Notícias

SERVIÇOS RURAIS TERCEIRIZADOS

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
A agricultura brasileira, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos, tem aberto espaço às empresas terceirizadas. Cerca de 20% da área rural 7,459 milhões de hectares de um total de 37,297 milhões de hectares, está sob os cuidados de prestadores de serviços. As empresas atuam na colheita, plantio, tratos culturais e transporte.

MINISTRO PRATINI RECEBE PROTOCOLO DO MILHO

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, em companhia do secretário da Agricultura Antonio Leonel Poloni e outras lideranças da cadeia produtiva do milho, participarão de uma audiência nesta terça-feira com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pratini de Moraes, para apresentar o Protocolo do Milho firmado na semana passada pelas entidades do setor de produção e consumo. Esta reunião visa mostrar ao ministro a iniciativa destes setores para evitar uma redução de até 20% na área plantada na próxima safra. As lideranças também pretendem obter a garantia do ministro na disponibilização, aos produtores e cooperativas, de contratos de opção de venda de milho para os meses de fevereiro, março, abril, maio e junho época de colheita da safra.

VENDA NO VAREJO AMPLIA O LUCRO DAS COOPERATIVAS

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
Especial - José Marinho, Gazeta Mercantil - Paraná, publicada em 03/08/2001.

Depois da diversificação de produtos, cooperativas paranaenses investem cada vez mais na industrialização. Assim, essas empresas agregam valor e ampliam os lucros. A tendência, mesmo que mais acentuada em algumas e timidamente em outras, está sendo seguida por várias das 63 cooperativas agropecuárias espalhadas pelo Estado. Na Cooperativa Agropecuária Três Fronteiras (Cotrefal), em Medianeira, no Extremo-Oeste, por exemplo, produtos industrializados já dão mais lucro que a agropecuária, respondendo por 60% do seu faturamento. O negócio é tão bom, que até o nome desta cooperativa está sendo mudado para Lar, que é a marca dos produtos encontrados nos supermercados.

Irineo da Costa Rodrigues, presidente da empresa, conta que em 1992 foram feitos estudos e detectado que o agricultor da região não se viabilizaria só com a produção de grãos. A própria cooperativa teria sérios problemas. Por isso, foi elaborado um plano considerado "arrojado" na época, segundo Rodrigues, visando não apenas impulsionar a produção de grãos, suínos e gado leiteiro, mas também diversificar. As atividades, então, passaram a encampar ovos, mandioca, hortifrutigranjeiros e frango. "Passamos a priorizar o que tínhamos de melhor e a industrialização permitiu agregar valor", comenta.

O que houve de 10 anos para cá, no entendimento do presidente da Cotrefal, foi a "reconversão" da agricultura, necessária para se manter competitividade, levando em conta, principalmente, o fato de os 5,2 mil associados possuírem, em média, propriedades de 30 hectares. Eles recebem assistência da cooperativa, desde o planejamento de cultivo à garantia de comercialização. "Atendemos a um mercado exigente, como as redes McDonalds e Carrefour", afirma Rodrigues.

A lista de produtos industrializados é vasta. A maioria leva a marca Lar, nome que, em razão do sucesso dos recentes negócios, está substituindo a Cotrefal. Semana passada a troca do nome da cooperativa foi aprovada em assembléia e agora, conforme o presidente, é apenas uma questão burocrática para mudança nos registros. "Nós somos os lares de pequenos produtores e em cima disso vai ser feita a ligação da área mercadológica", explica Rodrigues, acrescentando que o perfil foi alterado e a cooperativa deixou de ser agropecuária, voltada à produção primária, assumindo uma linha industrializada, focada na fabricação de alimentos. A Cooperativa Agropecuária Três Fronteiras, portanto, passa a chamar-se Cooperativa Agroindustrial Lar.

A decisão não ocorre por acaso. No exercício passado, de acordo com o presidente, a cooperativa faturou R$ 257 milhões, dos quais 50% vieram do setor industrial. Para 2001 são estimados R$ 310 milhões e o crescimento da participação dos produtos industrializados para 60%. "Este novo perfil representa alternativas para que o agricultor se viabilize nas propriedades, além de ter garantida uma boa remuneração", afirma, ressaltando que têm atendido mercados exigentes tanto dentro quanto fora do Brasil, especialmente alemães e japoneses.

Entre outros itens, a empresa industrializa vegetais congelados, como ervilha, milho, couve-flor, brócolis, vagem, cenoura, mandioca e batata. Comercializa milho, ervilha e pêssego, em lata, e ainda cereais empacotados, entre os quais arroz, feijão, grão-de-bico e pipoca. Um dos destaques, conforme Rodrigues, é o mix de 100 diferentes produtos processados no frigorífico de frango, onde são abatidas em torno de 110 mil aves por dia. Dali saem, por exemplo, cortes especiais para mercados europeus, e é o setor que, atualmente, tem apresentado um dos melhores retornos em termos de compensação financeira. Tanto que deve responder por 40% do faturamento estimado para a área industrial neste ano. Coincidência ou não, o bom momento dos negócios vai assegurar, conforme acredita o presidente da Cotrefal, um aumento de 316% sobre as sobras (lucro) do exercício anterior, passando de R$ 2,4 milhões para R$ 10 milhões.

