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RAMO SAÚDE IV: Cooperados recebem quinta edição do UnioNews

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Os cooperados da Uniodonto Curitiba irão receber neste mês de dezembro a quinta edição do UnioNews, boletim informativo com notícias da Cooperativa. O tema desta edição é o III Workshop, evento realizado no mês de agosto e que já virou sinônimo de sucesso e reuniu mais de 400 cooperados. Nas páginas 4 e 5 o boletim traz informações completas de como foi o evento, que teve como tema “Transformando ideias, vencendo desafios”. O III Workshop foi realizado no Hotel Four Points by Sheraton, em Curitiba. Outro enfoque ainda é sobre o jantar de encerramento, que distribuiu uma série de prêmios.

 

Planejamento - O Unionews aborda nesta edição também o Planejamento 2012 da Uniodonto Curitiba, que terá diversas novidades, que serão divulgadas em breve. Outros temas em destaque são a participação da cooperativa na Convenção Nacional na Bahia, o novo site – que tem se transformado em um grande diferencial – e o novo sistema da Uniodonto Curitiba. A participação na 19.ª edição do Simpósio das Unimeds do Estado do Paraná (Suespar), realizada em Foz do Iguaçu, e também no XI Congresso Internacional de Odontologia do Paraná (Ciopar), além do XII Congresso Paranaense de Recursos Humanos (Comparh), ambos em Curitiba, são notícia no Unionews.

 

Vídeo - Ao receber o boletim, o cooperado encontrará também informações sobre o novo vídeo institucional da Uniodonto Curitiba e ações de responsabilidade social, praticadas não só pela cooperativa, mas por seus colaboradores também. (Imprensa Uniodonto Curitiba)

COMMODITIES: La Niña levanta-se para o segundo 'round'

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Os mercados de commodities sentiram neste ano o impacto do fenômeno meteorológico La Niña, o mais forte nos últimos 60 anos. Os preços subiram por todos os lados - desde o café na América do Sul e o milho nos EUA até o carvão na Austrália -, uma vez que os eventos climáticos extremos provocados pela "menina" afetaram produtores de todo o mundo. Os preços se estabilizaram, mas os mercados agora se deparam com outro "La Niña", que vem se desenvolvendo desde setembro.

 

Influência - Apesar da expectativa de que o novo "La Niña" seja mais fraco, as más condições climáticas continuarão sendo um fator a afetar os preços das commodities.Os problemas na oferta serão "mais frequentes devido aos padrões de mudanças climáticas e ao número e magnitude cada vez maiores de eventos climáticos extremos que eles provocarão", afirma John Drzik, executivo-chefe da consultoria Oliver Wyman Group. "Projeta-se aumento nas enchentes, secas, furacões e muitos outros tipos de eventos climáticos extremos na próxima década", alerta.

 

El Niño - Os dois anos consecutivos de "La Niña" - que provoca temperaturas mais frias no Oceano Pacífico e, em consequência, mais chuvas no Sudeste Asiático e norte e leste da Austrália e falta de chuva no sul dos EUA - seguem-se a um ano com o "El Niño", o fenômeno climático oposto. O que, então, os investidores em commodities devem fazer para suavizar os riscos climáticos? "Encontrar operações que compensem seus riscos", diz Matt Rogers, presidente do Weather Group, outra empresa de consultoria.

 

Macro - A noção de mudanças climáticas pode atrair a atenção de investidores, mas é algo "muito macro" como base para estratégias de hedge, afirma Rogers. "As mudanças climáticas significam que tanto enchentes como secas são mais comuns", diz. A lista de interrupções na oferta causadas pelo clima que afetaram recentemente as commodities comprova sua afirmação.

 

Austrália - Em Queensland, Austrália, grupos mineradores declararam problemas de "força maior" depois das extensas enchentes provocadas por chuvas no fim de 2010, que foram exacerbadas pelo ciclone tropical Yasi. Quase todos os grandes grupos mineradores foram afetados.

 

Colômbia - Na Colômbia, enchentes generalizadas no fim de 2010 afetaram a colheita de seu café arábica de melhor qualidade, enquanto a produtividade das lavouras nos EUA, Brasil e Argentina foi afetada por secas. No Sul da África, colheitas foram atingidas por inundações, enquanto fortes chuvas no Sri Lanka afetaram os preços da borracha e chá.

