Notícias ambiental
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As cooperativas do Paraná estão investindo cada vez mais em ações voltadas à preservação do meio ambiente. Somente em 2009, elas aplicaram R$ 70 milhões nessa área, o que representou um crescimento de 30% em relação ao ano anterior. "Isso demonstra que o cooperativismo tem se preocupado, cada vez mais, com as questões ambientais", afirma o engenheiro agrônomo da Ocepar, Sílvio Krinski. Os recursos são investidos em diversas atividades, como projetos de geração de energia renovável, reflorestamento, tratamento de efluentes, combate poluição do ar, melhoria da qualidade da água, recolhimento de embalagens vazias e novas fontes de energia renovável.
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Preservar pode ser mais rentável financeiramente do que desmatar. É com essa garantia em mente que ambientalistas, entidades e poder público pretendem implantar políticas para remunerar produtores que, ao invés de desmatar suas terras, preservem e ampliem a cobertura vegetal existente. A estratégia, chamada de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), ainda é recente no país, mas deve ganhar força ainda neste ano no Paraná com a implantação do Projeto Bioclima, desenvolvido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos.
Agosto - O projeto está sendo elaborado e deve ser colocado em prática em agosto. A intenção é estimular a conservação da biodiversidade e a proteção da vegetação natural no estado por meio de uma parceria com empresas e produtores rurais, principalmente os que possuem áreas em florestas de Mata Atlântica e araucárias. Os valores a serem repassados para os agricultores seriam arrecadados por meio de parcerias com o setor privado e criação de uma conta específica no Fundo Estadual de Meio Ambiente.
Outros programas - O Projeto Bioclima vem ao encontro de programas já desenvolvidos no estado por entidades como a Fundação para o Desenvolvimento Econômico Rural da Região Centro-Oeste do Paraná (Rureco) e Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS). Na região de Santa Felicidade, em Curitiba, por exemplo, proprietários participantes do Condomínio da Biodiversidade, da SPVS, podem vender o potencial construtivo de suas áreas preservadas para imobiliárias e construtoras. Atualmente, o programa envolve mais de 300 proprietários e tem potencial de preservação de 14 milhões de metros quadrados de florestas nativas no meio urbano.
Incentivo - Para a diretora acadêmica da Academia Paranaense de Direito Ambiental (APDA) e professora de Direito Ambiental do Unicuritiba, Alessandra Galli, o Pagamento por Serviços Ambientais é uma forma de compensar monetariamente o produtor rural que, por não degradar sua área, presta um serviço à sociedade. "É preciso valorizar quem faz o certo e não só punir quem faz errado", defende Alessandra. "Uma forma de manter o meio ambiente equilibrado é compensar economicamente aquele que o protege. O produtor precisa de incentivos porque, ao manter uma floresta em pé, ele não só deixa de lucrar, mas também arca com custos para preservar."
Créditos de carbono - Uma das ações mais comuns, desenvolvidas no Paraná e no restante do país, é a inclusão de pequenos agricultores na comercialização de créditos de carbono. Os produtores oferecem mão de obra para a implantação de mudas de espécies nativas e regeneração de sistemas agroflorestais e, em contrapartida, recebem parte dos valores obtidos com os créditos, por meio de negociações com outros países que têm metas a cumprir de redução de emissão de gases geradores do efeito estufa.
Conhecimento - Além do incentivo financeiro, os produtores recebem apoio técnico para a elaboração de planos de manejo específicos para suas áreas. No programa Desmatamento Evitado, da SPVS, que tem como principal parceiro o HSBC Seguros, um grupo de biólogos e técnicos visita periodicamente as propriedades, acompanhando os trabalhos de preservação e sugerindo mudanças.
