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COCAMAR: Em seu melhor ano, cooperativa fatura 26% mais e coleciona recordes

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A diretoria da Cocamar Cooperativa Agroindustrial começou ontem (segunda-feira, 23) a promover uma bateria de reuniões com os produtores associados em seus entrepostos, nas regiões norte e noroeste do Estado, para uma apresentação dos números referentes ao desempenho de 2011. São eventos preparatórios para a Assembleia Geral Ordinária de prestação de contas que será realizada dia 31 em Maringá. A expansão de 26% do faturamento - que subiu de R$ 1,6 bilhão para R$ 2,010 bilhões -, é um dos principais destaques. A nova marca histórica superou de longe a média de crescimento das cooperativas paranaenses que, segundo a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), foi de 14%.

Corol - De acordo com o presidente da cooperativa, Luiz Lourenço, esse crescimento era previsto pela Cocamar: no planejamento estratégico elaborado para o período 2011-2015, havia sido definida a meta de R$ 2 bilhões em 2011 e o desafio de atingir R$ 3 bilhões em 2015. Segundo ele, esses números incluem a intensificação das atividades na região de Londrina onde, desde meados de 2010, a cooperativa atua com 24 unidades operacionais arrendadas junto à Corol, que atuam na venda de insumos agropecuários,  recebimento e comercialização da produção. No total, considerando também as do noroeste, são 54, que prestam atendimento a 10,8 mil associados.

 

Recordes - A Cocamar registrou, ainda, recordes de recebimento de produtos e de vendas varejo e de insumos agropecuários. As entregas de soja atingiram 950 mil toneladas, 4% mais que as 910 mil do ano anterior. As de milho, 510 mil toneladas, 19% acima das 430 mil de 2010, enquanto as de laranja somaram 6,8 milhões de caixas de 40,8 quilos, 40% em comparação às 4,8 milhões da última temporada. O varejo alcançou o faturamento de R$ 530 milhões, alta expressiva de 47% sobre os R$ 360 milhões de 2010, ao passo que a comercialização de insumos foi de R$ 350 milhões, 52% maior que os R$ 230 milhões anteriores. O recebimento de café cresceu pelo terceiro ano consecutivo e atingiu 290 mil sacas, 16% acima em relação às 250 mil sacas de 2010.

 

2012 - O faturamento de R$ 2,010 bilhões do Grupo Cocamar inclui os R$ 85 milhões da empresa coligada Transcocamar. Para 2012, a previsão é manter o ritmo de crescimento, segundo avalia o presidente Luiz Lourenço. A estimativa é chegar a R$ 2,230 bilhões no total, dos quais pelo menos R$ 2,120 bilhões só com a cooperativa. Lourenço explica que 2011 foi um ano de alta produtividade das lavouras, em razão do clima favorável, e de preços remuneradores para a maior parte das commodities, como efeito da realidade do mercado internacional, cujos estoques estão baixos. Mesmo com a quebra de produtividade ocasionada pela estiagem na safra em andamento, Lourenço diz acreditar em um bom ano para o setor, visto que os fundamentos de mercado se mantêm inalterados, com oferta incapaz de repor, pelo menos no médio prazo, os estoques internacionais, o que é indicativo de preços firmes. (Imprensa Cocamar).

C.VALE: Dia de Campo mantém negócios apesar da seca

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COAGRU: Mais de 900 produtores visitam Dia de Campo

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OPINIÃO: Condições climáticas ocorridas e tendências para os próximos meses

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As precipitações ocorridas no mês de dezembro seguiram o mesmo comportamento observado em novembro, ou seja, chuvas abaixo da média e com distribuição muito irregular, em todo o Paraná. As poucas chuvas ocorridas no Estado ao longo de dezembro foram provocadas pela passagem das frentes frias, que se deslocaram pela Região Sul do Brasil, porém com fraca atividade. O menor volume de precipitação observado nestes últimos dois meses, provocou uma diminuição significativa da umidade no solo na maior parte do Estado, principalmente nas áreas produtoras de grãos. Esta deficiência hídrica no solo, já começa a comprometer o bom desenvolvimento de algumas lavouras, principalmente nas áreas mais ao norte e oeste do Paraná. Além do Paraná, as lavouras do sul do Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, parte do Paraguai e Argentina, vêm sofrendo com as consequências da estiagem.

