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CUSTO: Pedágio no Paraná encarece frete em 28%

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No trecho de 600 quilômetros da BR 277, entre Cascavel e o Porto de Paranaguá, passamos por nove praças de pedágio com o nosso Scania 6×4 e a despesa com o pagamento das tarifas atingiu o montante de R$ 406,80. Segundo a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), é uma das tarifas mais elevadas do país e participa com até 28,8% da formação do preço do frete na região, retirando do produtor rural 5,85% do que ele recebe normalmente por seus produtos. As estradas estão em ótimo estado, mas não há uma justificativa técnica para estes preços, já que poucas novas obras foram feitas nos últimos 15 anos de vigência das concessões. São preços semelhantes aos cobrados em São Paulo, por exemplo, mas o Paraná só tem 14% de suas rodovias com trechos duplicados nas estradas pedagiadas, enquanto que São Paulo tem 51%.

 

Custos - Para a Ocepar, as tarifas oneram em 7,6% os custos de produção de grãos e, no total, o transporte destes por estradas pedagiadas deixou nada menos que R$ 126 milhões nos cofres das empresas concessionadas no ano de 2010, último dado disponível. A entidade sugere uma auditoria nestes contratos, o não pagamento das tarifas para caminhões que retornam vazios e uma diminuição no preço para o transporte de grãos mas a verdade é que pouco poderá ser feito para modificar estes contratos que somente se encerram dentro de 10 anos, quando haverá uma nova licitação dos trechos. (Globo Rural)

FMI: Fundo Monetário Internacional prevê inflação acima do centro da meta

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 O Fundo Monetário Internacional (FMI) não acredita no cumprimento do centro da meta de inflação de 4,5% fixada pelo Brasil para este e o próximo ano, levantando dúvidas sobre a capacidade de o Banco Central atingir o principal objetivo de sua estratégia de política monetária. O FMI projeta para o país inflação de 5% para 2013, portanto acima do centro da meta definida pelo governo, de 4,5%. A estimativa consta do relatório Panorama Econômico Mundial, divulgado ontem, às vésperas da reunião de primavera dos organismos de Bretton Woods.

2012 - Para este ano, a projeção do FMI é uma inflação também de 5%, igualmente acima da meta, também definida em 4,5%. No relatório, o Fundo afirma que o Brasil tem espaço mais limitado de manobra na política monetária depois que as expectativas de inflação do setor privado se moveram acima da meta. O mercado projeta inflação de 5,08% em 2012 e de 5,5% em 2013, segundo pesquisa do BC.

Pequeno desvio - A taxa de 5% projetada pelo FMI representa, na prática, um desvio pequeno em relação ao centro da meta. Se a inflação ficar em 5%, o BC terá cumprido seu objetivo, já que o sistema brasileiro admite uma variação da inflação entre 2,5% e 6,5%. Mas a projeção não deixa de representar um certo ceticismo do FMI sobre a condução da política monetária. O BC tem reafirmado que irá cumprir o centro das metas deste e do próximo ano.

Credibilidade - Quando o BC tem credibilidade absoluta, normalmente as projeções para a inflação do ano seguinte se alinham com a meta, porque teoricamente seu cumprimento depende das medidas de política monetária que estão sendo tomadas. A inflação do ano corrente varia de forma um pouco mais independente das medidas de política monetária. Isso porque eventuais altas de juros levam pelo menos nove meses para terem seus efeitos mais importantes na inflação. A inflação do ano corrente também está mais suscetível à eventual inércia de aumentos de preços ocorridas no passado.

Ano passado - Em setembro do ano passado, o FMI projetou a inflação do Brasil no centro da meta em 2012, em 4,5%, numa demonstração de confiança na política monetária. Na época, o BC dizia que a inflação de 2011 iria ficar acima da meta, mas que convergiria para o centro no ano seguinte. Já o mercado financeiro estava cético em relação ao trabalho do BC, projetando inflação de 5,61% para 2012.

Crescimento - O FMI projeta um crescimento de 3% para o Brasil em 2012, e de 4,1% em 2013. Com isso, na visão do FMI, o Brasil chegaria próximo de seu Produto Interno Bruto (PIB) potencial e, portanto, teria menos espaço para novas medidas de estímulo à economia. O PIB potencial é uma medida de quanto uma economia pode crescer sem acelerar a inflação.

Fatores - "Olhando para frente, há uma série de fatores [que estimulam a economia]", disse Thomas Helbling, funcionário do departamento de pesquisa do FMI. "De um lado, você tem a ajuda do relaxamento de políticas na demanda agregada e, de outro, alguma ajuda da melhora da economia global."

