Notícias ambiental

SUSTENTABILIDADE: Plantio direto na palha é incentivado pelo Programa ABC

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Com o objetivo de permitir que produtores adotem cada vez mais processos tecnológicos que neutralizem as consequências dos gases de efeito estufa gerados pelas atividades agropecuárias, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento disponibilizou no Plano Agrícola e Pecuário deste ano um pouco mais de R$ 3 bilhões para o Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), uma das iniciativas incentivadas pelo Programa é o Plantio Direto na Palha.

 

Tecnologia - A técnica, considerada uma ferramenta da agricultura conservacionista, consiste na semeadura diretamente na palhada da cultura anterior, ou seja, sem revolver as camadas do solo com arados e grades. O revolvimento do solo ocorre apenas na cova ou sulco de semeadura ou plantio. Nesse sentido, é fundamental o uso de modelos de produção diversificados com rotação, consorciação ou sucessão de culturas, além de plantas de cobertura com adequada produção de palhada.

 

Cerrado - Nas condições do Cerrado, por conta das temperaturas elevadas e da radiação solar intensa, a taxa de decomposição dos restos vegetais é alta, tornando-se um desafio para o produtor manter a palha na superfície do solo. De acordo com a pesquisadora da Embrapa Cerrados, Arminda Moreira, como nessa região a estação seca é prolongada, torna-se necessária a utilização de cultivares precoces, para que se possa realizar uma safra seguida de safrinha em condições de sequeiro. Assim, além de aumentar a rentabilidade, a cobertura vegetal também é mantida por mais tempo e, por consequência, a cobertura de solo é favorecida, reduzindo processos de erosão eólica e hídrica.

 

Pesquisas - Pesquisas têm sido conduzidas na Unidade com o intuito de identificar espécies vegetais capazes de sobreviver ao período seco, manter o solo coberto e ainda favorecer a ciclagem de nutrientes. Segundo a pesquisadora, tem se destacado as braquiárias, utilizadas com maior frequência em sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta, e o feijão-bravo-do-ceará, leguminosa com potencial de uso em sistemas agrícolas. (Mapa)

FNMC: CMN define condições de financiamento do fundo de mudança climática

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) editou nesta quarta-feira (14/09) resolução definindo as condições dos financiamentos do Fundo Nacional sobre Mudança Climática, criado em dezembro de 2009 e operado pelo BNDES. Vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, o FNMC financiará projetos de adaptação às alterações do clima do planeta e de mitigação de seus efeitos. Exemplos disso são os projetos de combate à desertificação, como a recomposição florestal de áreas com mudas nativas. Investimentos nesse tipo de iniciativa poderão ser financiados em até 12 anos, com oito de carência, a juros de 5,5% ou 6% ao ano, dependendo do tomador.

 

Aplicações - O plano de aplicações do FNMC para este ano é de R$ 233,7 milhões. O dinheiro vem do orçamento fiscal da União, a maior parte referente a participações do ministério na receita de royalties sobre exploração de petróleo. A linha de crédito do fundo para troca de maquinário com ganho de eficiência energética vai custar ao tomador final de 5,5% a 7,3% ao ano e terá prazo de pagamento de até oito anos, sendo dois de carência. Os investimentos em modais de transporte que resultem em melhoria da mobilidade urbana serão financiados a juros de 6,9% ou 7,4% ao ano, sendo o pagamento em 25 anos, com a primeira parcela após oito anos.

 

Energia solar - O fundo também destinará recursos a projetos de geração e distribuição de energia solar, a taxas de 5% a 5,5% ao ano. O prazo, nesse caso, chega a 15 anos, com oito de carência. O mesmo prazo vale para os financiamentos de projetos de energia eólica e de biomassa, cujas taxas de juros, no entanto, vão de 8,9% a 9,4% ao ano. O CMN decidiu que essas taxas se aplicam também aos projetos de melhoria da eficiência e da sustentabilidade da produção de carvão vegetal, caso em que o prazo também é de 15 anos, mas com apenas cinco de carência. (Valor Econômico)

COAMO: Estratégia de relacionamento com o cliente rende reconhecimento

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O atendimento Alimentos Coamo vai além do que se imagina. Uma tarefa aparentemente simples, mas que resulta em reconhecimento e destaque, rende bons frutos e serve como uma alavanca que move o aprimoramento das áreas da cooperativa de forma estratégica. A função principal é representar a opinião dos clientes Coamo, sendo a porta de entrada para a cooperativa conhecer as manifestações e direcioná-las as áreas responsáveis para o aprimoramento dos produtos e serviços aos clientes e cooperados. É o canal oficial para receber a opinião daqueles que são a razão de ser da cooperativa: o cliente e/ou cooperado.

