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O governo federal está disposto a negociar redução na taxa de juros da dívida dos estados desde que essa discussão faça parte de um acordo mais amplo, que incluiria a adoção da alíquota de 4% de ICMS nas importações e nas operações entre unidades da federação. De acordo com o ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, as alíquotas, hoje em 7% e 12% no caso interestadual, podem ser reduzidas de forma gradual, mas devem entrar em vigor já em janeiro de 2012.
Confaz - Nelson Barbosa participou na última sexta-feira (08/07), em Curitiba, da reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), formado por representantes dos 26 estados e do Distrito Federal. Barbosa também afirmou que a União concorda com a criação de um fundo para compensar eventuais perdas de arrecadação causadas pelas mudanças e do Fundo de Desenvolvimento Regional, para financiar projetos dos estados. Os valores dos aportes, segundo ele, só podem ser decididos depois de um acordo em torno dos royalties do petróleo do pré-sal.
Urgência - Na avaliação do secretário da Fazenda do Paraná, Luiz Carlos Hauly, a mudança nas alíquotas precisa ser feita com urgência para que o setor produtivo brasileiro recupere a competitividade internacional. "Com a pesada legislação tributária atual, em menos de 10 anos nenhum produto fabricado no Brasil terá condições de concorrer com os similares fabricados na China. Enquanto as unidades da federação estão brigando entre si, os chineses estão avançando no nosso mercado interno', alertou.
Padronização - Nelson Barbosa disse que o governo federal também considera urgente a padronização da alíquota de ICMS para as importações, para proteção da indústria brasileira, porque a forma atual significa, na prática, a redução do valor do dólar para o importador.
China - Para fazer frente ao avanço dos produtos chineses, Hauly sugeriu que, num prazo de 10 anos, seja proibido exportar qualquer produto brasileiro in natura. "Temos que industrializar aqui no Brasil para depois exportar. Do contrário, vamos nos tornar uma grande fazenda exportadora de produtos agrícolas e minerais, acabando assim com nossas indústrias, com nossos empregos e empobrecendo ainda mais o nosso país", afirmou.
Pacto - Hauly considerou histórica a reunião do Confaz em Curitiba porque pavimentou o caminho para um grande pacto federativo que deverá ser firmado na próxima reunião do Confaz. Havendo consenso, Nelson Barbosa afirmou que uma reunião extraordinária pode ser convocada para Brasília, antes mesmo da reunião ordinária marcada para Manaus dentro de três meses. "Avançamos muito na discussão para acabar com a guerra fiscal, resolver o problema do Fundo de Participação do Estados (FPE), além de outros problemas como o fundo de compensação pelas perdas causadas pela Lei Kandir, que desonera as exportações", avalia Hauly. Segundo ele, o ministro interino se comprometeu a priorizar a distribuição dessa compensação no segundo semestre deste ano, num valor de R$ 1,9 bilhão.
Próxima etapa - A próxima etapa, segundo Hauly, será definir as perdas e ganhos dos estados em separado. "Foi muito importante esse anúncio feito pelo ministro interino da Fazenda sobre a criação de um fundo para compensar as perdas dos estados que terão diminuídas suas receitas a partir do fim da guerra fiscal. Há uma grande sinergia entre o Confaz, o Ministério da Fazenda e o governo federal, e isso vai contribuir para as mudanças aqui discutidas", disse o secretário. (AEN)
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O governador Beto Richa formalizou, na sexta-feira (08/07), a implantação de contratos de gestão com toda a sua equipe de governo. Richa reforçou a necessidade de redução de 15% nos gastos administrativos e disse que a meta para este ano é uma economia de R$ 72 milhões com o custeio da máquina pública. A recomendação implica na redução de despesas com água, luz, telefonia, combustível, mão de obra terceirizada, diárias e passagens, entre outros.