Ajuda adicional - "À medida que a economia brasileira se aproxima de seu potencial em termos de crescimento, há um sentimento de que não é preciso muita ajuda adicional de políticas [de estímulo monetário]", afirmou Helbling, em conversa com um grupo de jornalistas brasileiros após a divulgação do relatório.

Superávit primário - O FMI crê no cumprimento das metas de superávit primário de 3,1% do PIB em 2012 e 2013, projeta uma trajetória cadente para a dívida pública e diz que a política fiscal está na direção certa ao abrir caminho para o uso da política monetária como principal instrumento de estímulo econômico. (Valor Econômico)

EVENTO: Cietep vai sediar IV Congresso Florestal Paranaense

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Será realizado, no Cietep, em Curitiba, o IV Congresso Florestal Paranaense”, de 10 a 14 de setembro. O evento é uma promoção da APRE (Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal), APEF (Associação Paranaense de Engenheiros Florestais), Embrapa Florestas e dos Cursos de Engenharia Florestal da UFPR, Unicentro e PUCPR. Nesta edição do Congresso, estarão em debate temas como Política e Economia Florestal, Silvicultura, Conservação da Natureza, Manejo de Florestas Nativas e Plantadas e Tecnologia da Madeira, Também serão inseridos assuntos inerentes aos Recursos Hídricos, Infraestrutura, Logística e Energia Renovável e Biomassa. Mais informações pelo fone 41- 3079-1088 ou no site: http://www.congressoflorestalpr.com.br/index.php

RAMO CRÉDITO II: Sicredi registra crescimento de 31% no patrimônio líquido em 2011

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Os números do Sicredi apresentados no Relatório Anual 2011 evidenciam o crescimento das cooperativas integrantes do Sistema e, também, o aumento da identificação das pessoas com o modelo de negócio cooperativo. Em 2011, o Sicredi chegou a R$ 26 bilhões em seus ativos totais, registrando um crescimento de 28,4% em relação a 2010. O patrimônio líquido consolidado cresceu 31,6%, alcançando R$ 3,6 bilhões, além de R$ 16,2 bilhões em depósitos totais, um incremento de 24,7%. O Sistema também obteve um incremento de 72,1% na geração de sobras, totalizando R$ 518,2 milhões. O ano passado também foi histórico pela conquista dos 2 milhões de associados, crescimento de 100% em apenas cinco anos. 


Relatório Anual - Os resultados acima estão disponíveis no Relatório Anual 2011, que destaca também o desempenho do conjunto das cooperativas de crédito singulares, Centrais, Confederação, Fundação, Banco Cooperativo e empresas controladas, integrantes do Sicredi. O documento apresenta as realizações importantes para o Sistema em 2011, como a modernização da infraestrutura, processos, tecnologias, sistemas, além de melhorias nos canais de distribuição e produtos e serviços. O ano foi marcado pela consolidação dos processos referentes à implantação do Planejamento Estratégico (PE) 2011-2015 do Sicredi. Construído coletivamente, o PE tem como grande objetivo preparar o Sistema para os próximos anos. 

Estrutura - Atualmente, o Sicredi congrega 115 cooperativas em dez estados brasileiros, quatro cooperativas Centrais e mais de 2 milhões de associados, que têm à disposição mais de 1,1 mil unidades de atendimento em 905 municípios. A participação do Sicredi é efetiva no desenvolvimento econômico e social das comunidades e regiões em que atua, sendo hoje um dos maiores sistemas de crédito cooperativo do Brasil e da América Latina.


Banco Cooperativo Sicredi - O primeiro banco cooperativo privado do Brasil nasceu em 1995 para ser o instrumento de acesso das cooperativas ao mercado financeiro e a programas de financiamento. Ao longo de sua trajetória, vem colocando sua experiência e a reconhecida qualificação de seus profissionais a serviço do cooperativismo de crédito. Em 2011, novamente o desempenho do Banco Cooperativo Sicredi foi expressivo. Alcançou a marca de R$ 16,8 bilhões em ativos totais e um patrimônio líquido que ultrapassa R$ 437 milhões, com lucro líquido de R$ 54 milhões. 


