COMISSÃO DE GRÃOS AVALIA PRÓXIMA SAFRA

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Com a finalidade de avaliar as políticas e a conjuntura para a próxima safra, foi realizada ontem(8), na sede da CNA, em Brasília, reunião da Comissão de Grãos, na qual a Ocepar foi representada pelo seu Gerente, Nelson Costa. A opinião geral dos expositores é de que a situação está mudando a favor da agricultura, ao contrário do que ocorreu no período 1995 a 1998. Há uma redução dos estoques mundiais de arroz, milho, soja e trigo, porém uma aumento do algodão. Com isso, a perspectiva de preços internacionais para o período de colheita, segundo Fernando Homem de Melo, consultor de empresas e professor da USP, é de US$ 186/t para a soja, US$ 1.027/t para o algodão em pluma e US$ 94 a 98/t para o Milho. Preços esses ligeiramente superiores para a soja e milho e inferior para o algodão, em relação aos praticados na safra recém colhida. Com relação a taxa de câmbio é opinião de que ela deverá ficar ao redor de R$ 2,50.

Desafios - A opinião é unânime de que a agricultura brasileira tem que aumentar suas exportações, a exemplo do milho este ano, buscar transformar produtos típicos de mercado interno em produtos de exportação. A carne bovina deve exportar este ano U$ 1,0 bilhão e a previsão é de U$ 1,20 bilhão para o ano que vem, a carne de frango deverá exportar mais de U$ 1,0 bilhão em 2001 e está com um crescimento continuado. Já a carne suína está apresentando expressivo crescimento de suas exportações este ano, devendo fechar o ano com U$ 170 milhões, mas queremos igualar suas exportações às das carnes de frango e de bovino, segundo o Ministro Pratini de Moraes. Arroz, milho e algodão apresentam potencial e devem ser explorados.

Metas - A produção brasileira estimada para a safra 2001/02 é de 100 milhões de toneladas, foram colhidas 97,4 milhões de toneladas nessa safra. As exportações de carnes devem chegar este ano a U$ 2,8 bilhões e para o próximo ano a U$ 3,6 bilhões. As exportações do agronegócio serão em 2001 de U$ 20,9 bilhões e a previsão é de U$ 22 bilhões. O saldo da balança será de U$ 15 bilhões este ano e deve chegar a U$ 17 bilhões em 2002.

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