Notícias economia

LAR: Cooperativa comemora 48 anos

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

PUBLICAÇÃO: Agro em foco aborda gestão no agronegócio

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

RAMO SAÚDE: EUA ajudam a esquentar as discussões no 20º Suespar

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

“Qualidade e Resolutividade- Proposta de um novo modelo de pagamento para prestadores” é tema de uma das mesas-redondas promovidas pelo 20º Suespar (Simpósio das Unimeds do Paraná), que acontecerá em Foz do Iguaçu, entre os dias 28 e 30 de abril. A mesa será comandada pelo especialista em gestão de planos de saúde André Médici dos Estados Unidos, juntamente com médico Renato Couto, da Fundação Unimed. Médici é doutor em História Econômica pela Universidade de São Paulo, mestre em Economia pela Unicamp e especialista sênior em Desenvolvimento Social do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Washington, EUA. 


Doutor em Medicina - Renato Couto, por sua vez, consultor da Fundação Unimed, é especialista em Clínica Médica (UFMG), especialista em Terapia Intensiva (AMIB) e doutor em Medicina (UFMG) na área de controle de processos assistenciais. É ainda coordenador da linha de pesquisa de desenvolvimento de métodos gerenciais para hospitais e outros serviços de saúde e coordenador do curso de especialização em Acreditação da ONA – Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – IAG Saúde. 


Serviço - 20 º Suespar acontecerá entre os dias 28 e 30 de abril, no Hotel Mabu Thermas & Resort, em Foz do Iguaçu (PR). Inscrições pelo site www.suespar.com.br. (Imprensa Federação Unimed)

PAP: Ministério vê leve alta nos recursos do Plano Safra 2012/13

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O Ministério da Agricultura do Brasil trabalha na elaboração do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) da próxima safra (2012/13) com a expectativa de elevar ligeiramente os recursos destinados a financiar o setor no período, por conta do aumento dos custos de produção, disse nessa segunda-feira (19/03) o secretário-executivo do Ministério da Agricultura. "Estamos em fase de levantamento dos dados e sugestões para o plano. Estamos ouvindo associações do setor, cooperativas, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos)... E trabalhamos com a expectativa de construir um plano de safra com um volume um pouco superior ao de anos anteriores, porque o custo de produção sempre aumenta um pouco", disse o secretário-executivo, José Carlos Vaz. O Plano Safra 2011/12 contou com recursos de 107,2 bilhões de reais. 


Qualitativo - Na avaliação de Vaz, o plano precisa ser qualitativo e indutor do desenvolvimento do agronegócio brasileiro, não apenas para grãos, mas também para pecuária, cana e o setor florestal. O secretário falou à Reuters antes de sua participação em evento sobre o cenário atual do agronegócio, no qual fala em políticas e programas governamentais para o setor. 


Classe média - Segundo ele, o novo plano deve trabalhar fortemente a questão da classe média rural e continuará a desenvolver a questão do seguro rural. Vaz avalia que até o final de abril o governo já deve ter definidas as premissas deste novo plano agrícola e pecuário. A partir daí, deve partir para a questão operacional, como a definição de recursos, a fonte e o custo de dinheiro, para então anunciar o plano até meados de junho. 


Antecipação - Questionado se haveria intenção do governo de antecipar a divulgação do plano, demanda recorrente de produtores agrícolas, Vaz afirmou que "gostaria de antecipar", mas isso dependeria do processo de elaboração do plano. O plano também contempla uma análise dos preços mínimos apontados para cada cultura, mas não implicaria necessariamente em mudança dos valores. O valor é usado como referência para definição de políticas de apoio ao setor. 


Cana - O secretário-executivo ressaltou em sua apresentação no painel sobre os programas governamentais que a agropecuária brasileira precisa de um plano estratégico plurianual, compreendendo um prazo superior a um ano, para tornar o setor mais previsível. Segundo ele, é neste sentido, por exemplo, que o governo vem trabalhando com a questão da cana. A meta é avaliar até onde o governo poderá atuar para ajudar o setor a construir uma "previsibilidade" de receita, tanto para a cana como para o produtor de etanol e açúcar. 


