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BATAVO: Cooperativa inaugura seu novo entreposto de Teixeira Soares

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Na tarde desta quinta-feira (10/11), a Batavo Cooperativa Agroindustrial inaugura seu novo entreposto, em Teixeira Soares (PR). Localizado às margens da rodovia PR 438 – Km 15,8, a nova estrutura teve investimento de R$ 15 milhões, oferecendo aos produtores rurais da região e associados, serviços de recepção, beneficiamento e armazenagem de grãos, além de completa loja de peças, medicamentos, defensivos, fertilizantes, rações e sementes.

 

Ganho aos produtores - Somente neste ano, a Batavo já inaugurou três novas unidades, levando o sistema cooperativista para regiões de potencial agropecuário no Estado. A estratégia da cooperativa gera ganhos aos produtores de Teixeira Soares, que até então se locomoviam para outras cidades em busca de produtos para as atividades. Durante muito tempo, a principal atividade rural do município foi a erva mate, mas atualmente a economia é expressiva na pecuária e na agricultura, que se beneficiará da assessoria técnica direta disponibilizada pela Batavo.

 

Economia - A proximidade do entreposto com as propriedades rurais deve gerar aos produtores economia em frete, já que a unidade de recebimento mais próxima até então era em Ponta Grossa, onde a Cooperativa Batavo possui o maior número de entrepostos. A agilidade na descarga também passa a ser um fator determinante que reforça a segurança na comercialização de grãos, resultado de um sistema estruturado e bem organizado.

 

Investimento na produção - Todas estas facilidades acabam gerando ganhos ao produtor, que passa a investir mais na produção. A nova estrutura possui capacidade a granel total  de 22.000 toneladas, com 04 silos de 5.000 toneladas cada, 01 silo pulmão  de 1.000 toneladas e mais 01 silo para grão quebrado, de 1.000 toneladas. Quanto às máquinas e equipamentos, o entreposto conta com 01 secador de 100 toneladas/hora, 03 máquinas de limpeza, de 80 tons hora cada; 02 Silos para resíduos, de 100 toneladas e 01 silo de expedição, de 60 tons, além de 02 moegas para granel, de 200 toneladas cada.

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Leite - Na pecuária de leite, a captação será destinada a nova indústria de processamento de leite de Ponta Grossa, a Frísia, beneficiando o leite dos produtores associados, rentabilizando a atividade e contribuindo na orientação para a qualidade. (Imprensa Batavo)

CNA: PIB do campo cresce menos

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O Produto Interno Bruto do setor agropecuário cresceu 0,47% em julho, mostrou levantamento divulgado nesta quarta-feira (09/11) pela Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA). O estudo, elaborado em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP), mostra que, até maio, as taxas mensais tiveram crescimentos superiores a 0,57%. Neste ano, a alta acumulada é de 5,09%.

 

Crise internacional - As turbulências na economia dos países europeus influenciaram de forma negativa no resultado do PIB do setor em julho, segundo a CNA. O resultado reverte a tendência verificada no primeiro semestre, quando a alta dos preços das commodities influenciou de forma positiva os ganhos obtidos pelos produtores rurais. A CNA e o Cepea avaliam, porém, que os preços não deverão recuar de forma significativa, uma vez que a demanda dos países emergentes por alimentos segue aquecida.

 

Valor Bruto da Produção - A CNA também divulgou que o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária deverá atingir R$ 298,3 bilhões em 2011, 14% mais que em 2010. (Valor Econômico)

RAMO CRÉDITO II: Cooperativas de crédito crescem mais que bancos

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O cooperativismo de crédito tem apresentado desempenho de depósitos e empréstimos em ritmo mais forte do que o verificado nas instituições financeiras. “A cada dia mais pessoas se conscientizam do potencial operacional das cooperativas no desenvolvimento social e econômico nas regiões de atuação”, explica o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti.

Evolução contínua - O setor tem registrado evolução contínua, segundo ele, especialmente nos momentos de maior aperto de crédito, como aconteceu em 2008 e como ocorre agora com o repique da crise financeira, que afeta principalmente os Estados Unidos e os países da Europa. Giusti diz que o crédito é a força motriz para a geração de grande parte da riqueza brasileira e que quando o acesso aos recursos está difícil no Sistema Financeiro Nacional (SFN) os produtores buscam outras alternativas. “Nesses momentos o cooperativismo evolui."

Aumento nos depósitos - Com base em números do Banco Central (BC), Giusti disse à Agência Brasil que os depósitos nas cooperativas aumentaram 16,25% no primeiro semestre deste ano, atingindo estoque de R$ 35 bilhões, enquanto no mercado financeiro como um todo a expansão foi 5,53%. Deste dinheiro, proveniente dos associados, R$ 33 bilhões foram emprestado pelas 1.370 cooperativas de crédito do país, que hoje contam com mais de 5,1 milhões de associados. A ampliação nos créditos do setor é 10,4%, ante 9,12% na rede bancária.