Serviços essenciais - Durante a reunião com o secretariado, no Palácio das Araucárias, Richa advertiu que as medidas de contenção de gastos não podem afetar serviços essenciais nas áreas de saúde, educação, desenvolvimento social e segurança pública. "Vamos fazer um governo de resultados, em que a melhoria das condições de vida dos paranaenses é o objetivo final de cada projeto, de cada compromisso. Fazer mais com menos e melhor", destacou o governador. (AEN)
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O Sistema Ocepar promove, no dia 18 de julho, das 14h às 18h, na sede da entidade, em Curitiba, o Fórum do Agronegócio e do Varejo com a presença dos secretários estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, e de política agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz. Ortigara vai falar sobre as políticas do governo estadual para o agronegócio paranaense e Vaz tratará a respeito das perspectivas do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2011/12. Também foram convidados a ministrar palestra o consultor da Tendências Consultoria Integrada, Nathan Blanche, que discorrerá sobre as tendências da economia, do câmbio e do agronegócio para 2011, e a gerente de operações do Banco Regional de Desenvolvimento para o Extremo Sul (BRDE), Carmem Rodrigues, que vai apresentar os programas de investimentos para as cooperativas paranaenses. O Fórum será aberto pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.
Público - O evento é destinado a dirigentes e profissionais da área comercial, financeira, operacional e técnica das cooperativas e de empresas ligadas ao agronegócio. As inscrições devem ser efetuadas até o dia 14 de julho, por meio do agente de Desenvolvimento Humano, pelo site www.ocepar.org.br. Mais informações com Flávio Turra (41- 3200 1110 /
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ) ou com Robson Mafioletti (41- 3200 1111 /Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. )
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No período de 6 a 13 de julho a C.Vale receberá inscrições para o processo de seleção da quinta turma do Programa Jovem Aprendiz Cooperativo. Serão contratados 20 jovens com idade entre 14 e 17 anos que estejam cursando o primeiro ou segundo ano do ensino médio. O aluno também terá que apresentar média geral do histórico escolar 2010 igual ou superior a 7,0 e residir ou estar disposto a morar em Palotina.
Local - As inscrições poderão ser feitas diretamente na Agência do Trabalhador de Palotina, mediante apresentação de cópias da carteira de identidade, CPF e histórico escolar. Os candidatos passarão por três etapas de seleção eliminatória que consistem em prova de conhecimentos gerais, dinâmica de grupo e entrevista. Os selecionados serão contratados por dois anos para desenvolver tarefas administrativas, com uma carga horária semanal de 24 horas. O programa é desenvolvido em parceria com o Sescoop/PR e Uespar.(Imprensa C.Vale)
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A Integrada participa neste final de semana da Fescafé 2011, tradicional feira agropecuária do Norte Pioneiro do Paraná, realizada em Ribeirão Claro. Para receber o público e os cooperados que visitam a exposição, a cooperativa preparou um estande com diversas atrações. No local, foram expostas amostras dos principais produtos produzidos pelas agroindústrias da Integrada. Os visitantes que passarem pelo espaço também terão a oportunidade de conhecer um pouco dos diversos projetos desenvolvidos na área socioambiental.
Café - Com atuação em praticamente todo o Norte Pioneiro, a Integrada tem feito investimentos constantes na região. Em 2010 foi inaugurada em Ribeirão Claro uma Unidade de Beneficiamento de Café para alavancar a produção e a comercialização do produto. Além disso, a cooperativa conta com uma Unidade Industrial de Milho (UIM) em Andirá, que processa 12 mil toneladas de milho por mês. Os produtos da UIM são utilizados em diversos setores da indústria de alimentos e bebidas. Uma nova unidade industrial também está em construção, com previsão de aumentar a capacidade de produção para 20 mil toneladas mensais. (Imprensa Integrada)
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Bovinos engordando 800 gramas por dia, em média, no inverno - contra 650 gramas em áreas testemunhas no verão (quando o pasto é ainda melhor). Uma produtividade de soja de 50 sacas por hectare na safra 2010/11, volume que chama atenção na região de arenito. E, ainda, de quebra, um ganho adicional com a produção de madeira a partir da exploração de eucalipto - para sombrear os pastos e aumentar o bem-estar do rebanho. Números como estes foram apresentados ontem (quinta-feira, 7) no dia de campo promovido por Cocamar e Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) no município de Xambrê, região de Umuarama, noroeste do Paraná. O tema "Produção Sustentável de Grãos, Carne e Madeira no Arenito Paranaense" reuniu cerca de 100 produtores e técnicos.