Segurança - Para ele, esta é uma alternativa que traz mais segurança ao setor, facilitando a captação de recursos a longo prazo para investir e elevar a produção. "Estamos trabalhando com isso. Este ano ainda a gente constrói esta política, juntamente com as demais áreas do governo, que ajudará a dar esta previsibilidade", disse Vaz. Sem investimentos na renovação dos canaviais, e após dois anos de clima adverso, o setor viu a produtividade da cana despencar, o que resultou na primeira queda de safra em mais de uma década em 2011/12. 


Etanol - O governo anunciou recentemente um pacote de 65 bilhões de reais para estimular a produção de etanol em quatro anos. Contudo, ainda não definiu completamente sobre a fonte destes recursos. O coordenador do GV Agro/FGV e ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, ponderou que o problema do setor esbarra na rentabilidade. "O preço administrado da gasolina distorce o mercado de etanol... não vejo ninguém querendo fazer investimentos em greenfield (novos projetos), porque não há retorno", disse Rodrigues, acrescentando que o governo precisa trabalhar uma estratégia para o setor. 


Logística e escoamento - Já no painel destinado à logística, o diretor executivo da Associação Brasileira de Logística (Abralog), César Borges, criticou a imprevisibilidade do governo nos projetos de infraestrutura.

"Não pode depender de pessoas, com a queda de dirigentes do DNIT (Departamento Nacional de Infraestutura e Transportes), por exemplo, alguns projetos foram paralisados. Isso não pode acontecer", disse Borges. 


Mais cedo - Ele observou que neste ano, com a antecipação da colheita da soja, a pressão sobre a movimentação no porto de Santos começou mais cedo, no início de março. "O escoamento da soja está mais veloz este ano, por causa da colheita em Mato Grosso. Isso pressiona o porto", disse. Segundo Borges, já se contabilizam navios com espera de 15 a 20 dias, o que representa um custo para o setor. (Reuters / Agrolink)

BC: Cresce universo de operações de crédito rural abatidos do compulsório

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Os financiamentos de custeio agrícola que forem contratados no terceiro trimestre deste ano também poderão abater o recolhimento compulsório dos bancos sobre depósitos à vista. A decisão foi publicada na tarde desta segunda-feira (19/03) pelo Banco Central (BC), ao divulgar a circular n° 3.586.


Mais abrangente - O normativo por ela modificado permitia que fossem deduzidas apenas operações contratadas no primeiro semestre de 2012. O novo texto é mais abrangente também porque prevê a dedução de operações de crédito para custeio pecuário, o que não constava na circular 3.573, editada em 21 de janeiro deste ano.


Genérica - No caso das operações de crédito agrícola, a norma editada nesta segunda é mais genérica, pois se refere apenas a custeio agrícola, ao passo que a anterior permitia que fossem abatidas especificamente operações de financiamento da safrinha (2ª safra), safra de inverno e da safra do Nordeste.


Aumento de recursos - A possibilidade de considerar operações de crédito rural para reduzir o compulsório sobre depósito à vista foi aberta pela norma de janeiro. Na ocasião, o BC informou que a medida aumentaria em R$ 3 bilhões a disponibilidade de recursos para financiamento ao setor em 2012.


Abatimento - O abatimento está limitado a 5% do compulsório. Atualmente, as instituições financeiras que captam depósitos à vista são obrigadas a recolher 43% desses recursos ao BC, sem contar aí o desconto autorizado a partir de janeiro. Em julho, a alíquota vai subir para 44%; no mesmo mês de 2013, para 45%. É do valor resultante da aplicação dessas alíquotas que os bancos podem abater o saldo médio diário das operações de crédito rural citadas na circular publicada nesta segunda. (Valor Econômico)

LOGÍSTICA I: Projeto vai modernizar Corredor de Exportação

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Para amenizar os problemas recorrentes de escoamento da safra, o Paraná deu início ao projeto Corredor de Exportação. A ação é desenvolvida em parceria entre a Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar), a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), a Ferroeste e as Secretarias Estaduais de Agricultura e de Infraestrutura e Logística. Com investimentos de R$ 15 milhões, o projeto busca aprimorar a estrutura destinada à exportação no Estado. 


