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MILHO: Produção da segunda safra deve aumentar 50% este ano

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A segunda safra do milho (milho safrinha), que está em campo, apresenta uma tendência de crescimento de 50% na produção em relação à de 2011. Parte dessa expansão se refere à recuperação da safra, que no ano passado recuou 22% em função das geadas. O feijão da segunda safra, outra cultura em campo, também apresenta tendência de expansão, podendo chegar a um volume 31% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Por enquanto, as condições de clima estão regulares e as duas culturas apresentam bom desenvolvimento vegetativo.

 

Área semeada - De acordo com o acompanhamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, cerca de 93% do milho safrinha e a totalidade da área prevista para o feijão da segunda safra foram semeados. A maior parte das duas culturas em campo encontra-se em estado vegetativo, sendo que 70% do feijão e 73% do milho estão em boas condições.

 

Produção esperada - O milho safrinha teve um aumento de 13% na área plantada, passando de 1,7 milhão de hectares ocupados no ano passado para 1,9 milhão de hectares neste ano. Com o crescimento na área plantada, e se for mantida a normalidade do clima até a colheita, a produção poderá atingir 9,6 milhões de toneladas. O volume colhido na safra anterior foi de 6,33 milhões de toneladas. O feijão apresentou uma expansão de 20% na área plantada, passando de 170,9 mil hectares para 205 mil hectares. A exemplo do milho, se forem mantidas as condições normais de clima, a produção deve atingir 362 mil toneladas. No ano passado, foram colhidas 277,5 mil toneladas nesse período do ano. (AEN)

LAR: Unidade Geradora de Energia é inaugurada em parceria com a Petrobras

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Após estudos, negociações e oito meses de construção, a Cooperativa Agroindustrial Lar inaugurou, no dia 27 de março, em Matelândia, Oeste do Estado, uma Unidade Geradora de Energia junto à Unidade Industrial de Aves, em parceria com a Petrobras. 

FOMENTO: Cooperativas lideram número de contratações do BRDE em 2011

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AGRÁRIA: Programa promove campanhas para entidades assistenciais

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Neste ano, o Programa Agrária de Integração Solidária (PAIS), uma das principais ações da Cooperativa Agrária para a comunidade, vai apoiar entidades como o Serviço de Obras Sociais (SOS), a Associação de Deficientes Físicos de Guarapuava, a APAE de Pinhão e Associação Canaã. As principais ações são arrecadações de agasalhos e alimentos. Mas o programa também promove doação de sangue para o Hemocentro de Guarapuava.

 

O que é o PAIS - O PAIS é o Programa Agrária de Integração Solidária. O programa se desenvolve na forma de gincana. Os departamentos da Cooperativa formam quatro equipes. As atividades tem duas vertentes: na comunidade, a ajuda a entidades assistenciais; na própria Cooperativa, a realização de ações que contribuam para a segurança no trabalho.

 

Entidade - Cada uma das quatro equipes do PAIS uma adota uma entidade social da região. De março a dezembro, acontecem as atividades. Ao final da competição (dezembro), de acordo com a suas pontuações, de 1º ao 4º lugar, as equipes recebem, da Agrária, uma premiação em forma de recursos financeiros. O prêmio é destinado às respectivas entidades na forma de produtos e/ou serviços. (Imprensa Agrária)

AGROSAFRA: Cotação da soja sobe devido à quebra na safra da América do Sul

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Nos últimos trinta dias, a cotação da soja na Bolsa de Chicago (Cbot) aumentou 6,2%, passando de US$ 12,80/bushel para US$ 13,60/bushel, o que resulta em US$ 29,98 a saca de 60 kg. Por outro lado, nesse período, os preços do milho reduziram 4%, saindo de US$ 6,15/bushel para US$ 5,90/bushel, ou seja US$ 13,94 a saca de 60 kg. "Essa oscilação é decorrente das perdas da safra na América do Sul, que estão sendo estimadas em 15 milhões de toneladas para soja e 7 milhões de toneladas para o milho, com possibilidade deste último recuperar parte desta perda com a produção de milho safrinha que esta na fase inicial de desenvolvimento no Brasil", explica o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti.