Programação - O experimento, que ocupa 15 hectares, integra lavoura (produção de grãos), pastagens com capim braquiária e cultivo de eucalipto, conforme explica o engenheiro agrônomo Rafael Franciscatti dos Reis, da Cocamar. Segundo ele, a colheita de soja foi feita no final de março e, seguida, plantou-se a braquiária (6 quilos de sementes por hectare no espaçamento de 36 cm entre linhas). Setenta dias depois, no final do outono, os bois foram colocados na média de 2,5 cabeças por hectare. "O gado vai sair no início de setembro e deve sobrar entre 2 e 2,5 toneladas de palha por hectare", informa Reis. Essa palha é a cobertura que vai proteger o solo no verão, quando as terras voltam a ser cultivadas com soja.
Máquinas - O pecuarista Kleiton Uehara, de Cianorte, conta que ficou interessado. "É um projeto pertinente, principalmente para nossa região onde o solo não é tão fértil e não existem pesquisas nesse sentido. Como só trabalho com gado e não tenho tratores e plantadeiras, a maior dificuldade será aquisição dessas máquinas", comenta. "Mesmo assim, gostei muito e vou amadurecer a ideia com o pessoal da Cocamar."
Convencer - Para o presidente da cooperativa, Luiz Lourenço, que compareceu ao dia de campo, "a integração cria um círculo virtuoso para a sustentabilidade de uma propriedade rural". Ele destacou a preocupação da Cocamar em proporcionar novas tecnologias para aumentar a rentabilidade dos produtores da região noroeste, mas deixou claro que o principal obstáculo "está no processo de convencimento, bastante demorado".
Não quebra - O pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Sérgio Alves, disse que o risco de insucesso da integração lavoura, pecuária e floresta, desde que bem conduzida, é quase inexistente. "Uma propriedade com esse perfil, não quebra", afirmou. (Flamma)
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A diretoria da Cocamar inicia na segunda-feira (dia 11) por Londrina, um ciclo de reuniões com os produtores daquela região, para apresentar o desempenho da cooperativa no primeiro semestre e falar sobre as perspectivas para a segunda metade do ano. O primeiro evento está programado para às 14h no auditório Milton Alcover, no Parque de Exposições Governador Ney Braga, com a participação de associados de Londrina e de Serrinha. O mesmo conteúdo, na sequência, será tratado em Cambé (no Parque Figueira Branca, às 16h30) e Rolândia (auditório Corol, às 19h). Até quinta-feira, dia 14, haverá 22 reuniões. Um roteiro com a mesma finalidade vai acontecer, posteriormente, nas regiões tradicionais da Cocamar. (Assessoria Cocamar)
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As equipes de planejamento e conselhos das unidades estaduais do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) se reunirão com os dirigentes da instituição em Brasília para apresentar os avanços efetuados na elaboração do planejamento estratégico. "O Sescoop tem trabalhado de forma integrada e sustentável. Nossa intenção é crescer de forma sistêmica, buscando um alinhamento institucional, com o propósito maior de consolidar o cooperativismo como referência de modelo socioeconômico", ressalta o presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas.
