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O governo analisa uma mudança no processo de licenciamento ambiental com o propósito de destravar as obras das rodovias federais, sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Pelas regras atuais, o Dnit tem de aguardar a anuência de cinco órgãos socioambientais para, só então, iniciar as obras, uma peregrinação que, em alguns casos, chega a levar anos para ser concluída.
Gerenciamento - Pela nova proposta, esse processo de licenciamento deixa de ser gerenciado pelo Dnit e passa a ser administrado por um único ministério, no caso, o dos Transportes. A ideia é encampada pelo novo diretor-geral do Dnit, general Jorge Fraxe, que concedeu ao Valor a primeira entrevista exclusiva desde que assumiu o comando da autarquia, há três semanas.
Otimização - "O governo está refletindo sobre essa questão das condicionantes de obras, já há um estudo sobre como otimizar a execução. Estamos oferecendo ideias, proposições ao ministro dos Transportes, para que ele se articule no primeiro escalão do governo e busque a melhor maneira de otimizar os recursos", diz Fraxe. "Nossa ideia é ter todos os componentes ambientais em um único lugar, deixando o Dnit livre para cuidar só de engenharia."
Modelo atual - Pelo modelo atual, uma obra rodoviária tem que passar pela Fundação Cultural Palmares, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Fundação Nacional do Índio (Funai), para só então chegar ao Ibama. "Precisamos rever isso. O cofre que paga o componente indígena é o mesmo cofre que paga o estudo da fauna e da flora, além da rodovia e da ferrovia. O Dnit é a casa dos engenheiros, mas daqueles especializados em rodovia, ferrovia e hidrovia", diz Fraxe.
Projeto executivo - As mudanças anunciadas no Ministério dos Transportes, pelo ministro Paulo Passos, incluíram a promessa de que, de agora em diante, todas as obras do Dnit só seriam licitadas com a realização de projeto executivo, um estudo detalhado que aponta com mais precisão os gastos da obra. Fraxe admite, no entanto, que essa exigência só ocorrerá nos casos considerados "mais complexos". "A proposta do ministro é que, preferencialmente, sejam realizados projetos executivos. Mas sabemos que cada caso é um caso. Tem obra simples com projeto básico tão bom, que dá para contratar e, no decorrer da obra, finalizar o projeto executivo", afirma Fraxe.
Contratos - Segundo o general, o Dnit está com 700 contratos de obras de conservação e manutenção rodoviária em andamento, além de outros 400 contratos de novos empreendimentos. Nas próximas semanas, diz Fraxe, a ordem é acelerar a execução de projetos que possam ter sido prejudicados pela paralisação ocorrida em julho, quando a crise foi detonada e a presidente Dilma Rousseff ordenou o congelamento das obras.
Descentralização - "A modelagem que vamos usar para acompanhar de maneira efetiva esses empreendimentos é a descentralização. Vamos usar delegação de competência o máximo possível", afirma Fraxe. "Será dada mais autonomia para as superintendências, para que o Dnit saia do gabinete e vá para as obras. Obra se acompanha na obra, não dentro de gabinete."
Monitoramento - Para monitorar os projetos, o Dnit passará a contar com um "escritório de gerenciamento de projeto". Essa nova estrutura, segundo Fraxe, vai funcionar como um centro de operações de engenharia, com informações diárias sobre a evolução de cada obra e seu indicador de desempenho. "Já levantei a situação de todas as superintendências do Dnit. Temos um fórum de desempenho dessas regionais. Cada superintendente comparece e presta conta dos empreendimentos de sua responsabilidade."
Obras paralisadas - Em relação às dezenas de obras paralisadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria-Geral da União (CGU), Fraxe diz apenas que o Dnit tem colaborado para agilizar a liberação dos projetos. O levantamento feito pelos auditores da CGU, divulgado no início do mês, apontou 66 irregularidades em 17 processos de licitações e contratos do Dnit e da Valec, irregularidades que podem gerar prejuízo de até R$ 682 milhões.
Militarização - Oficial há 35 anos, Fraxe procura afastar a ideia de que esteja "militarizando" o Dnit. O reflexo disso, afirma, é a própria redução que prepara para as obras que são repassadas pela autarquia à divisão de engenharia do Exército. "Assim que o Exército concluir os trabalhos que já assumiu, teremos outro tipo de missão. Vamos buscar trabalhos permanentes de conservação e manutenção em áreas mais carentes e distantes dos eixos mais desenvolvidos do país. Será só a quantidade mínima e necessária para adestrar (treinar) as tropas", explica Fraxe, que garante não se incomodar com a ideia de continuar a ser tratado como "general".
Exército - Até o primeiro trimestre deste ano, os militares tocavam obras em oito aeroportos da Infraero, projetos que somavam investimentos de R$ 169,3 milhões. Com o Dnit, havia 12 contratos em andamento, projetos que somavam R$ 1,1 bilhão. Além disso, o Exército estava à frente de lotes de obras na transposição do rio São Francisco, com contratos que somavam cerca de R$ 300 milhões.
Rédea curta - Se o Dnit foi ou não militarizado, o fato é que, ao menos na rotina da diretoria, as coisas têm sido controladas com rédea curta. No entra-e-sai de seu gabinete, Fraxe exercita uma mania de anotar tudo o que pede em duas folhas de papel sulfite, com papel-carbono. Uma cópia do que foi dito e combinado durante a conversa fica com ele. "É para lembrar das coisas. E cobrar mais tarde", explica o coronel Gilvan Macedo, empossado nesta semana como chefe de gabinete do Dnit. (Valor Econômico)
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Estudo da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (FAO-OCDE) aponta que o Brasil deverá aumentar em 40% a produção agrícola até 2019, superando com grande margem países como Ucrânia (29%), Rússia (26%), China (26%), Índia (21%), Austrália (17%), Estados Unidos e Canadá (10 a 15%). Para que essa projeção se concretize, porém, o país deverá avançar no uso de insumos agrícolas.
Quarto maior consumidor - Hoje o Brasil é o quarto maior consumidor de fertilizantes. O consumo, em 2010, foi de 24,6 milhões de toneladas, o equivalente a 6% do mercado mundial, atrás dos EUA (12%), Índia (16%) e China (30%). Esse volume ainda é baixo diante do potencial do mercado brasileiro e dos desafios que o país terá de enfrentar.
Agricultura familiar - Segundo Francisco Eduardo Lápido-Loureiro, pesquisador do Centro de Tecnologia Mineral (CETEM) e um dos autores do livro "Fertilizantes, Agroindústria e Sustentabilidade", cerca de 80% das propriedades produtivas brasileiras são de pequenos produtores e baseadas em agricultura familiar, que usam pouca ou nenhuma tecnologia ou fertilizantes. "Cerca de 60% dos estabelecimentos agrários não aplicam nenhum tipo de fertilizante. Com isso, o país tem um déficit de 900 mil toneladas de fertilizantes nitrogenados, 400 mil toneladas dos fosfatados e os de potássio", diz.