 

Estimativa - Ainda de acordo com ele, os preços dos dois produtos também foram influenciados pela disputa por área de soja e milho que será cultivada nos Estados Unidos. "Lá, o plantio inicia no próximo mês de abril e os números iniciais do Departamento de Agricultura norte-americano (Usda) apontavam para uma área a ser plantada de milho de 38,3 milhões de hectares e de 30,2 milhões de hectares de soja, com crescimentos de área de 3,1% e 0,5%, respectivamente. Na busca pelo possível terreno perdido para o milho, a soja começou a sofrer uma forte elevação dos preços na Cbot para tentar roubar alguns hectares do milho", acrescentou Mafioletti. O analista lembra também que o momento decisivo sobre essa questão será na próxima sexta-feira (30/03), quando o Usda divulgará o relatório mais esperado pelo mercado de commodities agrícolas, que é o de intenção de plantio nos Estados Unidos. "Daí, vamos verificar se essa movimentação de mercado dos últimos dias confirma alguma alteração dos números de área de plantio", acrescentou.

 

Trigo - Já a cotação do trigo aumentou 1,5% na Cbot, nos últimos trinta dias, passando de US$ 6,60/bushel para US$ 6,70/bushel, ou seja, US$ 14,77/saca de 60 kg.

 

Quadro 01 - Cotações da soja na CBOT - Chicago Board of Trade em 27 de março (fechamento)

SOJA

27 de março

Cotações
(cents US$/bushel)

Cotações
(US$/saca)

Variação - dia ant.
(cents US$/bu)

Variação
(US$/Sc)

mai/12

1369,75

30,19

-9,75

-0,21

jul/12

1376,25

30,33

-8,00

-0,18

ago/12

1367,50

30,14

-5,50

-0,12

set/12

1346,00

29,67

-3,50

-0,08

nov/12

1327,75

29,26

-1,75

-0,04

Fonte: Cbot, http://www.cbot.com/ Elaboração: Ocepar/Getec - Março/12 - 1 bushel de soja = 27,216 kg.

 

 

Quadro 02 - Cotações do milho na CBOT - Chicago Board of Trade em 27 de março (fechamento)

MILHO

27 de março

Cotações
(cents US$/bushel)

Cotações
(US$/saca)

Variação - dia ant.
(cents US$/bu)

 

Variação
(US$/Sc)

mai/12

630,75

14,90

-7,00

-0,17

jul/12

630,75

14,90

-5,25

-0,12

set/12

574,50

13,57

-2,00

-0,05

dez/12

550,25

13,00

-3,00

-0,07

mar/13

560,50

13,24

-3,00

-0,07

Fonte: Cbot, http://www.cbot.com/ Elaboração: Ocepar/Getec - Março/12 - 1 bushel de soja = 27,216 kg.

 

 

Quadro 03 - Cotações do trigo na CBOT - Chicago Board of Trade em 27 de março (fechamento)

TRIGO

27 de março

Cotações
(cents US$/bushel)

Cotações
(US$/saca)

Variação - dia ant.
(cents US$/bu)

Variação
(US$/Sc)

mai/12

639,75

14,10

-19,75

-0,44

jul/12

652,75

14,39

-17,50

-0,39

set/12

669,50

14,76

-15,50

-0,34

dez/12

690,00

15,21

-14,50

-0,32

mar/13

705,25

15,54

-12,50

-0,28

Fonte: Cbot, http://www.cbot.com/ Elaboração: Ocepar/Getec - Março/12 - 1 bushel de soja = 27,216 kg.

 

Paraná - Os preços médios recebidos pelos produtores paranaenses nesta terça-feira (27/03) levantados pela Seab/Deral, foram de R$ 49,53/saca de 60 kg para a soja, de R$ 22,82/saca de 60 kg para o milho e de 24,68/saca de 60 kg para o trigo, com elevação significativa dos preços da soja e estabilidade para o milho e trigo na comparação com a média de preços de fevereiro de 2011 e 2012.

