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CAFÉ: Produtores terão mais prazo para contratar financiamentos

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Produtores e cooperativas de café terão mais prazo para contratar financiamentos destinados a operações de vendas futuras do produto. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a prorrogação da data de vencimento da linha de crédito para 30 de junho de 2011. Antes, o limite para contratação era 1º de dezembro de 2010. "O governo identificou que ainda há demanda pelo financiamento, já que o preço do grão está favorável no mercado internacional, e queremos estimular a participação dos produtores nos mercados futuros e de opções", informa o diretor do Departamento do Café do Ministério da Agricultura, Robério Silva.

Linha - A linha de crédito de R$ 50 milhões foi criada em agosto de 2010. Os recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) do Ministério da Agricultura podem ser usados para o financiamento de margens de garantia e de ajustes diários em operações de vendas futuras, realizadas por bolsas de mercadorias e de futuros. A margem de garantia é o valor exigido de todos os clientes para cobrir os riscos dos contratos em aberto. Os ajustes diários são decorrentes das oscilações de preços do produto negociado, com base nas expectativas de oferta e demanda desse mercado. O crédito também pode ser utilizado na aquisição de prêmios de contratos de opções de venda. Opção é uma modalidade de contrato futuro em que se negocia determinada commodity por um preço pré-fixado.
       
Estoques públicos - O CMN aprovou também a ampliação do prazo para que indústrias de café possam acessar o recurso do Fundo de Aquisição de Café (FAC) para compra de estoques públicos do produto. O prazo passou de 30 de janeiro para 30 de abril de 2011. Hoje, existem 486 mil sacas de café no estoques do Funcafé. O Conselho ainda criou linha de crédito de investimento para a recuperação de lavouras de café atingidas por granizo em Minas Gerais, a partir de 1º de outubro do ano passado. Cada produtor terá R$ 400 mil de limite de empréstimo com prazo de pagamento de seis anos. O fundo tem R$ 40 milhões disponíveis para a concessão do crédito. O novo prazo é até 30 de abril deste ano. "Temos que ficar atentos a problemas climáticos que podem atingir regiões localizadas e estarmos prontos a agir para proteger os produtores afetados", diz Silva.
 
Cacau - A renegociação de dívidas dos produtores de cacau também teve seu prazo alterado pelo CMN. Os interessados terão agora até 31 de maio de 2011 para manifestarem interesse em aderir ao processo de renegociação; até 30 de junho de 2011 para a liquidação da operação ou amortização mínima exigida do mutuário como condição para renegociação de suas dívidas; e os agentes financeiros até 31 de julho de 2011 para formalizarem as renegociações. Acesse a íntegra dosvotos agrícolas do Conselho Monetário Nacional (Mapa)

COPAGRIL: Associados iniciam colheita da safra 2010/2011

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A Cooperativa Agroindustrial Copagril começou a receber a produção da safra 2010/2011. O primeiro registro aconteceu na tarde da última quinta-feira (27/01), quando cerca de 500 sacas de soja oriundas da propriedade do associado Valdemar Schefer, situada na região de Novo Três Passos, foram entregues na unidade de recebimento de Marechal Cândido Rondon. O produtor atingiu produtividade de aproximadamente 140 sacas por alqueire. Já nos próximos dias, praticamente toda a área de atuação da Copagril estará em processo de colheita e, de forma simultânea,os agricultores deverão iniciar o plantio do milho safrinha. Segundo o relatório divulgado pelo Departamento de Economia Rural, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, a safra 2010/2011 que começa a ser colhida nessa semana e se intensifica nas primeiras semanas vem acompanhada da perspectiva de bons preços e mercado aquecido. (Imprensa Copagril)

INTERCÂMBIO I: Paraná recebe missão de agricultores norte-americanos

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Uma missão de agricultores norte-americanos, formada por cerca de 20 pessoas, entre diretores, executivos e produtores ligados à Illinois Soybean Association, inicia uma visita ao Paraná neste sábado (29/01). O grupo permanece no Estado até o dia 09 de fevereiro. No dia 03, os norte-americanos vão conhecer o Porto de Paranaguá e o Mercado Municipal de Curitiba. No dia 04, estarão reunidos com representantes da Ocepar, Faep e Seab, na sede da organização das cooperativas. À noite, a delegação assiste à palestra do agricultor Franke Dijkstra sobre sua experiência de plantio direto, agricultura sustentável e cooperativismo, em Ponta Grossa. No dia 05, eles visitam a Fundação ABC, a Castrolanda e propriedades rurais da região dos Campos Gerais. No dia 07, vão prestigiar o Show Rural Coopavel, em Cascavel. (Imprensa Capal)

SAFRA 2010/11: Paraná deverá colher 19,85 milhões de toneladas de grãos

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A colheita da safra de grãos de verão 2010/11 está começando no Paraná, devendo se intensificar a partir de fevereiro. Simultaneamente à colheita, o agricultor paranaense já começa a plantar o milho da segunda safra em todo o Estado. Relatório divulgado nesta quinta-feira (27/01) pelo Departamento de Economia Rural, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, estima que o Paraná deverá colher cerca de 19,85 milhões de toneladas de grãos, volume 7% menor que na safra anterior (2009/10). Porém, a colheita está apenas iniciando e os avanços de produtividade por causa do clima propício podem revelar uma produção maior no decorrer do ano, explicou o diretor do Deral, Otmar Hubner.