Produtos não-madeiráveis - "Existe hoje uma série de produtos não-madeiráveis [que não incluem o desmatamento] que podem ser obtidos nas matas, de maneira geral. Isso envolve trabalhar com os produtores no sentido de eles entenderem as possibilidades e benefícios que podem surgir da conservação dos recursos naturais", afirma o doutor em Políticas Ambientais no Mercosul Arnaldo Carlos Muller, professor de Engenharia Ambiental da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). (Gazeta do Povo)
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O novo plano agrícola e pecuário será lançado em junho e a expectativa é que o governo coloque à disposição dos produtores um valor superior aos R$ 100 bilhões oferecidos na última safra. "Teremos condições de ampliar as exportações, garantir o abastecimento interno, conciliando o aumento da produção de grãos e de proteína com a preservação ambiental", disse o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, nesta terça-feira (24/05), ao anunciar novas medidas para apoiar a safra 2011/2012, que começa em julho.
Novidades - Entre as novidades programadas para o próximo Plano Agrícola e Pecuário estão a criação de uma linha de crédito para financiar a renovação das plantações de cana-de-açúcar e outras três linhas de estímulo à pecuária. "Vamos dar mais apoio ao produtor. A idéia é oferecer condições especiais de financiamento que permitam ao pecuarista a retenção e a compra de matrizes", disse o ministro. Ele destacou que também estará à disposição dos pecuaristas uma linha de crédito para a recuperação de pastagens degradadas. O objetivo é garantir maior produtividade e, ao mesmo tempo, mitigar a emissão de gases de efeito estufa.
Mecanismos - Ele informou que o plano incluirá, neste ano, mecanismos para dar às culturas agrícolas voltadas ao mercado interno o mesmo apoio já oferecido às commodities destinadas à exportação. "Esses aperfeiçoamentos foram discutidos entre os técnicos dos ministérios da Agricultura e da Fazenda e já tivemos o aval da presidenta Dilma (Rousseff)", comentou.
Eficiência e meio ambiente - De acordo com o ministro, o foco do financiamento para indústrias e produtores independentes de cana-de-açúcar é ampliar o uso de tecnologia na lavoura para aumentar eficiência e ao mesmo tempo permitir a recuperação do campo. Wagner Rossi lembrou que a redução da emissão dos gases de efeito estufa é um dos principais objetivos do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), lançado pelo governo em 2010, e que é um dos carros-chefes do novo plano agrícola e pecuário.
Estratégica - "A questão da sustentabilidade é estratégica para a nossa produção agropecuária. O Brasil alcançou um nível de participação no mercado mundial de alimentos que está consolidada, mas será desafiado certamente a manter-se mais competitivo", comentou. Na próxima safra, o Programa ABC englobará todas as iniciativas do governo para estimular a produção sustentável, como o Programa de Estímulo à Produção Agropecuária Sustentável (Produsa) e o Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas (Propflora). (Mapa)
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Promover a integração dos jovens líderes das cooperativas do Paraná, rever conceitos para a sustentabilidade do cooperativismo e avaliar as ações de 2010. Essa é a proposta do Encontro da Liderança Cooperativista - Elicoop Jovem, que acontece nos dias 28 e 29 de abril, em Londrina, Norte do Estado. O evento vai reunir jovens cooperados e filhos de associados às cooperativas do Paraná que participaram do Jovemcoop 2010. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser efetuadas até esta quarta-feira (20/04), pelos agentes de Desenvolvimento Humano das cooperativas por meio do site www.ocepar.org.br. Mais informações com Marcelo Martins (
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / 41 3200-1122).
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A Copagril, com sede em Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Estado, foi premiada com o Certificado de Destaque Ambiental, concedido pelo Jornal do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. A cooperativa foi uma das empresas que se destacaram na pesquisa realizada por um grupo formado por representantes do jornal, do Ibama, do Ministério do Meio Ambiente e Secretarias Estaduais de Meio Ambiente das regiões Sul, Sudeste, Norte, Nordeste, Centro-Oeste. Eles fizeram um levantamento sobre as indústrias e as prestadoras de serviços em todo o País que vêm cumprindo as normas e legislações ambientais vigentes. A Copagril foi única do setor na região a receber este reconhecimento de responsabilidade ambiental.
Selo Verde - A cooperativa também foi contemplada com o certificado Selo Verde "Colaborando com a Sustentabilidade e Preservando a Natureza". O carimbo será utilizado como certificador das companhias que atuam com responsabilidade socioambiental. "Para nós, da Copagril, é uma imensa honra receber este Prêmio e Certificado de empresa que se preocupa com o meio ambiente. Trabalhamos para que isso seja uma constante dentro da cooperativa e este certificado nos dá o aval de que estamos no caminho certo", analisa o diretor presidente da Copagril, Ricardo Silvio Chapla.