 

Quadro 04 - Evolução dos preços da soja, milho e trigo (em R$ por saca de 60 kg)

Preços

27 mar. 2012

Fevereiro/12

Fevereiro/11

Soja

49,53

43,47

45,68

Milho

22,82

23,07

22,34

Trigo

24,68

23,43

25,25

Fonte: Seab/Deral, elaboração: Ocepar/Getec - Março/12.

 

Perdas - No Paraná, as perdas com a estiagem na safra de verão 2011/12, segundo a Seab/Deral, chegam a 5 milhões de toneladas para as culturas da soja, milho e feijão, com prejuízos financeiros na ordem de R$ 3,42 bilhões.

BRDE: Paraná obtém maior participação nas contratações do banco

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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) publica, na edição desta quarta-feira (28/03) do Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul, o seu Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado do exercício de 2011, informando o crescimento de 23,2%, em relação ao ano anterior, do número de contratações de novas operações de crédito, em volume de R$ 1,751 bilhão. Até o final do ano, foram aprovados R$ 2,166 bilhões em financiamentos. O Banco teve resultado líquido positivo pelo décimo segundo ano consecutivo, com R$ 92,1 milhões. O Paraná foi o Estado que obteve maior participação nas contratações totais do BRDE (42,9%), num total de R$ 750,5 milhões em 2011.

 

Novos contratos - No período de janeiro a dezembro de 2011, o BRDE realizou 2.354 novos contratos no Paraná. Foram realizadas 1.920 operações através de convênios que a instituição financeira possui com cooperativas de crédito, cooperativas agrícolas e os convênios de integração, resultando em um montante de R$ 184.311.058,00 contratados.

 

Cooperativas agroindustriais - As cooperativas agroindustriais paranaenses confirmaram no ano passado que seguem entre os principais clientes do BRDE, sendo contratados R$ 219.398.273,13 neste segmento, atendendo a 19 entidades do setor. Desta forma, o Banco consegue promover o desenvolvimento local e regional, pois as cooperativas se caracterizam como um meio importante para impulsionar o desenvolvimento econômico e social. Estes financiamentos têm um impacto mais amplo no que se refere aos benefícios gerados para a sociedade, uma vez que atendem as necessidades de um grande número de produtores rurais.

 

Pulverização - Considerando-se o valor contratado com produtores rurais, verifica-se a pulverização do crédito concedido pelo BRDE. Até dezembro de 2011, foram realizadas 2.048 operações com produtores rurais, o que representa 87% do total de contratos realizados pelo Banco. O valor médio destas operações foi de aproximadamente R$ 119 mil. Através de convênios firmados com as cooperativas de crédito, o BRDE consegue capilaridade e ampliar o seu volume de financiamento com pequenos produtores rurais.

 

Investimentos - No ano de 2011, os financiamentos concedidos pelo BRDE induziram cerca de R$ 1 bilhão em investimentos, que propiciaram a geração de  3.187 novos postos de trabalho e arrecadação adicional de R$ 161 milhões de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ao Paraná.

 

Agente do BNDES - Fomentando empreendimentos em 1.040 municípios de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, 87,5% dos municípios da Região Sul, o BRDE possuía, em 31 de dezembro, 31.031 clientes ativos. Entre as 62 instituições financeiras credenciadas a operar com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em todo o País, o BRDE ocupou a segunda colocação em desembolsos dos programas agrícolas do governo federal. No Sul, entre 48 agentes, foi o quarto principal repassador de recursos para empreendimentos. Viabilizou investimentos totais de R$ 2,3 bilhões, gerando R$ 290 milhões em receita adicional de ICMS para os estados onde atua e criando ou mantendo 43.500 empregos.

