CONVENÇÃO FACIAP I: Cooperativismo de crédito no Brasil é tema de debate no evento

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O diretor operacional do Bancoob, Enio Meinem, e o diretor técnico do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos, debateram o futuro do cooperativismo de crédito no país durante o segundo dia da XXI Convenção Anual da Faciap, que está acontecendo de 6 a 8 de novembrom em Foz do Iguaçu.

 

Painel - O painel “Os avanços e os desafios do cooperativismo de crédito no Brasil” teve o presidente do Sebrae Paraná, Jefferson Nogaroli, como presidente de mesa e Guntolf Van Kaick, da Ocepar, Luiz Ajita, da Faciap, Aloísio Tupinambá, do Banco Central do Brasil, e Wellington Ferreira, do Sicredi União/PR, como debatedores.

 

Resgate histórico - O palestrante Enio Meinem resgatou a história do cooperativismo de crédito no país e apresentou os desafios enquanto Carlos Alberto dos Santos aproveitou a oportunidade para comparar e apresentar a atual situação.

 

Espaço - Ambos concordam que o cooperativismo de crédito tem que se tornar o principal agente financeiro do cooperativismo e associativismo. “O crescimento do cooperativismo de crédito no Brasil apenas começou. Nós temos muito espaço para crescer ainda”, afirma Santos. “Hoje, os cinco maiores bancos do Brasil detém 65% dos ativos, 66% das operações de crédito, 75% dos depósitos e 86% das agências”, destaca Meinem.

 

Soluções - Como, então, assumir maior expressão no cenário nacional? Meinem apresentou algumas respostas durante sua aula magna que iniciou o bate-papo sobre o assunto no evento. Veja a seguir, as soluções apontadas pelo diretor:

- Através do aprimoramento da gestão: melhorando a escala (unindo cooperativas – incorporações), reduzindo custos (mais eficiência sistêmica – economia de escopo) e qualificando nossos dirigentes e executivos;

- Arrojando nas estratégias e ações voltadas para o meio urbano, notadamente para os médios e grandes centros. “Há também o desafio do Norte e Nordeste do Brasil”, destaca o diretor;

- Investindo fortemente em ações de mídias, através de uma unidade nacional (marketing institucional);

- Intensificando o diálogo com as entidades de classe (empresários, profissionais liberais, trabalhadores...);

- Ampliando os recursos voltados para a customização. “Em 2010, os bancos investiram R$ 22 bilhões”, exemplificou;

- Melhorando o portfólio de soluções voltadas para as pessoas jurídicas, especialmente micro e pequenas empresas (cobrança, cartões, linhas de crédito, giro e investimento). (Assessoria de Imprensa Faciap)

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