"O objetivo das reuniões que ocorrem entre os dias 18 e 22 de julho é promover o alinhamento dos planejamentos, a fim de ampliar a interação entre os níveis estratégicos da Unidade Nacional e das Unidades Estaduais. Assim, devemos nivelar visões e percepções, e também assegurar a compatibilização e coerência entre as linhas de ação da unidade e as prioridades do plano estratégico do Sescoop", explica a assessora de Gestão Estratégica da instituição, Karla Oliveira.
O planejamento teve seu direcionamento inicial aprovado em agosto de 2010. De lá para cá, passou por diversas fases, dentre elas a de construção de uma metodologia apropriada para aplicação junto às unidades estaduais. "Neste momento, estamos na fase de alinhamento das metas, objetivos e linhas de ação para que o sistema esteja integrado no que diz respeito à atuação estratégica", comenta Karla.
Segundo a assessora, essa fase servirá para identificar pontos de ajuste necessários antes da validação final pelo conselho nacional, que se reunirá no próximo dia 26. Karla Oliveira expõe, ainda, que a grande expectativa é aumentar a sinergia entre a unidade nacional e as estaduais e promover a aderência das estratégias, culminando em uma visão sistêmica. (Informe OCB)
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As vendas da indústria paranaense, que registraram aumento acumulado de 10,2% de janeiro a maio deste ano, conforme dados da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), devem reverter a queda no desempenho do setor no segundo semestre impulsionada pela forte influência da agroindústria e empresas correlatas no Estado.A análise é do presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças seccional Paraná (Ibef-PR), Luís Antônio Giacomassi Cavet, que atribui aos setores ligados à produção agrícola a obtenção de bons resultados até o final deste ano. "No Paraná, alguns setores, especialmente da agroindústria, tiveram crescimento por serem ligados a commodities, devendo carregar parte desse bônus para o segundo semestre. Isso acaba sendo repassado a setores como máquinas, equipamentos, insumos e fertilizantes e nosso Estado vai se beneficiar disso", analisa. Mesmo com a inversão da tendência de desaquecimento da indústria, Cavet aponta que a inibição ao crédito deve continuar castigando o crescimento do setor produtivo. "Um dos mecanismos de que o Banco Central dispõe para conter a inflação é manter os juros altos. Teremos que conviver com a escassez do crédito no segundo semestre", avisa. (Assessoria de Imprensa Ibef-PR)
O futuro do etanol sem tarifa
Senadores americanos chegaram nesta quinta-feira (07/07) a um acordo para extinguir os subsídios e a tarifa de importação do álcool combustível no fim deste mês, uma medida que poderá beneficiar a indústria brasileira de cana-de-açúcar. Ainda falta, porém, definir como isso será feito.
O fim das restrições trará dividendos a médio prazo. Hoje o Brasil tem pouco etanol para atender a própria demanda e o mercado interno paga melhor que o externo. Segundo levantamento da comercializadora Bioagência, o embarque de etanol neste momento resultaria em um preço 25% menor ao doméstico. As usinas sucroalcooleiras no Brasil acreditam que a queda efetiva da tarifa de importação trará novas perspectivas de investimentos no futuro. Em um horizonte de curto prazo, o Brasil ainda precisa plantar cana para superar a ociosidade de sua indústria, que nesta safra será de 80 milhões de toneladas, ou 13% da capacidade.
Deve levar cerca de três anos para que o Brasil consiga exportar etanol para os EUA, segundo analistas. No curto prazo, diz Júlio Maria Borges, diretor da Job Economia e Planejamento, é mais provável que o Brasil importe o produto dos EUA. Para ele, a venda para os EUA pode começar antes só se o preço do açúcar no mercado externo cair. "Aí vão produzir menos açúcar e sobrará cana para o etanol", diz. (Valor Econômico)
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"Fazer um Brasil melhor, com mais juventude e mais cooperativismo. Este é o nosso objetivo, por isso estamos hoje reunidos, para refletir sobre o papel dos jovens no futuro do movimento e do nosso país". Assim, o presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, deu início ao Seminário "Juventude: o futuro do cooperativismo", na tarde desta quarta-feira (06/07), no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, em Brasília. O tema do evento é o mesmo do Dia Internacional do Cooperativismo de 2011.