Preços - O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, ressalta que a colheita está ocorrendo num clima de preços bons para a maioria dos produtos, mas houve queda acentuada nos preços da batata, cebola e feijão, que vem sendo motivos de preocupação por causa dos prejuízos ao agricultor.

Soja - A colheita de soja já iniciou no Oeste do Estado, devendo se intensificar a partir de fevereiro. A estimativa de produção aponta para uma produção de 13,79 milhões de toneladas do grão no Paraná, que é a segunda maior produção de soja já obtida no Estado. A produção recorde foi obtida no ano passado, quando foram colhidas 13,93 milhões de toneladas de soja no Paraná. Segundo Hubner, nesta safra o potencial das lavouras está bom e aponta para uma superação dos resultados obtidos no ano passado.

Milho - A produção de milho deve atingir 5,34 milhões de toneladas, 21% menor que no ano passado quando foram colhidas 6,78 milhões de toneladas. Mas o rendimento esperado da cultura é bom, em torno de 7.600 quilos por hectare. Segundo Hubner, na safra 2010/11 a área plantada com milho na safra de verão alcançou apenas 735 mil hectares no Estado, a menor área plantada desde a década de 60. Em relação à safra passada, a redução de área foi de 18%, provocada pelos baixos preços na época de plantio e também pela preferência do produtor paranaense em plantar a soja nessa época do ano.

Feijão - O feijão foi um pouco prejudicado pelas chuvas na colheita, o que frustrou a expectativa de produção em algumas regiões. Porém, o levantamento do Deral aponta para uma produção 11% maior em relação ao ano passado. Para a safra 2010/11 deverão ser colhidas 541,56 mil toneladas do feijão da primeira safra, contra 489,59 mil toneladas colhidas em igual período do ano passado.

Milho safrinha - Como consequência da queda da área plantada com milho na safra de verão, está crescendo a área ocupada com a cultura no período da safrinha, que vai de janeiro a junho. Na safra 2011, a área plantada com milho safrinha no Paraná já representa o dobro da área ocupada com a cultura durante o período tradicional de plantio do milho que é a safra de verão.

Área - O relatório do Deral aponta que o plantio com milho safrinha no Estado deve atingir 1,51 milhão de hectares, que representa um aumento de 11% sobre a área ocupada em igual período do ano passado que alcançou 1,36 milhão de hectares. Considerando as condições normais de clima desde o plantio, passando pelo desenvolvimento vegetativo até o ciclo final da colheita, a expectativa de produção para o milho safrinha é de 6,62 milhões de toneladas, também superando o volume de produção da safra normal. (AEN)

SOJA 2010/11I: Colheita começa com potencial recorde

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A temida ‘safra do La Niña' começou a ser colhida no Paraná nesta semana com potencial para novo recorde de produção, puxado pela soja. Embora a maior parte das lavouras de verão ainda necessite de água, as expectativas atuais superam todas as projeções de quebra lançadas na época do plantio. Até mesmo em regiões onde havia maior risco de redução na produção, como o Oeste do estado, o cenário é considerado positivo. "Se continuar chovendo regularmente, é possível que alcancemos a produtividade do ano passado, que foi excepcional", afirma Álvaro Treméa, técnico do Departamento de Economia Rural (Deral) em Cascavel.

Enchimento de grãos - Segundo ele, menos de 1% da área foi colhido na região porque há muitas plantações ainda em fase de enchimento de grãos. "Acredito que precisamos de mais uns 20 dias de chuvas", disse. As previsões meteorológicas indicam que não faltarão precipitações até o final do ciclo atual. Na última safra, a média de produtividade foi de 57 sacas de soja e de 165 sacas de milho por hectare no Oeste paranaense.

Ubiratã - Em Ubiratã, divisa do Noroeste com o Oeste do estado, os primeiros talhões de soja superprecoce, plantados em 1.º de outubro do ano passado, renderam 59 sacas por hectare. Quem começou a colheita com o pé direito foram os irmãos Marcos e Maurinho Rosseto. Até ontem, eles tinham colhido 20 de um total de 1,9 mil hectares. Os Rosseto aproveitam o clima também para iniciar o plantio do milho de inverno, que deve cobrir toda a área disponível. Os tratores com plantadeiras percorrem o campo logo atrás das colheitadeiras.

