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FAO: Organização revê demanda por alimentos até 2050

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O mundo vai precisar de menos alimentos até 2050, contrariando as estimativas vigentes. A explicação está na demanda global, que crescerá a taxas bem menores do que vinha sendo previsto. Foi o que afirmou nesta quarta-feira (08/02) o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Jose Graziano da Silva, surpreendendo mais de 200 executivos do agronegócio reunidos em Genebra, Suíça.

 

Projeção anterior - Em 2009, a FAO havia estimado que o mundo precisaria aumentar a produção global de alimentos em 70%, tomando como base a média de produção entre 2005 e 2007, para alimentar 9,1 bilhões de pessoas em 2050 - 2 bilhões a mais do que a atual população do planeta. Nada menos que 90% desta expansão deveria vir de maior produtividade, colheitas intensivas e incremento de 10% do uso da terra.

 

Cálculos refeitos - A agência da ONU refez os mesmos cálculos, por meio de novas informações disponíveis, e concluiu que a necessidade de incrementar a produção agrícola até 2050 será por volta de 60%, tanto para uso alimentar como para a produção de biocombustíveis. Conforme Graziano, esta conclusão reflete pelo menos três fatores. Primeiro, o crescimento populacional será menor e haverá declínio da população em vários países e regiões, incluindo Japão, China, Brasil e Europa.

 

Nível de consumo - Em segundo lugar, mais países e grupos populacionais deverão atingir, gradualmente, um nível de consumo de alimentos que, por sua vez, encontrarão pouco espaço para a expansão. Terceiro: ao mesmo tempo em que a demanda por alimentos pode aumentar em certos países, muitos outros continuarão a ver suas populações aumentarem e permanecerão com baixas rendas ou pobreza significativa ainda por um longo período.

 

Renda per capta - "O aumento da renda per capita, principalmente nos Brics [Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul] é menor do que o previsto por causa da crise. Menos renda significa menos consumo", afirmou Graziano. "Além disso, houve redução de metas de uso de biocombustíveis na Europa, o que também explica a nova projeção", disse o brasileiro.

 

Pouco convencidos - Mas os participantes do seminário sobre "como alimentar o mundo", realizado em Genebra, pareceram pouco convencidos. Paul Bulcke, presidente da Nestlé, um dos patrocinadores do evento, continuou falando da necessidade de aumentar a produção mundial em até 90% para atender à demanda. O executivo insistiu que o aumento da população mundial, a escassez de água e o desperdício de alimentos ou seu uso na produção de biocombustíveis - em referência ao etanol a base de milho dos EUA - têm impactos sobre a segurança alimentar.

 

Susto - "O pessoal se assustou [com a nova estimativa], mas 60% de aumento na produção significa muito", observou Graziano, notando que as terras disponíveis para agricultura são poucas e situadas basicamente na América do Sul e nas savanas africanas.

 

Mercosul - Para o diretor da FAO, os países do Mercosul continuarão a ser o celeiro do mundo e a "grande restrição ao bloco é o comércio internacional e os fertilizantes, que são caros e quase todos importados", disse. Ele reiterou que o mundo passará por uma década de preços elevados de alimentos e a grande preocupação será a volatilidade, que não favorece o produtor nem o consumidor.

 

Limites - Graziano sinalizou, também, os limites da FAO na luta contra a fome: o órgão dispõe de apenas US$ 1 dólar para cada pessoa mal nutrida no mundo, e elas somam 1 bilhão atualmente. Por isso ele reforçou a defesa pela redução do desperdício de alimentos em toda a cadeia produtiva, do campo ao consumo. No Brasil, essas perdas são estimadas em 40%.

 

Desperdício - "As pessoas acham que sabem comer, mas não é verdade", disse. Estima-se que a redução global do desperdício em 25% seria suficiente para alimentar 500 milhões de pessoas por ano sem a necessidade de ampliar a produção.