 

Vocação - O saldo médio das 36.368 operações ativas de crédito, de R$ 184,9 mil, "atesta a vocação do BRDE para o atendimento às micro, pequenas e médias empresas, e aos mini e pequenos produtores rurais, melhorando os indicadores econômicos e sociais da região Sul", diz o diretor-presidente do BRDE, Renato de Mello Vianna. Ele destaca que o Banco que financia a modernização da indústria, o aparelhamento dos serviços e do comércio, do agronegócio, da inovação tecnológica, da infraestrutura e das novas matrizes energéticas, "mostra, nos números de 2011, uma pulverização das suas operações por todos os setores da economia, com a característica de não pedir reciprocidade e oferecer apoio técnico diferenciado aos empreendedores, desde o planejamento do investimento, para otimizar o crédito de longo prazo e juros baixos".

 

Reestruturação de dívidas - No compromisso de preservar o emprego e ampliar a geração de renda no Sul, o BRDE, em 2011, firmou 413 acordos de reestruturação de dívidas, num total de R$ 292,1 milhões, permitindo a manutenção do funcionamento de várias empresas com baixo nível de liquidez no curto prazo, mas avaliadas como viáveis no longo prazo.

 

Nível de risco - Em relação ao seu nível de risco, a composição da carteira do BRDE, apresenta-se mais favorável do que a média do Sistema Financeiro Nacional (SFN). As operações "AA" e "A", que representam os menores patamares de risco, perfaziam 83% da carteira do Banco, contra 65,9% no SFN. As operações de maior risco, nível "H", eram 2% da carteira do Banco, ante 3,1% do crédito total do SFN. O volume de provisionamento de créditos de liquidação duvidosa da carteira do BRDE foi de 3,6% e o do SFN de 5,1%.

 

Resultado líquido - O resultado líquido obtido pelo BRDE, no exercício, foi 3,9% superior ao do ano anterior, alcançando R$ 92,1 milhões. Este é o décimo segundo ano consecutivo de resultados líquidos positivos, o que permitiu que o ativo total superasse barreira histórica, com R$ 8,338 bilhões. Para que alcançasse este resultado, o Banco contou com o empenho e a dedicação dos seus 542 funcionários. Em janeiro de 2012, o BRDE realizou concurso público de nível médio e superior para o quadro de pessoal de carreira e formação de cadastro.

 

Operações - Nos financiamentos de 4.898 novas contratações, que alcançaram R$ 1,75 bilhão, contra R$ 1,83 bilhão de 2010, o setor industrial respondeu por R$ 574,3 milhões, representando 32,8%, enquanto que a agropecuária foi responsável por R$ 518,8 milhões, 29,6%, seguida pelo setor de comércio e serviços com R$ 397,1 milhões, 22,7%, e pela infraestrutura, que encerrou o ano com a participação de R$ 261,2 milhões, 14,9% do total.

 

Empreendimentos - Os micro, pequenos e médios empreendimentos rurais e urbanos foram responsáveis por 37% do valor contratado em 2011. Do total de clientes que firmaram contratos ao longo do ano, 91% são produtores rurais, sendo que 49% se enquadram nas categorias de mini e pequenos produtores. Já as micro e pequenas empresas responderam por 6% dos contratos, enquanto as médias e grandes empresas ficaram com 3%. Além do apoio direto, um grande contingente de produtores rurais foi também beneficiado pelos financiamentos do BRDE através das cooperativas agropecuárias conveniadas ao Banco.

 

PSI - O Sistema BNDES segue como a principal fonte de recursos dos financiamentos, com 95,7% do total, com destaque para o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), para a aquisição de bens de capital, que representou 28,2% do valor das operações, num total de R$ 493,7 milhões.

 

Inadimplência - O BRDE encerrou 2011 com a inadimplência em 3%, enquanto que o SFN fechou o ano com este índice 3,6%, conforme o Banco Central (Bacen). (Assessoria de Imprensa BRDE)

MAPA: Evento técnico discute estratégias para uma agropecuária sustentável

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A Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura (Mapa) promove nesta terça e quarta-feira (27 e 28/03), em Brasília (DF), o 1º Encontro Técnico sobre Estratégias para uma Agricultura Sustentável. O evento reúne especialistas do setor que vão expor os desafios da agropecuária brasileira e os possíveis direcionamentos para enfrentá-los. Os debates servirão de subsídio para a formulação do Plano Estratégico para a Agropecuária Sustentável. O gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra, participa do evento.