Sudoeste - As máquinas também começam a entrar nas lavouras de verão do Sudoeste. Na região de São João, o milho vem sendo colhido primeiro. Segundo Paulo Roberto Fachin, gerente técnico da Cooperativa Agroindustrial (Coasul), o cereal pode atingir produtividade recorde. Em 2009/10, o rendimento médio foi de 185 sacas por hectare. O produtor Deyves Zolete conta, porém, que sua colheita começou com 170 sacas/ha. Para a soja, que teve média de 66 sacas por hectare no ciclo passado, ainda não há previsão consolidada.

Produção - A produção paranaense de soja tem condições de alcançar recorde mesmo que a produtividade caia 4%, considerando que a área cultivada foi 4,5 % maior, atingindo 4,67 milhões de hectares. Todas as estimativas públicas e privadas indicaram queda na produtividade de pelo menos 3%. Com ajuda do clima, a colheita pode atingir 14 milhões de toneladas, volume próximo do apontado pela Expedição Safra Gazeta do Povo no início da temporada. O milho teve redução de 18,4% na área plantada, conforme o mesmo indicador, o que deve impactar a produção. Se a produtividade se mantiver, a colheita deve atingir 5,52 milhões de toneladas. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

SOJA 2010/11II: Clima ainda ameaça lavouras em MT

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O já esperado excesso de chuvas para a época de colheita tem preocupado os produtores de Mato Grosso. Além de os trabalhos estarem atrasados no campo, os agricultores veem a janela para o plantio do milho safrinha ficar cada vez mais apertada. Em algumas regiões do estado, as sementes do cereal de inverno são normalmente plantadas até o final de janeiro. Até agora, porém, a alta umidade impede que as colheitadeiras entrem nas lavouras de soja e as tradings compradoras temem que parte da produção fique ardida.

Levantamento - De acordo com o último levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a colheita da oleaginosa foi concluída em apenas 1,3% da área no estado até o fim de semana passado. O índice atual está 5,1 pontos porcentuais atrás do registrado em 2010. O atraso deve-se em boa medida ao plantio tardio, ocasionado pela falta de chuvas em setembro de 2010. Não bastasse isso, a segunda safra de algodão também está sob ameaça do clima. Com somente 71% da área total (safrinha e safrão) plantados até o momento, a produção da pluma corre o risco de ficar abaixo da prevista inicialmente, por conta das constantes chuvas. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

EXPECTATIVA: Emergentes tiveram destaque no primeiro dia do Fórum de Davos

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As economias emergentes tiveram destaque no primeiro dia de encontro do Fórum Econômico Mundial de Davos (Suíça). Em sua inauguração, o fórum ressaltou que o crescimento global foi possível pelos impulsos das economias emergentes asiáticas e latino-americanas, da Alemanha e pela recuperação dos Estados Unidos. Mas o fórum também deu destaque à crise de endividamento da zona do euro e aos problemas dos países periféricos da Europa. Os economistas reunidos em Davos ressaltaram que as expectativas de crescimento para este ano são positivas, apesar de ainda existir um elevado nível de incerteza.

Crescimento fraco - O professor de Economia da Universidade de Nova York Nouriel Roubini - famoso por ter antecipado a crise financeira mundial - previu um crescimento fraco nos próximos três anos nos Estados Unidos, Europa e Japão e manifestou dúvidas em relação à Alemanha, apesar de o país ter crescido 3,6% no ano passado. Segundo Roubini, o mercado imobiliário teve uma nova queda nos EUA e não há perspectivas de redução do elevado déficit fiscal americano a longo prazo.

Espanha - Além disso, o analista alertou no Fórum de Davos, assim como no ano passado, para o perigo de que a Espanha necessite de um resgate, devido às graves consequências que isso teria para a coesão da zona do euro, já que se trata de sua quarta economia. Em um dos primeiros encontros do fórum de Davos, no qual se analisou a situação da economia global, Roubini afirmou que "a Espanha é muito grande para cair".

Subprime - O analista econômico americano, um dos destaques no fórum de Davos, previu a recessão econômica pelo colapso das hipotecas lixo (subprime), algo que foi considerado exagerado na ocasião, mas que um ano depois foi confirmado com a eclosão da crise financeira. Em 1971, o fundador do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, convidou cerca de 440 empresários de todo o mundo a Davos para debater a situação da economia global. Após 40 anos, são 2,5 mil os convidados, entre executivos de grandes empresas e líderes políticos, econômicos e financeiros.