Centros logísticos - Atualmente, a Codapar possui seis centros logísticos, localizados nos municípios de Ponta Grossa, Maringá, Cascavel, Guarapuava e Araucária. No total, a capacidade estática é de 250 mil toneladas, das quais 110 mil estarão à disposição do projeto Corredor de Exportação. O diretor técnico da Companhia, Sinval Reis, revela que um projeto piloto está sendo instalado entre Ponta Grossa, Cascavel e Guarapuava e deve iniciar as operações ainda este ano. A iniciativa deve chegar às demais unidades em 2013. ""As unidades vão receber, estocar, classificar e, em seguida, enviar por caminhões ou trens a produção para os portos de Paranaguá e Antonina"", explica. 


Infraestrutura - Segundo Reis, as unidades terão infraestrutura para melhor atender os caminhoneiros e a modernização das estruturas vai agilizar o desembarque nos portos, tendo em vista que a carga já estará classificada. ""Vamos investir em infraestrutura de escoamento da produção. Acreditamos que será possível reduzir de 15% a 20% o custo Paraná"", avalia. 


Ampliação - A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) negocia atualmente, junto ao governo federal, três projetos para ampliação da estrutura. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, os projetos envolvem a reestruturação do corredor de exportação, com a construção de um sistema de píer para a atracação de quatro navios que ampliará a capacidade de embarque para 16 mil toneladas por hora; a construção de um corredor de exportação de granéis sólidos oeste; e a substituição dos armazéns horizontais do corredor de exportação, que prevê a construção de dois armazéns graneleiros com capacidade estática de 195 mil toneladas e rendimento operacional de 2 mil toneladas por hora. 


Aumento na movimentação - Mesmo diante da quebra de safra paranaense, a expectativa da Appa é de aumento na movimentação nos portos. O movimento da exportação de granéis registrado no primeiro bimestre de 2012 é 40% superior ao do mesmo período do ano passado. Somente na soja, o volume é quatro vezes maior do que o embarcado nos dois primeiros meses de 2011. Segundo levantamento do Deral, até terça-feira, 52% da área cultivada com soja já havia sido colhida no Estado. No mesmo dia, a fila de caminhões aguardando entrada no Porto de Paranaguá chegou a 17 km na BR-277. (Folha Rural / Folha de Londrina)

LOGÍSTICA II: Safra bem armazenada

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Com investimentos de R$ 320 milhões em armazenamento, setor cooperativista acredita que não haverá problemas para estocar a produção deste anoAo contrário do que foi registrado nos últimos anos, a estrutura paranaense para armazenagem e estoque da produção agrícola não deve ser um entrave para o escoamento da safra de verão 2011/12. A ampliação da capacidade estática e a estiagem que causou quebra de 5,03 milhões de toneladas de grãos resultaram em um período pós-colheita com menor preocupação para os produtores. 


Maior capacidade estática - Atualmente, o Paraná possui a maior capacidade estática do País, totalizando 27,9 milhões de toneladas distribuídos em 3.582 armazéns. Somente a estrutura para recebimento de grãos soma 22,4 milhões de toneladas. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em todo o País, os estoques chegam a 142,2 milhões de toneladas. O superintendente regional da Conab no Paraná, Lafaete Jacomel, revela que a Companhia possui estrutura para receber 600 mil toneladas. ""A Conab não tem previsão de expandir sua capacidade própria, mas pretendemos manter o volume atual. A iniciativa privada tem assumido os investimentos nesse segmento"", justifica Jacomel. 


Paranaguá - No Estado, o município com maior estrutura para estoque é Paranaguá, que pode receber 2,8 milhões de toneladas. Londrina ocupa a sétima posição no ranking, com capacidade estática de 548,2 mil toneladas, das quais 375,7 mil comportam granel. Ao considerar a produção de 17,3 milhões de toneladas esperada para a safra 2011/12 no Paraná, pode-se calcular que a estrutura é suficiente para a armazenagem. No entanto, é preciso levar em consideração estoques remanescentes e o estado de conservação dos armazéns. Jacomel revela que, neste ano, a forte comercialização antecipada tem acelerado o escoamento dos grãos já colhidos. ""Ocorre estrangulamento nos estoques quando há alguma dificuldade de mercado que atrapalhe a comercialização"", esclarece. 


