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GLOBO RURAL II: C.Vale é vencedora no segmento Produção de Soja

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GRÃOS 2011/12: Argentina e Paraguai ampliam produção mais do que o Brasil

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O acréscimo na área de plantio de verão no Paraguai e na Argentina é maior do que o verificado no Brasil na temporada 2011/12. No milho o cultivo deve se manter, mas na soja a expansão nos campos argentinos está sendo projetada em 1 milhão de hectares (5,5%) e nos paraguaios em 160 mil hectares (5,6%). O Brasil avança entre 3% e 4%, com variação positiva de 600 mil a 800 mil hectares. Os números partem das primeiras projeções internas dos três países e vêm sendo compilados pelo departamento de agricultura dos Estados Unidos, o Usda.

 

Ânimo menor - Apesar de deter metade dos 50 milhões de hectares de soja cultivados na América do Sul – e de possuir a maior área livre ou subaproveitada, avaliada em 70 milhões de hectares –, o Brasil mostra-se menos animado a elevar a produção a partir do cenário internacional de demanda crescente. Argentina e Paraguai estão não só ocupando áreas novas, como também concentrando a pecuária em espaços menores, indicam as estatísticas.

 

Exportações - Com o segundo lugar entre os maiores produtores de soja do continente, a Argentina deve dedicar 19,3 milhões de hectares à oleaginosa, na expectativa de ampliar as exportações de 8,5 milhões (2010/11) para 11,8 milhões de toneladas (2011/12). O Paraguai, por sua vez, deve plantar 3 milhões de hectares e exportar perto de 6 milhões de toneladas, apesar da expansão das agroindústrias locais.

 

Valorização do dólar - A recente valorização do dólar em relação ao real favorece as exportações brasileiras. No entanto, para ampliar substancialmente suas vendas, que de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) atingiram 33,8 milhões de toneladas em 2010/11, o país terá de destinar menor parcela da colheita para produção de óleo e farelo. O Usda projeta os embarques brasileiros de 2011/12 em 36 milhões de toneladas.

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In natura - Se o Brasil abocanha parcela significativa do mercado de soja in natura, a Argentina avança no mercado do milho. Deve se distanciar dos concorrentes sul-americanos com embarques que somarão 19,5 milhões de toneladas, o dobro das vendas externas brasileiras projetadas para a temporada que segue até meados de 2012 (8,5 milhões de toneladas, conforme a Conab e o Usda). O avanço do país vizinho é de 30%.

 

Avanço - O avanço da participação da Argentina no abastecimento mundial de grãos deve-se, em boa medida, à previsão de que o clima deste ano será melhor que o do ciclo passado, quando faltaram chuvas no início da temporada. O Paraguai, que não registrou problemas climáticos, espera chuvas bem distribuídas, apesar de a região agrícola, concentrada ao Leste do país, numa faixa próxima à divisa com o Brasil, estar sujeita à influência do fenômeno La Niña, que ameaça reduzir as precipitações na região a partir de dezembro.

 

Plantio de soja chega à reta final nos campos paraguaios - Com a ajuda do clima, as plantadeiras paraguaias estão entrando na fase final do plantio da safra de verão 2011/12. Agricultores do país vizinho entrevistados pela reportagem revelaram que a semeadura da oleaginosa já alcança 90% da área reservada para o cultivo. Nesta mesma época do ano passado, o plantio chegava a cerca de 70%.

 

Antecipação - A antecipação dos trabalhos de campo é resultado de um bom regime de chuvas registrado no Paraguai. Além disso, o risco anunciado de seca na virada do ano – durante o desenvolvimento da safra – também contribui para que as máquinas cheguem mais cedo às lavouras.

 

Seca - A pressa dos paraguaios está associada ao mesmo motivo que levou os agricultores paranaenses a correr com a largada da safra nas regiões Sudoeste e Oeste: o risco de seca previsto para dezembro, por influência do fenômeno La Niña. “Até agora está correndo tudo bem, com boas chuvas. Não tivemos nenhum problema de germinação e tomara que siga assim”, disse Maximino Lazarato, de Santa Rita (Alto Paraná, departamento que faz divisa com o Brasil).