Marco Alarcon, gerente de produtos de varejo da Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas de Maringá (Cocamar), na região Norte, conta que a industrialização e colocação de produtos da empresa no mercado dá resultados cada vez melhores. A Cocamar começou a investir maciçamente na área varejista em 97, conforme ele, "por entender que a agregação de valor aos produtos seria uma tendência". Houve, a partir de então, esforço redobrado para ampliação da estrutura, embora a empresa seja pioneira na industrialização de óleo de soja entre cooperativas, derivado que fabrica desde 79.

Além de óleo de soja, com a marca própria e Purity, produz atualmente óleo de canola, de milho e de girassol, da marca Suavit. Outra linha de varejo é café moído (Cocamar, Maringá e Talento), incluindo capuccino (Cocamar). Faz parte ainda da lista de produtos maionese de soja e canola, catchup e mostarda. Quando resolveu ampliar os investimentos na área, a cooperativa acreditava, conforme Alarcon, no incremento das vendas. De fato os produtos ganharam mais espaços nas gôndolas e hoje, além do Paraná, são comercializados em São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Os investimentos continuam. Neste ano, de acordo com o gerente, foram aplicados em torno de R$ 2,5 milhões na instalação de uma nova refinaria, que vai ampliar a capacidade de produção de óleo de soja de 350 mil caixas (20 frascos de 900 ml) para 650 mil caixas. "É um exemplo de que estamos confiando na área", comenta. Neste sentido, a empresa já tem vários projetos de intensificar a produção varejista. Pensa em, ainda neste ano, lançar suco de laranja por meio de uma indústria da qual detém 57%. Fazendo as contas, Alarcon diz que este setor, que em 96 faturou R$ 30 milhões, já subiu no ano passado para R$ 74 milhões. A estimativa, segundo ele, é que chegue em 2001 em R$ 100 milhões, significando 20% do esperado faturamento global da Cocamar.

A industrialização das cooperativas, conforme João Paulo Koslovski, presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), significa uma tendência necessária para a manutenção dos pequenos produtores na atividade. "E este é um caminho natural", considera, analisando o fato de mais de 70% da categoria paranaense ser composta por donos de área com até 50 hectares. Ele conta que há quatro anos foi realizado em Cascavel, no Oeste, um seminário justamente para discutir a necessidade do que ele chama de "reconversão" da agropecuária. "É buscar alternativas para viabilizar estes pequenos".

As dificuldades para acelerar o processo, salienta Koslovski, são a falta de recursos específicos. A Ocepar elaborou um projeto de apoio à agroindústria, que será apresentado amanhã, em Brasília, pelo presidente da entidade e diretores da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB). O documento, que engloba o sistema cooperativo nacional, solicita empréstimos para pagamento em até 15 anos e tempo de carência compatível com o retorno da atividade envolvida. "Hoje os juros são impraticáveis, girando entre 17% e 18%", comenta Koslovski. Pelo projeto, financiamentos de até R$ 5 milhões teriam juros de 5,75% ao ano, e acima deste valor, as taxas seria de 8,75%. O volume de recursos pleiteados é de R$ 3 bilhões.

Um argumento da entidade é que, de acordo com estudos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para cada R$ 1 milhão aplicado no setor agroindustrial, são criados 229 empregos. "Diversas cooperativas paranaenses estão envolvidas nesta tendência, investindo na indústria para agregar valor", comenta o presidente da Ocepar, avaliando que, com apoio governamental, as mudanças ocorrerão com maior velocidade. "Está havendo um aperfeiçoamento do sistema cooperativista e isto não pode parar", acrescenta.

PROJETO ARENITO PRECISA DE R$ 380 MILHÕES

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
Para ter um grande impulso, o Projeto de Desenvolvimento do Noroeste Paranaense (Arenito Caiuá) precisa de um total de R$ 380 milhões para a safra 2001-02, entre investimentos e custeio, segundo estudos elaborados pela Cocamar, Ocepar e Seab, a ser apresentado aos órgão do governo. Desse total, R$ 232 milhões serão utilizados no custeio da safra e outros R$ 148 milhões para investimentos em solos e pastagens, modernização da frota e fruticultura. Esses recursos permitirão a utilização de 460 mil hectares de solos para a agricultura.

Recuperação da região Noroeste - O Projeto Arenito é a forma mais prática de devolver o dinamismo econômico à região Noroeste do Paraná, onde alguns municípios perderam até 80% de sua população por causa da degradação dos solos agrícolas. Foi o que ocorreu com Iporã, que perdeu 48 mil dos 60 mil habitantes. As primeiras tentativas de devolver a produtividade à região, há seis anos, fracassou, pois se baseou em modelo mineiro, onde o solo e o clima eram diferentes do Paraná. Com a entrada do Iapar no projeto, realizando pesquisas para desenvolvimento de práticas culturais adequadas, o projeto passou a ser viável.