 

Tailândia - Mais recentemente, os preços sentiram os efeitos de uma enchente na Tailândia - a pior em meio século -, que provocou perdas generalizadas na produção agrícola e industrial. O país é um elo importante na cadeia de abastecimento de fabricantes mundiais. As inundações afetaram a produção de autopeças e o impacto também foi sentido na demanda por aço - e, portanto, na de minério de ferro, usado para produzi-lo, uma vez as montadoras de carros adiaram entregas.

 

Destruída - A produção de arroz - o país é responsável por cerca de 30% das exportações mundiais - foi destruída, e os preços referenciais subiram para o maior patamar em três anos, de US$ 650 por tonelada. A volta da Índia ao mercado mundial de arroz ajudou a diminuir as preocupações, já que Nova Déli acabou com sua proibição, que já durava quatro anos, às exportações de arroz não basmati e preencheu o vácuo deixado por Bangcoc.

 

Positivo - Nem todo o impacto climático foi negativo. Algumas áreas se beneficiaram, segundo Matt Huddleston, da UK Met Office. O cacau, por exemplo, teve um ótimo ano, já que o "La Niña" trouxe mais chuvas à África Ocidental. A boa colheita, no entanto, derrubou os preços, que estão em seu menor nível em três anos.

 

Preços - Embora se espere que o novo "La Niña" seja mais fraco, ainda poderia afetar os preços, já que muitas empresas e agricultores ainda se recuperam dos danos sofridos há alguns meses. "Será importante monitorar o aumento da aridez na região do Mar Negro, que afetou a colheita de trigo de inverno 2012/13", disseram analistas do Rabobank. (Financial Times / Valor Econômico)

CLIMA: Verão será mais quente e seco

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Oficialmente, o verão tem início nesta quinta_feira (22/12) e promete a manutenção do calor, com a ocorrência de poucas chuvas em uma comparação com o ano passado. Embora seja conhecido pelas pancadas de chuva, o Paraná deve ter uma frequência menor de precipitações na estação. “Teremos dias que vão permanecer secos pela influência direta do La Niña. Com chuvas mais irregulares, a expectativa é que os índices pluviométricos sejam menores do que no ano passado”, afirma o meteorologista do Instituto Tecnológico Simepar Lizandro Jacobsen.

 

Transporte de umidade - A explicação para a possível diminuição dos índices pluviométricos é o fenômeno La Niña, que tende a diminuir o transporte de umidade da Floresta Amazônica. “O fenômeno consiste no resfriamento das águas do pacífico, que muda a interação entre oceano e atmosfera, alterando o padrão das correntes de ar”, explica Jacobsen. Apesar disso, regiões mais próximas do Litoral tendem a ser mais chuvosas do que o restante do estado. “Vai ser mais bem aproveitado por quem está em férias. Para a agricultura, não será muito bom”, afirma o meteorologista. (Gazeta do Povo)

LAR: Diretores executivos avaliam ano em evento tradicional de confraternização

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C.VALE: Tecnologia e economia em foco no Dia de Campo de Verão

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2012 V: Cooperativas querem reforçar atuação no Ano Internacional

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Foi lançado nesta quarta-feira (14/12) o Ano Internacional das Cooperativas, uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), que será celebrado em 2012. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, diz que a prioridade no ano que vem será mostrar à população a importância das cooperativas. O objetivo "é mostrar que os alimentos e os serviços financeiros podem vir de uma cooperativa", disse Freitas.

Tendência - A tendência para o futuro, de acordo com Freitas, será aumentar o número de cooperados, estimulando o surgimento de novas cooperativas, expansão das atuais ou realização de fusões das existentes.

"Queremos aproveitar para engrossar nossa agenda no Congresso, no Ministério da Agricultura, no Ministério do Desenvolvimento Agrário, no ministério do Esporte. Queremos que todos se envolvam", diz Freitas.

Compromisso reiterado - O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, reiterou o compromisso da Pasta com o setor. "Queremos continuar trabalhando com o setor no plano de safra, na política agrícola e no planejamento de médio e longo prazo", disse Vaz.

