Na soma, esse expediente resguarda R$ 4,65 bilhões. "Hoje, o produtor já tem custos e preços favoráveis para ampliar essa fatia", diz. A tendência de massificação do seguro de clima e renda tem levado o banco a melhorar a performance de sua carteira rural, estimada em R$ 75,5 bilhões. No atual ano-safra 2010/2011, os empréstimos ao setor rural financiaram uma área 7% maior no milho e 7,3% superior na soja quando comparado ao ciclo anterior.
Demanda - "E não temos recebido queixas ou reclamações. Não há demanda reprimida", afirma o executivo. Todas as operações de custeio no Rio Grande do Sul, por exemplo, tiveram o amparo de mitigadores de risco. Nesses casos, o crédito só é liberado acompanhado da proteção.
Perdas - Em safras anteriores, a partir da forte crise climática de 2006, o BB teve que assumir R$ 4 bilhões em perdas geradas pela carteira rural. Mas as prorrogações de crédito caíram de R$ 16 bilhões para R$ 9 bilhões nesse período. "Passamos de 30% para 12% da carteira. As provisões são menores e houve queda na inadimplência. Nossa carteira é mais saudável", diz Guedes.
Projeção - A boa aceitação dos instrumentos de mitigação pelo setor levam o BB a projetar uma alteração de médio prazo no modelo de crédito rural. O banco acredita que os subsídios da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) deve ser concentrado no segmento familiar. "O produtor sempre quer mais PGPM. Mas tem que restringir isso à agricultura familiar. A empresarial precisa ir ao mercado com um subsídio pontual do governo ao 'hedge'. Se o preço for melhor no futuro, ele devolve ao Tesouro", defende Guedes. No México, onde o modelo foi adotado com sucesso, os produtores "devolvem" ao governo 40% dos subsídios ao "hedge" de preços, segundo o executivo. "Lá, eles gastam US$ 900 milhões por safra com o milho", afirma o vice-presidente.
Comercialização - O Banco do Brasil também projeta um bom cenário para a comercialização da nova safra, a partir de janeiro. "As margens são positivas para todos os segmentos de forma bastante significativa", avalia Guedes. O clima favorável e a boa produtividade devem ser somados à redução de custos e à alta dos preços internacionais. "A conjugação do câmbio atual com os picos de preços é positiva. Vamos para a quinta safra de margens boas", projeta o executivo do BB. Mas, mesmo em meio à euforia, há interrogações: "Há um 'La Niña' moderado, que traz algum risco ao Rio Grande do Sul e as regiões oeste de Santa Catarina e Paraná. Ainda temos três meses de evolução, mas a safra é boa e deve ser similar a 2010", avalia o vice-presidente do banco. (Valor Econômico)
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A safra Argentina de soja e milho chega à fase crucial de desenvolvimento traumatizada por volumes de chuvas muito abaixo do normal e por temperaturas elevadas. E as previsões para os próximos dias são consideradas preocupantes, por seguirem as tendências do fenômeno La Niña. "Se não chover em dezembro, haverá quebra de produção", prevê Vinícius de Melo Xavier, consultor da FCStone.
Milho - A maior ameaça é sobre o milho, que registra seca em mais da metade da área plantada. O panorama climático projetado pela Bolsa de Cereais portenha não mostra chuvas suficientes para reverter totalmente a falta de umidade do solo em regiões das províncias de Santa Fé e Buenos Aires. As precipitações das próximas semanas serão decisivas para o desenvolvimento vegetativo.
Plantio - De acordo com o último relatório da Bolsa de Cereais de Buenos Aires, o plantio do milho foi concluído em 2,61 milhões hectares dos 3,15 milhões de hectares previstos para esta temporada, o que corresponde a 83% da área do cereal. Na soja, as sementes cobrem 65% das lavouras, ou 12,16 milhões de um total de 18,7 milhões de hectares.
Soja - O cenário da soja é um pouco mais tranquilo, mas também preocupa os produtores. "Está chovendo, mas com muita irregularidade e em volumes reduzidos", conta Sandra Occhiuzzi, coordenadora do Departamento de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura da Argentina. Os níveis de reserva de água no solo se dividem entre adequados e regulares. A diminuição das chuvas fez a semeadura da oleaginosa atrasar em seis pontos porcentuais em relação ao ano passado, tarefa que deve ser concluída nas próximas três semanas.
Redução - A possibilidade de quebra de safra na Argentina faz o mercado cogitar redução nas estimativas de produção apontadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o USDA, para o país sul-americano. Segundo Xavier, a expectativa, pouco antes da divulgação do último relatório, na quinta-feira, era de que a produção de milho fosse reduzida para 22 milhões de toneladas e a de soja para 51 milhões. Porém, o órgão norte-americano manteve suas projeções, que são de 25 milhões de toneladas de milho e 52 milhões de toneladas de soja.