 

Contato diário - Diariamente, a central recebe o contato de diversos clientes que ligam para expressar a sua opinião sobre um atendimento que recebeu, bem como, relatar o que pensam sobre determinados produtos. De acordo com o superintendente Comercial da Coamo, Alcir José Goldoni, os questionamentos tem se reduzido gradativamente e os elogios e solicitações de produtos tem crescido. O que para ele, mostra que as estratégias da Coamo estão sendo corretas e reconhecidas pelos diversos consumidores.

 

Reconhecimento - Outro ponto que se percebe por meio atendimento Alimentos Coamo é o reconhecimento por parte dos consumidores sobre o Plano de Sustentabilidade da Coamo praticado junto aos cooperados desde a sua constituição envolvendo a sustentabilidade da sua propriedade e da sua produção. Temos percebido uma crescente preocupação, entre os consumidores, sobre as ações que são aplicadas sobre o meio ambiente para a obtenção dos produtos que se transformarão em alimentos. “Neste sentido a Coamo tem destinado atenção especial para que o econômico, o meio ambiente e a sociedade tenham perfeita harmonia”, ressalta Goldoni.

 

Qualidade - Como exemplo, existem clientes, como a Adriana Rinaldi, de Franca, em São Paulo, que entrou em contato com o Atendimento Alimentos Coamo para expressar o contentamento com a qualidade dos produtos. “Eu uso a farinha de trigo Coamo para fazer pães, roscas e bolachas para vender. Para mim não tem farinha de trigo melhor que Coamo ou Anniela” relata.

 

Termômetro - Dessa forma, com o retorno dos clientes a cooperativa é capaz de mensurar o que os clientes estão pensando. “O atendimento ao consumidor é um termômetro do que o cliente está sentido e por este motivo é extremamente importante para nós”, explica o gerente Comercial de Alimentos, Domingos Marzulli.

 

Preocupação - Esse contexto comprova que a Coamo se preocupa com a acolhida do consumidor, dando todo o respaldo para que ele seja bem atendido. O superintendente Comercial, explica que o atendimento deve estar respaldado na solução das necessidades do cliente com transparência, onde ele é o ponto central e a assim como as demais áreas está totalmente focada nele para um atendimento diferenciado.

 

Padrão de atendimento - Essa gestão está dentro dos padrões da cooperativa que visam um atendimento de qualidade, conforme ressalta Alcir José Goldoni. “Buscamos o constante aperfeiçoamento das nossas áreas e para isso precisamos estar alinhados às opiniões dos consumidores e cooperados”. Assim, a interatividade dos consumidores com o atendimento Alimentos Coamo é a mola propulsora de novas ações. (Imprensa Coamo)

LAR: Difusores mundiais de tecnologia visitam a cooperativa

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RAMO SAÚDE: Odontomóvel visita empresas para divulgar saúde bucal

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Entre os meses de junho e julho, a Odontomóvel, veículo equipado com um consultório odontológico móvel, esteve presente em ações importantes por todo o estado do Paraná. No dia 22 de junho, a equipe desceu a Serra do Mar para realizar uma nova ação na cidade de Paranaguá. A equipe formada pelos Técnicos de Saúde Bucal Paula Marcela de Souza e Osvino Fagundes, acompanhados do motorista Amauri Prado, visitou a Associação dos Servidores Municipais de Paranaguá (Secretaria do Meio Ambiente), com o objetivo de esclarecer dúvidas referentes ao novo Plano Odontológico da Uniodonto Curitiba.

Adesão - "Fizemos a adesão para os novos servidores e realizamos o levantamento epidemiológico para quem tivesse interesse. A equipe de vendas da Litoplan e a consultora Juliana Santos, de Paranaguá, ficaram a disposição de todos para sanar as dúvidas referentes ao plano," diz Paula. Quem realizou a avaliação e os novos beneficiários que aproveitaram a ação para fazer a adesão ao plano, receberam um kit de higiene bucal personalizado Uniodonto/Funserv.

 

União da Vitória - Nos dias 6 e 7 de julho, a Odontomóvel foi até União da Vitória, onde ocorreu a implantação de contrato com o Grupo Ravanello, que também passa a ser beneficiário. A consultora Kátia Tavares foi responsável pela negociação e também esteve na ação no interior. "Visitamos seis postos de gasolina do Grupo Ravanello, fizemos a divulgação do plano e o levantamento epidemiológico para todos os funcionários da rede. Foram 90 levantamentos, feitos pela TSB Paula. O pessoal gostou muito da avaliação, e nós acreditamos no sucesso e na obtenção de novos beneficiários", diz a consultora. Ainda segundo Kátia, houve uma ação no Hotel 10, que também pertence ao grupo. A Ravanello tem em torno de 400 funcionários, e a expectativa da consultora é que pelo menos 70% se tornem beneficiários.

 

Curitiba - Também em julho, nos dias 14 e 15, houve a implantação do contrato na rede de hotéis Mabu, em Curitiba. Adriane Zutter, da controladoria, falou sobre esta ação. "Neste processo são feitas palestras e levantamentos epidemiológicos. Nos dias 19 e 20, uma equipe da Uniodonto Curitiba esteve também em Foz do Iguaçu para implantação no Hotel Mabu Cataratas," informa.