 

Código de conduta - Até março, a FAO deverá aprovar, ainda, um código de conduta para reduzir investimentos estrangeiros na aquisição de terras, mas as normas serão voluntárias e os 190 países-membros poderão adotá-las ou não. (Valor Econômico)

SHOW RURAL VII: Plantio de batatas é alternativa para Oeste do Paraná, mostra Iapar

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Pela primeira vez, o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) montou uma unidade demonstrativa de batata no Show Rural, que acontece esta semana em Cascavel. São apresentadas três variedades e um clone que está em fase de registro no Ministério da Agricultura. Segundo o pesquisador Nilceu Nazareno, a nova cultivar será lançada neste ano, em parceria com a Embrapa. "Ela tem grande aptidão para fritura e excelente aparência do tubérculo. Fizemos testes com fritura e os resultados foram muito bons", diz.

 

Batata palha - De acordo com Nazareno, em torno de 10% da produção brasileira da espécie é processada e o mercado de batata palha está em franco crescimento. "Acredito que a cultivar cairá no gosto do consumidor e da indústria", afirma.

 

Ampliação - Para Nazareno, o Paraná tem condições de ampliar o cultivo do tubérculo, que atualmente está concentrado no Centro-Sul, principalmente na Região Metropolitana de Curitiba. "Os descendentes de europeus sempre cultivaram muita batata por uma questão cultural e de clima, mas eles se desanimaram com o tempo", afirma. Conforme o pesquisador, o pequeno produtor, que é maioria no Estado, tem dificuldade para acompanhar os altos e baixos do mercado, que varia de acordo com a produção. Esse foi um dos fatores que pesaram para o Paraná perder a liderança na produção nacional (atualmente o Estado é o terceiro produtor nacional, atrás de Minas Gerais e São Paulo).

 

Novas fronteiras - Ele acredita que o Norte e o Oeste são as novas fronteiras agrícolas para o cultivo do tubérculo porque há tecnologia para isso. "Como o clima é um fator limitante, a batata nunca se expandiu nessas áreas, mas atualmente isso é possível", disse. Nazareno acrescenta que o inverno é o período propício para o plantio, mas faz uma ressalva. "É preciso muita água para o cultivo, então é necessário irrigar a lavoura caso as chuvas sejam escassas".

 

Outros fatores - O pesquisador também lembra outros fatores que o produtor deve ficar atento. "No Norte e Oeste o produtor planta muitos grãos, o que exige um maquinário diferente. Por isso quero mostrar durante o evento os implementos que o agricultor pode usar. Além disso, falarei de armazenagem porque a batata não pode ficar guardada por muito tempo sem refrigeração".

 

Informações - Informações sobre o Show Rural em http://www.showrural.com.br/ (AEN)

SHOW RURAL II: Show Rural Coopavel prevê movimentar R$ 1 bi

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Com uma meta de movimentar R$ 1 bilhão em negócios, a 24.ª edição do Show Rural Coopavel, que começou na segunda-feira (06/02), em Cascavel, foca este ano a tecnologia e a sustentabilidade do campo. O evento, que termina no dia 10, conta com mais de 400 expositores e tem uma expectativa de público superior a 180 mil pessoas. Segundo o coordenador geral da feira, Rogério Rizzardi, o objetivo do evento é atender o produtor que está em busca de novas tecnologias visando a eficiência produtiva e ao mesmo tempo a conservação ambiental.


Tecnologia - A tecnologia, avalia Rizzardi, tem um papel fundamental no aumento da produção mundial de alimentos, que é um dos principais desafios do século XXI. ""Temos que aumentar o volume de alimentos para atender o crescimento da população mundial"", destaca. Rizzardi completa que segundo a FAO, o mundo necessita dobrar a produção de alimentos até 2050. Entretanto, segundo o coordenador do evento, essa meta poderá ser atingida já em 2030 se os investimentos em tecnologia continuarem firmes. Rizzardi destaca que a presença de organizações de pesquisas na Coopavel demonstrarão que é possível, com o uso de novas técnicas, produzir mais e melhor. O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), é uma das instituições que quer mostrar no evento que isso é possível. De acordo com o organizador do Iapar no evento, Celso Helber, a participação da entidade no Show Rural tem por objetivo apresentar as novidades em pesquisas voltadas a eficiência do campo.