Delegações - A crescente importância de economias emergentes como China e Índia se reflete no aumento de suas delegações em Davos, cuja presença este ano é mais forte do que nunca. Os EUA têm o maior grupo de participantes, apesar de a presença da Índia ter aumentado para 140 pessoas e a da China já representar 5,3% do total. O modelo econômico da China, que vivenciou um extraordinário crescimento, é insustentável, segundo o ex-vice-presidente do Banco Central chinês, Zhu Min, atualmente assessor do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Presenças - Estão presentes em Davos alguns executivos-chefes e presidentes de grandes bancos internacionais que estiveram ausentes por dois anos por causa da crise financeira. Participam do fórum os presidentes do banco americano JP Morgan, Jamie Dimon; do suíço UBS, Oswald Grübel; e do Citigroup, Vikram Pandit.

Elite empresarial - A elite empresarial do Fórum Econômico Mundial de Davos constatou o avanço da América Latina na nova ordem mundial, em meio à migração do poder das potências tradicionais do Ocidente para as economias emergentes do sul e do leste. "Esta é a década da América Latina, com o Brasil organizando a Copa do Mundo (de 2014) e os Jogos Olímpicos (2016). E na Ásia, não se trata apenas de Índia e China, mas também de lugares como Paquistão, Bangladesh, Tailândia", disse o diretor-executivo da WPP, o segundo maior grupo de publicidade do mundo, Martin Sorrell, em um dos painéis de debate de Davos.

Otimista - No mesmo sentido, o presidente do Citibank, William Rhodes, afirmou estar "otimista" sobre a situação econômica da América Latina, região a qual qualificou "sem dúvidas" como o mercado emergente da década, juntamente à Ásia. "O que estamos vendo é uma desaceleração no mundo ocidental e o crescimento dos mercados emergentes. É uma mudança completa na balança do poder", assegurou, por sua vez, o presidente da companhia indiana de informática Wipro, Azim Premji.

Dez mercados emergentes mais atrativos - Em meio aos diversos sinais sobre o avanço latino-americano, um estudo divulgado em Davos dos grupos de logística Agility e Transport Intelligence afirma que três países da região - Brasil, México e Chile - estão entre os dez mercados emergentes mais atrativos do mundo para investimentos no setor. O Brasil ocupa o terceiro lugar nesta lista, atrás de China e Índia, enquanto o México está em sétimo lugar e o Chile em nono, segundo o relatório "Olhando além dos BRIC: novas estrelas do amanhã". (G1.com / Gazeta do Povo)

FAO: Organismo já vê crise alimentar e mais instabilidade

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O mundo caminha para uma crise alimentar que ameaça causar instabilidade política, e é necessário impedir a especulação com o preço das commodities. O diagnóstico é de Jacques Diouf, diretor-geral da FAO, o braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação, e vem na esteira da pressão na mesma direção exercida pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, que ocupa a presidência do G20 em 2011 e fez do tema uma de suas principais bandeiras.

Preços - "Os preços mais altos e voláteis continuarão nos próximos anos se deixarmos de combater as causas estruturais dos desequilíbrios no sistema agrícola internacional", afirmou Diouf ao jornal japonês "Nikkei". Em entrevista por escrito, o senegalês disse que o mundo pode estar à beira de outra grave crise alimentar, e que os subsídios e tarifas sobre produtos agrícolas têm papel importante na distorção do equilíbrio entre oferta e procura. A França é o país da União Europeia que mais concede subsídios a seus agricultores.

Relatório - Em relatório publicado recentemente, a FAO informou que seu índice global de preços de alimentos bateu recorde em dezembro, superando inclusive os níveis de 2008, quando uma alta generalizada no custo da alimentação desencadeou distúrbios em diversos países. Devido a adversidades climáticas em países produtores e exportadores, os preços de vários grãos, que já estão elevados, podem subir ainda mais neste ano.

Mais pobres - Diouf lembrou que as populações mais pobres novamente serão as mais afetadas, e que isso "vai gerar instabilidade política em [alguns] países e ameaçar a paz e a segurança mundiais". Como Sarkozy, Diouf afirmou que há "uma necessidade premente de novas medidas de transparência e regulamentação para lidar com a especulação sobre os mercados futuros de commodities agrícolas". O presidente francês destacou no início da semana que até no mercado financeiro há mais controle do que nas commodities.

Aumento - A FAO estima que nos próximos 40 anos será necessário um aumento de 70% na produção agrícola mundial e de 100% nas nações em desenvolvimento para atender à demanda derivada do aumento populacional. Para isso, calcula Diouf, é preciso uma verba de US$ 44 bilhões por ano em ajuda oficial ao desenvolvimento agrícola. Os investimentos privados, por sua vez, terão de passar de US$ 60 bilhões para US$ 200 bilhões por ano. Esses recursos, acrescentou, devem ser usados para financiar pequenas obras de controle hídrico, silos, estradas vicinais, portos pesqueiros e abatedouros nos países em desenvolvimento. (Reuters / Valor Econômico)

INFRAESTRUTURA I: Regularização ambiental dos portos ganha agilidade

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Será realizada nesta terça-feira (25/01) a primeira reunião do Grupo de Trabalho que irá tratar sobre as pendências ambientais dos Portos de Paranaguá e Antonina com o finalidade de tornar mais rápida a regularização ambiental dos portos paranaenses. O grupo - formado por membros da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e do Instituto das Águas do Paraná - foi instituído após reunião entre o superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Airton Vidal Maron, o secretário do Meio Ambiente, Jonel Nazareno Iurk, o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto e o diretor de Gestão de Bacias Hidrográficas do Instituto das Águas do Paraná, Everton Costa Souza.