Ganha-se 5 vezes mais - A Cocamar também aderiu ao projeto, com apoio financeiro da Zêneca (hoje Syngenta). Depois foi a vez da UEM, através do seu Departamento de Economia e Zootecnia, participar do projeto. Hoje, cinco anos após, os resultados são animadores. "Pode-se comprovar que é possível multiplicar o faturamento bruto anual entre 5 a 8 vezes em relação ao padrão anterior", afirma o agrônomo Antonio Sacoman, coordenador técnico de grãos da Cocamar e do projeto Arenito Caiuá. Para isso utiliza-se de tecnologia para recuperar os solos degradados. Entre março a abril (período que chove muito pouco) se faz a dissecação das pastagens, a sistematização dos solos (aração, proteção contra erosão, correção do solo e aplicação de micro-nutrientes se for o caso) e plantio de aveia. A aveia tem dois objetivos: alimentar os animais durante o inverno e formar a palhada que vai proteger o solo contra a erosão, reduz a temperatura e mantém a umidade, deixando o terreno pronto para o plantio direto das culturas de verão.

Dois processos - A exploração agrícola dos solos do Arenito pode ser feita de duas formas: integração agricultura e pecuária ou arrendamento puro. Na integração há uma parceria entre o pecuarista (dono da terra) e o agricultor (que arrenda a terra). A área arrendada é subdivida, de preferência em quatro partes, e se implanta o projeto agrícola numa parte por ano, permitindo a rotação. Nesse caso não há pagamento de renda, pois o pecuarista ganha com o aumento de peso dos animais no inverno (11 arrobas/hectare/ano), o que permite passar de uma remuneração de R$ 130,00 por hectare/ano para R$ 1.400,00 por hectare/ano. No sistema de arrendamento puro o pecuarista arrrenda a terra por um período mínimo de 5 anos e no sexto ano recebe a pastagem nova. Aqui, no primeiro ano o pagamento da renda é zero; no segundo, 4 sacas de soja/hectare; no 3º ano, idem; no quarto ano, 5 sacas/hectare; no quinto ano, seis sacas/ha. Esse sistema dá ao pecuarista, do primeiro ao 5º ano, renda semelhante ao que vem obtendo com carne em pastagem degradada. "Mas no sexto ano ele recebe a pastagem nova, com produção de 52 arrobas. Ele pula de um faturamenbto de R$ 130,00 ha/ano, para R$ 1.400,00/ha/ano", explica Sacoman.

Evolução positiva - Na safra 99/2000 havia, na região do Arenito, 87 mil hectares plantados com soja; em 2000-01, chegou a 100 mil hectares; na safra 2001-2002, pode chegar a 140 mil hectares de lavoura, prevê a Cocamar. Somando-se todas as culturas (milho, algodão, laranja, amora e outras) prevê-se a utilização de 400 mil hectares. Em 5 a 6 anos espera-se que cerca de 50% da área considerada degradada do Arenito Caiuá (2.300 mil ha) possa ser incorporada ao sistema de agricultura e pecuária.

Custos de sistematização - O custo de correção e sistematização do solo pode variar de R$ 640,00 até 906,00 por hectare, sendo que o custo de produção de lavouras de soja gira ao redor de R$ 500,00/ha; do milho custa R$ 570,00/ha, equivalente aos custos de outras áreas.

Atendendo aos agricultores - Atualmente, mais de 20% da produção de soja recebida pela Cocamar tem origem na região do Arenito Caiuá. Para atender aos agricultores instalados e que estão se instalando nessa região, a cooperativa está abrindo 8 novas unidades. Vai fornecer assistência técnica, insumos e receber a produção. Hoje, 25 técnicos da cooperativa já atuam na região e a Cocamar vai promover sua atualização técnica, através do Iapar. Toda a rede de assistência técnica, pública (Emater) e privada, será beneficiada por esse treinamento.

ARENITO

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
Está sendo entregue hoje ao Superintendente do Banco do Brasil no Paraná, João Carlos de Mattos, proposta de programa de financiamento para produtores na área de desenvolvimento do noroeste paranaense. A proposta contempla investimentos para correção, sistematização e recuperação de solos, reposição de maquinário agrícola, custeio, fruticultura. O valor estimado para o programa em seu primeiro ano é de R$ 148 milhões para investimento e R$ 232 milhões para custeio. Com esses recursos serão possíveis plantar 460 mil hectares de culturas. A proposta foi elaborada pela Ocepar em conjunto com a Cocamar e Secretaria da Agricultura.

PROMOÇÃO DA CARNE

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
Foi lançado ontem o Programa de Promoção da Carne Bovina Brasileira no Exterior, voltado ao mercado europeu, visando a ampliação das exportações de US$ 1,0 bilhão projetado para este ano, para US$ 1,2 bilhão em 2002. Será adotada a marca "Brazilian Beef" para promover a carne no mercado europeu, usando principalmente o argumento da qualidade sanitária e do sistema de criação baseado na alimentação natural. O programa conta com a participação das diversas entidades, dentre elas a OCB.