Sustentabilidade - A partir de agora, a Copagril irá estampar em seus materiais de divulgação o selo, com o objetivo também de propagar a ideia de sustentabilidade, incentivar os associados, clientes e funcionários a continuar dando a sua parcela de contribuição para o meio ambiente. "Somente com a união de forças e com a conscientização de todos, principalmente na Copagril é que iremos nos fortalecer e contagiar as pessoas que estão ligadas direta e indiretamente ao universo da nossa cooperativa" concluiu Ricardo. (Com informações da Imprensa Copagril)
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Por Dalmir Sant'Anna*
Com significativa estrutura democrática baseada em seus cooperados e colaboradores, as cooperativas buscam como objetivo central, a valorização contínua da cooperação com ênfase no respeito à diversidade, valorização humana e superação de desafios. Conquistam além da ampliação da produtividade, significativos ganhos financeiros e sociais, atuando com responsabilidade social e desenvolvendo benefícios nas comunidades em que estão instaladas. Perceba como o cooperativismo pode ser uma excelente oportunidade para desenvolver suas competências e fortalecer o seu profissionalismo em vários momentos.
Respeito à diversidade - Além de estar relacionada com as diferenças humanas, a diversidade indica a variedade de características que constituem a força do trabalho cooperativo. Aceitar a existência da diversidade permite compreender que as pessoas contam com comportamentos, ações, condutas e reações, algumas vezes, opostas a sua maneira de pensar e agir. O desafio no período atual está em alcançar uma margem competitiva com a valorização das características de cada ser humano, bem como, o reconhecimento por sua contribuição para os resultados coletivos.
Sete princípios que fazem a diferença - Presentes no âmago do modelo empresarial cooperativo há mais de 150 anos, os sete princípios universais do cooperativismo são: Adesão voluntária e livre; Controle democrático pelos sócios; Participação econômica dos sócios; Autonomia e independência; Educação, formação e informação; Cooperação entre cooperativas; Preocupação com a comunidade. Os sete princípios conquistaram destaque mundial no cooperativismo como uma importante semente, que foi plantada com expressiva dedicação há vários anos, cultivada com muito carinho e como resultado alcança merecido reconhecimento, sempre com o respaldo de uma ação coletiva de interesses, tanto internamente na cooperativa, como na vida dos familiares e nas comunidades.
Responsabilidade social - Há coerente compreensão de que praticar a responsabilidade social corporativa (RSC), engloba inúmeras ações voluntárias que excedem as obrigações legais de proteção e conservação do meio ambiente. O que você está fazendo para intensificar a responsabilidade social? Qual seu compromisso com a sustentabilidade? Algo primoroso no cooperativismo é o esforço em trabalhar com jovens e inspirar as novas gerações para encarar os desafios da sustentabilidade com maior comprometimento.
A cada palestra que realizo para o segmento cooperativo, percebo na prática quanto os cooperados são organismos vivos de um sistema desenvolvido por pessoas, com o propósito de fortalecer as relações entre os seres humanos. É possível constatar que saímos de uma metáfora de abordagem do discurso, para ações de responsabilidade social, cooperação e estratégia de resultados. Exige o compromisso de manter a cabeça nas estrelas, os olhos direcionados para o mundo, as mãos dadas com o compromisso de cooperar, o coração nas emoções e os pés caminhando rumo à responsabilidade social, para jamais esquecer que, de grão em grão são conquistados primorosos resultados.
* Dalmir Sant'Anna é palestrante motivacional, mestrando em Administração de Empresas, Pós-graduado em Gestão de Pessoas, Bacharel em Comunicação Social . Autor do livro "Menos pode ser Mais" e do DVD com o tema "Comprometimento como fator de Diferenciação". Visite o site: www.dalmir.com.br
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No dia 24 de março, as empresas e os executivos interessados em obter mais conhecimento e trocar experiências sobre soluções em sustentabilidade ambiental terão a oportunidade de compartilhar informações sobre o tema no II Fórum Internacional e Expo de Logística Reversa, que acontece no Centro Empresarial de São Paulo. Na ocasião, entre os diversos palestrantes do evento, o inpEV estará presente com o tema 'Logística Reversa de pós-venda', que abordará o funcionamento do programa de logística reversa das embalagens de agrotóxicos.