Novidades - ""Mostraremos em nosso estande várias novidades, principalmente no que diz respeito ao setor de biotecnologia"". Helber frisa que o intuito do Iapar nesse segmento é ensinar o produtor a diagnosticar determinadas pragas ou doenças e a forma como o agricultor pode gerenciar o problema. Só para o setor de tecnologia, o Iapar destinou uma área de um hectare para suas demonstrações. Dentre as principais apresentações, o controle de nematóides por meio da rotação de cultura deverá ganhar um destaque especial. Andressa Machado, pesquisadora do Iapar, enfatiza que dados preliminares mostraram que algumas espécies de plantas diminuíram em até 80% a população de nematóides. A pesquisadora acrescenta que os prejuízos em uma lavoura com alto índice de infestação pode chegar a uma perda de até 60% da produção. Para demonstrar essas técnicas durante o evento, o Iapar montou, pela primeira vez, um laboratório de nematologia. Andressa afirma que a grande demanda levou a instituição a ter uma área específica somente para falar do tema.

Lançamentos - A Cooperativa Coodetec aproveitará o Show Rural 2012 para lançar sua nova linha de produtos. A instituição apresentará as variedades de soja de melhor adaptação para a região Sul do Brasil e Paraguai. A tecnologia, segundo a cooperativa, tem por características o plantio antecipado, crescimento indeterminado e tolerância a nematóides e outras doenças. Entre as tecnologias transgênicas disponíveis em 2012, a cultivar CD 2585RR de ciclo superprecoce e resistente ao acamamento é um dos destaques. Indicada para as regiões altas e frias, a variedade promete alto índice de produção. Os visitantes também poderão conferir as novas cultivares CD 2630RR e CD 2737RR.


Soja - Outro lançamento é da empresa Syngenta, que apresentará três variedades de soja (SYN 1152RR, SYN 1157RR e SYN 1158RR), além de híbridos de milho Maximus Viptera, Status, Truck, Fórmula e Feroz, desenvolvidos com a tecnologia exclusiva Agrisure Viptera. Nessa mesma linha de lançamentos segue a Bayer CropScience, que preparou uma estrutura com campos demonstrativos, salas de tratamento industrial de sementes e palestras com pesquisadores para fomentar o conhecimento do produtor sobre as novas tecnologias. Entre as novidades da empresa estão o lançamento de um sistema de manejo do complexo de doenças que atingem a cultura da soja na região Sul. (Folha Web)

CLIMA: Temperaturas seguem altas no Paraná até sexta-feira

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A temperatura deve continuar elevada ao menos até sexta-feira no Paraná, prevê o Instituto Tecnológico Simepar. A partir de amanhã, no entanto, a umidade concentrada na atmosfera passa a provocar pancadas de chuva, principalmente na Região Sul do Paraná e na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O tempo segue extremamente quente e seco no Oeste e no Norte do estado, sem previsão de chuvas. Ontem, a temperatura máxima em Curitiba bateu os 33,5°C - a segunda mais alta do ano. No sábado, o calor quebrou o recorde dos últimos seis anos ao chegar aos 34°C. Isso ocorreu um dia depois de a cidade haver registrado a temperatura mais alta do ano até aquele momento (32,7°C). A temperatura mais alta do estado até agora foi registrada ontem em Antonina, no Litoral, com 39,7°C.

 

Abastecimento - Por causa da onda de calor que atinge o Paraná, o consumo de água aumentou até 30% nos últimos dias, informa a Sanepar. A empresa alerta que, por causa da falta de chuvas, o volume de água tratada está sendo afetado. No último fim de semana, devido ao consumo e a obras que estão sendo executadas pela Sanepar na Estação de Tratamento de Água Iguaçu, moradores dos bairros mais altos de Curitiba, Pinhais e Piraquara tiveram problemas de abastecimento. A estatal emitiu ontem um comunicado orientando os paranaenses a moderarem os hábitos de consumo, reduzindo o tempo no banho, reutilizando a água da máquina e do tanque de lavar roupas e deixando de lavar carro e as calçadas, entre outras mudanças. (Gazeta do Povo)

AGRICULTURA IV: Eles ainda precisam de chuva

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Nem tudo está perdido assim como nem todas as lavouras que receberam chuvas nas últimas semanas estão salvas. Produtores de regiões atingidas pelas estiagens de novembro e dezembro ainda dependem de umidade em Mato Grosso do Sul e no Paraná, apurou a Expedição Safra Gazeta do Povo durante visitas a diversas propriedades na última semana. Essas áreas foram semeadas em outubro e só devem ser colhidas a partir de março. Com 270 hectares de cultivo, Emerson Penachiotti ainda tem soja verde em Floresta, Centro-Oeste do Paraná. Do lado dessa lavoura existem áreas com milho de inverno semeado. Sua esperança é que o clima colabore e amenize os efeitos do La Niña na produção. Ele teme que a produtividade da oleaginosa caia de 58 sacas por hectare alcançados na safra passada para 33 sc/ha, como ocorre nas redondezas.