Debate da carne - Aproveitando o momento favorável da carne no mercado externo - bovina, suína e frango, mais as conquistas proporcionadas pela Lei Brandão no Estado do Paraná, a Ocepar em conjunto com a FAEP e Secretaria da Agricultura, com apoio do Fundepec-PR, realizarão um encontro, no próximo dia 28, intitulado "O Agronegócio da Carne em Debate". O objetivo desse evento será avaliar as oportunidades de investimentos no setor de carnes, principalmente tendo como foco a exportação.

ENTRE AS 40 MAIORES EXPORTADORAS, A COAMO

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
A Coamo (Cooperativa Agropecuária Mourãoense), é a 39ª exportadora brasileira numa lista de 40, de acordo com levantamento efetuado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, referente aos meses de janeiro a julho deste ano. A cooperativa exportou, segundo a Secex, US$ 116,7 milhões (FOB), sendo uma das oito empresas do setor de alimentos que surge na lista. As 40 empresas exportaram, no período, um total de US$ 28,9 bilhões, contra US$ 26,1 bilhões em igual período do ano passado. As cinco maiores exportadoras foram: Embraer, com US$ 1,543 bilhão; Petrobrás, com US$ 1,506 bilhão; Vale do Rio Doce, com US$ 799 milhões; Volkswagen, com US$ 648 milhões; e Bunge, com US$ 504 milhões. A Sadia, Perdigão, Seara e Coopersucar estão entre as exportadoras do setor de alimentos. No primeiro semestre deste ano as empresas brasileiras exportaram um total de US$ 45,2 bilhões.

PROTOCOLO GARANTE PREÇO MÍNIMO AO MILHO

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
Representantes das entidades produtoras e consumidoras de milho no Estado do Paraná assinaram, ontem, na Ocepar, um protocolo que assegura ao produtor de milho R$ 10,00 por saca de 60 kg entre fevereiro e junho do próximo ano, mediante a instrumentalização de contratos de opção pelo Governo Federal. Desse valor serão descontados os custos operacionais, tributário e previdenciário. O protocolo foi assinado pela Secretaria da Agricultura, Ocepar, a Faep, o Sindicarne, a Associação Paranaenses dos Suinocultores (APS), o Sindileite, o Sindicato da Indústria do Arroz, Milho, Soja e Beneficiamento de Café do Estado do Paraná (Samisca) e Associação dos Abatedouros e Produtores Avícolas do Paraná (Avipar). O protocolo será entregue, no próximo dia 7, em Brasília, ao ministro da Agricultura Pratini de Moraes.

Entendimento - Para o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, a assinatura deste protocolo comprova o grau de amadurecimento das relações entre os dois setores (produtores e consumidores). "Este acordo, além de garantir um preço mínimo pela saca, evitando uma redução ainda maior da área plantada na próxima safra, fortalece as relações de todas estas entidades", diz. Para ele, o mais importante é que o protocolo reverte a condição pessimista que estava se instalando no setor, trazendo benefícios a toda a cadeia produtiva do milho. "Tanto o industrial como o produtor, terão um cenário estável, garantindo assim matéria-prima ao mercado e com um preço pré-estabelecido com antecedência, sem surpresas futuras", lembra. Na semana passada o Governo Federal já havia atendido ao pedido da Ocepar do aumento do custeio do milho de R$ 200 mil para R$ 250 mil por produtor, como também desvinculou o limite restritivo de teto máximo de financiamento da soja com o milho, permitindo a cumulação de limites para o financiamento de cada cadeia em separado.

O protocolo - Para a viabilização do protocolo deverão ser asseguradas as seguintes condições de mercado, pelo Governo Federal: 1 - Disponibilização, aos produtores e cooperativas, de contratos de opção de venda de milho para os meses de fevereiro, março, abril, maio e junho época de colheita da safra; 2 - Disponibilização, às agroindústrias, cooperativas e produtores independentes, de contratos de opção de compra de milho para os meses de fevereiro, março, abril, maio e junho época de colheita da safra; 3 - Alocação de recursos para carregamento de CPRs (Cédula do Produto Rural) para as agroindústrias, cooperativas e produtores e implementação do PEP, se necessário; 4 - Disponibilização de linha de crédito EGF e NPR, para as agroindústrias e cooperativas, de conformidade com as práticas bancárias e com as normas específicas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura; 5 - Disponibilização às agroindústrias e cooperativas, de linhas de crédito que contemplem investimentos no sistema de recebimento, secagem e armazenamento de milho, a juros de 8,75% ao ano com prazo de 07 (sete) anos.

NOVAS REGRAS DO PRONAF

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
A Ocepar, que integra o Conselho Executivo Estadual do Pronaf no Paraná, foi informada ontem que devem ser concluídas até o final desta semana as negociações para a implementação do Plano Safra da Agricultura Familiar para o ano agrícola 2001-2002. A informação foi repassada pela Secretaria Estadual do Pronaf no Paraná, que funciona junto à Secretaria da Agricultura. Na próxima semana deverá ser publicada resolução do Banco Central definindo as novas regras para o crédito rural do Pronaf. A previsão é que os agentes financeiros comecem a operar normalmente com crédito do Pronaf a partir do dia 10 de agosto.