Momento favorável - "Vivemos um momento favorável para o cooperativismo, que mantém bom desempenho nas regiões Sul e Sudeste e está se consolidando em Mato Grosso e em Rondônia", diz Giusti com base nos indicadores. Ele lamenta que o mesmo não aconteça, ainda, no Norte e no Nordeste, mas acredita que a tendência é aumento da conscientização dos benefícios do sistema cooperativo também naquelas regiões, na medida em que o Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) ampliar a atuação naquelas regiões.

Formação e informação - Segundo ele, esse é um trabalho de formação e de informação que já está sendo feito, com palestras para sensibilizar as comunidades sobre os efeitos do cooperativismo. O trabalho do Sescoop já registra resultados, como a criação de 163 postos de atendimento cooperativo no primeiro semestre deste ano, em diferentes regiões. "Temos mais de 4,7 mil postos de atendimento no país, o que se constitui na segunda maior rede de acesso a créditos do Brasil, atrás apenas do Banco do Brasil, que dispõe de 5.087 agências e postos."

Capilaridade - De acordo com o gerente da OCB, a maior capilaridade do sistema tem sido fundamental para o aumento da atuação do cooperativismo de crédito, que hoje conta com ativos superiores a R$ 78 bilhões e ampliou seu patrimônio para 14,5 bilhões no primeiro semestre deste ano. “Somos uma parcela bem modesta”, de apenas 2% do universo financeiro do país - constituído por bancos privados (43%), bancos públicos (34%) e bancos estrangeiros (21%) - “mas estamos crescendo em um ritmo mais forte que eles”, destacou.

Desenvolvimento econômico - Os indicadores mostram, segundo ele, que o cooperativismo de crédito tem participação forte no desenvolvimento socioeconômico, em especial porque estimula o empreendedorismo local e auxilia na criação de oportunidades de negócio, na distribuição de renda e na inclusão financeira. Estímulo que tende a aumentar mais ainda, no seu entender, por causa da edição da Resolução 4.020 do BC, no início de setembro, que aumenta a capacidade de empréstimo das cooperativas centrais. "Isso certamente trará fortes reflexos para o crédito rural”, com efeitos já na safra agrícola 2011/2012. (Agência Brasil)

CONAB: Estudo prevê aumento da área de plantio de grãos

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A segunda pesquisa da intenção de plantio de grãos para a safra 2011/2012 estima uma produção nacional entre 157,202 e 160,522 milhões de toneladas, (dentro do intervalo de menos 3,5 e menos 1,5%). O volume é inferior ao da última safra, quando foram colhidas 162,955 milhões de toneladas. Os dados fazem parte do levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, divulgado nesta quarta-feira (09/11), em Brasília.

 

Fatores - A estimativa da produção considera os fatores que interferem na produtividade durante o ciclo. Os dados serão consolidados na medida em que esses fatores forem perdendo a interferência na produção, o que deve ocorrer nos próximos levantamentos.

 

Área de cultivo - A previsão de área de cultivo deve variar entre 50,482 e 51,408 milhões de hectares (ha), com um crescimento no intervalo de 1,1 e 3%. A área de cultivo da safra anterior registrou 49,919 milhões de ha. O aumento está relacionado ao milho 1ª safra, que deve ter um crescimento entre 7,8 e 10,3%, e à soja que pode chegar a um incremento entre 0,9 e 3%.

 

Aumento mais acentuado - O aumento na área de plantio de milho foi mais acentuado em Goiás (31%), seguido pelo Mato Grosso do Sul (28%), Paraná (20%) e Rio Grande do Sul (13%). O crescimento pode ser creditado aos bons preços do produto no mercado, à rotação de culturas e à reconquista da área cultivada anteriormente no Paraná.

 

Soja - No caso da soja, o maior crescimento, em termos de área efetiva (5%), deve ficar com o Mato Grosso, que apresenta 330 mil ha a mais. A região do Matopiba — Maranhão (8%), Tocantins (9,5%), Piauí (8%) e Bahia (6%) — apresentará o maior crescimento percentual. No Paraná, a área cultivada da oleaginosa perde 4% do total e será ocupada pelo milho.

 

Redução - As culturas com estimativa de redução de área são: arroz, que deve perder entre 5,2 e 2,3% dos 2,820 milhões de ha do levantamento anterior; e feijão 1ª safra, que sofre uma redução entre 9 e 5% da área de 1,420 milhão de ha do último ciclo. Os estudos da intenção de plantio para as culturas de 2ª e 3ª safras não foram realizados porque período de semeadura ainda não começou.

 

Pesquisa - A pesquisa foi realizada por cerca de 60 técnicos, entre os dias 17 e 22 de outubro, após visita a órgãos públicos e privados ligados à produção agrícola em todos os estados produtores. (Mapa, com informações da Conab)

INFRAESTRUTURA I: Porto de Paranaguá intensifica ações de limpeza nas vias de acesso

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A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e os operadores portuários começaram uma operação, nesta terça-feira (08/11) para garantir que nenhum caminhão que carrega fertilizantes e outros granéis deixe a área primária do cais sem passar por uma higienização, com jateamento mecânico de ar. A medida é obrigatória e evitará que resíduos desses produtos, que se acumulam nas partes dos veículos no carregamento, acabem depositados nas ruas, no trajeto entre o porto e os armazéns e outras instalações, provocando acúmulo de sujeira, mau cheiro, atraindo animais, que podem provocar doenças. “Adotamos uma medida saneadora, que vai contribuir com a preservação ambiental e com a melhoria da qualidade de vida das pessoas que atuam nas operações portuárias e dos moradores de Paranaguá, que terão uma cidade com ruas mais limpas”, afirmou o superintendente do porto, Airton Vidal Maron.