Calor - As plantações estão suportando temperaturas de até 35 graus, que esquentam o solo a mais de 50 graus. "No meu caso, a formação das plantas foi boa, mas não tem vagem. A soja deu árvore, mas jo­­gou fora as flores", lamenta, temeroso diante de previsões que apontam apenas pancadas de chuva para a região. No Sul de Mato Grosso do Sul, a região do estado mais atingida pela falta de umidade no início do plantio da soja, as plantas que ainda estão com os grãos em formação dão vantagem a José Sebastião Fernan­­des sobre seus vizinhos. Com 160 hectares, ele espera 55 sacas por hectare, enquanto produtores bem mais experientes prevêem dez sacas a menos. Sukesada Takehara, agricultor japonês que atua há meio século em Naviraí (MS), vai começar a colheita na próxima semana, mas está certo de que boa parte da produção evaporou. Estima queda na produtividade de 58 para 45,5 sc/ha. Com a autoridade que sua ex­­pe­­riência lhe confere, afirma que, em seu caso, não existe mais chance de ampliar a produção de soja neste ano. Com a possibilidade de falta de chuva também nos próximos meses, decidiu inclusive reduzir a área de milho safrinha em 20%, para 800 hectares.

Dos males, o menor - A quebra da seca é desanimadora, mas será menor que as perdas provocadas pelas enxurradas que ocorreram na colheita de 2011, afirma Rodrigo Flis, de São Gabriel do Oeste, Norte de Mato Grosso do Sul. Ele planta 700 hectares de soja e prevê 50 sacas por hectare, com base nos índices atingidos em áreas já colhidas. Ano passado, colheu apenas 35 sc/ha. "No ano passado, teve área que nem foi colhida. Choveu duas semanas sem parar e os grãos que não germinaram estavam podres." "Num mesmo ano (2011), tivemos excesso e chuva na colheita e seca no plantio", lamenta Evandro Biazus, também de São Gabriel. Com 2.150 hectares, prevê 55 sc/ha. "Se cobrir os custos já está bom", afirma, depois de uma safra de perdas bem maiores. "Ano passado, colhemos só um terço da lavoura. O resto estava debaixo d"água", lembra. (Gazeta do Povo)

SHOW RURAL IV: Novas tecnologias da Coodetec agradam o agricultor

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COCARI: Cerca de 1.500 produtores participam do Dia de Campo de verão

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INTEGRADA: Palestra técnica abordará antecipação da colheita da soja

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A cooperativa Integrada realiza nesta terça-feira (07/02), em Londrina, a palestra técnica "Vantagens da antecipação da colheita para a produção de sementes e implantação de milho safrinha". O evento será realizado na Matriz da cooperativa e é voltado para produtores rurais de toda a região norte do Paraná. A equipe de agrônomos da Integrada irá destacar as vantagens de se antecipar a colheita da soja para obtenção de sementes com maior qualidade e também para favorecer o desenvolvimento das lavouras de milho no inverno.

 

Influência da luz - O desenvolvimento do milho safrinha sofre muita interferência da luz solar. "Conforme o inverno se aproxima, a intensidade da luz diminui e pode prolongar o ciclo da cultura. Por exemplo, um milho com ciclo de 120 dias pode passar para até 140 dias, dependendo da data de plantio. Como vai demorar mais no campo, a lavoura pode sofrer com intempéries do clima, como falta de chuva ou geada", explica Aleandro de Carvalho, coordenador técnico da Regional Londrina. "Antecipando a colheita da soja com o uso de produtos dessecantes é possível realizar o plantio da safrinha alguns dias antes. Isso favorece o maior aproveitamento de luz e melhor desenvolvimento da cultura. Estimamos que cada dia antecipado corresponda a três dias a menos no ciclo do milho. Lá no final da safra teremos uma diferença muito grande", diz ele, lembrando que o plantio da soja deve sempre ser feito de acordo com a recomendação do zoneamento agrícola para cada região.