COCARI: Dia de Campo vai abordar culturas perenes

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INFRAESTRUTURA: Porto de Santos se antecipa ao de Paranaguá e anuncia cobertura para navios

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O Porto de Santos passará a contar com uma cobertura de 21 mil metros quadrados (suficiente para cobrir mais de dois campos de futebol) a partir da safra 2013. Com proteção, que custará R$ 65 milhões, os graneleiros de açúcar e soja que aportarem no porto estarão protegidos da chuva. Espera-se que o telhado, que cobrirá um terço da atracação, acelere o ritmo do embarque de grãos e, principalmente, de açúcar. A operadora portuária perde, em média, 110 dias por ano para o carregamento de navios por causa da chuva. O projeto está sendo realizado pela Rumo, empresa de logística do grupo Cosan, maior produtor de açúcar do mundo. No Paraná, a cobertura do Porto de Paranaguá (foto) é discutida há mais de um ano, com custo estimado em US$ 60 milhões. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

ECONOMIA: Balança tem superávit de US$ 372 milhões na quarta semana de março

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A balança comercial da quarta semana de março registrou superávit de US$ 372 milhões. As exportações somaram US$ 4,839 bilhões e as importações fecharam a semana em US$ 4,467 bilhões. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (26/03) pelo Ministério do Desenvolvimento. Em todo o mês de março, a balança tem saldo positivo de US$ 1,1 bilhão. No acumulado de 2012, o superávit soma US$ 1,523 bilhão.

Média - Em comparação com a média da semana anterior, as exportações entre os dias 19 e 25 de março cresceram 1,5% - principalmente por causa de produtos semimanufaturados (12,1%). Nesse quesito, foram responsáveis pela expansão o ouro em forma semimanufaturada, semimanufaturados de ferro e aço, óleo de soja em bruto e ferro-ligas.

Produtos básicos - Já os produtos básicos cresceram 1,3%, "com destaques para minério de ferro, soja em grão, carne de frango, farelo de soja e café em grão", informou , em nota, a assessoria de imprensa do Mdic. As vendas de manufaturas diminuíram 0,8% "em consequência, principalmente, de autopeças, açúcar refinado e máquinas para terraplanagem".

Importações - Nas importações, a expansão foi de 0,1% em comparação com a semana anterior, puxada "pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, plásticos e obras e adubos e fertilizantes". (Valor Econômico)

COCAMAR: Cooperativa comemora 49 anos nesta terça-feira

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Com um café da manhã a ser oferecido a associados e colaboradores em todas as suas unidades operacionais, a Cocamar Cooperativa Agroindustrial comemora 49 anos de fundação nesta terça-feira (27/03). Depois de fechar 2011 com faturamento recorde de R$ 2 bilhões e expansão de 31% sobre 2010, a cooperativa se vê diante do desafio de continuar crescendo nos próximos anos e planeja chegar R$ 3 bilhões em 2015. 


Exigência - Segundo o vice-presidente José Fernandes Jardim Júnior, “crescer é uma exigência para que a estrutura tenha escala e seja competitiva” e lembra a importância de os produtores associados aproveitarem o momento de preços favoráveis na agricultura para investir em novas tecnologias. Ele cita, para isso, a grande disponibilidade de recursos junto aos agentes financeiros, a custos agrícolas, que devem ser aproveitados. E chama atenção para a necessidade de os produtores conhecerem as vantagens proporcionadas pelo sistema de integração sustentável entre agricultura e pecuária – um programa incentivado pela Cocamar.


Planos - Sobre os planos da cooperativa para 2012, um dos mais importantes, de acordo com José Fernandes, é avançar na consolidação da presença da mesma em municípios das regiões de Londrina e Rolândia, oferecendo apoio aos produtores. “Fortalecer a participação cooperativista é fundamental para os seus negócios”, completa.