Os indicadores argentinos, no entanto, mostram impacto climático maior. A Bolsa de Comércio de Rosário da Argentina estima a produção de soja em 49,5 milhões de toneladas e a de milho entre 21 e 22 milhões de toneladas. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Ampliar os investimentos estrangeiros no agronegócio brasileiro é o objetivo do Ministério da Agricultura, Pecuária, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para 2011. Países com disponibilidade de recursos financeiros para investir e que, ao mesmo tempo, veem as políticas de segurança alimentar como prioridade, (como os do Extremo Oriente e do Oriente Médio), devem ser o foco de atuação do ministério. "Vamos apresentar as vantagens competitivas do Brasil, como a nossa liderança mundial em tecnologia tropical e a tradição do nosso empreendedorismo no campo. Contamos ainda com uma economia pujante e arcabouços legal e institucional sólidos", informa o assessor para Investimento Estrangeiro do Mapa, Maurício Fleury Curado.
Missão de Investimentos - Neste ano, a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio participou da primeira Missão de Investimentos promovida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No período de 28 de novembro a 6 de dezembro, foram visitadas as capitais de cinco países: Damasco (Síria), Kuwait (Kuwait), Doha (Catar), Riade (Arábia Saudita) e Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos).
Omã - A delegação do Mapa também manteve encontros com autoridades do governo de Omã. Esse outro país da Península Arábica demonstrou interesse em realizar investimentos nas cadeias produtivas, produção, processamento, distribuição, armazenagem, logística e infraestrutura. "Esses países dão muita importância à questão da segurança alimentar. Pretendemos ser o principal fornecedor de alimentos para eles", informa Curado.
Planos - Durante a missão, empresas, associações e cooperativas selecionadas pelo Ministério da Agricultura apresentaram planos de investimento que poderão ter aporte externo. Entre eles, encontram-se projetos para aquisição e beneficiamento de terras para produção, empresas para produção de leite em pó, criação e processamento de frangos, além de empreendimentos para armazenamento e comercialização de grãos e outros produtos de exportação.
Dinamismo - "Os empresários ficaram impressionados com o dinamismo do agronegócio brasileiro. Somos destaque em produtividade. Enquanto, por exemplo, nossa produção de grãos aumenta, em média, 5% ao ano, a área cultivada amplia-se em apenas 1%", enfatiza Curado. Em 2011, as empresas que participaram dessa primeira missão de investimentos continuarão em contato com os potenciais investidores estrangeiros para verificar a possibilidade de parcerias.
Alimentos - Segundo Curado, há um real desafio em garantir alimentos para todos, pois em função do crescimento populacional e da renda per capita no mundo, há uma tendência global de aumento da demanda por produtos ricos em proteína, como a carne, mas que requerem maior produção de grãos. "Somos os maiores exportadores das carnes bovina e de frango do mundo. Além disso, o Brasil é um dos poucos países em que a fronteira agrícola ainda não se esgotou", explica.
Exportações - Em 2009, as exportações brasileiras para a Arábia Saudita renderam US$ 1,5 bilhão. Os produtos mais vendidos foram carne de frango (US$ 740 milhões), açúcar (US$ 340 milhões) e milho (US$ 100 milhões). Para os Emirados Árabes Unidos, as vendas alcançaram US$ 1,1 bilhão, com o Kuwait, US$ 340 milhões, Síria, US$ 277 milhões e Catar, US$ 95 milhões. Em 2011, o Brasil pretende diversificar ainda mais sua pauta de exportações, ampliando a oferta de produtos exportáveis. Setores pouco explorados, como mel ou produtos do reflorestamento, deverão receber maior atenção. (Mapa)
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* Dilceu Sperafico
As cooperativas paranaenses reivindicam investimentos em infra-estrutura com a autoridade de quem mais contribui para o desenvolvimento do Estado. As 240 entidades e seus 600 mil cooperados respondem por 54% do Produto Interno Bruto (PIB), do Paraná, gerando 63,5 mil empregos diretos.
As colocações diretas e indiretas somam 1,4 milhão e o setor treinou 125 mil pessoas em 2010. Com faturamento bruto de 28 bilhões de reais neste ano, contra 25 bilhões em 2009 e apenas seis bilhões em 2000, o sistema recolheu 1,1 bilhão de reais em tributos no atual exercício e irá investir 1,3 bilhão em agroindústrias em 2011, gerando sete mil novos empregos.
As exportações somarão 1,6 bilhão de dólares em 2010, contra 1,47 bilhão em 2009. Os números impressionantes foram revelados no Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses de 2010, em três de dezembro, em Curitiba, retratando com fidelidade a força do cooperativismo no Estado.
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Sistema Ocepar), tem nos dado oportunidades de conhecer um pouco mais desse desempenho em favor de toda a população paranaense.