Produtos e Serviços - Em 2011, o Sicredi concedeu 14,4 bilhões em crédito, um incremento de 27% em relação a 2010. O crédito comercial atingiu a marca histórica de R$ 10 bilhões. Parte deste desempenho é resultado de inovações como o Sicredi Crédito Fácil, que trouxe aos associados agilidade e acessibilidade ao crédito. No Crédito Rural foi liberado mais de R$ 4,32 bilhões no Plano Safra 2010/2011 em cerca de 140 mil operações, recorde que posicionou o Sicredi como o quinto maior agente do Brasil. Deste montante, R$ 3,26 bilhões foram liberados para operações de custeio, comercialização e investimento e mais R$ 1,06 bilhão em operações com recursos do BNDES. 


Meios eletrônicos - Nos meios eletrônicos de pagamento, o Sicredi alcançou, em 2011, a uma base total de R$ 1,7 milhão de cartões emitidos. As compras realizadas por meio dos Cartões Sicredi e Visa ultrapassaram a soma de R$ 1 bilhão, valor 34,7% superior a 2010. Já as transações online chegaram a um volume de 70 milhões, que equivalem a 59% de todas as transações do Sistema.


Prêmios de seguros - O volume de prêmios de seguros cresceu 24% contra média de 17% no mercado. O aumento das receitas alcançou 39%, com a contribuição fundamental do segmento de automóveis. O ano também significou a conquista de uma marca histórica na distribuição de receita para as cooperativas: R$ 100 milhões. Com novos produtos e remodelações do portfólio, houve um crescimento de 24% na produção de seguros em relação a 2010, com destaque para os seguros de vida em grupo, que cresceram 33%. A entrada do Sicredi no marketing esportivo, com a criação da equipe Sicredi Racing, patrocinada pelas seguradoras parceiras Icatu e Mapfre, também teve papel significativo no desempenho do segmento.


Consórcios - Também foi relevante a performance em consórcios, a Administradora do Sicredi fechou 2011 como a 13ª no ranking geral em número de cotas administradas. No final de 2011, eram 87.658 cotas ativas e 377 grupos (crescimento de 49% em relação a 2010, superando os 33% previstos). Um dos pontos relevantes do ano foi o desempenho da carteira de imóveis, implementada há apenas dois anos. O crescimento foi de 84,82% em relação ao ano anterior, em parte impulsionado pelo lançamento de novas opções de utilização da carta de crédito para construção e reforma e para imóveis na planta. Outro segmento que é novidade é o consórcio de serviços, que pode ser utilizado para serviços de qualquer natureza.


Investimento - Na captação dos produtos de investimento, o Sicredi obteve um crescimento de 30,38% nos depósitos a prazo, incremento de R$ 2,07 bilhões comparado ao ano anterior. A poupança captou R$ 503 milhões em 2011, representando um crescimento de 34% em relação a 2010. Em cobrança e pagamentos foram movimentados R$ 37,7 bilhões e processados de mais de 65 milhões de documentos.


Cooperativas Centrais - As quatro cooperativas Centrais do Sicredi difundem o cooperativismo de crédito e coordenam a atuação das cooperativas filiadas, apoiando-as nas atividades de desenvolvimento e expansão. Em 2011, a Central Sicredi Sul, que atua no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, ultrapassou R$ 11 bilhões em ativos totais e R$ 241,3 milhões em sobras, aumento de 39% em relação ao ano anterior. Para 2012, a Central tem como objetivos aumentar a participação dos associados nas decisões das cooperativas, potencializar o retorno financeiro aos associados, dar maior eficiência à gestão e aumentar a participação de mercado.


PR/SP - A Central Sicredi PR/SP foi marcada, em 2011, pela união das Centrais Paraná e São Paulo, que permitiu ganhos de escala e a expansão das cooperativas. Os ativos totais superaram R$ 5 bilhões e as cooperativas geraram R$ 119,8 milhões em sobras. Crescer a base de associados, ampliar a rede de unidades de atendimento, aumentar o volume de negócios e rentabilizar o patrimônio líquido estão entre as metas para este ano.


Brasil Central - A Central Sicredi Brasil Central, que compreende os Estados do Mato Grosso do Sul, Tocantins e Goiás obteve, em 2011, um crescimento de 34% em seus ativos totais, chegando a R$ 1 bilhão, assim como a ampliação de 78% no volume de sobras geradas pelas cooperativas, atingindo R$ 31,5 milhões. A atuação da Central, em 2012, terá como objetivos chegar a mais de 100 mil associados, aumentar em 33% os ativos totais, consolidar a atuação em Goiás e Tocantins e ampliar a rede de atendimento no Mato Grosso do Sul. 

