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CANAL RURAL VOLTA A SER TRANSMITIDO PARA ANTENAS PARABÓLICAS

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A partir de agora, os agricultores de todo o território brasileiro e que possuam antena parabólica, podem voltar a sintonizar o Canal Rural, produzido pela Rede Brasil Sul (RBS) de Porto Alegre. O sinal já está disponível no satélite Brasil Sat. B1 na banda C freqüência 4.171 MHZ, polarização horizontal, transponder 12-A2. Lá os telespectadores podem obter informações técnicas e tecnológicas, preços de mercado, previsão do tempo, entrevistas, enfim, tudo que envolva o mundo do agronegócio.

JOVENS COOPERATIVISTAS SP E SC

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Neste mês de setembro, acontecem dois eventos destinados aos jovens cooperativistas, o primeiro, entre os dias 11 e 13 de setembro, no Hotel Fazenda Fonte Colina Verde, em São Pedro, São Paulo e o segundo, IV EJAC, em Santa Catarina, cidade de Pinhalzinho, dias 27 e 28 que terá como tema central ?Juventude Rural Cooperativista na Economia Globalizada. Informações sobre o encontro de São Paulo podem ser obtidas pelos fones (011) 5576.5955 ou no site www.ocesp.org.br. Com relação ao evento de Santa Catarina, fone (48) 224.8833 ou na internet Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

FORMACOOP REALIZA FÓRUM DE INTEGRAÇÃO EM CURITIBA

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Com uma visita ao Porto de Paranaguá, encerrou no final da tarde da última sexta-feira (31), o Fórum de Integração entre profissionais de mercado e de assistência técnica da região Centro-Sul, que contou com a presença de 80 representantes de cooperativas do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. Durante dois dias eles lotaram o auditório da Ocepar em Curitiba, quando ouviram especialistas e dirigentes sobre a inserção das cooperativas como empresa e principal instrumento de serviço ao cooperado no contexto atual. O primeiro painel, que teve como tema ?a assistência técnica como agente de transformação? foi abordado pelo engenheiro agrônomo e assessor da Ocepar, Leonardo Boeche de por Dilvo Casagrande, da Coperalfa de Chapecó, Santa Catarina. Na seqüência foram realizadas duas palestras. A primeira pelo especialista francês, Alain Tanguy, da Cooperativa Nauricia que abordou ?agricultura européia e o modelo francês?. A outra palestra do dia ficou por conta do professor da USP/Esalq, Marcos Jank, que falou sobre ?globalização, protecionismo e perspectivas do cooperativismo agropecuário?.

Segundo dia - Na sexta-feira o dia foi dedicado a experiências e intercâmbios, que aconteceram através de dois painéis importantes. O primeiro, abordou o tema ?buscando a identidade da assistência técnica?, que contou com palestras do vice-presidente da Cocamar, José Fernandes Jardim Júnior e de Agostinho Mário Boggio, da Coopercitrus, de Bebedouro, São Paulo. O segundo painel do dia teve como tema: ?cooperativismo ? resgatando valores através da assistência técnica?, tendo como palestrante do presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini e Fernando Martins, da Cotrijal de Não Me Toque, Rio Grande do Sul. No período da tarde todos os participantes realizaram uma visita ao Porto de Paranaguá, como encerramento deste Fórum realizado pelo Formacoop , com apoio da Ocepar e do Sescoop/PR.

RECURSOS PARA O LEITE

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No começo de setembro, o sistema financeiro terá R$ 200 milhões para apoiar a comercialização de leite e derivados. A decisão foi tomada ontem (30) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), atendendo uma proposta do Ministério da Agricultura, informa a edição de hoje da Gazeta Mercantil. Os recursos serão liberados mais cedo este ano porque não houve a tradicional queda na produção na entressafra, o que reduziu as cotações dos produtos lácteos. No ano passado, R$ 120 milhões foram liberados para o setor a partir de outubro. O crédito para financiamento de estocagem de derivados de leite utiliza verbas das exigibilidades bancárias (25% dos depósitos à vista). Além de fornecer crédito para cooperativas, será oferecido financiamento também para as indústrias, que poderão obter empréstimos pagando juro anual de 8,75%, por meio de operações com Duplicata Rural (DR) e Nota Promissória Rural (NPR). As indústrias só poderão obter esses tipos de financiamento se comprovarem o uso de recursos para adquirir leite in natura dos produtores.