Minerais - A utilização de insumos minerais, porém, é crescente: o Brasil passou de um consumo de 69 quilos por hectare em 1995 para 132 quilos em 2009. Ao mesmo tempo, os EUA caíram de 184 quilos por hectare para 114 quilos. Diante das perspectivas de crescimento da produção e do potencial de mercado a ser explorado, espera-se um aumento ainda maior na demanda por fertilizantes, cuja taxa de crescimento de 6% ao ano é o dobro da média mundial.
Aumento da oferta - Aumentar a oferta brasileira de fertilizantes é fundamental para o país garantir a continuidade da expansão do seu agronegócio. "Para atender a esta crescente demanda estão previstos, até 2015, investimentos de US$ 13 bilhões, que representam 15% de tudo o que será investido no mundo na área de fertilizantes", informa David Roquetti Filho, diretor executivo da Associação Nacional de Difusão de Adubos (Anda).
Demanda mundial - Em termos globais há vários fatores impulsionando o crescimento da demanda por fertilizantes, que deverá ultrapassar 200 milhões de toneladas em 2015 para atender as demandas de alimentos da população, que irá atingir 7,7 bilhões de pessoas. A começar pelo potencial de terras aráveis, limitado a 0,5% ao ano até 2020. Soma-se a isso o crescimento da população urbana, que tem padrões de dietas mais altos, e as perspectivas de aumento de consumo de grãos, que deverá atingir níveis recordes, exigindo cada vez mais aumento da produtividade devido à limitação de água potável e terras agrícolas.
Desafio - No Brasil o maior desafio hoje é reduzir a dependência da importação de minerais e macronutrientes, que historicamente atinge 70% dos fertilizantes que o país consome. Segundo a Anda, no ano passado esse percentual caiu para 62%. A produção nacional passou de 3,2 milhões de toneladas em 1990 para 10,1 milhões em 2010, uma expansão de 216%.
Escassez - As importações ocorrem em função da escassez de insumos utilizados na produção. Em 2010, o Brasil produziu apenas 10% do potássio de que necessita, 23% dos nitrogenados e 55% dos fosfatados. "Um país com o potencial agrícola como o Brasil não pode ficar nesta dependência", resume Benedito da Silva Ferreira, vice-presidente do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) da Fiesp.
ICMS - Segundo David Roquetti, da Anda, um dos principais pontos que afetam a competitividade é o ICMS de 8,4%. "Além disso, há problemas sérios de infraestrutura e logística. Um navio que fica parado no porto tem um custo diário de R$ 60 mil", resume.
Novas plantas - Apesar das dificuldades, ao menos 13 projetos de novas plantas de fertilizantes ou de produção de minérios como fosfato e potássio estão em curso. Na área de fosfatados são seis projetos. E dois novos projetos no Nordeste, em Santa Quitéria (CE), com investimento de US$ 615 milhões da Galvani; e em Arraias (TO), projeto da MBAC que soma US$ 220 milhões.
Sudeste - No Sudeste são dois empreendimentos, em Patrocínio (MG) e em Uberaba (MG), ambos da Vale , que somam US$ 3,3 bilhões. E há ainda um projeto de US$ 1,2 bilhão da Copebrás, em Catalão (GO). Todos envolvem a produção de rocha fosfática, ácido sulfúrico, ácido fosfórico e fertilizantes do tipo SSP (superfosfato simples, o de menor concentração de fósforo e de menor custo, sendo portanto o mais utilizado e o de maior produção no país); TSP (super fosfato triplo, com alto nível de concentração de fosfato e mais caro) e MAP (mono amônio fosfato, fertilizante binário composto por amônia e ácido fosfórico). No total estão previstos US$ 5,7 bilhões de investimentos e prazo de início de produção variando de 2012 a 2015.
Potássio - Em potássio, existe apenas um projeto a ser conduzido pela Vale em Sergipe, avaliado em US$ 1,8 bilhão, com capacidade para 1,2 milhão de toneladas e previsão de início de produção em 2015. Com relação aos nitrogenados, seis projetos somam investimentos de US$ 5,35 bilhões. São dois no Nordeste, em Candeias (BA), um investimento de US$ 22 milhões da Proquigel, e Laranjeiras (SE), um investimento de US$ 80 milhões da Petrobras. A estatal conta ainda com projetos em Três Lagoas (MS), que soma US$ 2 bilhões; Linhares (ES), US$ 2,5 bilhões, e Uberaba (MG), US$ 500 milhões. A Vale tem projeto de US$ 250 milhões em Cubatão. Juntos, produzirão 1,7 milhão de toneladas de amônia, 2 milhões de ureia e 264 mil toneladas de ácido nítrico. (Valor Econômico)
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Considerada uma “poupança verde”, a silvicultura tem se revelado um grande negócio. Ainda assim, plantio de florestas comerciais encontra dificuldades para deslanchar no Brasil. Apesar do ganho de terreno nos últimos anos, o setor ainda está longe de alcançar a meta de 7,5 milhões de hectares estipulada para o ano que vem. Entre os maiores limitadores ao incremento de área está o alto investimento exigido para se produzir madeira, a falta de políticas governamentais de incentivo à atividade e a infraestrutura precária.
Rodovias vicinais - “O cultivo de florestas se concentra em regiões onde as rodovias vicinais, que geralmente não são asfaltadas, são o único canal de escoamento. Por isso, é comum ver os produtores gastando tempo e dinheiro para recuperar estradas”, cita Carlos Mendes, diretor executivo da associação que representa os produtores no Paraná, a Apre.
Linhas de financiamento - O setor sofre também com a falta de linhas de financiamento específicas para o plantio de florestas. “Hoje, maior parte das instituições financeiras do país limita com burocracia a liberação de recursos para o plantio de pinus ou eucalipto [únicas espécies cultivadas]”, revela. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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O potencial hidroviário subutilizado e a ênfase no transporte rodoviário tornam a produção brasileira de soja mais cara. Essa é uma constatação da Associação de Produtores de Soja do Mato Grosso (Aprosoja), após conhecer a infraestrutura de logística dos Estados Unidos, país em que as hidrovias respondem por 61% das opções de transporte. No Brasil, apenas 7% do escoamento é feito por hidrovias.
Custos - Segundo levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), feito com base em dados da Agência Nacional de Transportes Aquáticos (Antaq), são necessários US$ 17 para se escoar uma tonelada de grãos por hidrovia. Esse valor sobe para US$ 55 e US$ 65 nos transportes ferroviário e rodoviário, respectivamente. De acordo com a Aprosoja, um produtor brasileiro gasta US$ 174,57 por tonelada para levar um produto do Mato Grosso até o porto, enquanto um produtor dos EUA percorre a mesma distância, partindo de Minnesota, por exemplo, por um valor 43% menor. (Valor Econômico)
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A movimentação de mercadorias no Porto de Paranaguá somou 27,1 milhões de toneladas de janeiro a agosto de 2011, com aumento de 5,8% sobre a movimentação de cargas no mesmo período de 2010. De acordo com a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), houve crescimento em todos os segmentos, de granéis sólidos e carga geral até a movimentação de veículos e contêineres.