 

Final de outubro - Diferentemente da temporada passada, quando o plantio começou no final de setembro e foi encerrado em novembro na maior parte do Paraguai, as plantadeiras devem concluir a semeadura até o final de outubro. Dono de 3,8 mil hectares com soja e 150 hectares de milho, Lazaroto espera encerrar a tarefa no próximo sábado. “O clima está perfeito. Melhor que o do ano passado”, resume Sérgio Luis Senn, da Cooperativa de Produção Agropecuária Naranjal (Copronar), também de Alto Paraná.

 

Entre os dez maiores - Embora detenha uma área pequena na comparação com a extensão das lavouras brasileiras, por exemplo, o Paraguai tem a terceira maior produção de soja da América do Sul e está entre os dez maiores exportadores. Como no ano passado, a tendência é de crescimento na produção no Cone Sul, atesta Adriano Machado, analista da consultoria Safras e Mercado.

 

Fevereiro de 2012 - A Expedição Safra Gazeta do Povo deve percorrer o Paraguai e a Argentina na época da colheita de milho e soja, a partir de fevereiro do ano que vem. Técnicos e jornalistas monitoram a região há duas safras e vêm registrando tendência de expansão da área de grãos e, nos campos paraguaios, de avanço expressivo na produtividade da soja. Com participação de produtores brasiguaios, o país vizinho vem se especializando na cultura. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

PARANÁ: Liderança sem segredos

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Campeão nacional em produtividade de milho e soja, o Paraná possui redutos com médias elevadas que parecem metas distantes inclusive para as demais regiões agrícolas do estado. As marcas do milho atingidas em Guarapuava e as da soja alcançadas em Campo Mourão, no entanto, não se devem apenas às condições climáticas e ao solo. A Expedição Safra Gazeta do Povo conferiu que sementes adaptadas, assistência técnica e manejo rigoroso são responsáveis pelos recordes de rendimento.

 

Produtividade - Os números da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) deram a liderança ao Paraná no ciclo 2010/11. O estado alcançou média de 7,87 mil quilos de milho por hectare (volume 70% maior do que a média nacional) e de 3,36 mil quilos de soja (7,8% superior à marca do país) no verão do ano passado. A Expedição projetou marcas de 7,35 mil kg/ha e 3,12 mil kg/ha, respectivamente, atestando o rendimento elevado das lavouras paranaenses.

 

Agrária - Os produtores de milho associados à cooperativa Agrária, de Entre Rios (Guarapuava, Centro do estado), têm produtividade maior que a obtida nos Estados Unidos. A vantagem é de 11,2 mil quilos para 9,5 mil quilos por hectare. E não se trata de picos de produção, mas de médias, atingidas em anos de clima normal. “Estamos na região que mais colhe milho do Brasil”, resume o agrônomo Leandro Bren, coordenador da assistência técnica na Agrária. Nesta temporada, os 384 cooperados dedicam 36 mil hectares ao cereal – 20% a mais do que no verão passado.

Diferença - Sementes adaptadas que chegaram à região há dez anos fizeram a diferença, conta Bren. Ele enfatiza, no entanto, que o fato, por si só, não elevaria a produtividade dos campos. “Nossas pesquisas são permanentes e os produtores seguem à risca às orientações técnicas, que permitem aproveitar as tecnologias disponíveis ao máximo.” O lucro líquido chega a R$ 3 mil por hectare do cereal.

 

Coamo - Pequeno, médio ou grande produtor pode atingir produtividade de 4 mil quilos de soja por hectare, afirma o supervisor da gerência técnica da cooperativa Coamo (Campo Mourão, Centro-Oeste do estado), Luiz Carlos de Castro. Os agrônomos da empresa tomam os melhores casos como exemplos e tentam aplicar as tecnologias que estão dando certo em todas as propriedades. A média de 3,22 mil quilos de soja alcançada na safra passada tende a ser superada a partir dessa estratégia.

 

Produtores líderes - Entre os cinco produtores líderes, segundo o ranking interno da Coamo, a produtividade é de 5,3 mil quilos de soja por hectare. Entre os 20, a marca é de 4,99 mil quilos. Entre os 50, se mantém em 4,8 mil quilos. “Essas produtividades não são mais exceção. Podem ser atingidas com orientação especializada”, afirma o gerente técnico da cooperativa, Nei Cesconetto.