Serviço - II Fórum Internacional e Expo de Logística - www.clrb.com.br / Palestra: Logística Reversa de pós-venda - ministrada por Mário Fuji, diretor de Logística do inpEV / Data / Hora: 24 de março, às 10h10 / Local: Centro Empresarial de São Paulo (Centro de Eventos Panamby) / Endereço: Av. Maria Coelho Aguiar, 215 Jardim São Luís - São Paulo/SP / CEP 05804-900. (Assessoria de imprensa do inpEV)
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Na manhã desta segunda-feira (28/02), a ONU (Organização das Nações Unidas) enviou um comunicado oficial aprovando o projeto de biodigestores em dez granjas de produtores associados da Batavo Cooperativa Agroindustrial.
Créditos de Carbono - De acordo com o médico veterinário da Batavo, Mário Mattar, estas granjas já estarão habilitadas para a comercialização de créditos de carbono. "Chega assim, ao final, uma etapa iniciada em 2005 para conseguir a habilitação para a comercialização de créditos de carbono provenientes da suinocultura", disse.
Parcerias - Para o gerente da Fábrica de rações da cooperativa, Jan Ubel van der Vinne, esta é uma grande conquista para a região. "Parabenizo os produtores, que investiram acreditando no projeto; a ADD, que oportunizou a criação, desenvolvimento e aprovação deste projeto pela ONU, e as empresas fornecedoras de serviços e materiais, que também foram fundamentais para a viabilização dos projetos".
Nova etapa - De agora em diante, inicia-se a etapa de operação, ou seja, a de execução e monitoramento do trabalho, medindo e real produção e queima dos gases. (Imprensa Batavo)
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O governador Beto Richa recebeu nesta quarta-feira (23/02), no Palácio das Araucárias, o secretário do Meio Ambiente, Jonel Iurk, e representantes de órgãos e entidades da área ambiental para tratar da implantação do Pacto de Conservação da Biodiversidade no Paraná. O projeto prevê a integração de diversos segmentos da sociedade com o objetivo de ampliar e criar políticas e diretrizes que contribuam para a conservação das florestas do Estado.
Exemplo - "O Paraná precisa ser exemplo para o Brasil. Com o trabalho conjunto e a soma de esforços, vamos alcançar objetivos e metas que seriam inviáveis sozinhos. O entendimento do Estado é pela preservação e a conservação das nossas matas. É possível conciliar, sim, desenvolvimento e preservação", afirmou o governador.
Ações - Entre as principais ações do pacto está o estabelecimento de um plano estratégico para a conservação da biodiversidade, a criação de mecanismos de incentivo à manutenção da biodiversidade e a identificação de fontes públicas e privadas para mais investimentos na área. O secretário Jonel Iurk afirma que o encontro foi produtivo e que o governador Beto Richa é um entusiasta das políticas de preservação. "Nossa primeira reunião foi muito importante. Aqui estiveram representantes de vários poderes e institutos. Isso é importante para que o pacto contemple todos os interessados e compartilhe responsabilidades", disse Iurk.
Litoral - Jonel Iurk destacou que o projeto abrange todo o Paraná, mas municípios como Guaraqueçaba terão atenção prioritária. "O litoral é o local mais crítico. Temos que conciliar o desenvolvimento e a preservação nessa região", afirmou o secretário. Ele disse que o objetivo do programa será preservar as áreas de florestas e dar condições para que a população que habita nessas regiões tenha qualidade de vida.