 

CNH - Em Curitiba também foi realizada em julho uma ação com a presença da Odontomóvel na CNH, beneficiária Uniodonto. A ação fez parte do Programa Bem Nascer, desenvolvido pela Companhia New Holland  para a comunidade local. Na ocasião, a dentista Raquel Borba Souza ministrou uma palestra. "Este programa da CNH tem a participação de várias gestantes que fazem o acompanhamento nos postos de saúde da comunidade local, e também é voltado para as esposas e outras gestantes familiares de funcionários. A palestra foi sobre os primeiros cuidados com a saúde do bebê, desde recém-nascido até um ano de idade, e também sobre alterações na saúde bucal da gestante," explica Raquel. (Imprensa Uniodonto Curitiba)

ENERGIA: UE aprova certificação para biocombustíveis

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A União Europeia (UE) aprovou na terça-feira (19/07) sete sistemas de certificação voluntária usados para garantir que os biocombustíveis são ambientalmente sustentáveis e não prejudicam a biodiversidade global. Os biocombustíveis são parte importante do plano do bloco de reduzir em 20% as emissões de carbono até 2020, pois o aumento do consumo de energia renovável deve ocorrer principalmente nos transportes.

Brasil - Ontem, a empresa britânica Greenergy anunciou que conseguiu aprovação da União Europeia para vender etanol brasileiro aos 27 países do bloco. O produto recebeu a chancela de sustentabilidade exigida pelas regras da Comissão Europeia. Segundo o comunicado divulgado pela empresa, há diferenças de interpretação sobre as normas de sustentabilidade entre os países da UE, o que dificultava o suprimento de etanol para todo o bloco. Agora, com o aval obtido, essa barreira fica eliminada. "Agora temos um produto que garante conformidade com todos os requisitos nacionais de sustentabilidade", diz o presidente da Greenergy, Andrew Owens.

Regras - Os esquemas autorizados pela UE vão certificar a compatibilidade dos biocombustíveis, observando, inclusive, se não são produzidos por meio da conversão de florestas ou terras úmidas em plantações. As certificações serão atribuídas apenas a biocombustíveis que emitem, no mínimo, 35% menos gases estufa do que os combustíveis fósseis, da produção à utilização. O percentual vai aumentar para 50% em 2017 e para 60% em 2018. Os sistemas reconhecidos ontem pela UE são ISCC, Bonsucro EU, RTRS EU RED, RSB EU RED, 2BSvs, RSBA e Greenergy. (DCI - Diário do Comércio & Indústria)

SUSTENTABILIDADE: OCB apoia Programa Agricultura de Baixo Carbono

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"O desafio de preservar o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável está entre os princípios do cooperativismo brasileiro. A busca pela sustentabilidade é, na verdade, parte do nosso DNA". Assim, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, reafirma o seu apoio a iniciativas que tenham esse objetivo, como o Programa Agricultura de Baixo Carbono (Programa ABC), promovido pelo governo federal.

Compromisso - O Programa ABC reflete o esforço do governo para atender aos compromissos voluntários assumidos na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 15), de redução significativa das emissões de gases de efeito estufa gerados por alguns setores produtivos. É também um caminho para tornar a produção brasileira mais competitiva, inclusive diante de barreiras ambientais. Para somar, estão previstos repasse de tecnologias e assistência técnica que irão fomentar a redução e o sequestro de carbono.

 

Papel do cooperativismo - Nesse contexto, Freitas ressalta o papel desempenhado pelo setor cooperativista. "Nossas cooperativas trabalham constantemente com foco na sustentabilidade dos seus produtos e processos, com a adoção de técnicas que conciliem eficiência na produção e proteção dos recursos naturais. E, como elas são formadas justamente pelos produtores, estão muito próximas a eles e têm um grande poder de disseminar as boas práticas", comenta.

 

Formatação - Ele conta que, pelo fato do movimento ter essas questões tão arraigadas e já realizar ações dessa natureza, a OCB participou da formatação do programa, a convite da Casa Civil e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), coordenador do projeto. "Algumas cooperativas inspiraram, por exemplo, a inclusão de técnicas como o tratamento de dejetos de animais pra a geração de energia, o plantio direto e a fixação biológica de nitrogênio", conta o presidente da entidade.  Com o intuito de propagar e ampliar os conceitos de eficiência na produção e sustentabilidade no sistema, a organização colabora na divulgação e execução do programa ABC.