Regularização - De acordo com o diretor técnico da Appa, Paulinho Dalmaz, o grupo de trabalho terá como ação principal auxiliar a autarquia na regularização ambiental junto ao Ibama. "Vamos somar forças com o objetivo de agilizar a obtenção destes documentos e procurar atender com a maior rapidez possível as demandas dos órgãos competentes para que regularizemos de uma vez por todas a situação dos portos paranaenses", disse.

PEI - A primeira ação a ser executada pelo Grupo é adequar o Plano de Emergência Individual (PEI), necessário para atender a resolução 398/08 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que trata de incidentes de poluição e vazamentos em águas sob jurisdição nacional. A Appa entregou o PEI ao Ibama ainda em 2010, obedecendo o cronograma de prazos e exigências estipuladas no Termo de Compromisso firmado entre os dois órgãos no final de julho do ano passado.

Readequações - Também já foram entregues o Relatório de Controle Ambiental (RCA) e o Plano de Controle Ambiental (PCA). O Ibama se pronunciou sobre os documentos entregues pela Appa e solicitou algumas readequações que precisam ser feitas até o final de fevereiro. Os três documentos - PEI, RCA e PCA - são necessários para que a Appa obtenha a licença de operação junto ao Ibama. (AEN)

INFRAESTRUTURA II: Seminário define estratégias para sistema viário do Paraná

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A Secretaria de Infraestrutura e Logística realiza, nos dias 2 e 3 de fevereiro, o Seminário de Diagnóstico Institucional, que discutirá ações para desenvolver o sistema viário paranaense nos modais rodoviário, marítimo, ferroviário, hidroviário e aéreo. O evento terá a participação dos dirigentes das secretarias de Transportes e Obras, órgãos que deram origem à nova pasta, da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), da Ferroeste S.A. e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). "É o momento de assumir uma nova identidade com valores calcados na ética, na busca de resultados, na motivação e no trabalho de equipe", destaca o diretor-geral da Infraestrutura e Logística Aldair Wanderley Petry. Segundo ele, o encontro visa a integração entre as unidades e a modernização da gestão pública através da agilidade, inovação e criatividade.

Características - O Diagnóstico Institucional foi elaborado com a finalidade de identificar as características estruturais dos órgãos e seu funcionamento. O trabalho, coordenado pelo gabinete do secretário José Richa Filho, compreende o sumário executivo, visão sistêmica do órgão, aspectos estratégicos, aspectos econômico-financeiros, administrativos e operacionais, situações críticas, projetos, propostas e prioridades. "A importância do Porto de Paranaguá e dos rios navegáveis para a economia, o trabalho da ferrovia estadual em favor dos produtores, a necessária facilitação da circulação de pessoas e mercadorias pelas rodovias e a agilidade que os aeroportos trazem para a logística estadual serão potencializados com o Plano de Governo da secretaria de Infraestrutura e Logística na gestão 2011-2014", ressalta Petry.

Ações - O Diagnóstico Institucional da Secretaria de Infraestrutura e Logística dará suporte ao processo de consolidação das informações internas e auxiliará na definição de rumos da administração. Entre os pontos estratégicos que os técnicos detalharão nos dias 2 e 3 de fevereiro, no auditório do DER, estão as ações fundamentais para o desenvolvimento econômico como a implantação de sistemas de transporte de alta eficiência, incluindo dutos. A ampliação da capacidade de exportação, o aumento do fluxo de cargas aéreas e as facilidades viárias necessárias para aumentar a competitividade das empresas paranaenses também serão temas abordados.

Outros temas - O evento discutirá ainda as instalações para o aumento do fluxo de turistas, incluindo demandas para a Copa do Mundo de 2014 e das viagens de negócios, e a eliminação de gargalos logísticos. Com o Diagnóstico Institucional a secretaria estabelecerá o contrato de gestão com os dirigentes, baseado na cobrança de resultados. (AEN)

GOVERNO FEDERAL: Economista apoia corte de tributos sobre folha de salários

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Aloísio Araújo, economista da Fundação Getulio Vargas (FGV), apoia a presidente da República, Dilma Rousseff, no seu propósito de desonerar a folha salarial do país. Ele diz que a medida vai promover a continuidade do processo de aumento da formalização da força de trabalho no país e aumentar a competitividade da indústria lá fora. "O governo Dilma, para ter um sucesso comparável ao de Lula, precisa de coisas novas. A desoneração da folha é uma coisa muito positiva e vai fazer avançar o crescimento do emprego formal. A formalização que ocorreu no governo Lula foi espetacular." A seu ver, a indústria será o setor mais beneficiado com a medida.