 

Acima da média nacional - Em todas as cooperativas visitadas pela Expedição Safra, as marcas alcançadas tanto no milho como na soja estão acima da média estadual. Os agrônomos orientam os produtores da escolha à aplicação dos insumos, em esquema de plantão, visitas às propriedades e em dias de campo.

 

Clima e genética são determinantes - Alguns fatores contribuem diretamente para que a região de Guarapuava obtenha a maior produtividade de milho do país. De acordo com o coordenador de assistência técnica e de pesquisa da cooperativa Agrária, Leandro Bren, o clima do local é bastante favorável para o crescimento do cereal. Mesmo no verão, a temperatura cai a menos de 20 graus à noite. “A região é propícia para a cultura. Os dias são quentes e as noites, como as lavouras estão 1.100 metros acima do nível do mar, são frias, o que diminui a evapotranspiração do milho”, explica.

 

Sementes adaptadas - Outro fator determinante para o alto rendimento por hectare são as sementes adaptadas. As variedades usadas na região são plantadas em praticamente todo o estado. Porém, sua genética rende mais sob o clima de Guarapuava. Isso significa que outras regiões podem atingir as mesmas marcas com outras variedades. A seleção dessa sementes, porém, depende de novas pesquisas.

 

Fidelidade - Um fator que não faz parte do receituário agronômico também é citado por Bren: a fidelidade dos cooperados da Agrária. Ele conta que os produtores demonstram confiança irrestrita às orientações técnicas. A empresa foi fundada em 1951 por imigrantes de cultura germânica e, até hoje, tem poucos cooperados de outras origens.

 

Clima - As melhores produtividades de soja são alcançadas mais ao Norte justamente pelo clima. As variedades disponíveis rendem mais em regiões com boa luminosidade e gostam de calor. Por outro lado, a assistência técnica torna-se um desafio pela diversidade de perfis das unidades produtivas, relata o agrônomo da Coamo Roberto Bueno. Ele conta que cada profissional trabalha com um grupo de produtores de uma mesma região ou com sistemas de produção similares. Dessa forma, consegue monitorar extensões que variam de 6 mil a 10 mil hectares. “A orientação é que o diferencia uma área de alta produtividade das que ficam abaixo da média. Diante das mais variadas tecnologias disponíveis, o agrônomo é um assessor do agricultor”, observa. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

RAMO SAÚDE III: Unimed Cascavel realiza RH Saúde Corporativa 2011

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A Unimed de Cascavel realizou, no dia 14 de outubro, no hotel Bourbon, a segunda edição do encontro RH Saúde, direcionado aos profissionais de RH de empresas parceiras e clientes. Este ano, as atividades tiveram início com uma aula laboral ministrada pelos preparadores físicos da Unimed e, logo em seguida, uma apresentação do serviço de Medicina Preventiva, realizada pela enfermeira Celenir. O coordenador da área de Mercado Marco Aurélio falou sobre planos coorporativos e, logo após, o palestrante João Carlos de Oliveira falou sobre bem- estar e tirou largas risadas da plateia com suas brincadeiras. Com isso, a descontração tomou conta do evento, que também contou com um delicioso café da manhã na chegada dos participantes.

 

Sorteio de brindes - Para completar, houve ainda sorteio de brindes, entre eles um netbook. Os ganhadores foram Cristiane de Oliveira, da empresa Corretora Unificado (netbook), Tabata Cristiny Chimit Souza, do Laboratório Anatom (celular smartphone) e Tatiane Cardoso dos Santos, da Imobiliária Cidade (smartphone). Este é mais um evento de sucesso que permanecerá no calendário anual da Cooperativa. (Imprensa Unimed Cascavel)

RAMO SAÚDE: Unimed Londrina lança campanha de combate à infecção hospitalar

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Índices alarmantes de infecção hospitalar nos últimos anos têm colocado Londrina como uma referência negativa no cenário nacional e até mesmo internacional.  Para reverter este quadro, a Unimed Londrina lançou oficialmente, no dia 14 de outubro, a campanha “Água, Sabão e Consciência – Unidos Contra a Infecção Hospitalar”. A campanha envolve toda rede de prestadores da cooperativa, bem como a rede pública estadual e municipal, instituições de ensino da cidade e entidades de classe.