 

Programa ABC - Para disseminar seus objetivos, o governo federal tem realizado ações como seminários, além de sua inserção em planos como o Agrícola e Pecuário 2011/2012, lançado no último dia 17 de junho, em Ribeirão Preto (SP), que contém linhas de crédito para adoção das técnicas previstas no programa, com taxas diferenciadas. (Informe OCB)

MEIO AMBIENTE: Secretário defende conciliação entre crescimento econômico e preservação

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Como garantir o crescimento econômico do Paraná e ao mesmo tempo proteger o meio ambiente. Este foi o foco da palestra do secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jonel Iurk, nesta terça-feira (21/06), durante o Congresso Paranaense da Indústria, que está sendo realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). "Praticar sustentabilidade exige responsabilidade. É nisso que estamos trabalhando", afirmou o secretário. Ele participou do painel Meio Ambiente e Licenças Ambientais, juntamente o diretor financeiro do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Antenor Pinheiro, e o diretor presidente do Instituto das Águas do Paraná, Márcio Nunes.

Tema prioritário - A questão ambiental foi apontada pelos empresários como um dos temas prioritários para o desenvolvimento da indústria com competitividade e segurança. Como adequar as exigências ambientais ao crescimento da indústria no Paraná e a desburocratização dos processos de licenciamento ambiental estiveram entre os temas abordados pelo secretário. Ele explicou que um grupo especial foi criado para analisar os licenciamentos estratégicos. "O meio ambiente não pode ser um entrave para o desenvolvimento econômico e o grande desafio hoje está em crescer sem destruir", declarou Iurk.

Legislação - Segundo ele, apesar da necessidade, o processo de descentralização de serviços não pode ser tratado de forma imediatista. "A legislação deve ser revisada para agilizar a descentralização e melhorar a qualidade na gestão ambiental, mas sempre com o devido cuidado e valorização dos servidores", afirmou.

Metas - O secretário apresentou aos empresários algumas das ações que a secretaria pretende adotar ainda este ano. Entre elas, o Programa Bioclima - que tem como principal estratégia o pagamento por serviços ambientais -, a política estadual de resíduos sólidos e a descentralização de ações em parceria com os municípios.

Zoneamento - Como ferramenta estratégica para o desenvolvimento sustentável, Jonel Iurk citou o Programa Zoneamento Ecológico Econômico, que está sendo coordenado pelo Instituto de Terras, Cartografia e Geociência (ITCG), em parceria com outras Secretarias de estado. "Estamos finalizando a compilação cartográfica e vamos promover audiências públicas para debater com os setores produtivos. O Zoneamento Ecológico Econômico é um documento imprescindível para o planejamento estratégico das atividades do estado", disse.

A transversalidade também foi uma das propostas mencionadas. Segundo Iurk, a secretaria se prepara para uma reestruturação técnica e pretende fazer audiências públicas oferecendo aos cidadãos a oportunidade de discutir todas as questões de forma democrática e encontrar soluções rápidas para os problemas ambientais no Paraná.

Resíduos - O presidente do Instituto das Águas do Paraná, Márcio Nunes, falou sobre a implantação da política estadual de resíduos sólidos. O Instituto irá orientar os municípios para o cumprimento da Lei Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê o fim dos lixões, bem como o estímulo à coleta seletiva e a formação de associações de coletores. "Estamos elaborando uma série de iniciativas que irão integrar a política ambiental do Paraná com enfoque na preservação ambiental, geração de emprego e renda e melhoria da qualidade de vida das populações que vivem no campo e nas cidades", disse Márcio. (AEN)

CARAMBEÍ I: Uma história de preservação

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Para contar um pouco da história dos imigrantes holandeses, em 1911, na cidade de Carambeí, situada na região dos Campos Gerais, o Parque Histórico de Carambeí se mantém em constante transformação. Atualmente, alas estão sendo construídas para complementar o trabalho de educação e lazer disponibilizado à comunidade dentro da linguagem da sustentabilidade. ''A sustentabilidade faz parte da linguagem do parque'', assegura o curador técnico do parque, Fábio Silvestre. A proposta é repassar aos visitantes o conceito de cuidado com o meio ambiente, que os imigrantes holandeses já mantinham no dia a dia da região.

Madeira certificada - Em parceria com a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre), toda a madeira utilizada na construção das novas alas é de origem certificada, criando no parque um ''impacto negativo ambiental'', como descreve o curador técnico.

Espaços - O conceito de aproveitamento de espaços pode ser visto no uso do espaço de um antigo armazém, o primeiro de alvenaria da cidade, para o estabelecimento da Casa de Memória. Trata-se de uma das unidades do parque que tem o objetivo de manter preservados acervos de objetos que remetem à presença holandesa na região. A captação da água de chuva será outro aspecto que envolve a sustentabilidade do projeto. O parque está em fase de instalação das cisternas e do sistema de coleta da água de chuva, que será utilizada em serviços brutos e decorativos do local. Parte da água também será usada em uma das novas alas, o Parque das Águas, que reconstitui os famosos canais holandeses.

