PERDAS CLIMÁTICAS II: Geada amplia risco no Paraná

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Depois da chuva torrencial do início desta semana, a geada preocupa os triticultores da região de Ponta Grossa. Foram registrados 200 milímetros num único dia para lavouras que deveriam receber 80 mm durante o mês inteiro. Perto de um terço das plantações de trigo está em floração e pode render menos por causa do frio e da enxurrada, conforme monitoramento da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Produtor - É o caso de 30 dos 400 hectares de trigo plantados por Rubinho Selski em Ipiranga. O Rio Tibagi encheu e tomou parte da produção. "A perda vai ficar entre 10% e 15%", aponta. O Rio Pitangui subiu cinco metros e atingiu a lavoura de Geraldo Slob, em Carambeí. Ele acredita que, dos 750 hectares de trigo plantados, cerca de 15 foram alagados. As lavouras localizadas em pontos altos teriam escapado. "Vamos saber se haverá prejuízos mais perto da colheita", afirma o produtor Roberto Buhrer, de Ponta Grossa.

 

Doenças - O agricultor de Tibagi Ivo Arnt diz que a chuva em si não causou tanto impacto. Ele mostra-se preocupado com a saúde da plantação. "O excesso de chuva favorece as doenças. Temos que esperar o resultado da geada, porque ela pode estrangular o cacho do trigo." As previsões são de mínima de 1°C para hoje de 2°C para amanhã na região. (Gazeta do Povo)

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