Proposta - Em estudo recente sobre o tema, o economista propõe uma redução entre 5% a 8% sobre o total dos tributos básicos (INSS, salário-educação e sistema S) que oneram o empregador, correspondentes a quase 30% sobre o valor do salário pago ao empregado. Na sua avaliação, esse é um bom corte, pois, em vez dos R$ 30 o empregador passa a pagar R$ 25 ou R$ 22 em relação aos tributos básicos, uma redução de 16% a 26%. Esses cortes, porém, têm de ser feitos gradual e parceladamente, pois eles implicam perda de receita da Previdência, que terão de ser substituídas por outras fontes, avisa Araújo. "Trata-se de uma negociação política complexa, pois há muitos interesses em jogo", avisa.

Semelhante - "A minha proposta é semelhante à do governo, que defende corte de 8,5% dos impostos cobrados do empregador nos próximos cinco anos, reduzindo o percentual do INSS de 20% para 14% e cortando o tributo sobre educação, de 2,5%". Ele sugere, sem dizer percentuais, o corte sobre o percentual do INSS pago pelo empregador, o fim dos 2,5% do salário educação e a redução ou até mesmo a extinção do Sistema S.

Absurdo - "É um absurdo os 2,5% do salário-educação serem cobrados do empregador. Esse tributo deveria ser custeado por todo o mundo", diz, ao se referir ao imposto. No caso do Sistema S, Araújo acha melhor que haja uma redução de alguns desses tributos e que eles sejam incorporados ao bolo tributário para discussão no Orçamento. O professor do Instituto de Matemática Aplicada (Impa) lembra que no caso da perda de receita do INSS, a aposentadoria rural poderia ser retirada das contas da Previdência, já que o trabalhador rural não paga aposentadoria. "A conta da aposentadoria do trabalhador rural poderia ser transferida para a rubrica de benefícios sociais, pois é disso que se trata."

Reforma - Araújo, que foi um dos consultores do governo Lula no caso da Lei de Falência, é um defensor das reformas micros, para dar maior eficiência à economia. "Além da desoneração da folha, defendo também a simplificação de impostos, como no ICMS, homogeneização do tributo nos Estados. É preciso caminhar um pouco nisso, apesar da questão também depender de acordos políticos. O momento é o melhor possível, porque o governo começa com apoio popular e não há escassez de recursos. A economia está crescendo e é hora de colocar o Brasil no cenário mundial em maior igualdade em relação a seus competidores mais ferozes, como China e Índia", afirma o economista da Fundação Getulio Vargas. (Valor Econômico)

COOPERATIVISMO: Ricardo Saud é o novo diretor do Denacoop/Mapa

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O chefe de gabinete e diretor de comunicação de marketing da Universidade de Uberaba (MG) - Uniube, Ricardo Saud, foi confirmado como novo diretor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Saud disse que, mesmo como assessor no ministério, continua na Uniube, conciliando os serviços de Brasília, e na diretoria municipal do Partido Progressista. Em Uberaba, ele foi secretário de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura.

CÚPULA I: China atravanca acordo de reequilíbrio global

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A China foi o país mais reticente na primeira tentativa do G-20 para definir "parâmetros indicativos" que serão usados para levar as nações com déficits ou superávits comerciais excessivos a fazerem correções em suas políticas. O Valor apurou que a China foi o único país que apareceu em reunião técnica do G-20, na semana passada, sem qualquer proposta de indicador, ilustrando sua resistência em tratar de câmbio e comércio. Entre parceiros, existe o temor de que Pequim atrase bastante essa negociação. Ao mesmo tempo, os alertas crescem de que desequilíbrios globais vão é aumentar e que a guerra cambial pode se tornar mais severa.

Seul - Na cúpula de Seul, em novembro, os EUA fracassaram na tentativa de o grupo estabelecer que o déficit ou superávit das contas correntes dos países não supere 4% do Produto Interno Bruto (PIB). A partir desse patamar, seriam deflagradas negociações para sua redução. A ideia de Washington é de que países com déficits devem poupar mais e ampliar as exportações. E os superavitários, como a China e a Alemanha, precisam adotar políticas cambiais, estruturais e fiscais para estimular fontes domésticas de expansão e importar mais.

Parâmetros - Em Seul, o compromisso entre os líderes do G-20 foi de mandar os ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais desenvolverem com o Fundo Monetário Internacional (FMI) "parâmetros indicativos" para servir de mecanismo de identificação de "amplos desequilíbrios que requerem ações preventivas e corretivas".