BNDES FINANCIA COOPERATIVAS DE ELETRIFICAÇÃO

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
O BNDES aprovou financiamento para projeto de eletrificação rural de sete cooperativas do Rio Grande do Sul, com repasse de recursos através do Banrisul. O financiamento, de R$ 11,4 milhões, corresponde a 80% dos investimentos realizados pelas cooperativas (R$ 14,3 milhões) e será destinado a melhorias e reforço nas linhas de distribuição destas cooperativas. Os investimentos serão basicamente em condutores elétricos, ferragens, capacitores, substituição de condutores e postes, entre outros equipamentos. Na condição de agente financeiro do BNDES, o Banrisul repassará os recursos.

TREINAMENTO NA CAMDUL

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
A equipe técnica da Gerência Técnica e Econômica da Ocepar está ministrando treinamento (ontem e hoje) para técnicos da Camdul (Dois Vizinhos). Sandro Back e Robson Mafioletti discutem, com os técnicos da cooperativa, aspectos ligados à administração rural e comercialização agrícola.

DIA DE CAMPO EM CIANORTE

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
A Cocamar e o Instituto Agronômico do Paraná(Iapar) realizam amanhã, em Cianorte, um dia de campo sobre integração lavoura e pecuária, na Estação de Pesquisa, Validação e Difusão de Tecnologia. O tema central será opções de culturas de inverno e feijão. Entre outros assuntos os especialistas do Iapar vão abordar a) manejo de aveia forrageira para gado leiteiro, b) aveia granífera, opções para agroindústria, c) cultivo de triticale e trigo durum, d) centeio forrageiro, f) consórcio de gramínea e leguminosas de inverno, g) cultivares de trigo, canola e feijão, h) análise do projeto de ensaio de soja milho da safra 2000/2001. O dia de campo é uma promoção do Iapar, da Cocamar, da Syngenta e Prefeitura Municipal de Cianorte.

DESTAQUE DA MULHER RURAL

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) entre 39 mil produtores rurais comerciais demonstra que, em média, as mulheres rurais possuem melhores índices de renda e grau de instrução do que os produtores em geral. Das entrevistadas, 45% das produtoras são viúvas, enquanto 33% são casadas. Os resultados demonstram que 44% das produtoras finalizaram o segundo grau, contra 34% dos produtores. As produtoras rurais, em média, têm renda auferida com a atividade rural superior à média dos produtores rurais. Resultado da pesquisa constatou que 60% das produtoras comerciais ganham acima de R$ 500,00 mensais com a atividade, contra 47% dos produtores.

Surpresas da pesquisa - A pesquisa, realizada em todo o Brasil, trouxe algumas surpresas, como a utilização da assistência técnica privada, baixo índice de eletrificação rural e uso do computador. Veja alguns números que destacamos da pesquisa da CNA:

* 34% dos produtores utilizaram assistência técnica nos últimos 12 meses, sendo que, deste total, 63% usaram assistência privada e 37% buscaram os serviços das empresas públicas.

* Dos produtores rurais que empregam trabalhadores em suas propriedades, 88% adotam o contrato temporário de trabalho.

* Apenas 30% dos produtores rurais que utilizam trabalhadores permanentes empregam mais de um trabalhador, enquanto 75% dos que utilizam mão-de-obra temporária possuem mais de um trabalhador contratado em sua propriedade.

* A pesquisa verificou que 68% das propriedades rurais não possuem tratores.

* Cerca da metade das propriedades rurais consultadas - 44% - não possui energia elétrica.

* Apenas 6% das propriedades rurais pesquisadas utilizam irrigação em suas atividades.

* O levantamento da CNA aponta que 17% dos produtores rurais possuem computador em casa, na cidade ou na fazenda, sendo que 25% destes estão interligados à Internet.

* Entre todos os meios de comunicação, a televisão é o veículo de informação mais utilizado pelos produtores rurais, com 37% da preferência entre o público pesquisado. Este índice supera significativamente os demais veículos, como o rádio, que atingiu o índice de 22%, seguido pelos jornais, com 24%.

COTREFAL PASSA A SE CHAMAR COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL LAR

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
O que já era marca registrada dos produtos industrializados pela Cotrefal, agora passa a ser também a sua identificação oficial. Na assembléia extraordinária, realizada na última sexta-feira (27), em Medianeira, os associados aprovaram - apenas com um voto contrário - a reforma estatutária da cooperativa, que entre os diversos assuntos altera a denominação da Cooperativa Agropecuária Três Fronteiras Ltda. (Cotrefal) para Cooperativa Agroindustrial Lar. Para o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, que participou da assembléia, "a cooperativa segue uma tendência natural, pois a marca Lar já vinha sendo identificada, tanto pelos cooperados como pelos consumidores, como sinônimo da própria cooperativa. Agora, Lar será uma coisa só", afirma.