Consolidado - No consolidado de 2011, a Central Sicredi MT/PA/RO, que atua nos Estados do Mato Grosso, Pará e Rondônia, ultrapassou R$ 3 bilhões em ativos totais, crescimento de 36% em relação ao ano anterior, e as cooperativas geraram sobras no valor de R$ 93,7 milhões. Para 2012, as grandes prioridades são chegar a 250 mil associados e a R$ 140 milhões de sobras. 


Comunidade - Por meio da Fundação Sicredi, uma Oscip, o Sicredi difunde o cooperativismo de crédito em programas educacionais voltados a crianças e jovens em idade escolar e à participação ativa dos associados nas decisões das cooperativas, semeando os valores cooperativos nas comunidades onde atuam. Os Programas Crescer e Pertencer oportunizam aos associados conhecer e participar dos processos que permeiam o funcionamento das cooperativas. Em 2011, foi ampliado o número de cooperativas com voto delegado, o que representou o envolvimento de mais de 190 mil associados. 


A União Faz a Vida - O Programa A União Faz a Vida, considerado o principal programa de responsabilidade social do Sicredi, chegou aos 16 anos de atuação envolvendo mais de 17 mil educadores e 158 mil crianças e adolescentes em mais de mil escolas distribuídas em cerca de 100 municípios. Em 2011, foram investidos mais de R$ 1,48 milhões no Programa por meio das cooperativas do Sistema.


Caravana dos Poupedis - Outra ação educativa teve destaque em 2011, com o apoio do Ministério da Cultura através da Lei Rouanet. A peça teatral itinerante Caravana dos Poupedis visitou 36 cidades do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, apresentando a cerca de 26,9 mil crianças a importância da cooperação, o respeito à individualidade, a necessidade de poupar e evitar o consumismo. Em 2012, a Caravana visitou os estados do Mato Grosso, Goiás e Tocantins.


Site - O Relatório Anual do Sicredi está disponível no site www.sicredi.com.br (Imprensa Sicredi)

SOJA: Preços seguem em alta

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As estimativas oficiais continuam reduzindo a produção de soja na América do Sul mês a mês, e agentes ainda apostam em novos ajustes. Com isso, as cotações seguem em alta nos mercados interno e externo. No Brasil, de acordo com levantamentos do Cepea, os preços diários e a média do mês vêm batendo recorde nominal a cada dia. Com a possibilidade de que a produção seja ainda menor que a estimada até agora, no Brasil, a oferta de soja pode inclusive ficar abaixo da de milho, o que não acontece há onze anos. Ao mesmo tempo, a demanda segue firme, com agentes antecipando as compras. Importadores, em especial, também têm incertezas quanto ao tamanho que poderá ser a safra dos Estados Unidos, maior produtor mundial, uma vez que deverá haver redução da área cultivada. Quanto aos preços internos, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá) foi de R$ 59,98/saca de 60 kg na sexta (13/04), elevação de 1,87% entre 5 e 13 de abril. Ao ser convertido para dólar (moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa), o Indicador fechou a US$ 32,63/sc de 60 kg, alta de 1,18% no mesmo período. A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, teve aumento de 1,9%, indo para R$ 57,23/sc de 60 kg. (Cepea/Esalq)


INFRAESTRUTURA II: Intermodal abre possibilidade de novos negócios com Portos do Paraná

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Novos negócios, novos clientes e consolidação de relações comerciais já existentes. Este são alguns acordos definidos pelos Portos de Paranaguá e Antonina no estande na Intermodal South América, maior feira de logística e transportes da América Latina, que terminou nesta quinta-feira (12/04), em São Paulo. Presentes no evento com outros 30 parceiros, os portos paranaenses mais uma vez expuseram a gama de serviços que podem oferecer ao mercado. 


Estratégica - De acordo com o diretor administrativo-financeiro Carlos Roberto Frisoli, a presença dos portos paranaenses num evento desta natureza é fundamental e estratégica. Ele disse que a troca de experiências com outros portos, a troca de informações operacionais e o conhecimento de novos modelos de exploração são os principais atrativos. “Nós trazemos os nossos parceiros, mostramos a nossa gama de serviços e aquilo que o nosso complexo portuário pode oferecer. Os parceiros conseguem fazer ótimos contatos comerciais e a feira é estratégica para isso. Agora, o próximo passo é participarmos de feiras internacionais, da mesma forma que os portos estrangeiros estão aqui”, disse. 