Primeira avaliação - Na semana passada, a França, na presidência do G-20, fez a primeira reunião de vice-ministros de Finanças para cumprir a tarefa, preparando o terreno para a reunião ministerial em fevereiro, quando deverá haver a primeira avaliação. Mas a China não só não cooperou, como quis frear tudo. Do outro lado, os EUA e a Austrália se mostraram os mais apressados. Para os americanos, os indicadores servem como meio de pressionar a China a permitir a valorização de sua moeda, o yuan, que Washington considera como artificialmente baixa e subsidiando deslealmente as exportações.

Indicadores - Os vice-ministros no G-20 terminaram esboçando cinco indicadores para serem levados aos ministros e presidentes de BCs em fevereiro: a composição das contas correntes, um indicador do setor privado (poupança ou endividamento), crescimento do crédito, situação fiscal e ativos líquidos no exterior (incluindo as reservas). Por exemplo, um país com déficit fiscal menor pode reduzir taxas de juros, colocando menos pressão sobre o câmbio e fazendo importações mais custosas e exportações mais competitivas.

Taxa de Câmbio - Outro indicador que está sendo considerado é o uso da Taxa de Câmbio Efetiva Real (REER, em inglês), que a Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad) recomenda como central para diferenciar entre desequilíbrio comercial sustentável ou não. Argumenta que uma REER baseada no custo unitário da mão de obra é mais valida para constatar as mudanças na competitividade do que a inflação.

Estudos - Só depois de definidos os "parâmetros" é que o FMI e outras organizações internacionais vão preparar estudos sobre as raízes do desalinhamento mundial e que providências tomar, para eventualmente apontar países específicos, tudo isso exigindo mais negociações. Na teoria, existe entendimento no G-20 sobre a necessidade de reequilibrar a demanda global. Os conflitos são sobre o ritmo apropriado, com países desenvolvidos querendo colocar o pé no acelerador; sobre quais as estratégias, por exemplo no câmbio; e sobre qual a melhor arquitetura financeira e monetária internacional.

Dificuldade - Um exemplo da dificuldade da tarefa: globalmente, para compensar uma queda de 1% no consumo dos EUA, o consumo na China deveria aumentar 7%. Reequilíbrio mundial no consumo exige mudança nas estruturas de produção, e tentar acelerar isso é delicado inclusive politicamente. Em todo caso, o ajustamento das taxas de câmbio é considerado por boa parte de países como parte integral da estratégia de reequilíbrio ordenado.

Reformas - Mas, em visita aos EUA, o presidente chinês, Hu Jintao, deixou claro que Pequim fará reformas no ritmo e estilo de sua escolha e não admitirá interferência externa. E insistiu que o valor da moeda "não é o problema, e sim que a China é mais produtiva, com custo mais baixo da mão de obra". O fato é que, passado o pior da crise global, a cooperação no G-20 perde fôlego. Nesse cenário, negociadores alertam para o alto custo que pode trazer um sistema financeiro e monetário global desorganizado. E novos estudos mostram que os desequilíbrios se ampliam na economia mundial.

Déficits - Sobretudo os déficits fiscais devem crescer nos próximos cinco anos em muitas economia com déficits em contas correntes, como os EUA. Não há expectativa de ajuste significativo nas taxas de câmbio, apesar do forte diferencial no ritmo de crescimento dessas economias. E os estoques de ativos líquidos no exterior aumentam em vários países com saldos nas contas correntes, como a China. (Valor Econômico)

SAFRA 2011/2012: Governo quer antecipar o anúncio do plano para maio

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O governo federal pretende antecipar o anúncio do Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012 para maio. Segundo o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Edilson Guimarães, o adiantamento da data é importante porque entre o anúncio dos recursos disponíveis até sua chegada na mão dos produtores levam-se de dois a três meses, e o plantio se inicia em agosto.

Demora - O anúncio do plano, que era geralmente feito em julho, já foi antecipado para junho na safra atual (2010/2011) e na anterior, mas, mesmo assim, produtores reclamam da demora na liberação. Guimarães participou nesta quinta-feira (20/01) de uma reunião com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e o secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, para acertarem o início da discussão da nova safra.

Modernização - Junto com o Planejamento, as duas pastas são responsáveis pela elaboração do plano safra da agricultura empresarial. Segundo Guimarães, no encontro também foi discutida a necessidade de modernização do manual de crédito rural, com ajustes em suas normas para desburocratizá-lo e dar rapidez no fluxo de crédito dos bancos para os produtores.