Novas gerações - Freitas ressaltou que o cooperativismo precisa de inovação e busca isso justamente no espírito empreendedor e ousado das novas gerações. "Nossas cooperativas precisam estar renovadas e aptas a brigar por seu espaço no mercado. Para isso, precisamos permanentemente oxigenar o nosso negócio. E o caminho está no investimento às ações voltadas à juventude".
Importância do movimento - O presidente do Sistema OCB/Sescoop também enfatizou a importância do movimento cooperativista como instrumento de desenvolvimento econômico e inclusão social. "Somos organizações de pessoas e, por isso, temos a particularidade de oferecer, de forma simultânea, oportunidades de geração de renda e trabalho, mas, acima de tudo, de inserção na sociedade". "Por tudo isso, investimos cada vez mais na juventude brasileira e fazemos isso com a realização de programas direcionados especialmente a esse público. Esse é um trabalho que começa nas escolas, levando a prática da cooperação às crianças, preparando os jovens para o exercício da liderança e o trabalho nas cooperativas", disse Freitas.
Abertura - Compondo a mesa de abertura, além do presidente Márcio, estavam: o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Zonta; a senadora Ana Amélia Lemos, representando o senado federal; o deputado Giovani Cherini, como representante da Câmara dos Deputados; o vice-presidente da Frente Parlamentar da Juventude (FPJ), Jhonathan de Jesus, e, também integrante da diretoria da FPJ, a deputada Manuela D´ávila. (Informe OCB)
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O debate sobre o papel da juventude no futuro do movimento cooperativista e do Brasil também contou com a participação dos parlamentares presentes no seminário realizado pelo Sistema OCB/Sescoop. Saiba o que foi enfatizado por aqueles que fizeram parte da mesa de abertura do encontro, que ocorreu na tarde desta quarta-feira (06/07), na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).
Deputado Zonta - presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo
"A iniciativa da Frencoop, da OCB e do Sescoop é fazer com que o congresso nacional possa abrir espaço para discutirmos temas relevantes para o país e para o futuro. Nada mais oportuno, no momento de comemorarmos o dia internacional do cooperativismo, que falarmos da juventude, que é o presente e o futuro do nosso movimento e também do Brasil".
Senadora Ana Amélia Lemos - integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo
"Nas nossas mãos, estão o presente e o amanhã e temos enormes desafios nesse caminho, que começam pela educação. Estamos muito abaixo dos níveis de qualidade do ensino básico, se comparados a outros países. Por isso, temos que acreditar cada vez mais no cooperativismo, como regime econômico mais solidário. É um segmento que já mostrou sua força social, tem papel relevante. Eu acredito no cooperativismo".
Deputado Giovani Cherini - integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo
"O cooperativismo tem a capacidade de diminuir as diferenças e, por isso, é uma bandeira defendida pelos jovens e para os jovens. E nós, como parlamentares, temos de trabalhar por eles, assim como o setor cooperativista".
Deputado Jhonathan de Jesus - vice-presidente da Frente Parlamentar da Juventude
"É preciso o investimento em políticas públicas com o objetivo de preparar os nossos jovens. Precisamos de educação, capacitação e leis que apoiem isso".
Deputada Manuela D´ávila - vice-presidente da Frente Parlamentar da Juventude
"Temos a oportunidade de trabalhar com essa população que está no ápice da sua capacidade produtiva. A juventude quer participar, ser protagonista da história do país. Quer trabalhar, mas quer se qualificar. E, se pensarmos em protagonismo e trabalho, necessariamente pensaremos em cooperação. E pensar em cooperação é pensar em cooperativismo. Que este segmento consiga abrir caminhos para os jovens e se renovar".