 

Lançamento - O lançamento reuniu profissionais de saúde de diversas áreas, representando diferentes órgãos, no auditório do Blue Tree Premium Hotel de Londrina. Durante o evento, os participantes receberam a edição revisada do Manual de Antibioticoterapia e assistiram à palestra “Uso Racional de Antibióticos no Hospital – Visão do Infectologista”, apresentada pelo médico infectologista, Clóvis Arns da Cunha, professor de doenças infecciosas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e médico do Serviço de Infectologia e Transplante de Medula Óssea no Hospital de Clínicas da UFPR.

 

Prevenção e terapêutica - O médico infectologista Clóvis Arns disse que o controle da infecção hospitalar tem que estar focado em duas frentes: a prevenção e a terapêutica. Na primeira, ele ressaltou a importância da higienização correta das mãos, tanto dos profissionais de saúde como da população em geral.  “Para as pessoas que vão ao hospital visitar seus parentes, a recomendação é que se lave as mãos com água e sabão, e para os profissionais de saúde, que precisam fazer isso a toda hora, o mais prático e eficaz é o uso do álcool 70º, comenta.

 

Uso correto de antibióticos - Quanto ao foco terapêutico, o infectologista observa que o controle das infecções hospitalares se dá no uso correto dos antibióticos. “É preciso seguir os protocolos corretamente e trabalhar de acordo com o que chamamos de Medicina Baseada em Evidência”, comentou.

 

Parceria - O secretário Municipal de Saúde, Márcio Nishida, que estava presente no lançamento da campanha, destacou a importância da parceira entre o município e a Unimed Londrina para o controle da infecção hospitalar.  “A campanha vai ser levada, além das 52 unidades da nossa rede municipal, para mais de 40 municípios da região, atingindo uma população de mais de 1,8 milhão de pessoas”, comenta.

 

Perspectiva positiva - O médico e gestor em Regulação da Unimed Londrina, Ivan Pozzi, que coordenou o desenvolvimento da campanha, observa que a iniciativa da cooperativa traz uma perspectiva positiva para o problema da infecção hospitalar em Londrina. “O envolvimento de todos os setores aqui presentes dá força para a campanha, e a ação conjunta para a solução deste problema é algo inédito. Mas, o trabalho não para por aí. Vamos dar continuidade ao processo e buscar o monitoramento dos resultados, que deve ser um compromisso de todos os envolvidos”. (Imprensa Unimed Londrina)

CVALE: Sipat 2011 é realizado em parceria com a Cotriguaçu

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AGROSAFRA: Problemas com clima reduzem safra grãos nos Estados Unidos

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A safra de grãos dos Estados Unidos sofre fortemente os impactos do clima na temporada 2011/12, com excesso de chuvas na época do plantio e estiagem na fase de desenvolvimento reprodutivo. Segundo o último levantamento do Departamento de Agricultura norte-americano (Usda), isso deve provocar uma redução de 38,7 milhões de toneladas no comparativo da safra entre maio e outubro de 2011. “A previsão inicial era de produção de 492,4 milhões de toneladas de grãos e atualmente é de 453,7 milhões de toneladas”, destaca o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti.

 

Quadro 01 – Estimativas de safra de trigo, soja e milho nos Estados Unidos, realizadas pelo USDA (em milhões de t.)

Culturas

Estimativa
maio/2011

Estimativa
agosto/2011

Estimativa
setembro/2011

Estimativa
outubro/2011

Var – mai/out
(absoluta)

Trigo

60,0

56,5

56,5

54,6

-5,4

Soja

89,4

83,2

84,0

83,3

-6,1

Milho

343,0

328,0

317,4

315,8

-27,2

Total

492,4

467,7

457,9

453,7

-38,7

Fonte: http://www.usda.gov/oce/commodity/wasde/  Elaboração: Ocepar/Getec – outubro/11

 

Cotações na Cbot - Nos últimos 30 dias, as cotações da soja, milho e trigo na Bolsa de Chigago (Cbot) variaram cerca de -8,5%, -6,5% e -6,5%, respectivamente em relação ao mês anterior. As cotações médias dos contratos negociados na Cbot nesta quinta-feira (20/10) foram de: US$ 12,38/bushel = US$ 27,30/saca de 60 kg para a soja; US$ 6,53/bushel = US$ 15,42/saca de 60 kg para o milho e US$ 6,79/bushel = US$ 14,97/saca de 60 kg para o trigo.