 

Processo - Como parte do trabalho em andamento para limpar as vias de acesso ao porto, o mesmo processo está sendo adotado em todos os terminais e moegas, para caminhões que descarregam grãos em Paranaguá. Os veículos também passarão por uma fiscalização para corrigir vazamentos e outras falhas que facilitem o derramamento de produtos nas ruas. Foram contratados também os serviços de uma máquina varredeira e de 80 pessoas, que são responsáveis por fazer a manutenção da limpeza das ruas no entorno do porto. Outras duas máquinas, de menor porte, fazem a limpeza na área do cais. O processo de higienização dos caminhões será feito 24 horas por dia.

 

Recolhimento - O material coletado na varredura é recolhido e enviado pela Associação dos Operadores do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá para uma empresa de Ponta Grossa (PR), que faz a compostagem do material e transforma em adubo para a plantação de grama. Desde janeiro foram recolhidos 2,4 mil toneladas de resíduos destinados à compostagem.

 

Economia - Com esta prática, além de contribuir com a sustentabilidade, o Porto conseguiu uma economia mensal de R$ 40 mil em custos para varrição e coleta do material orgânico (principalmente grãos e farelo) do cais e das ruas, que até o ano passado era enviado ao aterro sanitário municipal.

 

Capacidade estática - Os armazéns e terminais instalados em Paranaguá possuem uma capacidade estática de 4 milhões de toneladas de produtos como granéis, fertilizantes e outras cargas, que chegam à cidade para exportação ou importação. O porto recebe diariamente aproximadamente mil caminhões, que movimentam 20 mil toneladas, em média, por dia. Mais de 95% dessas cargas é movimentada por caminhões basculantes, de pequeno porte, que percorrem trajetos curtos, entre o porto e os terminais da região. (Assessoria de Imprensa Appa)

INFRAESTRUTURA II: Porto de Antonina tem melhor ano desde 2007

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A movimentação de cargas no Porto de Antonina, no litoral do estado, corresponde hoje a cerca de um terço do volume que passava por ali entre 2003 e 2005. Mas a fase é de retomada. A carga movimentada em importações e exportações nos dez primeiros meses do ano é a maior desde 2007, o que permitiu desafogar um pouco o Porto de Paranaguá, um dos maiores do país.

 

Efeitos práticos - A volta das operações – que haviam diminuído drasticamente em 2009 e 2010 – trouxe dois efeitos práticos para importadores e exportadores. O tempo médio para a carga e descarga em Paranaguá, que era de 20 dias, caiu para 12 com a maior atividade do terminal da Ponta do Félix, em Antonina. Como consequência, o “demurrage” – multa por atraso no embarque ou desembarque – também diminuiu. A economia foi de cerca de US$ 10 milhões em um ano, segundo a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).

 

Congelados - A partir de 2008, a Ponta do Félix ficou proibida de movimentar qualquer outro produto que não fossem os congelados, atividade para a qual foi inicialmente concessionado, uma vez que o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) não havia renovado as licenças ambientais. Problemas de mercado e restrições impostas pelo governo Requião complicaram ainda mais a situação. Com a troca de governo, a situação foi contornada, e o porto tem movimentado fertilizantes, trigo, minério, carga geral e contêineres. Para o diretor-presidente dos terminais portuários da Ponta do Félix, Luiz Henrique Dividino, a ampliação das atividades foi possível pela soma de investimento em tecnologia e bom relacionamento com o governo e os clientes.

 

Berços- A operação nos dois berços de Antonina – que complementam os quatro de Paranaguá – é uma estratégia da concessionária privada e do governo do estado para transformar o terminal em uma alternativa ao principal porto do estado. Mas ainda há barreiras que impedem Antonina de ser uma alternativa efetiva. Uma delas é o baixo calado (parte submersa do navio), de no máximo 6 metros, contra até 12 metros em Paranaguá. O governo estadual tem um projeto para aumentar a profundidade no ano que vem, ao custo de R$ 180 milhões. Após a obra, o calado deve chegar a 9 metros.

 

Perspectivas - A retomada gera uma onda de boas perspectivas para a cidade, além de novos empregos. “Hoje há em torno de 700 funcionários na Ponta do Félix. Só neste ano foram contratados 100. Está circulando mais dinheiro na cidade”, diz Jean Rodrigues da Veiga, presidente do Sindicato dos Estivadores de Antonina.

 

Entrada de fertilizante já equivale a um terço do volume de Paranaguá - O potencial do Porto de Antonina está na movimentação de fertilizantes, produto que começa a ser importado em grandes quantidades pelo terminal. Atualmente, Paranaguá importa em torno de 50% de todo o fertilizante usado no país.