Números da aniversariante - R$ 2 bilhões em faturamento (2011) – recorde /  950 mil toneladas de soja recebidas – recorde /  510 mil toneladas de milho recebidas – recorde  - / 859 mil toneladas de soja esmagadas / 10,8 mil cooperados /  2,2 mil colaboradores /  54 unidades operacionais no noroeste e norte do Paraná. (Imprensa Cocamar)

SAFRA DE VERÃO: Nova estimativa reduz para 21% quebra causada pela estiagem

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A quebra na safra de verão 2011/12 no Paraná não deverá ser tão expressiva quanto se previa. Estimativa divulgada nesta sexta-feira (23/03) pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná indica que deverão ser colhidos 17,55 milhões de toneladas de grãos – o que representa uma quebra de 21% em relação aos 22,30 milhões esperados inicialmente. O levantamento de fevereiro indicava uma quebra de 23%. O prejuízo financeiro é estimado, em valores atuais, em R$ 3,42 bilhões.

 

Prejuízo menor - O relatório constatou redução nos prejuízos causados nas lavouras do milho da primeira safra pela estiagem que castiga o Estado desde o fim do ano passado. Juntas, as principais culturas de verão – soja, milho primeira safra e feijão da primeira safra – somam perdas de 4,8 milhões de toneladas. A soja responde por 71% desse volume. 

 

Total - Apesar da queda de produção desta primeira safra, o levantamento realizado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) aponta para uma safra total de grãos de 30,73 milhões de toneladas, a quarta maior da história do Estado.

 

Milho safrinha - O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, ressalta a importância da segunda safra de milho que está em curso. Ele lembra que o Paraná é um exportador e fornecedor de milho para os Estados vizinhos do Sul e Sudeste, além de importante produtor de frangos, suínos e bovinos de leite, grandes consumidores de milho. “Com a redução da produtividade na primeira safra, estamos de olho na segunda, que se tornou a principal em nosso Estado”, afirmou. 

 

Safra de inverno - Em relação à safra de inverno que se aproxima, Ortigara observa que embora o trigo apresente uma expectativa inicial de redução de área, a cultura ainda é de grande expressão omercial para os produtores paranaenses. “Estamos ampliando o Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural, como instrumento mitigador de risco. Buscamos baratear os custos para o pagamento do prêmio de seguro, com vistas a melhorar a margem de renda dos produtores de trigo”, disse o secretário. 

 

Área - Para o ano de 2012 o chefe do Departamento de Economia Rural (Deral), Francisco Carlos Simioni, prevê uma área de 871.750 hectares com trigo, o que representa uma diminuição de 17% em relação ao ano passado. Em condições climáticas normais a produção de trigo poderá superar em cerca de 2% o resultado da safra passada, atingindo um volume de 2,48 milhões de toneladas. 

 

Tecnologia - De acordo com Simioni, os prejuízos resultantes da seca só não foram maiores graças ao empenho dos produtores paranaenses, que ano a ano vêm utilizando mais e novas tecnologias para o plantio e manejo das suas lavouras. “A utilização de sementes mais produtivas e práticas conservacionistas, como proteção do solo e da água, são algumas das recomendações da assistência técnica e pesquisa que estão sendo adotadas pelos agricultores em nosso Estado”, afirmou. 

 

Culturas de verão – O levantamento do Deral informa que foram plantados 4,37 milhões de hectares de soja. A produção apontava para uma safra de 14,07 milhões de toneladas do grão. Com a estiagem, o volume esperado da cultura caiu para 10,71 milhões de toneladas, uma redução de 24%, que está resultando num prejuízo de R$ 2,78 bilhões aos produtores. 

 

Oeste - A região mais prejudicada foi o Oeste, onde deixaram de ser produzidas cerca de 1,41 milhão de toneladas de soja. Na região Norte do Estado o volume perdido foi de 717 mil toneladas, seguida pelo Sudoeste, com 494 mil toneladas, e do Centro-Oeste com 325 mil toneladas. Nas últimas semanas a cotação da soja apresentou reações que podem reduzir em parte os prejuízos dos produtores paranaenses. 