 

Quadro 02 - Cotações da soja na CBOT – Chicago Board of Trade em 20 de outubro (fechamento)

SOJA

20 de outubro

Cotações
(cents US$/bushel)

Cotações
(US$/saca)

Variação - dia ant.
(cents US$/bu)

Variação
(US$/Sc)

nov/11

1225,00

27,00

0,00

0,00

jan/12

1230,50

27,12

-0,75

-0,02

mar/12

1237,75

27,28

-0,75

-0,02

mai/12

1243,50

27,41

-0,25

-0,01

jul/12

1250,00

27,55

0,00

0,00

ago/12

1243,00

27,40

1,00

0,02

Fonte: Cbot, www.cbot.com Elaboração: Ocepar/Getec – outubro/11 – 1 bushel de soja = 27,216 kg.

 

Quadro 03 - Cotações do milho na CBOT – Chicago Board of Trade em 20 de outubro (fechamento)

MILHO

20 de outubro

Cotações
(cents US$/bushel)

Cotações
(US$/saca)

Variação - dia ant.
(cents US$/bu)

Variação
(US$/Sc)

dez/11

649,50

15,34

11,00

0,26

mar/12

659,25

15,57

10,75

0,25

mai/12

664,50

15,70

10,25

0,24

jul/12

668,75

15,80

10,50

0,25

set/12

624,50

14,75

8,00

0,19

Fonte: Cbot, www.cbot.com Elaboração: Ocepar/Getec – outubro/11 – 1 bushel de milho = 25,400 kg.

 

Quadro 04 - Cotações do trigo na CBOT – Chicago Board of Trade em 20 de outubro (fechamento)

TRIGO

20 de outubro

Cotações
(cents US$/bushel)

Cotações
(US$/saca)

Variação - dia ant.
(cents US$/bu)

Variação
(US$/Sc)

dez/11

630,75

13,90

11,25

0,25

mar/12

663,00

14,61

11,25

0,25

mai/12

684,25

15,08

13,25

0,29

jul/12

700,75

15,44

9,25

0,20

set/12

718,00

15,82

9,00

0,20

Fonte: Cbot, www.cbot.com Elaboração: Ocepar/Getec – outubro/11 – 1 bushel de trigo = 27,216 kg.

 

Paraná - Os preços médios recebidos pelos produtores paranaenses levantados nesta quinta-feira (20/10), pela Seab/Deral, foram de R$ 43,34/saca de 60 kg para a soja, de R$ 22,14/saca de 60 kg para o milho e de 25,05/saca de 60 kg para o trigo.

 

Quadro 05 – Evolução dos preços da soja, milho e trigo (em R$ por saca de 60 kg)

Culturas

Preços 20/10/2011

Preços médios

setembro/2011

Preços médios

setembro/2010

Soja

43,34

44,02

37,96

Milho

22,14

23,03

16,60

Trigo

25,05

25,40

24,78

Fonte: Seab/Deral, elaboração: Ocepar/Getec – outubro/11.

 

 

 

INTEGRADA: Plantio de soja aquecido no norte do Paraná

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Depois de um final de semana com muita chuva em praticamente todo o norte do Paraná, produtores aceleram o plantio da safra de verão, com destaque para a soja. Somente na área de atuação da Integrada, a cultura deverá ocupar 400 mil hectares. Enquanto no norte o trabalho está só começando, na região oeste o plantio já está praticamente encerrado. Neste início de semana, menos de 5% da área de soja em município como Londrina e Cornélio Procópio havia sido semeada. Já nas regiões de Ubiratã, Goioerê e Guaíra, mais de 95% da área já foi plantada. Dentro dos próximos dias esses números deverão mudar bastante.

 

Época adequada - De acordo com o gerente técnico da Integrada, Irineu Baptista, o plantio está sendo feito dentro da época adequada e a maior parte da área da cooperativa deverá ser semeada nas próximas semanas. “Estamos observando uma intensa movimentação dos produtores para o plantio. A grande maioria tem a intenção de cultivar milho safrinha no próximo ano e quanto mais cedo colherem a soja maior a segurança para a cultura de inverno”, explica.