Qualidade - Para o assessor técnico e econômico da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Nilson Hanke, os problemas de estocagem no Paraná são causados principalmente pelo déficit em qualidade dos armazéns, e não tanto pela falta de unidades. ""Muitos armazéns estão velhos e obsoletos. Na região Norte, por exemplo, há muitos que eram usados para estoque de sacarias de café e não servem para armazenar soja e milho"", conta. Segundo ele, essa situação chega a comprometer a qualidade dos grãos armazenados. 


Situação diferente - Hanke lembra que, há dois anos, o Estado tinha capacidade estática de 25 milhões de toneladas e a produção recorde gerou grandes dificuldades, sendo que a safra 2009/10 chegou a ser depositada em estacionamentos de cooperativas de forma improvisada. Na época, um fator agravante foi o estoque remanescente de 500 mil toneladas de trigo que ocupavam os silos. Mas a situação este ano é diferente. O trigo e o milho safrinha, cujas produções foram reduzidas pelas geadas, foram comercializados quase totalmente. 


Exportação - Em relação ao escoamento da produção, Hanke afirma que nos últimos anos a comercialização não era imediata, pois os produtores estavam capitalizados e preferiram esperar para obter preços mais atraentes, quadro que não deve se repetir em 2012. ""Este ano, acredito que toda a exportação deve ocorrer em 40 ou 50 dias"", declara. A expectativa do assessor da Faep é de que a fila de navios seja maior do que a de caminhões no Porto de Paranaguá, que pode ter picos de até 30 km. 


Ideal - Hanke explica que, tecnicamente, o ideal é que a capacidade estática seja equivalente a uma produção e meia do volume da safra. Para conquistar a ampliação estrutural necessária para acompanhar o ritmo de crescimento da produção no Estado, o atual foco da Faep é fomentar a armazenagem em fazendas. ""A partir de 500 hectares, a produção já poderia ter uma armazenagem na própria fazenda, mas o investimento para criar essas estruturas ainda é muito alto e inviável para os agricultores. Por isso, almejamos a adoção desse modelo em médio prazo"", argumenta. (Folha Rural / Folha de Londrina)

LOGÍSTICA II: Cooperativas investem R$ 320 milhões

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

As cooperativas paranaenses lideraram os investimentos em armazenagem em 2011, com aporte de R$ 320 milhões. A capacidade estática das entidades atinge 15,2 milhões de toneladas, o equivalente a 54,48% do total do Estado. Com a redução da safra, a expectativa da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) é de que não ocorram problemas estruturais para estoque das produções de soja e milho neste ano. ""Os países consumidores de soja estão agilizando a compra para não ter que pagar mais caro em caso de escassez"", ressalta o gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra. Dados do Departamento de Economia Rural (Deral) apontam que 47% da safra paranaense de soja já foi vendida. ""O mercado respondeu à queda da safra na América do Sul. A relação de oferta e demanda está ajustada, tanto no mercado interno quanto no externo"", explica a engenheira agrônoma do Deral, Margorete Demarchi. 


Integrada - A cooperativa Integrada possui 55 unidades de recebimento de grãos distribuídas entre as regiões Oeste e Norte do Estado, com capacidade estática de 890 mil toneladas. Com o intuito de agilizar o recebimento e reduzir custos, a cooperativa investe em ampliações e na modernização da estrutura de armazenagem. A inauguração da unidade de São Martinho, distrito de Rolândia, em 2011, representou um incremento de 16,4 mil toneladas na capacidade da cooperativa. O coordenador da área de recebimento da Integrada, Edson Munhoz, relata que a nova unidade possui quatro silos e duas linhas de secagem, sendo capaz de receber duas culturas simultaneamente. ""Fazemos a secagem, o beneficiamento e a armazenagem do produto, que sai direto para a indústria. Com isso, aumentamos a comodidade para os cooperados e reduzimos as despesas com transbordo"", detalha Munhoz. 