 

Tempo de espera - Antes da retomada das atividades em Antonina, o tempo de espera para atracação dos navios em Paranaguá chegava a superar um mês. Agora, com o terminal vizinho em operação, o tempo diminuiu em cerca de três dias. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), entraram por Antonina 334 mil toneladas de fertilizantes importados (95% de tudo do que foi importado no porto), volume que corresponde a cerca de um terço da importação de fertilizantes via Paranaguá, de 932 mil toneladas até outubro.

 

Melhoria geral - “O desenvolvimento do porto melhora a condição da cidade de Antonina como um todo. O trabalhador tem mais renda, o comércio se aquece e com isso empresas são atraídas para investir na cidade. É um ciclo que se forma”, ressalta o diretor empresarial da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Lourenço Fregonese.

 

Credibilidade - Para o superintendente da Appa, Airton Vidal Maron, os números refletem a retomada da credibilidade pelos clientes e o estímulo à atividade produtiva. “O foco agora é incentivar o trabalho sem criar empecilhos. E esta postura já tem sido percebida pelos usuários que voltaram a utilizar Antonina”, afirma Maron. (Gazeta do Povo)

CONVENÇÃO FACIAP I: Cooperativismo de crédito no Brasil é tema de debate no evento

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O diretor operacional do Bancoob, Enio Meinem, e o diretor técnico do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos, debateram o futuro do cooperativismo de crédito no país durante o segundo dia da XXI Convenção Anual da Faciap, que está acontecendo de 6 a 8 de novembrom em Foz do Iguaçu.

 

Painel - O painel “Os avanços e os desafios do cooperativismo de crédito no Brasil” teve o presidente do Sebrae Paraná, Jefferson Nogaroli, como presidente de mesa e Guntolf Van Kaick, da Ocepar, Luiz Ajita, da Faciap, Aloísio Tupinambá, do Banco Central do Brasil, e Wellington Ferreira, do Sicredi União/PR, como debatedores.

 

Resgate histórico - O palestrante Enio Meinem resgatou a história do cooperativismo de crédito no país e apresentou os desafios enquanto Carlos Alberto dos Santos aproveitou a oportunidade para comparar e apresentar a atual situação.

 

Espaço - Ambos concordam que o cooperativismo de crédito tem que se tornar o principal agente financeiro do cooperativismo e associativismo. “O crescimento do cooperativismo de crédito no Brasil apenas começou. Nós temos muito espaço para crescer ainda”, afirma Santos. “Hoje, os cinco maiores bancos do Brasil detém 65% dos ativos, 66% das operações de crédito, 75% dos depósitos e 86% das agências”, destaca Meinem.

 

Soluções - Como, então, assumir maior expressão no cenário nacional? Meinem apresentou algumas respostas durante sua aula magna que iniciou o bate-papo sobre o assunto no evento. Veja a seguir, as soluções apontadas pelo diretor:

- Através do aprimoramento da gestão: melhorando a escala (unindo cooperativas – incorporações), reduzindo custos (mais eficiência sistêmica – economia de escopo) e qualificando nossos dirigentes e executivos;

- Arrojando nas estratégias e ações voltadas para o meio urbano, notadamente para os médios e grandes centros. “Há também o desafio do Norte e Nordeste do Brasil”, destaca o diretor;

- Investindo fortemente em ações de mídias, através de uma unidade nacional (marketing institucional);

- Intensificando o diálogo com as entidades de classe (empresários, profissionais liberais, trabalhadores...);

- Ampliando os recursos voltados para a customização. “Em 2010, os bancos investiram R$ 22 bilhões”, exemplificou;

- Melhorando o portfólio de soluções voltadas para as pessoas jurídicas, especialmente micro e pequenas empresas (cobrança, cartões, linhas de crédito, giro e investimento). (Assessoria de Imprensa Faciap)

RAMO SAÚDE: Unimed Londrina oferece serviço de transporte aéreo

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Londrinenses agora podem contar com um serviço local de transporte médico aéreo, que oferece agilidade e segurança na remoção de pacientes nas mais diversas situações clínicas que necessitem de suporte em UTI adulto, pediátrico e neonatal. O serviço, realizado pela Uniair Transportes, da Unimed Rio Grande do Sul, em parceria com a Unimed Londrina, é comercializado para a comunidade em geral e oferecido sem custo para clientes da cooperativa que possuam planos com pacote máster ou que tenham opcional Aeromédico.

 

Atendimento 24 h - A base de Londrina conta com um avião King Air C90SE e atua com uma equipe formada por piloto, copiloto, médico e enfermeiro. O serviço oferece infraestrutura de atendimento com central 24h por dia, durante os sete dias da semana. As aeronaves são equipadas com materiais e equipamentos fundamentais para o atendimento durante a remoção, como monitor cardíaco, ventilador mecânico, bombas de infusão, cardioversor/desfibrilador, capnógrafo de transporte e incubadora neo-natal.