 

Milho - As lavouras de milho verão que ainda não foram plantadas também deverão ser semeadas agora. Ao todo, serão 20 mil hectares cultivados com milho na Integrada, um aumento de 60% em relação ao ano passado. “Temos observado uma retomada da área do grão. É um aumento significativo, apesar da área ser considerada pequena para as necessidades agronômicas de rotação de culturas e manutenção da qualidade do sistema produtivo”, diz Baptista. Segundo ele, o ideal seria que de 10% a 20% da área de verão fossem cultivados com milho.

 

Cooperado - O cooperado Onivaldo Dante, de Cambé, vai semear todos os 600 hectares de sua propriedade com soja. Os bons preços praticados no mercado e a preocupação com o clima foram determinantes para a tomada de decisão do agricultor. “A soja tolera mais uma eventual seca do que o milho. Também estou optando pela cultura porque ela é mais rentável e está com o preço muito aquecido”, diz.

 

Produtividade recorde - Em 2010, Dante alcançou uma produtividade recorde: colheu, em média, 162 sacas por alqueire. Em algumas áreas a produtividade passou das 200 sacas. Ele negociou antecipadamente 30% da produção e, além de investir em tecnologia, espera contar com o apoio do clima para repetir o resultado alcançado no último ano. “Travei a venda de parte da minha produção com bons preços. Pra mim esse valor atual da soja, acima de R$ 40, é excelente, cobre os custos e dá uma boa rentabilidade. Se a produção for boa, o lucro será bom”, explica.

 

Pacote - O cooperado Rubens Bertoluci dos Santos também vai plantar soja nos 30 hectares de sua propriedade em Itambaracá, na região de Bandeirantes. Ele fez o pacote da safra com a cooperativa e garantiu os insumos para instalação de uma boa lavoura. A intenção agora é contar com chuva na medida certa para garantir uma boa produtividade. “Tô de olho no clima. É difícil prever, mas a expectativa é ter um clima bom para evitar qualquer tipo de prejuízo. Temos a esperança de que essa safra seja pelo menos parecida com o ano passado. Se for parecida, será boa demais”, diz. (Imprensa Integrada)

COPACOL: Marca é fortalecida em feira internacional

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Manter o contato com os clientes e buscar novas parcerias foram os principais objetivos da participação da Copacol na Anuga, maior feira internacional de alimentos e bebidas do mundo, realizada em Colônia, na Alemanha entre os dias 8 e 12 de outubro. O evento reuniu expositores de alimentos de várias partes do mundo e nesta oportunidade, a Copacol recebeu os seus clientes no estande da UBABEF (União Brasileira de Avicultura), para manter suas relações comerciais com os representantes de vários países.

 

Referência - A feira é realizada a cada dois anos, sendo referência na apresentação de novidades e inovação no setor alimentício, ou seja, tudo o que há de mais recente na área, é apresentado nos cinco dias do evento.

Segundo o gerente da Divisão Comercial de Carnes da Cooperativa que participou da feira, Valdemir Paulino dos Santos, a Copacol exporta 40% da sua produção para cerca de 40 países, em cinco continentes, o que inclui os mercados mais exigentes. “Temos que manter essa troca de informações com os nossos clientes, para atender cada vez mais a suas necessidades e também, buscar novas oportunidades de negócios para os nossos produtos”, destaca o gerente. (Imprensa Copacol)

LAR: 7º CantaroLar apresenta sucessos com emoção

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AGRÁRIA III: Evento vai reunir os principais obtentores de trigo no Brasil

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Cooperados e produtores rurais em geral encontrarão no WinterShow 2011, a ser realizado pela Agrária nesta quarta e quinta-feira (19 e 20/10), no distrito de Entre Rios (Guarapuava/PR), uma vitrine das cultivares de trigo hoje disponíveis no Brasil. O evento reunirá na Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (Fapa) as mais importantes instituições e empresas obtentoras de cultivares daquele cereal de inverno.

 

Oportunidade única - Conforme destacou um dos pesquisadores que apresentará resultados de pesquisa no WinterShow, Juliano Almeida (FAPA/áreas de trigo e aveia), o evento é uma oportunidade única para que os cooperados da Agrária e os produtores rurais em geral possam conhecer num único lugar as principais materiais para a triticultura - novidades que levam a marca de organizações como OR Melhoramento, Biotrigo, Coodetec, Embrapa-Soja, Embrapa-Trigo e Iapar. “Basicamente todas as empresas que trabalham com trigo no Brasil vão estar representadas, cada uma na sua estação, dentro do WinterShow, e cada uma vai falar sobre a sua tecnologia”, comentou Juliano. “Essa é uma característica importante do WinterShow: no evento da Agrária você encontra todos os obtentores de trigo reunidos num local só”, complementou.