 

Antecipação - No caso da produção de sementes de soja, a antecipação com o uso de dessecantes pode influenciar diretamente na qualidade do produto. Muitas lavouras de sementes chegam desuniformes ao ponto de colheita, com vagens velhas e novas. "Nesse processo é possível uniformizar a colheita, evitando um produto com danos ou umidade acima do ideal. Isso foi demonstrado no laboratório de sementes da Integrada. O resultado são sementes com mais vigor e maior potencial de germinação", explica Carvalho.

 

 

Serviço - A palestra "Vantagens da antecipação da colheita para a produção de sementes e implantação de milho safrinha", será ministrada na Cooperativa Integrada / Matriz (Rua São Jerônimo, 200 - Londrina / PR); Data: 07 de fevereiro de 2012; Horário: 18h30. (Imprensa Integrada)

COCARI: Focado na rotação de culturas, Dia de Campo reúne 500 produtores

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Teve início nesta quarta-feira (1/2) o Dia de Campo-Culturas de Verão da Cocari. Programado para ocorrer durante dois dias, só no primeiro dia foram recebidos no CTC cerca de 500 produtores, vindos das regionais Mandaguari, que compreende os municípios de Mandaguari, Cambira, Jandaia do Sul, e os distritos de Pirapó e Caixa de São Pedro; regional Aquidabam, com produtores de Aquidaban e São Luiz; regional Marialva, regional Marilândia do Sul, que reúne cooperados de Marilândia do Sul e Ortigueira; e da regional Itambé, com produtores de Itambé e  Bom Sucesso.

Sebold - Ao cumprimentar e agradecer os cooperados pela presença em mais esse evento promovido pela cooperativa, o presidente Vilmar Sebold destacou que esse dia de campo tem um diferencial em relação aos outros já realizados. "Esse dia de campo é muito especial porque vai permitir ao produtor observar a diferença que faz a tecnologia da rotação de cultura. Isso porque, quando o ano é benéfico, não se percebe muito as diferenças nas culturas, agora num ano como este, dá para perceber claramente a diferença do uso das tecnologias", disse Sebold, acrescentando que nas lavouras desenvolvidas no CTC da Cocari as condições são as mesmas que os produtores enfrentam em suas propriedades.   Sebold aproveitou a oportunidade para reforçar aos cooperados que, no Paraná, a cooperativa já não tem como abrir áreas de cultivo e que, portanto, é necessário investir em tecnologia. "Temos que trabalhar com tecnologias, sempre analisando o custo benefício. Existem custos que se justificam e existem benefícios que suportam o custo que isso possa acarretar", sintetizou.

 

Rotação de culturas - O Dia de Campo - Cultura de Verão está focado este ano na rotação de culturas, cujo planejamento foi definido de forma a atender as necessidades de manejo de solo e das lavouras. O engenheiro agrônomo responsável pelo CTC, João Batista Gonçalves Dias da Silva, explicou que esta edição do dia de campo  está ocorrendo pela primeira vez nos canteiros onde foram realizados os dias de campo de inverno o ano passado e nos últimos 5 anos. As culturas da estação deixaram de ser plantadas na área do fundo do Centro Tecnológico, passando a ser plantadas na área da frente.

 

Controle de doenças - Segundo ele, a rotação de cultura atende a uma necessidade de manejo no que se refere ao controle de doenças. Quando as culturas são plantadas sempre no mesmo lugar, aumentam as possibilidades de ocorrências de doenças, principalmente as de raiz.  "Isso porque a parte germinativa do fungo se armazena no solo, e algumas doenças de folha também ficam na palhada. Então, se o milho é plantado onde já tinha milho, aumenta a fonte de inóculo. Com a soja acontece a mesma coisa", reitera o agrônomo.