Brasil - No Brasil, o setor mobiliza 30 milhões de pessoas, além de 300 mil empregados em 6.652 cooperativas. De janeiro a outubro deste ano, o setor já registrou US$ 5,1 bilhões em exportações. A expectativa é encerrar 2011 com US$ 6 bilhões em vendas para outros países. (Informe OCB)

 

SANIDADE: Brasil busca apoio da OIE para erradicar aftosa no continente

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O Brasil quer se tornar um dos membros diretivos do Fundo Mundial para a Sanidade e o Bem-Estar dos Animais da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês). Com isso, o país pretende conseguir mais recursos para erradicar a febre aftosa na América do Sul até 2020. Esse é o principal objetivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na 6ª Reunião do Comitê Consultivo do grupo. O encontro acontece nesta terça e quarta-feira (13 e 14/12), em Paris, na França. O diretor do Departamento de Sanidade Animal do Mapa, Guilherme Marques, que participa da reunião explica que o Brasil vai buscar a erradicação da febre aftosa em todo o continente com mais recursos financeiros e humanos nos países da América do Sul por meio da OIE.

 

Fundo - O Fundo Mundial para a Sanidade e o Bem-Estar dos Animais da OIE direciona verbas para apoiar ações previstas no plano estratégico de redução dos riscos das doenças infecciosas da OIE. Além disso, tem como finalidade prestar apoio aos serviços veterinários dos países para atender os padrões internacionais de qualidade da entidade.

 

Foco no Paraguai - Durante o evento, Marques – que preside a Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa) e o Comitê Veterinário Permanente do Mercosul (CVP) – apresentará o trabalho que está sendo desenvolvido pela região para o enfrentamento da crise sanitária recente, devido ao foco de febre aftosa no Paraguai.

 

Treinamentos - O Brasil vai tentar verificar a possibilidade de três fiscais federais agropecuários brasileiros participarem de treinamentos nas sedes da organização em Buenos Aires e Paris. O encontro servirá, ainda, para reforçar o pedido brasileiro de reconhecimento da Estação Quarentenária de Cananeia (EQC), localizada no estado de São Paulo, como centro de referência internacional para quarentena animal.

 

Classificação de risco - Outro tema que deverá ser tratado na ocasião é o pedido de alteração na classificação de risco de Encefalopatia Espongiforme Bovina (doença da Vaca Louca) de risco desprezível para negligenciável. A solicitação foi encaminhada pelo Mapa no dia 28 de outubro e deverá ser avaliada pela comissão científica da OIE em fevereiro de 2012. A resposta definitiva poderá ocorrer em maio, depois da aprovação dos 187 países-membros da entidade. (Mapa)

PRIMATO: Clientes enchem o carrinho de compras na Promoção Dia dos meus Sonhos

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COCAMAR: Eventos esportivos fecham 2011 com grande sucesso

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Foi considerada um grande sucesso a realização da maratona esportiva iniciada na quinta e sexta-feira (08 E 09/12) com o Solidariedade Futebol Clube e finalizada no sábado com a 27ª Copa Cocamar de Futebol Suíço. Os eventos fecharam festivamente o ano de 2011 na Cocamar. Nos dois primeiros dias, a seleção brasileira de masters fez jogos, respectivamente, nos estádios municipais de Rolândia e Maringá, enfrentando combinados de cooperados locais. O primeiro deles foi visto por cerca de 3,2 mil pessoas e arrecadou mais de 1,5 mil quilos de alimentos. O segundo, por 4,5 mil torcedores, que doaram quatro mil quilos.

 

Os jogos - Em Rolândia, a seleção – formada por craques aposentados do futebol nacional – venceu por 8 a 0. Em Maringá, o placar foi de 5 a 1. O público vibrou com gols e o futebol arte de ex-jogadores como Careca (ex-São Paulo e Nápoli), Edu e Paulo Isidoro (ex-Santos), Zé Maria, Amaral, Biro-Biro, Zenon, Ezequiel e Dinei (ex-Corínthians) e outros.

 

Sorteio - No intervalo dos jogos, foram sorteadas camisas autografadas do Santos e do Corinthians.   Ainda no estádio de Maringá, foram sorteados 2 veículos Gol, 2 motocicletas e 5 aparelhos de TV, da Campanha Solidária Cocamar Purity, que teve o apoio da Sicredi União. A edição deste ano registrou a doação de R$ 1,5 milhão para mais de 240 entidades assistenciais da cidade e região. Na preliminar do jogo da seleção, a equipe da escolinha da cooperativa venceu a Copa Sub-14 disputada em Maringá, com a participação de meninos de até 14 anos. Eles venceram a Escola Coxa, do Coritiba F.C., por 1 a 0.