Mudança de perfil - Segundo Irineo da Costa Rodrigues, presidente da "Lar" a primeira alteração diz respeito ao fato da cooperativa passar de agropecuária para agroindustrial. "Hoje, nossa principal fonte de renda vem da agroindustrialização da matéria prima. Com nossas indústrias estamos agregando maior valor à produção e é daí que vem nossa principal receita. Nosso perfil econômico mudou, precisamos também nos moldar a ele, por isso decidimos incorporar de uma vez por todas a marca Lar, e que foi muito bem aceito por nossos cooperados. Estamos apenas consolidando um sentimento coletivo", disse. Hoje, todos os produtos industrializados pela cooperativa recebem a marca Lar e estão sendo exportados, inclusive, para outros países. Irineo argumenta que o nome Lar resume muito bem o que a cooperativa representa para os produtores cooperados. "Somos uma cooperativa voltada exclusivamente para o desenvolvimento da família rural, produzimos alimentos que são industrializados pela cooperativa e seguem para centenas de lares, portanto, o Lar está relacionado em todas estas etapas", afirma. Os cooperados também aprovaram a alteração do nome da Cooperativa de Crédito Rural Três Fronteiras (Sicredi Medianeira), para Cooperativa de Crédito Rural Cataratas do Iguaçu (Sicredi Cataratas do Iguaçu).

Nova indústria Lar - Para marcar a mudança de denominação da Cotrefal para Lar, a diretoria da cooperativa realizou no sábado (28), a inauguração da Unidade Desativadora de Grãos (UDG) para a produção de soja desativada e farelo integral de soja, com capacidade para até 500 toneladas/dia. O processo é de pré-cozimento a vapor e retirada do vapor a vácuo, evitando assim as impurezas e as toxinas, tornando o produto mais palatável e de melhor digestão para os animais, dispensando a proteína animal na formulação de rações para aves, suínos e gado leiteiro. Com estes produtos, a Cotrefal pretende dinamizar a produção de animais "biológicos", ou seja, carne sem hormônios e proteína animal (farinhas de osso, vísceras, penas). Esta é a segunda unidade em funcionamento no Paraná, a primeira pertence a Castrolanda. Para o presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues, "com esta nova indústria, estamos valorizando o nosso principal produto, a soja, além de agregar um maior valor a ela. Por serem altamente energéticos, com a soja desativada e o farelo integral de soja, nossos cooperados podem substituir parte do farelo de soja e do milho nas rações destinadas para engorda de suínos e frango de corte e na alimentação complementar para gado de leite. Podem até substituir totalmente o farelo tradicional de soja. Foi por isso que decidimos investir neste sistema de desativação de grãos com a inauguração desta importante unidade", destacou.

Vantagens - Entre as principais vantagens para utilização da soja desativada e farelo integral está a redução da contaminação da população bacteriana termofabril, através da ação da temperatura. Elimina quase a totalidade dos resíduos de agrotóxicos, se houver, bem como os odores de mofo e fumaça, provenientes de armazenagem e secagem. Maior palatibilidade e melhor compactação na peletização. Além disso, melhora a homogeneização na mistura de ingredientes sólidos e líquidos. Outro fator preponderante é que a soja desativada e o farelo integral de soja são rentáveis e vantajosos em diversos tipos de rações para animais quando se deseja um alto desempenho, valor energético, proteína solúvel e baixa atividade das enzimas antinutricionais.

DESPERDÍCIO, ROÇA E RENDA

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
Roberto Rodrigues

Ainda falta um ano e meio para o governo FHC terminar, de modo que é um pouco cedo para fazer um balanço completo do seu desempenho. Mas já se pode ter uma boa idéia dele e talvez a palavra mais adequada para defini-lo seja desperdício. É inegável que o Presidente Fernando Henrique conseguiu extraordinários avanços nestes 7 anos. A estabilização da moeda, o ajuste fiscal, a retomada dos assentamentos rurais, a lei de responsabilidade fiscal, as privatizações, entre outros, são pontos mais que conhecidos.

Mas, o Presidente, desperdiçou talento nas privatizações ao deixar muitas dúvidas como, por exemplo, o uso de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para financiar empresas estrangeiras para comprar ótimas estatais como a Vale do Rio Doce, ou áreas estratégicas, como a energética, que não investiu e nos deixou no escuro. Além disso, onde estão a fundamental reforma tributária, a reforma política, o ajuste previdenciário? E, sobretudo, onde está um plano de desenvolvimento? O Presidente tem desperdiçado inteligência, sua cultura, carisma e liderança, atendendo a um grupo de ministros burocratas. Gente séria, bem intencionada (mas, como sabemos, o inferno está cheio deles), cuja grande preocupação é fazer fluxo de caixa. Toda empresa precisa de um bom contador, mas ela só vai para a frente se tiver gente visionária, capaz de criar condições de investimentos para gerar receita, emprego, produção.O mesmo é necessário com governos.