 

Aumento de produtividade - Dentro do planejamento macro do Departamento Técnico da Cocari para as parcelas desenvolvidas no CTC, este ano a proposta foi de alternar o plantio das culturas e no próximo período de verão, a ideia é inverter novamente a área de soja com área de milho. "Onde tem a vitrine de soja, será colocada a vitrine de milho e vice-versa. Só essa rotação de culturas é suficiente para aumentar em até 20% a produtividade das lavouras", garante o agrônomo responsável pelo CTC.  Ele disse ainda que a sequência das lavouras representa um problema. "A rotação de culturas do dia de campo da Cocari é um conteúdo muito importante em tecnologia. É isso que queremos mostrar para os agricultores, de forma que o produtor nunca encontre, em eventos diferentes, a mesma cultura no mesmo lugar. Isso é para ele entender que lá na roça, no sítio, na fazenda, tem que fazer a mesma coisa para ter mais produtividade. Essa é a proposta", finalizou o agrônomo.

 

Balcão de negócios - Os visitantes do CTC tiveram a oportunidade de conhecer as propostas da Cocari aos cooperados no Balcão de Negócios, um espaço especialmente montado para receber os produtores cooperados. "Hoje, se o agricultor quiser fechar um pacote para a safra 2012/2013, para a cultura da soja, a cooperativa oferece condições comerciais para isso, ou seja, fecha negócio agora na compra de insumos da soja, com vencimento para abril de 2013. Ele pode comprar sementes, fertilizantes, defensivos agrícolas, com prazo para pagamento estendido para  o próximo ano", esclareceu o gerente Comercial de Bens e Fornecimento da Cocari, Jacy Cesar Fermino da Rocha. "Tem também soja com preços especiais para contratos fixos. Isso permite ao produtor definir hoje os custos da safra seguinte, com boas oportunidades para este momento", salientou.  A equipe do Departamento Técnico da Cocari está de plantão para orientar e recomendar o melhor negócio aos cooperados das diferentes regionais, conhecendo a realidade de cada produtor. 

 

Outras atrações -  As mulheres de cooperados puderam assistir a uma palestra sobre os cuidados com a pele no verão, ministrada por Angela Renata Trintinalha. Máquinas e implementos agrícolas estão expostos para visitação no Centro Tecnológico.

 

Segundo dia - O Dia de Campo - Culturas de Verão segue pela tarde e terá sequência amanhã (2/2), quando é esperado um número ainda maior de produtores, vindos de Rio Branco do Ivaí, Rosário do Ivaí, Cruzmaltina, Faxinal, São Pedro do Ivaí, Mariza, Lunardelli, Jardim Alegre, Lidianópolis, Kaloré, Borrazópolis e Marumbi.

COCAMAR I: Dia de Campo de Verão será na quarta e quinta-feira

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Em sua 19ª edição, considerando os dois eventos anuais, o Dia de Campo Cocamar acontece quarta e quinta-feira desta semana (dias 1 e 2), a partir das 8 horas, na Unidade de Difusão de Tecnologia (UDT) localizada em Floresta, ao lado da PR-317, que liga Maringá a Campo Mourão. Mais de mil produtores esperados poderão conferir, na parte da manhã, os trabalhos apresentados pela equipe de agrônomos e técnicos da Cocamar. Na parte da tarde, eles percorrem os estandes das empresas parceiras.

 

Parceiros - Ao todo são 45 empresas de sementes de soja e híbridos de milho, fertilizantes químicos e foliares, bioestimulantes, defensivos agrícolas, implementos, máquinas, pneus e lubrificantes que estarão expondo produtos, apresentando lançamentos e novas tecnologias, além de palestras ministradas por pesquisadores, segundo informa o engenheiro agrônomo Márcio Ricardo Pinto Mendes, responsável técnico pela UDT. As parcelas demonstrativas com 70 híbridos de milho e 60 cultivares de soja, apresentadas com três épocas de semeadura, devem chamar a atenção dos produtores.

 

Validação - Na UDT há trabalhos com plantios de soja em diferentes espaçamentos, populações e velocidades, uso de fertilizantes organominerais e químicos, estratégias para redução do acamamento, avaliação de produtividade da soja em diferentes coberturas de inverno (feitas em parceria com a Embrapa Soja) e de aplicação de manganês em soja transgênica (RR). Outros trabalhos desenvolvidos com soja são: uso de diferentes fungicidas (em parceria com a Embrapa Trigo de Passo Fundo-RS), adubação diferenciada (com a Esalq/USP de Piracicaba-SP), coletor de esporos da ferrugem asiática (com a Universidade Estadual de Londrina), além de plantios visando obter a máxima produtividade na cultura e de escalonamento de semeadura.