 

Regulações médicas - O atendimento segue regulações médicas determinadas pela base da empresa, em Porto Alegre, que determina que o transporte de pacientes deve ser feito sempre de uma cidade com menos recursos médico-hospitalares para o município mais próximo, que apresente mais recursos. As aeronaves também podem ser fretadas pela comunidade para vôos particulares. Para usufruir do serviço ou obter mais informações o contato deve ser realizado pelo telefone 0800 519 519. (Imprensa Unimed Londrina)

EXPEDIÇÃO SAFRA: Levantamento técnico-jornalístico da Gazeta do Povo vai a cinco países

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A Expedição Safra Gazeta do Povo 2011/12, levantamento técnico-jornalístico da produção de grãos, já está a campo e vai percorrer 12 estados brasileiros, que concentram mais de 80% da produção de soja e milho. O objetivo é mapear oferta e demanda das duas principais commodities agrícolas. A sondagem busca dados técnicos e de mercado para elaborar estudos e análises sobre as tendências do agronegócio no Brasil e no mundo. Esta será a 6ª edição da ação.

 

Formato inédito - Trata-se de um formato inédito de acompanhamento da produção de grãos, do plantio até a colheita, e de todas as suas variáveis, como clima, mercado, tecnologia, infraestrutura, oferta e demanda mundial. “O objetivo é desenhar um amplo panorama sobre as atividades que compõem o agronegócio, fornecendo informações que auxiliam na tomada de decisão em todos os elos da cadeia produtiva”, explica o gerente de agronegócio da Gazeta do Povo e coordenador da Expedição, Giovani Ferreira.

 

Conjuntura internacional - Para compreender melhor a conjuntura internacional, o projeto começou os trabalhos em setembro, quando uma equipe viajou para os Estados Unidos para acompanhar a colheita de grãos norte-americana, onde está concentrada a maior produção do planeta. Os técnicos e jornalistas também foram discutir mercado na Bolsa de Chicago (CBOT), referência em formações de preço para commodities. A Expedição visitou usinas de etanol de milho, além de entidades de representação do setor em quatro dos principais estados que compõe o Corn Belt, o cinturão do milho dos Estados Unidos.

 

Sul e Centro-Oeste - No Brasil, na atual temporada a Expedição Safra já visitou produtores de soja e milho no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Foram 11 dias de viagem entre os três estados para conhecer de perto a aposta e a expectativa do campo para essa safra. Nesta e na próxima semana outra equipe percorre o Centro-Oeste brasileiro, com parada nos estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.

 

Centro-Norte e Sudeste - O trabalho de campo para acompanhar o plantio segue ainda para o Centro-Norte e Sudeste do país. Entre os destaques está o MaToPiBa, região encravada no Cerrado brasileiro composta pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Apesar dos problemas de infraestrutura, a região avança na produção de grãos e se consolida como a mais nova e mais competitiva fronteira agrícola do Brasil. Na última temporada, a Expedição Safra apontou que esses estados produziram 11% a mais de soja e milho do que na safra anterior, crescimento surpreendente a considerar que o aumento médio nacional foi de 8,5% para soja e de cerca de 3% no milho.

 

Momento promissor - Os produtores de grãos vivem um momento promissor. Já são duas temporadas de bons resultados no campo e, para essa safra, o otimismo continua. Para a Expedição Safra o ciclo atual tem condições de manter o aumento médio de 5% na produção de grãos verificado no Brasil em 2010/11 e atingir 166 milhões de toneladas. Em uma previsão mais otimista, mas a depender da variável climática, Giovani Ferreira acredita que a safra total tem potencial para buscar 170 milhões de toneladas de grãos. O índice é sustentado na previsão inicial da soja e do milho, com 76 e 60 milhões de toneladas, respectivamente.

 

Ásia - Nesta edição, o projeto estende seu roteiro e segue até a Ásia. O objetivo é explorar a produção e as tendências de consumo da China. “Apesar da importância enquanto mercado consumidor, o país ainda é um grande desconhecido do agronegócio brasileiro”, afirma o coordenador da Expedição. “A China é o maior importador mundial e o principal comprador da soja brasileira. “Na safra atual eles devem buscar no mercado internacional algo em torno de 60 milhões de toneladas de soja.” Também integram o roteiro Argentina e Paraguai.

 

Sobre a Expedição - A Expedição Safra Gazeta do Povo consiste em um levantamento técnico-jornalístico da produção de grãos na América do Sul (Brasil, Paraguai e Argentina) e na América do Norte (Estados Unidos). Com o objetivo de discutir mercado e demanda, na temporada passada a equipe percorreu também quatro países da Europa e, neste ciclo, estende o roteiro à Ásia (China). A sondagem envolve todos os elos da cadeia produtiva, dentro e fora da porteira. Para fazer projeção e balanço, a Expedição discute as principais variáveis que impactam a atividade, como mercado, clima, tecnologia, infraestrutura e novas fronteiras agrícolas. Em 2011/12 a Expedição chega à 6ª edição com a marca de mais de 500 propriedades visitadas em mais de 250 municípios, oito países de três continentes. Do plantio à colheita, a cada temporada as equipes percorrem mais de 60 mil quilômetros.

 

Apoio técnico - O projeto conta com apoio técnico da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O oferecimento é do grupo Ceagro/LosGrobo e o patrocínio da New Holland, Caixa Econômica e Monsanto.