Aproveitamento - Ainda na linha de aproveitamento de recursos, o uso de energia solar para a iluminação do parque é mais um projeto que está em pauta. A reciclagem está presente na rotina, dentro do conceitos dos 5 Rs (reduzir, reutilizar, reciclar, reeducar e replanejar). O parque também investe em um programa de reciclagem de embalagens longa-vida realizado por uma parceira do parque.

Localização - O Parque está localizado em uma área de 10 alqueires em região de antigos sítios e chácaras. Deste espaço, um alqueire e meio é de reserva técnica de área plantada preservada. Silvestre acredita que haja dois alqueires e meio de árvores plantadas no parque. ''Mas árvores e verde são recorrentes na própria paisagem da região'', observa.

Campos Gerais - Os Campos Gerais, onde está localizada a cidade de Carambeí, é uma região situada no Segundo Planalto do Parana. A região se caracteriza pelos seus campos limpos rodeados por matas de galeria e capões de floresta ombrófila mista, onde nasce a árvore símbolo do Estado, a Araucaria angustifolia.

Cooptur - Em Carambeí, a Cooperativa Paranaense de Turismo (Cooptur) criou rotas turísticas para o conhecimento da história da cidade e de suas imigrações. O turista também é estimulado a conhecer, além da história da região, suas belezas naturais. ''Também temos turismo ecológico e de aventura'', pontua o presidente da cooperativa, Dick de Geus. (Folha de Londrina)

MEIO AMBIENTE: Investimentos das cooperativas do PR em ações ambientais crescem 30%

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As cooperativas do Paraná estão investindo cada vez mais em ações voltadas à preservação do meio ambiente. Somente em 2009, elas aplicaram R$ 70 milhões nessa área, o que representou um crescimento de 30% em relação ao ano anterior. "Isso demonstra que o cooperativismo tem se preocupado, cada vez mais, com as questões ambientais", afirma o engenheiro agrônomo da Ocepar, Sílvio Krinski. Os recursos são investidos em diversas atividades, como projetos de geração de energia renovável, reflorestamento, tratamento de efluentes, combate poluição do ar, melhoria da qualidade da água, recolhimento de embalagens vazias e novas fontes de energia renovável.

FLORESTAS: Dinheiro para quem preserva

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Preservar pode ser mais rentável financeiramente do que desmatar. É com essa garantia em mente que ambientalistas, entidades e poder público pretendem implantar políticas para remunerar produtores que, ao invés de desmatar suas terras, preservem e ampliem a cobertura vegetal existente. A estratégia, chamada de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), ainda é recente no país, mas deve ganhar força ainda neste ano no Paraná com a implantação do Projeto Bioclima, desenvolvido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

Agosto - O projeto está sendo elaborado e deve ser colocado em prática em agosto. A intenção é estimular a conservação da biodiversidade e a proteção da vegetação natural no estado por meio de uma parceria com empresas e produtores rurais, principalmente os que possuem áreas em florestas de Mata Atlântica e araucárias. Os valores a serem repassados para os agricultores seriam arrecadados por meio de parcerias com o setor privado e criação de uma conta específica no Fundo Estadual de Meio Ambiente.

 

Outros programas - O Projeto Bioclima vem ao encontro de programas já desenvolvidos no estado por entidades como a Fundação para o Desen­volvimento Econômico Rural da Região Centro-Oeste do Paraná (Rureco) e Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS). Na região de Santa Felicidade, em Curitiba, por exemplo, proprietários participantes do Condomínio da Bio­diversidade, da SPVS, podem vender o potencial construtivo de suas áreas preservadas para imobiliárias e construtoras. Atual­mente, o programa envolve mais de 300 proprietários e tem potencial de preservação de 14 milhões de metros quadrados de florestas nativas no meio urbano.

 

Incentivo - Para a diretora acadêmica da Academia Paranaense de Direito Ambiental (APDA) e professora de Direito Ambiental do Unicuritiba, Alessandra Galli, o Pagamento por Serviços Ambientais é uma forma de compensar monetariamente o produtor rural que, por não degradar sua área, presta um serviço à sociedade. "É preciso valorizar quem faz o certo e não só punir quem faz errado", defende Alessandra. "Uma forma de manter o meio ambiente equilibrado é compensar economicamente aquele que o protege. O produtor precisa de incentivos porque, ao manter uma floresta em pé, ele não só deixa de lucrar, mas também arca com custos para preservar."

 

Créditos de carbono - Uma das ações mais comuns, desenvolvidas no Paraná e no restante do país, é a inclusão de pequenos agricultores na comercialização de créditos de carbono. Os produtores oferecem mão de obra para a implantação de mudas de espécies nativas e regeneração de sistemas agroflorestais e, em contrapartida, recebem parte dos valores obtidos com os créditos, por meio de negociações com outros países que têm metas a cumprir de redução de emissão de gases geradores do efeito estufa.