MOSTRA AVALIA TECNOLOGIA PARA ARENITO

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Com apoio da Cocamar, está sendo realizado nesta sexta-feira, 31 de agosto, em Umuarama, a 1ª Mostra Tecnológica de Inverno, promovida pelo IAPAR, Emater-PR, Prefeitura de Umuarama e núcleo local da Associação de Engenheiros Agrônomos. A mostra está instalada na antiga Escola Agrotécnica Federal de Umuarama. O objetivo da mostra é apresentar os últimos resultados obtidos pela pesquisa durante a safra de inverno visando o processo de recuperação de áreas de pastagens degradadas e a integração lavoura-pecuária nas propriedades da região do arenito caiuá.

DEBATE SOBRE SAFRA NA TELEVISÃO, NESTE DOMINGO

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O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, participou de gravação, na manhã desta sexta-feira, do programa Globo Comunidade, discutindo a nova safra. Participaram da gravação o diretor do Deral (Secretaria da Agricultura),. Richardson de Souza, e o presidente da Fetaep, Antonio Zarantonello.

FÓRUM DA CARNE ABRE NOVAS PERSPECTIVAS DE MERCADO

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Produtores e industriais do setor de carnes do Paraná conheceram, ontem, as limitações e perspectivas dos mercados interno e externo, durante o fórum ?Agronegócio da carne em debate?, realizado no auditório da Ocepar. Mais de 130 pessoas compareceram ao fórum, promovido conjuntamente pela Ocepar, Faep e Secretaria da Agricultura, com apoio do Sescoop-PR e Fundepec-PR. ?O evento foi interessante na medida que propiciou conhecimento geral das três cadeias. A agora nos devemos partir para um aprofundamento de cada cadeia especificamente, discutindo os aspectos da produção, da tributação, da industrialização e verificando os entraves do processo comercial a nível interno e externo?, afirmou o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski. Os secretários da Agricultura e da Indústria e Comércio, respectivamente Antonio Poloni e Eduardo Sciara, o presidente da Faep, Ágide Meneguette, e os presidentes ou representantes das várias entidades do setor de carnes compareceram ao fórum: Hugo Rodacki (Apac); Paulo Muniz (Avipar); Romeu Royer (APS), Péricles Salazar(Sindicarne); Iwao Miamoto (Apasem) José Lupion (Ceasa); Newton Pohl Ribas (APCBRH); Evaldo Barbosa (Codapar) e José Geraldo Alves (Emater).

Qualidade para ganhar mercado ? Depois de ganhar a batalha da sanidade no caso do gado bovino, o Paraná, como os demais Estados, precisa ganhar a batalha da qualidade, superando todos os problemas referente à produção, industrialização, embalagens, transportes, comercialização, inclusive certificação dos produtos. Esse pode ser o resumo das conclusões tiradas das várias conferências proferidas durante o simpósio da carne. Amilcar Gramacho, diretor de comercialização do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, falou da atuação sanitária; Aloísio Tupinambá relatou a ação governamental na reconquista de bons mercados perdidos. Há muito que aprender e corrigir para ?arrumar a casa?, permitindo que se inicie um sério programa de exportações, mostraram Cláudio Martins, da Abipec e Abef, e Milton Dalari, consultor de empresas. Ênio Marques, da Abiec, discorreu sobre o programa de promoção às exportações que está sendo desenvolvido, com a missão, entre outras, de dizer aos europeus que produzimos carne de boi alimentado com capim e que o ?Brazilan Beef? tem qualidades inigualáveis. Hoje vende-se carne commoditie e não produto com marca, o que traria grandes vantagens econômicas.

Ocupar espaços ? É preciso ocupar o espaço perdido, especialmente na União, por países que tiveram problemas sanitários. Para isso, a Ocepar, Seab e Faep vão continuar discutindo a questão, agora com seminários específicos para cada um dos sub-setores de carnes: bovinos, suínos e aves. Ao mesmo tempo, a Ocepar pretende estimular as cooperativas do Paraná a ampliarem o nível de industrialização de seus produtos. Uma das estratégias é desenvolver programas de estímulo à exportação de carnes, considerando que o Paraná tem matéria-prima (soja e milho) abundante e conseguiu superar a barreira da sanidade animal, disse o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski. Esses espaços já vêm sendo ocupados: levantamento da Secretaria de Produção e Comercialização mostra que o volume de exportações de carnes do Brasil já cresceu 31% nos últimos 12 meses, passando de 1,37 milhão para 1,8 milhão de toneladas. Mas o faturamento não evoluiu nessa proporção, apesar da desvalorização cambial. O Brasil faturou o equivalente a US$ 2,4 bilhões com a exportação de carnes nos últimos 12 meses que corresponde a um incremento de 26% sobre o período anterior, quando o faturamento foi de US$ 1,9 bilhão.