(Informe OCB)
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O Conselho Monetário Nacional (CMN) determinou as diretrizes para a utilização dos recursos destinados à Linha Especial de Crédito (LEC) para a citricultura. Estabelecida pelo Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012, lançado em junho, a medida prevê um aporte de R$ 300 milhões para financiamento dirigido à formação de estoques de suco de laranja. De acordo com a regulamentação da CMN, cada indústria ou cooperativa poderá contratar até R$ 80 milhões para aquisição da fruta que será processada e armazenada na safra 2011/2012. O preço mínimo de referência para a laranja será R$ 10 por caixa de 40,8 kg e os estoques formados com o crédito deverão ser comercializados em até um ano.
Bem-vinda - Na avaliação do superintendente de negócios da Cocamar, José Cícero Aderaldo, a ação do governo visa apoiar o setor citrícola, que não dispõe de instrumentos para apoio da comercialização e nem está incluso na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). ''Estamos enxergando essa iniciativa do governo como uma tentativa para apoiar o setor, e deve ser bem-vinda e ampliada'', comenta.
Motor - De acordo com Aderaldo, a ação do governo passou a interferir no mercado nos últimos dias, mas não é o principal motor de aumento de preços da commodity. ''O motor do reajuste no mercado internacional foi a quebra de safra que houve no ciclo passado, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, os maiores produtores de suco de laranja do mundo'', argumenta. Atualmente, o preço pago pela indústria paranaense é de, em média, R$ 10 pela caixa. (Folha de Londrina)
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Nos Estados Unidos os estoques de FCOJ em 31 de maio somavam 864,48 mil libras, 39,7% a menos que no mesmo período de 2010. Os dados são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. No Brasil, a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR) aponta que os estoques de suco caíram 47,25% nos últimos dois anos, devido à redução da produção.
Cresce - Por outro lado, a estimativa para a safra de laranja do cinturão citrícola de São Paulo e do Triângulo Mineiro é a maior desde 2004: 387 milhões de caixas de 40,8 kg. No Paraná, a previsão é de colheita de 14 milhões de caixas, volume entre 5% a 8% maior do que a safra passada.
Recomposição - De acordo com o superintendente da Cocamar, José Cícero Aderaldo, a hipótese é de que a grande safra desse ano contribuirá para recomposição dos estoques, porém não formará um grande excedente. ''Esses recursos que poderão ser emprestados pelo governo poderão auxiliar nesse sentido, porém, há de se enfatizar que o setor citrícola sempre se financiou no mercado internacional, onde as taxas de juros são menores que as vigentes no mercado brasileiro'', argumenta. Para Adelardo, não há certeza de que o setor utilize a nova linha de crédito disponibilizada. (Folha de Londrina)
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A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (Abiec) confirmou nesta quarta-feira que o setor começou a reduzir as atividades nos criadouros, especialmente em estados afetados pelo embargo imposto pela Rússia há duas semanas (Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso). A medida é considerada inevitável. A suinocultura acumula prejuízos com preços baixos e custos elevados pelo aumento no preço do milho.
Preocupante - Mesmo sem estimar ao certo qual o tamanho do prejuízo do embargo, o presidente da Abiec, Marcelo Lopes, afirma que o fechamento das portas russas para a carne brasileira tornou a crise interna mais preocupante. "A oferta é grande e o consumo doméstico está caindo (...) Os estados bloqueados começaram a produzir menos."
Consumo - Levantamento da Abiec revela que cada brasileiro come, em média, 14,5 quilos de carne de porco por ano. "Se aumentássemos esse volume em 1 quilo, poderíamos ter 100 mil matrizes a mais", calcula Lopes. Considerando a participação russa nas vendas do Paraná, quarto maior exportador no Brasil, a barreira pode deixar 2,23 mil toneladas de frango, 1,58 mil toneladas de suínos e 240 toneladas de bovinos sem comprador a cada mês. São 48,6 mil toneladas de carne por ano, quando somado o volume das três cadeias.