Ano bom - Para a gerente comercial da Cattalini Terminais Marítimos, Carla Nietch, a feira comprova que 2012 está sendo um ano muito bom para quem atua na área de logística. “Verificamos que as perspectivas são ótimas. Recebemos muitos clientes no estande, entre antigos parceiros e potenciais novos negócios para um futuro próximo, o que significa que conseguimos semear bastante para colher no futuro”, afirmou. 


Entusiasmo - O diretor presidente do Porto Seco Cuiabá, Francisco Antonio de Almeida, que participou da feira pela primeira vez como expositor, em conjunto com a Empresa Paiaguás de Armazéns, ficou entusiasmado com a parceria aberta pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina. Segundo ele, a facilidade existente para escoar a produção agrícola do Mato Grosso e, na mão inversa, importar por meio do Porto de Paranaguá, é uma grande oportunidade de negócio. “Nossa participação na feira junto com o porto abriu grandes possibilidades de negócio. Pretendemos repetir a parceria e ampliá-la”, afirmou Almeida. 


Participações - A Intermodal South América reuniu perto de 550 expositores de 22 países. Cerca de 45 mil pessoas visitaram o evento, durante os três dias de exposição. A Appa participou do evento com a Ponta do Félix Terminais Portuários, Forte Solo, Marcon Teapar, Cattalini, Martini Meat, Fransilva, TWJM, Rocha, Gransol, Mosaic, Cargill, Interalli, ALL-Logística, TCP, Pinho, Multitrans, Ferroeste, Paiaguas, Porto Seco Cuiabá, Pasa, Alcoopar, CPA, Sal Diana, Coamo, Transella, Harbor e Fospar. (AEN)

RAMO CRÉDITO I: Sicredi atinge a marca de 2 milhões de associados no País

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Em apenas cinco anos, o Sicredi registrou um aumento de 100% na base de associados. Atualmente, são 2 milhões de associados, distribuídos em dez estados brasileiros. Neste período, o volume de ativos cresceu de R$ 6,7 bilhões para R$ 26 bilhões, um incremento de 288% de 2006 a 2011. De acordo com o presidente executivo do Sicredi, Ademar Schardong, a meta, estabelecida no Planejamento Estratégico 2011-2015, é fechar 2015 com 3,5 milhões de associados. 


Força da cooperação - Para Schardong, esta conquista reflete que, cada vez mais, as pessoas estão descobrindo a força da cooperação. "As cooperativas de crédito têm se firmado no mercado financeiro como um sistema mais inclusivo, participativo e justo, atuando como instrumento de organização econômica da sociedade. A ONU reconheceu essa importância e declarou 2012 o Ano Internacional das Cooperativas", analisa. 


Crescimento - A marca de 2 milhões representa, apenas em 2011, um crescimento de 13% na base de associados do Sicredi, cujas movimentações e operações foram responsáveis por um crescimento de 31,3% no crédito total do Sicredi, que atingiu a montante de R$ 14,5 bilhões, em dezembro. Vários produtos disponíveis aos associados obtiveram um incremento recorde, como consórcios, com um volume de crédito 50% superior a 2010 e também 35% a mais de cotas. No crédito rural, o Sicredi concedeu em 2011 mais de R$ 6 bilhões em recursos para produtores rurais. 


Repasse - No Sicredi, a utilização de produtos financeiros como conta corrente, cartão de crédito, investimentos, seguros e consórcios, trazem benefícios aos associados, pois os resultados de uma cooperativa de crédito são repassados proporcionalmente ao volume das suas operações e reinvestidos no lugar onde vivem, fortalecendo a economia da região. O Sicredi não é um banco: é um sistema de 115 cooperativas de crédito que tem um banco cooperativo. É diferente das instituições tradicionais em vários aspectos, como a participação dos associados na definição, em assembleias, do futuro do empreendimento. (Imprensa Sicredi)

PAP 2012/13: Paraná terá parte de reivindicações atendidas

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A iniciativa das entidades do agronegócio do Paraná de trazer representante do Ministério da Agricultura a Curitiba, no final do mês passado, para apresentar as revindicações do setor para o próximo Plano Agrícola e Pecuário (PAP 2012/13) deve ter resultado prático. Entre as medidas solicitadas está o aumento do seguro agrícola. “Para essa safra, o governo liberou R$ 174 milhões, valor que cobre apenas 6% da área plantada no Brasil. Pedimos, então, um complemento de R$ 496 milhões”, diz Pedro Loyola, assessor técnico da Federação Estadual da Agricultura e Pecuária (Faep). “Vamos fazer um PAP com mudanças, atendendo inclusive a sugestões do Paraná a todo o país, como a proposta para o setor de hortifruticultores, crédito diferenciado para cooperativistas a juro reduzido e criação um programa de inovação tecnológica no meio rural”, aponta Caio Rocha, secretário de Política Agrícola do Mapa. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)


PROJEÇÃO: OMC espera desaceleração do comércio global neste ano

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A Organização Mundial do Comércio (OMC) prevê uma alta de 3,7% no comércio neste ano, depois de um crescimento de 5% reportado em 2011, resultado de uma série de efeitos negativos que tem afetado as economias globais, incluindo a crise da dívida da zona do euro. Em 2010, houve alta de 13,8%.