MERCADOS FUTUROS NA ACP

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A Câmara Setorial de Agronegócio do Paraná da Associação Comercial do Paraná promove o ?Seminário sobre Mercados Futuros e Opções da Agropecuária?, no próximo dia 31 de agosto (sexta-feira) das 08h00 às 12h00 e das 13h30 às 18h00, no Auditório da ACP ? 9º andar, sito na Rua XV de Novembro, 621. O objetivo é divulgação dos mercados futuros como estratégia de comercialização e planejamento financeiro. O seminário é direcionado aos profissionais das áreas financeira e comercial de organizações privadas e estatais, agrícolas, industriais, comerciais e financeiras, estudantes universitários das áreas de administração, comércio exterior, economia e contabilidade. Será conduzido pelo professor Pedro V. Marques, Ph. D. (University of Kentucky, EUA), Pós-Doutorado (Colorado State University, EUA), diretor de Educação Continuada do CEPEA/ESALQ/USP. A participação é gratuita mediante inscrição na Bolsa de Mercadorias do Paraná. Informações: fone (41) 335-3322 ? Fax (41) 335-5774 ? e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

FÓRUM DE INTEGRAÇÃO DO FORMACOOP

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Com o objetivo de levar o público alvo (pessoal de mercado e de assistência técnica) a refletir sobre a inserção de sua área no contexto mundial e da cooperativa como empresa e instrumento de serviço ao cooperado, será realizado em Curitiba, no auditório da Ocepar, nos dias 30 e 31, o Fórum de Integração entre Profissionais de Mercado e Assistência Técnica da Região Centro Sul. O fórum é promovido pelo Formacoop e Ocepar, com apoio da Ocesc, Ocesp e Ocergs.

Programação:

Dia 30 - Abertrua, às 8:30 horas

* 9:00 horas - Painel I - Assistência Técnica como Agente de Transformação, por Leonardo Boesche, da Ocepar, e Dilvo Casagranda, da Cooperalfa.

* 10:00 horas - Palestra Agricultura Européia, o Modelo Francês, por Alain Tanguy, Coopérative Nauricia, região de Champagne.

* 14:00 horas ? Palestra Globalização, Protecionismo e Perspectivas do Cooperativismo Agropecuário, por Marcos Jank - USP/ESALQ.

DIA 31 - Intercâmbio de Experiências

* 08:30 horas - Painel II - Buscando a Identidade da Assistência Técnica, por Agostinho Mário Boggio - Coopercitrus, Bebedouro, SP e José Fernandes Jardim Junior ? Cocamar.

* 10:30 horas - Painel III - Cooperativismo: Resgatando valores através da Assistência Técnica, por Fernando Martins, da Cotrijal (Não Me Toque, RS), e José Aroldo Gallassini ? Coamo (Campo Mourão)

* 14:00 horas - Saída para visita ao Porto de Paranaguá

Expansão agrícola na região dos cerrados

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Fernando Homem de Melo *

Os mais recentes números da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra brasileira de grãos em 2001 trazem informações importantes e interessantes. Em primeiro lugar, está o tamanho da safra, que deverá alcançar 97,4 milhões de toneladas. Poucos, antecipadamente, arriscavam uma previsão superior a 90 milhões de toneladas. O aperfeiçoamento tecnológico na produção de grãos e o clima favorável contribuíram para esse ótimo desempenho. Tivemos uma safra de 37,2 milhões de toneladas de soja e de 41 milhões de toneladas de milho. A produção de algodão continuou em crescimento,, enquanto a de trigo deverá mostrar uma significativa recuperação. O lado negativo está sendo marcado pelos declínios nas produções de arroz e feijão, nossos importantes produtos alimentares.

Em segundo lugar,. é preciso ressaltar nossa produção recorde de soja, como mencionado, de 37,2. milhões de toneladas, marcando uma continuada expansão nos últimos anos. Esse é mais um caso de sucesso, em condições adversas, internas externas, de um produto da agropecuária brasileira. A produção brasileira de soja representa, neste ano 2 1,4% da produção mundial, perdendo apenas para a produção dos Estados Unidos, esta carregada de subsídios governamentais Esse sucesso pode sei mais bem avaliado com as seguintes informações: no triênio 1961/63, o Brasil produziu apenas 313 mil toneladas de soja; no triênio 1970/72, apenas 2,3 milhões de toneladas. Trata-se, portanto, de um produto novo em nossa economia agrícola, ao contrário de café, cana-de-açúcar, fumo e cacau, tradicionais culturas de exportação.