Maquinário - Além disso, outras unidades receberam investimentos na melhoria do maquinário, com a substituição das antigas máquinas de limpeza por versões mais modernas, que agilizam o processo e demandam menos mão de obra. Entre as ampliações que serão finalizadas este ano está a construção de dois silos em Bela Vista do Oeste, que aumentará em 8,4 mil toneladas a capacidade estática. Um novo projeto previsto para 2012 é a ampliação em 6 mil toneladas da capacidade de armazenagem da unidade de Goioerê. ""O período de colheita está cada vez mais reduzido e buscamos melhorar a estrutura para acompanhar a velocidade da produção e evitar prejuízos"", afirma Munhoz. 


Novos silos - Com a conclusão de oito novos silos no parque industrial em Maringá, a Cocamar Cooperativa Agroindustrial alcançou 1 milhão de toneladas de capacidade de armazenagem de grãos. As novas unidades, entregues no início de 2011, têm espaço total para 48 mil toneladas. Segundo informações da assessoria de imprensa, foram investidos R$ 8 milhões na construção das novas estruturas. Com o incremento, a Cocamar agilizou o recebimento e a separação dos produtos. Outras ampliações da Cocamar foram promovidas em Iporã, com a inauguração de uma estrutura de recebimento com capacidade para 24 mil toneladas, e em Cianorte, com aumento de 12 mil toneladas na capacidade. Para 2012, a cooperativa não planeja realizar investimentos em armazéns. ( (Folha Rural / Folha de Londrina)

SOJA: Preço se aproxima do recorde nominal de 2004

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Os preços interno e externo da soja continuam em forte alta. No Brasil, pelo menos no mercado disponível, caminham para o recorde nominal, observado em 2004 pelo Cepea. Com o avanço da colheita nas principais regiões, agentes esperavam possível estabilidade ou mesmo queda das cotações. Porém, a demanda está prevalecendo para os produtos do Brasil e dos Estados Unidos, elevando as cotações na Bolsa de Chicago (CME/CBOT). Quanto aos preços no Brasil, de 9 a 16 de março, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá) subiu 3,24%, fechando a R$ 56,02/saca de 60 kg nessa sexta-feira. Ao ser convertido para dólar (moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa fechou a sexta (16/03) a US$ 31,09/sc de 60 kg, com aumento de 2,24% no período. A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, teve alta de 3,51% de 9 a 19 de março, indo para R$ 53,06/sc de 60 kg. (Cepea/Esalq)

APPA: Porto de Paranaguá tem novo superintendente

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O governador Beto Richa empossou, na manhã desta segunda-feira (19/03), o administrador de empresas Luiz Henrique Dividino como novo superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), em substituição a Airton Maron. “O objetivo desta mudança é acelerar os investimento e os projetos de modernização do Porto de Paranaguá”, afirmou o governador. “Vencemos a primeira etapa, com excelentes números no ano passado, mas queremos impor um ritmo ainda mais acelerado de mudanças”, disse Richa. 


Transição - O secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, afirmou que o processo de transição no porto ocorre em ambiente tranqüilo, de muito diálogo e abertura. “Estamos aproveitando um profissional com muita experiência para impor um ritmo mais acelerado aos projetos. Queremos ter o quanto antes, um porto mais moderno e mais ágil”, disse. 


Perfil - Luiz Henrique Dividino é curitibano e atualmente ocupa a função de diretor-presidente do terminal portuário privado da Ponta do Félix, em Antonina. Ele tem 48 anos e atua na área portuária há 24 anos. Dividino iniciou a vida profissional no porto de Santos (SP) e trabalhou por 14 anos no Porto de Paranaguá. Entre outras funções, atuou nas áreas de planejamento, de tecnologia, comercial e foi diretor de operações do terminal paranaense. 


Projetos- O novo superintendente elogiou os projetos do governo para os portos de Paranaguá e Antonina. Segundo ele haverá total empenho para trazer as respostas esperadas pelos usuários do terminal marítimo. “A iniciativa privada espera um ritmo forte de investimentos e é isso que vamos fazer”, disse Dividino. Segundo ele, entre as prioridades estão descongestionar e acelerar os procedimentos logísticos e promover mudanças em processos e equipamentos. 