 

A Copa - No sábado, na Associação Cocamar, a seleção fez a abertura da 27ª Copa Cocamar e voltou a vencer fácil: 4 a 1 contra um time de cooperados. A competição reuniu mais de 2 mil associados para competições de futebol suíço nas categorias principal e veteranos, truco e bocha. No futebol principal, o campeão foi São Jorge do Ivaí; entre os veteranos, Maringá; São Jorge do Ivaí ganhou também no bocha, com Luizin Antenor Camilo e Hermenegildo Bernardi; Floraí venceu no truco, com os irmãos Moacir e Alcir Quintino Borges. E Maringá ganhou o campeonato da solidariedade, com a doação de 3.074 litros de leite, seguida de Tapira (2.540) e São Jorge do Ivaí (1.524). No total, foram 13.636 litros de leite, a serem distribuídos para entidades. Além de troféus e medalhas, os dois times campeões do futebol ganharam um uniforme completo do Bayer Leverkusen, oferecido pela Bayer, uma das empresas apoiadoras. A maratona esportiva contou com o apoio da Sicredi União, das empresas Bayer, Basf e Syngenta, dos Supermercados São Francisco, da RPC TV, Grupo Maringá de Comunicação, jornal O Diário e Rádio Cultura AM.

 

Expectativa superada -  Opinião geral. A edição 2011 da Copa Cocamar foi a melhor da história. Antonio Spanhol, cooperado de São Jorge do Patrocínio, que participou como jogador de todas as competições anteriores, conta que o ônibus saiu às 4 da manhã e ele não via a hora de chegar a Maringá. “A gente perdeu, mas não faz mal. O importante foi a festa, a melhor e mais bonita até agora”. Jorge Pedro Frare, de Doutor Camargo, diz que o evento “superou”, a começar pela quantidade de carros na entrada da Associação. “Foi tudo tranquilo, confortável e bem organizado”, acrescentou.

 

Elogios - O prefeito de Rolândia, Johnny Lehman, elogiou a promoção em sua cidade e disse fazer votos de repeti-la em 2012. Em Maringá, o secretário municipal de Esportes, Walter Guerlles, elogiou o envolvimento criado pelo Solidariedade Futebol Clube e, principalmente, os seus resultados: “Foi um sucesso”, resumiu.

 

Chave de ouro - Para o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, “A festa fecha com chave de ouro um ano muito importante para a cooperativa. Os cooperados fizeram um evento de integração e fortalecimento de amizades. Todos estão de parabéns”. (Imprensa Cocamar)

COP 17 II: Durban traz avanços, mas não resolve ameaça ao clima

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Foi um momento histórico, celebravam os diplomatas à saída do centro de conferências de Durban, na África do Sul, na manhã de domingo (11/12). O pacote de decisões aprovado na mais longa reunião sobre mudança climática da História deu fôlego ao sistema multilateral e é um sinal positivo para equacionar o problema, mas está longe de salvar o clima. Os resultados da 17ª CoP das Nações Unidas não levam o mundo a um aumento da temperatura menor que 2 ºC, como a ciência considera prudente, mas a algo entre 3 ºC e 4 ºC, um horizonte de intensos desastres naturais.

 

Mensagem política - O lado bom do que se aprovou na chamada "Plataforma de Durban" é a mensagem política. De prático, delegados de 194 países conseguiram decidir pela continuidade do Protocolo de Kyoto, o único tratado internacional com metas obrigatórias que o mundo tem hoje. Outro ponto fundamental foi concordar em negociar um novo marco legal - um outro protocolo que inclua todos os países, fique pronto em 2015 e entre em vigor, no máximo, em 2020. A estrutura do fundo climático verde também foi resolvida - a esperança de países insulares que temem o aumento do nível do mar, e das nações mais pobres do mundo, que já sofrem com secas e inundações. Este é o lado animador de Durban.