Ao organizar, assistir tecnicamente, financiar, fornecer insumos, representar os agricultor e receber, beneficiar, estocar, industrializar e comercializar a produção, as cooperativas não atendem apenas o meio rural. Fomentam e sustentam o agronegócio, que é base da economia das cidades de pequeno, médio e grande porte, pois o Paraná como um todo depende do campo.
Nos pequenos e médios municípios essencialmente agrícolas essa dependência é mais explícita, mas a economia de Curitiba e região metropolitana não resistiria muito tempo às frustrações da agropecuária estadual.
O Paraná gira em função do agronegócio, pois até mesmo as atividades tipicamente urbanas estão atreladas ao comportamento do agronegócio. As boas safras não se refletem apenas no aumento das vendas de colheitadeiras, tratores, plantadeiras e caminhões.
Influenciam da mesma forma a demanda de automóveis, geladeiras, televisores, confecções, telefones celulares e outros bens de consumo, cuja fabricação, comércio e manutenção sustentam os empregos e a arrecadação das cidades.
Considerando essa realidade, o sistema cooperativista tem autoridade para cobrar e não apenas solicitar novos e maiores investimentos em infra-estrutura de escoamento, movimentação, armazenagem e exportação da produção. A logística é fundamental para a manutenção do desempenho do campo e a permanência do agricultor na atividade rural.
O produtor quer escoar a produção com mais segurança e menores custos, visando a preservação da remuneração do seu trabalho e investimento e do próprio mercado, com a oferta de alimentos a preços acessíveis aos consumidores.
Como na campanha eleitoral o Sistema Ocepar encaminhou reivindicações aos candidatos ao governo federal e estadual, passadas as eleições, os cooperados têm a expectativa de alguma resposta dos eleitos, a partir de 1º de janeiro.
No Paraná, felizmente, há otimismo com relação ao futuro governo estadual, com promessas de melhorias no Porto de Paranaguá, rodovias, ferrovias e distribuição de energia, entre outros setores essenciais.
O sistema cooperativista anseia a eliminação de gargalos para continuar sendo competitivo, produzindo, exportando, gerando empregos, recolhendo tributos e promovendo o desenvolvimento do Paraná.
* Dilceu Sperafico é deputado federal pelo Paraná
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Praticamente encerrada, a safra 2010/2011 de cana-de-açúcar deu bons dividentos para toda a cadeia produtiva que envolve o setor - desde o produtor até as usinas de açúcar e as destilarias de álcool No Paraná, a produção atingiu 3 milhões de toneladas de açúcar e 2 bilhões de litros de álcool, sendo que ambos os produtos estão sendo bem remunerados, tanto no mercado interno quanto para exportação
Preço médio - Segundo informações do Departamento de Economia Rural da Secretaria do Estado de Agricultura e Abastecimento (Deral/Seab), o preço médio da tonelada de cana-de-açúcar saltou de R$ 32,22 para R$ 37,78 no último ano, um aumento de pouco mais de 17% A ascenção do preço envolve três fatores: o ajuste do setor produtivo nos dois últimos anos, o aquecimento do mercado internacional no que diz respeito ao açúcar e uma certa restrição ao clima, já que havia expectativa de estiagens ''Os problemas envolvendo o clima acabaram não se confirmando, tivemos chuvas regulares Para o produtor está sendo muito bom'', explica Disonei Zampieri, coordenador sucroalcooleiro do Deral
Nominais - Os preços médios nominais no que diz respeito às indústrias do Paraná e São Paulo apontam que o litro do álcool anidro (com até 1% de água e pode ser usado na gasolina) na destilaria subiu de R$ 0,88 em abril para R$ 1,19 em novembro, o que representa um aumento de 39% Já o hidratado (utilizado como combustível) saltou de R$ 0,74 para R$ 1,05 no mesmo período, um crescimento de 42%
Açúcar - O açúcar foi o produto que teve maior ascenção. Em abril, a saca de 50kg estava sendo comercializada a R$ 52,41 e no mês passado atingiu R$ 75,61, uma elevação de 45% ''O álcool tem mercado doméstico, já para o açúcar são feitos contratos de médio prazo com empresas internacionais'', pontua Zampieri
Demanda externa - A demanda do exterior potencializou quando países como Austrália, China e Índia, grandes produtores de açúcar, passaram por problemas climáticos nos últimos anos O principal foi com a Índia, que tem elevada produção juntamente ao Brasil ''A Índia está regularizando sua produção agora, mas a demanda continua alta'', analisa o técnico do Deral
Paraná - No Paraná, a exportação via Porto de Paranaguá no ano passado atingiu 2,2 milhões de toneladas de açúcar, um número bem representativo comparado à produção do Estado ''Boa parte do açúcar produzido no Mato Grosso, São Paulo e Paraná é exportado Na safra passada, a produção foi bem similar à deste ano, com 3,2 milhões de toneladas de açúcar e 2,1 bilhões de álcool'', complementa Zampieri. (Folha de Londrina)
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A agropecuária do Paraná deve encerrar, na gestão de Beto Richa (PSDB), um ciclo de relações turbulentas com o governo do estado. Os executivos escolhidos para comandar três secretarias estaduais diretamente ligadas ao setor - Agricultura, Meio Ambiente e Indústria e Comércio - declaram amplo apoio à produção, à industrialização e aos investimentos em infraestrutura. Além disso, garantem que não vão impor barreiras políticas à produção de grãos transgênicos - que representam mais da metade das lavouras de soja e milho do estado - e que haverá mais flexibilidade em questões ambientais.