Antonina - Dividino disse que também vai trabalhar na reativação do porto de Antonina. “Há espaço para o porto de Antonina e o governo já está trabalhando nisso, trazendo empresas”. (Assessoria de Imprensa Appa)

BRASIL: Mercado mantém projeção de inflação para 2012 em 5,27%

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Apesar da redução mais acentuada da taxa básica de juros pelo Banco Central (BC), o mercado financeiro mantém inalterada a projeção de inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 5,27%. A taxa básica de juros (Selic) é uma das ferramentas utilizadas pelo BC para controlar a inflação.


Focus - De acordo com o boletim Focus, relatório divulgado semanalmente pelo BC, a expectativa de investidores e analistas do mercado financeiro é que a taxa básica de juros passe para 9,28% no final do ano. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC avaliou que existe a possibilidade de a taxa básica de juros ser reduzida a patamares considerados ligeiramente acima do mínimo histórico (8,75%).


Câmbio - Ainda de acordo com o Focus, a taxa de câmbio continua estimada em R$ 1,75 em dezembro de 2012.


Dívida líquida - Houve redução na estimativa para a Dívida Líquida do Setor Público, que passou de 36,2% para 36,14% em proporção ao Produto Interno Bruto (PIB). A projeção para o crescimento da economia permanece em 3,3%, mas com queda na produção industrial de 2,27% para 2,03%.


Setor externo - No setor externo, a estimativa para o déficit em conta-corrente foi mantida em US$ 68 bilhões, com uma leve melhora da balança comercial brasileira que terminaria o ano com saldo de US$ 19,1 bilhões. O mercado manteve inalterada a expectativa para os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) em US$ 55 bilhões. (Agência Brasil)

INTERNACIONAL: Para diretora-gerente do FMI, economia mundial dá sinais de estabilização

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, avalia que economia mundial já "saiu da beira do precipício” e dá “sinais de estabilização”, após a implantação das políticas econômicas recentes. A declaração foi feita neste domingo (18/03) em Pequim, na China, onde participa de conferência econômica que reúne empresários e políticos de todo o mundo.


Anos difíceis - Segundo ela, "os últimos anos foram extremamente difíceis em várias partes do mundo. E, nos últimos meses, a situação chegou a ser sinistra", disse. Contudo, "hoje em dia vemos sinais de estabilização e sinais de que as políticas estão dando frutos. As condições de mercado evoluíram e os indicadores econômicos recentes começam a melhorar, inclusive nos Estados Unidos", acrescentou.


Avanços importantes - Christine Lagarde saudou “os avanços importantes” obtidos com a renovação do apoio à Grécia por parte do FMI e dos parceiros europeus. "Na sequência desse esforço coletivo, a economia mundial não está mais à beira do precipício, e temos razões para estar otimistas", ressaltou a diretora do FMI.


Debilidades - Ela, no entanto, ponderou que ainda há "grandes debilidades econômicas e financeiras” a serem enfrentadas, como a fragilidade contínua dos sistemas financeiros, a dívida pública e privada, que continua elevada em muitas economias desenvolvidas, e os preços do petróleo muito altos.


China - A diretora-gerente do FMI disse, ainda, que a China continua a reorientar “os motores do crescimento econômico do investimento e das exportações para o consumo doméstico" para uma melhor repartição dos frutos do crescimento. (Agência Lusa / Agência Brasil)

COODETEC: Radar meteorológico de Cascavel será instalado na sede da cooperativa

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

PIB: Agronegócio cresce o dobro da economia geral em 2011

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Em 2011, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro estimado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, com o apoio financeiro da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), cresceu o dobro do PIB nacional calculado pelo IBGE. Enquanto o agronegócio avançou 5,73% (a preços reais), totalizando R$ 942 bilhões (em reais de 2011, ou seja, descontada a inflação), a economia como um todo se expandiu 2,7%, indo para R$ 4,143 trilhões, segundo o IBGE. Com isso, a participação do agronegócio no PIB nacional aumentou de 21,78% em 2010 para 22,74% em 2011. 


Leve alteração - Os resultados atuais do PIB do Agronegócio, no entanto, devem ser ligeiramente alterados no final deste mês, quando o IBGE divulgará volumes de produção pecuária referentes ao último trimestre de 2011 que são considerados na estimativa do PIB feita pelo Cepea.