 

Milho - Para essa cultura, poderão ser vistas áreas demonstrativas com diferentes velocidades de semeadura e de tecnologia de produção. Desses trabalhos, seis serão apresentados pelos técnicos durante o dia de campo. Mas durante o ano os produtores terão acesso aos resultados de todas as áreas de validação de tecnologia. Por outro lado, pelo terceiro ano consecutivo, em parceria com o Iapar (Instituto Agronômico do Paraná), está instalado na UDT um experimento de híbridos de milho convencionais e Bt, para o verão, que vão servir de base para a publicação anual de resultados de produtividade e reação às doenças. Este trabalho é repetido no inverno, durante a safrinha. (Imprensa Cocamar)

PRIMATO II: Futsal toledano tem patrocínio da Primato

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A Primato Cooperativa Agroindustrial é parceira da Associação de Futsal de Toledo no retorno à disputa da Chave Ouro 2012.  A Primato será um dos patrocinadores que possibilitam a participação do futsal profissional toledano na divisão especial da modalidade no Estado. Em 2011 o time toledano foi o terceiro colocado na Chave Prata e ocupará a vaga deixada pelo São Miguel, que desistiu de disputar a divisão especial por falta de patrocínio.

Outras modalidades - No ano passado, a Primato foi uma das patrocinadoras das equipes de handebol do município de Toledo nas categorias cadete masculino e feminino, e neste ano volta a apoiar outra modalidade esportiva. Segundo o diretor-executivo, Anderson Sabadin, a ação representa  o apoio da Primato ao  trabalho desenvolvido pela Associação de Futsal de Toledo, integrando o profissionalismo no esporte com cidadania, já que são mantidas escolinhas para crianças e adolescentes.

Formando cidadãos - "A Primato acredita no esporte como formador de bons cidadãos, por isso, está apoiando o futsal toledano, que tem obtido muitas conquistas. A estrutura da Associação possibilita um trabalho de base, com crianças e adolescentes  e, com certeza os resultados serão benéficos para toda a comunidade",  destaca. 

Conquistas do futsal - A Associação de Futsal de Toledo(AFT) foi fundada em 2009 e fortaleceu sua estrutura após a consolidação da equipe Toledo Futsal. Em 2010, a equipe conquistou o vice campeonato da Chave Bronze estadual e o vice campeonato dos Jogos Abertos do Paraná, divisão B, Fase Regional, além do título de campeão da fase final dos JAPs. Em 2011, ficou em terceiro lugar na Chave Prata e quarto lugar na fase final dos Jogos Abertos do Paraná, divisão A. Com estes resultados positivos, o futsal conquistou a comunidade toledana e atrai cada vez mais torcedores, diz o presidente da AFT, Edson Pimenta. Além de fomentar o futsal profissional, a AFT oportuniza atividades esportivas através das escolinhas de futsal para aproximadamente 400 crianças, adolescentes e jovens, com idade entre 6 a 20 anos. (Imprensa Primato)

COCAMAR II: Entrega de produtos bateu recordes

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A Cocamar registrou, ainda, recordes de recebimento de produtos e de vendas varejo e de insumos agropecuários. As entregas de soja atingiram 950 mil toneladas, 4% mais que as 910 mil do ano anterior. As de milho, 510 mil toneladas, 19% acima das 430 mil de 2010, enquanto as de laranja somaram 6,8 milhões de caixas de 40,8 quilos, 40% em comparação às 4,8 milhões da última temporada. O varejo alcançou o faturamento de R$ 530 milhões, alta expressiva de 47% sobre os R$ 360 milhões de 2010, ao passo que a comercialização de insumos foi de R$ 350 milhões, 52% maior que os R$ 230 milhões anteriores. O recebimento de café cresceu pelo terceiro ano consecutivo e atingiu 290 mil sacas, 16% acima em relação às 250 mil sacas de 2010.