Temperaturas - As temperaturas observadas ficaram um pouco acima da média em todo o estado, porém apresentaram dois períodos distintos. A primeira década do mês foi marcada por temperaturas abaixo da média, devido à presença de massas de ar frio, que predominaram sobre a Região Sul do Brasil. Após a passagem das massas de ar mais frias, uma massa de ar mais quente e seca, passou a influenciar o clima no estado, elevando as temperaturas, com máximas observadas próximo aos 40°C em algumas áreas do estado e deixando o clima mais seco, a partir de meados de dezembro.

La Niña - As condições climáticas globais seguem mostrando que as águas superficiais na área oceânica do Pacífico Equatorial, continuam mais frias que o normal (anomalias negativas de até 2°C). Estas anomalias negativas mostram que o fenômeno climático "La Nina" segue em atividade, conforme observamos nos meses anteriores. A maioria dos prognósticos climáticos de longo prazo segue indicando a continuidade do "La Nina", com atividade moderada durante todo o verão 2011/2012 e outono no Hemisfério Sul. 

Chuvas - Esta configuração de "La Nina" deve continuar afetando a distribuição do regime de chuvas, em especial no centro-sul da América do Sul, incluindo o Paraná. Continua a previsão climática, para a estação verão/outono, de um clima mais seco, com precipitações apresentando uma distribuição muito irregular e volumes abaixo da média, que devem provocar um impacto na agricultura. As frentes frias devem continuar passando pelo Sul do Brasil com fraca atividade, e consequentemente deveremos observar volumes menores de precipitação. Vale salientar que em anos como este, que observamos variações bruscas nas temperaturas, a ocorrência de queda de granizo é maior. As temperaturas devem continuar apresentando os extremos observados nos últimos meses, intercalando períodos um pouco mais quentes para a época do ano com quedas acentuadas de temperaturas.

 Luiz Renato Lazinski - Meteorologista do INMET/MAPA.

ESTIAGEM II: Quebra pode aumentar se não chover nos próximos dias

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Marcada por estiagem e chuvas mal distribuídas, a safra de soja 2011-2012 apresenta quebra de produtividade na região da Cocamar. Levantamento que avaliou a situação das lavouras na última semana, divulgado na tarde de segunda-feira (16/01) pela cooperativa, aponta para uma previsão de 2.670 quilos por hectare (44,5 sacas), 4,5% abaixo da média histórica dos últimos sete anos, de 2.790 quilos/hectare (46,5 sacas). A redução, no entanto, chega a 20% se comparada com os 3.400 quilos/hectare (56,6 sacas) obtidos na temporada 2010-2011 - a maior de todos os tempos.

Período crítico - O coordenador de culturas anuais da Cocamar, engenheiro agrônomo Paulo André Machinski, observa que a quebra pode ampliar-se caso não chova forte nas próximas duas semanas. No momento, 95% das lavouras estão em fase de florescimento e granação, período considerado crítico, em que não pode faltar umidade. Machinski chama atenção para os contrastes do atual ciclo, com a ocorrência de chuvas intensas em determinadas regiões e escassez em outras. "Estamos vendo de tudo e as diferenças são visíveis, até mesmo, de uma propriedade para outra", afirma.

Contrastes - Na última semana, lembra o agrônomo, houve municípios onde as chuvas chegaram a mais de 100 mililitros (ml), praticamente zerando o déficit hídrico, mas em outros elas não passaram de 20 ml. Na região da Cocamar, um dos municípios mais prejudicados é São Jorge do Ivaí, a 50 quilômetros de Maringá. Além do clima predominantemente seco, propriedades registraram perdas com o granizo. Dos 2 mil hectares de lavouras afetadas por granizo em toda a região da cooperativa, pelo menos 700 estão em São Jorge do Ivaí. (Flamma).