 

Avanços - O lado B dos resultados da conferência mostra que o esforço de negociação produz pequenos avanços. O segundo período do Protocolo de Kyoto, por exemplo, ficou sendo um compromisso restrito à União Europeia (UE), que responde por 11% das emissões globais. O período desta segunda fase de Kyoto não foi decidido e acabou postergado para a próxima CoP, no Qatar, no ano que vem. Esta fase poderá ser de 2012 a 2017 (como querem europeus e pequenas ilhas) ou até 2020, como prefere o Brasil. O pior: as novas metas de redução não foram definidas pelos europeus, que colocaram apenas promessas. A decisão virá em maio de 2012 e deve repetir sugestões antigas. A Europa deve cortar 20% de suas emissões em relação aos níveis de 1990. Ambientalistas criticaram o baixo "nível de ambição" do acordo de Durban.

 

Drama - Decidir sobre a necessidade de se fazer outro protocolo, com todos os países cortando emissões, foi outro drama das duas semanas em Durban. A comissária europeia Connie Hedegaard repetia que sua proposta era continuar com Kyoto desde que os outros grandes emissores - China, EUA, Índia e Brasil, principalmente - "prometessem se comprometer", em Durban, com outro instrumento legalmente vinculante que fique pronto em 2015, para entrar em vigor em 2017 ou 2018. No final, a UE conseguiu o que pedia. Mas a data ficou em aberto (com prazo em 2020) e o formato jurídico, bastante vago.

 

Fundo - O terceiro pé do resultado de Durban é melancólico. O Fundo Climático, tão esperado pelos países mais pobres do mundo e pelas ilhas, será um canal de recursos para redução de gases-estufa e adaptação aos efeitos da mudança climática. Tem agora seu conselho estruturado, com 24 membros divididos entre países ricos e pobres, e fará as duas primeiras reuniões na Suíça e na Coreia do Sul. Terá gestão híbrida, ligada ao Banco Mundial (como queriam os EUA) e à Convenção do Clima da ONU (como queria o mundo em desenvolvimento).

 

Recursos - Mas não tem dinheiro. Nos últimos dias, a Alemanha prometeu € 40 milhões (US$ 53,5 milhões) e a Dinamarca, €15 milhões (US$ 20 milhões. Mas estima-se que será preciso US$ 100 bilhões anuais, até 2020, para que enfrentar o problema. A esperança de ter o GCF (Green Climate Fund) montado e fluindo fez com que muitos países carentes apoiassem a proposta europeia e fizessem o processo caminhar. Mas não há nenhuma perspectiva de dinheiro a longo prazo. "Este é o novo futuro possível", comemorava a ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira, ao final das plenárias. "Esta é uma reunião histórica, um marco para uma nova era na cooperação", dizia o embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, chefe dos negociadores brasileiros.

 

Sinal - Às 7h da manhã de domingo, quando a conferência finalmente terminava, Chris Huhne, ministro britânico de energia e mudança climática, dizia aos repórteres que estavam "dando um sinal muito claro e de segurança aos investidores", referindo-se aos negócios em tecnologias verdes. Todd Stern, o enviado especial em mudança climática dos EUA, dizia que a negociação tinha sido bem sucedida porque trazia todos para o mesmo barco - ou seja, os EUA na mesma situação que a China, as economias emergentes e a Europa, em relação aos sacrifícios que a mudança do clima irá impor.

 

Desapontamento - "Estamos muito desapontados", dizia Samantha Smith, chefe da iniciativa de clima e energia do WWF Internacional. "Este é um acordo político que salva o multilateralismo, mas para o clima é muito pouco." Ela lembrava que não há metas no Protocolo de Kyoto, que o novo acordo tem formato legal vago, que os negociadores não avançaram na busca de novas fontes para financiar as demandas do futuro. "É um processo fraco. Mas o perigo é que, sem ele, caímos em uma forma de G-20 onde os pequenos não têm voz."

 

Processo político - "Antes os cientistas tinham um peso muito grande nesse processo, mas depois perderam espaço para o processo político", diz Suzana Kahn Ribeiro, subsecretária de Economia Verde da Secretaria do Meio Ambiente do Rio de Janeiro. Suzana, uma das cientistas brasileiras do IPCC, o braço científico das Nações Unidas, diz que depois da conferência de Copenhague, em 2009, "a coisa começou a descolar completamente da ciência."

 

Relatório - Ela é uma das coordenadoras do relatório "Bridging the Emissions Gap", do Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (UNEP), estudo-referência para indicar o enorme espaço que existe entre o que os cientistas dizem que deve ser feito e o que as negociações internacionais conseguem fazer. O estudo mostra que, para conter o aumento da temperatura em 2 ºC, as emissões, em 2020, teriam que ser de 44 gigatoneladas de CO2 equivalente por ano.