 

Faturamento para 2012 - O faturamento de R$ 2,010 bilhões do Grupo Cocamar inclui os R$ 85 milhões da empresa coligada Transcocamar. Para 2012, a previsão é manter o ritmo de crescimento, segundo avalia o presidente Luiz Lourenço. A estimativa é chegar a R$ 2,230 bilhões no total, dos quais pelo menos R$ 2,120 bilhões só com a cooperativa. Lourenço explica que 2011 foi um ano de alta produtividade das lavouras, em razão do clima favorável, e de preços remuneradores para a maior parte das commodities, como efeito da realidade do mercado internacional, cujos estoques estão baixos. Mesmo com a quebra de produtividade ocasionada pela estiagem na safra em andamento, Lourenço diz acreditar em um bom ano para o setor, visto que os fundamentos de mercado se mantêm inalterados, com oferta incapaz de repor, pelo menos no médio prazo, os estoques internacionais, o que é indicativo de preços firmes. (Imprensa Cocamar)

INTEGRADA: Colheita avança no Oeste do Paraná

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Mesmo com a chuva dos últimos dias, a colheita da safra de soja está adiantada no Oeste do Paraná. A estiagem que atingiu a região em dezembro antecipou o ciclo da cultura e muitos produtores começaram os trabalhos mais cedo este ano. Na área de atuação da Cooperativa Integrada em Guaíra, mais de 10% da área já foi colhida. Na safra passada, esse índice era bem menor. Em função da seca, alguns produtores da região anteciparam a colheita em até 20 dias. Em condições normais, os trabalhos começariam somente no início de fevereiro. De acordo com o coordenador técnico da Integrada, Jun Tsukada, grande parte das lavouras na região já está dessecada e pronta para a colheita. "Com a seca, a soja não ficou uniforme e foi necessário fazer a dessecação. Pretendemos finalizar a colheita no máximo até dia 20 de fevereiro. Mas isso depende do clima", explica.

Perdas chegam a 50% - Em dezembro, as lavouras do Oeste paranaense sofreram com a seca. Em alguns locais foram mais de 40 dias sem chuva. Aliada à estiagem, a alta temperatura registrada em alguns momentos contribuiu para aumentar o estresse hídrico das plantas. Nas áreas de produção dos cooperados da Integrada em Guaíra, as perdas na soja estão estimadas em 50%. "A colheita começou no dia 10 de janeiro. A estimativa inicial era de uma produtividade média de 50 sacas por hectare. Com a estiagem, deveremos fechar a safra com uma média de 27,5 sacas por hectare", diz Tsukada.

 

Surpresa - O produtor Simião Lopes Neves cultivou 200 hectares com soja no município. A colheita está na reta final, mas os efeitos da estiagem são grandes. A produtividade da lavoura foi de 33 sacas por hectares, uma quebra de 40%. "Na safra passada colhi 55 sacas por hectare. Agora foi bem menos. A falta de chuva coincidiu com a fase de enchimento dos grãos, o que derrubou a produção", lamenta. O cooperado conta que investiu em tecnologia e no manejo adequado da plantação, mas não contava com o problema climático. "A minha parte eu fiz, mas o clima não ajudou. A expectativa fica agora para a safra de inverno", diz ele, que já iniciou o plantio do milho safrinha. (Imprensa Integrada)

COAMO: Cooperativa recebe visita técnica de acadêmicos da USP

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COPACOL II: Produtores conhecem novas tecnologias para soja e milho

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ARGENTINA: Safra de milho 2012 deve cair 7% ante 2011, diz FAO

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Conforme informamos em primeira mão na edição de ontem (24/01) do Informe Paraná Cooperativo, a safra de milho da Argentina, um grande produtor e exportador da commodity, deve cair 7 por cento ante os níveis recordes de 2011, para 21,4 milhões de toneladas este ano, afetada por clima adverso, segundo previsão da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). As exportações de milho do país foram estimadas para subir 13 por cento no ano comercial 2011/12 (março/fevereiro) graças à colheita recorde de 2011, disse a FAO em breve relatório sobre a Argentina. "Para o ano comercial 2012/13, as exportações podem cair levemente, com uma redução antecipada da produção sendo parcialmente compensada por grandes estoques de passagem", disse a organização, baseada em Roma. (Com informações Agência Reuters).