 

Gazeta do Povo - Líder no mercado do Paraná, a Gazeta do Povo desenvolveu uma área de inteligência em AGRO, focada em oferecer soluções em mídia e comunicação para o setor. Com 92 anos, o jornal é um dos veículos do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPcom). (CNC Comunicação)

BRICS: Grupo aprova plano de ação para agricultura

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Nos próximos quatro anos, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – que compõem o bloco de países emergentes conhecido como Brics, vão atuar estrategicamente para o fortalecimento da agricultura mundial. A segunda reunião dos ministros da Agricultura do grupo terminou no último dia 1º de novembro. No encontro, o grupo aprovou um plano de ação a ser implantado no período de 2012 a 2016, com fomento às ações de tecnologia, informação, mudanças climáticas e abastecimento.

 

China - A reunião aconteceu de 28 de outubro a 1º de novembro em Chengdu (China). O secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Célio Porto, representou o ministro Mendes Ribeiro Filho. “Além da criação do sistema de troca de informações entre os países dos Brics, cuja implantação será coordenada pela China, foi aprovado o fomento às ações de redução do impacto das mudanças climáticas na agricultura”, destaca Célio Porto. Com a coordenação da África do Sul, o grupo pretende garantir a segurança alimentar e fomentar a adaptação da agricultura às mudanças climáticas.

 

Estratégia - A criação de estratégias que assegurem o acesso à alimentação por parte das camadas mais vulneráveis da população também foi aprovada na reunião. A medida será coordenada pelo Brasil, mais especificamente pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Já a Índia ficará responsável pela implantação do plano de estímulo à cooperação em inovação e tecnologia agrícola. “Os representantes do bloco também manifestaram interesse em incentivar o desenvolvimento sustentável da agricultura e discutir as atuais distorções no comércio agrícola mundial.

 

Apoio - Durante o encontro, os representantes do Brics manifestaram a intenção de intensificar a cooperação técnica com os países africanos. “O objetivo é ajudá-los a melhorar a capacidade produtiva, via transferência de tecnologia, treinamento de pessoal, troca de experiências sobre políticas agrícolas bem sucedidas e ajuda alimentar”, explica o secretário Célio Porto

 

Compromisso - Por último, foi firmado o compromisso de intensificar a troca e melhorar a qualidade das informações agrícolas (safras, estoques, exportações e importações), de forma a aumentar a previsibilidade e reduzir a volatilidade dos preços agrícolas. Os representantes do bloco também comprometeram-se a adotar medidas para estimular os investimentos na agricultura, acelerar a adoção das inovações na área de biotecnologia e buscar alternativas que permitam o crescimento simultâneo da produção de bicombustíveis e de alimentos”, finaliza Porto.

 

Próxima reunião - A próxima reunião dos ministros da Agricultura dos Brics será realizada em 2012, na Índia. (Mapa)

ALIMENTOS: FAO prevê que produção mundial será recorde em 2011

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Os mercados de commodities agrícolas devem permanecer ajustados, com preços elevados e voláteis, apesar da melhora na oferta e o enfraquecimento da demanda, disse nesta quinta-feira (03/11) a agência das Nações Unidas para alimentação, que elevou suas estimativas da produção mundial de grãos este ano, prevendo marca recorde. Os preços globais dos alimentos caíram nos últimos meses, ajudados pela melhora das safras, mas continuam elevados e sujeitos a oscilações em meio à instabilidade dos mercados financeiros e de capitais, apontou a Organização para Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO) em seu relatório Food Outlook.

 

Mercados firmes - "Apesar das perspectivas de melhoria do abastecimento e enfraquecimento da demanda, as condições do mercado de commodities agrícolas permanecem bastante apertadas, o que é o principal fator que sustenta os preços ... O quadro geral ainda aponta para os mercados firmes em 2012", disse a FAO em relatório. "Deixar os mercados internacionais continuarem em seu estado atual, volátil e imprevisível, só vai agravar uma perspectiva já sombria para a segurança alimentar mundial", disse a FAO antes de um encontro do G20 na França, que acontece nesta quinta e sexta-feira (03 e 04/11). Os preços mundiais de alimentos, medidos pela FAO, atingiram sua marca mais baixa em 11 meses em outubro, devido a quedas acentuadas em grãos, açúcar e outras commodities agrícolas.

 

Recorde - A produção de cereais do mundo deverá crescer 3,7 por cento, para um recorde de 2,325 bilhões de toneladas neste ano, impulsionada por um salto de 6 por cento na safra de trigo -- melhor que o esperado --, previu a agência com sede em Roma. A FAO também elevou sua projeção sobre a produção de grãos, incluindo a de milho, fez uma previsão de safra recorde para o arroz e elevou sua estimativa de estoques globais de grãos no final da temporada 2011/12, para 506,6 milhões de toneladas, um aumento de 3,3 por cento ante a temporada anterior.

 

Trigo - Graças a um salto de 37 por cento na produção de trigo na Rússia --recuperando-se, depois de afetada no ano passado por uma seca severa--, as exportações deste cereal do país deverão subir para pelo menos 18,5 milhões de toneladas na temporada 2011/12, perto do recorde de 2008/09. Os embarques de trigo da Ucrânia devem triplicar, totalizando 9 milhões de toneladas, enquanto para as exportações de trigo do Cazaquistão as previstas são de um salto de 30 por cento, para 7,2 milhões de toneladas, disse a FAO.