 

Conhecimento - Além do incentivo financeiro, os produtores recebem apoio técnico para a elaboração de planos de manejo específicos para suas áreas. No programa Desma­ta­mento Evitado, da SPVS, que tem como principal parceiro o HSBC Seguros, um grupo de biólogos e técnicos visita periodicamente as propriedades, acompanhando os trabalhos de preservação e sugerindo mudanças.

 

Produtos não-madeiráveis - "Existe hoje uma série de produtos não-madeiráveis [que não incluem o desmatamento] que podem ser obtidos nas matas, de maneira geral. Isso envolve trabalhar com os produtores no sentido de eles entenderem as possibilidades e benefícios que podem surgir da conservação dos recursos naturais", afirma o doutor em Políticas Ambientais no Mercosul Arnaldo Carlos Muller, professor de En­­genharia Ambiental da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). (Gazeta do Povo)

MAPA: Recursos para próxima safra devem superar R$100 bilhões, diz Rossi

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O novo plano agrícola e pecuário será lançado em junho e a expectativa é que o governo coloque à disposição dos produtores um valor superior aos R$ 100 bilhões oferecidos na última safra. "Teremos condições de ampliar as exportações, garantir o abastecimento interno, conciliando o aumento da produção de grãos e de proteína com a preservação ambiental", disse o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, nesta terça-feira (24/05), ao anunciar novas medidas para apoiar a safra 2011/2012, que começa em julho.

Novidades - Entre as novidades programadas para o próximo Plano Agrícola e Pecuário estão a criação de uma linha de crédito para financiar a renovação das plantações de cana-de-açúcar e outras três linhas de estímulo à pecuária. "Vamos dar mais apoio ao produtor. A idéia é oferecer condições especiais de financiamento que permitam ao pecuarista a retenção e a compra de matrizes", disse o ministro. Ele destacou que também estará à disposição dos pecuaristas uma linha de crédito para a recuperação de pastagens degradadas. O objetivo é garantir maior produtividade e, ao mesmo tempo, mitigar a emissão de gases de efeito estufa.

 

Mecanismos - Ele informou que o plano incluirá, neste ano, mecanismos para dar às culturas agrícolas voltadas ao mercado interno o mesmo apoio já oferecido às commodities destinadas à exportação. "Esses aperfeiçoamentos foram discutidos entre os técnicos dos ministérios da Agricultura e da Fazenda e já tivemos o aval da presidenta Dilma (Rousseff)", comentou.

 

Eficiência e meio ambiente - De acordo com o ministro, o foco do financiamento para indústrias e produtores independentes de cana-de-açúcar é ampliar o uso de tecnologia na lavoura para aumentar eficiência e ao mesmo tempo permitir a recuperação do campo. Wagner Rossi lembrou que a redução da emissão dos gases de efeito estufa é um dos principais objetivos do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), lançado pelo governo em 2010, e que é um dos carros-chefes do novo plano agrícola e pecuário.

 

Estratégica - "A questão da sustentabilidade é estratégica para a nossa produção agropecuária. O Brasil alcançou um nível de participação no mercado mundial de alimentos que está consolidada, mas será desafiado certamente a manter-se mais competitivo", comentou. Na próxima safra, o Programa ABC englobará todas as iniciativas do governo para estimular a produção sustentável, como o Programa de Estímulo à Produção Agropecuária Sustentável (Produsa) e o Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas (Propflora). (Mapa)

ELICOOP JOVEM: Encontro vai promover integração de lideranças juvenis

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ELICOOP JOVEM: Inscrições encerram nesta quarta-feira

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Promover a integração dos jovens líderes das cooperativas do Paraná, rever conceitos para a sustentabilidade do cooperativismo e avaliar as ações de 2010. Essa é a proposta do Encontro da Liderança Cooperativista - Elicoop Jovem, que acontece nos dias 28 e 29 de abril, em Londrina, Norte do Estado. O evento vai reunir jovens cooperados e filhos de associados às cooperativas do Paraná que participaram do Jovemcoop 2010. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser efetuadas até esta quarta-feira (20/04), pelos agentes de Desenvolvimento Humano das cooperativas por meio do site www.ocepar.org.br. Mais informações com Marcelo Martins (Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / 41 3200-1122).

COPAGRIL: Cooperativa é premiada com Certificado Destaque Ambiental

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A Copagril, com sede em Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Estado, foi premiada com o Certificado de Destaque Ambiental, concedido pelo Jornal do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. A cooperativa foi uma das empresas que se destacaram na pesquisa realizada por um grupo formado por representantes do jornal, do Ibama, do Ministério do Meio Ambiente e Secretarias Estaduais de Meio Ambiente das regiões Sul, Sudeste, Norte, Nordeste, Centro-Oeste. Eles fizeram um levantamento sobre as indústrias e as prestadoras de serviços em todo o País que vêm cumprindo as normas e legislações ambientais vigentes. A Copagril foi única do setor na região a receber este reconhecimento de responsabilidade ambiental.