Ao lado dessa expressiva expansão de nossa produção de soja,. destaca-se a mudança de sua localização geográfica. Cultura que teve seu início no Rio Grande do Sul, com a variedade Santa Rosa, nome de tradicional município gaúcho, ela foi se expandindo por Santa Catarina, Paraná, São Paulo e, graças ao pioneiro trabalho dos pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), chegou aos estados da região Centro-Oeste e à região dos cerrados. Esse esforço científico-tecnológico dessa nossa instituição de pesquisa agronômica merece todo o reconhecimento nacional.

Considerando-se os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Maranhão, Piauí, Tocantins, Rondônia. Distrito Federal e Pará, uma aproximação à região de cerrados, a produção de soja em 2001 alcançou 20,2 milhões de toneladas, correspondendo a 54,1% da produção total brasileira. Mato Grosso tornou-se o principal estado produtor, superando os precursores Rio Grande do Sul e Paraná, inclusive em produtividade, com 3.100 kg(ha, resultado superior à média dos Estados Unidos.

Entretanto, esse excelente desempenho da soja na região CentroNorte, basicamente a região dos cerrados, começa a ficar comprometido pelos baixos preços no mercado internacional e pelos elevados custos do transporte rodoviário aos portos de Paranaguá, Santos e Tubarão. Os preços internacionais estão sendo negativamente pressionados pela penetração das variedades transgênicas e pelos subsídios da política agrícola norte-americana. No Brasil, as variedades transgênicas estão proibidas em razão das iniciativas de entidades ambientalistas, de defesa dos consumidores, ONGs e de respostas positivas do Judiciário. Como resultado, os produtores brasileiros não se beneficiam das reduções de custos de produção, o que, se acontecesse, melhoraria nossa capacidade de competição no mercado internacional. Adicionalmente, os Estados Unidos estão contemplando um substancial aumento do preço mínimo aos produtores de soja em sua nova legislação agrícola.

De outro lado, mas de modo muito parecido, os projetos governamentais de solução do gargalo do transporte rodoviário, por meio do programa Avança Brasil, encontram as mesmas aposições, pelas mesmas entidades, adicionando-se às questões iniciais um suposto problema indigenista. Esses projetos trariam urna expressiva redução nos custos de transporte da soja aos portos das regiões Norte e Nordeste, o que aumentaria a remuneração aos produtores da região Centro-Norte. Não é por acaso que os produtores norte-americanos temem os resultados dos ganhos de competitividade da soja brasileira. Os preços aos nossos produtores poderiam aumentar em cerca de US$ 20-30/tonelada nos estados daquela região.

Além da Ferronorte (ligação ao Sudeste) e da hidrovia do Rio Madeira, existem os projetos Rio Tocantins ? ferrovia Norte/Sul ? ferrovia Carajás de um lado e, de outro, Rio Araguaia ? rodovia Xambioá/Estreito ? ferrovia Norte/Sul ? ferrovia Carajás. Mais ainda, existem os projetos da hidrovia Teles Pires ? Tapajós e o asfaltamento da BR- 163 (porto de Santarém). O estudo ?Preços agrícolas?, de Guimarães Costa e Caixeta Filho, publicado em janeiro deste ano, confirma os impactos econômicos favoráveis desses projetos para a expansão da soja na região dos cerrados. Segundo eles, ?a soja tende a ocupar, principalmente, as áreas já desmatadas (pecuária e agricultura de corte e queima) e, em segundo lugar, desmatar as áreas de cerrado, o que mantém o processo tradicional de expansão da fronteira agrícola brasileira?. Esse comentário nos remete a uma questão final: será que os problemas ambientalistas indigenistas são as verdadeiras razões para essa bem organizada oposição à nossa expansão agrícola na região dos cerrados? Afinal, temos, ainda, 90 milhões de hectares a serem economicamente aproveitados nos cerrados.