 

Outras culturas - O pesquisador ressaltou ainda que a presença da Embrapa-Trigo na edição do evento deste ano proporcionará aos visitantes conhecer também outras culturas de inverno: “Nesta estação, além dos trigos da Embrapa, um pesquisador falará sobre híbridos de canola e outro enfocará somente triticale e centeio”. De acordo com o pesquisador, as duas culturas estão presentes hoje dentro do escopo de grãos produzidos na Agrária, embora com menor expressão se comparadas com outros cereais como o próprio trigo ou a cevada cervejeira. Mesmo assim, Juliano classifica como “crescente” a importância do centeio no mercado de grãos integrais e da canola no segmento de óleos com apelo de saudabilidade. (Imprensa Agrária)

EXPEDIÇÃOS SAFRA: Tendência à precocidade

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Produtora de sementes, a região oeste de Santa Catarina sabe com um ano de antecedência quais variedades de soja serão mais plantadas nos estados vizinhos e no Paraguai. Os produtores relatam que as alternativas de ciclos longo e médio perdem cada vez mais espaço para as de ciclo curto. A preferência pela semente precoce está relacionada aos bons resultados dos últimos anos. Porém, amplia o risco de perdas climáticas, observa o agrônomo Júlio Pias Silva, gerente da cooperativa C.Vale, em Abelardo Luz. “Nas últimas duas safras, a semente precoce rendeu mais em menos tempo. Mas, se em algum momento o clima não colaborar, a agricultura pode ter perdas acentuadas”, alertou. Quando falta chuva no meio da temporada, a soja de ciclo longo tem mais tempo para se recuperar.

 

Novas possibilidades em teste - A soja precoce abre uma série de possibilidades aos produtores de grãos. Eles podem plantar uma segunda lavoura de soja ainda no verão. Ou então antecipar o cultivo de milho de inverno. Outra opção é usar a área da soja colhida para a produção de feijão a partir de janeiro. Essas alternativas ainda não têm aprovação consensual dos técnicos. “Depois de uma leguminosa, é recomendável plantar uma gramínea”, lembra o agrônomo Nilson Camargo, da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), que acompanha a Expedição Safra em sua viagem pelo Sul do país – a primeira de um trajeto com 12 estados. A alternância de culturas facilita o controle de ervas daninhas e exige menos reposição de fósforo, potássio, cálcio e magnésio, explica. Depois de dois anos sem milho, a produtividade das áreas de soja tende a cair, acrescenta. O ideal é que a rotação ocorra tanto linearmente (leguminosa/gramínea/leguminosa) quanto sazonalmente (um verão soja, outro milho).

 

Paraná - Dos campos catarinenses, a equipe de técnicos e jornalistas da Expedição Safra Gazeta do Povo segue para o Paraná, onde o plantio da soja e do milho está a todo vapor. A primeira parada do grupo será na Região Sudoeste, onde 20% da área são cobertos com soja de ciclo curto (105 dias), quase 100 mil hectares. 20% da área da soja do Sudoeste do Paraná são cobertos com soja de ciclo curto (105 dias) e acabam servindo para testar o plantio de duas safras “de verão”. (Gazeta do Povo)

CASTROLANDA: Cooperativa investe no fomento da ovinocultura

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A Cooperativa Castrolanda, sediada em Castro, na região paranaense dos Campos Gerais, tem fomentado a expansão da ovinocultura, como forma de diversificação das atividades e opção de renda para seus cooperados. De acordo com o gerente da área de negócios carne da cooperativa, Mauro Cézar de Faria, a atividade é relativamente nova na Castrolanda e conta com boas perspectivas de crescimento. “Nós temos aproximadamente seis anos de um trabalho intenso de estruturação de toda a cadeia produtiva. É um setor que não necessita grandes investimentos e que complementa a atividade dos nossos associados”, afirmou ele em matéria sobre o tema publicada no jornal da Castrolanda. O plantel da cooperativa é formado por cerca de quatro mil matrizes. Para atender a demanda regional, seriam necessárias 15 mil matrizes. Cerca de 30 cooperados da Castrolanda trabalham com a ovinocultura.