Competição - Se não encontrar outros destinos, além de pressionar os preços no mercado brasileiro, o excesso de carne de porco aumenta a competição do setor com a avicultura, avalia Eugenio Stefanelo, professor de economia agrícola da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Para ele, a diminuição da produção de suínos é inevitável e pode frear também o abate de frangos. "As aves são as principais concorrentes dos suínos. Se o preço da carne de porco cair, haverá uma revisão para baixo no preço do frango", estima ele.
Impacto - O presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas no Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, diz que por enquanto o embargo russo afetou levemente o mercado paranaense. Por saberem antecipadamente que barreiras seriam impostas, os importadores aceleraram as compras. Com perspectivas de ganho de novos mercados, o Sindiavipar espera que as exportações de aves cresçam 10% no curto prazo. Em 2010, o país enviou 3,6 milhões de toneladas de frango ao exterior, 6% a mais do que no ano anterior. (Gazeta do Povo)
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Moscou pediu 15 dias para dar uma resposta a Brasília sobre a suspensão do embargo à carne dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Mesmo assim, para o presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, "o pior da crise já passou". Ele se mostra confiante e diz que o mercado está em expansão. A Abipecs anunciou ontem um incremento nos embarques de carne suína e no faturamento do setor no mês de junho. Mesmo alegando restrições sanitárias, a Rússia importou 20% mais carne brasileira porque os importadores ampliaram compras às vésperas do embargo, em vigor desde o dia 15. Clientes como Hong Kong e Argentina também teriam elevado sua cota.
Vendas - As exportações de carnes suínas do Brasil superaram em 12,35% o volume e em cerca de 30% o faturamento as marcas de junho de 2010, segundo a Abipecs. O país embarcou no mês passado 52,7 mil toneladas e arrecadou US$ 152 milhões com o produto, diz o relatório. No Brasil, o setor produtivo reivindica apoio ao governo federal para evitar maiores perdas. "Fizemos três pedidos emergenciais. Entre eles a criação de política de estoques de milho e prorrogação de dívidas de custeio e investimento que estão vencendo", relata Marcelo Lopes, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (Abiec). (Gazeta do Povo)
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Ao mesmo tempo em que precisa ajudar o Brasil a atender à demanda mundial por alimentos, que deve dobrar até 2050, a reforma do Código Florestal (PLC 30/11) deve abrir caminho para um novo modelo de desenvolvimento, baseado na sustentabilidade. Esta foi a principal conclusão de representantes do meio acadêmico em audiência pública realizada nesta quarta-feira (06/07) pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).
Paradigma - O secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, Carlos Nobre, lembrou que a agricultura sustentável já pode ser considerada novo paradigma de desenvolvimento em todo o mundo. O Brasil, a seu ver, "não deve ficar fora disso". O próximo Plano Plurianual de Investimentos (PPA), informou, deverá conter um programa de incentivo à recuperação de áreas degradadas, por meio do qual futuras pastagens se tornariam "sorvedoras de carbono". Ele defendeu a agricultura de baixo carbono e a utilização econômica do grande potencial da biodiversidade brasileira. "Podemos ter uma economia do século 21 diferenciada, onde o Brasil é líder. O código tem que sinalizar para o futuro do país, não pode olhar só o passado", afirmou.
Abelhas - A importância da preservação do meio ambiente para a agricultura foi ressaltada também pelo diretor do Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, João de Deus Medeiros. O desaparecimento de espécies de abelhas, informou, está causando impacto à atividade agrícola em várias partes do país. Ele citou o caso da produção de maracujá, na qual a polinização vem sendo feita manualmente pelos produtores.