Afinidade - O diretor da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental, Clovis Ricardo Borges, disse que o governador tem grande afinidade com o setor ambiental e destacou exemplos de iniciativas implantadas por Richa na prefeitura de Curitiba que são referência mundial. "A conservação da biodiversidade e os negócios precisam de um alinhamento. E esse alinhamento se consegue a partir do fortalecimento de ações voltadas à integração. Temos a certeza de que a criação desse pacto possibilitará ao Paraná ser protagonista do desenvolvimento sustentável no Brasil", disse Borges
Presenças - Também estiveram no encontro representantes de outros setores que compõem o pacto: Ricardo Soavinski (Instituto Chico Mendes), Riad Said Zahoui (prefeito de Guaraqueçaba), José Antônio Andreguetto (chefe de gabinete da Prefeitura de Curitiba), Luiz Tarcisio Mossato Pinto (Instituto Ambiental do Paraná), Amilcar Cabral (Instituto de Terras Cartografia e Geociências), Márcio Nunes (Instituto das Águas), Lauro Loshener (Conselho da APA de Guaraqueçaba) e Maria de Lourdes Nunes (Fundação O Boticário de Proteção à Natureza). (AEN)
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O Paraná terá um Grupo Especial de Trabalho (GET) para atuar no licenciamento ambiental de empreendimentos estratégicos para o desenvolvimento econômico e sustentável do Estado. O grupo foi criado por meio da Resolução Conjunta número 001/2011, assinada nesta quinta-feira (17/02) pelo secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jonel Iurk, e pelo presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Mossato Pinto.
Estratégicos - De acordo com o secretário, o grupo trabalhará exclusivamente nos processos e pedidos de licenciamentos ambientais estratégicos, voltados às Usinas Hidrelétricas de Energia(UHE), Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHS) e empreendimentos ou atividades de grande porte - como o transporte de produtos perigosos localizados no litoral do Estado e licenciamentos da atividade portuária.
Composição - O grupo será composto por técnicos do IAP, Instituto das Águas do Paraná (ÁguasParaná) e Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), que terão dedicação exclusiva à análise, vistoria, participação de audiências públicas e emissão de pareceres técnico e jurídico.
Caráter emergencial - De acordo com o presidente do IAP, o grupo de trabalho foi criado em caráter emergencial e deve exercer suas funções por seis meses, com possibilidade de prorrogação. "Tendo em vista a demanda de pedidos de licenciamentos estratégicos no Estado, entre eles as PCHS, obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e obras para a Copa do Mundo, houve a necessidade de formar uma equipe para dar mais agilidade aos licenciamentos ambientais e análises dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA/RIMAS) para estes empreendimentos", disse Luiz Tarcísio.
Prioridade - O diretor de Controle de Recursos Ambientais do IAP, Paulo Barros, informa que a prioridade será para cerca de 200 pedidos de licenciamento cuja análise está paralisada desde o ano de 2003. Segundo a coordenadora do grupo de trabalho, Ana Cecília Bastos Aresta Nowacki, o objetivo principal da força tarefa é atender a demanda reprimida de licenciamentos para empreendimentos voltados à geração de energia. "Além de dar agilidade aos processos, vamos priorizar a padronização e nivelamento de entendimento entre os técnicos nos procedimentos e pareceres técnicos. Mas as regionais da Sema também vão auxiliar nos pareceres e nas audiências públicas", afirmou a coordenadora. (AEN)
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O presidente da Câmara, Marco Maia, anunciou, após encontro com integrantes da Frente Parlamentar Ambientalista, que vai criar uma câmara de negociação com representantes das bancadas ruralista e ambientalista e do Ministério do Meio Ambiente para discutir a alteração no Código Florestal (PL 1876/1999 e apensados). Marco Maia pediu à Frente Ambientalista a elaboração de uma agenda com os temas em tramitação no Congresso que envolvem o meio ambiente e a sustentabilidade. "A existência da frente é a garantia da transversalidade na discussão de questões de interesse da sociedade", afirmou o presidente da Câmara. (Agência Câmara)
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Cada vez mais o setor produtivo vem buscando soluções para aliar a lucratividade desejada com a necessária preservação do meio ambiente. E por um motivo muito simples: garantir os insumos para o futuro da produção. Um exemplo é o sistema de captação e aproveitamento da água da chuva implantado em 2009 pela Coopavel.