 

Insumos – Segundo o coordenador Tarcísio Bartmeyer, os produtores investem constantemente em genética especializada em carne, obtendo cordeiros com excelente padrão de carcaça e de cortes especiais. “A genética, aliada a um rigoroso controle sanitário e nutricional, conferem ao cordeiro Castrolanda um diferencial no mercado de carnes e segurança alimentar ao consumidor”, destaca ele. Com o fomento da produção, a cooperativa disponibiliza insumos que vão desde linhas de crédito especificas para a ovinocultura, como rações, atendimento de técnicos profissionalizados na área e pontos para dar suporte ao produtor.

 

Abate e comercialização - A Castrolanda faz o abate dos cordeiros em parceria com um frigorífico de Castro, que está sendo ampliado para atender à demanda. A carne está sendo comercializada na região dos Campos Gerais e na capital do Estado. Os restaurantes de Curitiba são os principais clientes da cooperativa. O produto tem sido divulgado em eventos técnicos e de culinária, feiras gastronômicas, entre outros. A Castrololanda comercializa diferentes tipos de cortes, como carré francês, pernil, costela e paleta. As peças são embaladas a vácuo e a entrega é garantida o ano todo, com a mesma garantia de qualidade e padrão dos cortes. 

SEMINÁRIO: Inscrições para o 42º Agroex estão abertas

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Estão abertas as inscrições para o 42º seminário do Agronegócio para Exportação (Agroex), que será em Rio Branco (AC), no dia 27 de outubro. O evento é promovido pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e pretende estimular os agentes do agronegócio brasileiro a aumentar sua participação no mercado internacional. Os interessados devem se inscrever gratuitamente pelo site http://www.agricultura.gov.br/internacional. 

 

Temas - Durante o seminário serão abordados temas como as oportunidades e os desafios para a exportação do agronegócio brasileiro, a importância das indicações geográficas como estratégia de valorização dos produtos e principais exigências fitossanitárias no mercado internacional.

 

Público - Os participantes podem ser produtores rurais, cooperativas, associações, sindicatos, agroindústrias, distribuidores, exportadores, instituições de apoio ao agronegócio e potenciais exportadores do estado. Na programação estão previstas palestras com especialistas do Ministério da Agricultura; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e do Desenvolvimento Agrário.

 

Serviço - 42º Agroex – Seminário do Agronegócio para Exportação / Data: 27 de outubro de 2011, às 8h /

Local: Superintendência Federal de Agricultura no estado do Acre – SFA-AC / Endereço: Rodovia AC-40, nº 793 – Segundo Distrito CEP: 69901-180 / Rio Branco – AC. (Mapa)

SESCOOP/PR I: PR e SP realizam encontro interestadual sobre programas educacionais

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COCAMAR: Dia de Campo será realizado em fazenda modelo

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A integração lavoura, pecuária e floresta pode proporcionar grandes avanços ao agronegócio e é uma oportunidade especialmente para a região noroeste do Paraná, que apresenta grande potencial para a implantação desse sistema sustentável. Para demonstrar isto na prática, Cocamar e parceiros organizam, na próxima terça-feira (18/10), no município de Maria Helena, região de Umuarama, um dia de campo na Fazenda Santa Felicidade, de Antonio César Formigheri. A expectativa é que 200 convidados, entre produtores e técnicos, participem. A programação começa às 14h30 com uma palestra sobre o cultivo de soja nesse sistema, pelo especialista Sérgio Alves, do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). Em seguida, apresentação dos trabalhos desenvolvidos na propriedade, considerada exemplo em integração.

 

Potencial - “Estamos investindo fortemente na divulgação desse programa de integração”, citou o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, que estará no evento. Segundo ele, integrar várias atividades, conforme modelo preconizado pela Embrapa, garante sustentabilidade ao agronegócio. “O potencial para implantar esse sistema é muito grande em nossa região”, acrescentou.   No entender de Sérgio Alves, do Iapar, não se fala em insucesso para quem faz integração – somando agricultura, pecuária e cultivo de eucaliptos. “É a receita para explorar a propriedade com os melhores resultados.”

 

Apoio - O dia de campo tem o apoio da UEM, Unipar, Iapar, Banco do Brasil e Embrapa. (Imprensa Cocamar)