Granéis sólidos - Dois terços do volume movimentado pelo porto de Paranaguá neste ano correspondem a granéis sólidos produzidos pelo agronegócio, como soja, farelos, milho e açúcar, além da importação de fertilizantes, que movimentaram 5,8% a mais do que em 2010, totalizando 17,4 milhões de toneladas.
Força da economia - O superintendente da Appa, Airton Vidal Maron, afirmou que os números representam a força da economia nacional e um sinal claro da retomada da confiança do setor produtivo nos portos paranaenses. “O governo Beto Richa começou o ano fazendo uma dragagem emergencial no porto e tem feito muitos esforços para modernizar o Estado, recuperar a infraestrutura e atrair novos investimentos, que gerem emprego, renda e riqueza ao Paraná e isso se reflete na atividade do porto”, disse Maron.
Soja em grãos - O destaque do ano fica por conta da exportação de soja em grão, com 5,4 milhões de toneladas transportadas nos oito primeiros meses do ano — 11 % a mais do que em 2010. Por outro lado, a importação de fertilizantes teve alta de 26% até agosto, passando de 5,25 milhões de toneladas para 6,6 milhões.
Milho - No mesmo período, a movimentação de milho cresceu 3,4% e chegou a 1,2 milhões de toneladas e o açúcar teve movimentação 14% maior, alcançando 2,6 milhões de toneladas. A movimentação de carga geral cresceu 2,6%, para 6,3 milhões de toneladas, entre exportação e importação.
Veículos - A exportação e a importação de veículos pelo porto de Paranaguá também foram significativas de janeiro a agosto, com crescimento de 20,8% sobre o mesmo período do ano passado, passando de 109,5 mil para 132,4 mil unidades.
Antonina — O porto de Antonina passou de 70 mil para 925 mil toneladas movimentadas, sendo 80% em fertilizantes importados. “Tivemos bastante sucesso com a retomada das atividades do porto de Antonina e até o final do ano, devemos superar a marca de um milhão de toneladas operadas pelo terminal, o que representa mais de dez vezes a movimentação de cargas ocorrida no ano passado”, afirmou Airton Maron. (Assessoria de Imprensa Appa)
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Está atracado no Porto de Paranaguá um navio que levará 20 mil toneladas de soja proveniente do Paraguai para o Porto de Israel. Há pelo menos oito anos o porto paranaense não escoava grãos do país vizinho por conta de dificuldades impostas aos exportadores paraguaios e políticas públicas que inviabilizavam os negócios. A carga paraguaia faz parte de um total de 48 mil toneladas de soja que serão transportadas pelo navio Angelo Della Gatta Uno.
Mudança - A retomada das exportações de soja paraguaia por Paranaguá marca a mudança que o governador Beto Richa está estabelecendo no porto: mais diálogo, profissionalismo e vantagens para atrair clientes e movimentar a economia do Paraná. Desde o início do ano, o Governo do Paraná tem trabalhado para trazer de volta a carga de soja do Paraguai. Com a proibição do escoamento de soja transgênica pelo Porto nos anos passados, os exportadores paraguaios deixaram de usar o terminal. O país, que antes tinha no Porto a alternativa quase que exclusiva de escoamento da safra, em oito anos desenvolveu diversos mecanismos para exportar seus produtos, passando de um para oito portos fluviais neste período.
Próximo - O próximo embarque de soja paraguaia pelo Porto de Paranaguá está previsto para a primeira semana de setembro. A previsão é que, até o final de 2011, sejam escoadas por Paranaguá 100 mil toneladas de soja proveniente do Paraguai. Nos próximos anos, estima-se que seja possível exportar pelo porto até um milhão de toneladas de soja paraguaia.
Aumento – De janeiro até agora, o Porto de Paranaguá já exportou 5,27 milhões toneladas de soja. O volume é 9% superior ao registrado no mesmo período de 2010. Considerando a exportação de todos os granéis sólidos, o aumento registrado é de 2% em relação ao ano anterior, somando 12,63 milhões de toneladas de produtos. “Todo o trabalho que temos realizado à frente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) é focado na busca de aumentar a movimentação e eficiência dos nossos terminais. Os números têm mostrado que estamos atingindo este objetivo”, afirmou o superintendente da Appa, Airton Vidal Maron. (AEN)
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O secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, o diretor-presidente da Codapar, Silvestre Tino Staniszewskii, e o presidente da Ferroeste, Maurício Theodoro, estiveram nesta quarta-feira (17/08) e quinta-feira (18/08), em Cubatão (SP), onde visitaram o Terminal Intermodal de Cargas (Ecopátio), que faz a triagem e a liberação dos caminhões com destino ao Porto de Santos.
Subsídios - O objetivo da visita foi conhecer a estrutura do terminal de Cubatão e buscar informações para subsidiar a implementação do corredor de escoamento da safra paranaense pelo Porto de Paranaguá, projeto desenvolvido pela Codapar, Ferroeste e Appa. Segundo Silvestre Tino Staniszewski, a proposta no Paraná é criar Centros Logísticos (pátios) no interior do estado, para prestar serviços de classificação, triagem, lacramento e ordenamento dos caminhões em direção ao Porto de Paranaguá.
Monitoramento e controle - Para o presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro, com este serviço, haverá um melhor monitoramento e controle da liberação dos caminhões no sentido ao porto, reduzindo as filas e o tempo de permanência dos navios no cais, e diminuindo os custos de exportação.
Viabilização - O secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, destacou que técnicos da Codapar, Ferroeste e Appa estão trabalhando para tornar viável a estruturação dos Centros Logísticos junto às unidades da Codapar e Ferroeste de Cascavel e Guarapuava, para iniciar a implementação do Projeto de Escoamento já na próxima safra. (AEN)
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· Ademar G. Bianchi
· Sabemos da necessidade de adaptação constante do cooperativismo, para atuar em um mercado cada vez mais globalizado e competitivo, onde a força do capital fala mais alto. Neste cenário, apesar de todos os desafios, o cooperativismo continua seu trabalho como uma “revolução silenciosa”, gerando inúmeros benefícios a economia e a sociedade através de suas 13 (treze) formas/segmentos.
· Nos últimos anos, observamos crescimento em vários setores, principalmente no agropecuário, crédito, infraestrutura, transporte, saúde e trabalho, mostrando que a sociedade está entendendo que não é somente pela simples competição, mas também pela cooperação e união de forças, que podemos resolver nossos problemas coletivos de uma forma mais humana e inteligente.