Meio Ambiente - Depois da nomeação de Norberto Ortigara para a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento - com amplo apoio de técnicos e agropecuaristas -, a principal preocupação dos produtores rurais era a Secretaria do Meio Ambiente. Na última semana, Richa anunciou que a pasta será administrada por Jonel Nazareno Iurk, ex-superintendente do Ibama (1995-1999) com experiência em desenvolvimento sustentado.
Reconstrução - As sombras de preocupação foram afastadas após uma visita de Iurk à Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Diante dos diretores da Ocepar, ele defendeu a reconstrução da imagem do estado em relação ao setor produtivo e disse que pretende trabalhar em parceria com os especialistas em meio ambiente que atuam dentro das cooperativas. Afirmou que a intenção da visita era mostrar que o governo, incluindo a área ambiental, vai "caminhar junto" com o setor produtivo.
Agroindustrialização - Ao lado de Iurk, estava Ricardo Barros, que vai assumir a pasta de Indústria e Comércio e prometeu trabalhar pela agroindustrialização, principal projeto das cooperativas rumo ao faturamento anual de R$ 30 bilhões. Neste ano, elas devem atingir R$ 28 bilhões, prevê a Ocepar. Barros disse considerar a agregação de valor aos produtos agrícolas "fundamental" para o desenvolvimento do Paraná e que o estado vai estimular investimentos em novas indústrias.
Cobranças diretas - Apesar de não ter declarado apoio a Beto Richa na campanha eleitoral, os representantes dos produtores afirmam que, se houver problemas nas áreas estratégicas, farão cobranças diretas ao governador eleito. O setor promoveu reuniões de produtores para ouvir propostas de Beto e de seu principal adversário, Osmar Dias (PDT). Nessas reuniões, ambos se mostraram favoráveis às principais reivindicações da agropecuária, afirma o presidente da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), que representa os sindicatos rurais, Ágide Meneguette.
Infraestrutura e Logística - Além do apoio das três secretarias - Agricultura, Meio Ambiente e Indústria e Comércio -, o setor agropecuário busca selar compromisso com a Secretaria de Infraestrutura e Logística, que será ocupada por Pepe Richa, irmão do governador eleito. Os investimentos em estradas e no Porto de Paranaguá são considerados decisivos para garantir rentabilidade à produção rural.
Críticas - Durante as duas gestões de Roberto Requião (PMDB), o setor agropecuário criticou fortemente a política de restrição à produção de transgênicos, as operações fiscais em defesa do ambiente com prisões de produtores e as limitações do Porto de Paranaguá. Além de tentar impedir o embarque de transgênicos, inibindo a produção, o Paraná barrou temporariamente o uso de agrotóxicos necessários à adoção dessa tecnologia. Na área ambiental, os produtores vem sendo pressionados, por exemplo, a reflorestar 20% de suas áreas sem descontar a mata próxima às margens dos rios, critério em revisão no governo federal, com definição prevista para 2011. (Gazeta do Povo)
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Um Estado marcado pela produção de derivados de petróleo, veículos, fertilizantes, soja, confecções, energia elétrica, além da presença forte da agroindústria. Esse é o retrato revelado pela pesquisa do Produto Interno Bruto dos Municípios realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dez cidades do Paraná concentram 58% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. O levantamento traz Curitiba no topo da lista com 24,2% de participação na geração de riquezas do Paraná até pela grande concentração de indústrias Araucária, localizada na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) fica na segunda colocação com 6,1% do PIB do Estado. Neste município é forte a participação da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) com a produção de derivados de petróleo.
São José dos Pinhais e Londrina - A terceira cidade no ranking é São José dos Pinhais com 5,8% do PIB justamente por conta das montadoras de veículos e suas fornecedoras, das empresas do setor metalmecânico e das fabricantes de máquinas e equipamentos. Londrina aparece na quarta colocação com 4,5% do PIB, cidade que é movida principalmente pela agroindústria.
Paranaguá e Maringá- Em seguida, vem Paranaguá com 4% em função das indústrias de fertilizantes e a forte presença do Porto e do processamento de soja. Na sexta colocação aparece Maringá (3,43% do PIB), município fortalecido pela agroindústria e pelas unidades industriais da área têxtil.
