COOPERATIVAS: Uma forma de diminuir a desigualdade e gerar renda

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A Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu 2012 como o ano internacional do cooperativismo. As cooperativas congregam um sexto da população mundial e são apontadas pela ONU como uma forma de combater a desigualdade social e de gerar renda. No Brasil, as modalidades mais comuns ainda estão ligadas à agricultura, mas há também outras iniciativas em diversos setores que vêm auxiliando o crescimento do país.

 

Presença - Segundo a Aliança Internacional das Cooperativas, que congrega 267 organizações de 97 países, em todo o mundo são empregadas diretamente 100 milhões de pessoas nesse modelo de associativismo. O cooperativismo está presente tanto em países desenvolvidos como em nações pobres. Nos Estados Unidos há mais de 30 mil iniciativas que geram anualmente US$ 500 bilhões em receitas (cerca de R$ 930 bilhões) e US$ 25 bilhões em salários (R$ 46 bilhões). No Quênia, uma das nações mais pobres do mundo, as cooperativas são responsáveis por 45% do Produto Interno Bruto.

 

Valores e princípios - Vice-coordenador da Incubadora Tecnológica de Iniciativas Populares da Universidade Federal do Paraná (ITCP-UFPR), Denys Dozsa diz que o cooperativismo é uma forma de organização do trabalho pautada por valores e princípios. Ele ressalta que todos os processos são coletivos e não individuais, além de o foco estar além dos benefícios econômicos. Ao atuar em uma determinada comunidade, por exemplo, os cooperados precisam ter responsabilidade social. (Gazeta do Povo)

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