· E, nesta caminhada, utopias de ontem já viraram realidade, entre elas: a organização da representatividade, as conquistas constitucionais que asseguraram o fomento do Governo Federal, através dos Ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e outros, a lei das sociedades cooperativas e as resoluções complementares, a formação e atuação das frentes parlamentares cooperativas, a criação do serviço nacional de aprendizagem do cooperativismo, o reconhecimento do cooperativismo de crédito como integrante do sistema financeiro nacional, convênios e intercâmbios internacionais, faculdades de tecnologia do cooperativismo e pós graduação em várias instituições de ensino e outros desafios que ainda fazem parte de meus sonhos, entre eles:
· - As escolas, de todos os graus, precisam mudar o foco da competição como sendo o único caminho e orientar para a alternativa da cooperação, organização das pessoas e fortalecimento das instituições, somando esforços parceiros, racionais e solidários na solução de problemas comuns no desenvolvimento das regiões.
· - O desenvolvimento sustentável de uma cooperativa, município, estado ou país, somente acontece com educação, capacitação, disciplina e trabalho, para isto todos devem estar envolvidos e fazer sua parte, no campo e nas cidades. A história de grandes potências mundiais servem de exemplo
· - A forma amadora de administrar precisa ser mudada de forma urgente por uma gestão profissional e de resultados.
· - As novas lideranças precisam ser preparadas para dar continuidade à missão maior da cooperativa no cumprimento de seus objetivos, com eficiência e transparência, evitando a longevidade excessiva das diretorias e seus vícios decorrentes.
· - Cooperativas não devem ser usadas para promoção particular e nem servir de trampolim político. Podem, sim, apoiar lideranças e instituições identificadas com suas causas e necessidades.
· - A assistência técnica, educação, capacitação e marketing precisam ser desenvolvidas e apoiadas efetivamente pelas diretorias. Sem este comprometimento, estas práticas serão tratadas sem prioridades, com sérios prejuízos para todos, colocando em risco a existência da própria entidade.
· - As cooperativas devem ser fiscalizadas de forma permanente pelo conselho fiscal e auditorias internas e externas, exercendo um trabalho preventivo, apontando problemas e desvios, os quais devem ser punidos com rigor conforme a lei e estatutos.
· - A sustentabilidade deve ser preocupação permanente, inclusive no planejamento estratégico a médio e longo prazo, com ações concretas, buscando respostas econômicas, sociais e ambientais em sintonia com a comunidade.
· - A intercooperação precisa ser exercida efetivamente como uma estratégia de competição nos mercados, trocando produtos, serviços e formando redes e centrais, independente de bairrismos locais ou regionais
· - Buscar e manter o equilíbrio permanente entre o econômico e o social, não esquecendo a filosofia e princípios que identificam o sistema cooperativo.
· - As entidades fomentadoras, públicas e privadas, precisam dialogar mais, trocar informações sobre os programas de apoio em atendimento as demandas, buscando melhores resultados e evitando trabalhos paralelos.
· - Os benefícios do cooperativismo precisam ser melhor divulgados à sociedade através de campanhas permanentes, principalmente seu diferencial de valorização do trabalho e do ser humano, organização das pessoas para a solução de problemas coletivos, equilíbrio de mercado, combate a intermediação, geração e distribuição de renda, atendimento da necessidade de economia de escala para viabilizar empreendimentos, representatividade, inclusão e responsabilidade social.
· - O trabalho cooperativo deve ajudar as pessoas e a sociedade a entender que a missão do ser humano não é apenas nascer, produzir, competir, consumir, poluir e morrer. A esperança está na nova geração para continuar trabalhando por um mundo mais equitativo, com menos violência, produzindo alimentos saudáveis e cuidando melhor do meio ambiente para deixar um mundo um pouco melhor.
· *Ademar G. Bianchi é Engenheiro de Operações do Cooperativismo do Ministério da Agricultura de Passo Fundo (RS) / Pós Graduado em Gestão de Cooperativas
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A Ferroeste e a Cargill firmaram esta semana parceria que permitirá operações bimodais de transporte ferroviário e rodoviário, a partir da região Oeste do Paraná com destino aos centros produtores e ao Porto de Paranaguá. A estimativa é que a ferrovia estadual transporte até o final do ano, somente com esse contrato, em torno de 60 mil toneladas de soja e milho, o que equivale a cerca de um trem diário entre Cascavel e Guarapuava. O volume poderá chegar a um milhão de toneladas em 2012.
Alternativa - “Com essa parceria estamos criando uma operação mais econômica, ágil e racional para atender as necessidades de transporte da Cargill e, em um segundo momento, o modelo funcionará como uma alternativa aos gargalos ferroviários regionais e poderá ser estendido a outros clientes”, disse o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. “Isso reforçará o terminal da Ferroeste em Guarapuava como um centro logístico do meio Oeste”, completa o presidente da Ferroeste S.A., Maurício Querino Theodoro.
Bimodal – A Cargill se encarregará de realizar a segunda etapa da operação, levando a carga de Guarapuava até Ponta Grossa ou Paranaguá em caminhões. O frete pago pelo cliente e a remuneração da ferrovia estão dentro de parâmetros anuais justos para ambas as partes, avalia Theodoro. Segundo o presidente da Ferroeste, a Cargill tem dois fluxos de transporte: parte da produção vai para sua unidade de esmagamento e processamento de granéis, em Ponta Grossa, e parte é direcionada para exportação pelo Porto de Paranaguá. Atualmente a Cargill, que já é cliente da Ferroeste, dispõe de quatro silos de 10 mil toneladas cada um, instalados dentro do Terminal Ferroviário de Cascavel, com projeto em andamento para ampliação, que permitirá receber mais 100 mil toneladas.
Polo de transbordo - Quando implementada, nas próximas semanas, a experiência com a Cargill contribuirá para a criação de um polo de transbordo de cargas rodoviárias no pátio da Ferroeste em Guarapuava. Nesse modelo, os caminhões poderão fazer frete casado, trazendo fertilizantes do porto para a Ferroeste, em Guarapuava, e retornando ao porto carregados com soja da Cargill.
Corredor de Exportação – A parceria com a Cargill será um piloto para outro projeto mais ambicioso: o Corredor de Exportação, também de características multimodais, a ser implementado a partir de 2012 pelo governo do Estado, por meio da Ferroeste, Codapar, Claspar, e Porto de Paranaguá, com o apoio da Secretaria de Infraestrutura e Logística do Estado do Paraná e da Conab, órgão do governo federal.
Sistema logístico - O Corredor de Exportação é um projeto de R$ 11 milhões que visa criar um sistema logístico dotado de silos-pulmão, aproveitando a infraestrutura já existente em Cascavel, Guarapuava, Araucária, Maringá, Ponta Grossa e Paranaguá. “É um projeto que nasce da necessidade da ferrovia”, destaca Maurício Querino Theodoro, “mas que beneficiará tanto os setores produtivos quanto setores de governo relacionados à produção e à logística de transporte”.