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(*) Professor titular do Departamento de Economia da PEA-USP e pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).(Artigo publicado no Jornal Gazeta Mercantil edição 21.08.2001)

ENCONTRO DO CAFÉ DA COFERCATÚ REUNIU 250 PRODUTORES

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Cerca de 250 produtores compareceram ao Encontro Regional ?Café na Diversificação? promovido na quarta-feira em Centenário do Sul, pela Cofercatu, Seab e Emater, com apoio do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café. O consórcio é coordenado pela Embrapa e tem o apoio da Ocepar/Sescoop, prefeituras municipais, Iapar e Decaf (Ministério da Agricultura). O encontro visou esclarecer as dúvidas dos produtores sobre a cafeicultura em função das mudanças ocorridas no setor em conseqüência das geadas, da queda dos preços e das novas tecnologias de produção, como o café adensado. Para o presidente da Cofercatu, José Otaviano de Oliveira Ribeiro, que abriu o encontro, a grande participação foi motivada pela necessidade dos produtores definirem o que fazer com a cultura do café, que já foi o único produto da cooperativa. Em 1972, por exemplo, a Cofercatu chegou a beneficiar 280 mil sacas do produto. Os diversos temas do encontro foram apresentados por técnicos do Iapar, Ministério da Agricultura, Emater e Cofercatu. A integração lavouras com pecuária foi um dos temas do encontro, buscando oferecer alternativas de melhor remuneração aos produtores.

COAMO REDUZ CUSTO DE PRODUÇÃO

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Conforme levantamento realizado pelo departamento técnico da Coamo, neste ano, antes mesmo do plantio da safra de verão, os cooperados da Coamo já tiveram uma boa notícia: os custos de produção serão os mais baixos dos últimos 15 anos. Através de um plano especial (Plano Safra Verão 2001/2002), a Coamo com um trabalho árduo, planejamento e visão estratégica, sempre procurando melhores resultados aos seus cooperados, disponibilizou um pacote de insumos (sementes, fertilizantes, formulados, micronutrientes, herbicidas e fungicidas), que proporcionou o planejamento das culturas, com reserva e aquisição dos produtos necessários para a implantação da nova safra de verão.

Custos menores - Segundo o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, "nas últimas safras, a média do custo de produção da soja tem ficado em torno das 40 a 45 sacas por alqueire. Neste ano, com a realização do Plano Safra, os cálculos indicam custos entre 23 e 35 sacas por alqueire, em face dos bons preços nos insumos, da tecnologia utilizada e da boa comercialização efetuada pelos cooperados. Um custo muito barato se comparado com os níveis das safras anteriores", afirma

Oportunidade - Para Gallassini, o Plano Safra é uma excelente oportunidade para que os cooperados possam reduzir seus custos de produção, além da garantia antecipada dos insumos. "O cooperado da Coamo sabe qual é o caminho certo, ele é participativo e consciente de que precisamos ter uma agricultura com menores custos de produção, uso de modernas tecnologias visando a obtenção de altas produtividades, para torná-la cada vez mais competitiva num mercado globalizado e exigente", afirma. No Plano Safra deste ano, os cooperados da Coamo adquiriram insumos com antecedência, fixaram a soja em dólar, já conhecendo antecipadamente os preços fixos em reais. "Foi uma modalidade que reuniu fatores favoráveis a operação, possibilitando a redução significativa nos custos de produção das nossas lavouras. A Coamo comprou os insumos antecipadamente antes da oscilação e ascensão do dólar, proporcionando uma economia muito grande, resultando em benefício direto e vantagem especial para os nossos cooperados", explica o presidente da Coamo.

ITR

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Começou ontem o prazo para os proprietários rurais apresentem a declaração do Imposto Territorial Rural (ITR), cujo prazo vai até dia 28 de setembro. O produtor deverá apresentar sua declaração em formulário, disquete ou pela Internet. Mesmos os isentos ou imunes ao tributo devem apresentar suas declarações. Imóveis com menos de 30 hectares são classificados como imunes. Informações podem ser obtidas pelo telefone 0300-78-0300.

AGROINDUSTRIALIZAÇÃO DO SUDOESTE

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O Sudoeste do PR quer atrair agroindústrias do setor lácteos e suínos para reverter uma tendência de queda de renda e redução da população rural que vem sendo registrada nos últimos anos. De 85 a 96, o PIB da região caiu 13% e o número de agricultores passou de 72 mil para 62 mil, com uma redução de 16%. Esses dados constam de um estudo realizado pela Ocepar em conjunto com o Departamento de Economia Rural da Seab (Deral). Estes números foram apresentados na última quinta-feira (16), durante o Seminário de Integração das Cooperativas do Sudoeste, organizado pela Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), com apoio da Prefeitura Municipal, Sescoop/PR e Governo do Estado. Uma das propostas apresentadas é instalar uma unidade de produção de leite em pó na região. De acordo com o secretário de Indústria e Comércio, Eduardo Sciarra, a demanda por esse produto é muito grande e o PR tem apenas uma indústria do setor, que é a Confepar, de Londrina. "A Lacta, que está produzindo chocolate na Região Metropolitana de Curitiba, consome dez vezes mais do que a Confepar produz", lembrou Sciarra.