O que lhe faltou então, para FHC fazer um governo que o colocaria na posição de um líder mundial? Teve apoio popular, teve apoio no Congresso, teve tudo para fazer um governo fantástico e desperdiçou a oportunidade.

Quem sabe ? No caso específico da agricultura, a explicação pode ser claramente compreendida através de um incidente político. Recentemente, o Presidente, desgostoso com a atuação de um determinado partido da base aliada, disse que os integrantes deste partido possuidores de cargos no governo deveriam "tomar o caminho da roça". É o subconsciente funcionando? É assim que ele vê a agricultura, como um setor marginal, atrasado , o desterro ideal para desafetos. Desconsidera que o agronegócio representa 25% do total da produção nacional, gera 37% dos empregos do país e 40% das nossas exportações, sendo o único grande setor superavitário da balança comercial. Por isto não implantou as Dez Bandeiras do Agronegócio definidas, a seu pedido, pelo Fórum Nacional da Agricultura que ele mesmo criou.

Menos mal que, neste resto de governo, e graças ao esforço extraordinário do Ministro Pratini de Morais, da Agricultura, temos um pouco mais de crédito para a safra 2001/2002. Mérito para o Ministro que venceu as barreiras da área econômica. Mas o Presidente, mais uma vez, errou quando disse que, com este recurso, a agricultura realizaria seu antigo sonho de produzir 100 milhões de toneladas. O sonho é dele. Porque os agricultores sonham em produzir 300, 400 milhões de toneladas e alimentar o mundo todo. Mas, para tanto, é preciso uma política de renda para o campo. E isto já é um problemão para os burocratas, porque implica em desenvolvimento ...

Não se pode, contudo, perder a esperança pois ainda há tempo para fazer coisas definitivas, como o seguro rural e subvenções sociais para o pequeno produtor. Além disso, o Presidente continua inteligente, culto, tem poder e tem feito um discurso muito bom no que tange às negociações internacionais (OMC, Alca). Vale lembrar, ainda, que haverá eleição no ano que vem, e, para ganhá-la , é preciso fazer coisas que gerem emprego, produção, renda, impostos, excedentes exportáveis e riqueza para o País. E FHC sabe que só a agropecuária e os agronegócios podem fazer isto com rapidez. (OESP - SUPLEMENTO AGRÍCOLA - 25.07.2001)

*Roberto Rodrigues é engenheiro agrônomo e agricultor, presidente da ACI - Aliança Cooperativa Internacional e da ABAG - Associação Brasileira de Agribusiness e professor de economia rural da UNESP/Jaboticabal.

BANCO DO BRASIL AMPLIA EM 25 % RECURSOS PARA O PARANÁ

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
O superintendente do Banco do Brasil no Paraná, João Carlos de Mattos, afirmou ontem ao Paraná Cooperativo que o aumento em 25% na oferta de crédito para o plantio da safra 2001 - 2002 no Estado visa atender a pedido feito pelo próprio setor produtivo, através da Secretaria da Agricultura, que estimou uma demanda de R$ 1,9 bilhão. O Banco do Brasil, visando atender com folga a demanda dos agricultores do Paraná, disponibilizará um total de R$ 2 bilhões. Até a semana passada as agências do Banco do Brasil no Paraná haviam liberado R$ 190 milhões em pré-custeio. Dos recursos previstos para o Estado, R$ 340 milhões serão destinados para investimentos e o restante para custeio e comercialização.

Pronaf investimentos - O Paraná deverá continuar recebendo a maior fatia dos recursos do Pronaf Investimentos: cerca de 60% do total de recursos oferecidos em todo o Brasil, ou R$ 84 milhões. Cada produtor pode obter de R$ 1.500,00 a R$ 4.000,00 por operação.

Pronaf custeio - O banco aguarda a publicação, pelo Banco Central, das normas de equalização das taxas de juros pelo Tesouro, para então passar a operar. Na última safra foram aplicados no Paraná R$ 284 milhões e espera-se que esse montante seja mantido. "Não sabemos ainda o montante correto; estimamos que teremos pelo menos o mesmo montante do ano passado. Acreditamos que em 15 dias deve estar publicada a portaria que normatiza a equalização das taxas", frisou o superintendente do Banco do Brasil no Paraná, João Carlos de Mattos. Ele considera que esses recursos têm um grande alcance social, pois beneficiaram, na última safra, 108 mil famílias.

Arenito Caiuá - O Banco do Brasil também anunciará, nas próximas semanas, a liberação de recursos para o projeto do Arenito Caiuá e Programa Paraná Pecuária.

COTREFAL REALIZA AGE

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
Nesta sexta-feira 27, a Cotrefal e a Sicredi Medianeira realizarão assembléias gerais extraordinárias para, entre outros assuntos, promover reforma de seus estatutos sociais. A reforma prevê a mudança da razão social e da sigla de ambas: de Cooperativa Agropecuária Três Fronteiras Ltda - Cotrefal, para Cooperativa Agroindustrial Lar - Lar; de Cooperativa de Crédito Rural Três Fronteiras - Sicredi Medianeira, para Cooperativa de Crédito Rural Cataratas do Iguaçu - Sicredi Cataratas do Iguaçu.