ESTIAGEM III: Chuvas estancam perdas, mas clima preocupa

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As chuvas registradas nos últimos dias beneficiaram lavouras do Sudoeste e do Oeste do estado que não recebiam água suficiente há quase dois meses. A expectativa dessas regiões é que o clima continue colaborando e estancando as perdas na produção de grãos nos próximos dias. As avaliações oficiais apontam quebra entre 1,7 milhão e 2,5 milhões de toneladas e devem ser revistas nas próximas semanas.

Alívio - O volume de chuvas registrado nas lavouras ainda não é ideal, mas traz alívio aos produtores. Na Região Sudoeste, onde a situação era considerada grave, o volume acumulado de chuva foi, em média, de 100 milímetros nos últimos dias, conforme registros oficiais. Pato Branco precisa de umidade não só para o cultivo de verão, mas também para o plantio da safrinha (feijão, milho e soja). Na microrregião de Francisco Beltrão, apesar dos 98 mm de precipitação, os municípios seguem em situação de emergência pelo prejuízo consolidado registrado no campo. Na Região Oeste, Cascavel assiste a muitos produtores iniciarem o plantio da segunda safra do milho em razão das boas condições de umidade do solo após as chuvas, que chegaram a 150 milímetros. Mesmo assim, algumas lavouras, discriminadas pelo tempo, ainda sofrem com a estiagem. O problema da irregularidade, característica de ano de La Niña, deve prevalecer até o fim da safra.

Previsão - Nas demais áreas agrícolas do estado, também foram registradas chuvas expressivas, conforme o setor. Porém, o consenso entre técnicos e agricultores é que boa parte das lavouras não terá mais como recuperar seu potencial produtivo. A previsão para esta semana é de pancadas de chuva para todas as regiões. O sol, no entanto, também aparece. Uma equipe da Gazeta do Povo percorre o Paraná desde segunda-feira (16/01) para monitorar a fase inicial da colheita e as consequências da seca. O material será publicado nas edições das próximas quinta (19/01) e sexta-feira (20/01). (Gazeta do Povo).

RAMO SAÚDE: Uniodonto Curitiba participa da premiação aos atletas da ADFP

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A Uniodonto Curitiba participou no dia 21 de dezembro da premiação aos atletas da Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (ADFP). A 5.ª edição premiou 35 atletas associados, em diversas categorias, que se destacaram na área de esportes durante os anos de 2010 e 2011. O evento foi realizado no auditório da Paraná Esportes, no bairro Tarumã.

Solenidade - Durante a solenidade a ADFP entregou à Uniodonto Curitiba exemplares do Portfólio Esportivo que retrata as competições das quais os atletas da associação participaram, suas conquistas, além de apresentar um resumo dos projetos desenvolvidos e seus eventos. A colaboradora do setor de Marketing, Angela Molinari, recebeu a publicação das mãos do presidente da entidade, Mauro Nardini.

Potencial - Para ele a ADFP é grata a todas as empresas que acreditaram no potencial dos associados-atletas. "Participar de competições abre um leque de oportunidades para essas pessoas, que normalmente vão além de seus limites, não apenas como seres humanos, mas dos limites que a própria deficiência também impõe. Então ter quem acredite nelas é muito importante para nós".

Publicação - O diretor de Esportes da associação, Clodoaldo Zafatoski, diz que a publicação entregue só foi possível ser concretizada devido a apoios como o da Uniodonto Curitiba que acreditaram nesse sonho. "Tivemos 25 patrocinadores, ao todo, e ter a Uniodonto conosco entre eles foi muito bom, pois isso mostra que ela é uma empresa que acredita nas pessoas". A Uniodonto Curitiba parabeniza todos os atletas da ADFP pelo esforço e dedicação. (Assessoria Uniodonto Curitiba)

ESTIAGEM III: Região afetada é maior que a de 2011

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A safra passada também teve La Niña, mas a estiagem afetou uma região menor do que a atual. Apesar de as perdas ainda não terem sido avaliadas com exatidão, zonas agrícolas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul que atravessaram a verão de 2011 sem quebra expressiva agora reclamam da estiagem. Mais de 70 municípios catarinenses e gaúchos decretaram emergência por falta de água.