CONVENÇÃO DA FACIAP

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O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, participou da solenidade de abertura da XI Convenção Anual das Associações Comerciais, Industriais e Agropecuárias do Paraná - Faciap, hoje em Foz do Iguaçu. Também fará parte de painel sobre "Agronegócios", às 17:30 horas. Cerca de 700 empresários, dirigentes de 267 entidades filiadas à Faciap, estão participando desse evento, coordenado pelo presidente da instituição, Ardison Akel.

PLANO SAFRA DO PRONAF

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O Conselho Estadual do Pronaf no Paraná, divulgou ontem o volume de recursos para o Plano Safra para Agricultura Familiar, anunciado pelo presidente da República. O total de recursos disponibilizados foi de R$ 4,196 bilhões , mantendo-se nos mesmos patamares da safra 2000/2001, distribuídos entre os vários grupos.

* Grupo A - beneficiários: (projetos de assentamentos do Incra, projetos estaduais de assentamentos reconhecidos pelo Incra e Banco da Terra e combate à pobreza rural), com um total de R$ 616 milhões, para estruturação inicial da unidade produtiva ;

* Grupo A/C - beneficiários: (agricultores familiares que já se beneficiaram do crédito de estruturação inicial no Grupo A), com R$ 100 milhões para custeio;

* Grupo B - beneficiários: (agricultores familiares com renda bruta familiar anual de até R$ 1.500,00, remanescentes de quilombos, trabalhadores rurais e indígenas), com R$ 100 milhões para investimento;

* Grupo C - beneficiários: (agricultores familiares com renda bruta familiar anual entre R$ 1.500,00 e R$ 10.000,00), disponibilizados R$ 630 milhões para custeio e R$ 780 milhões para investimento;

* Grupo D - beneficiários (agricultores familiares com renda bruta anual familiar entre R$ 10.000,00 e R$ 30.000,00), disponibilizados R$1,14 bilhão para custeio e R$ 830 milhões para investimento.

(Tabelas)

Nota : para os grupos A/C ; C e D há um bônus para pagamento até o vencimento de 25% sobe a taxa de juros, ficando, portanto, em 3% ao ano. Para os grupos A/C e C, também é dado um rebate sobre o principal de R$ 200,00/beneficiário. As contratações são Grupais com no mínimo 03 (três) mutuários.

Notas : Grupos A e B: direito a rebate de 40% sobre o capital principal. Grupo A/C e C: as contratações poderão ser individuais, grupais e coletivas sendo que os créditos grupais terão direito a um rebate de R$ 700,00 p/beneficiário para pagamento até o vencimento e bônus de 25% sobre a taxa de juros. Grupo D: bônus de 25% sobre a taxa de juros p/pagamento até o vencimento.

Alguns destaques do plano:

* Estímulo à educação profissionalizante de jovens agricultores através da educação em regime de alternância ou de escolas técnicas agrícolas. Serácriado um sobreteto nos financiamentos para os Grupos "C" e "D" para as famílias que tenham jovens cursando ou que são egressos destas escolas;

* Estimula a concessão de crédito para as mulheres agricultoras;

* Manutenção das taxas de juros em 1,15% ao ano para os agricultores do Grupo "A", 1% ao ano para os do Grupo "B" e de 4% para custeio e investimento dos agricultores dos Grupos "C" e "D";

* Manutenção do bônus de adimplência de 25% na taxa de juros de investimentos dos Grupos "C" e "D", para cada parcela paga até a data do respectivo vencimento;

* Permanência dos rebates de 40% sobre o principal dos financiamentos concedidos para os agricultores dos Grupos "A" e "B", e os rebates de R$ 200,00 para custeio e R$ 700,00 para investimento do Grupo "C";

* Criação de um sobreteto de até 50% nos valores dos financiamentos de custeio e investimento para os agricultores familiares do Grupo "C" destinados à produção orgânica, olericultura, bovinocultura de leite e fruticultura;

* Estimula a reestruturação produtiva dos agricultores familiares do Grupo "C" com a permissão da obtenção de um segundo crédito de investimento com direito ao rebate de R$ 700,00 por beneficiário;

* Também estimula a reestruturação produtiva dos agricultores familiares do Grupo "C" com a redução do número de 5 (cinco) para 3 (três) agricultores nos grupos que são formados para obtenção do crédito de investimento do Grupo "C" com direito ao rebate de R$ 700,00 por beneficiário.