 

Estudo - Um estudo feito pela organização Climate Action Tracker, que reúne cientistas que estudam o que acontece com as emissões de gases-estufa de acordo com o andamento das negociações, estima emissões de mais de 55 gigatoneladas de CO2 equivalente por ano em 2020. Isto significaria um aumento na temperatura de 3,5 ºC ou até de 4 ºC com grande impacto na Amazônia e nos recifes de corais, mais secas e enchentes em países africanos e do sudeste asiático, derretimentos de geleiras.

 

Necessidade - "Não precisamos de mais relatórios e estudos", disse o economista Nicholas Stern, autor do célebre relatório que mostrou que, quanto mais se adiar a redução de emissões globais, mais caro será o processo de adaptação à mudança do clima. "Precisamos de vontade política", completou, em um dos eventos mais concorridos da CoP-17. (Valor Econômico)

SESCOOP/PR: Confira a programação de eventos organizados pelas cooperativas

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Vários eventos estão sendo promovidos pelas cooperativas em todas as regiões do Estado, com apoio do Sescoop/PR. Clique aqui e confira a programação. 

BATAVO: Festa comemora sucesso do Cooperjovem em 2011

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Mais de 320 alunos de 4º ano de escolas de Carambeí (PR) participaram, na última terça-feira (06/12), das atividades recreativas e culturais de encerramento do Programa Cooperjovem 2011 no município.  Na abertura do evento, realizado na sede da Associação dos Funcionários da Cooperativa Batavo, o secretário da Educação de Carambeí, professor Ângelo Carneiro, agradeceu o importante apoio da Batavo junto à Secretaria, favorecendo projetos que interagem escola e comunidade de entorno, transformando a vida das pessoas envolvidas no programa de forma acertiva.

 

Importância - “Sabemos da importância que a cooperativa tem no desenvolvimento do município e no interesse pela comunidade. Esta parceria valoriza também os professores, que garantem o sucesso do programa, contribuindo numa educação estruturada, formando cidadãos civilmente preocupados com o próximo”, define o secretário, que durante o evento já  firmou a continuidade do Cooperjovem para novas turmas de 2012.

 

Atividades - O agente do Cooperjovem da Batavo, Luciano Tonon Silva, apresentou as atividades desenvolvidas com as escolas em 2011, como as visitas ao Iapar, à cooperativa e ao Parque Histórico de Carambeí, juntamente com as capacitações e encontros do Cooperjovem com as professoras, mostrando como o programa fornece formação e ferramentas para sua aplicabilidade.

 

Premiações - O evento revelou talentos nas escolas. Foram premiados 14 alunos no Concurso de Redação, que receberam um kit escolar. A vencedora, Anna Paula Musial, da escola José Pedro Novaes Rosas, ganhou uma bicicleta. Na categoria projetos cooperativos, venceu o projeto que trabalhou temas como regras e valores que norteiam o Desenvolvimento Social, Econômico e Ambiental de uma Sociedade, desenvolvido pela professora Sintia Mara dos Santos, com sua turma da escola Fátima Augusta Bosa. Para Sintia, que ganhou um i-pod, o projeto resgatou nos alunos atitudes pelas quais regras e valores são elementos essenciais para o sucesso e o progresso da sociedade. As demais professoras, orientadoras e diretoras foram homenageadas com buquê de rosas.

 

Projetos - Os projetos desenvolvidos nas escolas mostraram a capacidade de mobilização das professoras junto a comunidade. No tema Biodiversidade, foi trabalhada a preservação da mata das araucárias através do plantio de pinheiros, e um estudo sobre a gralha-azul, uma ave em extinção responsável pela perpetuidade da espécie nativa. Outro projeto interessante trabalhou a criação do primeiro negócio, onde os alunos locavam dvd´s durante os intervalos das aulas, formando noções de empreendedorismo e de constituição de uma cooperativa, com assembléias para definir novas compras e aplicações do valor arrecadado.

 

Recreações - Após as premiações, os alunos aproveitaram a manhã para fazer um lanche nos bosques da associação, aproveitando para se divertiram com diversos brinquedos e atividades, como forma de retribuição pelo comportamento positivo proporcionado pela cooperação trabalhada durante o ano.