Selo Verde - A cooperativa também foi contemplada com o certificado Selo Verde "Colaborando com a Sustentabilidade e Preservando a Natureza". O carimbo será utilizado como certificador das companhias que atuam com responsabilidade socioambiental. "Para nós, da Copagril, é uma imensa honra receber este Prêmio e Certificado de empresa que se preocupa com o meio ambiente. Trabalhamos para que isso seja uma constante dentro da cooperativa e este certificado nos dá o aval de que estamos no caminho certo", analisa o diretor presidente da Copagril, Ricardo Silvio Chapla.

 

Sustentabilidade - A partir de agora, a Copagril irá estampar em seus materiais de divulgação o selo, com o objetivo também de propagar a ideia de sustentabilidade, incentivar os associados, clientes e funcionários a continuar dando a sua parcela de contribuição para o meio ambiente. "Somente com a união de forças e com a conscientização de todos, principalmente na Copagril é que iremos nos fortalecer e contagiar as pessoas que estão ligadas direta e indiretamente ao universo da nossa cooperativa" concluiu Ricardo. (Com informações da Imprensa Copagril)

ELICOOP JOVEM: Lideranças juvenis se reúnem em Londrina

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OPINIÃO: Cooperativismo, de grão em grão primorosos resultados

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Por Dalmir Sant'Anna*

Com significativa estrutura democrática baseada em seus cooperados e colaboradores, as cooperativas buscam como objetivo central, a valorização contínua da cooperação com ênfase no respeito à diversidade, valorização humana e superação de desafios. Conquistam além da ampliação da produtividade, significativos ganhos financeiros e sociais, atuando com responsabilidade social e desenvolvendo benefícios nas comunidades em que estão instaladas. Perceba como o cooperativismo pode ser uma excelente oportunidade para desenvolver suas competências e fortalecer o seu profissionalismo em vários momentos.

Respeito à diversidade - Além de estar relacionada com as diferenças humanas, a diversidade indica a variedade de características que constituem a força do trabalho cooperativo. Aceitar a existência da diversidade permite compreender que as pessoas contam com comportamentos, ações, condutas e reações, algumas vezes, opostas a sua maneira de pensar e agir. O desafio no período atual está em alcançar uma margem competitiva com a valorização das características de cada ser humano, bem como, o reconhecimento por sua contribuição para os resultados coletivos.

Sete princípios que fazem a diferença - Presentes no âmago do modelo empresarial cooperativo há mais de 150 anos, os sete princípios universais do cooperativismo são: Adesão voluntária e livre; Controle democrático pelos sócios; Participação econômica dos sócios; Autonomia e independência; Educação, formação e informação; Cooperação entre cooperativas; Preocupação com a comunidade. Os sete princípios conquistaram destaque mundial no cooperativismo como uma importante semente, que foi plantada com expressiva dedicação há vários anos, cultivada com muito carinho e como resultado alcança merecido reconhecimento, sempre com o respaldo de uma ação coletiva de interesses, tanto internamente na cooperativa, como na vida dos familiares e nas comunidades.

Responsabilidade social - Há coerente compreensão de que praticar a responsabilidade social corporativa (RSC), engloba inúmeras ações voluntárias que excedem as obrigações legais de proteção e conservação do meio ambiente. O que você está fazendo para intensificar a responsabilidade social? Qual seu compromisso com a sustentabilidade? Algo primoroso no cooperativismo é o esforço em trabalhar com jovens e inspirar as novas gerações para encarar os desafios da sustentabilidade com maior comprometimento.

 A cada palestra que realizo para o segmento cooperativo, percebo na prática quanto os cooperados são organismos vivos de um sistema desenvolvido por pessoas, com o propósito de fortalecer as relações entre os seres humanos. É possível constatar que saímos de uma metáfora de abordagem do discurso, para ações de responsabilidade social, cooperação e estratégia de resultados. Exige o compromisso de manter a cabeça nas estrelas, os olhos direcionados para o mundo, as mãos dadas com o compromisso de cooperar, o coração nas emoções e os pés caminhando rumo à responsabilidade social, para jamais esquecer que, de grão em grão são conquistados primorosos resultados.

* Dalmir Sant'Anna é palestrante motivacional, mestrando em Administração de Empresas, Pós-graduado em Gestão de Pessoas, Bacharel em Comunicação Social . Autor do livro "Menos pode ser Mais" e do DVD com o tema "Comprometimento como fator de Diferenciação". Visite o site: www.dalmir.com.br

MEIO AMBIENTE II: inpEV reforça importância da destinação correta de embalagens

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No dia 24 de março, as empresas e os executivos interessados em obter mais conhecimento e trocar experiências sobre soluções em sustentabilidade ambiental terão a oportunidade de compartilhar informações sobre o tema no II Fórum Internacional e Expo de Logística Reversa, que acontece no Centro Empresarial de São Paulo. Na ocasião, entre os diversos palestrantes do evento, o inpEV estará presente com o tema 'Logística Reversa de pós-venda', que abordará o funcionamento do programa de logística reversa das embalagens de agrotóxicos.