AS COOPERATIVAS E OS NOVOS EXPORTADORES

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Ronaldo Scucato(*)

A atual carestia do dólar não é motivo para comemorações, por causa dos efeitos colaterais negativos: inferniza a vida de quem deve em dólar, inflaciona tudo que depende de importações e sinaliza desequilíbrio no conjunto da atividade econômica. Embora seja positivo para quem exporta, mesmo assim não é motivo para festejar, porque é uma situação instável, portanto, insustentável no tempo.

Por tudo isto, temos que considerar que estamos diante de uma circunstância imposta por um conjunto de fatores internos (crise energética, por exemplo) e externos (crise da Argentina e baixo crescimento mundial).

A pergunta que não quer calar é: por que não conseguimos um expressivo e vital superávit comercial, com o dólar nas alturas?

O quadro atual demonstra que a oportunidade está nas exportações, a riqueza mais saudável que qualquer economia pode desejar. É na competência para exportar que vamos dar suporte à atividade interna, inclusive para os segmentos restritos ao mercado interno. A desejada exuberância nas exportações é que pode aumentar nossa capacidade de investimento, nossa geração de empregos e a melhoria da economia dentro das nossas fronteiras, até para a lanchonete da esquina.

O diagnóstico geral é muito complexo, mas a precariedade do nosso aparato estrutural é evidente. Dos diversos componentes desse aparato alguns estão se esforçando com garra, como é o caso da APEX- Agência de Promoção das Exportações, que se move à obsessão de Dorothéa Werneck. Quando nos voltamos para o setor privado, o que vemos são apenas lamentações sobre a queda do poder de compra do mercado interno e o encarecimento da produção com o aumento dos juros.

O que está nos faltando é mesmo cultura exportadora. O Brasil internacionalizado é formado por um clube restrito de empresas, as mesmas de sempre. Todas as medidas de apoio às exportações, mais as circunstâncias não administradas, beneficiam sempre os mesmos, os poucos que fazem parte desse clube de grandes empresas que têm tradição no mercado internacional. Não conseguimos ampliar a base exportadora, porque a maioria das empresas tem dificuldades para garantir a qualidade sob parâmetros internacionais, regularidade no fornecimento, escala, preparação e competência para negociar com agressividade e inteligência.

Se precisamos ampliar a base exportadora, o momento é das cooperativas. Grande parte do sucesso das exportações agrícolas brasileiras - uma retumbante exceção no desempenho geral - se deve à tradição de reunir produtores em cooperativas. A produção de café, por exemplo, destaque da agricultura mineira e das exportações nacionais, vem de propriedades com a área média de apenas 10,9 hectares, quase todas integradas a cooperativas, porque a metade dessas propriedades não produz mais que 100 sacas por ano.

A exportações de produtos agrícolas gerou, no ano passado, um superávit de 13 bilhões de dólares e, com a atual situação do câmbio, deve chegar a 16 bilhões de dólares este ano. Embora dependente de insumos importados, é o setor mais nacionalizado, desde a propriedade do capital-terra à colheita. Ou seja, para ficar de pé, o barraco brasileiro deve muito à agropecuária, que enfrenta o protecionismo dos países importadores, mas não perde as oportunidades que a conjuntura proporciona.

Essa história precisa ser contada para os demais segmentos da economia, onde muitas empresas ficam de fora ou até desconhecem seu potencial exportador. As empresas enormes não precisam disso, mas a entrada dos médios e pequenos no clube depende do associativismo, que viabiliza custos, escala de produção e regularidade, mas que exige padronização de procedimentos, desde a produção até o embarque, tendo como referência inegociável as expectativas dos consumidores.

Em nosso estado temos registradas na OCEMG-Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais, mais de 900 cooperativas. Embora o segmento agrícola seja bastante expressivo a diversidade é enorme: de salgadeiras a exportadores. O grande desafio que se coloca a quem oferece produtos e serviços com potencial externo é se preparar para a internacionalização e, junto com a estrutura da SESCOOP- Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo, temos que acolher e apoiar a viabilização de tais iniciativas.

Se o cooperativismo pode ser o caminho para a diversificação da base exportadora, cabe-nos abrir esse ramal de trabalho, visando a formação dos nossos empresários e a articulação de parcerias que incluam organismos de promoção comercial, formação de operadores especializados, financiadores e traders.

No segmento do agribusiness, é pedagógico prestarmos atenção ao empenho inteligente dos produtores de cachaça de qualidade. A Coocachaça, por exemplo, está formulando seu blend, protegendo-o como seu principal patrimônio e viabilizando escala e qualidade para exportação. A estratégia para a diversificação dos exportadores, de produtos primários ou processados pode se orientar a partir desse tipo de experiência, mas não dispensa a criatividade de cada grupo.