 

Objetivo cumprido - Para o coordenador do programa, Luciano Tonon Silva, mais uma vez o Cooperjovem atingiu seus objetivos, incitando nos pais, alunos, professores e escola a vontade de contribuir para uma sociedade melhor, pautada em valores que beneficiarão a futura geração. “Esta parceria entre cooperativa, Sescoop e Secretaria da Educação fortalece o programa, e cria ações nas escolas que favorecem a solidariedade, surgindo soluções inovadoras através do entrosamento entre professor, aluno e familiares”, finaliza, enaltecendo os professores pelos brilhantes trabalhos apresentados. (Imprensa Batavo)

AGRÁRIA: Exposição apresentará desafios e alegrias dos imigrantes suábios

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TEMPO: Verão terá chuvas esparsas e clima ameno

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O verão chega no dia 22 deste mês, mas o clima mais ameno das últimas semanas na região de Curitiba parece que vai continuar por toda a temporada no Paraná. Segundo institutos meteorológicos, as temperaturas não devem oscilar muito entre dezembro e fevereiro de 2012. Além disso, o fenômeno La Niña, que voltou no fim de novembro, deve ditar o clima dessa estação.

 

Média - O Instituto Tecnológico Simepar ainda não divulgou as previsões climáticas para o verão, mas afirma que as temperaturas devem ficar dentro da média, sendo um pouco mais amenas pela manhã. A tendência com a La Niña, segundo o Simepar, é que diminuam um pouco as chuvas.

 

Chuvas - Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a Região Sul do país tem 75% de probabilidade de ter chuvas entre as categorias normal e abaixo do normal, com total de precipitação de aproximadamente 450 mm no Paraná. O meteorologista Felipe Farias, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), diz que as precipitações no período de dezembro a fevereiro devem ficar entre 400 e 700 mm, em média, no estado.

 

Primeira quinzena - De acordo com o Instituto Climatempo, a primeira quinzena do mês de dezembro na Região Sul do país deve ter chuvas irregulares e calor na maioria das cidades, por causa do La Niña. Com o fenômeno, ocorrem mais eventos de Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), maior causador de chuva forte nos longos períodos de verão.

 

Momentos diferentes - O Instituto Climatempo também prevê dois momentos diferentes para a temporada de verão. Em janeiro, o calor deve dar a lugar a chuvas um pouco acima da média e Curitiba fica sujeita a temporais. No mês seguinte, o Sul do estado deve ter um acumulado total de chuvas abaixo do normal e o Leste deve receber a passagem de uma frente fria. (Gazeta do Povo)

COCAMAR: Seleção com vários ex-jogadores é o grande destaque de evento esportivo

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COMMODITIES: Mercado perde confiança nas estimativas de safra do USDA

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Os relatórios do governo americano sobre a safra de milho do país têm se tornado cada vez menos confiáveis, contribuindo para que os preços da commodity oscilem fortemente, como mostra uma análise feita pelo The Wall Street Journal.

 

Erro - Nos últimos dois anos, as previsões mensais do Departamento de Agricultura sobre quanto os produtores vão colher erraram o alvo mais do que em qualquer outro período de dois anos consecutivos nos últimos 15 anos, conforme a análise dos dados do governo feita pelo WSJ. As primeiras previsões para a safra deste ano também parecem ter sido equivocadas. O próximo relatório mensal deve ser divulgado sexta-feira (09/12).

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Surpresas - Ao mesmo tempo, os relatórios periódicos sobre os estoques - projeções feitas pelo governo sobre a quantidade de milho estocada em silos e outros armazéns - também já trouxeram grandes surpresas. As mudanças médias mensais em estimativas de estoque entre maio e outubro, período crucial da temporada de produção, foram mais pronunciadas este ano do que em qualquer outro desde 1996, de acordo com a análise do WSJ.

 

Impacto - Os relatórios de estoque têm tido grande impacto sobre os mercados. No dia 30 de setembro, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o USDA, na sigla em inglês, informou que o levantamento trimestral mostrava que os estoques de milho estavam 23% acima da estimativa prévia feita no mesmo mês. Os preços do milho caíram 6,3% no mercado futuro naquele dia, reduzindo em US$ 5 bilhões o valor do milho nos campos. "Há hoje uma falta de confiança entre os produtores" nos dados do governo, diz Bill Christ, que colhe aproximadamente 2.500 toneladas de milho por ano em Matamora, no Estado americano de Illinois. "Será que eles não conseguem acertar?"