Adaptação - Com um investimento de R$ 1,5 milhão, a cooperativa adaptou os telhados de alguns prédios de seu imenso parque industrial, em Cascavel, totalizando uma área de 46 mil m2 para captação da chuva. Essa água, que é usada em processos menos nobres - como lavagem de caminhão, limpeza de pátios e descarga de vasos sanitários, é armazenada em dois reservatórios que, juntos, têm capacidade para reter 1,5 milhão de litros de água.
Redução de gastos - Para Dilvo Grolli, diretor-presidente da Coopavel, o reaproveitamento do recurso representa uma redução de gastos - inclusive futuros - e uma mensagem clara à sociedade sobre a postura ambiental da companhia. "Uma cooperativa é uma empresa econômica de abrangência social, que tem um compromisso regional e, portanto, precisa preservar os recursos para garantir a sustentabilidade do produtor e do meio ambiente", analisa. Fora o aproveitamento da água da chuva, a cooperativa possui uma estação de tratamento de esgoto que recebe o efluente do processo de abate e industrialização.
Consumo - Na ponta do lápis, hoje a água da chuva representa apenas 5% do consumo total diário da Coopavel, que é de - acreditem - 6,5 milhões de litros, sendo 5,6 milhões apenas nos processos de beneficiamento de aves. Atualmente, a maior parte da água usada pela cooperativa vem de 16 poços artesianos em operação. São 27 ao todo. Trata-se de um investimento com retorno futuro, sem dúvida. A estimativa é que o sistema se pague em seis anos e meio. "Em 22 anos de funcionamento do sistema vamos economizar 1 ano de água do subsolo", calcula Grolli.
Retorno - Mas o retorno do investimento não para por aí. O custo para abrir ou aprofundar novos poços, mais a manutenção, pesam nos cofres da cooperativa. "Também existe uma tendência futura de cobrança pelo uso da água no sentido de punir o abuso", acrescenta Grolli. Pior seria usar a rede da Sanepar. A conta chegaria a R$ 21,5 mil ao dia ou R$ 5,7 milhões por ano. Mais do que nunca, como na lavoura, a chuva é bem-vinda. (Gazeta do Povo)
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O secretário de Estado do Planejamento e Coordenação Geral, Cássio Taniguchi, reuniu-se na sexta-feira (04/02) com representantes da Jetro - Japan External Trade Organization, empresa do governo japonês sem fins lucrativos. Durante o encontro, realizado no Ipardes, o diretor da corporação, Yoshiaki Usami, apresentou um projeto de investimento relacionado à sustentabilidade para Curitiba. A capital paranaense está entre as três cidades escolhidas no mundo pela empresa para receber os recursos e empresas japonesas na área de meio ambiente. As outras duas cidades escolhidas foram Estocolmo (capital da Suécia) e Taiwan (na República da China).
Sustentabilidade - Segundo o secretário Cássio Taniguchi, os japoneses querem fomentar a indústria japonesa no Brasil e América Latina investindo fora do Japão buscando sempre a sustentabilidade. Curitiba foi escolhida pela empresa Jetro por ter uma tradição já de mais de 30 anos no setor de preservação do meio ambiente. "Acredito que no caso de Curitiba é uma oportunidade excelente para que esta proposta se transforme em uma política de governo porque queremos Curitiba com emissão zero. E este é o desfio da indústria japonesa que está disposta a ajudar a fazer com que esta política se torne realidade", diz o secretário.
Bioenergia - "Para que o Paraná como um todo também se transforme em um estado de emissão zero, é necessária a utilização bioenergia fazendo assim com que tenhamos zero de balanço de carbono e ao mesmo tempo criando condição de biodiversidade que já existe no nosso estado, mais que precisa ser expandido", explica Taniguchi.
Sequestro total de carbono - O coordenador da Comec, Rui Hara, que também participou do encontro lembrou que a Copa do Mundo em 2014 vai estimular que todas as atividades vinculadas sejam com sequestro total de carbono. "É uma condição extraordinária que temos que aproveitar e o momento é fazer com que todos investimentos relacionados à Copa sejam realizados de maneira sustentável", afirma Hara.