Crescimento consolidado - Os responsáveis pelos cálculos, o professor da Esalq/USP Geraldo Barros e os pesquisadores Adriana Ferreira Silva e Arlei Luiz Fachinello, destacam a importância de se ter esse crescimento superior a 5% após um ano em que o agronegócio já havia crescido 7,36%. No acumulado dos dois anos, o crescimento se consolida em 13,51%.


Consumidores - Para os consumidores, no entanto, a alta nos preços dos produtos agropecuários pesaram no bolso, superando a inflação geral da economia. Conforme dados do IBGE, o grupo alimentação e bebidas, que representa 26% do IPCA, foi o que exerceu o maior impacto sobre a inflação no ano passado, ainda que tenha crescido menos que em 2010. 


Taxas oscilantes, mas positivas - Considerando-se de forma ponderada todas as cadeias e segmentos e dos dois setores, os pesquisadores do Cepea destacam que, de janeiro a agosto, o agronegócio manteve taxas mensais oscilantes, mas sempre positivas; em setembro e outubro, apesar de desacelerar, o setor ainda cresceu. Já nos dois últimos meses, houve inversão na tendência expansionista, mesmo com a desvalorização do Real frente ao dólar ajudando a minimizar as perdas no faturamento com as exportações do agronegócio devido aos recuos dos preços internacionais.


Equilíbrio - Com base nos dados disponíveis até então, constata-se relativo equilíbrio entre os desempenhos dos setores agrícola e pecuário. O primeiro cresceu 5,57% e o segundo, 6,14. Já quando são analisados os segmentos que compõem o agronegócio, nota-se nítida vantagem para os segmentos de insumos e primário (“dentro da porteira” ou básico). Já a indústria, tanto na agricultura quanto na pecuária, teve baixo desempenho, chegando mesmo a ser negativo na pecuária - o único segmento a acumular queda no ano. A distribuição teve crescimento intermediário, de 4,74% na agricultura e de 3,52% na pecuária.


Insumos - Os pesquisadores do Cepea chamam a atenção para o fato de que a alta dos insumos pressionou a margem de lucro dos produtores rurais, em especial no segundo semestre, quando os preços agropecuários perderam ritmo. Na agricultura, o aumento na renda do produtor (+12,31%) se sobrepôs ao crescimento dos insumos (+11,16%), o que significou certo alívio ao segmento primário. Entre as culturas, o maior destaque foi o desempenho do algodão, que registrou alta de 106,64% em seu faturamento. O café e o milho também acumularam crescimento significativo em 2011, ambos em torno de 34%. Na soja, a expansão foi de 17% e, na cana-de-açúcar, de 8,66%. Conforme os pesquisadores, essas culturas representam, em média, 65% do valor bruto da produção agrícola. 


Atividades primárias - Já nas atividades primárias da pecuária, o crescimento não foi suficiente para superar a alta dos insumos (taxas de 8,85% e 11,82%, respectivamente), prejudicando a renda apropriada pelos produtores. Com preços em forte crescimento, a atividade avícola foi o destaque do ano: crescimento de 30%.  As atividades leiteira e de produção de ovos também finalizaram 2011 em alta de 9,85% e 16,67%, respectivamente. Já a bovinocultura e a suinocultura, ambas para corte, recuaram ligeiramente no ano: 0,45% e 2,82%, nessa ordem.


Indústria - No segmento Industrial, 10 das 13 indústrias analisadas fecharam o ano em baixa, com destaque para o recuo da indústria de calçados (taxa de -11,58%) e do açúcar (-10,76%). Em sentido contrário, destacaram-se as indústrias de café, óleos vegetais e outros alimentos que, no ano, cresceram 13,44%, 12,06% e 10,49%, respectivamente. 


Cenário internacional - Para o início de 2012, o professor Geraldo Barros ressalta que as preocupações seguem relacionadas ao cenário internacional, especificamente quanto ao desempenho da economia europeia e às importações da China. Para ele, no entanto, ainda que haja recuo no crescimento das exportações do agronegócio brasileiro, não deverá ser de grandes proporções. Além disso, sob a ótica do mercado interno, ele espera demanda firme, o que poderá compensar possíveis perdas advindas do mercado externo. (Assessoria de Imprensa Cepea)

LAR: Aniversário de 48 anos será comemorado no dia 19 de março

  • Artigos em destaque na home: Nenhum