Paraguai - O Paraguai, que teve uma de suas melhores safras na última temporada, também registra irregularidade no regime de chuvas. Se o clima seco se prolongar, regiões com déficit hídrico tendem a confirmar quebras, como vem ocorrendo no Paraná.

Argentina - Na Argentina, a preocupação se espalha. Lavouras de soja e de milho sentem os efeitos da falta de água e mostram sinais de estresse. Uma parcela maior que a normal das plantações do cereal pode ser destinada para alimentação animal. Ano passado, a chuva chegou em 5 de janeiro, o que não deve ocorrer desta vez. O tempo fica seco nas regiões agrícolas também nos próximos dias, conforme as previsões meteorológicas. (Gazeta do Povo)

SUÁBIOS NO BRASIL: Festa em Entre Rios prossegue com inauguração do Museu da Imigração

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FOCO DE AFTOSA II: Mapa divulga medidas para evitar entrada da doença no Brasil

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) anunciou as ações imediatas que serão adotadas para evitar a introdução do vírus da febre aftosa no país em função do novo foco da doença notificado pelo Paraguai na terça-feira, 3 de janeiro. O vírus foi identificado em bovinos numa propriedade na localidade de Aguaray Amistad, no Departamento de San Pedro, a cerca de 30 quilômetros do foco notificado em setembro de 2011.

Ação preventiva - Em razão da nova ocorrência, o MAPA adotou as seguintes medidas:

• Suspensão temporária das importações de carnes de bovinos oriundos do Departamento de San Pedro;

• Retomada da desinfecção dos veículos procedentes do Paraguai; 

• Os Ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Defesa acordaram retomar o apoio das Forças Armadas, para dar suporte às ações de defesa sanitária animal na região de fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai;

• Foram suspensos todos os eventos agropecuários no Estado do Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai;

• A Sala de Situação para alerta sanitário foi reativada com os Estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul;

• Em conjunto com os órgãos de saúde animal dos Estados de Mato Grosso do Sul e Paraná, reforço nas ações rotineiras de vigilância e de educação sanitária na fronteira, com a identificação e fiscalização a cada 30 dias de propriedades sentinelas (de maior risco de vulnerabilidade), bem como inspeção das propriedades a elas vinculadas (que receberam animais dessas propriedades sentinelas);

• Envio, na próxima semana, de missão técnica àquele país, para verificar os controles de origem dos animais abatidos e as condições de processamento das carnes exportadas ao Brasil;

• O Estado de Mato Grosso do Sul está contratando mais 35 médicos veterinários para trabalharem especificamente na região de fronteira;

• Para o Estado do Paraná, foi solicitado o reforço no georreferenciamento das propriedades da fronteira e a manutenção da vigilância. (Mapa)

COOPERATIVAS: Uma forma de diminuir a desigualdade e gerar renda

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A Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu 2012 como o ano internacional do cooperativismo. As cooperativas congregam um sexto da população mundial e são apontadas pela ONU como uma forma de combater a desigualdade social e de gerar renda. No Brasil, as modalidades mais comuns ainda estão ligadas à agricultura, mas há também outras iniciativas em diversos setores que vêm auxiliando o crescimento do país.

 

Presença - Segundo a Aliança Internacional das Cooperativas, que congrega 267 organizações de 97 países, em todo o mundo são empregadas diretamente 100 milhões de pessoas nesse modelo de associativismo. O cooperativismo está presente tanto em países desenvolvidos como em nações pobres. Nos Estados Unidos há mais de 30 mil iniciativas que geram anualmente US$ 500 bilhões em receitas (cerca de R$ 930 bilhões) e US$ 25 bilhões em salários (R$ 46 bilhões). No Quênia, uma das nações mais pobres do mundo, as cooperativas são responsáveis por 45% do Produto Interno Bruto.