Adequação - Os pátios da Codapar, por exemplo, vão ser adequados, com a implantação de serviços de estacionamento, refeitório, banheiros e silos-pulmão. Cada centro estará interligado, via rede de computadores, com a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). Nesses entrepostos, a carga será classificada e se necessário temporariamente armazenada. Caberá ao porto controlar a descida dos caminhões, sistema que contribuirá para reduzir as filas na BR-277, durante a safra.
Selo Paraná – Em dois anos o governo poderá implantar o “selo Paraná”, garantia de qualidade do produto exportado pelo terminal paranaense, com certificação de origem. A ideia é criar um lacre com chip para a carga que for transportada em território paranaense. Se houver atrasos na escala de chegadas ao porto, a fiscalização poderá fazer nova classificação, a fim de evitar fraudes.
Aumento da capacidade estática - Com silos da Ferroeste, Codapar e Conab, informa Theodoro, deve aumentar em 50% a capacidade estática do porto em 50%, que hoje é de 557.340 toneladas. O aumento na velocidade do fluxo de liberação de cargas, dos atuais 1.800 para 4.100 caminhões/dia, é outra vantagem. Estima-se que a produção da Ferroeste vai aumentar em 35%, mesmo antes da construção dos novos ramais. “Este é um projeto que dá sobrevida à ferrovia”, segundo Theodoro. Segundo ele, o investimento será diluído em cinco ou seis anos. (AEN)
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O Governo do Estado negocia a concessão de incentivos fiscais do programa Paraná Competitivo com cerca de 70 grupos empresariais nacionais e estrangeiros. Os investimentos previstos chegam a R$ 12 bilhões. São empreendimentos em setores como tecnologia da informação, cadeia automotiva, madeira, papel e celulose, combustíveis, energia, reciclagem, alimentos, química e outros.
Caterpillar - Com o recente anúncio do investimento de R$ 170 milhões da multinacional Caterpillar no município de Campo Largo, o programa Paraná Competitivo já contabilizou inversões de R$ 2 bilhões para implantação ou ampliação de plantas industriais no Estado, com a geração de 6.600 empregos diretos. O programa foi lançado no final de fevereiro com o objetivo de tornar o Paraná mais competitivo e atraente para receber investimentos nacionais e estrangeiros.
Mudança de postura - “Os anúncios sistemáticos de instalação de novas empresas de porte em várias partes do Paraná demonstram a mudança de postura do governo, que está aberto ao entendimento com a iniciativa privada”, afirma o governador Beto Richa. Segundo ele, todas as empresas que tenham interesse em trazer riquezas e gerar empregos no Estado serão bem recebidas. “Todas as regiões paranaenses têm condições de atrair investimentos e é isso que vai garantir que o Paraná volte a ser uma terra da promissão, uma terra de oportunidades”.
Ambiente para negócios - Para o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, os resultados do programa Paraná Competitivo demonstram uma nova atitude na condução de assuntos do interesse dos paranaenses. “O Paraná criou o melhor ambiente para negócios no Brasil. Estamos competitivos para atrair empresas nacionais ou estrangeiras. Temos um Governo que é amigo do capital e que garante segurança jurídica para os investidores”, acrescenta.
Atributos decisivos - O secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, destaca que além de incentivos fiscais as condições geográficas e econômicas do Paraná são atributos decisivos para receber empresas. “O governo tem fortalecido as empresas e cooperativas do Estado, ao mesmo tempo em que apóia as corporações estrangeiras. É com esse entendimento, e seguindo orientação do governador Beto Richa, que vamos buscar novos investimentos para o Paraná”, completa.
Anunciados - Entre os principais empreendimentos enquadrados no Paraná Competitivo desde fevereiro estão a Sumitomo, empresa japonesa que vai investir mais de R$ 500 milhões na fabricação de pneus em Fazenda Rio Grande; a chilena Arauco que vai ampliar a produção de placas de MDF em Jaguariaíva, com aporte de R$ 272 milhões; a norte-americana Cargill vai construir uma unidade de processamento de milho com a aplicação de R$ 360 milhões em Castro.
Outras empresas- A alemã Supremo Cimento constrói uma unidade no município de Adrianópolis, no Vale do Ribeira, com mais R$ 290 milhões. A Volvo, em Curitiba, investe R$ 200 milhões na ampliação da sua linha de produção e a chilena Masisa já anunciou o investimento de R$ 278 milhões para a expansão da linha de MDF em Ponta Grossa. Ainda há a paranaense Potencial Combustíveis que está construindo uma Usina de Biodiesel na Lapa, com investimentos de R$ 100 milhões. No Litoral, a italiana Techint foi a primeira empresa a anunciar o início das atividades de fornecimento para a indústria do pré-sal. A empresa investe R$ 25 milhões na modernização da unidade em Pontal do Paraná para construir, de imediato, duas plataformas de extração de petróleo na costa paranaense.
Geração de renda emprego - Na avaliação de Ricardo Barros, o trabalho apresentado até agora é só um início de um grande processo de geração de renda e emprego que atingirá todo o Estado. “O Paraná vive hoje um novo ciclo de industrialização”, diz. Ele reforça que uma das principais preocupações do governador Beto Richa é a distribuição dos investimentos pelo interior do Estado, principalmente nos pequenos e médios municípios. “Mesmo sabendo que a localização é uma decisão do empresário - que leva em conta a infraestrutura, a qualificação da mão de obra e a realidade sócio-econômica do local - estamos trabalhando para criar alternativas para distribuir melhor os investimentos pelo interior do Paraná”, destaca o secretário.
Linhas de ação – O Paraná Competitivo foi criado para articular diferentes linhas de ação para tornar o Estado mais atraente ao setor produtivo. São cinco vertentes principais: política fiscal, qualificação de mão de obra, infraestrutura, internacionalização e desburocratização. Além da secretaria de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, também participam do Paraná Competitivo as secretarias da Fazenda, Assuntos Estratégicos, Planejamento, Meio Ambiente, Trabalho e Emprego, Infraestrutura e Logística, a Agência de Fomento, BRDE, Copel, Compagás, Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Lactec, Ipardes. “É um grande programa de Governo que também leva em consideração as demandas e sugestões do setor produtivo. Temos boas parcerias com as Federações e Associações”, frisa Ricardo Barros.
Números PR Competitivo - Investimentos anunciados: R$ 2 bilhões / Postos de Trabalho: 6,6 mil empregos diretos / Principais empresas - Arauco do Brasil S.A. , Caterpillar, Cargill, Sumitomo, Potencial, Supremo Cimento, Techint, Volvo e Masisa/ Investimentos em negociação: R$ 12 bilhões. (AEN)
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Incentivar a gestão, debater certificação e apresentar as tendências do agronegócio foram os temas escolhidos pela Batavo Cooperativa Agroindustrial para comemorar o Dia do Cooperado, em 04 de agosto, no Clube Social Carambeí. O evento reuniu 200 associados, vindos de diversas regiões de atuação da Cooperativa Batavo.