 

Mercado volátil - Os mercados de trigo permanecem voláteis, com os preços oscilando em linha com as oscilações dos mercados de milho, que estão muito mais apertados, principalmente devido ao aumento do uso do trigo na alimentação animal, disse a agência. As áreas de trigo de inverno devem ficar estáveis em 2012 ou ligeiramente maiores no hemisfério norte, graças às condições favoráveis ao plantio de modo geral, com exceção de partes dos Estados Unidos e da Ucrânia, disse.

 

Demanda - A produção de commodities alimentares terá de aumentar no próximo ano para atender à demanda, mesmo que esta venha crescendo lentamente, disse a agência. A demanda da indústria de biocombustíveis é vista como moderada. "O custo dos insumos, dos fertilizantes à energia, continua elevado, as taxas de juros subiram em muitas economias emergentes, e tudo isso pode reduzir a produção no próximo ano e, portanto, pressiona estoques e poderá impulsionar os preços mais tarde", disse.

 

Custos globais - Os custos globais com importação de alimentos devem subir para cerca de 1,3 trilhão de dólares em 2011, com o custo de compra de alimentos para os países menos desenvolvidos subindo por mais de um terço sobre 2010, apontou o levantamento da FAO. (Reuters / Agrolink)

INFRAESTRUTURA III: Modernizado, porto seco de Cascavel retoma as operações

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O porto seco instalado no terminal da Ferroeste, em Cascavel, retoma suas atividades modernizado e apto a funcionar como um centro logístico capaz de não apenas servir a região Oeste, mas integrar estados e países vizinhos, especialmente o Paraguai, com o Porto de Paranaguá. As novas instalações da Estação Aduaneira Interior (Eadi) têm capacidade inicial de transbordo de 200 mil toneladas de grãos, além de uma câmara frigorífica para inspeção de cargas de congelados de origem animal. As obras serão entregues nesta quinta-feira (04/11), às 14h30, pelo governador Beto Richa e pelo secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. A obra é uma parceria entre a Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar), gestora do Porto Seco, a Ferroeste e o grupo paraguaio Unexpa, que representa um pool de cooperativas de produtores e empresas exportadoras daquele país.

 

Porto de Paranaguá - “O complexo de silos e terminal de transbordo com tombador para caminhões bi-trem, e mais o armazém alfandegado para carga geral restabelecerão um canal com o Porto de Paranaguá para a movimentação de mercadorias entre o terminal marítimo paranaense e o Paraguai”, destaca o secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

 

Investimento paraguaio - Para o presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro, o investimento paraguaio demonstra confiança na logística e no sistema multimodal de transporte que o governo vem implementando no Estado. “Essas ações aumentaram a credibilidade no terminal ferroviário, no Oeste do Estado, que está ganhando o status de centro logístico, com capacidade de atender a região e ser um eficiente elo de transporte e integração entre os países vizinhos, o Mato Grosso do Sul, e extensas regiões de Santa Catarina e mesmo de São Paulo”, disse Theodoro.

 

Paraguai – O Porto Seco passou por reformas e foi modernizado depois que um incêndio ocorrido há dois anos destruiu suas instalações. Com a reativação, os exportadores contarão com estrutura de transbordo de grãos, vindos por rodovia do Paraguai, que, assim voltará a exportar em escala pelo Porto de Paranaguá.

 

Capacidade - A capacidade anual será de 200 mil toneladas de grãos, a partir de 2012, com previsão de dobrar no ano seguinte. Também será inaugurada uma câmara frigorífica para inspeção de cargas de congelados de origem animal. A previsão é que o movimento médio seja de 100 contêineres por mês no primeiro ano, devendo chegar a 500 contêineres/mês em três anos. O Porto Seco amplia a logística paraguaia de exportação e importação. Atualmente, as cargas vão por rodovia e hidrovia, neste caso por território argentino. A partir de agora as cooperativas e empresas paraguaias farão o desembaraço aduaneiro no Porto Seco de Cascavel e despacharão suas cargas para o terminal portuário paranaense.

 

Modal ferroviário - O modal ferroviário também será utilizado para a importação de insumos agrícolas, como adubos e fertilizantes, que são fornecidos principalmente pelo Brasil. Investir na logística ferroviária é uma estratégia para importar a custos mais baixos e retomar os negócios no Porto de Paranaguá por parte dos produtores do Paraguai.

 

Objetivo - O objetivo do Porto Seco, localizado no Terminal da Ferroeste, em Cascavel, na BR-277, saída para Curitiba, é a prestação de serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadorias destinadas à exportação, para carga geral, carga sólida e granel, em regime de controle e despacho aduaneiro.