Outras - Na sétima posição está Foz do Iguaçu (3,35% do PIB) movida pela geração de energia elétrica em função da presença da Usina Hidrelétrica de Itaipu Para completar os dez municípios vem Ponta Grossa (2,8% do PIB), Cascavel (2,5%) e Pinhais (1,4%) Em serviços, os destaques foram Curitiba, Araucária, Londrina, Maringá e São José dos Pinhais.
Comparativo - Na comparação nacional, Curitiba representa 1,4% do PIB do País e fica na quarta colocação. Junto com São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Manaus, as seis capitais concentram 25% do PIB do País. As cidades paranaenses que têm mais representação no cenário nacional são Curitiba, São José dos Pinhais (0,34%), Araucária (0,36%) e Londrina (0,26%). O Paraná também teve nove municípios entre os 100 maiores PIBs do Brasil que são: Curitiba (4º), Araucária (35º), São José dos Pinhais (38º), Londrina (51º), Paranaguá (58º), Maringá (74º), Foz do Iguaçu (75º), Ponta Grossa (91º) e Cascavel (100º).
Agropecuária - O maior PIB da agropecuária do Estado é do município de Castro com valor adicionado de R$ 298,9 milhões e o 23º maior do Brasil. Esta localidade concentra a produção de leite e derivados e soja. Os outros municípios que compõem o topo da lista do Estado nesta classificação são Tibagi (R$ 216,9 milhões com madeira), Toledo (R$ 206 milhões com grãos e suínos), Cascavel (R$ 176,4 milhões com grãos e aves) e Guarapuava (R$ 157,8 milhões com grãos).Londrina fica na 10ª posição com R$ 133,1 milhões. O valor adicionado da agropecuária representa a riqueza produzida por este setor.
Pesquisa - Os dados fazem parte da Pesquisa do Produto Interno Bruto dos Municípios e são referentes ao ano de 2008. O pesquisador do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Fernando de Lima, destacou que 2008 foi um ano muito bom para a indústria até setembro. Com isso, São José dos Pinhais conseguiu sair da 41 posição entre os 100 municípios com o maior PIB do Brasil para a 38 posição. O estudo também traz informações da renda per capita. No Paraná, a maior é a de Araucária com R$ 94.996 per capita/ano e a menor é Piraquara com R$ 4.532 per capita/ano. Curitiba ficou com valor de R$ 23.696, Londrina com R$ 15902 e a média paranaense foi de R$ 16.928.
Quinta economia do País - O Paraná é a quinta economia do País e responde por 6% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Só perde para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Segundo o pequisador do Ipardes, Fernando de Lima, os gaúchos ainda superam os paranaenses por terem população e área maiores, além de mais potencial para a agricultura. A indústria do Rio Grande também é mais antiga e fundamentada nos setores de calçados, veículos e petroquímico. (Folha de Londrina)
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A cada ano, felizmente a cena vem se repetindo na Coamo Agroindustrial Cooperativa, com sede em Campo Mourão, Noroeste do Estado. Bons resultados e produtores com dinheiro no bolso para celebrar o ano agrícola e as festas de final de ano. O presidente da cooperativa, engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini anuncia para quarta-feira (15/12), a distribuição antecipada de um total de R$ 25 milhões em sobras referente ao resultado preliminar do exercício de 2010. Terão direito ao benefício os mais de 22 mil cooperados espalhados por 63 municípios nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, na proporção da sua movimentação durante o ano com os produtos soja, milho, trigo e também insumos.
Comércio - O dinheiro garantirá os festejos de Natal e Ano Novo da família Coamo e é comemorado não só pelos produtores, mas também pelo comércio na região de ação da Coamo. "Neste ano em que a Coamo comemora seus 40 anos esta notícia de antecipação de parte das sobras é bem recebida e aguardada com muita expectativa por cooperados e familiares. E como eles mesmos dizem, esse dinheiro é como se fosse o 13º do produtor rural", avalia o presidente da Coamo, José Aroldo Galassini. Segundo ele a tradição do pagamento das sobras nessa época do ano faz muito bem ao cooperados e sobretudo ajuda neste período das festas de final de ano. "Além de "engordar" o Natal dos agricultores, o dinheiro das sobras também ajuda a impulsionar o comércio neste final de ano", prevê Gallassini.
Melhor recebimento da história - Em 2010 a Coamo registrou o maior recebimento de produção da sua história de 40 anos. "Porém, quanto aos preços das commodities o ano pode ser dividido em duas fases. No primeiro semestre os preços dos produtos agrícolas estiveram abaixo das expectativas dos produtores, bem diferente do cenário atual que vem registrando uma recuperação dos preços, que fará com que o ano tenha uma média positiva de comercialização", considera Gallassini. (Imprensa Coamo)
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O porto de Paranaguá, maior exportador de grãos do país, é um retrato de como o Brasil desperdiça o que produz. As ruas próximas ao porto e trilhos de trem ficam imundos. Milho e soja se misturam a garrafas e sacos plásticos e viram lixo, que atrai moscas e deixa o ar insuportável. "É horrível, é terrível. A gente passa até mal aqui às vezes, viu", diz o caminhoneiro Carlos Roberto.
