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* "A recente proposta que a União Européia apresentou ao Mercosul sobre a intenção de formação de uma área de livre comércio teve um mérito: iniciou as negociações. Por enquanto, só isto. Embora o Mercosul esteja em estado invertebrado-gasoso, cabe-nos desenvolver as conversas, para eliminar contenciosos que condicionam futuros progressos na integração comercial com a Europa".
* Do jeito que está formulada, a proposta inicial da UE é tão precária que só teria significação para 10% das exportações agrícolas brasileiras para o bloco. É a fatia que recebe a gravação 'ad valorem', ou seja, um tributo proporcional ao valor da mercadoria exportada, expresso em percentuais. Não trata das tarifas específicas nem do sistema de cotas.
* O caso da carne bovina é um dos muitos em que eles aplicam a tarifa mista, ou seja, 'ad valorem' e específica. Por exemplo, os europeus cobram 3.040 euros (cerca de US$ 2.700) por tonelada, mais 12,8% sobre o valor negociado. Em média, a carne bovina brasileira é exportada para lá a US$ 1.800 a tonelada, mas entra no continente a mais de US$ 4.700. Eliminar apenas a tarifa ad valorem, portanto, perde qualquer significado. A perspectiva de cotas com tratamento diferenciado está, por enquanto, absolutamente indefinida, sem nenhum compromisso. Em resumo, por este documento inicial, o lado europeu continua com a faca, o queijo e a goiabada na mão.
* De propósito, eles colocaram fora das negociações a soja, as carnes, os produtos lácteos, frutas e hortaliças, admitindo concessões imediatas para centenas de produtos, nenhum deles significativo para o Brasil. Como se vê, é só mesmo um começo de conversa, que vamos esgrimir a partir do zero.
* Tenho identificado mudanças de enfoque por parte das autoridades técnicas para a questão do abastecimento e da segurança alimentar. Para entendermos essas mudanças, temos que voltar à Segunda Grande Guerra, quando a Europa teve que tratar desse abastecimento como algo dramático na sustentação do esforço bélico, impensável sem a garantia de alimentos para as populações civis e para as tropas. Tal estratégia transformou-se em obsessão bem adubada pela guerra fria e justifica até hoje uma arraigada e milionária política de subsídios, atualmente em torno de US$ 40 bilhões, somente na Europa Ocidental, previstos no orçamento anual da PAC - Política Agrícola Comum.
* Os negociadores europeus, com quem temos buscado entendimentos, têm demonstrado que precisam identificar e estabelecer canais estáveis com outras regiões produtoras. Que a Europa precisa desconcentrar sua produção de commodities - grãos, sucos e carnes - e liberar-se para outros segmentos econômicos, que sejam mais convenientes às suas características. Em resumo, que devem se render à vocação natural de países como o Brasil, Argentina e Austrália, em melhores condições de produzir em quantidade e qualidade. No nosso caso, assumimos que nossa vocação e competência é produzir não só commodities mas, também, produtos agroprocessados.
* O Mercosul exibe um PIB de US$ 1,2 trilhão, significativo para os que precisam conquistar mercados ainda potenciais. A Europa tem fortes interesses para investimentos, compras governamentais e serviços, necessários ao nosso bloco. Do Brasil, importa, em média, U$ 6,8 bilhões/ano em produtos agrícolas e agroindustrializados e revela uma tendência crescente de instalar agroindústrias por aqui, onde encontram matérias-primas de qualidade, competitivas e saudáveis.
* Este desafio exige o cumprimento de alguns passos complexos e, às vezes, demorados. Aqui no Brasil estamos em discussões no âmbito do Fórum Permanente de Negociações Agrícolas Internacionais, integrado pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Associação Brasileira do Agribusiness (Abag) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Os resultados serão apresentados à Coalizão Empresarial, formada pela agricultura, indústria e comércio, vetor das posições de todo o setor privado brasileiro, para as negociações internacionais.