Avaliação de conformidade - A primeira palestra contou com a participação da coordenadora do Tecpar, pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e médica veterinária, Roberta Züge, mostrando trabalhos de avaliação de conformidades de produção em propriedades rurais, inseridos num programa coordenado por representantes das instituições ligadas ao setor produtivo e com recursos do CNPq, pelo qual faz parte. De acordo com Roberta, este programa, implantado em propriedades pecuárias, tem por objetivo a garantia da qualidade do leite desde a propriedade até as gôndolas, oferecendo segurança ao consumidor. "Desta forma, assegura-se de que o produto atende a um sistema que garante proteção ao meio ambiente, a segurança do trabalhador, o bem estar do animal e a rastreabilidade", explica a coordenadora do projeto.
Gestão - A gestão da propriedade foi apresentada pelo coordenador de economia rural da Fudação ABC, Tobias Katsman, mostrando a importância do controle diário dos custos e as oportunidades de crescimento e investimento, mostrando ferramentas de auxílio na maximização de resultados na gestão.
Tendências do agronegócio - As tendências futuras do agronegócio foram apresentadas pelo professor doutor Marcos Fava Neves, num comparativo do Brasil que anda com o que não que andar, questionando os gargalos nacionais em infraestrutura que não estão atendendo o crescimento da produtividade no campo pela alta gestão e investimentos em tecnologia pelos produtores rurais. A falta de representatividade do setor foi outro destaque mencionado por Fava Neves, que acredita na força do dinamismo do agronegócio nacional, com seus potenciais e inúmeros desafios. Para finalizar o evento, a cooperativa preparou um coquetel comemorativo. (Imprensa Batavo)
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Com a nova rodada de deterioração dos mercados globais, o Banco Central brasileiro deve interromper o ciclo de alta dos juros iniciado em janeiro, que levou a taxa Selic a subir de 10,75% para 12,5% ao ano, recomendam analistas. Em caso de agravamento da situação internacional, que piorou muito nos últimos dias devido aos temores de recessão nos EUA e de que a crise da dívida europeia atinja a saúde do sistema financeiro do continente, a maior parte dos economistas sugere que o Brasil corte os juros e reduza os depósitos compulsórios dos bancos - em suma, a resposta deve ser preferencialmente monetária, e não fiscal.
Diferença - Uma diferença importante entre a situação atual e a da crise de 2008 é que hoje não se vê - pelo menos ainda - uma paralisia no mercado de crédito internacional, como ressalta a economista Monica de Bolle, da Galanto Consultoria. Está em curso um movimento abrupto de ajuste de preços, mas, por enquanto, não há semelhanças com a interrupção do mercado interbancário observada depois da quebra do Lehman Brothers. Assim, não haveria motivos para uma resposta apressada do BC e do Ministério da Fazenda. O melhor seria o BC ser cauteloso, optando pela manutenção da Selic, defendem tanto Monica como o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, da Quest Investimentos.
Inflação - A situação inflacionária hoje é mais delicada do que em 2008. Nos 12 meses até julho, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está em alta de 6,87%, acima do centro da meta, de 6,5%, com as cotações de serviços (como aluguel, empregado doméstico, mensalidades escolares e conserto de automóvel) subindo quase 9%, reflexo em grande parte do mercado de trabalho aquecido, com desemprego perto das mínimas históricas, na casa de 6%, feito o ajuste sazonal. Nos 12 meses até setembro de 2008, o IPCA avançava 6,25%, com os serviços em alta de 6,27%. O desemprego estava próximo de 8%. Com isso, ainda não seria o caso para começar a cortar imediatamente os juros, avalia o ex-presidente do BC Gustavo Loyola, sócio da Tendências Consultoria.
Situação global mais complicada - Mendonça de Barros diz que a situação global ficou muito mais complicada, temendo novas complicações no mercado de crédito global. O forte tombo das ações dos bancos americanos pode provocar receios quanto à saúde dessas instituições, acredita. Nesse cenário difícil, diz ele, o melhor para o Brasil seria uma redução do ritmo crescimento dos países desenvolvidos que não gerasse pânico nos mercados e provocasse uma queda moderada dos preços de commodities. Isso daria algum alívio sobre a inflação, abrindo espaço para, dentro de algum tempo, o BC começar a cortar a Selic.
Commodities - Loyola vai na mesma direção, ressaltando que o importante é observar a evolução em reais dos preços de commodities, por considerar na conta também o impacto do câmbio. Para ele, o principal risco hoje é que haja uma "saída não organizada" do imbróglio europeu, com a crise da dívida de alguns países periféricos se transformando numa crise bancária, com grave questionamento da saúde das instituições financeiras do continente. Aí sim a situação ficaria mais parecida com a de 2008, mudando de nível e exigindo uma resposta mais firme do Brasil.
Rumos da política monetária - Nesse cenário mais delicado, o Brasil deveria mudar a direção da política monetária, cortando juros e reduzindo os depósitos compulsórios exigidos dos bancos, como diz o economista Carlos Eduardo Gonçalves, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP. É a mesma solução preconizada por Mendonça de Barros, Loyola e Monica. Um dos remédios usados pelo BC na crise de 2008, a diminuição dos compulsórios eleva a liquidez no mercado, podendo ajudar bancos pequenos e médios que enfrentem eventuais dificuldades num mundo mais instável.
Resposta fiscal - A resposta fiscal é vista com menos entusiasmo por esses economistas. Gonçalves acha que cortes de impostos para bens de capital ou bens duráveis podem até ser uma solução razoável, porque tendem a estimular a economia, além de serem transitórios. Em 2008 e 2009, o governo diminuiu a alíquota do IPI de bens duráveis como veículos e eletrodomésticos, ajudando a impulsionar a venda desses produtos. Loyola e Monica veem com maus olhos eventual elevação de gastos do governo ou uma nova ampliação da atuação dos bancos públicos, como fez o governo em 2008. "Aumentar os recursos para o BNDES elevaria a dívida bruta, um conceito que deverá passar a ser mais escrutinado pelo mercado", diz Loyola. A dívida bruta chegou a bater em 64% do Produto Interno Bruto (PIB) em outubro de 2009 - em junho deste ano, contudo, estava em 56% do PIB, nível quase idêntico ao de setembro de 2008.
Espaço - Fernando Sarti, da Unicamp, discorda dessa avaliação. Para ele, há espaço para medidas fiscais em caso de agravamento da crise global. As contas públicas brasileiras, segundo Sarti, estão em situação bem melhor que as de grande parte do mundo. Ele vê como positivos eventuais cortes de impostos, desde que sejam exigidas contrapartidas das empresas, como manutenção do nível de emprego.