O Brasil não escapa da globalização e, por isto mesmo, não pode desprezar o potencial da solução cooperativista. Este momento está prenhe de lições e uma das principais é que o improviso não funciona. Se quisermos aproveitar cada cenário, temos que preparar nossos alicerces culturais e técnicos com antecedência porque oportunidades sempre existem. A atual tensão cambial tem que ser aproveitada para batizar novos exportadores e, quando o quadro se estabilizar, precisamos ter consistência para permanecer no mercado internacional. O cooperativismo pode assumir este desafio.

(*)Presidente da Ocemg - Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais e Sescoop MG.

APOIO AO MILHO

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Nesta semana, talvez nesta quarta-feira, o ministro Pratini de Moraes deve anunciar as medidas de apoio à comercialização da safra de milho, através de contratos de opção. O mercado de milho permanece aquecido, registrando aumento de 18,5% nos últimos dois meses. De R$ 7,55 o preço da saca saltou para R$ 8,95, preços médios recebidos pelos produtores paranaenses, conforme dados do Deral - Departamento de Economia Rural, divulgados pela pesquisadora Rossana C. Bueno de Godoy. As exportações têm sido o principal sustentáculo das cotações. Ao que consta, o volume de negócios efetuados até o momento gira em torno de 4,2 milhões de toneladas (Brasil), das quais 3,7 já foram embarcadas. Dentre o volume contratado, 300 a 400 mil toneladas serão entregues em março, pertinentes à próxima safra. O milho destinado à exportação está sendo liquidado, no interior, por R$10,20, representando um ganho de R$ 1,00 a R$ 1,34 por saca. Face a esta paridade, o preço de R$10,00 por saca, que é o valor que se estimado para um acordo entre produtores e compradores, está dentro do mercado previsto. O que pode preocupar daqui em diante é a redução do volume de milho, podendo agravar o quadro de abastecimento interno para o próximo ano, pois os estoques de passagem no Estado deverão situar-se em 650 mil toneladas, suficientes para um mês e meio de consumo.(Fontes: Clube do Fazendeiro e Ocepar)

RECURSOS PARA O MODERFROTA

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O Ministério da Agricultura anunciou ontem (9), que já estão disponíveis nas agências dos bancos que operam com o crédito agrícola, mais R$ 900 milhões para serem aplicados no Programa de Modernização da Frota de Tratores, Implementos Agrícolas e Colheitadeiras, o Moderfrota. O programa foi lançado no ano passado, para ser implantado no período de safra 2000/2001. Em um ano e meio já foi aplicados mais de R$ 1,8 bilhão, quase a totalidade do disponível. O Moderfrota tem juros fixos 8,75% ao ano e prazos de seis anos para o pagamento, no caso de tratores, e oito para as colheitadeiras. Os agricultores com rendimento igual ou superior a R$ 250 mil por ano vão pagar juros de 10% ao ano, com prazo de carência de pagamento de um ano. O Moderfrota, segundo o ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, tornou a indústria pesada de máquinas e implementos agrícolas brasileira mais competitiva no exterior. As exportações passaram de US$ 38 milhões, em 99, para US$ 145 milhões no ano passado.

COROL INVESTE EM INDÚSTRIA DE SUCO

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Com investimentos de R$ 12 milhões e com previsão de entrar em funcionamento ainda neste mês, a indústria de suco de laranja da Corol - Cooperativa Agropecuária de Rolândia, irá gerar novos empregos e viabilizar a atividade de 150 produtores em 25 municípios da região. Segundo o presidente da cooperativa, Eliseu de Paula, a implantação deste projeto, financiado com recursos do Recoop, vem sendo planejado ao longo dos últimos anos. Hoje são 800 mil árvores produzindo e nos próximos três anos a previsão é de 1 milhão de pés, que irão fornecer 4,5 milhões de caixas de laranjas para a indústria. A unidade irá funcionar de março a novembro, desta forma, a assistência técnica da cooperativa realiza um trabalho para que os produtores plantem variedades precoces, tardias e de ciclo normal para que não falte matéria-prima à indústria. Parte da produção de suco concentrado será exportado para o mercado europeu, aproximadamente 2 mil toneladas.

Indústria moderna - Eliseu conta que a indústria reúne o que há de mais moderno em termos de equipamento, totalmente automatizada, garantindo o controle de qualidade, tanto do produto final como em termos de preservação do meio ambiente. Projetada para ser construída em módulos, permite que ela possa ser expandida aos poucos, conforme a necessidade.