 

Valores e princípios - Vice-coordenador da Incubadora Tecnológica de Iniciativas Populares da Universidade Federal do Paraná (ITCP-UFPR), Denys Dozsa diz que o cooperativismo é uma forma de organização do trabalho pautada por valores e princípios. Ele ressalta que todos os processos são coletivos e não individuais, além de o foco estar além dos benefícios econômicos. Ao atuar em uma determinada comunidade, por exemplo, os cooperados precisam ter responsabilidade social. (Gazeta do Povo)

GRÃOS 2011/12 I: Janeiro definirá o tamanho da safra

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Enquanto os veranistas esperam céu limpo com sol forte para aproveitar a temporada nas praias do Litoral, os agricultores paranaenses torcem para que o clima seja chuvoso. Nuvens carregadas vão representar a salvação das lavouras de grãos nas duas primeiras semanas de 2012. Caso o tempo fique seco, as perdas podem alcançar 30% na soja e no milho.

 

La Niña - A irregularidade e a escassez das chuvas estão relacionadas ao La Niña, teoricamente mais fraco que o do último verão. Os problemas começaram a ser sentidos no início de dezembro e foram atenuados nos últimos dias, com o tempo nublado e as precipitações isoladas. O temor geral é que já tenham ocorrido danos irreversíveis, uma vez que dois terços das lavouras estão em períodos decisivos, como floração e frutificação.

A queda no volume das precipitações verificada em novembro e dezembro provocou uma diminuição significativa da umidade no solo. O sinal de alerta foi acesso na maior parte do estado, principalmente na Região Oeste, uma das principais produtoras de grãos. 

Quadro previsto - “O solo está muito seco e chuvas que não superem 30 milímetros não vão umedecê-lo”, conta o agrometeorologista Marco Antônio dos Santos, da Somar Meteorologia. O quadro era previsto desde setembro, quando o plantio foi antecipado, estratégia que não poupou as lavouras da falta d’água. 

Milho - A situação mais grave é a do milho, pela maior dificuldade que essa cultura tem de se recuperar de períodos de estiagem, na comparação com a soja. Cerca de 40% das lavouras do cereal estão frutificação e podem apresentar espigas malformadas.As dificuldades climáticas identificadas no Paraná afetam também Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além do Paraguai e da Argentina. Os primeiros relatórios com números sobre os efeitos da estiagem devem sair nos próximos dias.

Déficit - As condições meteorológicas do Paraná devem mudar nos próximos dias. De acordo com Marco Antônio dos Santos, agrometeorologista da Somar Meteorologia, vai chover mais no estado em janeiro do que nos meses de novembro e dezembro. Porém não serão períodos longos de precipitações. E pode faltar umidade em algumas regiões produtoras do estado. “Se for assim, pode haver perdas pontuais”, aponta Santos.

Recomposição - Mesmo esparsas e em dose limitada, as chuvas prometem contribuir para aumentar a umidade do solo. O ideal seria a reposição do déficit hídrico acumulado desde novembro, mas mesmo que isso não ocorra totalmente, um pouco de umidade faria a diferença para as lavouras de soja e de milho. 

Necessidade - “O solo está com déficit hídrico de 30%. Para que a situação volte ao normal, são necessários 60 milímetros de chuva de boa qualidade, bem distribuídas”, diz. A situação mais crítica para a soja vem sendo registrada na faixa entre Maringá e Palotina – do Noroeste ao Oeste. Quanto ao milho, todas as lavouras do estado estariam em risco. Para o especialista, se chover apenas na segunda quinzena de janeiro, as perdas são inevitáveis. “Daí não salva mais. O potencial produtivo já terá sido afetado e a produtividade não vai alcançar o teto estipulado”, afirma. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

GRÃOS 2011/12 II: Granizo amplia risco de quebra

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O fenômeno La Niña deve continuar afetando a distribuição das chuvas, em especial no centro-sul da América do Sul, incluindo o Paraná. Isso significa que o clima tende a ser mais seco, com chuvas irregulares e risco de granizo, afirma o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) Luiz Renato Lazinski. “Os volumes das precipitações ficarão abaixo da média, o que deve provocar impacto negativo na agricultura”, prevê Lazinski. “Em anos como este, com variações bruscas nas temperaturas, a ocorrência de granizo é maior”, aponta.