Bancos públicos - Uma atuação mais incisiva dos bancos públicos também pode ser bem-vinda, caso o setor financeiro privado se retraia, afirma Sarti, que considera como grande trunfo do Brasil na crise a perspectiva favorável para o investimento autônomo nos próximos anos, referindo-se às inversões menos dependentes do ciclo econômico, como as da Petrobras, as ligadas à exploração do pré-sal e as referentes à infraestrutura. Além do efeito anticíclico, isso pode garantir a atratividade do país num quadro de crise global, avalia. (Valor Econômico)
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Ministro da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino: licitações para projetos no Pará, Amazonas, Bahia e Espírito Santo. O ministro-chefe da Secretaria de Portos (SEP), Leônidas Cristino, disse que o governo está "avançando" na abertura de licitações para a construção de quatro novos portos e terminais: porto de Manaus, Porto Sul, na Bahia, porto de Águas Profundas, no Espírito Santo, e terminal de múltiplo uso de Vila do Conde, no Pará. Todos eles estão em fase de estudos para lançamento dos editais, o que deve ocorrer até o fim do ano. (Valor Econômico)
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O diretor financeiro do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Jorge Gomes Rosa Filho, afirmou que a instituição pretende fortalecer ainda mais a parceria com o setor cooperativista paranaense. "O banco está completando 50 anos e, desde o início, estamos caminhando junto com as cooperativas do Paraná. O BRDE cresceu com o setor e estamos investindo ainda mais nessa parceria especialmente porque, por meio das cooperativas, nós conseguimos chegar na ponta da linha e alcançar nosso objetivo principal como agente de fomento, que são os cooperados", frisou. Rosa Filho participou, na última segunda-feira (18/07), do Fórum do Agronegócio e do Varejo, promovido pelo Sistema Ocepar, na sede da entidade, em Curitiba.
Moradias rurais - Na avaliação do diretor do BRDE, o evento proporcionou o repasse de informações importantes e abriu espaço para um debate maior em torno da necessidade de investimento em moradias rurais. "O secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, se mostrou receptivo à possibilidade de uma parceria para a implantação de uma nova linha de crédito para financiar moradias aos agricultores, com o objetivo de oferecer melhores condições de sobrevivência a eles. É uma ideia inovadora que o BRDE tem interesse em investir, no sentido não somente de proporcionar uma casa à família que vive no campo, como também toda a infraestrutura necessária para que os moradores possam habitá-la com dignidade", completou.
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Os empresários paranaenses estão bastante preocupados com os portos do Paraná, temem um apagão de mão de obra e ainda acreditam que o setor automobilístico do estado está perdendo força. Esses dados constam de uma pesquisa sobre a competitividade regional apresentada ontem pela Câmara Americana de Comércio (Amcham).
Abrangência - O estudo, realizado também em Minas Gerais, Pernambuco e na região de Campinas (SP), ouviu 171 empresários no país, dos quais 43 paranaenses. Apesar de o setor de serviços ter grande representatividade nessa amostra, e de não estar diretamente ligado às operações portuárias, os portos é que foram apontados como o maior gargalo, na opinião dos empresários.
Portos - Para 32% dos entrevistados, os portos - em especial o de Paranaguá, o principal do estado - são o principal problema da infraestrutura no Paraná. Em seguida aparecem, empatados com 22%, aeroportos, rodovias e ferrovias. A pesquisa apontou que, na opinião de 32% dos empresários, o setor de transportes é o que deveria receber o maior apoio do governo e das empresas privadas. Os empresários consultados em Minas Gerais, Pernambuco e Campinas apontaram a educação e formação profissional como prioridade, mas no Paraná essa questão ficou em segundo lugar, indicada por 27% dos paranaenses ouvidos pela pesquisa. "Na percepção dos empresários do Paraná, apesar de a qualificação profissional preocupar, a infraestrutura de transportes é mais carente que nas outras regiões pesquisadas. O grosso da reclamação dos entrevistados está nos portos", diz o vice-presidente regional da Amcham Curitiba, Eduardo Guy de Manuel.
Governo - O secretário de Estado de Planejamento, Cassio Taniguchi, esteve no evento de divulgação da pesquisa e concordou que há muito para ser melhorado. Segundo ele, o governo está tomando as medidas necessárias para avançar na questão de infraestrutura. "Em relação ao Porto de Paranaguá, precisamos criar parcerias com a iniciativa privada para agilizar os investimentos. Outras ações, como a dragagem, já estão sendo encaminhadas", disse. "As rodovias não pedagiadas são péssimas e estamos fazendo várias intervenções para melhorar e restaurar constantemente as estradas. Outro gargalo, que são nossas ferrovias, também devem receber investimentos. O deslocamento de uma carga de Cascavel para Paranaguá, por exemplo, leva hoje 18 dias. Queremos reduzir esse tempo para um dia, com investimento em novos trechos", acrescentou o secretário.
Promissores - Os empresários paranaenses avaliam que os três setores mais promissores para investimentos são grandes obras da construção civil (exceto habitação); transporte e turismo; e entretenimento. Um destaque negativo é a indústria automobilística, que não figura entre os principais setores a receber investimento. A explicação seria a concorrência com o México e a força do movimento sindical nas montadoras. "Os incentivos dados pelo México para o setor têm feito algumas montadoras desviar novos investimentos para aquele país. Além disso, há a intensidade do setor sindical no estado, que é muito maior que em São Paulo e Minas Gerais, por exemplo. Isso faz o empresário sentir que a região perde investimentos no setor", avalia o presidente da Amcham Brasil, Gabriel Rico. (Gazeta do Povo)
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No último mês, a Ferroeste, a Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar) - vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento - e a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) se debruçaram em um projeto que pretende, com um investimento de R$ 11 milhões, criar seis centros logísticos (Cascavel, Maringá, Guarapuava, Araucária, Ponta Grossa e Paranaguá) para estacionar caminhões, armazenar e classificar a carga que vai para o Porto de Paranaguá.
Reaproveitamento - O projeto parte do reaproveitamento de estruturas das três entidades e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) já existentes - e ociosas em boa parte do tempo - para tentar diminuir a fila de caminhões na BR-277 e agilizar o trabalho do porto. Nem todo o setor produtivo teve acesso ao projeto ainda, mas as primeiras análises indicam que a proposta é paliativa e pode até aumentar os custos para transportadores e cooperativas.
Outras medidas - "O projeto não exclui todas as outras medidas necessárias, como a ampliação da Ferroeste, mas dá sobrevida à ferrovia", explica o presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro. O objetivo do projeto, segundo ele, é não só controlar melhor o tráfego de caminhões, mas dar um lugar seguro e adequado para os caminhoneiros esperarem, com restaurantes e banheiros, já na safra do ano que vem, e começar todo um trabalho de classificação que resultaria, daqui a dois ou três anos, em um programa de certificação de origem - um selo para os produtos agrícolas paranaenses, sob a responsabilidade da Empresa Paranaense de Classficação de Produtos (Claspar).