 

Clima - Representantes do USDA culpam a imprevisilidade do clima pelos recentes erros nas previsões. Eles dizem que os dados refletem o que está acontecendo num determinado momento e que mudam com base nas novas informações, por exemplo danos causados por ondas de calor ou mudanças no padrão de consumo. "Quem vai participar desses mercados de commodities tem que entender que essas coisas estão sujeitas a mudanças", diz Gerald Bange, presidente do conselho do grupo do USDA que participa da elaboração dos dados.

 

Produção - Os EUA foram responsáveis por 38% da produção de milho no mundo em 2010, quando a safra doméstica estava avaliada em US$ 67 bilhões. A forte demanda dos compradores estrangeiros e a crescente indústria do etanol tornaram o mercado mais volátil. Jerry Norton, que faz o acompanhamento do milho para o USDA, diz que, como os estoques de milho estão apertados, "o mercado está muito mais sensível" a mudanças nos relatórios do ministério.

 

Limites - A Bolsa de Chicago já há muito tempo estabelece limites à volatilidade diária do preço do milho e de outras commodities no mercado futuro. Os preços do milho atingiram o limite diário básico 20 vezes desde o início de 2009, sendo que em oito dessas vezes, ou 40% do total, a volatilidade ocorreu no dia da divulgação do relatório do USDA, como mostra a análise de preços feita pelo WSJ. Entre 1996 e 2008, só 20% das oscilações fora do limite coincidiram com a divulgação de relatórios.

 

Acompanhamento - Como muitos produtores, Mike Yost, um ex-representante do USDA que hoje é sócio de um laticínio, acompanha os relatórios de perto. Em janeiro de 2010, o USDA previu uma safra recorde, provocando uma despencada nos preços. Yost concluiu que a safra recorde manteria baixos os preços do milho, então ele não se preocupou em fechar antecipadamente o preço da ração animal. Seis meses depois, o ministério informou que os estoques de milho estavam menores do que ele e muitos outros tinham antecipado, apesar da safra generosa. Os preços dispararam e o laticínio de Yost acabou tendo que pagar US$ 200.000 a mais pela ração animal. "Relaxamos com base nos números do governo", ele diz. "Existe algum erro na fórmula deles."

 

Dados equivocados - Críticos dos relatórios sustentam que o só clima não explica os dados equivocados, especialmente nos relatórios de estoque. Darrel Good, professor da Universidade de Illinois, que já escreveu muito sobre os dados do USDA, diz que os dados do último relatório trimestral de estoque estavam incorretos - os números têm estado acima ou abaixo do volume total em estoque. "As coisas se tornaram caóticas em junho e setembro", diz ele. "Os dados acumulados simplesmente não fazem sentido."

 

Manutenção dos números - Um porta-voz do USDA diz que a agência mantém os números. Os dados do USDA definem as mais diversas decisões na economia agrícola e fora dela. Os produtores usam os números para avaliar quanto vale o milho deles e quando devem vendê-lo. Fazendeiros, produtores de etanol e empresas de alimentos prestam atenção aos dados quando fazem suas próprias compras de milho.

 

Melhor estimativa - Muitos outros países também dependem do milho para ração animal, e alguns compradores internacionais seguem os relatórios. Apesar de todas as deficiências, os números de produção do USDA são considerados a melhor estimativa disponível sobre a agricultura americana. Compradores e vendedores de milho dizem que a tarefa do ministério se tornou mais difícil nos últimos anos, devido à alta da demanda e da área plantada de milho nos EUA.

 

Acima do esperado - Este ano, os dados de estoques divulgados em 30 de junho vieram acima do esperado pelos analistas. Os preços do milho, que estavam em quase US$ 7 por bushel (24,4 quilos), despencaram para US$ 6,29 num só dia. "O USDA superestimou a colheita, e nós acreditamos que foi por isso que vimos uma correção deste então", disse aos investidores Bill Lovette, presidente da Pilgrim's Pride, uma das maiores empresas de aves e compradora de ração animal do país, controlada pela JBS SA, que tem sede em São Paulo. Yost, o produtor de Minnesota, que dirigiu o serviço de agricultura internacional do USDA de 2006 a 2009, diz que, se os dados do departamento fossem mais confiáveis. "eles serviriam melhor a toda à cadeia alimentar." (The Wall Street Journal / Valor Econômico)