Estatística - Segundo o IBGE, o Brasil desperdiça 10% da sua produção de grãos. A previsão é colher 145 milhões de toneladas na próxima safra. Quase 15 milhões de toneladas de soja, milho e trigo são jogados fora. No cinturão do milho, no meio-oeste dos Estados Unidos, é só olhar para perceber a diferença. A produção de 415 milhões de toneladas de soja e milho é praticamente toda aproveitada. Um engenheiro agrônomo brasileiro ficou impressionado durante a visita às fazendas americanas. "Você enxerga muito poucos grãos na lavoura, realmente eles otimizam ao máximo toda a estrutura de produção", diz Robson Maffioleti.
Trens - Além das hidrovias, é comum encontrar linhas de trens ao lado das lavouras para ajudar no escoamento. O agricultor Ken Peart, de Scales Mound, estado de Illinois, explica que a soja que acaba de ser tirada do campo está indo diretamente para o terminal de embarque. Até chegar aos terminais, são utilizadas o que os americanos chamam de estradas rurais, completamente diferentes das rodovias do Brasil. O asfalto, lisinho, vai até a porteira da fazenda.
Tecnologia embutida - E os caminhões? Além do jeitão invocado, eles também têm muita tecnologia embutida. As carretas são seladas e, na hora de descarregar os grãos, o funcionário puxa uma alavanca e tudo o que estava lá dentro desce por uma espécie de funil e fica armazenado.Para entender a diferença entre os caminhões brasileiros e os americanos basta reparar nos acostamentos das estradas nos Estados Unidos. Eles são completamente limpos, sem nenhum grão perdido. Desperdício zero! O caminhoneiro americano até acha graça quando pergunto quanto ele perde no caminho da lavoura até os armazéns. A resposta? Nada, nenhum desperdício. (Reportagem veiculada no Jornal da Globo. Acesse o conteúdo completo pelo endereço eletrônico http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2010/12/desperdicio-de-graos-prejudica-producao-brasileira-de-soja.html
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Gestores e técnicos do agronegócio, meio ambiente, pesquisa, extensão rural, desenvolvimento agrário e agentes financeiros de diversos estados participam de treinamento para nivelamento das práticas sustentáveis do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), nesta semana, em Brasília. O curso de dois dias detalha aspectos técnicos sobre o Sistema de Plantio Direto, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), recuperação de pastagens degradadas, fixação biológica de nitrogênio e cultivo de florestas econômicas. O objetivo é formar multiplicadores para o programa.
Programa - Lançado em junho deste ano pelo governo federal, o Programa ABC coloca à disposição de produtores rurais R$ 2 bilhões, a juros de 5,5% ao ano, para investimento nessas técnicas sustentáveis. O programa consolida as metas do Brasil negociadas na Conferência entre Partes da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP15), em 2009, em Copenhague (Dinamarca). O chefe da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Derli Dossa, enfatiza que esta é uma oportunidade para o Brasil desenvolver a agricultura mais verde do mundo. "A agricultura ambientalmente correta traz benefícios para a sociedade e para a economia, além de aumentar as vendas externas aos mercados que valorizam a sustentabilidade", ressalta.
Plano setorial - O programa ABC está inserido no Plano Setorial da Agricultura, que faz parte do Programa Nacional de Mudanças Climáticas, coordenado pela Casa Civil da Presidência da República. De acordo com o pesquisador Luiz Adriano Maia Cordeiro, do Departamento de Transferência de Tecnologia da Embrapa, o compromisso brasileiro é reduzir entre 36,1% e 38,9% dos gases, evitando a emissão de cerca de um bilhão de toneladas de CO2 na atmosfera até 2020. "Os processos de transferência de tecnologia e de difusão da programação do ABC se estenderão nos próximos dez anos", destaca.
Renda - Além da preocupação de reduzir a emissão dos gases de efeito estufa na agricultura, as práticas sustentáveis geram renda para o produtor. "Isso significa a melhoria na eficiência e na gestão do negócio no campo", afirma Mauricio Carvalho de Oliveira, Chefe de Divisão de Agricultura Conservacionista da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa.