Planejamento - O objetivo dessas medidas, segundo o governo, é que o produtor saiba antecipadamente o volume de recursos e a época em que poderá contar com eles, podendo planejar melhor sua safra. Para viabilizar isso, uma outra reunião será feita na próxima semana para fixar um cronograma de encontros técnicos entre representantes dos três ministérios. (Agência Brasil)

RAMO CRÉDITO: Credicorol começa a operar diretamente no Sistema Financeiro

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A Credicorol - Cooperativa de Crédito Rural, com sede em Rolândia, Norte do Estado, é a primeira cooperativa de crédito singular independente do Brasil a obter autorização do Banco Central (BC) para operar por meio de uma conta de liquidação do Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB) e, desde a última terça-feira (18/01), está fazendo a compensação direta de todos os papéis que tramitam na cooperativa, como docs, cheques, entre outros. Antes, as operações eram realizadas por intermédio do Banco do Brasil. "Agora, estamos com todos os nossos sistemas integrados ao mercado financeiro nacional. É um avanço extraordinário, uma conquista histórica obtida nesses 27 anos da cooperativa. É um sonho dos nossos associados que se torna realidade", afirmou o presidente da Credicorol, Eliseu de Paula.

 

Economia e agilidade - De acordo com ele, a conta de liquidação do SPB permite à cooperativa atuar com total independência. Outra vantagem de funcionar sem intermediários, segundo o dirigente, é a redução de custos. "Pelos nossos cálculos, deveremos economizar, no mínimo, cerca de R$ 300 mil por ano, podendo chegar a R$ 500 mil anualmente. Mas o benefício maior é poder oferecer maior agilidade aos nossos associados", disse. "Naturalmente, aumenta a nossa responsabilidade, mas a cooperativa se sente preparada para funcionar dentro desse novo modelo de operação. E isso deve contribuir para crescermos ainda mais em 2011", acrescentou Eliseu.

 

Sobre a Credicorol  - A Credicorol possui  3.540 associados. Sua área de atuação abrange os municípios de Rolândia, Arapongas, Cambé, Sabaúdia, Pitangueiras, Jaguapitã, Alvorada do Sul, Bela Vista do Paraíso, Sertanópolis, Primeiro de Maio, Londrina, Warta, Tamarana, São Jerônimo da Serra, Assaí, Santa Cicília do Pavão, São Sebastião da Amoreira e Santa Mariana. Os ativos totais são da ordem de R$ 71,9 milhões e o patrimônio de referência da cooperativa é de R$ 26 milhões. Em 2010, as sobras do exercício somaram R$ 4, 6 milhões e a rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido atingiu 21,94%.

 

Produtos e serviços - Entre os produtos e serviços oferecidos pela Credicorol: aplicação financeira; cartão de crédito internacional com a bandeira VISA; débito automático em conta corrente; correspondente bancário; seguros e empréstimos, com opções para cheque especial; empréstimo com capacidade de pagamento futura, comercialização de produto em estoque, financiamento de veículos e financiamento de custeio, máquinas e implementos agrícolas.

COCAMAR II: Manter a máquina revisada ajuda a evitar perdas na colheita

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Oitenta milhões de sacas. Esta é a perda prevista para a safra brasileira de soja 2010/11, que começa no próximo mês. Nem o preço atraente da oleaginosa, que está fazendo muito produtor sonhar acordado, vai impedir que toneladas e mais toneladas do grão se percam na lavoura, no transporte, nos portos. Se cotadas a R$ 46, as oitenta milhões de sacas vão representar um prejuízo de R$ 3,6 bilhões, dinheiro que daria para comprar mais de 7 mil colheitadeiras da melhor tecnologia.

 

Colheitadeira - A propósito, a colheitadeira é justamente um dos principais focos do desperdício. Quando mal reguladas ou conduzidas sem o devido cuidado, muita soja pode ficar no chão. Em média, no País, a perda é de duas sacas por hectare (120 quilos), mas técnicos estão cansados de constatar volumes bem maiores, inclusive na região de Maringá, considerada uma referência em redução de perdas na colheita.

 

Revisar - Portanto, a orientação é que o produtor aproveite o momento em que a colheitadeira ainda está parada no galpão para uma providencial revisão. Mas segundo Joaquim Girardi, agrônomo da Emater, apenas revisar a máquina não basta, pois há outros fatores podem contribuir para ocasionar perdas. "Um dos maiores problemas é o excesso de velocidade de deslocamento, seguido por solo mal preparado e a alta quantidade de ervas daninhas."

 

Produtividade - Para o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, o produtor precisa ficar atento e gerenciar a sua propriedade de forma empresarial. "A perda, em alguma quantidade, é inevitável, mas é preciso evitar exageros", diz. Segundo Lourenço, além de tentar minimizar o desperdício, o agricultor precisa investir no aumento da produtividade, explorar todo o potencial de sua lavoura.

 

Serviço - O Sindicato Rural de Itambé (tel. 44-3231-1440) e a Sociedade Rural de Maringá (tel. 44-3261-1700) promovem cursos para operadores, respectivamente, nos dias 27 e 31 deste mês. (Imprensa Cocamar)