 

Insuficiente - Ele relata que a passagem de frentes frias de fraca intensidade pelo Paraná não é suficiente para conter a redução nas chuvas. A temperatura cai mas não chove o suficiente para a produção agrícola. A umidade que percorre o mapa a partir da região amazônica não atinge o Sul do país. Quanto às temperaturas, o cenário das últimas semanas tende a se prolongar: períodos um pouco mais quentes que o considerado normal para esta época do ano com intervalos de quedas acentuadas de temperaturas. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

RAMO SAÚDE: Colaboradores da Uniodonto Curitiba celebram mais um ano vitorioso

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A conquista de resultados expressivos após um ano de muito trabalho foi comemorada pela equipe da Uniodonto Curitiba, no dia 09 de dezembro, em uma grande festa no restaurante Madalosso, um dos mais tradicionais da capital, no bairro de Santa Felicidade. Aos poucos os convidados lotaram o salão Firenze e o clima de confraternização e animação tomou conta do ambiente. O gerente administrativo financeiro da cooperativa, Jeferson Squioquet, realizou a abertura do evento, agradeceu a presença dos colaboradores e os convidou para a exibição de um vídeo que retrata metas traçadas e resultados obtidos nos últimos anos.

 

Números - O material mostrou significativos números alcançados pela equipe, a expansão da Uniodonto Curitiba na capital e interior do estado por meio de inaugurações, reformas, modernização e aumento da frota, ações da Odontomóvel, atividades em prol à valorização dos funcionários, entre outras iniciativas que resultam em grandes conquistas. “Este vídeo retrata uma série de ações que tivemos neste ano. Passa um filme em nossas cabeças após tanta dedicação, nos traz muita alegria. Há 19 anos estou na Uniodonto e amo o que faço. Agradeço muito a vocês por tudo isso que juntos conseguimos”, disse. Jeferson repassou o recado do presidente da cooperativa, Luiz Humberto de Souza Daniel, que precisou se ausentar na ocasião, mas deixou um grande abraço a todos.

 

Cartão Natal - A cerimônia teve sequência com a entrega do Cartão Natal Alimentação Visa Vale, no valor de R$ 120,00. A colaboradora Beatriz Aparecida Horze recebeu, simbolicamente, em nome de todos os colaboradores. No dia 12, todos foram presenteados com o cartão. Em seguida, a festa seguiu com a entrega dos cheques quinquênio, aos colaboradores com 5 e 15 anos de dedicação. Receberam os cheques das mãos do Paulo Henrique Cariani, vice-presidente, Leandro Pimentel, Cristiane Correa Lemos Morais, Valquíria Couto Cardoso, Rosimeri da Luz Veiga Batista, e Marcos Aurélio Carvalho Martins, todos com 5 anos de empresa. Ivana Regina Perondi recebeu a premiação por seus 15 anos de Uniodonto Curitiba.

 

Agradecimento - Cariani também falou e agradeceu aos participantes. “A exemplo do Jeferson também me emociono neste momento. Em 2012 completo 20 anos de Uniodonto. Quando vejo esse salão repleto de pessoas que fizeram tudo acontecer fico muito emocionado. O nosso resultado tem três pilares: clientes, colaboradores e cirurgiões-dentistas. Estes três pilares são responsáveis pelas nossas conquistas”, declarou o vice-presidente.

 

Jantar - Ainda em tempo, Jeferson agradeceu também aos colaboradores que precisaram se ausentar por estarem no trabalho ou de licença, e afirmou ter a certeza de um 2012 de muito sucesso. Após esta primeira etapa, todos foram convidados para o jantar. O clima era de muita descontração, e a animação foi ainda maior no momento em que se iniciou o sorteio de uma série de prêmios para a equipe da Uniodonto Curitiba.  (Imprensa Uniodonto Curitiba)

COMMODITIES: Falta de chuvas na América do Sul continua impulsionando mercado de grãos

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O clima desfavorável na América do Sul continua impactando positivamente no mercado internacional de grãos. A soja fechou o pregão noturno desta quinta-feira (22/12) na Bolsa de Chicago no azul e abriu a sessão regular também em alta, registrando mais de 12 pontos de alta nos principais vencimentos. O milho e o trigo também operavam com ganhos significativos. Após sucessivos pregões de baixas severas por conta da turbulência no mercado financeiro, o mercado de grãos parece ter se descolado da questão macroeconômica e agora negocia os fundamentos climáticos.