Frágil - “Mais de três anos se passaram desde o colapso da crise de 2008/2009, mas a economia mundial segue frágil. A desaceleração do comércio prevista para este ano mostra que os riscos continuam altos”, disse Pascal Lamy, diretor geral da OMC.


PIB mundial - As projeções da OMC consideram um crescimento de 2,1% no Produto Interno Bruto (PIB) mundial, e destaca que riscos para a expansão econômica podem trazer “consequências bastante negativas” para o comércio caso sejam materializados. Entre os fatores de risco, estão a piora da situação da Europa, o contágio da dívida soberana da região, disparada dos preços de petróleo, além dos riscos geopolíticos.


União Europeia - Dados recentes de produção da União Europeia (EU) sugerem que a região já está em recessão e que a economia chinesa também deve crescer mais lentamente em 2012. Já as perspectivas econômicas para os Estados Unidos e Japão melhoraram, por conta da certa evolução no mercado de trabalho. A OMC diz, no entanto, que esses pontos positivos só compensarão em parte os pontos negativos anteriores nessas economias. (Valor Econômico)

EXPOLONDRINA: Iapar discute integração lavoura-pecuária-floresta e qualidade da carne

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O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) preparou uma série de palestras sobre integração da pecuária com agricultura e exploração florestal, tema que este ano norteia a presença da entidade no Parque Ney Braga. Segundo o pesquisador Sérgio Alves, a proposta é falar sobre a recuperação de áreas degradadas, como montar um sistema de produção com grãos, pecuária e floresta de forma sustentável e, ainda, mostrar os resultados positivos desse sistema em todo o estado, principalmente nas regiões do Arenito e no Norte.


Purunã - Os pesquisadores Daniel Perotto e José Luiz Moletta vão destacar a raça de bovinos Purunã em duas palestras. De acordo com Moleta, o Purunã foi desenvolvido pelo Iapar para a pecuária de corte do estado a partir do cruzamento de quatro raças corte. “Vamos mostrar como foi realizado o cruzamento, o potencial da raça e ainda as vantagens para o produtor”, destaca. 


Associação - Moletta ressalta que já foi criada uma associação de criadores do Purunã para cuidar dos registros dos animais no Ministério da Agricultura, o que deve torná-la reconhecida em todo o pais. O rebanho da raça ainda é pequeno, em torno de 1.300 animais, com 15 criadores, mas a expectativa é aumentar esses números na medida que o produtor conhecer melhor os benefícios do animal.


"Túnel da carne" - Educação de crianças e adolescentes para os benefícios da carne bovina na alimentação humana. Esse é um dos objetivos do “Túnel da Carne”, exposição de fotos montada logo na entrada do estande do Iapar na ExpoLondrina.


Processo de produção - Segundo o médico veterinário da Área de Difusão de Tecnologia do Iapar, Ricardo Cauduro, a proposta é mostrar para os estudantes que visitam a feira como a carne bovina é produzida no Brasil, quais os cuidados que as indústrias tomam com higiene e inspeção sanitária e ainda as melhores maneira de consumir a proteína no dia a dia. “Nós mostramos, por exemplo, que é preciso observar a data de validade do produto na hora da compra e ainda os perigos de comprar carne que não foi inspecionada”, acrescenta Ricardo. A ação é uma parceria do Iapar com o Serviço de Informação da Carne, entidade ligada à Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec). (Assessoria de Imprensa do Iapar)

 

Serviço:

 

Palestra "Integração lavoura-pecuária-floresta".