 

Milho primeira safra - O milho da primeira safra, plantado durante a primavera de 2011, também teve perda expressiva. A estimativa de produção, inicialmente de 7,60 milhões de toneladas, foi reduzida para 6,31 milhões, uma perda de 1,29 milhão de toneladas (17%). Os prejuízos financeiros apurados até o momento foram de R$ 492,9 milhões. 

 

Feijão - Outro produto penalizado pela estiagem, conforme o levantamento técnico realizado pelo Deral, foi o feijão da primeira safra, que teve quebra de produção de 20%. A estimativa inicial, que era de 434.631 toneladas, foi reduzida para 348.410 toneladas – o que representa um prejuízo de R$ 152,78 milhões aos produtores. No caso do feijão, também, o aumento nos preços está compensando parte das perdas. (AEN)

BRASIL: Endividamento cresce e ameaça consumo

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O comprometimento do orçamento das famílias com dívidas aumentou gradualmente ao longo de 2011, junto com um aumento da inadimplência. A combinação de dívidas maiores e número crescente de devedores, segundo economistas, pode atenuar o crescimento do consumo este ano.


Ritmo moderado - Ainda que em ritmo moderado, a parcela da renda mensal dos brasileiros destinada ao pagamento de débitos vem subindo desde abril e atingiu em dezembro 22,3%, último dado divulgado pelo Banco Central e maior percentual para o mês desde 2005, início da série histórica. As dívidas já assumidas pelas famílias cresceram em 2011 e representam 42,3% da sua renda anual, nível mais alto para qualquer mês da pesquisa do BC.


Inadimplência - O aumento da inadimplência das famílias no ano passado pode ser considerado forte - passou de 5,7% para 7,4% nos atrasos com prazo superior a 90 dias em um cenário de pleno emprego. Caso seja necessário algum movimento de aperto na política monetária, com reflexo recessivo na economia e perda de emprego, é possível que o sistema financeiro enfrente uma alta bastante acentuada dos atrasos, partindo de patamar bastante elevado, avalia um executivo do mercado financeiro.


Aperto monetário - A alta da inadimplência no ano passado decorreu diretamente do ciclo de aperto monetário do primeiro semestre, com elevação dos juros e restrição à elevação dos prazos, via medidas macroprudenciais. Com mais dívidas para pagar, o nível de inadimplência das famílias piorou no fim de 2011. Em dezembro, o percentual de atrasos superiores a 90 dias aumentou em operações de crédito pessoal, cheque especial, aquisição de veículos e outros bens, de acordo com os dados do BC.


Varejo mais forte - A maior parte dos analistas acredita que o endividamento maior deve afetar em alguma medida o poder de fogo dos consumidores, mas, com inflação menor, queda dos juros e aumento real de 7,5% do salário mínimo, há quem aposte em varejo mais forte em 2012 do que em 2011. Como a renda real é fator determinante da inadimplência, o atual ciclo de redução da Selic deve permitir uma melhora desse indicador, à medida que os ganhos dos trabalhadores se elevem e os juros bancários acompanhem a trajetória declinante da taxa básica.


Renda comprometida - Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, destaca que a renda mensal das famílias ficou mais comprometida no fim de 2011, não devido aos gastos com juros, mas com o principal da dívida. Esse tipo de despesa subiu quase dois pontos percentuais desde maio e alcançou 14,3%, enquanto o dispêndio com juros teve ligeira alta no período, de apenas 0,43 ponto percentual, para 8%. Para Vale, o movimento reflete o avanço do crédito imobiliário, que é mais caro. Essa trajetória não preocupa o economista, já que, num cenário de desemprego baixo, esse financiamento não é predatório.


Crédito habitacional - O crédito habitacional, entre recursos direcionados e livres, alcançou 4,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em dezembro de 2011, alta de um ponto percentual sobre igual mês de 2010, diz o economista Wermeson França, da LCA Consultores. Na mesma comparação, a relação entre crédito para bens de consumo e o PIB ficou quase estagnada, passando de 4,1% para 4,4%.