 

Preocupação - A falta de chuvas em importantes países produtores, principalmente Argentina e Brasil, preocupa o mercado, uma vez que ainda não é possível saber a extensão das perdas na safra sulamericana. No entanto, qualquer problema com a colheita na América do Sul poderia significar uma maior demanda pela soja norte-americana, fato que dá suporte aos preços da oleaginosa em Chicago.

 

Milho - Para o milho, as cotações também encontram sustentação no clima seco na América do Sul e também nas exportações semanais dos Estados Unidos, que, esta semana, tiveram um desempenho melhor do que o registrado na anterior. Compras técnicas também contribuem para o tom positivo dos negócios.

 

Trigo - Os futuros do trigo negociados em Chicago avançam de carona nas altas da soja e do milho. O bom momento do mercados vizinhos acabam dando suporte ao grão, que se depara com a falta de novidades entre os fundamentos e também no cenário macroeconômico.

 

Vendas - Além disso, as vendas semanais norte-americanas também aumentaram em uma semana e os dados do USDA, do relatório de registro de exportações divulgado nesta quinta-feira, acabaram agindo como catalisadores das altas. (Só Notícias)

CLIMA: Lazinski analisa condições de dezembro e as tendências para janeiro

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As precipitações ocorridas no mês de dezembro seguiram o mesmo comportamento observado em novembro, ou seja, chuvas abaixo da média e com distribuição muito irregular em todo o Paraná. As poucas chuvas ocorridas no Estado ao longo de dezembro foram provocadas pela passagem das frentes frias que se deslocaram pela Região Sul do Brasil, porém com fraca atividade. O menor volume de precipitação observado nestes últimos dois meses, provocou uma diminuição significativa da umidade no solo na maior parte do Estado, principalmente nas áreas produtoras de grãos. Esta deficiência hídrica no solo já começa a comprometer o bom desenvolvimento de algumas lavouras, principalmente nas áreas mais ao norte e oeste do Paraná. Além do Paraná, as lavouras do sul do Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, parte do Paraguai e Argentina, vem sofrendo com as consequências da estiagem.

 

Temperaturas - As temperaturas observadas ficaram um pouco acima da média em todo o estado, porém apresentaram dois períodos distintos. Os primeiros dez dias do mês do mês foram marcados por temperaturas abaixo da média, devido a presença de massas de ar frio, que predominaram sobre a Região Sul do Brasil. Após a passagem das massas de ar mais frias, uma massa de ar mais quente e seca passou a influenciar o clima no estado, elevando as temperaturas, com máximas observadas próximo aos 40°C em algumas áreas do estado e deixando o clima mais seco a partir de meados de dezembro.

 

Condições globais - As condições climáticas globais seguem mostrando que as águas superficiais na área oceânica do Pacífico Equatorial, continuam mais frias que o normal (anomalias negativas de até 2°C). Estas anomalias negativas mostram que o fenômeno climático “La Ninã” segue em atividade, conforme observamos nos meses anteriores. A maioria dos prognósticos climáticos de longo prazo segue indicando a continuidade do “La Niña”, com atividade moderada durante todo o verão 2011/2012 e outono no Hemisfério Sul.

 

Chuvas - Esta configuração de “La Nina” deve continuar afetando a distribuição do regime de chuvas, em especial no centro-sul da América do Sul, incluindo o Paraná. Continua a previsão climática para a estação verão/outono, de um clima mais seco, com precipitações apresentando uma distribuição muito irregular e volumes abaixo da média, que devem provocar um impacto na agricultura. As frentes frias devem continuar passando pelo Sul do Brasil com fraca atividade, e consequentemente deveremos observar volumes menores de precipitação. Vale salientar que em anos como este, que observamos variações bruscas nas temperaturas, a ocorrência de queda de granizo é maior.

 

Extremos - As temperaturas devem continuar apresentando os extremos observados nos últimos meses, intercalando períodos um pouco mais quentes para a época do ano com quedas acentuadas de temperaturas. (Luiz Renato Lazinski / meteorologista INMET/MAPA)