Pesquisador do Iapar Sérgio Alves

Data: 12 de abril (quinta-feira)

Horário: 14h 

Onde: Auditório Milton Alcover

 

Palestra "Raça Purunã"

Pesquisador do Daniel Peroto

Data: 12 de abril (quinta-feira)

Horário: 11h

Onde: Vila Rural (Fazendinha)


Palestra "Qualidade da Carne da Raça Purunã"

Pesquisador do Iapar José Luiz Moleta

Data: 12 de abril (quinta-feira)

Horário: 16h

Onde: Vila Rural (Fazendinha)

OPINIÃO: A agonia industrial

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* José Serra


Já abordei o tema várias vezes em artigos e palestras. Abaixo, um resumo do drama da indústria de transformação brasileira, outrora o setor de ponta de nossa economia. Sem o dinamismo no médio e longo prazos desse setor não voltaremos à trilha do desenvolvimento sustentado, com bons empregos. É delirante a ideia de que podemos tornar o Brasil um país desenvolvido com base em exportação de commodities e desindustrialização, voltando à época pré-1930, da economia primário-exportadora.


Vejam só o quadro adverso:


- Apesar de gerar apenas 14,6% do PIB (2010), a indústria de transformação é responsável por 33,9% da carga tributária brasileira;


- 40,3% do preço de um produto industrial são constituídos de tributos;


- A indústria de transformação tem um “custo de legalidade” que consome 2,6% do seu faturamento (custo administrativo para se manter em dia com o fisco);


- Os encargos sobre a folha de pagamentos de uma indústria brasileira são 11 pontos percentuais maiores do que a média dos países avaliados (EUA, México, Argentina, Alemanha, França, Coréia do Sul, entre outros);


- O preço da energia no Brasil é o segundo maior do mundo, com diferença de 108,2% (descontados os tributos) para o do Canadá (que tem matriz energética semelhante à do Brasil);


- A indústria brasileira tem um custo financeiro 11,5 vezes mais elevado do que uma indústria de países com cálculo de juros semelhante ao do Brasil (Chile, Itália, Japão e Malásia);


- O Real valorizou-se 49,9% ante o Dólar norte americano no período entre 2006 e 2011, sendo hoje umas das moedas mais apreciadas do mundo. Isso é sinônimo de doença e não de saúde econômica.


Os números foram extraídos de estudos da Federação das Indústrias de São Paulo e outras fontes. São estimativas razoáveis. E o autor, José Ricardo Roriz Coelho, diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da FIESP, reconhece que “esses são apenas alguns dos fatores que estão retirando a competitividade interna e externa da indústria brasileira”. Não incluem, por exemplo, os custos do sistema brasileiros de transportes, um dos mais caros do mundo.

SAFRA 2011/12 I: Estiagem afeta produção de soja, aponta Conab

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A produção nacional de grãos da safra 2011/2012 deve chegar a 159,20 milhões de toneladas, 2,2% inferior à obtida na safra 2010/2011, quando atingiu 162,84 milhões de toneladas. Esse resultado representa uma redução de 3,63 milhões de toneladas, segundo estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciada nesta terça-feira (10/04), em Brasília, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A projeção de área plantada é de 52,29 milhões de hectares e é 4,8% maior que a cultivada na safra 2010/11, 49,89 hectares. Isso representa um aumento de 2,40 milhões de hectares. Os números são do sétimo levantamento da safra 2011/2012.


Maiores reduções - A maior redução é observada na soja (9,72 milhões de toneladas), e no arroz (1,95 milhão de toneladas). O recuo se deve, principalmente, às condições climáticas não favoráveis, principalmente, no período entre 15 de novembro/11 e 15 de janeiro/12, que afetaram mais as lavouras de milho e de soja, sobretudo nos estados da região Sul, parte da Sudeste e no sudoeste de Mato Grosso do Sul. Para o milho segunda safra a previsão indica crescimento de 35,1%, equivalente a 7,54 milhões de toneladas.


Culturas de verão - Entre as principais culturas de verão, as de milho primeira e segunda safras e de soja, apresentam crescimento. O destaque fica por conta do milho segunda safra, que teve acréscimo de 20,1% ou 1.181,5 mil hectares, seguido da soja, com ganho de 3,4% (817,1 mil hectares) e do milho primeira safra, com ganho de 8,4% ou seja, 664,0 mil toneladas. As culturas de arroz e feijão apresentam redução na área. O feijão, em função das dificuldades na comercialização e aos preços deprimidos, e o arroz, pela falta de água nos reservatórios, aumento no custo de produção e preços pouco atrativos.


Áreas - Este levantamento contempla informações já definidas para as áreas cultivadas com as culturas de verão de primeira safra. Para as culturas de inverno na região Centro-Sul, culturas de segunda safra na região Centro-Sul e as culturas da região Norte/Nordeste. Com exceção das áreas de Cerrado, o plantio está em andamento, portanto, as áreas ainda não estão definidas.