Treinamentos - O primeiro treinamento terminou nessa terça-feira (07/12) e o segundo será realizado na quinta-feira (09/12) e na sexta-feira (10), na Embrapa Estudos Estratégicos e Capacitação (CECAT), no final da Av. W3 Norte, em Brasília. Informações e inscrições no (61) 3218 2644 e 3218 2978 (Nathália e Soraia) ou pelos e-mails
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ,Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. eEste endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .Reunião - As lideranças do setor agropecuário vão se reunir no próximo dia 14, em Goiânia (GO), para tratar da participação de técnicos e agentes na difusão do programa e da sensibilização dos profissionais para o trabalho naquele estado. A primeira reunião nacional ocorreu em agosto deste ano, em Brasília. (Mapa)
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A próxima safra de trigo já está causando apreensão aos produtores do Paraná devido aos novos e mais rígidos padrões de classificação do produto, que devem afetar diretamente a escolha de sementes, técnicas de manejo, segregação e preço final. O novo padrão oficial só foi regulamentado pelo Ministério da Agricultura no fim do mês passado e o resultado é que nem as indústrias de sementes conseguiram se adequar às novas normas. "As cultivares disponíveis serão as mesmas, mas ainda não tivemos tempo de fazer o levantamento para readequação à nova classificação", pontua Eugenio Bohatch, diretor-executivo da Associação Paranaense de Produtores de Sementes e Mudas (Apasem). Levantamento preliminar da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) mostra que o produtor paranaense deve reduzir de 5% a 10% o plantio de trigo no próximo ciclo. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A 2ª fase do trabalho de campo da Expedição Safra tem início em 7 fevereiro, a partir do Show Rural Coopavel, em Cascavel, no Oeste do Paraná. As equipes de técnicos e jornalistas voltam a campo para fazer o balanço da temporada, ajustar os números e checar se as tendências antecipadas no início do ciclo se confirmaram. Além de percorrer novamente os 12 estados brasileiros, a Expedição segue para acompanhar a colheita e constatar o desempenho da safra de verão no Paraguai e na Argentina. Será o segundo ano-safra nesses países, consolidando a cobertura da América do Sul à América do Norte.
Europa - Para atender uma das temáticas desta temporada, a Expedição também desembarca na Europa. Em busca de informações e perspectivas do mercado de grãos, uma equipe vai ouvir produtores, traders e analistas na Alemanha, França e Holanda. A escolha dos países se justifica por questões técnicas e econômicas. O primeiro, por ser o grande centro comercial europeu; o segundo, o maior produtor; e o terceiro, a porta de entrada das commodities agrícolas na União Europeia, pelo porto de Roterdã. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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As cooperativas paranaenses estão exportando mais. O setor deve chegar a US$ 1,6 bilhão em 2010, ante US$ 1,47 bilhão alcançado em 2009. Com este crescimento, que tem sido constante nos últimos anos, as cooperativas dependem cada vez mais da infraestrutura necessária para escoar a produção. Os cooperados estão na expectativa sobre o que os novos governos farão a partir do ano que vem nesta área. Durante as eleições, as entidades que representam as cooperativas entregaram reivindicações para os candidatos ao governo estadual e federal.
Contatos positivos - O presidente do Sistema Ocepar - que reúne as cooperativas do Paraná -, João Paulo Koslovski, lembra que os contatos feitos com o então candidato Beto Richa, futuro governador do Estado, foram positivos. Entre as reivindicações das cooperativas, estão melhorias no Porto de Paranaguá. "Nós precisamos de um aprofundamento do calado, uma condição de investimento no cais, o cais Oeste. Proporcionar a condição de receber navios de maior porte. Este foi um compromisso que ele falou na última reunião que tivemos", comenta.
Infraestrutura - Para Koslovski, é importante uma política de investimentos em infraestrutura no Estado. "Não somente o porto, mas temos rodovias, ferrovias, questão de energia, que precisamos ampliar. Precisamos apresentar projetos e cobrar a execução destas obras para não ter gargalos, de produzir e não ter como exportar depois", afirma.
Fomento - O presidente do Sistema Ocepar ainda destaca a área de fomento de desenvolvimento. Surgiu a proposta de criação de uma agência específica, para articulação junto a várias partes do setor produtivo, captação de recursos e organização da atividade do Estado, incluindo indústria, comércio e agricultura. "Isto é importante, com o governo privilegiando os investidores que aqui estão e trazendo recursos para que a gente possa continuar crescendo", destaca. As cooperativas têm previsão de investir em 2011 R$ 1,3 bilhão, especialmente em agroindustrialização.
Presidência - O assessor da presidência da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Maurício Landi Pereira, conta que a entidade entregou uma pauta de reivindicações aos candidatos para a presidência da República. "Com muita clareza mostramos todo o segmento, todas as necessidades", explica. Ele espera que o governo ouça o sistema, para que as cooperativas e poder público trabalhem juntos no aprimoramento da atividade.