Recuperação de reserva legal - A isenção da obrigatoriedade de recuperação de reserva legal por pequenos produtores, prevista no projeto do novo código, foi defendida pelo coordenador de acompanhamento de Promoção de Tecnologia Agropecuária do Ministério da Agricultura, Roberto Lorena. A isenção, disse ele, representaria "menos que uma gota no rio" e não faria diferença no aquecimento do planeta.
Preocupação - A presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Bonciani Nader, demonstrou maior preocupação com o tema. Ela advertiu que a aprovação do projeto atual poderá "resultar em maior degradação ambiental e reduzir instrumentos de proteção de florestas remanescentes". Da mesma forma, Elibio Leopoldo Rech Filho, membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC), afirmou que o país precisa intensificar a produção de alimentos de forma sustentável.
Alerta - O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, alertou que o Brasil tem diante de si um "momento singular", em que um novo código será aprovado pela primeira vez durante um período democrático. Ele recordou que as maiores possibilidades de aumento da produção de alimentos no mundo estão na África e na América. O Brasil, observou, concentra um quarto da área disponível para isso e assume, dessa forma, "relevância inimaginável" no mundo.
Incentivo - O presidente da comissão, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), ressaltou que o novo código não deve ser dos ruralistas ou dos ambientalistas, mas de todo o Brasil. Em sua opinião, os produtores deveriam receber incentivos à manutenção de reservas legais e áreas de proteção permanente (APP). "Se a reserva legal e as APPs deixarem de ser um passivo e passarem para a coluna do ativo, deixarão de ser um problema", sustentou Braga.
Nova etapa - O senador Walter Pinheiro (PT-BA) lembrou que o novo código poderá ser "importante ferramenta" para a nova etapa de crescimento do país. O senador Anibal Diniz (PT-AC) ressaltou a importância das novas tecnologias na busca de uma produção agrícola mais sustentável. Por sua vez, o senador Ivo Cassol (PP-RO) disse não aceitar que o setor produtivo fique "à mercê de intelectuais ambientalistas, como se fôssemos bandidos". (Agência Senado)
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O mundo precisará de investimentos de quase US$ 2 trilhões (R$ 3 1 trilhões) por ano durante quatro décadas para fazer a transição para uma economia sustentável e, ao mesmo tempo, eliminar a pobreza e a fome. Essa é a conclusão de um novo estudo encomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU) que servirá de base para os debates da Cúpula Rio+20, no Brasil, em 2012.
Energia - Segundo o levantamento, os investimentos em energia precisarão aumentar 19 vezes para permitir que o mundo alimente 9 bilhões de pessoas, produza energia para todos e freie as mudanças climáticas em andamento. Para a entidade, apenas a tecnologia garantirá que essa equação seja resolvida.
Pontos de negociação - Entre os principais pontos de negociação estão o financiamento dessa transição a uma economia verde e a definição de quem ficará com a conta da adoção de novas tecnologias. Mas, diante da divergência entre governos, não há sinal de acordo. "Não há como negar: não poderemos viver neste planeta se seguirmos com o mesmo padrão tecnológico", afirmou o chinês Sha Zukang, secretário-geral da conferência Rio+20.
Equação - A equação apresentada pela ONU é simples: em 40 anos, o mundo terá 2,7 bilhões de pessoas a mais, que terão de ser alimentadas e demandarão energia. Isso sem contar com os miseráveis de hoje, que, se houver crescimento econômico até lá, vão se tornar consumidores. "Não podemos parar os motores da economia mundial e os países pobres precisam ter o direito de promover uma melhoria de vida para seus cidadãos. Nas próximas décadas, o mundo terá de adotar novas tecnologias em diversos setores, e isso deve ser uma prioridade de políticas nacionais", declarou o secretário-geral.
Estimativa - A estimativa da ONU é de que hoje o mundo destine cerca de US$ 100 bilhões por ano para promover a transição para uma economia sustentável. Os emergentes terão de investir US$ 1,1 trilhão por ano e os ricos, quase US$ 900 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Agência Estado)