Estudo de campo - O estudo de campo envolveu 60 técnicos da Conab Matriz e Superintendências Regionais, que fizeram entrevistas e aplicaram questionários junto a agrônomos e técnicos de cooperativas, Secretarias de Agricultura, órgãos de assistência técnica e extensão rural (oficiais e privados), agentes financeiros e revendedores de insumos. (Mapa)

COMMODITIES: Estoques reduzidos de trigo fazem cotação subir em Chicago

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Após três quedas seguidas, o trigo voltou a subir nesta segunda-feira (09/04) no mercado americano, sustentado pela expectativa de corte na estimativa oficial para os estoques domésticos da commodity, em relatório que o Departamento de Agricultura dos EUA divulga nesta terça-feira (10/04). Além disso, disse à agência Bloomberg Larry Glenn, analista da Frontier Ag, os pecuaristas americanos estão comprando mais trigo para uso na alimentação animal. Em Chicago, os contratos com entrega em julho subiram 2,75 centavos, a US$ 6,49 por bushel. Em Kansas, onde se negocia o cereal de melhor qualidade, o vencimento recuou 2,25 centavos, a US$ 6,6975 por bushel. No Brasil, o preço médio do trigo no Paraná recuou 0,17%, a R$ 467,22 por tonelada, segundo levantamento do Cepea. (Valor Econômico)


JUROS: Tombini reafirma Selic a nível historicamente baixo após IPCA de março

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Em seu primeiro pronunciamento após a surpreendente desaceleração do IPCA em março, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, reiterou o que disse a ata da última reunião do Copom: a Selic tem “elevada probabilidade” de cair próximo ao nível mínimo histórico, de 8,75% ao ano. “Essa afirmação é de futuro e depende das condicionais da inflação, que vem caminhando conforme o esperado na nossa convergência; então, no momento, essa comunicação do Banco Central permanece válida”, disse Tombini em entrevista ao Jornal das Dez, da Globo News.


Projeções revisadas - Após a divulgação do IPCA na última quinta-feira (05/04), o mercado começou a revisar suas projeções para a inflação, o que abriu espaço no mercado de juros futuros para a tese de que a taxa básica de juro pode ir abaixo dos 9%.


Focus - O boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (09/04) pelo BC mostrou que a projeção para o IPCA para o fim de 2012 caiu de 5,27% para 5,06%. Para 2013, no entanto, não houve alteração, com a mediana permanecendo em 5,5%. Dentro do Top Five, grupo que reúne as instituições que mais acertam previsões, o IPCA para o ano rompeu a linha dos 5% ao cair de 5,27% para 4,82%. Para 2013, a mediana segue em 5,10%.


Meta da inflação - O presidente do BC reafirmou, na entrevista,  o compromisso com a meta de inflação e citou números que mostram a desaceleração dos preços.  “As políticas do BC foram direcionadas para estabilizar a inflação e creio que estamos conseguindo atingir esse objetivo. Neste momento, os números indicam o acerto da política de combate à inflação, de trazer a inflação para o objetivo do BC, que é a meta de inflação de 4,5% ao ano”, afirmou Tombini.


Baixo crescimento - O presidente do BC disse também  que no cenário internacional se observa um baixo crescimento da economia para este e para o próximo ano. “Esse cenário global  é de neutro para deflacionário”, disse Tombini. Já para o Brasil, Tombini reafirmou que o PIB do país vai crescer mais neste ano do que em 2011, quando apresentou expansão de 2,7%. (Valor Econômico)

INFORME AGROECONÔMICO: Boletim traz informações sobre os custos de produção de grãos no Paraná

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Está disponível no site da Ocepar (www.ocepar.org.br), na seção Links, o Informe Agroeconômico nº 425, produzido pela Gerência Técnica e Econômica (Getec), com dados sobre os custos de produção de grãos no Estado do Paraná. De acordo com o estudo, o milho safrinha tem custo operacional de R$ 20,60 a saca, tomando como base uma lavoura com produtividade média de 85 sacas por hectare e o trigo R$ 35,69 (produtividade 48 sc/ha). O levantamento foi baseado nos preços pagos pelo produtor divulgados pelo Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab/Deral), tendo fevereiro de 2012 como mês de referência. Nesse período, o agricultor paranaense recebeu, em média, R$ 23,07 por saca de milho safrinha e R$ 23,43 por saca de trigo.

 

Clique aqui e confira na íntegra o Informe Agroeconômico nº 425.