 

Receita federal - Outra parceira do projeto é a Receita Federal. Segundo o diretor presidente da Codapar, Silvestre Tino Staniszewski, para viabilizar o projeto, estão sendo investidos R$ 4 milhões na parceria de reativação do Porto Seco. (AEN)

CRÉDITO RURAL: Produtores buscam recursos para modernização e estrutura

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Os programas de investimento em modernização da agricultura e conservação de recursos naturais (Moderagro) e em agricultura irrigável e armazenamento (Moderinfra) detêm as maiores taxas de crescimento na aplicação de recursos entre as linhas de crédito do Plano Agrícola. Pelo Modeagro, nos meses de julho a setembro de 2011, já foram liberados R$ 111,9 milhões dos R$ 850 milhões programados. Se comparado ao ano passado, o número cresceu 75,2%. Já o Programa Moderinfra teve um crescimento de 85,7% na aplicação de recursos. Nestes três meses já foram liberados R$ 43,6 milhões, contra R$ 23,5 milhões no ano passado. “Essas aplicações indicam a disposição dos agricultores em investir em suas atividades produtivas”, analisa Caio Rocha, Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

 

ABC - A aplicação do crédito rural destinado ao Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), com a incorporação dos programas Propflora (Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas) e Produsa (Programa de Estímulo à Produção Agropecuária Sustentável) também teve uma das maiores taxas de crescimento entre as linhas de crédito do Plano Agrícola. Nos meses de julho, agosto e setembro de 2011 o crédito para o programa cresceu 50% em relação ao mesmo período de 2010, chegando a R$ 101,4 milhões. Nos primeiros três meses da safra passada foram liberados R$ 67,4 milhões.

 

Custeio e comercialização - Os recursos destinados ao custeio e à comercialização com taxas de juros controladas também tiveram crescimento nos três primeiros meses de vigência do Plano Agrícola, chegando a R$ 21,5 bilhões. O crescimento das aplicações em juros controlados foi 6,6% maior do que no ano anterior. Já os juros livres, tiveram queda de 35,2 % no período.

 

Primeiros três meses - Nos três primeiros meses do atual Plano Safra, R$ 26,7 bilhões dos R$ 107,2 bilhões programados para a Agricultura Empresarial já foram aplicados. O total liberado em julho, agosto e setembro em todas as linhas de crédito para agricultura foi de R$ 30 bilhões, 2,7% mais do que no mesmo período do ano passado. (Mapa)

MERCADO I: Cotações de soja e milho registram queda no Paraná

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Novembro começa com a cotação da soja 4,2% abaixo da média registrada há um mês no Paraná. A saca de 60 quilos vale R$ 42,2 no estado, conforme o Departamento de Economia Rural (Deral). Nos últimos meses, os preços estavam acima dos praticados um ano atrás, o que estimulou as vendas antecipadas. Agora, são 3% menores que os de novembro de 2010. A média da soja alcançada em setembro deste ano era de R$ 44 por saca – R$ 4 a mais do que o índice do mesmo período do ano anterior. No milho, o recuo do último mês foi menor: 1,4%. O cereal começa o mês cotado a R$ 22,7/sc, com valorização de 15,98% na comparação com novembro 2010, índice bem menor do que o dos últimos meses. O recuo nos preços vem sendo provocado pela variação cambial entre o real e dólar. Enquanto a moeda norte-americana se mantinha mais valorizada, o efeito da queda das cotações em dólar em Chicago vinha sendo atenuado. Os analistas do setor não apostam em quedas bruscas nas cotações de soja e milho no Brasil nos próximos meses. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

INFRAESTRUTURA: Porto de Paranaguá recebe novos guindastes para contêineres

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Chegaram ao Porto de Paranaguá dois portêineres que irão ampliar em 50% a capacidade de movimentação de cargas do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), a partir de 2012. Além dos portêineres, foram adquiridos também seis pontes rolantes sobre rodas, utilizadas para a movimentação de contêineres em pátio (os RTGs). Ao todo, estão sendo investidos R$ 185 milhões para ampliar a capacidade de movimentação. Além dos equipamentos, o terminal de contêineres será expandido em 315 metros, para abrigar o terceiro berço dedicado a operações deste tipo. Com isso, será possível aumentar a capacidade operacional de contêineres em até 50%, passando dos atuais 800 mil TEUs/ano para 1,2 milhão de TEUs/ano.

 

Concorrência - “Estes investimentos são de suma importância porque vêm restabelecer o nível adequado de concorrência do Porto de Paranaguá, que ficou anos sem investimentos de grande porte. Com isso, reassumiremos a condição de líderes regionais na movimentação de contêineres”, afirma o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Airton Vidal Maron.

 

Demanda - Os equipamentos adquiridos vêm atender à demanda causada pela instalação de quatro novas linhas de navegação este ano, que estão atendendo Europa, Ásia, Caribe e Golfo do México e a Costa Leste dos Estados Unidos. Estas novas linhas somam-se às 17 já existentes, ampliando a abrangência de atendimento do Porto de Paranaguá, além de possibilitar aumento direto na movimentação de contêineres. Do início do ano até agora, o Porto de Paranaguá aumentou em 10% sua movimentação de contêineres cheios em relação a 2010.

 

Navios de grande porte - Os novos portêineres são aptos a operar em navios de grande porte. Eles foram fabricados pela Liebheer Container Cranes Ltd, da Irlanda, e os RTGs, pela Kone Kranes, que tem fábricas na China e na Irlanda. Com o aumento do cais e com a aquisição de mais equipamentos, a capacidade prevista do TCP em 2013 chegará a 1,5 milhão de TEUs/ano. (AEN)