Prioridade - O montante estimado para o projeto consta das prioridades da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística para o orçamento de 2012, segundo o secretário José Richa Filho, e estaria sendo avaliado pelo secretário de Estado do Planejamento e Coordenação Geral, Cassio Taniguchi. O projeto também teria sido apresentado ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird).
Piloto - O projeto começaria pelos centros de Cascavel e Guarapuava, em um piloto intermodal. O uso dos silos da Ferroeste, da Codapar e da Conab existentes no estado representaria um aumento de 50% na capacidade estática de armazenamento do Porto de Paranaguá (557.340 toneladas). Uma diferença grande ocorreria também na classificação de cargas. Hoje, o Porto de Paranaguá tem capacidade para avaliar, no máximo, a carga de 1,8 mil caminhões/dia. Se o trabalho ocorrer antes, nos seis centros logísticos, esse número saltaria para mais de 4 mil/dia.
Produtores - Para o assessor econômico e técnico da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) Nilson Hanke Camargo, que teve acesso ao projeto há 20 dias, a ideia do governo estadual não resolve os problemas de escoamento da produção paranaense; apenas alivia, domesticamente, a situação. "É um esforço para se reaproveitar estruturas e órgãos um tanto ociosos e isso é válido, mas não resolve nosso principal gargalo: a velocidade de carregamento do Porto de Paranaguá", diz.
Entrada - Hanke afirma que a classificação anterior ao porto também não ajuda muito, porque o problema está mesmo na entrada no pátio de triagem por causa da demora no carregamento. "Em 1990, entravam e saíam 13 milhões de toneladas. Em 2010, 20 anos depois, esse número saltou para 38 milhões de toneladas e o porto é o mesmo, os equipamentos estão obsoletos", descreve. Ele alerta ainda que a armazenagem da carga nos silos dos centros logísticos pode acarretar em mais custos. "Você vai ter o custo do transbordo, do caminhão para o silo e vice-versa, e o custo do período em que a carga ficará ali. Se isso vier a representar um aumento nos gastos em relação ao que existe hoje, não vejo validade", argumenta.
Viável - Nos estudos prévios do governo estadual, o piloto intermodal nos centros de Cascavel e Guarapuava seria mais viável economicamente que o modelo exclusivamente rodoviário. No trecho entre Cascavel e Paranaguá, por exemplo, o custo com o novo centro - estacionando caminhões e armazenando a carga nos silos - ficaria entre R$ 55,30 e R$ 60,30 por tonelada transportada, contra R$ 58,06 a R$ 68,94 do transporte feito apenas pelos caminhões.
Discussão - A Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) informou que está com o projeto em mãos, mas que ainda vai discuti-lo com os 288 grupos de produtores que representa, nas próximas semanas, para formular uma avaliação. Uma delas, a Cocamar Cooperativa Agroindustrial, com sede em Maringá (Noroeste), disse que não tem conhecimento do projeto. (Gazeta do Povo)
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O governador Beto Richa assina nesta segunda-feira (11/07) as ordens de serviço para o início da restauração de dois importantes trechos de rodovias estaduais na região metropolitana de Curitiba, entre Araucária e Campo Largo, e no Norte Pioneiro, entre Jaguariaíva e Wenceslau Braz. O investimento total nas duas obras será de R$ 28,4 milhões. Os documentos serão assinados às 14h30, em cerimônia no Auditório Mário Lobo, no Palácio das Araucárias, quando também serão anunciados novos investimentos da Sanepar.
PR 423 - A primeira ordem de serviço beneficia a PR-423, no trecho localizado entre o entroncamento da BR-476, em Araucária, e o município de Campo Largo. Serão executados serviços de recuperação no pavimento asfáltico e melhorias nas condições de acesso à Colônia Ipiranga, no entroncamento com a BR-277.
Recursos - O diretor geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Amauri Medeiros Cavalcanti, informa que a provisão de recursos para viabilizar a obra na PR-423 é de R$ 11.490.335,68, os quais serão destinados à restauração do asfalto numa extensão de 17,5 quilômetros. A empresa contratada, vencedora da concorrência 001/2010, foi a Tucumann Engenharia e Empreendimentos.
PR 092 - A segunda ordem de serviço corresponde à restauração da pista num trecho de 19,4 quilômetros da PR-092, entre Jaguariaíva e Wenceslau Braz, no Norte Pioneiro, que vai atender e melhorar o tráfego de veículos no trecho Calógeras-Wenceslau Braz. O investimento necessário para a restauração da rodovia estadual, na região Norte do Estado, é de R$ 16.976.594,74. A empresa contratada, vencedora da licitação 005/2010, é a Compasa do Brasil.(AEN)
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Nesta quinta-feira (7) e sexta-feira (8) acontece em Sabáudia a 18ª Expotécnica e, mais uma vez, o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) participa com um grande leque de tecnologias adequadas ao perfil da agricultura praticada na região, com destaque para a unidade de máquinas e equipamentos apropriados ao plantio direto em pequenas propriedades, adequados tanto para produtores que somente dispõem de tração animal quanto para aqueles que utilizam tração mecânica (trator) de baixa potência.
Ainda neste tema, serão apresentadas recomendações para reduzir o problema da compactação do solo em virtude de operações que envolvem o tráfego de máquinas no terreno.
Variedades - O Iapar também apresenta uma vitrine de variedades de café, onde os produtores poderão conhecer os avanços obtidos na área de melhoramento genético. São materiais desenvolvidos para um modelo de cafeicultura que busca aumentar a produtividade; melhorar a qualidade da bebida; promover a diversificação das atividades na propriedade; reduzir custos de produção, insumos e energia; aumentar a eficiência da mão-de-obra e infraestrutura disponível e, ainda, preservar o meio ambiente. Os pesquisadores também apostam na repercussão da unidade de variedades de mandioca, onde está prevista a distribuição de material propagativo aos produtores interessados.
Meteorologia - No estande do Iapar, um pesquisador estará à disposição dos produtores para discutir em detalhes as implicações das condições climáticas sobre as práticas agrícolas, especialmente no que diz respeito ao zoneamento de plantio. Com uma estação meteorológica montada especialmente para o evento, será possível conferir em tempo real informações sobre temperatura, umidade, velocidade do vento e condições gerais do tempo.
A 18ª Expotécnica é realizada no Sítio São José, de Cláudio Vicente D`Agostini, localizado no km 21 da rodovia que liga Arapongas a Astorga. Sua realização é fruto de parceria entre a Seab (e suas vinculadas Emater e Iapar), Embrapa, Prefeitura Municipal de Sabáudia, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Itaipu Binacional e Cocamar. Conta ainda com o apoio de cooperativas, empresas e entidades ligadas à agropecuária.
Serviço:
18a Expotécnica, em Sabáudia
Hora: 8h às 16h
Data: 7 e 8 de julho
Local: Sítio São José, do produtor Cláudio Vicente D¿Agostini, localizado no km 21 da rodovia que liga Arapongas a Astorga