Espaço - França afirma que o financiamento habitacional ainda tem muito espaço para crescer no país, mas não deve aumentar o nível de endividamento das famílias em 2012 - que, em sua opinião, já está elevado. "Nos Estados Unidos, o comprometimento da renda com dívidas está em 17%. Não há muito espaço para novas aquisições de financiamentos. O crédito imobiliário deve tomar espaço de outros tipos de financiamento", diz.


Dívidas de longo prazo - Contribui para essa avaliação o fato de que, segundo dados do BC, as dívidas de mais longo prazo - crédito imobiliário e aquisição de veículos - representavam, cada uma, 21,3% da carteira de crédito para pessoas físicas em dezembro de 2011. Ou seja, pelo menos 42% da dívida das famílias vai demorar para ser liquidada, limitando a capacidade de ampliar o consumo com novos financiamentos.


Desaceleração - No curto prazo, se o varejo se desacelerar [entre janeiro e março], será mais como efeito do emprego industrial - que está em queda e deve seguir em situação ruim - do que de um endividamento maior, diz Vale. Mesmo sem projetar retomada para a ocupação no setor, o analista trabalha com alta de 9% das vendas em 2012, que, em seu cenário-base, serão impulsionadas pela inflação mais comportada e pela reaceleração da atividade no segundo semestre.


Comércio - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga nesta sexta-feira (23/03) resultados das vendas do varejo de janeiro, mas dados antecedentes indicam que o desempenho do comércio perdeu força neste início de ano. A atividade do comércio medida pela Serasa Experian caiu 0,3% em fevereiro frente a janeiro na série dessazonalizada. No primeiro mês do ano, também houve recuo na comparação com dezembro, de 1,6%. Já as vendas de veículos, medidas pela Fenabrave, caíram 23% e 6,9% em janeiro e fevereiro, respectivamente.


Consumo menor - Segundo Luiz Rabi, economista da Serasa, o aumento da inadimplência - que, de acordo com indicador da empresa, atingiu seu pico em outubro do ano passado e, desde então, vem recuando lentamente - reduziu o movimento nas lojas e a demanda dos consumidores por crédito no primeiro bimestre, movimento que deve continuar em março. "Há uma concentração muito grande de pagamentos neste mês. Este primeiro trimestre está muito fraco para o consumo e, a partir do segundo, devemos entrar em um cenário de recuperação."

Retomada - A retomada do varejo, diz Rabi, será mais evidente na segunda metade do ano, na esteira da queda gradual da inadimplência e da inflação, assim como dos juros básicos. "Temos que acreditar que a educação financeira das pessoas melhorou após o boom do crédito em 2010". Na média de 2012, mesmo com um início mais tímido, o Serasa espera que as vendas do varejo cresçam a uma taxa próxima a de 2011, de 6,7% segundo o IBGE.


Supermercados - Paulo Neves, economista da LCA, aposta em ritmo forte das vendas no primeiro trimestre, impulsionado pelo setor de hiper e supermercados, o mais beneficiado com o reajuste do mínimo. Para o ano como um todo, no entanto, o endividamento é visto como entrave a um crescimento maior do comércio. "O afrouxamento monetário é limitado pela seletividade dos bancos e pela inadimplência e endividamento. Além disso, o crescimento da renda deste começo de ano não deve se repetir nos meses seguintes", diz Neves, que projeta expansão do varejo próxima à observada em 2011.


Aumento - Esse não é o cenário de Fabio Silveira, sócio-diretor da RC Consultores, para quem as vendas devem aumentar 5,5% este ano. A desaceleração, segundo ele, será provocada pela perda de fôlego da massa salarial, o que também pode, ao contrário do que projeta a Serasa, abrir espaço para nova alta da inadimplência no fim do ano.


Massa salarial - O economista pondera que, mesmo com o aumento do mínimo, um crescimento menor tanto da ocupação como dos rendimentos deve fazer com que a massa salarial tenha alta de 2,8% este ano, menor que o avanço de 4,9%, registrado em 2011. (Valor Econômico)