Serviço - II Fórum Internacional e Expo de Logística - www.clrb.com.br / Palestra: Logística Reversa de pós-venda - ministrada por Mário Fuji, diretor de Logística do inpEV / Data / Hora: 24 de março, às 10h10 / Local: Centro Empresarial de São Paulo (Centro de Eventos Panamby) / Endereço: Av. Maria Coelho Aguiar, 215 Jardim São Luís - São Paulo/SP / CEP 05804-900. (Assessoria de imprensa do inpEV)

BATAVO: ONU aprova projetos biodigestores de associados

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Na manhã desta segunda-feira (28/02), a ONU (Organização das Nações Unidas) enviou um comunicado oficial aprovando o projeto de biodigestores em dez granjas de produtores associados da Batavo Cooperativa Agroindustrial.

Créditos de Carbono - De acordo com o médico veterinário da Batavo, Mário Mattar, estas granjas já estarão habilitadas para a comercialização de créditos de carbono. "Chega assim, ao final, uma etapa iniciada em 2005 para conseguir a habilitação para a comercialização de créditos de carbono provenientes da suinocultura", disse.

 

Parcerias - Para o gerente da Fábrica de rações da cooperativa, Jan Ubel van der Vinne, esta é uma grande conquista para a região. "Parabenizo os produtores, que investiram acreditando no projeto; a ADD, que oportunizou a criação, desenvolvimento e aprovação deste projeto pela ONU, e as empresas fornecedoras de serviços e materiais, que também foram fundamentais para a viabilização dos projetos".

 

Nova etapa - De agora em diante, inicia-se a etapa de operação, ou seja, a de execução e monitoramento do trabalho, medindo e real produção e queima dos gases. (Imprensa Batavo)

MEIO AMBIENTE: Paraná implanta pacto para a conservação da biodiversidade

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O governador Beto Richa recebeu nesta quarta-feira (23/02), no Palácio das Araucárias, o secretário do Meio Ambiente, Jonel Iurk, e representantes de órgãos e entidades da área ambiental para tratar da implantação do Pacto de Conservação da Biodiversidade no Paraná. O projeto prevê a integração de diversos segmentos da sociedade com o objetivo de ampliar e criar políticas e diretrizes que contribuam para a conservação das florestas do Estado.

Exemplo - "O Paraná precisa ser exemplo para o Brasil. Com o trabalho conjunto e a soma de esforços, vamos alcançar objetivos e metas que seriam inviáveis sozinhos. O entendimento do Estado é pela preservação e a conservação das nossas matas. É possível conciliar, sim, desenvolvimento e preservação", afirmou o governador.

 

Ações - Entre as principais ações do pacto está o estabelecimento de um plano estratégico para a conservação da biodiversidade, a criação de mecanismos de incentivo à manutenção da biodiversidade e a identificação de fontes públicas e privadas para mais investimentos na área. O secretário Jonel Iurk afirma que o encontro foi produtivo e que o governador Beto Richa é um entusiasta das políticas de preservação. "Nossa primeira reunião foi muito importante. Aqui estiveram representantes de vários poderes e institutos. Isso é importante para que o pacto contemple todos os interessados e compartilhe responsabilidades", disse Iurk.

Litoral - Jonel Iurk destacou que o projeto abrange todo o Paraná, mas municípios como Guaraqueçaba terão atenção prioritária. "O litoral é o local mais crítico. Temos que conciliar o desenvolvimento e a preservação nessa região", afirmou o secretário. Ele disse que o objetivo do programa será preservar as áreas de florestas e dar condições para que a população que habita nessas regiões tenha qualidade de vida.

 

Afinidade - O diretor da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental, Clovis Ricardo Borges, disse que o governador tem grande afinidade com o setor ambiental e destacou exemplos de iniciativas implantadas por Richa na prefeitura de Curitiba que são referência mundial. "A conservação da biodiversidade e os negócios precisam de um alinhamento. E esse alinhamento se consegue a partir do fortalecimento de ações voltadas à integração. Temos a certeza de que a criação desse pacto possibilitará ao Paraná ser protagonista do desenvolvimento sustentável no Brasil", disse Borges

 

Presenças - Também estiveram no encontro representantes de outros setores que compõem o pacto: Ricardo Soavinski (Instituto Chico Mendes), Riad Said Zahoui (prefeito de Guaraqueçaba), José Antônio Andreguetto (chefe de gabinete da Prefeitura de Curitiba), Luiz Tarcisio Mossato Pinto (Instituto Ambiental do Paraná), Amilcar Cabral (Instituto de Terras Cartografia e Geociências), Márcio Nunes (Instituto das Águas), Lauro Loshener (Conselho da APA de Guaraqueçaba) e Maria de Lourdes Nunes (Fundação O Boticário de Proteção à Natureza). (AEN)