Participantes - Participaram da reunião o presidente do Ipardes, Gilmar Mandes Lourenço e diretores; o presidente da Comec, Rui Hara; representando a Câmara de Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Heberthy Daijó e o presidente do conselho fiscal da Associação Paranaense de Ex-Bolsistas Brasil Japão, Mucoto Yamanouchi. (AEN)
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A Organização das Nações Unidas (ONU) quer que 2011 seja o marco da mobilização mundial em prol da preservação de florestas em todos os hemisférios. Com o tema "Florestas para o Povo", a ideia é mostrar que a exploração das matas sem manejo sustentável pode gerar não só prejuízos ambientais como também sociais e econômicos. O lançamento oficial do Ano Internacional das Florestas aconteceu na segunda-feira passada, em Nova York. Entretanto, para que a preservação se efetive, especialistas defendem a regulamentação da Lei de Serviços Ambientais, que prevê benefícios financeiros àqueles que cuidarem de florestas.
Área coberta - Dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) revelam que 31% da área terrestre do planeta são cobertos por florestas que abrigam 80% da biodiversidade da Terra, servem de moradia para 300 milhões de pessoas e ainda têm responsabilidade direta na sobrevivência de 1,6 bilhão de pessoas.
Brasil - O Brasil, segundo país com maior extensão florestal, atrás apenas da Rússia, tem 516 milhões de hectares de florestas naturais e plantadas, o que equivale a 60,7% do território nacional, de acordo com dados do Serviço Florestal Brasileiro (SFB). Dentre as funções prioritárias definidas pela ONU para Agricultura e Alimentação (FAO), a maior parte das florestas brasileiras - 190.119.140 de hectares - ainda tem uso prioritário desconhecido ou indefinido. Apesar de o território desprotegido ainda ser considerável, os números melhoraram em relação ao ano passado. Hoje o país tem 290 milhões de hectares de florestas públicas cadastradas, número 21% maior que o registrado em 2009.
Paraná - No Paraná, não há consenso sobre o tamanho da área remanescente. O último levantamento oficial do estado, de 2002, apontava uma cobertura florestal de 24,87%. Depois disso, segundo o próprio governo, só existem estudos parciais e não oficiais que não podem ser comparados entre si por conta das diferentes metodologias adotadas. O levantamento mais recente, de maio de 2010, divulgado pela organização não governamental (ONG) SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe), mostra que o Paraná só conta com 9,84% de áreas florestais, menos que os 10% de remanescentes preconizados pela ONU.
Fragmentadas - Segundo o professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Carlos Roberto Sanquetta tirando a Serra do Mar e o Parque Iguaçu, as áreas remanescentes estão fragmentadas e não formam corredores florestais. Para ele, as políticas estaduais de proteção a florestas, até agora, só se ocuparam em tentar frear o desmatamento. "Isso é importante, mas não é tudo. É preciso desenvolver programas de conservação, recuperação e uso sustentável para todas as formações", diz.
Benefício econômico - "Isso pode ser estimulado através do pagamento por serviço florestal. Uma área natural preservada é uma fábrica de serviços ambientais, absolutamente fundamental", diz o diretor-executivo da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), Clóvis Borges. A diretora-executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes, acredita que o Brasil já deu o primeiro passo nessa direção com a aprovação da Lei de Serviços Ambientais (veja exemplo abaixo). "Agora precisamos regulamentar. Precisamos atingir o equilíbrio sustentável das áreas com vocação produtiva e das áreas delimitadas que não contam com proteção efetivamente", defende.
Diálogo - A nova gestão da Secretaria de Estado de Meio Ambiente aposta no diálogo com o setor produtivo para efetivar o pagamento de serviços florestais. O Programa de Conservação da Biodiversidade Paranaense e Mudanças Climáticas, batizado de Bioclima, deve ser lançado em 90 dias e tem entre suas metas reconhecer as áreas florestais nativas ainda existentes no estado e os proprietários particulares que preservam suas florestas. A ideia é que empresas e indústrias responsáveis pelas emissões de carbono contribuam com a manutenção dessas áreas. De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Jonel Iurk, dessa forma, as empresas poderão receber certificação de produção com emissão zero de carbono e até receber incentivos fiscais para participar do programa. (Gazeta do Povo)