Nova indústria - No dia 28, sábado, a Cotrefal inaugurará a Unidade Desativadora de Grãos para a produção de soja desativada e farelo integral de soja, com capacidade para até 500 toneladas/dia. O processo é de pré-cozimento a vapor e retirada do vapor a vácuo, retirando também as impurezas e as toxinas, tornando o produto mais palatável e de melhor digestão para os animais, dispensando a proteína animal na formulação de rações para aves, suínos e gado leiteiro. Com estes produtos, a Cotrefal pretende dinamizar a produção de animais "biológicos", ou seja, carne sem hormônios e proteína animal (farinhas de osso, vísceras, penas).

PARANÁ TERÁ R$ 2 BILHÕES PARA SAFRA

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
O Banco do Brasil anunciou ontem (segunda) a destinação de R$ 2 bilhões para a safra 2001/2002 do Paraná - pouco menos de 20% dos R$ 10,5 bilhões reservados para todo o país. Este valor representa um incremento de 25% sobre a importância de R$ 1,6 bilhão liberada para a safra passada. Os juros são de 8,75% ao ano para médios e grandes agricultores e 3% para a agricultura familiar. O anúncio foi feito em Curitiba pelo presidente do Banco do Brasil, Eduardo Guimarães, que também informou que a agricultura do Paraná tem o menor índice de inadimplência da instituição, com 0,012%, contra uma média nacional de 1,5% a 2% da última safra.

Dos R$ 2 bilhões que serão liberados para o estado, o BB destinará R$ 340 milhões para investimentos e o restante para custeio e comercialização. Embora o plantio da próxima safra esteja previsto para os meses de setembro e outubro, o Banco do Brasil já liberou para o pré-custeio no estado cerca de R$ 160 milhões, informou Ricardo Amaral, diretor de crédito rural do BB

FÓRUM DISCUTE PRÓXIMA SAFRA DE MILHO

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
O novo presidente da Conab, Vilmondes Olegário da Silva, veio a Curitiba para reunião, na Ocepar, nesta segunda-feira, onde se discutiu alternativas para a próxima safra de milho, diante da expectativa de redução substancial do plantio em função dos baixos preços obtidos nesta safra. A reunião foi conseqüência de pedido do ministro Pratini de Morais para que se apresentasse sugestões visando evitar um decréscimo muito grande na próxima safra de milho. Os presidentes da Ocepar, João Paulo Koslovski, da Faep, Ágide Meneguette, o secretário da Agricultura, Antonio Poloni, o deputado federal Abelardo Lupion, o diretor de crédito rural do Banco do Brasil, Ricardo Alves da Conceição, presidentes de associações de criadores de classe, técnicos da Secretaria da Agricultura, da Conab e representantes da indústria, dos produtores de sementes e de cooperativas compareceram à reunião, onde Vilmondes expôs o panorama do setor do milho.

Reunião na quarta-feira - Decidiu-se que produtores de milho e consumidores (indústrias e associações de produtores de aves e suínos) devem se reunir para discutir alternativas que evitem um grande desestímulo à produção de milho na próxima safra. Para isso, será realizada reunião na Ocepar nesta quarta-feira, às 9 horas. Dessa reunião participam dirigentes e técnicos das instituições.

COOPERATIVAS DO PR SÃO DESTAQUE NO RANKING DA REVISTA AMANHÃ

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
As cooperativas agropecuárias aparecem em onze posições no ranking das 100 maiores empresas do Paraná, divulgado na 5.ª edição "Grandes e Líderes", publicada pela revista Amanhã deste mês. Principais geradoras de empregos e desenvolvimento social no interior, as cooperativas respondem hoje por mais de 50% do PIB agrícola do Paraná e este ano devem ser responsáveis por investimentos de mais de R$ 300 milhões em agroindustrialização. A primeira do ranking continua sendo a Cooperativa Agrícola Mourãoense Ltda. (Coamo), que ocupa a nona posição na avaliação geral e a sexta na ordem de receitas brutas. Entre 1999 e 2000, o faturamento aumentou 2,66%, chegando a R$ 1,156 bilhão. Ela fica à frente de companhias como Inepar Administração e Participações, Cimento Rio Branco, Global Telecom, Philip Morris e Electrolux. Ainda figuram na lista a Coopervale, Coopavel, Copacol, Cotrefal, Sudcoop, Corol, Castrolanda, Coagru, Cofercatu e Confepar. Pelo critério do valor ponderado de riqueza, as cooperativas que figuram no ranking somam R$ 1,73 bilhão. Fazem parte também da lista, empresas que atuam nos setores de energia, papel, educação, telecomunicações, bancos, montadoras, madeira e alimentos.

As 50 maiores empresas do Paraná

A revista Amanhã e a Consultoria Andersen apresentaram listagem das 50 maiores empresas do Brasil:

(Tabela)