Batavo - O presidente da Batavo Cooperativa Industrial, da cidade de Carambeí, dos Campos Gerais, Renato Greidanus, também destaca a infraestrutura como o maior desafio para o setor. Ele acredita que os investimentos vão deixar os produtos mais competitivos, alcançando uma inserção ainda maior das cooperativas no mercado mundial. "O Brasil conquistou um espaço no agronegócio mundial. O mundo precisa cada vez mais de alimentos e o País tem um papel fundamental neste cenário e tem potencial para ser um grande líder nesta área", considera. (O Estado do Paraná)
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Pequenos e mini empreendedores de vários setores da economia de Mato Grosso do Sul serão beneficiados com um convênio entre o Banco do Brasil e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) que será firmado nesta segunda-feira (06/12), em solenidade no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, na Capital. O contrato que será firmado no Estado estabelece a viabilização de créditos que incentivam mini e pequenos produtores rurais e das micro e pequenas empresas que atuam nos setores agropecuário, industrial, agroindustrial, turístico, comercial e de serviços.
FCO - Com o convênio, os investimentos serão repassados pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para que o Banco do Brasil, como banco administrador, repasse os recursos para que o BRDE seja a instituição operadora para execução dos programas de financiamento. Segundo o presidente do BRDE, José Moraes Neto, os maiores beneficiados com o convênio são os pequenos empreendedores que terão mais uma opção de crédito disponível para ampliar os negócios. Os financiamentos oferecidos através do BRDE são de longo prazo e com baixas taxas de juros.
Codesul - Esta nova forma de investimento e de repasse de recursos tornou-se possível porque o Estado está inserido no Conselho de Desenvolvimento do Extremo Sul (Codesul) - que integra os três estados da região sul e Mato Grosso do Sul. O conselho foi criado em 1961 através de um convênio entre os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Em 1992, Mato Grosso do Sul passou a integrar o grupo.
Escritório - Ainda no evento do BRDE, será divulgada oficialmente a autorização do Banco Central do Brasil para que o Banco de Desenvolvimento do Extremo Sul mantenha um escritório oficial de captação de negócios na capital de Mato Grosso do Sul o que consolida a presença da instituição de fomento ao desenvolvimento no Estado", diz Moraes Neto. Atualmente o BRDE mantém um Espaço de Divulgação instalado na Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems) desde março de 2009. O local de atendimento foi implantado através de um acordo assinado entre o governador André Puccinelli e os três governadores dos estados do sul.
Financiamentos - De acordo com dados do Banco de Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, apesar da operação do banco ser ainda recente no Estado, somente em 2009 o BRDE já liberou financiamentos de R$ 31 milhões. Neste ano, deve contratar operações de empréstimos num volume superior a R$ 80 milhões. Em quase 50 anos de atuação, o banco já ofereceu financiamentos num volume total de R$ 65 bilhões na região sul.
Agronegócio - Os investimentos beneficiaram principalmente o setor do agronegócio que se estruturou e se desenvolveu de forma marcante nas regiões de atuação. O setor cooperativista, por exemplo, recebe os recursos do BRDE para seu crescimento e industrialização, desde a fundação da instituição há quase 50 anos. A assinatura do convênio acontece às 10 horas no auditório Tertuliano Amarilha do Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, no Parque dos Poderes, em Campo Grande. O governador André Puccinelli deve participar do evento que terá a presença do diretor-presidente do BRDE, José Moraes Neto e do representante do Banco do Brasil, Paulo Roberto Lopes Ricci que assinam o convênio. (Imprensa BRDE)
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O Sicredi São Cristóvão, com sede em Mariópolis, Sudoeste do Estado, realiza, neste sábado (04/12), um evento para celebrar os 20 anos da cooperativa de crédito. Atualmente ela possui 19 mil associados, R$ 18 milhões de patrimônio líquido e mais de R$ 130 milhões de recursos administrados. São 14 unidades de atendimento e dois Postos de Atendimento Cooperativo (PACs). De acordo com o presidente, Clemente Renostro, há muitos motivos para comemorar a data, especialmente a conquista da livre admissão, em 2008. "A partir da homologação pelo Banco Central, nós podemos atuar agora em todo o segmento da economia podendo, assim, contribuir cada vez mais com a melhoria de vida do nosso associado e com o desenvolvimento de toda a comunidade, não somente do agronegócio mas, também com o comércio, com a indústria, beneficiando todos os setores com os produtos e serviços do Sicredi", afirmou.
Desafio - Segundo Clemente, uma das metas da cooperativa para os próximos anos é expandir a área de atuação. "Nós temos um grande desafio que é desenvolver nosso trabalho também no estado de Santa Catarina, onde coube para nós mais 23 municípios para serem ocupados pelo Sistema Sicredi", disse. O presidente explica que uma das áreas que poderiam ser focadas seria a do segmento imobiliário, devido à parceria firmada entre a Sicredi e o Rabobank. "O banco Rabobank tem forte atuação nessa área e é um produto que vai estar à disposição das comunidades e que poderemos trabalhar muito intensamente, principalmente no meio urbano e, com isso, atrair novos associados", acrescentou.