* Ultrapassada esta etapa, só então poderemos negociar com os demais integrantes do Mercosul e criar as condições para uma interlocução produtiva com a União Européia, que terá seu próximo capítulo em Bruxelas, em outubro. Dentre as componentes fundamentais para a mesa de negociações, estão a imediata eliminação de todos os subsídios às exportações, um programa de desgravação contemplando todas as formas de tarifas - e não apenas as ad valorem - e uma abrangência plena de produtos, sem exclusões".
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RAMO AGROPECUÁRIO
A coordenação do ramo agropecuário da OCB está a cargo do vice-presidente da Ocepar Luiz Roberto Baggio, que está empenhado em estruturar o ramo para que as decisões a serem tomadas tenham base técnica. Para isso, o ramo será assessorado por nove câmaras temáticas que terão a função de trabalhar as informações e preparar os pleitos para que a OCB os encaminhe. As nove câmaras são as seguintes: grãos e fibras; café; leite; carnes e ovos; credito e financiamento; recursos naturais, ambientais e agroquímicos; agroindústria e infra-estrutura; inter-cooperação, novos negócios e tecnologia; produtos regionais e, aspectos legais. Compõem essas câmaras temáticas técnicos do sistema cooperativo. Para tratar da operacionalização e funcionamento das câmaras ocorreu reunião na segunda-feira desta semana, em São Paulo, na qual o Eng. Agrônomo Nelson Costa participou. Nessa reunião foram definidas as linhas de ação e prioridades de cada câmara.
FUNDEPEC
Ocorreu reunião do Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Estado do Paraná - Fundepec, nesta segunda-feira, que contou com a presença do Eng. Agrônomo Flavio turra, ocasião em que foram definidos os parâmetros para indenização dos criadores, em caso necessidade de abate de animais devido a febre aftosa, peste suína clássica e new castle das aves. O critério definido é o pagamento do valor comercial do animal, independentemente de raça ou sexo.
COMUNICACAO E DIFUSÃO
Atendendo demanda das gerencias técnicas das cooperativas, a Ocepar/Sescoop promoveram nesta semana dois cursos destinados a profissionais da área técnica das cooperativas, com enfoque no tema comunicação em Difusão de Tecnologia na sede da Coodetec. Um curso foi realizado em Maringá que contou com a presença de 18 profissionais e outro em Cascavel no qual participam 27. O Eng. Agrônomo Robson Mafioletti acompanha estes eventos. A necessidade demandada pelas cooperativas leva em conta a importância do profissional de campo reciclar seus conhecimentos quanto a organização de reuniões com produtores, preparo de material de apoio e como se comunicar adequadamente com o publico.
GLOBO RURAL
O Eng. Agrônomo Sandro Back juntamente com o analista de sistemas Edson Costa acompanharam a equipe de reportagem da Revista Globo Rural, na terça-feira, em visita à Fazenda Gralha Azul, em São José dos Pinhais, e a Fazenda do Vice-Presidente da Ocepar Frank Dykstra, em Carambeí. O objetivo da reportagem foi sobre administração rural, com enfoque no uso das ferramentas de informática, especialmente o sistema Ocepar Campo desenvolvido pela Ocepar. Essas duas fazendas foram escolhidas pela equipe porque o sistema está implantado com bons resultados.
USO DAS ÁGUAS
Após diversos adiamento e consultas, o Comitê Gestor dos Recursos Hídricos, que tem como objetivo regulamentar e monitorar a lei de recursos hídricos do estado, esteve reunido e aprovou a tabela de preços unitários de referencia para pagamento do uso da água e lançamento de efluentes. A lei isentou a agricultura do pagamento pelo uso da água, todavia a agroindústria terá de pagar. A tabela aprovada servirá apenas de referencia para os Comitês de Bacias Hidrográficas, que terão poder de definir os valores a serem cobrados. A Ocepar foi representada na reunião pelo Eng. Agrônomo Nelson Costa.
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